Open Banking: saiba como as novas regras do BACEN podem beneficiar seu e-commerce

O Banco Central (também conhecido como BACEN) anunciou recentemente o lançamento do pagamento instantâneo no Brasil para novembro de 2020. A medida visa acabar com as transações de TED e DOC e permitirá que os aplicativos das instituições financeiras realizem transferências por QR Code.

Toda a plataforma deverá usar o blockchain — a tecnologia das criptomoedas que passaram a ser reconhecidas como um meio de pagamento —, o que poderia ajudar a diminuir os custos das operações, segundo Rodrigo Nasser, sócio-fundador da Itu Partners, durante o Executive Summit, promovido pelo E-Commerce Brasil.

Ainda segundo o executivo, as definições do modelo de pagamento instantâneo brasileiro pelo BACEN devem baratear e facilitar a experiência de pagamentos em e-commerce. O mobile payment e outras soluções pode ser o elo entre o off e o on na experiência física.

“Nós vemos esse comportamento ocorrendo. O sistema financeiro brasileiro é um dos mais avançado do mundo. A Inglaterra, que já tem Open Banking, precisou de modificações”. De acordo com Nasser, quanto mais acesso à internet e, principalmente mobile, mais compras no varejo online, e esse movimento já acontece no Brasil. “O Brasil está indo para esse caminho, e terá mais condições com o mercado financeiro mais maduro”, acredita.

Mas o que é Open Banking?

No final de abril, o Banco Central divulgou o Comunicado nº 33.455, contendo os requisitos fundamentais para a implementação do “Sistema Financeiro Aberto” — ou Open Banking, na denominação mais utilizada internacionalmente, segundo a ABCD (Associação Brasileira de Crédito Digital). O Open Banking já é realidade na União Europeia, na Inglaterra e no Canadá, e está em fase de regulamentação em diversos outros países.

Por meio do comunicado, o Banco Central define os principais pilares da futura regulamentação do Open Banking no Brasil, bem como estabelece a abrangência e a ordem para a implementação da medida, cuja base é a promoção do compartilhamento de dados, produtos e serviços pelas instituições financeiras e demais instituições autorizadas. “Todos esses serviços serão possíveis no novo sistema financeiro que será lançado, e nós do varejo precisamos fazer a interligação dessas formas”, aconselha Nasser.

O que encontramos no Brasil?

Uma das maiores possibilidades de ampliação com o lançamento do Open Banking são as carteiras eletrônicas. “As soluções de carteira eletrônica continuam a crescer e grandes varejistas vão entrar nisso também. Grande parte deles ainda terceiriza a parte financeira, mas já repensam essa estratégia”.

Um bom exemplo de país que utiliza um sistema financeiro diferente do nosso é a China. Por lá, o uso do celular para pagamento é normal, mas não dá para fazer a transferência de uma carteira para a outra, por exemplo.

“Os clientes pagavam os produtos em dinheiro quando recebiam a mercadoria, mas, às vezes, compravam de quatro lojas diferentes e só pagavam a que chegava primeiro. O uso de carteiras eletrônicas ajudou a resolver esse problema”, explica Nasser.

Menos burocracia

Segundo o especialista, no Brasil, vemos alguns movimentos interessantes, mas o processo ainda é caro porque ainda é bastante atrelado aos bancos grandes e usa um sistema antigo. “No sistema novo, essa burocracia some, e o processo de custos financeiros para o lojista vai diminuir, pois elimina diversas camadas”.

“Após a mudança, o sistema de pagamento instantâneo funcionará 24 por 7 [24 horas por dia, inclusive aos finais de semana] porque as transações serão liquidadas diretamente pelo Banco Central”, completa.

Outra vantagem para os lojistas e para os consumidores é a velocidade nas operações. No momento do pagamento com celular, a identificação do consumidor será autenticada dentro do aplicativo, pois já haverá a integração com a carteira de pagamento, segundo Nasser.

“É a garantia de que sou eu mesmo fazendo a compra, e o aplicativo já checa meu crédito na hora. A validação seria feita com foto, por exemplo. O que diminuiria o número de fraudes. E, se eu quiser cancelar a compra por qualquer motivo, a devolução [do valor] é garantida e na hora. Isso é uma das maiores mudanças”, finaliza.

