Covid-19 acelera adoção de sistemas de pagamentos via app e carteiras digitais

A adoção de meios de pagamento, como os via app, e carteiras digitais foi acelerado pela pandemia: 70% das empresas fizeram alguma mudança em sua estratégia de meios de pagamento nos últimos 12 meses e 58% modificaram suas estratégias para lidar com os efeitos da Covid-19, de acordo com a segunda edição do estudo “Panorama dos meios de pagamento no varejo brasileiro”, desenvolvido pela SBVC (Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo) em parceria com a OfferWise.

Carteiras digitais, parcerias com marketplaces e empresas de cashback e QR Codessão as principais respostas do varejo para lidar com os efeitos do coronavírus, segundo o levantamento.

“O uso mais intenso de meios de pagamento digitais é positivo para a economia do país, pois aumenta a formalização do mercado e torna mais fácil alcançar a população desbancarizada”, analisa Eduardo Terra, presidente da SBVC.

Para Terra, carteiras digitais e pagamentos via app não são mais uma tendência, como eram na primeira edição do estudo, de 2018. “Não é exagero dizer que avançamos cinco anos em cinco meses. O Covid-19 acelerou a transformação digital do varejo e a adoção de novos hábitos pelos consumidores”, afirma Terra.

Meios de pagamento na era da Covid-19

O estudo fez uma radiografia dos principais meios de pagamento que são utilizados por consumidores e empresas do setor, mostrando que os meios digitais ganharam espaço nos últimos dois anos. Atualmente, 21% dos consumidores realizam pagamentos via aplicativo, índice que era de apenas 4% em 2018. A opção de pagamento móvel é oferecida por 62% das empresas, conta 13% há dois anos.

A pandemia também provocou uma aceleração no uso de meios alternativos, como o cashback, que saltou de 17% para 25%. Cupons de descontos e programas de fidelidade mantiveram índices semelhantes ao da edição anterior do estudo (31% e 22%, respectivamente).

Por outro lado, 43% dos consumidores entrevistados dizem não usar nenhum desses meios de pagamento. “Essa é uma oportunidade para o varejo se fazer mais presente na vida dos clientes, oferecendo conveniência e vantagens financeiras como forma de criar um relacionamento mais sólido”, comenta o presidente da SBVC.

O estudo mostra que o tipo de pagamento utilizado pelos clientes varia conforme o tipo de compra e produto: normalmente, bens duráveis são pagos com cartão de crédito (muitas vezes parcelado), enquanto para as compras de consumo imediato o pagamento nas lojas físicas é realizado com cartão de débito ou dinheiro.

Para as compras online, o cartão de crédito é o principal meio. “A relevância do meio de pagamento é muito mais cultural do que tecnológica, e a sua evolução dependerá do comportamento das próximas gerações (nativas digitais) e de sua aceitação de meios de pagamento mais convenientes, integrados ao smartphone ou a wearables”, afirma Terra.

O estudo ainda verificou que as criptomoedas não encontram interesse dos consumidores: 47% se recusam a usar esse meio de pagamento. Já o varejo, que indicava na edição 2018 do estudo a possibilidade de passar a usar criptomoedas, mudou seu foco para outros meios que têm mais possibilidade de aceitação pelos clientes.

Metodologia

O estudo ouviu os mais importantes segmentos do varejo nacional, entre eles Eletromóveis, Materiais de Construção, Supermercados, Drogarias e Perfumarias e Foodservice, em uma amostra composta, na maioria, por grandes varejistas, com faturamento acima de R$ 1 bilhão anual.

Também foram entrevistados 600 consumidores em todo o país, dos quais todos compram online e 9% realizaram suas primeiras compras durante o período de isolamento social. O estudo está disponível no site da SBVC: http://sbvc.com.br/panorama-dos-meios-de-pagamento-no-varejo-brasileiro-2a-pesquisa/

Carteiras digitais e pagamentos via app saltam em resposta à pandemia

Segundo estudo da SBVC, 58% das empresas entrevistadas modificaram suas estratégias para lidar com os efeitos da Covid-19.

O uso de meios de pagamentos via aplicativos e carteiras digitais aumentou de forma considerável em resposta às mudanças de comportamento causadas pela covid-19, apontou estudo desenvolvido pela pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) em parceria com a OfferWise.

