Grupo Intelipost apresenta workshop sobre pontos de coleta e retirada

Com o tema “Encurtar distâncias e reduzir custos: a realidade dos pontos de coleta no Brasil”, a Intelipost e a Pegaki vão apresentar uma das modalidades de entrega que mais crescem no Brasil e no mundo em um workshop especial no dia 13 de abril de 2023, na Vila Olímpia, em São Paulo, capital.

Thiago Albanez, Sales Logistics Manager da Pegaki, irá abordar dados de mercados, dores e a melhor forma de estruturar uma estratégia de Pontos de coleta e retirada na operação logística em um bate-papo pela manhã do dia 13, seguido por uma visita em um ponto de coleta, para entender como esse espaço funciona na prática.

O workshop é destinado para quem lida com os desafios de economizar no e-commerce e marketplace, sem deixar de oferecer uma ótima experiência de entrega. Confira o conteúdo do evento:

Redução dos custos de transporte
Entrega mais rápida
Melhora da experiência do cliente
Aumento da flexibilidade
Redução dos riscos em cada entrega

A Pegaki é a rede de pontos do Grupo Intelipost e conta com mais de 3 mil pontos espalhados estrategicamente pelo país, que facilitam as entregas do e-commerce e aumentam a satisfação do consumidor final. Para saber mais sobre essa solução, acesse o site.

Sextou com CX !!

Na próxima sexta-feira (31), às 10h, será realizado mais um encontro da série Sextou com CX, desta vez para falar sobre “A importância da estratégia da centralidade do cliente”, com o especialista em gestão da experiência do cliente, Lucas Fonseca.

Para participar, faça sua inscrição aqui!!

Este é um evento virtual que visa trazer a temática de “Experiência do Cliente” CX, CS, UX e outras correlatas ao nosso universo organizacional.

Esta é uma iniciativa do Departamento de Inteligência de Mercado – DEINM, idealizada e executada pela Gerência de Experiência do Cliente – GEXP, e é uma das várias ações previstas no Modelo Integrado de Gestão de Satisfação dos Clientes.

Uello usa solução de tracking para obter segurança nas entregas

O Procon registrou um crescimento de 186% nos golpes relacionados a aplicativos de delivery de comida em São Paulo, na comparação entre os anos de 2020 e 2021. O prejuízo dos consumidores ultrapassou meio milhão de reais. Buscando aumentar a segurança, a Uello utiliza o serviço de tracking, junto a um sistema integrado de gestão e acompanhamento.

A ferramenta permite que as empresas responsáveis pelo produto comprado consigam rastreá-lo desde a saída até a chegada ao consumidor, podendo se antecipar caso algum problema aconteça. Segundo a empresa, há muitos casos em que golpistas se passam por funcionários e entregadores, para assim obter acesso a dados e a bens de clientes e até mesmo praticar crimes na sua presença, por meio de “entregas falsas”.

Dessa forma, a solução também aumenta a segurança para o consumidor. Por meio dela, ele tem acesso a informações como data e faixa de horário previsto para a entrega e nome do entregador responsável, além de poder acompanhar o status do trajeto da mercadoria.

De acordo com a Uello, a solução da logtech dispara mensagens automáticas por e-mail e SMS – ou WhatsApp – atualizando o status da entrega e fornecendo o link por meio do qual o rastreio pode ser acompanhado. Nessas mensagens, o consumidor pode executar correções de endereço e também solicitar alterações na programação da entrega.

“As empresas de varejo e e-commerce têm se voltado para o tema de experiência do cliente também no processo de entrega, e a segurança deste consumidor tem se tornado uma preocupação cada vez mais frequente”, explicou o founder da Uello, Fernando Sartori. “Afinal, se o embarcador tiver o revés de um golpe ou crime ser praticado em decorrência da sua entrega, poderá sedimentar uma memória extremamente negativa em relação à sua marca, de difícil reversão.”

Segundo o executivo, isso ajuda o consumidor a se sentir mais protegido, sabendo quando e quem irá entregar o seu pedido. “De posse dessas informações, fica muito mais fácil evitar que ele seja vítima de golpes e crimes praticados por falsos entregadores. Essa segurança com certeza diminui a resistência de alguns perfis de consumidores e incentiva a compra pelo e-commerce, aumentando as chances de fidelização de novos clientes”, ressaltou.