Alternativa para desbancarizados

O uso do mobile payment é uma alternativa para desbancarizados. De acordo com o executivo, o Brasil tem cerca de 60 milhões de desbancarizados, em uma sociedade de 110 milhões de pessoas economicamente ativas.

“Grande parte da população brasileira não tem conta em banco, mas transaciona financeiramente. A pessoa compra por boleto e paga o boleto em uma lotérica, por exemplo. Essa a população consome muito [dessa forma], principalmente as classes C e D, com mercadorias que podem ser parceladas”, contextualiza o especialista.

As soluções de carteira eletrônica, como Mercado Pago e PagSeguro, continuarão a crescer. Em 2019, grandes varejistas lançarão as suas próprias soluções. Hoje, apenas 10% das fintechs atuam com foco em desbancarizados, aponta Nasser.

Fonte : e-commerce Brasil

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E-Wallets: o futuro dos meios de pagamentos e os avanços no e-commerce

As discussões e as novidades envolvendo os meios de pagamentos digitais crescem a cada dia. Há iniciativas do Banco Central, com o projeto de “pagamento instantâneo”. Empreitadas de grandes bancos, como o Iti do Itaú, ou as soluções proporcionadas pelas fintechs, também confirmam isso. Portanto, vivemos sim um momento de grandes inovações e transformação.

No e-commerce, a penetração dos meios pagamentos digitais assume um ritmo mais acelerado. As carteiras eletrônicas, também chamadas de e-wallets, desembarcaram no Brasil em meados de 2018. Hoje, já são uma realidade em diferentes segmentos, com tendência de um avanço exponencial para os próximos anos.

Caminho sem fricção

Podemos elencar uma série de fatores que justifica esta expectativa. Os principais deles são a melhora da usabilidade para o cliente e um número crescente de plataformas que aceitam as novas opções de pagamento. Um dos grandes ofensores de conversão de vendas em um e-commerce é o que chamamos de fricção na jornada de compra. O caminho para o cliente, até a finalização, deve ser o mais amigável e intuitivo possível. E as carteiras eletrônicas eletrônicas fazem com que uma das etapas que, normalmente, pode apresentar mais atrito — que é o checkout — seja muito facilitada. Muitas empresas e varejistas entenderam os benefícios e passaram a oferecer os modos de pagamento eletrônicos aos seus clientes.

Com este modelo, o cliente precisa registrar menos dados na hora de efetuar o pagamento. O fluxo fica muito mais prático e, indiretamente, podemos dizer que as carteiras eletrônicas favorecem o processo de conversão de vendas.

As e-wallets foram desenvolvidas exatamente para os dispositivos móveis. Tratam-se de aplicativos que criam uma identidade digital com dados financeiros e utilizam soluções criptografadas e “tokenização” para trazer segurança às transações.

Universo dos smartphones

Um levantamento da Adyen — empresa global de pagamentos online de soluções como Apple Pay, Google Pay e Samsung Pay para o Brasil — mostra que quase 40% das transações intermediadas por ela em território brasileiro já são feitas via smartphones. No mundo, este percentual chega a 70%. Existe portanto ainda bastante espaço para crescer.

Se tivermos como benchmark o avanço dos meios eletrônicos no mercado chinês, o potencial de penetração impressiona. Estima-se que cerca de 70% da população economicamente ativa chinesa utilizam as carteiras digitais como principal meio de pagamento.

E-wallets e os desbancarizados

Outro ponto extremamente importante, e que favorece este avanço, é o fato de o Brasil ainda contar com uma população desbancarizada muito grande. Os últimos levantamentos do Instituto Locomotiva mostram que mais de 45 milhões de brasileiros não possuem conta em banco. Em contrapartida, o Brasil possui 230 milhões de celulares ativos no País — ou seja, mais de um dispositivo por habitante.

Hoje, as carteiras digitais ainda não fazem o papel de inclusão desta população desbancarizada. No entanto, seguindo o movimento chinês e considerando a abrangência dos smartphones no País, seguramente haverá um momento que as carteiras eletrônicas assumirão este papel.