A pesquisa “Panorama dos meios de pagamento no varejo brasileiro” ouviu 600 consumidores em todo o país que realizam compras on-line e empresas de segmentos como Supermercados, Drogarias e Perfumarias e Foodservice. De acordo com o relatório, 70% das empresas entrevistadas fizeram alguma mudança em sua estratégia de meios de pagamento nos últimos 12 meses e 58% modificaram suas estratégias para lidar com os efeitos da Covid-19.

Entre as principais respostas do varejo para lidar com os efeitos do coronavírus estão a oferta de carteiras digitais, parcerias com marketplaces e empresas de cashback e QR Codes. “Não é exagero dizer que avançamos cinco anos em cinco meses. O Covid-19 acelerou a transformação digital do varejo e a adoção de novos hábitos pelos consumidores”, analisa Eduardo Terra, presidente da SBVC.

Atualmente, 21% dos consumidores realizam pagamentos via aplicativo, índice que era de apenas 4% em 2018. A opção de pagamento móvel é oferecida por 62% das empresas, conta 13% há dois anos.

A pandemia também provocou uma aceleração no uso de meios alternativos, como o cashback, que saltou de 17% para 25%.

Cupons de descontos e programas de fidelidade mantiveram índices semelhantes ao da edição anterior do estudo (31% e 22%, respectivamente). Por outro lado, 43% dos consumidores entrevistados dizem não usar nenhum desses meios de pagamento.

Criptomoedas em queda no interesse dos consumidores

O tipo de pagamento utilizado pelos clientes varia conforme o tipo de compra e produto, indicou o estudo. Normalmente, bens duráveis são pagos com cartão de crédito (muitas vezes parcelado), enquanto para as compras de consumo imediato o pagamento nas lojas físicas é realizado com cartão de débito ou dinheiro.

Para as compras online, o cartão de crédito é o principal meio. “A relevância do meio de pagamento é muito mais cultural do que tecnológica, e a sua evolução dependerá do comportamento das próximas gerações (nativas digitais) e de sua aceitação de meios de pagamento mais convenientes, integrados ao smartphone ou a wearables”, afirma Terra.

A análise ainda verificou que as criptomoedas não encontram interesse dos consumidores: 47% se recusam a usar esse meio de pagamento.

Já o varejo, que indicava na edição 2018 do estudo a possibilidade de passar a usar criptomoedas, mudou seu foco para outros meios que têm mais possibilidade de aceitação pelos clientes.

Banco Central e Cade suspendem pagamentos pelo WhatsApp no Brasil

Novidade foi anunciada pelo Facebook na semana passada, mas BC quer avaliar riscos concorrenciais e garantir funcionamento adequado do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB). Cade vê riscos para a concorrência.

O Banco Central e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) suspenderam na última terça-feira (23) a função de pagamentos e transferências por meio do WhatsApp no Brasil.

Ao suspender os pagamentos via WhatsApp, o BC determina que as bandeiras de pagamento Visa e Mastercard, que viabilizavam as operações financeiras, paralisem a função para que o órgão possa avaliar riscos e garantir funcionamento adequado do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB). Já o Cade vê potenciais riscos para a concorrência.

O WhatsApp, empresa controlada pelo Facebook, anunciou na semana passada que o Brasil seria o primeiro país a receber uma atualização do aplicativo que permitiria envio e recebimento de dinheiro, usando cartões cadastrados, além de pagamentos por produtos e serviços para contas do WhatsApp Business.

“A motivação do BC para a decisão é preservar um adequado ambiente competitivo, que assegure o funcionamento de um sistema de pagamentos interoperável, rápido, seguro, transparente, aberto e barato”, diz o BC em nota.

“O eventual início ou continuidade das operações sem a prévia análise do regulador poderia gerar danos irreparáveis ao SPB notadamente no que se refere à competição, eficiência e privacidade de dados”, segue o texto. “O descumprimento da determinação do BC sujeitará os interessados ao pagamento de multa cominatória e à apuração de responsabilidade em processo administrativo sancionador.”

Em nota, o WhatsApp informa que o “objetivo é fornecer pagamentos digitais para todos os usuários do WhatsApp no Brasil, com um modelo aberto e trabalhando com parceiros locais e o Banco Central”. A empresa também diz que apoia o projeto PIX do Banco Central.