Marketplaces e sites de comparação de preços marcam novo comportamento do consumidor

O consumidor alterou os costumes de pesquisas por produtos e compras, segundo a pesquisa “Hábitos de Consumo”, que a Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil acaba de divulgar. Uma das características mais marcantes dos resultados é a preferência pelo uso de computadores e smartphones para acessar a internet e pesquisar os itens que procura, o que confirma a influência da tecnologia no comportamento.

Os marketplaces e os portais de comparação de preços são as principais referências dos consumidores entrevistados – 47,8% e 47,1%, respectivamente. Aplicativos de compras instalados nos smartphones são preferência também, com 43,3%.

Nas compras online, computadores, telefones celulares e acessórios são os favoritos do público. Em 2020, a mesma pesquisa constatou que 38% das pessoas compravam esses itens pela internet. Na versão atual, publicada em dezembro de 2022, essa proporção passou para 42,8%. Ao se medir somente a categoria de celulares e acessórios, o crescimento foi de 35,8% em 2020 para 42,9% em 2022. Nesse período, outra categoria analisada que chama a atenção é a de roupas e calçados. Em 2020, 19,8% dos consumidores entrevistados disseram preferir comprar esses itens pela Internet. Em 2022, são 29,9%.

Já nas compras presenciais, a experiência do consumidor é o fator que mais causa efeito, pois é o momento do contato com os produtos, além da importância de receber atendimento pessoal com a possibilidade de conseguir adquirir o que procura e pedir a vantagem do mesmo preço da compra online. 51,8% dos consumidores alegam que poder provar os produtos é o que os leva à loja física. Buscar atendimento pessoal de um bom vendedor é preferência de 49,7%. A questão do preço equivalente ao online vem em seguida, com 47,9%.

Um fator da pesquisa que chama a atenção, no entanto, é a confiança do público na opinião de amigos, familiares, vendedores ou influenciadores sobre os itens que busca. A avaliação de outros consumidores que já tiveram experiência com os produtos é o que mais pesa na decisão de compra (75,2%). A avaliação de especialistas que são referência em redes sociais tem 56% no peso da decisão.

A importância da opinião de outros compradores para quem procura um produto que não conhece se reflete na escolha pelo website de compras. De acordo com a pesquisa, 56,3% consideram em primeiro lugar se o item contém avaliações de outros compradores. Em seguida, 53,4% responderam que é imprescindível ter a identificação clara do produto para ter certeza do que está comprando.

Já nas modalidades de pagamento, o Pix se consolida como a forma mais prática, com a preferência de 96% dos brasileiros, sendo que 68% deles afirmam utilizar a modalidade com frequência. Pagamento com cartões de débito e crédito empatam com 54%. Dinheiro em espécie e aproximação têm 32% na preferência dos compradores. Boletos bancários se mantêm com uso frequente para 18% dos entrevistados e cheques ainda são utilizados com frequência por 6% deles.

Experiência do cliente: como a parceria entre Sequoia e Melhor Envio impulsiona as vendas no Dia do Consumidor

A Semana do Consumidor é importante no calendário do varejo e é também uma oportunidade para conquistar novos clientes e fidelizar os mais antigos. Uma das estratégias mais eficazes para a fidelização é oferecer uma experiência positiva de entrega, ou seja, produto chegando ao destinatário em perfeitas condições e dentro do prazo estipulado. Além disso, é importante ter uma comunicação clara e eficiente durante todo o processo de frete.

Os consumidores brasileiros têm se tornado cada vez mais exigentes em relação ao processo de entrega de suas compras online, esperando rapidez, segurança, flexibilidade e transparência. As empresas de logística e transporte que conseguirem atender a essas expectativas terão um grande diferencial competitivo no mercado.

Pensando em contribuir para a experiência positiva do consumidor final, a Sequoia Logística investe constantemente em tecnologia e busca parcerias que agreguem valor ao serviço de entrega.

