Banco Inter e Uber discutem parceria financeira

Banco Inter e o Uber estão negociando uma parceria na área de serviços financeiros que pode resultar na integração de um movimento que demonstra a intenção do grupo japonês SoftBank de reforçar seus negócios na América Latina.

O SoftBank já é acionista do Uber e neste ano adquiriu 15% da participação do Banco Inter. Mesmo que o investimento na plataforma de transporte tenha sido nos EUA, a possível parceria financeira, se concretizada, significaria o primeiro passo para o avanço das estratégias no mercado brasileiro. Uma das grandes propostas do SoftBank é criar um ecossistema de serviços por aplicativo.

Até o momento, os principais investimentos realizados pela corporação japonesa no país, além do Inter, estão na Gympass, Quinto Andar, Rappi e na Creditas.

Segundo a Agência Reuters os principais alvos do acordo seriam os motoristas do Uber e os mais de 3 milhões de clientes do banco. Entre os objetivos da ação está o aquecimento e o estímulo dos negócios do Inter no Brasil, que é o segundo maior mercado do aplicativo de transporte no mundo, só perdendo para os Estados Unidos.

As vantagens do acordo entre as empresas se concentram nos processos de gestão financeira, por exemplo, a entrega de serviços bancários completos do Banco Inter para o Uber que acarretaria no recebimento imediato em conta das corridas. Outro benefício seria a eliminação do custo das tarifas de cartão de crédito quando o passageiro pagasse através da sua conta Inter.

Esse pode ser só o começo de uma série de ações no ramo da SoftBank no Brasil, já que é uma tendência das prestadoras de serviços e varejistas oferecerem soluções financeiras para conquistar clientes.

O grupo japonês anunciou em março um fundo de US$ 5 bilhões para investir na América Latina. No mesmo segmento, o Uber fechou uma parceria no México com o banco espanhol BBVA para lançar um cartão de débito para os motoristas, onde eles não tenham que pagar comissão pelo seu uso.

Google lança pagamento com cartão de débito em compras online no Google Pay

Google Pay, carteira digital do Google, agora permite o pagamento com cartão de débito em compras online no Brasil. Agora, mesmo quem não possui cartão de crédito poderá ter suas compras na internet validadas rapidamente, sem precisar recorrer ao boleto. A iniciativa é válida a partir desta segunda-feira (14).

A novidade faz parte de uma expansão na utilização do Google Pay pelo Brasil. Até dezembro deste ano, usuários poderão receber descontos em lojistas selecionados como incentivo para pagamentos no débito com o Google Pay.

No ponto de vista de segurança, o Google informou que os estabelecimentos não recebem as informações da conta do cliente. “Assim como todas as transações tokenizadas no Google Pay, quando o usuário escolhe pagar com débito no Brasil, o número do seu cartão não é compartilhado com o varejista. Em vez disso, o Google Pay envia um número de conta virtual para representar as informações da sua conta e, assim, os detalhes reais do cartão ficam seguros”, explica Felipe Cunha, líder de parcerias do Google Pay para a América Latina.

Por enquanto, a novidade está disponível para cartões do Banco do Brasil, Bradesco e Itaú, nas bandeiras Elo, Mastercard e Visa.

17% dos brasileiros já usaram pagamento por aproximação

O pagamento por aproximação representa na prática a aproximação cada vez maior do varejo físico com o digital. Se a tecnologia começou de forma tímida, hoje já é cada vez mais aceita pelos brasileiros.

Pesquisa realizada pelo Mobile Time em parceria com a Opinion Box mostra que 17% da população já usou alguma vez o pagamento por aproximação, seja através de um celular ou cartão com tecnologia NFC.

Pode parecer um número baixo, mas ele representa um aumento de confiança e informação tanto do lojista quanto do consumidor. Isso porque agora as maquininhas que aceitam esse tipo de pagamento já vem com o símbolo no display e incentivam assim o uso da tecnologia.

Por outro lado, existem cada vez possibilidades para os adeptos das carteiras digitais, disponibilizadas principalmente pela Apple, Samsung e Google. Ademais, a disponibilidade da tecnologia por aproximação de NFC e MOS (aparelhos da Samsung) hoje está disponível em cada vez mais aparelhos em diversas marcas.