O uso de contas comerciais por meio do WhatsApp Busines tem a Cielo como parceira e permite que o comerciante solicite e receba pagamentos ilimitados, tanto de crédito quanto de débito.

Ao suspender a operação com uma medida cautelar, o Cade vê riscos para a concorrência e aponta que a Cielo pode se beneficiar da grande base de usuários do WhatsApp, reforçando ainda mais a sua posição no mercado.

“Tal base seria de difícil criação ou replicação por concorrentes da Cielo, sobretudo se o acordo em apuração envolver exclusividade entre elas. De qualquer modo, fica evidente que a base de usuários do WhatsApp propicia um potencial muito grande de transações que a Cielo poderia explorar isoladamente, a depender da forma como a operação foi desenhado”, aponta o Cade.

Procurada, a Cielo diz que não vai se manifestar.

Facebook Pay

Os pagamentos pelo WhatsApp aconteceriam dentro de uma função chamada Facebook Pay, que extrapolaria os mesmos dados de cartão para uso em toda a família de aplicativos da empresa.

O movimento do Facebook aproxima a família de marcas ao que o WeChat faz na China, onde é responsável por uma revolução na maneira de pagar no país e atualmente é também rede social e uma plataforma de vendas.

 

Febraban avalia tecnicamente entrada do WhatsApp no mercado de pagamentos

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) está fazendo uma avaliação técnica da entrada do WhatsApp, que pertence ao Facebook, no mercado brasileiro de pagamentos.

“Desconhecemos os detalhes da operação do WhatsApp e estamos fazendo uma avaliação técnica. Não temos como nos pronunciar agora. Estamos fazendo uma avaliação”, disse o diretor setorial de Tecnologia e Automação Bancária da Febraban, Gustavo Fosse, em coletiva de imprensa, na quinta-feira (18).

O WhatsApp anunciou essa semana o início de uma solução que permitirá o envio e recebimento de dinheiro diretamente pelo aplicativo. O Brasil foi o primeiro país a receber a novidade que, a princípio, será oferecida aos portadores de cartões das bandeiras Mastercard e Visa emitidos por Banco do Brasil, Nubank e Sicredi. A Cielo fará o credenciamento das transações.

PIX X WhatsApp

De acordo com Fosse, a Febraban vê o sistema de meios de pagamentos do Banco Central, o PIX, e open banking, que vai permitir o compartilhamento de dados bancários pessoais, como oportunidades.

A entidade, que representa os bancos no Brasil, participa de comissões do Banco Central sobre os dois projetos, conforme ele, e ‘vem apoiando fortemente’ ambas as frentes.

“Vemos o PIX e o open banking como oportunidades de levar melhoria de atendimento, agregar mais clientes e fazer negócios diferentes”, afirmou o diretor da Febraban.

Entrada do WhatsApp em pagamentos digitais pode acelerar tecnologia no Brasil, mas existem desafios, dizem especialistas

Inovações tecnológicas na área financeira foram grandes no Brasil nos últimos anos, mas ainda precisam lidar com a barreira dos que não têm conta e a pouca adesão nas classes mais baixas.

O anúncio do WhatsApp de que vai fornecer meios de pagamento e transferência de dinheiro dentro do aplicativo é um sinal do amadurecimento do mercado de pagamentos digitais no Brasil. Isto porque essa forma de pagamento vem crescendo nos últimos anos no mundo.

Ela é responsável por transferências entre carteiras digitais, pagamentos em aplicativos de transporte e de pedidos de comida, e por inovações que permitem pagar com o celular em lojas e até no transporte público.

Diversas empresas de tecnologia, relacionadas a finanças e pagamentos, cresceram nesse período. Os pagamentos por aplicativo em lojas físicas cresceram de 4% para 21% entre 2018 e 2020, de acordo com a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC).

Segundo informações da consultoria especializada em aplicativos móveis App Annie, o Brasil é um dos países que têm uma base fiel de usuários de apps de carteira digital de bancos, ao lado de Indonésia, França, Alemanha, Canadá, Rússia e Reino Unido.