Os custos envolvidos são mais um fator que favorece este movimento. Com a taxa de juros básica no menor nível histórico, a busca por meios de pagamentos mais baratos será constante. E as carteiras eletrônicas utilizam um modelo muito mais acessível que o sistema tradicional.

E-wallets no Brasil

No Brasil, assim como na China, o ambiente atual é propício e as transações caminham para o smartphone. Aqui na empresa, por exemplo, vemos uma enorme progressão neste sentido. Atualmente, mais de 50% das vendas já são feitas via aplicativo. Como meio de pagamento, aproximadamente 10% de todas as compras do e-commerce, considerando site e aplicativo, são realizadas via e-wallets. Considerando as expectativas de avanço das carteiras digitais e, simultaneamente, o avanço das vendas via aplicativo, nada mais natural que uma migração e uma conjunção de objetivos.

Como resultado, todos ganham: melhor jornada de compra para o cliente; mais rápida a conversão da venda; menores taxas envolvidas. Um cenário perfeito que favorece o comércio eletrônico.

Fonte : ecommercebrasil.com

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Grupo Globo investe R$ 35 milhões na fintech Bom Pra Crédito

Segundo o CEO e fundador Ricardo Kalichsztein, dinheiro será usado para expandir oferta de novos produtos e desenvolver tecnologia de inteligência artificial para concessão de crédito.

A fintech Bom Pra Crédito, maior marketplace de crédito online do Brasil, acaba de receber um aporte de R$ 35 milhões em rodada de investimento liderada pelo Grupo Globo.

Investimento seguiu modelo de media for equity. Desta forma, a Globo entra no quadro societário da empresa e parte do investimento é convertido em mídia. Outra parte, em dinheiro, será usada para oferecer novos produtos, melhorar a experiência do usuário na plataforma, e desenvolver a tecnologia de inteligência artificial para concessão de crédito.

Em outubro de 2018, a fintech já havia recebido um aporte de R$ 22 milhões liderado pelo fundo Innova Capital, que já investiu em empresas como Movile. “Ter o Grupo Globo como nosso sócio é uma oportunidade de aumentarmos nosso alcance para além do mundo online “, afirma Ricardo Kalichsztein, CEO e fundador do Bom Pra Crédito.

A Bom Pra Crédito foi lançada em 2014. A plataforma une credores e tomadores de empréstimos por meio de uma experiência única e 100% digital, do cadastro até a assinatura do contrato.

A partir do preenchimento de um formulário online, o cliente recebe, em poucos minutos, diversas ofertas de crédito e pode escolher a que mais se adequa ao seu perfil. Se aprovado pela instituição financeira, o dinheiro é depositado em conta em até 48 horas.

Já o credor tem acesso a uma plataforma completa de Credit as a Service (CaaS), que utiliza inteligência de dados e tecnologia de ponta e, com isso, os permite conceder crédito de qualidade para milhões de clientes.

A fintech tem mais de 6 milhões de usuários e já intermediou cerca de R$ 500 milhões de empréstimos dos mais de 34 parceiros que compõem a plataforma.

Com o aporte, o Bom pra Crédito espera aumentar a originação de crédito em 4 vezes até o final do próximo ano.

“A parceria com a Bom Pra Crédito reforça os objetivos do Grupo Globo de diversificar seus investimentos em negócios voltados para a área de inteligência e análise de dados”, diz Sérgio Lourenço Marques , executivo de finanças do Grupo Globo.

Corrida pelo crédito

O investimento da Globo na Bom Pra Crédito acontece no momento em que há uma corrida de fintechs e bancos digitais para atrair os 45 milhões de brasileiros que usam só dinheiro de papel. Esse grupo de brasileiros são os não incluídos no sistema bancário, segundo uma pesquisa do Instituto Locomotiva.

Eles movimentam R$ 820 bilhões por ano fora dos bancos. É uma parcela da população que está habituada a receber os pagamentos em dinheiro, a negociar descontos, e, quando preciso, a usar cartão de crédito de amigos e parentes.

Fonte : startse.com

Amazon passa a financiar as compras dos clientes

As compras na Amazon.es já podem ser financiadas até três mil euros.

