A fórmula da experiência no Brasil pela visão da italiana AlmavivA

Para garantir a experiência do cliente no Brasil, é preciso entender as particularidades encantadoras desse mercado.

O mercado brasileiro de relacionamento com o cliente é único, reflexo da cultura de um povo diverso, mas também de uma dinâmica que obriga as empresas a estar sempre inovando e melhorando a experiência do cliente. Não à toa, a AlmavivA, empresa italiana especializada em serviço e tecnologia que desembarcou no Brasil em 2006, tornou o País sua base de desenvolvimento em CX.

Criada em Roma há quase 40 anos pelo experiente executivo da área de “Informática”, Alberto Tripi, hoje a AlmavivA possui também DNA brasileiro. No Brasil, conta com mais de 37 mil colaboradores, receita de R$ 1,7 bi e patrimônio líquido de R$ 700 milhões. Para chegar a esse patamar, é necessário conhecer e saber aproveitar tudo o que o território oferece.

“Valorizamos fortemente a sustentabilidade e a continuidade das relações com nossos clientes, colaboradores, parceiros e a sociedade em que estamos inseridos. A sólida posição financeira da companhia e a sua permanente geração de caixa operacional dão tranquilidade aos nossos clientes e permitem o contínuo investimento na qualidade e na eficiência dos serviços prestados”, afirma Francesco Renzetti, CEO das Operações Brasil e LATAM.

Mas as características do mercado brasileiro pediam algo a mais. Por isso, Marco Tripi, atual CEO do Grupo, se estabeleceu no País e trouxe inovações. O Brasil tornou-se a base de desenvolvimento global para CX, onde a digitalização começou por dentro da companhia, nas áreas de RH, finanças e planejamento, entre outras. Há mais de 50 engenheiros e técnicos na AlmavivA do Brasil, que desenvolvem soluções e produtos para o Grupo e para os clientes.

NO BRASIL, INOVAR É REGRA
O mercado vem se transformando rapidamente, e novas regulamentações da Anatel para televendas, praticamente, obrigaram as empresas a se movimentar para garantir uma boa experiência do cliente.

A fim de acompanhar a transformação do mercado, a AlmavivA concentrou o foco no CX, na recuperação de crédito, no back office e nas vendas multicanal. “Desenvolvemos no Brasil o Smart Office, um site conceito de trabalho híbrido; o Smart Management, uma plataforma de gerenciamento com KPIs definidos e disponibilizados 24×7 aos nossos clientes; e o aplicativo ‘RH na palma da mão’ para os nossos colaboradores”, explica Renzetti.

O executivo conta, ainda, que há um pipeline de novos projetos que garantem suas entregas e implementações. A estratégia é descartar tudo aquilo que não agrega valor e focar apenas o que, realmente, faz a diferença, sempre com o objetivo de transformar um mercado visto como “comoditizado”.

“A empresa mantém, há 40 anos, a mesma forma de fazer negócio: valorizando a prestação de serviço, com altíssima qualidade e eficiência, e a sua inabalável perseverança na superação de resultados para seus clientes e acionistas. Por outro lado, é muito dedicada à inovação e em estar à frente do mercado. Somos firmes por dentro e flexíveis por fora”, finaliza Renzetti.

Fonte : https://revista.consumidormoderno.com.br/experiencia-brasil-almaviva/edicao-274/?utm_campaign=news-revista-cm_111122&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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Brasil e Reino Unido assinam memorando de entendimento na OMC

Ajustes garantirão que o Brexit não prejudique fluxos comerciais do Brasil com a União Europeia e Reino Unido.

O Brasil e o Reino Unido concluíram as negociações referentes à repartição do volume das quotas tarifárias de importação (TRQs) da União Europeia (UE) entre o bloco europeu e o Reino Unido, em decorrência da saída do Reino Unido do bloco (Brexit). Memorando de Entendimento nesse sentido foi assinado na quinta-feira, 17, na Organização Mundial do Comércio (OMC), informam em Nota Conjunta os Ministérios das Relações Exteriores, da Economia e da Agricultura.