Quem usa?

A maior parte dos usuários do pagamento por aproximação são homens e correspondem a 21% do total de respondentes. Entre as mulheres, a proporção é de 13%.

23% do total de usuários corresponde às classes A e B. Com relação às classes C, D e E, apenas 15% já fizeram pagamentos dessa forma.

A marca do celular também influencia a forma de comprar. De acordo com o levantamento, o pagamento por aproximação é mais comum entre os donos de iPhone. 25,8% deles já tendo experimentaram a funcionalidade. Já entre os donos de aparelhos Android, apenas 16,6% tentaram.

A chance de ter usado esse tipo de pagamento é inversamente proporcional à idade. Os mais jovens se mostraram mais adeptos à tecnologia: no grupo entre 16 e 29 anos, 21% responderam já ter usado. No grupo entre 30 e 49 anos, a proporção cai para 16%. Para o grupo de 50 anos ou mais, então, a taxa é de 12%.

Já dá pra pagar até o metrô

O metrô do Rio de Janeiro iniciou em abril de 2019 operações que permitem pagamento por aproximação. A tecnologia, implantada com tecnologia da Visa, permite que o usuário pague as passagens através de cartões de crédito e celulares na própria catraca do metrô.

De acordo com Charles de Sirovy, CFO do Metrô Rio, o sistema deve aceitar outras bandeiras para pagamento em breve. Durante o evento Mobishop 2019, em que foi apresentada a pesquisa, o executivo explicou a necessidade de adaptar o metrô para oferecer comodidade e uma boa experiência para os usuários.

Ele avalia que é preciso estar pronto para as mudanças tecnológicas mesmo sem aporte financeiro. Dessa maneira, ressalta a importância das parcerias para o sucesso das transformações.

Um dos maiores concorrentes do metrô carioca até pouco tempo era o Uber. Quando usado para corridas curtas, saia mais em conta do que tarifa do metrô. Por esse motivo, foram feitas parcerias com o aplicativo para oferecer descontos ao usuário caso ele se dirigisse à uma estação.

Em São Paulo, começaram os testes para pagamentos com QR code no metrô e ônibus da capital. Ainda restrito à poucas estações, a compra do bilhete pode acontecer através de um terminal eletrônico ou no smartphone do usuário. Dessa maneira, a novidade tem o intuito de reduzir filas e o tempo de validação do bilhete.

Brasil deve seguir China no uso do QR Code como meio de pagamento, diz sócia da PwC

Para a economista Claudia Eliza Medeiros, o sistema bancário brasileiro deve adotar meio digital em detrimento de cartões de crédito e dinheiro em espécie.

O sistema bancário brasileiro deve caminhar na direção do que acontece na China, onde se usa cada vez mais celulares e QR code para pagamentos, em detrimento de cartões de créditos e dinheiro em espécie.

Essa é a opinião da economista Claudia Eliza Medeiros, sócia da PwC, que participou do painel “Qual o papel das fintechs no processo de bancarização?”, promovido pela Febraban, com transmissão online realizada pelo Facebook nas páginas dos jornais O Globo e Valor Econômico.

Um dos aspectos que torna o QR code uma ferramenta tão popular na China é o fato dele ser lowtech. O QR code é uma tecnologia barata que, apesar de ser gerado online e precisar de um smartphone para detectá-lo, pode ser impresso em uma simples folha de papel, por exemplo.

Para a economista, a oportunidade para as fintechs, com a popularização do QR code, está no mercado de crédito, onde 71% do crédito é dominado por cinco grandes bancos.

Nesse contexto, 45 milhões de brasileiros ainda não têm acesso a crédito. Uma fatia do mercado que corresponde a R$ 800 bilhões e pode ser ocupado pelas fintechs.

“Temos um mercado bem interessante para explorar, formado pelos brasileiros que estão na informalidade e não têm acesso a crédito”, diz. “É aí que as fintechs podem entrar”, afirma.