Recentemente, a empresa estabeleceu com o Melhor Envio, subsidiária da Locaweb Company, uma parceria com o objetivo de aumentar ainda mais a qualidade de entrega para os mais de 1,5 milhão de envios realizados por mês pela plataforma. A parceria aumenta a flexibilidade para os usuários que poderão customizar suas soluções logísticas, com maior eficiência, capilaridade e de forma sustentável, de acordo com a sua realidade.

Um grande diferencial da nova operação, principalmente para pequenos e médios empreendedores, é a DROPS, uma empresa da Sequoia, para fazer a postagem de encomendas. Isso significa que os lojistas poderão encaminhar seus pedidos a um único local físico, o que democratiza o processo com custos menores.

“O aumento das compras online em ocasiões como essa tem impulsionado um aprimoramento no fluxo de entregas, que se torna cada vez mais vital. Com essa parceria, buscamos ser um catalisador logístico que simplifica a trajetória das encomendas, atendendo às exigências dos clientes e agregando valor aos e-commerces e lojas virtuais parceiros”, explica Bruno Henrique, COO da Sequoia.

Conhecida por seus serviços de transporte, logística e soluções de distribuição de ponta a ponta, a Sequoia tem estrutura robusta e eficiente, que permite o gerenciamento completo do processo de transporte e entrega dos produtos, desde a coleta até a entrega final.

A empresa também conta com uma equipe altamente capacitada e treinada para lidar com eventualidades que possam ocorrer durante o processo de entrega. A empresa possui políticas de atendimento ao consumidor e trabalha com transparência e agilidade para solucionar contratempos que possam surgir, tornado a logística da Sequoia uma peça-chave na fidelização no Dia do Consumidor e em outras datas importantes para o comércio.

“Trabalhar o Customer Experience ajuda na fidelização dos clientes”, diz o CEO da Total IP

O papel da inteligência artificial (IA) em Customer Experience (CX) e no atendimento ao cliente tem sido cada vez mais impactante, mas muito pouco tem se falado sobre a importância da segurança por trás de robôs de atendimento, por exemplo.

Nesse cenário, a adoção de ferramentas de IA precisa ser cautelosa, levar em consideração compatibilidades de negócios e, sobretudo, atenção aos protocolos de segurança da informação nesses canais.

Hoje, uma plataforma de atendimento ao cliente baseada em IA coleta diversas informações dos usuários para criar as melhores respostas, no entanto, se este ambiente digital não for protegido, os dados transacionados pelos clientes podem sofrer invasão de privacidade, roubo de identidade, entre outros problemas.

As empresas que queiram utilizar a inteligência artificial em seu autoatendimento precisam estar em conformidade com a LGPD

Customer Experience, LGPD e segurança
Muito além de autonomia no atendimento é indispensável passar confiança no ambiente de respostas para os clientes. Para Carlos Henrique Mencaci, CEO da Total IP., a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), direcionada para empresas, órgãos públicos e pessoas, trouxe também mudanças significativas para a evolução do autoatendimento de forma segura.

“Com a legislação atualizada nesse quesito, as instituições devem aproveitar essa oportunidade de estabelecer boas práticas para o bem do público externo e até mesmo interno. Agora, minimizar os riscos e fornecer serviços ágeis são os passos principais para quem busca obter sucesso”, pontua Mencaci.

Para o executivo, é essencial para as empresas que queiram utilizar a inteligência artificial em seu autoatendimento é estarem em conformidade com a LGPD. Uma postura que indica segurança para a empresa e clientes, fazendo uso das novas tecnologias de maneira responsável e ética.

“A diversificação das alternativas de diálogo com as empresas veio para ficar. Seja qual for o ramo de atuação, trabalhar o Customer Experience ajuda na fidelização dos clientes”
Multicanalidade e segurança caminham juntas
Ainda sobre a questão de segurança, vale mencionar seu amplo potencial quando falamos em multicanalidade. Desde a pandemia da Covid-19, iniciada em março de 2020, o cenário global passou por intensas transformações e hoje em dia uma empresa precisa ser multicanal para ser relevante para o consumidor.

Nesse ponto, Carlos Henrique Mencaci , entende que a tecnologia traz resolutividade e diminuição dos custos operacionais, além de agilidade no atendimento ao cliente. “Caso não seja suficiente, é simples fazer o transbordo para o imediato atendimento humano”, completa Mencaci sobre as características e vantagens de um atendimento multicanal.