Através de um acordo com a Cofidis Espanha, os clientes podem fracionar os seus pagamentos em quatro vezes ou dispor de uma linha de crédito naquele montante máximo.

O pagamento em quatro vezes está disponível para compras entre 75 e mil euros. Esta opção permite fracionar o pagamento durante um período de 90 dias, sem juros. Já a linha de crédito estende-se por 24 meses e está sujeita a taxa de juro. Para compras inferiores a mil euros, a resposta da Cofidis é imediata e, no caso das de maior valor, não excede as 48 horas.

Estas novas opções de financiamento não abrangem as compras de cheques-presente da Amazon, produtos digitais (música, vídeo, livros do Kindle, downloads de jogos ou aplicações), produtos em pré-venda ou sem stock.

Além deste serviço, a Amazon lança em 34 mercados a possibilidade de pagar as compras diretamente através da conta bancária. O novo método de pagamento baseia-se na iniciativa da União Europeia para a zona única de pagamentos em euros (SEPA, na sua sigla em inglês), que harmoniza os pagamentos através da domiciliação bancária em todo o território comunitário e em países em como a Suíça e a Noruega, entre outros.

Esta modalidade é uma alternativa aos pagamentos efetuados mediante cartões de crédito ou débito da Visa, Mastercard, American Express ou Euro 6000, os únicos sistemas válidos até aqui.

A Amazon não deu ainda grandes detalhes sobre este novo serviço, mas na sua página web e na aplicação indica que são necessários três passos para concluir o pagamento através da conta bancária: introduzir o nome do titular da conta, o IBAN e o BIC ou SWIFT.

Fonte : Grande consumo

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Bradesco e Avon firmam parceria com soluções financeiras para mais de 1 milhão de consultoras

Em uma parceria inédita, o Bradesco e Avon firmaram um acordo que oferece soluções financeiras exclusivas para mais de 1 milhão de revendedoras da marca no Brasil. Segundo a empresa, cerca de um terço das consultoras ainda não são bancarizadas. Dessa forma, o banco contribui para a inclusão financeira e o desenvolvimento econômico das famílias e economia local de diferentes regiões do País.

Por meio da rede de atendimento do Bradesco, a parceria vai possibilitar a democratização dos serviços financeiros, como a abertura de uma conta digital pelo App Bradesco ou pelo Next (banco digital do Bradesco).  Outros benefícios como conta corrente, cartão de crédito, empréstimos e maquininhas de cartão (Stelo) também fazem parte do acordo entre as organizações.

“É uma parceria importante que vai além de produtos e serviços. É algo que impacta na inclusão financeira, empreendedorismo, empoderamento, inclusão digital e aumento da confiança e independência financeira com o desenvolvimento da atividade como revendedora Avon. Outro importante pilar da parceria é a educação financeira. Para isso, temos cursos online da Universidade Bradesco que abordam finanças pessoais, mercado financeiro, matemática financeira e outros”, comenta João Carlos Gomes da Silva, diretor executivo do Bradesco.

Processo de venda

Para Fábio Marchiori, CFO da Avon, a possibilidade de bancarizar a revendedora vai auxiliar no canal de venda direta, tão importante para a marca.

“A venda direta permite que nossos produtos cheguem a lugares quase inacessíveis com um custo muito acessível, através de um modelo de negócio que está em constante inovação; isso permite a convivência produtiva de revendedoras tradicionais (“porta-a-porta”) com um novo perfil crescente de revendedoras conectadas através do ambiente digital, sendo que ambas são atraídas pela flexibilidade de horários, autonomia e, principalmente, potencial de ganhos. Por isso, investimos constantemente em tecnologia e inovação na criação de novos produtos e ferramentas que potencializam o negócio para as revendedoras”, destaca o executivo.

Como funciona?

Para abrir uma conta, a revendedora precisa fazer o download do App Bradesco e seguir as orientações do aplicativo. No site da Avon, a consultora também terá um link de acesso para baixar o aplicativo.

Fonte : portal no varejo

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Investimento em fintechs cai 29%, mas rende US$ 22 bilhões

De acordo com análise da Accenture sobre dados da CB Insights, os investimentos em negócios de fintechs caíram 29% no primeiro semestre de 2019. É citada a estagnação das atividades e negócios de captação de recursos na China.