Abertura maior no câmbio para fintechs reduzirá custos

Concorrência no setor vai beneficiar pessoas físicas em operações de transferência, dizem especialistas.

A autorização para que as chamadas fintechs, como são chamadas as instituições financeiras que operam basicamente no universo digital, possam atuar mais livremente no mercado de câmbio vai trazer mais competição, desburocratizar e baratear esse mercado, afirmam especialistas consultados pelo GLOBO. Essa mudança está prevista em projeto de lei enviado ontem pelo governo ao Congresso, que visa simplificar a legislação cambial no país.

Atualmente, cerca de 98% das operações de remessas de divisas ao exterior estão nas mãos dos bancos e corretoras tradicionais. As fintechs podem fazer operações cambiais de até US$ 3 mil. Para transações acima desse valor, elas precisam trabalhar em conjunto com bancos ou corretoras, atuando como correspondentes bancários.

Vai crescer o número de empresas que farão essas operações, aumentando a competitividade — diz Fabrizio Velloni, da Frente Corretora, uma fintech de câmbio.

É consenso que as novas regras vão baratear as operações de câmbio, incluindo as remessas feitas por brasileiros ao exterior. Roberto Lee, presidente da corretora americana Avenue Securities, fez uma simulação para remessa de R$ 500 do Brasil aos Estados Unidos, convertidos para dólares.

Em uma fintech, a cotação usada na conversão foi de R$ 4,08, um total de US$ 122. Com tarifas e impostos, desse valor chegam aos EUA US$ 119,19, e o custo da operação para o remetente fica em US$ 2,81 (R$ 11,46).

Já em um grande banco, a cotação utilizada para conversão dos R$ 500 foi R$ 4,31, resultando em US$ 116. Dos US$ 116 remetidos, chegam aos EUA US$ 88,16. Nesse caso, o custo para o remetente, entre tarifas e impostos, foi de US$ 27,84 (R$ 119,99), mais de dez vezes o da fintech. Dependendo das simulações e do câmbio utilizado, os valores pagos pelo remetente podem variar muito entre fintechs e bancos.

Procurada, a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) informou que tem como política não comentar projetos em tramitação ou debate. Mas ressaltou que vem acompanhando as discussões sobre iniciativas para consolidar, simplificar e modernizar a legislação sobre câmbio e considera esse movimento positivo, pois traz possibilidades de redução de custos e aumento da produtividade na economia.

Lee, da Avenue, observa ainda que as fintechs terão de se adaptar tanto em termos de tecnologia quanto de regulação para fazer operações de câmbio de valores mais altos, já que, em operações acima de US$ 3 mil, o Banco Central adota controles mais rígidos a fim de coibir lavagem de dinheiro.

Velloni, da Frente, observa, porém, que ainda faltam detalhes:

— O projeto simplifica as regras, mas não deixa claro como será a regulação e o controle que as fintechs terão que fazer sobre as operações.

Pagamentos contactless via celular já são realidade de 17% dos consumidores

O pagamento via contactless está cada vez mais presente no mercado brasileiro, estima-se que quase 70% das maquininhas de cartão no Brasil possuam o recurso NFC (Near Field Communication) para realizar essas transações.

No entanto, o que vem se destacando é a quantidade de pessoas que estão utilizando o pagamento por aproximação através de telefones celulares. Uma pesquisa realizada no mês de setembro pela  Panorama Mobile Time/Opinion Box – Comércio móvel no Brasil mostrou que 17% dos internautas brasileiros que têm smartphones já experimentaram o recurso.

Ainda no estudo, foi constatado que há um perfil predominante dos usuários dessa tecnologia, a maioria pertence as classes A e B, são jovens na faixa etária dos 16 aos 29 anos e grande parte são usuários de iPhones.

A “carteira digital”, como é chamada, pode ser uma solução para aqueles momentos em que o consumidor esquece a carteira ou não tem dinheiro físico, mas está com o celular e quer realizar uma compra ou utilizar o transporte público.

Empresas como Samsung, Google e Apple têm apostado na tecnologia e desenvolvido aplicativos que possibilitam o serviço a partir de seus produtos, o que tem aproximado o consumidor dessa possibilidade.