Conforme comunicado do Ministério da Agricultura, após mais de quatro anos de negociações, o acordo proporcionará ajustes com relação à repartição aplicada provisoriamente por UE e Reino Unido desde 2021.

Esses ajustes garantirão que o Brexit não prejudicará os fluxos comerciais regulares do Brasil com a UE e com o Reino Unido, de produtos agrícolas e não agrícolas. Os volumes negociados levaram em consideração as exportações de períodos anteriores do Brasil para os países europeus.

O Brasil já havia concluído as negociações com a UE no último dia 14 de setembro. Após a conclusão dos trâmites de formalização do acordo no âmbito interno dos dois parceiros e no âmbito da OMC, o resultado será incorporado às listas de compromissos da UE e do Reino Unido na OMC, disse o ministério na nota.

Conforme as regras da OMC, os detalhes do acordo ainda têm caráter reservado. O Brasil confia que as novas condições acordadas serão implementadas pelos parceiros com a maior brevidade possível, para que os exportadores brasileiros possam delas se beneficiar já no início do segundo semestre de 2023, quando se iniciam os “anos-quota” regulares para a maioria das TRQs.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/18/11/2022/economia/brasil-e-reino-unido-assinam-memorando-de-entendimento-na-omc/

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Após caos na abertura, loja da SHEIN em SP muda horário e distribui senha

Após caos na abertura, loja da SHEIN em SP muda horário e vai distribuir senha
No último sábado (12) a SHEIN, empresa chinesa de fast-fashion, inaugurou sua loja pop-up no shopping Vila Olímpica, em São Paulo. A marca virou febre no Brasil nos últimos anos no comércio eletrônico e teve sua estreia no país marcada por filas e confusão. Após os acontecimentos do final de semana, a empresa decidiu mudar os horários de funcionamento da loja e distribuir senhas. A unidade ficará aberta até essa quarta-feira (16).

Como comprar na Shein
Como conseguir pontos na SHEIN
Desde segunda-feira (14) a loja distribuirá, portanto, é preciso chegar cedo para garantir sua entrada na loja.

Serão divididos grupos de 40 pessoas que poderão permanecer até 20 minutos no interior da loja. Os consumidores só poderão entrar no provador com um limite de 4 peças por pessoa. A empresa ainda informou que vai ter fila de atendimento preferencial, conforme previsto em lei.

Filas enormes e confusão na entrada
No sábado (12), a partir das 10h, internautas começaram a compartilhar relatos sobre a estreia da SHEIN em São Paulo. Vídeos apresentavam filas imensas tanto dentro do shopping Vila Olímpica, quanto do lado de fora.

No momento da abertura, formou-se um tumulto que, segundo testemunhas, foi motivado pela formação de uma segunda fila que seria preferencial, onde pessoas com crianças tentaram entrar antes na loja. Algumas pessoas precisaram ser retiradas pelos seguranças e a multidão se dispersou por volta das 13h.

Inauguração da SHEIN no Brasil atrai 7 mil pessoas
A inauguração da SHEIN no Brasil levou 7 mil pessoas ao Vila Olímpica neste sábado (12), segundo o coordenador de operações do shopping. No entanto, um número bem menor de pessoas realmente conseguiu visitar a loja.

Devido à dificuldade em organizar as filas imensas que se formaram pelo shopping, a organização decidiu fechar a loja às 17h30 — antes do horário programado de 21h30 — de maneira que somente pessoas com a senha poderiam entrar na loja após esse horário. A assessoria da marca informou que cerca de mil clientes foram atendidos ao longo do dia.

Próximo lançamento acontecerá em Belo Horizonte
A SHEIN lançará a próxima loja pop-up em Belo Horizonte (MG) em dezembro. A empresa vê o Brasil como sua principal aposta na América Latina e está investindo em experiências presenciais com o público. Ainda não há as diretrizes de funcionamento da estreia na capital mineira, mas, a princípio, seguirá o mesmo modelo da loja da São Paulo.