Até o final de junho, os investimentos foram de US$ 22 bilhões, contra US$ 31,2 bilhões movimentados no mesmo período de 2018.

Para a empresa, não houve nenhum negócio gigantesco no período, como a arrecadação de US$ 14 bilhões da Ant Financial (antes Alipay) em maio de 2018. Sem considerar esta transação específica, os investimentos teriam subido 28%, e não recuado.

Já nos Estados Unidos, neste primeiro semestre, os negócios de fintechs subiram US$ 12,7 bilhões (+60%), mas o número de transações permaneceu praticamente o mesmo: 564 atuais contra 563 em 2018.

Segundo a análise, assim ficou a maior divisão de financiamentos no período: 29% para startups de empréstimos; 25% para startups de pagamentos. O maior acordo foi de US$ 1 bilhão que a Figure Technologies Inc. obteve em maio.

A óptica da Europa

No Reino Unido, investimentos em fintechs subiram para US$ 2,6 bilhões (quase o dobro), e o número de negócios saltou 25%, para 263. A Accenture destaca algumas empresas e negócios do período:

  • Monzo, que levantou US$ 144 milhões em junho;
  • Starling Bank, que levantou US$ 211 milhões em duas transações em fevereiro;
  • TransferWise, que fechou um negócio de US$ 292 milhões em maio;
  • WorldRemit, que arrecadou US$ 175 milhões em junho

Julian Skan, diretor administrativo sênior da área de Serviços Financeiros da Accenture, destaca o “interesse e demanda dos consumidores pelas novas propostas das fintechs, particularmente no Reino Unido e  em outros lugares da Europa”.

Ele também destaca a captação de recursos, onde “os investidores buscam retornos sustentáveis em vez de outros compradores”. Mas Skan faz um alerta: “quanto tempo isso deve durar?”

“É provável que os investimentos cheguem a um patamar de estabilidade em breve e, provavelmente, caiam mais para frente”, conclui.

Na Alemanha, neste primeiro semestre, os investimentos em fintechs passaram de US$ 406 milhões para US$ 829 milhões, se comparado com o mesmo período de 2018. Os valores são liderados pelos US$ 300 milhões que o banco N26 levantou em janeiro; mas, também, pelo investimento de US$ 125 milhões na insurtech Wefox Group em março.

Na Suécia, a captação de recursos chegou a US$ 573 milhões; na Franca, as fintechs arrecadaram US$ 423 milhões, ou 48% a mais do que no ano passado.

Na região Ásia-Pacífico, em Cingapura, o valor dos negócios chegou a US$ 453 milhões; na Austrália, foram alcançados investimentos de US$ 401 milhões, mais que o triplo do ano anterior.

Startups de pagamentos e empréstimos

Segundo a pesquisa, startups de pagamentos receberam a maior parte dos investimentos globais em fintechs, ficando com 28% do total. As startups de empréstimos vêm em seguida, com 25%, e os insurtechs em terceiro com 14% da fatia.

O número de negócios em fintechs globalmente subiu para 1.561, ou 2% a mais do que o primeiro semestre de 2018.

Mas, por exemplo: o número de negócios se manteve nos EUA e aumentou no Reino Unido; na China e Índia, o índice registrou quedas de 49% e 21%, respectivamente.

Países como Cingapura e Japão experimentaram aumentos de 55% e 33%, respectivamente. Na Suécia, eles quase dobraram (40, no total), e na Alemanha subiram 27% (para 56).

Piyush Singh, diretor-executivo da Accenture e líder da área de Serviços Financeiros para Ásia-Pacífico e África, vê “um bom indicador do nível de confiança que os investidores têm na indústria de fintechs”.

“As startups e as soluções que elas oferecem estão amadurecendo, o que é um bom presságio para instituições tradicionais parceiras de fintechs e para a inovação no setor de serviços financeiros como um todo”, completa.

Fonte : itforum365

Banco Inter quer transformar seu smartphone em uma máquina de cartão contactless

O ano de 2019 ficou marcado pela chamada “guerra das maquininhas“, em que diversas instituições baixaram taxas e preços de máquinas de cartão, para brigar pela preferência do cliente.