Mas o que falta para massificação de vez do serviço no Brasil?

Desconfiança do consumidor

A tecnologia contactless não é tão revolucionária quanto parece, ela existe no Brasil há mais de 10 anos. Uma das barreiras que impediu seu deslanche por muito tempo foi a desconfiança em relação a segurança por parte dos usuários.

Felizmente o sistema NFC é difícil de ser burlado, o primeiro motivo é a questão do funcionamento por proximidade. Os aparelhos precisam estar a uma distância de 2 a 10 cm entre eles, o ladrão precisaria estar muito próximo do usuário para se apropriar de algum dado da transação.

O segundo motivo é que para dar inicio ao processo o cliente precisa ativar o NFC, isso é feito por meio de aplicativos específicos que estabelecem comunicação com o leitor do comerciante. Em alguns smartphones é possível configurar o acesso ao processo via impressão digital.

Além disso, o pagamento só é concluído mediante a uma validação. Esta atribui uma assinatura digital exclusiva para cada pagamento, fazendo com que nenhum dado do cartão de crédito ou débito seja transferido durante a transação.

Falta de familiaridade do comerciante

Alguns estabelecimentos possuem maquininhas com tecnologia NFC, mas não sabem exatamente para que serve ou como funciona, o que causa um estranhamento, principalmente quando o cliente informa que vai pagar através do celular.

Nesse viés é preciso conscientizar os comércios e operadoras varejistas sobre os benefícios reais da adoção dos serviços de pagamento por aproximação, bem como dar instruções e treinamentos sobre o funcionamento da tecnologia.

Adaptação do cliente

O pagamento por contactless é ágil, prático, cômodo e seguro, mas para que se perpetue é necessário construir um ambiente, em que a aceitação desse tipo de tecnologia cresça conforme a melhoria real da experiencia dos consumidores.

O Brasil está caminhando na evolução dos métodos de pagamentos, apenas essa aproximação com o cliente fará com que no futuro o pagamento por aproximação nos smartphones sejam tão comuns quanto digitar a senha no cartão.

Bancos digitais estão se tornando globais para obter mais mercado

Fintechs hoje já faturam milhões de dólares, o Nubank se tornou um dos maiores bancos digitais do mundo em Julho.

Hoje em dia é cada vez mais comum ler notícias sobre fintechs que faturam milhões de dólares. Para apimentar ainda mais o mercado, no mês passado de julho o Nubank se tornou um dos maiores (se não o maior) bancos digitais do mundo.

Não foi só pelos seus 12 milhões de clientes, mas também porque recebeu um investimento de US$400 milhões (em 26 de julho de 2019). A rodada de investimento série F foi liderada pelo fundo americano TCV, juntamente com fundos que já participaram de rodadas anteriores para o banco brasileiro desafiante – Tencent, DST Global, Sequoia Capital, Dragoneer, Ribbit Capital e Thrive Capital. Foi a primeira vez que a TCV investiu em uma empresa na América Latina, o mesmo aconteceu com investidores anteriores do Nubank.

O novo investimento garantirá a expansão contínua e agressiva do Nubank, abrindo escritórios em Buenos Aires, Cidade do México e Berlim.

O Neon, outro banco digital brasileiro, possui uma estratégia similar com seu concorrente Nubank. Em vez de focar apenas nos clientes finais, a Neon ampliou a estratégia de crescimento, tornando-se o primeiro banco digital no Brasil a oferecer manutenção gratuita de contas e sem taxas para empresas e microempreendedores.

De acordo com o Global Report, da Global Entrepreneurship Monitor (GEM), 53% de todas as empresas brasileiras são microempreendedores individuais, um total de 8,5 milhões de negócios, segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), em breve o Banco Neon estará jogando de igual para igual com o Nubank.

Como funciona o setor bancário no Brasil?

O setor bancário no Brasil é um dos mais desafiadores e complexos, sendo representado exclusivamente por grandes instituições que cobram umas das maiores taxas de empréstimos do mundo, mas os bancos digitais estão mudando esse cenário.