Segundo a empresa, “faz parte do processo corporativo levar aprendizados para reorganização interna, embora ainda não seja possível falar de mudanças para a próxima aventura da Shein no Brasil”.

Fonte : https://canaltech.com.br/mercado/apos-caos-na-abertura-loja-da-shein-em-sp-muda-horario-e-vai-distribuir-senha-229393/

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Brasil lidera ranking de países maduros no tema “Experiência do Cliente”

País é seguido de perto, em ranking da Zendesk, pelo Canadá e pela Índia

Digital Brick Stores 3 – A experiência do consumidor em xeque
O Brasil é o país com o maior porcentual de empresas maduras na entrega de experiência do cliente. Segundo relatório elaborado pela Zendesk, 23,4% das organizações brasileiras ouvidas se qualificaram como Líderes em CX. Para efeito de comparação, a média global é 14,5%. O Brasil é seguido de perto, na lista, pelo Canadá, com 23,42%, e pela Índia, com 16,78%.

“O cliente brasileiro está entre os mais exigentes do mundo com a experiência que recebe, e as empresas brasileiras conseguiram se mostrar à frente do jogo quando o assunto é CX e maturidade na qualidade de atendimento. A pesquisa mostrou que as lideranças precisam olhar para os times internos de atendimento com o mesmo cuidado que olham para seus clientes para entregar boas experiências, sabendo unir a tecnologia com o fator humano”, comenta Walter Hildebrandi, CTO da Zendesk Latam.

O relatório da Zendesk identifica padrões e comportamentos comuns que separam as organizações com experiência do cliente de alta maturidade – chamados de Champions (Líderes em CX) – das que estão três níveis abaixo – Starters (Iniciantes em CX), Emerging (Emergentes em CX) e Risers (Evoluídos em CX).

Capazes e bem equipadas
Segundo o documento, todas as empresas líderes em CX no Brasil são capazes e bem equipadas para prever, distribuir e gerenciar a carga de trabalho de suas equipes, bem como fornecer treinamento adequado. Elas também têm a maior satisfação com suas tecnologias e ferramentas atuais de atendimento, com 67,35% relatando estarem extremamente satisfeitas.

De acordo com o levantamento, as empresas brasileiras são 83% mais propensas do que a média global a ter um tempo médio de resolução de atendimento inferior a uma hora. Globalmente, as empresas brasileiras são, em média, 17% mais propensas a permitir políticas flexíveis de trabalho remoto para equipes de atendimento ao cliente.

Globalmente as empresas brasileiras são, em média, 31% mais propensas a relatar terem um retorno de investimento (ROI) muito positivo com seus programas de CX. Além disso, as empresas brasileiras são 89% mais propensas do que a média global a relatar que o treinamento de agentes ajuda a identificar oportunidades de vendas.

No segundo trimestre de 2022, a Zendesk pesquisou mais de 4.900 tomadores de decisão de negócios que estavam focados em garantir e aprimorar os recursos de atendimento ao cliente, suporte e experiência.

Os tomadores de decisão de negócios representavam organizações que abrangem todos os segmentos de mercado, de pequenas a grandes empresas, e vários setores da indústria, como varejo, serviços financeiros, saúde, educação e empresas de tecnologia, entre outros. Os países pesquisados incluem: Austrália, Brasil, Canadá, França, Alemanha, Índia, Japão, México, Holanda, Cingapura, Coréia do Sul, Reino Unido e Estados Unidos.

Walter Hildebrandi destaca que, apesar de toda a evolução da Experiência do Cliente, é fundamental entender que a mudança deve ser constante. “À medida que os produtos ou serviços e preços vão se equiparando, o fator decisivo para escolher entre uma marca e outra será a excelência no atendimento ao consumidor. Assim, é preciso que as empresas estejam sempre prontas para oferecer uma experiência única que supere a expectativa do cliente”, finaliza o CTO.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/08/11/2022/inovacao/brasil-lidera-ranking-de-paises-maduros-no-tema-experiencia-do-cliente/

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Cresce consumo online entre brasileiros acima dos 65 anos

Estudo mapeou o comportamento das gerações brasileiras, desde valores e atitudes, até escolhas de marcas e comportamentos de mídia.