Enfim, oferecer uma variedade de canais com total segurança para o cliente é fundamental para se destacar no mercado. Hoje, com um simples toque no celular o consumidor procura agilidade e segurança para transacionar com uma empresa. “A diversificação das alternativas de diálogo com as empresas veio para ficar. Seja qual for o ramo de atuação, trabalhar o Customer Experience ajuda na fidelização dos clientes”, conclui o CEO da Total IP.

Prêmio e-commerce Brasil 2022: conheça os vencedores de inovação em soluções e tecnologias

Chegou a hora de conhecer os vencedores do Prêmio E-Commerce Brasil 2022 na categoria Inovação em Soluções e Tecnologias. Ganharam as soluções que se destacaram em cinco categorias em 2022, com os grandes vencedores indicados pelo voto popular e pela Academia E-Commerce Brasil.

No site do Prêmio é possível conferir os indicados para cada categoria e os ganhadores.

Confira a seguir os vencedores:

Digitalização do Varejo
A vencedora pelos votos da academia na categoria Digitalização do Varejo de 2022 é a VTEX. Fundada em 2000, a multinacional brasileira de tecnologia tem atuação global, com mais de 1.500 colaboradores distribuídos em escritórios nas cidades de São Paulo, João Pessoa, Rio de Janeiro, Recife, Barcelona (Espanha), Bogotá e Medellín (Colômbia), Bucareste (Romênia), Buenos Aires (Argentina), Cidade do México (México), Lima (Peru), Lisboa (Portugal), Londres (Reino Unido), Milão (Itália), Nova Iorque (EUA), Paris (França), Santiago (Chile) e Singapura.

Pelo voto popular, a vencedora é a Conecta Lá, companhia com sede em Florianópolis (SC). A empresa é especialista em operações em marketplaces, mas também oferece ferramentas para sellers.

Experiência do Cliente
A academia elegeu a Zendesk como vencedora na categoria Experiência do Cliente. Fundada na Dinamarca, a companhia de desenvolvimento de software tem sede em São Francisco, na Califórnia (EUA). A empresa de CRM oferece uma plataforma para o serviço de atendimento ao cliente hospedada na nuvem, também chamada de Zendesk. Além da sede, há escritórios em cidades como Madison (EUA), Dublin (Irlanda), Londres (Reino Unido), Copenhage (Dinamarca), Cidade do México (México) e Melbourne (Austrália).

Já no voto popular, a vencedora é a OmniChat. Fundada em 2017 em Curitiba (PR), a empresa registrou crescimento de 300% em 2020.

Gestão & Operação
Na categoria Gestão & Operação, a vencedora pela academia é a Infracommerce, que é um dos maiores ecossistemas de comércio digital da América Latina. Fundada há 10 anos, a companhia tem presença no Brasil, México, Colômbia, Peru, Chile, Argentina e Uruguai, e cerca de 4.000 funcionários.

A Magis5 é a vencedora pelo voto popular. Com sede em Rio Claro (SP), a empresa é um hub de integração e gestão de operação, com ferramenta que se conecta às contas dos marketplaces para que os clientes tenham todas as informações centralizadas, facilitando a gestão de expedição, estoque e impressão automática de notas fiscais.

Logística
Na categoria Logística, o grande vencedor pela academia é o Mercado Livre. Fundada em Buenos Aires (Argentina), em 1999, a empresa de tecnologia é líder em comércio eletrônico e soluções fintech na América Latina, e opera em 18 países. O marketplace conta com vários braços operacionais, como Mercado Pago, Mercado Envios e Mercado Ads, além de mais de 5.000 colaboradores em toda a América Latina, sendo mais de 1.900 deles somente no Brasil.

Já no voto popular, a vencedora da categoria é a Total Express. Com sede em Barueri, na Grande São Paulo, a transportadora oferece soluções logísticas para negócios físicos e online, sejam de porte pequeno ou grande.

Marketing & Vendas
Por fim, a vencedora na categoria Marketing & Vendas pelos votos da academia é a Salesforce. Fundada em 1999 em São Francisco, na Califórnia (EUA), a empresa de software on demand, é mais conhecida por ter produzido o CRM chamado Sales Cloud.