Pagamentos por aproximação, com celular, relógio ou pulseiras, cresceram 456% no país no 1º trimestre de 2020, comparado com o mesmo período do ano passado, aponta a Associação Brasileira das Empresas de Cartão de Crédito e Serviços (Abecs).

Foram movimentados R$ 3,9 bilhões em transações deste tipo.

Durante a pandemia de coronavírus, houve maior adoção nas empresas por tecnologias de pagamento digital e on-line. A SBVC aponta que 58% das empresas adotaram novas estratégias desde março, com foco em pagamentos por aplicativos, parcerias com bancos e adoção de carteira digital ou QR Code.

Público restrito

Apesar do crescimento dos últimos anos e das inovações trazidas pelas fintechs, essa ainda é uma realidade mais próxima das classes mais altas.

Segundo o Banco Mundial, em 2017, 30% dos brasileiros adultos não tinham conta em banco.

O instituto de pesquisa Locomotiva traz dados semelhantes: 45 milhões de pessoas ainda não têm conta bancária, 86% deles estão nas classes C, D e E.

Por causa disso, essas classes recorrem principalmente a amigos, familiares e até ao conhecido “fiado” como soluções de crédito, enquanto as instituições financeiras e as novas tecnologias de pagamento são mais usadas nas classes mais altas, apontam os dados.

Maioria das pessoas cita não ter dinheiro ou ter pouco conhecimento do sistema bancário.
Segundo os dados do Locomotiva, 71% dos brasileiros preferem pagar as contas em dinheiro vivo, porque dessa maneira recebem descontos, têm controle financeiro ou acham mais seguro.

“As pessoas recebiam em dinheiro vivo e pagavam em dinheiro vivo, a pandemia já começou a mudar isso”, explica Renato Meirelles, presidente do instituto Locomotiva.

Para o especialista, o atual momento pode mudar esse panorama porque alterou a maneira como muita gente passou a receber: profissionais autônomos, o auxílio emergencial do governo e até as merendas pagas por alguns municípios passaram a vir por transferências digitais.

WhatsApp ‘larga na frente’

Já o WhatsApp é parte fundamental da infraestrutura de comunicações e negócios no Brasil e a inclusão de pagamentos na plataforma lembra o movimento de aplicativos chineses, de criar novas aplicações dentro de uma aplicação, afirma Ronaldo Lemos, advogado especializado em tecnologia.

“Nesse caso, o WhatsApp já tem algo precioso, que é o efeito rede. A conveniência de usar essa mesma rede também para pagamentos é muito poderosa e pode levar a uma convergência para dentro do ecossistema do WhatsApp”, diz Lemos.

O advogado conhece de perto o sistema de pagamentos digitais na China, onde o WeChat é uma das principais formas de transferir dinheiro. Para ele, o projeto do WhatsApp abre as portas para muitas possibilidades de uso de tecnologias de pagamento, incluindo carteiras digitais e moedas virtuais. “Um exemplo é a Libra, que o próprio Facebook vem desenvolvendo”.

Para Renato Meirelles, presidente do Locomotiva, a iniciativa do WhatsApp pode sinalizar que, no futuro, teremos a adoção mais ampla de tecnologias de pagamento e transferências, com envios que não passem pelo sistema bancário.

“Quando a gente olha os exemplos no mundo, o que a gente vê é que as tecnologias têm maior adesão quanto mais fazem parte do dia a dia das pessoas. E o WhatAapp é o aplicativo mais presente no dia a dia das pessoas. A chance de democratização dos meios de pagamentos é gigantesca”, afirma.

Com uma adoção maior de meios de pagamentos digitais, o Brasil pode passar a ter um cenário em que é mais fácil pagar e estar vinculado a instituições financeiras.

Esse processo de inclusão financeira, com acesso a ferramentas úteis e acessíveis, é descrito pelo Banco Mundial como uma forma de redução da pobreza.

Regulação do Banco Central

O Banco Central (BC) mantém uma postura de diálogo com as empresas do setor e está traçando uma série de diretrizes para regular o mercado de pagamentos digitais.

Uma das partes desse processo é o chamado “open banking”, um sistema de compartilhamento de dados, informações e serviços financeiros pelos clientes bancários em plataformas de tecnologia (somente mediante autorização), para que possam ter acesso a melhores taxas, prazos e serviços financeiros.

A previsão é que o sistema comece a funcionar já em novembro.