O Brasil presencia uma mudança significativa nos perfis etários dos consumidores de diferentes redes sociais. É o que mostra o Beyond Age, relatório global produzido pela divisão de mídia da Kantar. No levantamento, para cada usuário adicional entre 12 e 19 anos que acessou o Facebook de 2015 a 2021, foram mais de sete usuários adicionais entre 65 e 75 anos navegando pela plataforma.

Com informações do Target Group Index — pesquisa sindicalizada presente em 45 mercados ao redor do mundo —, o levantamento visa explorar diferentes facetas das gerações brasileiras, desde valores e atitudes, até escolhas de marcas e comportamentos de mídia.

É válido destacar que as gerações coincidem com os grandes saltos de comportamento da sociedade e com uma nova forma de ditar o mercado. Lembrando que, no Brasil desde 2000, o estudo possui quatro atualizações anuais:

Baby Boomers (1946-1964);
Geração X (1965-1980);
Millennials (1981-1996);
e Geração Z (1997 em diante).

Crescimento do público acima dos 65 anos em outras plataformas
Dados do Target Group Index mostram que as gerações mais velhas se tornaram mais frequentes em mídias digitais. O Facebook, por exemplo, passou por um aumento significativo na proporção de adultos com mais de 65 anos acessando a rede social — foi de 2% em 2015 para 7% em 2022. A rede, aliás, saiu de 47 milhões de usuários para 53,4 milhões no mesmo período, dentro do universo pesquisado.

No mesmo período, a representatividade do grupo de 12 a 19 anos caiu de 22% para 11%, enquanto os usuários de 20 a 24 anos foram de 14% para 11%. Isso mostra uma nova percepção do público online, sendo que os mais velhos agora são parte do mainstream de consumo e não mais uma minoria para o mercado.

Vale destacar que outras plataformas também apresentaram um movimento dos públicos mais velhos superando o aumento dos grupos mais jovens. Os dados relativos ao período entre 2015 e 2022 mostram que os maiores crescimentos percentuais se deram exatamente entre os 65+. Neste intervalo, o crescimento foi de 255% no Facebook, 886% no YouTube, 707% no WhatsApp e 4937% no Instagram.

Outros comportamentos do público mais experiente
A idade também pode ser um bom parâmetro para mensurar atitudes. Segundo o estudo Beyond Age, os brasileiros se tornam mais contrários a correr riscos ao longo do tempo – 54% da faixa etária entre 25 e 34 anos está disposta contra 33% entre 55 e 65 anos.

Certos eventos vividos em um período de 12 meses também são mais prováveis de acontecer em determinadas gerações. Por exemplo, sair da casa dos pais ou terminar a escola são voltados para públicos mais jovens, enquanto quitar o financiamento de um imóvel é mais provável de acontecer com um consumidor mais velho.

Quando o assunto é relação com a renda, por sua vez, os resultados são bastante similares em todas as faixas etárias. 58% dos brasileiros de 25 a 34 anos concordam com a frase “Como eu gasto meu tempo é mais importante que o dinheiro que ganho”. Entre o público de 55 a 65 anos, a taxa é de 55%.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/cresce-consumo-online-entre-brasileiros-acima-dos-65-anos

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Grupo Alibaba aposta no metaverso como estratégia para o Single’s Day

O grupo Alibaba anunciou que utilizará tecnologias imersivas para edição deste ano do Single’s Day, que ocorre nesta sexta-feira, 11. O objetivo principal da iniciativa é dar uma visão do futuro do varejo no metaverso.

As unidades de negócio do ecossistema do Alibaba estão usando algumas estratégias para transformar as compras online. Dentre elas estão a realidade aumentada (XR sigla em inglês), influencer virtuais e realidade artificial (AR single em inglês).

Para isso, a Damo Academy, Instituto de pesquisa do Alibaba, em parceria com a Alifish, lançou um marketplace de realidade aumentada. O serviço estará disponível nas plataformas de e-commerce, Tmall e Taobao, e permitirá aos consumidores comprarem merchandise para seus avatares virtuais.