Pelo voto popular, a vencedora é a curitibana Olist. Fundada em 2017, a empresa é um ecossistema de vendas voltada para o comércio eletrônico.

Como a IA está sendo aplicada no CX atualmente

A inteligência artificial (IA) é a tecnologia da vez. Seus impactos nos mais diversos setores não passam mais despercebidos e até o público geral já está mais familiarizado com sua presença.

Não à toa, o relatório Humanos + Bots: Tensão e Oportunidade, do MIT Technology Review Insights, revela que empresas de todo o mundo já implementam a tecnologia de forma generalizada em suas operações de atendimento ao público e nos processos de gestão da experiência do cliente. Segundo o documento, a área é um dos principais cases de uso da IA.

O objetivo, ao menos dos 599 executivos de grandes e médias empresas ouvidos pelo estudo, é melhorar o CX e construir relacionamentos mais profundos com os clientes. E os resultados condizem com as expectativas: quase 90% dos entrevistados viram melhorias na velocidade da resolução de consultas e 80% na otimização no processamento de chamadas após a adoção da IA. A satisfação do cliente, a prestação de serviços de atendimento e o desempenho do contact center também melhoraram.

O potencial e as possibilidades de uso são enormes – e já são realizadas no mundo e também no Brasil.

IA já é realidade na experiência do cliente

Não só o relatório do MIT Technology Review Insights verificou a grande presença da IA nas estratégias para incrementar a experiência do cliente. O estudo State of the Connected Customer, da Salesforce, empresa americana de software on demand, verificou que 51% das empresas escolhem a tecnologia para obter impactos mais positivos no atendimento.

Já o levantamento Transforming the Customer Experience with AI, da IDC, empresa com foco em inteligência de mercado, traz a informação de que, ao longo de 2020, empresas americanas investiram cerca de US$ 90 bilhões em big data e inteligência artificial, ambos focados em CX.

O líder de Customer Success na Birdie.ai, companhia que trabalha com IA aplicada ao entendimento da jornada do consumidor para aumentar vendas, Lui von Holleban diz não se surpreender com a quantidade de investimentos nestas soluções, já que são elas que permitem a escalabilidade da experiência dos clientes.

Uma vez que CX gerencia as interações com os clientes desde o início da jornada até sua continuidade, ele explica que é natural que existam ações automatizadas quando a empresa tem um volume de clientes considerável ou maior do que seres humanos podem atender.

“Se conseguimos terceirizar alguns tipos de ações de automatização via IA, desde que gerem uma experiência positiva, resolvam eventuais problemas, conheçam seus clientes através de dados e façam essa experiência fluir de maneira humanizada, optar pela tecnologia se torna quase inevitável”, completa.

Com isso, uma boa execução da IA na experiência do cliente traz resultados mais assertivos, maior fidelização e satisfação durante o atendimento e o relacionamento do consumidor com a marca. Com tantos bons motivos para apostar nela, o Brasil não tem ficado para trás.

De acordo com o Distrito Inteligência Artificial Report, realizado pelo braço de inteligência de mercado da empresa de inovação aberta Distrito, em 2021 o país contava com 702 startups com foco em soluções em IA.

“O Brasil foi apontado como o mais avançado da América Latina no uso de IA. Hoje, são centenas de soluções viáveis para diversos setores e tipos de negócios diferentes, ou seja, a IA está ao alcance de muitas pessoas”, concorda o líder de Customer Success na Birdie.ai.

Inovações e possibilidades de uso da tecnologia
Não só a automação e o apoio na interação com pessoas é uma possibilidade de uso da IA no CX. Ela pode ser aplicada desde em um atendimento mais customizado quanto para lidar com o armazenamento de grandes volumes de dados, com a qualificação de informações.

Algumas inovações, inclusive, já estão sendo colocadas à prova há um tempo. A personalização na recomendação de produtos, por exemplo, foi uma das primeiras funções da inteligência artificial na experiência do cliente e tem evoluído constantemente para se tornar mais assertiva.

Já os chatbots, por sua vez, vem sendo mais frequentemente adotados, possibilitando um atendimento ao consumidor a qualquer tempo e local. Por outro lado, até por sua expansão, acabam enfrentando exigências do público para ofertar um atendimento mais humanizado e eficiente.