O BC também tem um projeto para criar o Sistema de Pagamentos Instantâneos, chamado de PIX. A ideia é criar um ambiente mais fácil para realizar pagamentos rápidos e seguros e o BC já se manifestou sobre incluir os pagamentos do WhatsApp nesse sistema.

“O BC está acompanhando a iniciativa do WhatsApp e avalia que há grande potencial para sua integração ao PIX”, disse o órgão em nota.

Mas o regulador deixou claro que não vê com bons olhos a concentração do mercado em agentes específicos. No último número divulgado, em 2017, o WhatsApp tinha 120 milhões de usuários no país.

“Entretanto, o BC considera prematura qualquer iniciativa que possa gerar fragmentação de mercado e concentração em agentes específicos. O BC vai ser vigilante a qualquer desenvolvimento fechado ou que tenha componentes que inibam a interoperabilidade e limite seu objetivo de ter um sistema rápido, seguro, transparente, aberto e barato.”

Para Ricardo Rocha, professor de finanças do Insper, o Banco Central tem tido uma abordagem de parceria, com negociação junto às fintechs, ao invés de proibição, estimulando o mercado. Mas afirma que é preciso que o regulador acompanhe.

“Chegar no cliente com velocidade faz diferença. O WhatsApp já tem o potencial cliente, milhões de pessoas usam o aplicativo. É diferente de montar uma fintech e ter que conquistar milhões de clientes”, explica.

Mercado Pago amplia oferta de crédito para consumidores e empreendedores

O Mercado Pago, fintech do Mercado Livre, está ampliando sua oferta de crédito para fomentar pequenos negócios e ajudar na renda e organização financeira das famílias. Oferta de parcelamento de compras para toda a base de clientes da plataforma Mercado Livre, crédito com amortizações flexíveis para vendedores e parcelamento de contas, tributos e faturas pelo aplicativo Mercado Pago estão entre as novidades para o mercado brasileiro. As medidas têm potencial para beneficiar milhões de compradores e vendedores do Mercado Livre e do Mercado Pago.

Compras parceladas ampliadas para todos os usuários Mercado Livre e Mercado Pago

O Boleto Parcelado, produto pioneiro da companhia para o parcelamento de compras realizadas na plataforma sem a necessidade de cartão, será ampliado. A modalidade, antes ativa apenas para clientes previamente aprovados, a partir de agora, está disponível para todos os usuários. Para solicitar, basta ativar o serviço “Mercado Crédito” no site ou aplicativo do Mercado Livre. A operação é sujeita a avaliação de crédito.

“Estamos dedicados a reforçar nossa oferta de crédito com um portfólio digital e simplificado, democratizando o acesso ao dinheiro e apoiando consumidores e pequenos comerciantes neste momento delicado”,  explica Pedro de Paula, diretor do Mercado Crédito no Brasil. “Milhões de brasileiros têm dificuldade de conseguir crédito, principalmente na atual conjuntura. Então queremos permitir que os brasileiros possam financiar o consumo de suas famílias e auxiliá-los na retomada da vida financeira de forma sustentável”, conclui o executivo.

Nesta nova fase, os usuários poderão solicitar uma linha de crédito para parcelamento das compras de R$ 200 a R$ 8.000 em até 12 vezes. Na hora de pagar pela compra, o consumidor escolhe a quantidade de parcelas que deseja e, ali mesmo, já visualiza o cálculo da taxa de juros, bem como o custo final da operação que está contratando.

Crédito com amortizações flexíveis para vendedores

Voltado a pequenos comerciantes, autônomos e microempreendedores elegíveis, as linhas de Capital de Giro do Mercado Crédito ficaram ainda mais customizadas. No modelo tradicional, os empreendedores pagam o empréstimo contratado por meio da amortização de parcelas fixas e mensais.

A partir de agora, com esta nova modalidade de crédito, o empreendedores podem pagar por meio da retenção de um percentual das vendas. Estarão disponíveis linhas de financiamento entre R$ 100 e R$ 350 mil.

A opção foi desenvolvida para atender a negócios com volatilidade de vendas e, assim, oferecer alternativas compatíveis com a evolução do faturamento das empresas. O percentual da parcela diária a ser paga poderá variar entre 15%, 25% ou 35% do total do faturamento.