“Nós acreditamos que a tecnologia de realidade aumentada pode revolucionar as tendências de consumo online de tal que maneira que criará novas oportunidades de negócios para as marcas”, destacou Bo Leifeng, head do laboratório de XR na Damo Academy.

Nesta edição do 11.11, também conhecido como Single’s Day, mais de 70 marcas trarão cerca de 700 produtos para o marketplace de realidade aumentada. O ambiente virtual simula uma rua movimentada de compras para o avatar andar por ela.

Os consumidores poderão navegar nas lojas virtuais de mais de 30 franquias internacionais de mídia. Estão inclusas marcas como Hello Kitty e os Minions, da Warner Bros. Quando gostarem de algo, os avatares agarraram e colocaram os itens no carrinho virtual.

Uma nova realidade
Como parte das inovações para um varejo mais interativo, a plataforma de luxo do Alibaba, Tmall Luxury Pavilion, lançou um avatar próprio. O personagem de cabelo branco ficou conhecido como Timo, e será o influenciados virtual da plataforma. Além disso, também será o host nas exibições virtuais, incluindo as vitrines de itens 3D colecionáveis de marcas de luxo.

Segundo Christopher Travers, especialista em avatares e cofundador da empresa de mídia Offbeat, as novas gerações aceitam engajamento e interações virtuais. “O avatar é um veículo para fazer um monte de coisas que as pessoas fazem na realidade física”, pontuou.

De acordo com a plataforma, as vendas de artigos de luxo com mecanismos 3D e realidade artificial cresceram dígitos duplos este ano em relação a 2021. Os consumidores também gastaram o dobro na compra desses produtos.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/07/11/2022/noticias-varejo/grupo-alibaba-aposta-no-metaverso-como-estrategia-para-o-singles-day/

CX é promover engajamento em tempo real

CX, analytics e tecnologia nunca estiveram tão próximos. Para especialista a integração em tempo real dessas capacidades com desenho de produtos e comunicação dita o sucesso na experiência do cliente.

As mudanças de comportamento e consumo vividas nos últimos anos afetaram profundamente a maneira como as empresas enxergam o Customer Experience (CX) na sua cadeia de negócios.

Se até pouco tempo, fosse apenas pela aceleração digital, que muitas empresas olhavam para o comportamento do consumidor, hoje, essa decisão em colocar a experiência do cliente como principal gatilho transacional de uma empresa é mandatória nos negócios.

Se uma marca agora não respeita e não atende aos anseios de seus clientes de forma ágil e prática, não será apenas a boa oferta e o bom preço que conquistará esse consumidor e trará recorrência para essa empresa.

Em relação a isso, Luiza Mattos, sócia da Bain & Company, diz que as estratégias em CX vêm avançando consistentemente no Brasil e alterando a forma como diversas áreas atuam e entendem o papel do cliente nessas estratégias.

“No passado, departamentos de CX eram frequentemente vistas como áreas de feedback e insights, ou seja, áreas que coletavam o feedback, aprendiam com ele, consolidavam os insights e depois tentavam direcionar mudanças na organização. Recentemente temos visto um papel mais atuante em gerar experiências omnicanal e sem atrito. Essas áreas passaram a, de fato, redesenhar as jornadas dos clientes e direcionar a tecnologia e o modelo operacional que suporta essa entrega, assegurando maior coordenação entre os canais e as demais áreas da companhia”, avalia Luiza sobre esse estágio de maturidade em CX no Brasil.

Acesse o e-book Mapa do CX Brasil 2022 – o mais completo estudo sobre o CX brasileiro, disponível na Biblioteca do RadarIC em Pesquisas Externas, link a seguir:

Mapa do CX Brasil 2022

CX agora é promover engajamento em tempo real

Um aspecto fundamental nesse avanço é o fato de que toda marca agora busca estra presente nos “micro-momentos” e “micro-felicidades” do consumidor. Nessa jornada, Luiza Mattos, destaca o valor de engajamento em tempo real em CX, baseado em dados e algoritmos.