Enquanto a ambição do Nubank é crescer em terras mexicanas e alemãs, o N26, banco rival de Berlim, planeja dar uma mordida no mercado brasileiro também. O N26 já está disponível em 24 países europeus, alcançou mais de 3,5 milhões de clientes e processou mais de € 20 bilhões em volume de transações desde seu início em 2013.

Antes de vir para o mercado brasileiro, o N26 começou a conquistar contas americanas. Seu Cofundador Maximilian Tayenthal, disse:

“Nosso lançamento nos EUA é o próximo estágio para o N26 ser um banco global. De fato, muitas pessoas ao redor do mundo procuram soluções simples e livre de problemas. Nós já somos uma das fintechs mais valiosas e altamente financiadas na Europa, e continuaremos a construir um banco global estabelecido na Europa”.

No entanto, o banco alemão não vai sozinho para os EUA, o banco britânico Monzo também confirmou que disponibilizará abertura de contas para os consumidores americanos ainda este ano.

Os cartões Monzo serão lançados com tecnologia de aproximação nos Estados Unidos, e é importante notar o baixo índice de utilização desse método de pagamento moderno, já que apenas 3% dos cartões têm essa tecnologia nos EUA, contra 64% no Reino Unido (de acordo com o relatório AT Kearney 2018).

Bancos digitais planejam atacar o setor bancário brasileiro

A N26 também terá uma companhia britânica no mercado brasileiro, mas, desta vez, do banco digital Revolut. As fintechs estão crescendo rapidamente em todo o mundo e alguns especialistas acham que uma consolidação do mercado pode acontecer em breve, especialmente em mercados mais maduros.

Além de ser inevitável a consolidação do mercado, acredito realmente que demore um pouco mais para se iniciar esse processo. Os bancos tradicionais têm uma enorme participação de mercado a ser dividida com os novos entrantes. No Brasil, os bancos digitais estão lutando para ocupar a 6º posição (o Nubank provavelmente ganhou este espaço após a última rodada de investimentos), enquanto as cinco primeiras posições ainda pertencem aos bancos tradicionais.

A revolução financeira está apenas começando, pelo menos no Brasil e nos EUA, onde há menos bancos desafiadores lutando por um pedaço do mercado bancário. “Eu acho que o sistema financeiro dos EUA está uma década atrás da Europa”, diz Blomfield, CEO da Monzo. “É muito difícil enviar dinheiro de uma conta bancária dos EUA para outra.”

É claro que os bancos digitais pretendem reproduzir em todo o mundo o mesmo sucesso alcançado em seus países de origem. Os bancos digitais não estão apenas desafiando os bancos tradicionais, eles estão se desafiando entre eles.

As empresas de tecnologia financeira estão crescendo rapidamente com demandas de serviços de alta qualidade, enfrentando uma concorrência acirrada diariamente e é exatamente por isso que amamos trabalhar com eles.

Nós já trabalhamos com vários bancos nos últimos anos, quase 60% dos nossos clientes são do setor bancário, financeiro ou de seguros. Não me entenda mal, sempre foi desafiador. Mas agora é diferente, o mercado é mais dinâmico, rápido e disruptivo!

Estamos animadíssimos em trabalhar lado a lado com os players que estão mudando o cenário bancário e financeiro no Brasil e no mundo. De contribuir para que um banco tradicional se digitalize, ou trabalhar para que um banco digital se torne ainda maior (ou virar logo um unicórnio!), ou realizar integrações para pagamentos cross-border para uma fintech crescer ainda mais rápida e de forma segura. Estamos 100% nisso com eles!

Por Wagner Lopes, coordenador da expansão internacional da DB1 Global Software.

 

Carrefour Brasil compra parte da fintech Ewally e entra para o mercado de contas digitais

O Carrefour Brasil anunciou, nesta quarta-feira (2), a aquisição de 49% da fintech Ewally. Como parte do acordo, a varejista tem a opção de adquirir uma participação controladora da startup após três anos. Com a compra, a companhia espera expandir seu ecossistema de pagamento e distribuição digital de produtos e serviços no Brasil.