“Dessa forma, o empreendedor paga prestações que cabem no seu bolso. Estamos o tempo todo próximos dos nossos clientes, acompanhando os altos e baixos do seu ciclo de vendas e os auxiliando da melhor forma”, ressalta o diretor.

Em poucos cliques, o cliente define as condições e contrata o crédito de forma muito intuitiva, transparente (com os custos detalhados) e 100% digital. O dinheiro é creditado imediatamente na conta. Para contratar, basta o cliente acessar a área Mercado Crédito na plataforma ou aplicativo do Mercado Livre ou Mercado Pago.

Parcelamento de contas pelo aplicativo

O Mercado Pago também anuncia o lançamento da função de parcelamento de contas. Aqueles que possuem o aplicativo Mercado Pago poderão parcelar o pagamento de suas contas com total conforto e segurança em até 12 vezes.

Contas e tributos, como faturas de celular, luz, água, telefone, gás, IPTU, e IPVA, entre outros, poderão ser parcelados com cartão de crédito ou com o limite disponível no Mercado Crédito. Para pagamentos com cartão de crédito à vista acima de R$500, incidirá taxa de 2,99% sobre o excedente. Haverá incidência de juros de acordo com o número de parcelas.

Este recurso foi criado para organização das despesas fixas do consumidor. “O parcelamento de contas acomoda os boletos no orçamento atual e auxilia a população a seguir a rotina até que tudo isso passe”, finaliza o executivo.

BC avança na implementação do PIX, que permitirá transferências em 10 segundos

O serviço promete realizar transações financeiras durante 24 horas por dia e em todos os dias da semana.

O Banco Central segue com o cronograma para implementação do PIX, sistema que permitirá transações como transferências e pagamentos, em tempo real, e instituiu nesta segunda-feira (15), o provedor de Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI) e a Conta de Pagamentos Instantâneos (Conta PI).

Na circular nº 4.027, o BC registra que “o SPI é a infraestrutura centralizada de liquidação bruta em tempo real de pagamentos instantâneos que resultam em transferências de fundos entre seus participantes titulares de Conta Pagamentos Instantâneos (Conta PI) no Banco Central do Brasil”.

O documento foi aprovado pela diretoria colegiada do BC na última sexta-feira (12), durante sessão extraordinária, e traz também a regulação para o funcionamento das duas ferramentas.

O PIX começará a funcionar em 03 de novembro de 2020 e atingirá pleno funcionamento em 16 de novembro. Bancos e instituições financeiras com mais de 500 mil clientes deverão se adequar à tecnologia para atender aos prazos.

O serviço promete realizar transações financeiras em até dez segundos, durante 24 horas por dia, inclusive nos finais de semana e feriados.

O BC está liderando o processo de implantação do ecossistema, que está sendo construído de forma colaborativa. Um dos objetivos com a implantação do sistema é aumentar a eficiência e a competitividade do mercado de pagamentos de varejo no Brasil, com a inclusão de novos modelos de negócio no setor e clientes desbancarizados.

Cerca de 140 instituições financeiras já solicitaram participar do PIX, segundo dados da entidade.

Transferências entre pessoas, pagamento de contas e boletos, recolhimento de impostos e de taxas de serviços (como emissão de passaportes, por exemplo), estão entre os serviços possibilitados pelo sistema instantâneo do BC.

A efetivação pode ser realizada via QR Code, uso de chave de endereçamento (senha) ou tecnologias de aproximação, por exemplo.

 

75% dos brasileiros fazem mais pagamentos digitais durante a quarentena

Pesquisa da Mastercard mostra que, pelos apps, 72% realizaram transferências, 68% pagaram contas e 75% consultaram extratos ou saldo da conta.

A pandemia do novo coronavírus impulsionou o número de pagamentos digitais. Pesquisa realizada pela Kantar, a pedido da Mastercard, mostra que 75% das 508 pessoas entrevistadas fizeram mais pagamentos digitais desde o início do isolamento social. Essa mudança de comportamento não é mais uma tendência, segundo João Pedro Paro, presidente da Mastercard, “é uma realidade”.

Nesse contexto, o uso de aplicativo se sobressai em relação às demais formas. Pelos apps, 72% realizaram transferências, 68% pagaram contas e 75% consultaram extratos ou saldo da conta.