Porém, esta semana o Banco Inter anunciou uma novidade que tem potencialidade de derrubar todo este mercado de maquininhas, fazendo com que em alguns anos isso vire peça de museu.


Usar o smartphone para realizar vendas com cartão não é bem uma novidade. Cielo e Rede já oferecem há alguns anos um aplicativo que emula uma máquina, mas que obriga você digitar manualmente o número e os dados do cartão, algo que nem sempre inspira confiança para o cliente.

Mas imagine se o comerciante pudesse pegar o celular, digitar nele o valor da venda, aproximar o cartão do cliente e o sistema já validar o pagamento, sem precisar de maquininha nenhuma?

Sim, o Inter está preparando uma solução em que você usa apenas seu smartphone como maquininha, podendo receber o pagamento imediato de seus clientes seja no débito como no crédito.

O banco ainda não estabeleceu uma data precisa de lançamento da novidade, mas promete entre o final do ano e o início de 2020.

Apesar de parecer incrível e bem futurista, a solução ainda esbarra em algumas limitações do presente. Primeiro, ainda é baixo o número de pessoas que possuem hoje um cartão com tecnologia contactless, ou seja, que realize pagamentos por aproximação (sem precisar introduzir o cartão em nenhum lugar).

Outro fator limitante é que nem todos os smartphones possuem tecnologia NFC, o que obrigaria o comerciante a investir em um smartphone mais caro.

Mesmo assim, são limitações que tendem a desaparecer com a evolução da tecnologia, e em dois ou três anos podem não ser mais problema.

Esta solução do Banco Inter a princípio será para contas PJ, e eles prometem cobrar taxas bem competitivas em relação aos concorrentes.

Será que é o primeiro passo para tornar obsoletas as atuais maquininhas de cartão?

Fonte : tecnograna.com

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PicPay lança cartão de crédito sem anuidade e com cashback de 5% em compras

O aplicativo de pagamentos PicPay acaba de lançar o seu próprio cartão de crédito. O PicPay Card não possui anuidade e oferece até 5% de cashback em compras. O cartão possui a tecnologia de pagamento por contato NFC e é da bandeira Mastercard.

O PicPay nasceu como uma solução de pagamentos online, oferecendo desde o pagamento de boletos até a transferência de dinheiro entre pessoas. Depois, o app passou a disponibilizar o pagamento em compras offline e agora traz o cartão de crédito físico para reforçar essa presença.

“Queremos entregar a melhor experiência de pagamento e a mais completa. A oferta de crédito e do cartão de plástico é apenas uma facilidade, um atalho para utilização do app, que ajuda na mudança de hábito do público. No futuro, a ideia é que todos os pagamentos, de fato, migrem para o celular”, afirma Anderson Chamon, diretor de Tecnologia e Produto do PicPay, em comunicado.

Tal como o Rappi, que também lançou um cartão recentemente, a novidade possui uma lista de espera. Até o final de setembro, o cartão será liberado para 50 mil clientes – a expectativa é de chegar em um milhão de pessoas até o final do ano.

Fonte : startse

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Cashless veio para ficar?

A tecnologia não para de evoluir, o varejo não para de mudar, o consumidor está cada vez mais flexível ao recorrente cenário de mudanças. O Cashless, ainda tímido no mercado brasileiro, mas que você já deve ter ouvido falar, é o pagamento feito sem dinheiro ou cartão.

Assim como outras tecnologias, NFC, QRCode, criptomoedas, enfim, chegaram ao mercado e ganharam espaço no mundo e aos poucos no Brasil, com o cashless não seria diferente, ele também está na fila para ser “apreciado” pelo varejo do futuro.

O pagamento via cashless pode ser feito por aplicativo no celular, pulseiras ou cartão RFID. O cliente pode inserir uma quantidade de créditos/dinheiro que deseja gastar ou ainda fazer a transação direta do seu banco para o banco do estabelecimento comercial. Com as pulseiras RFID, o consumidor apenas precisa aproximá-la do leitor da máquina e o valor é debitado automaticamente na hora.