Há também o uso da IA na análise de dados. Ela pode ajudar os negócios a mapear as jornadas dos consumidores, trazendo um maior entendimento sobre eles e sobre novas possibilidades de relação com a marca.

Inclusive, o relatório A IA Amadurece: Colocando Clientes e Funcionários no Centro das Jornadas Orientadas por Dados, da Economist Impact com a Genesys, fez uma pesquisa global com mais de 750 executivos seniores de atendimento, marketing e vendas em todos os setores. O que se descobriu é que a maioria dos líderes priorizam o uso da IA no CX para a análise de dados sobre os clientes.

Enquanto 70% devem priorizar, nos próximos dois anos, a utilização da tecnologia para identificar clientes e prever ou impulsionar resultados, o mesmo percentual já usa a tecnologia para análise pós-interação e garantia de qualidade. No geral, 87% acreditam que a inteligência artificial está ajudando a jornada do cliente a se tornar mais empática.

Preparando-se para as tendências da IA no CX
Quando as possibilidades são muitas, é fácil surgir a sensação de que as inovações e ações propostas ainda não são suficientes. É o que constatou o levantamento CX Trends 2023, feito pela Zendesk com uma base de dados de uso de produto do Zendesk Benchmark com mais de 99 mil empresas. Segundo o estudo, 62% dos líderes acreditam que suas empresas estão ficando para trás no uso de IA.

“Vejo muitas empresas entrando na tendência, impressionadas com IA e contratando soluções sem nem entender como isso pode gerar real valor. Por exemplo, implementar um chatbot que mais confunde que ajuda, já que nem a jornada do cliente está mapeada para implementar essa tecnologia com sucesso, ou até achar que o Chat GPT vai resolver todos os problemas por quais a empresa passa antes de testar para valer”, explica Lui von Holleban.

Ele sugere que o primeiro passo deve ser mapear os desafios que acontecem em CX na empresa no momento e, a partir daí, buscar soluções possíveis que envolvam inteligência artificial. “Aí, sim, se encaixam possíveis soluções para cada caso específico através de experimentação para, como cito sempre, ter utilidade e levar a resultados concretos”, diz.

O líder de Customer Success acredita que os negócios que souberem equilibrar os aspectos automatização, humanização e experiência positiva estarão à frente nos próximos anos. Afinal, a régua da experiência do cliente está subindo e ele está sempre a um clique de optar pelo concorrente ou mudar de ideia.

“Mais do que perspectiva, o desejo é que a IA sirva para melhorar a experiência do cliente, que deseja personalização, humanização e se sentir importante”, finaliza, colocando no CX o cliente no centro, como deve ser.

Com foco em programa de benefícios e entregas, Fast Shop detalha planos para 2023

De olho no consumidor. Quem prospera no pós-pandemia tem um foco certo: o cliente. No entanto, como fidelizar esse indivíduo que chega em 2023 mais exigente do que nunca? Para Eduardo Salem, Diretor Geral de Operações da Fast Shop, o caminho passa por algumas estratégias. Entre elas, o investimento em programas de benefícios, maior personalização da jornada e entregas ultrarrápidas.

Para isso, é preciso tecnologia. “A adoção de novas tecnologias é uma das molas propulsoras da nossa transformação como marca”, reforça o executivo. Mas não só.

Durante esse período de grandes mudanças, em que o virtual acaba por dividir o protagonismo com o físico, o consumidor preza pela omnicanalidade e por uma experiência que encante. Para a Fast Shop, isso permitiu entender,por exemplo, que o consumidor que está de volta às lojas físicas ainda tem no online o seu aliado para buscar informações. “Hoje, praticamente 100% dos clientes pesquisam sobre os produtos antes de irem até a loja”, conta Salem.

Além disso, é importante entender o papel que algumas plataformas desempenham na relação entre marca e consumidor. Como o WhatsApp. O aplicativo passa por seu período de ascensão no atendimento , mas é preciso cautela. Tornar-se refém da ferramenta é uma questão que não pode ser deixada de lado.

Para falar sobre o WhatsApp e mais estratégias do Fast Shop para o aprimoramento do CX da marca, confira a seguir a entrevista exclusiva com Eduardo Salem.