Entre os benefícios dos pagamentos digitais, 82% disseram que apreciam o fato de a transferência e a confirmação serem imediatas, 48% destacaram a facilidade de usar em qualquer lugar e 40% apontaram que são uma alternativa quando não estão com a carteira física.

 

Por sua vez, 72% dos entrevistados sugerem que o uso seja liberado nos transportes públicos e 56% apontam que gostariam de dividir a conta com outras pessoas por meio dos pagamentos digitais.

Sobre pagamentos em tempo real, 75% disseram que gostariam que eles fossem realizados independentemente dos bancos ou das contas digitais envolvidos na transação. Entre as dificuldades percebidas, 52% têm medo de perder o telefone.

 

Sem papel moeda e com assistentes virtuais: o que os brasileiros esperam do futuro dos pagamentos

Levantamento feito pela Kantar em parceria com a Mastercard revelou as mudanças nos hábitos da população na pandemia do novo coronavírus.

Nos próximos dez anos, os brasileiros esperam grandes mudanças nos meios de pagamentos. Segundo uma pesquisa realizada pela Kantar em parceria com a Mastercard, 55% da população espera que em 2030 todas as transações financeiras sejam em tempo real, instantaneamente. Além disso, 42% dos brasileiros esperam que as lojas não aceitem pagamentos em dinheiro. Quase um terço da população (27%) espera poder realizar pagamentos por meio de seus assistentes virtuais, e 25% acreditam que não haverá mais agências bancárias – apenas bancos virtuais

A pesquisa também mostrou que os brasileiros aceleraram a adoção de pagamentos digitais durante a pandemia do novo coronavírus. Desde o início da quarentena, 75% da população aumentou o uso de pagamentos digitais devido ao distanciamento social. Além disso, 61% afirmaram ter testado um novo tipo de pagamento nos últimos meses.

O levantamento mostra que nos últimos três meses, brasileiros preferiram realizar operações financeiras remotamente. Nesse período, 72% dos entrevistados realizaram transferência via app de serviços financeiros.

Durante a apresentação da pesquisa, João Pedro Paro Neto, presidente da Mastercard Brasil e Cone Sul, ressaltou o grande potencial dos pagamentos instantâneos. Segundo o estudo, 53% dos brasileiros gostariam de usar os pagamentos em tempo real via aplicativos de mensagens ou mídias sociais. “Esse meio de pagamento veio para ficar, e a Mastercard vem fazendo investimentos nessa área. As pessoas querem essa opção de pagamento, veem a necessidade disso, e já usam. É uma nova realidade”, diz.

Os brasileiros também gostariam de mais opções de pagamentos com dispositivos móveis: 72% querem usar o celular para pagar todas as formas de transporte público.

 

Mercado Livre lança linha de capital de giro com prestações flexíveis.

O Mercado Livre anunciou nesta segunda-feira (08/06) que passará ofertar a pequenos comerciantes linhas de capital de giro cujas prestações podem ser pagas como proporção das vendas.

Distribuída por meio de sua unidade de financiamentos Mercado Crédito, a linha permite operações individuais de 100 reais a 350 mil reais.

Segundo o diretor do Mercado Crédito, Pedro de Paula, o produto tem como alvo negócios com volatilidade de vendas, especialmente diante da crise econômica provocada pelas medidas de distanciamento social para conter a pandemia do coronavírus.

“O percentual da parcela diária a ser paga poderá variar entre 15%, 25% ou 35% do total do faturamento”, disse De Paula em transmissão pela internet.

A medida mostra como o maior portal de comércio eletrônico está tentando minimizar os efeitos da pandemia sobre seu ambiente de negócios, com as pequenas e microempresas entre as mais afetadas pelas medidas de isolamento, especialmente as que não que não dispõem de comércio eletrônico.

Em abril, o Mercado Crédito criou uma linha de financiamento de 600 milhões de reais para pequenos negócios no Brasil.

Nesta segunda-feira a companhia também estendeu para todos os usuários a opção de parcelar o pagamento de compras sem a necessidade de um cartão de crédito, modalidade antes ativa apenas para clientes previamente aprovados. Também lançou o parcelamento de contas como de luz, água, telefone, IPTU e IPVA em até 12 vezes.