Fundada em São Paulo, a Ewally oferece um cartão pré-pago e uma conta digital aos clientes. Por um aplicativo, é possível depositar e transferir dinheiro, pagar contas, fazer recargas de celular e realizar saques em redes 24 horas.  Os clientes também têm acesso a um controlador financeiro com gráficos e históricos de compras.

Os serviços oferecidos pela fintech são gratuitos e podem ser usados até por aqueles que possuem nome restrito no SPC ou Serasa. Os clientes só pagam taxas em operações que envolvam terceiros. Hoje, a startup tem parceiros como Alelo, Banco Bradesco, Agillitas e Cielo.

“Essa parceria estratégica com a Ewally nos permitirá desenvolver uma gama de soluções financeiras que facilitarão a jornada de compra de nossos clientes B2B e B2C em todo o ecossistema do Carrefour. Com o desenvolvimento da tecnologia de ponta da startup, democratizaremos o acesso a serviços financeiros para clientes atuais e novos e introduziremos inovações nos métodos de pagamento para nossos diferentes formatos”, afirmou Paula Cardoso, CEO Carrefour eBusiness Brasil, em um comunicado.

Visa e Cielo lançam app que paga contas automaticamente por R$ 2,99

Uma parceria entre a startup iq, do grupo Red Ventures, com a Visa e a Cielo, traz ao Brasil um serviço que reúne as principais contas mentais em um único espaço. A ideia é facilitar o pagamento de todas, em conformidade, fazendo um melhor controle orçamentário.

O iq centraliza todas as contas de utilitários, como de água, luz, gás e telefonia. Assim, todas são pagas automaticamente no cartão de crédito. Este serviço, entretanto, tem custo de R$ 2,99 por conta paga.

Dentre as empresas parceiras estão Vivo, Tim, Claro, NET, Enel, Sabesp, Comgas, EDP e CPFL Energia. O aplicativo inclui o histórico de pagamento e acúmulo de pontos em programas de fidelidade.

O projeto chega em fase piloto apenas na cidade de São Paulo. Em uma página do serviço, é indicado que cidades como o Rio de Janeiro devem ser adicionadas em breve.

Segundo o anúncio, a iniciativa pretende tornar as escolhas financeiras dos clientes mais fáceis e transparentes. O iq garante que problemas de multas ou cortes nos serviços devem ser evitados pois as contas são sempre pagas em dia.

Antonio Rocha, cofundador do iq, informa que o pagamento unificado com cartão de crédito ajuda o usuário a “se organizar melhor financeiramente ao saber que suas contas serão pagas em um único dia no mês”.

Com o app, é possível também registrar o histórico de pagamento de contas e acumular pontos em programas de fidelidade.

A VP de grandes contas e varejo da Cielo, Renata Greco, diz que a companhia “trabalha muito próximo deste ecossistema para entregar a melhor experiência para os clientes”.

“O surgimento de fintechs que centralizam o pagamento de contas é uma tendência mundial”, afirma Marcos Marins, diretor executivo de Expansão da Aceitação da Visa do Brasil.

Uber lançará plataforma de pagamentos no Brasil: o Uber Pay

Depois de anunciar a chegada de novas funcionalidades em seu aplicativo, a Uber deverá lançar uma plataforma de pagamentos no Brasil. De acordo com a Forbes, o Uber Pay permitirá que usuários comprem créditos e paguem por diversos serviços apenas com o celular. Além disso, a companhia criará um marketplace voltado para os desbancarizados.

Os usuários poderão transferir dinheiro para o Uber Pay e outras contas por meio de pagamentos por boleto ou depósitos em locais autorizados. A responsável pelo processamento da plataforma na América Latina será a Ebanx, que também atende empresas como Spotify, Aliexpress e Airbnb.

Já nos Estados Unidos, o Uber Pay terá como parceiros a Dreen Dot, empresa americana de cartões de débito; a Adyen, companhia holandesa de soluções de pagamento; e a fintech Rapyd. Por enquanto, a companhia não se pronunciou oficialmente sobre o lançamento ou outros detalhes da plataforma.