Consumidor Moderno – Pensando em experiência do cliente, quais são os desafios para a Fast Shop em 2023?
Eduardo Salem – O consumidor está cada vez mais fiel às marcas onde tem uma experiência de compra positiva. Por isso, o nosso grande desafio para 2023 é seguir com o cliente no centro do negócio, desde o momento inicial de compra até a entrega. Além disso, o consumidor também prioriza quem oferece produtos personalizados, alternativas de fidelização e contato com as marcas.

Sobre a fidelização dos clientes, registramos um bom índice de recorrência, sobretudo devido ao programa de benefícios Fast Shop Prime – consolidado como um dos principais canais de fidelização e impulsionamento de vendas da rede. Dados da plataforma mostram que clientes Fast Prime consomem, em média, quatro vezes mais do que os demais clientes da rede e com um ticket médio 3 vezes superior. Além de uma frequência de compra 60% maior à da média da companhia.

Entre os atrativos para os assinantes estão: frete e entregas ultrarrápidas grátis, descontos em serviços (como instalações e suporte técnico em lojas para a configuração de smartphones e notebooks), atendimento personalizado no SAC e no televendas e suporte técnico remoto, além de descontos exclusivos (inclusive no PIX), por exemplo.

CM – Qual a estratégia de encantamento para o atendimento online? E para as lojas físicas?
ES – Recentemente, modernizamos o nosso portal para proporcionar mais agilidade e metodologia intuitiva, proporcionando mais facilidades, serviços e a experiência sensorial por meio de inteligência artificial e realidade aumentada. Hoje, 85% dos clientes preferem a experiência online, via plataformas mobile. E as transformações aplicadas levaram esse dado em consideração.

O redesenho da plataforma contou com um mindset focado em levar para o online a sua principal característica do físico: uma experiência de compra diferenciada dos outros varejistas, incorporando interfaces digitais e interativas. O portal integra a estratégia de ampliação da experimentação do phygital, com ações e promoções que integrem no online e na loja física. O site também permite que o cliente acompanhe o andamento da compra até o momento da entrega.

Um exemplo é a incorporação de inteligência artificial, para personalizar algumas áreas do site conforme as preferências mapeadas do cliente. Assinantes do Fast Prime, programa de relacionamento da rede, contam com uma navegação ainda mais personalizada, com ofertas exclusivas que combinam com seu perfil. A jornada de cada pessoa é única e essa exclusividade está refletida no site.

O processo de digitalização da rede, vai além da presença multicanal, e tem como objetivo transformar a relação do cliente com o varejo. A pergunta que norteia nossa atuação é: como podemos nos preparar para entender melhor a jornada do cliente e atender os desejos que nem ele mesmo desvendou ainda? Nesse percurso, a adoção de novas tecnologias é uma das molas propulsoras da nossa transformação como marca.

CM – O que mudou após a pandemia?
ES – Um dos setores que mais se transformou no período foi o varejo, muito por conta do comportamento dos próprios consumidores. De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), entre janeiro e novembro de 2020, as compras online cresceram mais de 70% em comparação com o mesmo período em 2019.

Todas as mudanças que o digital sofreu, vieram para ficar e transformaram para sempre o comportamento dos consumidores. O grande desafio, diante do aumento repentino de lojas virtuais, foi diferenciar o nosso serviço dos demais. Todos os aprimoramentos implementados, vieram ao encontro das necessidades impostas pela pandemia. Hoje, praticamente 100% dos clientes pesquisam sobre os produtos antes de irem até a loja. Para isso, contamos com um time de vendedores altamente qualificados, para garantir a compra certa dentro da necessidade de cada consumidor.

CM- Quais canais de atendimento vocês oferecem? Qual a estratégia para cada um deles?
ES – As mudanças nos hábitos de consumo dos clientes impulsionaram a expansão do Omnichannel, que se tornou uma tendência no mercado, especialmente para atender a demanda do público por comodidade. Portanto, todos os nossos canais de atendimento estão integrados. Oferecemos atendimento pela Central de Televendas, chat no site e aplicativo, e-mail e WhatsApp.