“Hoje, a tendência é promover engajamento em tempo real. Neste universo, dados de clientes passam a ser processados imediatamente, no nível individual, por meio de analíticos avançados, possibilitando entender melhor como estão sendo essas experiências dos clientes e permitindo uma atuação imediata”, explica Luiza.

Nesse contexto Luiza, aponta para o papel decisivo da liderança em CX, em manter o foco em estratégias baseadas em Customer Experience e criar uma cultura do cliente dentro das organizações como um vetor construtivo de negócios.

“Com a evolução de CX no país, o papel do líder naturalmente caminha na mesma direção. Os líderes que atuam no primeiro estágio se diferenciam pela habilidade, cerca de duas vezes maior, de conhecer seus clientes, entender os segmentos mais atrativos e o que eles valorizam, alinhar as mensagens de marketing ao propósito da companhia e de provocar a empresa, da linha de frente até a alta liderança, a ler e discutir feedbacks”, pontua Luiza sobre o papel da liderança em CX.

Ainda sobre esses skills, num segundo estágio, Luiza avalia que tudo isso deve se somar a capacidade deste líder em alinhar os processos operacionais em torno de episódios críticos. “É preciso dedicar pessoas a esses episódios, adaptar a estratégia da empresa e os investimentos em tecnologia em torno da entrega de uma jornada sem atrito para o cliente”, destaca Luiza.

Para a especialista da Bain & Company, é nesse novo estágio que as empresas encontram um diferencial e um foco ainda mais específico. “Elas precisam estabelecer ‘a melhor resposta’ com base em dados do cliente, usar abordagens customizadas para engajá-lo e escalar o processo de resposta analítica e customizada em CX”, pontua Luiza sobre o aspecto dinâmico do atendimento em CX – ponto sensível nas relações entre clientes e marcas.

Em CX ser tecnológico é ser preditivo

Um dos grandes trunfos em Customer Experience é se antecipar às necessidades de seus clientes. Hoje, com os avanços digitais esse poder se torna mais palatável para a grande maioria das empresas.

No entanto, como podemos aliar tecnologia (ser preditivo) e ao mesmo tempo ágil, personalizar e humanizar a experiência do consumidor como uma marca, produto ou serviço?

Sobre este desafio, Luiza entende que ele caminha lado a alado com a própria complexidade em CX. Luiza diz, que, “o desafio, de verdade, está tanto na frente analítica quanto na de execução em CX”.

Luiza explica: “O primeiro desafio está em assegurar que temos um entendimento profundo e em tempo real daquele cliente. A quantidade de dados disponível, estruturados ou não, é enorme, mas, é necessário um analytics robusto para tirar conclusões a partir daqueles dados, com a velocidade necessária para atuarmos de forma adequada”.

Ainda sobre esse aspecto, Luiza continua: “Na sequência, vem o desafio de saber como atuar. As empresas precisam ter um repertório de ações que permitam reagir de forma mais automatizada e com eficácia comprovada aos ‘momentos da verdade’ do relacionamento. E isso exige um esforço coordenado entre áreas de produto, CRM, analytics, CX, entre outras, para desenvolver, testar e automatizar essas soluções”.

Completando esse raciocínio, Luiza diz que “uma vez que este modelo esteja em andamento, o desafio de execução deve estar mais no monitoramento constante e reformulação de hipóteses, adaptando sempre os modelos e as aplicações de solução a novos contextos de relacionamento”.

Por fim, a especialista da Bain & Company entende que esse tipo de engajamento em tempo real se tornou a nova realidade em CX. “Pessoas vão esperar cada vez mais que as empresas saibam o que elas esperam daquele relacionamento. Em que tipo de produtos ou serviços estão interessados, por qual canal e com qual abordagem a empresa deve interagir para buscar sua lealdade”, pontua Luiza. “CX, analytics e tecnologia nunca estiveram tão próximos e a integração dessas capacidades com desenho de produtos e comunicação deve seguir o mesmo rumo”, conclui.

Fonte : https://mundodocx.com.br/cx-engajamento/#step-1

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