Com os aplicativos de celular, a ideia é semelhante, sendo que alguns usam tecnologia NFC para fazerem essa transação. O NFC é uma tecnologia sem fio que necessita de hardware especial embutido nos dispositivos, para que eles possam ser utilizados para o compartilhamento de informações.

Cashless

No Brasil, até o momento, ouve-se falar pouco sobre o cashless, ele ainda está começando, festivais de música, shows, casas de entretenimentos já usam da modalidade, até algumas farmácias estão aproveitando a tendência (inclusive alguns locais oferecem descontos para quem usar o cashless).

Enquanto o Brasil está entendendo o que é, e como funciona, lá fora existem exemplos de países no qual a modalidade de pagamento é muito forte. Estima-se, em todo o mundo, que cerca de 411 milhões de pessoas estejam realizando transações comerciais via pagamento cashless. Na Dinamarca e na Suécia, por exemplo, a meta é que o país todo apenas use essa forma de transação em todos os estabelecimentos comerciais.

Um estudo realizado pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), mostra que mais de 80% dos varejistas pretendem adotar aplicativos e QR Codes como meios de pagamento nos próximos 12 meses. A quantidade de pessoas que fazem compras por meio de QR Codes também aumentou: em 2018 elas nem apareciam no ranking, agora já somam 17%. O estudo também mostrouque 27% dos estabelecimentos ouvidos aceitam pagamentos por meio de apps.

Pagamentos

O QR Code e as moedas virtuais serão utilizadas não só para pagamento. O QR Code do futuro será integrada com a mídia offline e online, adwords, boletos, código de barra. A vantagem dessas mudanças são inúmeras, mas a padronização e unificação dessas informações serão grandes diferenciais juntamente com a segurança via criptografia.

As movimentações digitais ajudam em termos de segurança, prevenção à lavagem de dinheiro e combate ao crime organizado. No caso NFC, por exemplo, o pagamento precisa ser validado, seja via biometria ou senha. Entretanto, mesmo sendo uma novidade da qual o consumidor pode ser beneficiado, ainda sim, o comércio brasileiro está em período de adaptação/implementando aos poucos as novidades.

Existem ainda poucos estabelecimentos que sabem dessas novidades. Alguns negócios estão se adaptando ao NFC e QRCodes, neste momento, para daqui alguns anos
se adaptarem ao Cashless, é um ciclo, aos poucos a mudança vai acontecendo. Será que, no futuro, vamos nos tornar uma “cashless society”?

Fonte : ecommercebrasil.com

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Metrô de São Paulo e CPTM iniciam teste de pagamento de passagem com QR Code

Os passageiros do Metrô e da CPTM do estado de São Paulo poderão realizar pagamentos das tarifas com QR Code a partir desta terça-feira (3). O projeto passará por 45 dias de testes nas estações São Judas, Paraíso, Pedro II (Metrô) e Autódromo, Tamanduateí, Dom Bosco e Aeroporto-Guarulhos (CPTM).

É possível fazer a compra online de passagens com QR Code através do aplicativo VouD, que aceita cartão de crédito. Já para transações com cartões de débito, a venda é realizada nas máquinas de autoatendimento nas estações. No dinheiro, a versão física da passagem com QR Code será vendida nas bilheterias. Elas serão válidas até o dia 18 de outubro.

Para utilizar, o passageiro deve encostar o celular ou bilhete com QR Code nos leitores instalados. Serão dois leitores em cada estação. No caso das passagens físicas, a recomendação é de utilização até três dias após a compra para evitar danos na leitura do código.

“A ideia é que o pagamento da tarifa com o QR Code substitua futuramente a maior parte dos pagamentos com o bilhete magnético unitário. Na CPTM, em média, 25% dos passageiros pagantes utilizam esse tipo de bilhete. No Metrô, o percentual é de 15%”, escreveu o Governo do Estado de São Paulo em comunicado.

A iniciativa é da Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos em parceria com o Consórcio Metropolitano de Transportes (CMT). O objetivo é de modernizar os sistemas de pagamentos, trazer mais praticidade e reduzir custos, como a emissão de bilhetes magnéticos ou de cartões.

Fonte : startse.com

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