CM- O WhatsApp conquistou uma importante posição no atendimento ao cliente? Como vocês pensaram a jornada dele? Existe uma preocupação de certa forma, se não tornar “refém” do aplicativo?
ES – Identificamos a oportunidade de impulsionar nossas vendas através de uma comunicação mais próxima ao cliente, via WhatsApp, canal que protagonizou a inovação durante a pandemia, em 2020. Foi nesse momento que desenvolvemos um aplicativo próprio de envio de mensagens, o BLA. Ao longo do tempo essa plataforma foi se desenvolvendo e hoje tem grande protagonismo na nossa comunicação direta com o consumidor final, que consegue ter um atendimento de excelência desde o primeiro contato com a rede, no momento de dúvidas para realização de compras, até o pós-venda, para ter mais agilidade na entrega.

Ao longo do tempo aprimoramos muito o serviço. Dentre elas: Garantir comunicação mais assertiva e personalizada com os clientes;
● aumentar o alcance e quantidade de envio de mensagens de atendimento;
● Redução do tempo de espera no atendimento;
● Integração entre vendas online e física;
● Redução da ociosidade dos vendedores de lojas físicas

CM – Quais os planos para a Fast Shop em 2023?
ES- Seguimos com planos ousados de expansão, e mantendo o nosso compromisso em cuidar do cliente pela vida inteira. Para isso, melhorias no serviço prestado, foco no Fast Shop Prime e entregas ultrarrápidas. Já em janeiro de 2023, registramos a nossa melhor performance no serviço de entregas em até uma hora, que cresceu três vezes em relação à média mensal de 2022.

O crescimento é resultado da estratégia de conveniência da empresa, que ganhou um aliado no início deste ano: a Fast Shop passou a adotar um modelo de logística em que as próprias lojas – são mais de 80 lojas físicas espalhadas pelo país – funcionam como centros de estoque e distribuição para vendas rápidas.

A importância da inovação na entrega: como os hubs logísticos metropolitanos impactam o CX?

Em um comércio eletrônico, em que a competitividade cresce a cada dia, garantir uma boa jornada de compra é essencial para varejistas que buscam crescer e fidelizar clientes.

Nesse processo, existem várias etapas envolvidas. A logística, por exemplo, passa por todos os caminhos e impacta diretamente a entrega final. O transporte é a ponte entre o produto e o cliente, por isso qualquer falha no envio pode gerar insatisfação e quebrar todo o ciclo positivo construído até aquele momento.

Quando uma companhia não percebe a logística como parte essencial do negócio, deixa de investir em soluções para melhorar a área, o que resulta em inúmeras falhas de operações, alto custo e clientes insatisfeitos.

O chamado “last mile” (ou última milha) se tornou fundamental como diferencial competitivo. Outras facilidades, como a logística reversa, os novos modelos de entrega e o uso de recursos de mobilidade urbana, ganharam mais destaque para melhorar a experiência do cliente e garantir a flexibilidade exigida, seja para receber, enviar ou devolver produtos em questão de dias ou até horas.

Com a grande diversidade de ofertas, as marcas precisam encontrar meios para se sobressaírem perante os seus concorrentes. Uma boa experiência de compra é um dos fatores essenciais para assegurar o retorno do consumidor e consolidar uma imagem positiva da empresa.

Nesse cenário, o hub logístico metropolitano é a tendência que vem alavancando as operações de empresas do varejo. Levando os produtos para mais próximo do cliente final os hubs viabilizam entregas no mesmo dia e até em horas. A escolha estratégica da localização é baseada em dados de vendas e geolocalização dos consumidores. Em alguns casos é possível armazenar os produtos mais vendidos numa determinada região antes mesmo da compra ser realizada pelos clientes.

Mas para o perfeito funcionamento desta modalidade é necessário que toda a cadeia logística esteja integrada e digitalizada. O sucesso da modalidade passa pela orquestração da plataforma de e-commerce, TMS e aplicativo de última milha.

Além de viabilizar entregas mais rápidas, a consolidação dos pacotes em hubs aliada a roteirização inteligente e eficiente das entregas reduz consideravelmente o custo do frete e proporciona melhor rentabilidade para vendas online.

*Vinicius Pessin é CEO da logtech Eu Entrego.