Como o SoftBank está mudando a dinâmica de fundos de investimento e startups

O Vision Fund, fundo de Venture Capital (VC) de US$ 100 bilhões do SoftBank, mudou completamente o cenário de investimentos em startups. Esta é a opinião de um executivo do Citi Ventures, fundo de VC do grupo Citi, que falou ao Business Insider sobre o tema.

Luis Valdich, do Citi Ventures, afirma que, mais do que nunca, fundos precisam se mover “rápida e agilmente” se quiserem apoiar os empreendedores mais “quentes” do mercado. “Os investimentos de VC vêm crescendo com o tempo, mas 2018 foi diferente de tudo que já vimos, principalmente por causa do SoftBank”, diz. “Eles competem pesado por negócios em que acreditam e, muitas vezes, isso significa que as avaliações de valor de mercado sobem demais”.

Com os altos valores dos valuations e a competição de peso, encontrar o timing se torna a chave do sucesso. “Esta dinâmica significa que até investidores acostumados a estágios avançados talvez precisem antecipar rodadas de investimentos em startups ‘quentes’ antes que o SoftBank chegue a elas”, afirma Valdich, que já passou por fundo de VC do JPMorgan e até pelo próprio SoftBank, há duas décadas.

Startups

A mudança da dinâmica do mercado não afeta apenas os fundos de VC, como também a concorrência entre as próprias startups. Aquelas que recebem os grandes aportes do SoftBank têm o capital necessário para crescer de forma acelerada e superar a competição. “É um grande desafio competir com uma empresa que tenha recursos suficientes para baixar custos ao cliente e adquirir os melhores talentos do mercado”, diz Valdich.

Por outro lado, o executivo vê uma pressão crescente pelo rápido crescimento das startups apoiadas pelo SoftBank. Além disso, em caso de optar pela saída na bolsa por IPO, torna-se um desafio convencer os acionistas que o alto valor de mercado é realista e corresponde, de fato, ao preço das ações.

Não é só nos EUA que se dá o impacto do SoftBank. Além do VisionFund, o fundo japonês criou o Innovation Fund, de até US$ 5 bilhões, voltado exclusivamente ao mercado latino-americano. Entre as startups apoiadas estão Creditas, Gympass e, possivelmente em um futuro próximo, o Nubank.

Fonte: startse

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Fintech de pagamentos por aproximação cresce com cartão e conta digital

As grandes operadoras globais de cartões elegeram o pagamento por aproximação  como carro-chefe para expandir seus negócios. O avanço da modalidade abriu caminho para o crescimento de empresas especializadas na tecnologia contactless. É o caso da startup catarinense ATAR. A empresa, que lançou a primeira pulseira de pagamentos por aproximação da América Latina, recentemente se tornou parceiro tecnológico da Mastercard na criação de cartões pré-pagos promocionais contactless para eventos esportivos.

A ATAR apresentou sua pulseira de pagamentos ao mercado em 2016, quando não havia outro acessório semelhante no país, nem era comum realizar uma compra usando o celular. A ATAR band era vista como uma promessa revolucionária. Hoje, três anos depois, os usuários do wearable – como são chamadas as tecnologias adotadas como acessórios de vestir – já realizaram pagamentos por aproximação em mais de 9.000 estabelecimentos diferentes no Brasil e em outros 15 países.

“A ATAR band foi protagonista da maior pré-venda de um produto brasileiro de tecnologia na época, com mais de 1.000 unidades encomendadas”, conta Orlando Purim Junior, diretor executivo da ATAR. “A ideia era tão inovadora que as pessoas queriam ter acesso antecipado à pulseira, apoiando o projeto ao comprá-las mesmo sem pronta entrega”.

Para desenvolver o produto, a ATAR contou com nomes de peso. A Mastercard se tornou a bandeira da ATAR band, permitindo que a pulseira fosse aceita em estabelecimentos comerciais em mais de 200 países. Já a Edenred Soluções Pré-Pagas, que se adaptou para atuar com pagamentos por aproximação, virou o emissor.

“Essas empresas apostaram no contactless e nos wearables de pagamento quando ainda eram uma promessa. Agora que esse segmento ganha tração, temos uma solução robusta pronta para atender o mercado”, diz Purim. Para Alfredo Bernacchi, diretor geral da Edenred Soluções Pré-Pagas, a tendência é de expansão. “Emitimos dispositivos de pagamento por aproximação pela primeira vez com a ATAR. A modalidade dá agilidade ao processo de compra, permitindo que a transação seja até dez vezes mais rápida do que com outros meios”.

Parceria com a Mastercard

O pioneirismo e a expertise em contactless levaram a ATAR a ser escolhida pela Mastercard para parceria durante alguns eventos esportivos que a operadora patrocina. Entre maio e junho, mais de 9.500 cartões pré-pagos promocionais com a tecnologia de pagamentos por aproximação da fintech foram distribuídos a clientes da Mastercard. Também foram entregues 500 pulseiras de pagamento da ATAR, personalizadas para a Mastercard, a torcedores, executivos e influenciadores.

Esses cartões tinham um crédito de R$ 15 e as pulseiras da ATAR, de R$ 30. Para usar o recurso, válido até 31 de julho de 2019, era preciso ativá-los por meio da conta digital e do aplicativo ATAR pay. “Nos empenhados em assegurar comodidade, operacionalizando back-office, tesouraria e atendimento”, diz Mike Allan Pellin, diretor de operações da ATAR.

Ganhando corpo

A ATAR band funciona por meio da tecnologia NFC (transmissão de dados sem contato). Após adquirir a pulseira, o usuário deve baixar o aplicativo ATAR pay (disponível para iOS e Android), criar uma conta digital (Conta ATAR pay) e fazer a ativação do produto. Para realizar pagamentos, é preciso depositar recursos na Conta ATAR pay, o que pode ser feito com cartões de crédito, TED ou boleto bancário emitido no próprio aplicativo. A ATAR band é aceita em toda a rede contactless da Mastercard, presente em 85% das maquininhas no Brasil.

Entre cartões e pulseiras, a ATAR emitiu mais de 17 mil dispositivos de pagamento nos últimos 12 meses. Instituições financeiras como o banco Bradesco e a cooperativa Sicredi se tornaram clientes corporativos da fintech. Neste ano, até maio, o volume de depósitos na conta digital ATAR pay cresceu 146% em relação ao mesmo período de 2018. “Acreditamos que estamos fazendo a diferença para a disseminação dos pagamentos por aproximação no país”, afirma Purim. Os pagamentos por aproximação já podem ser feitos em cerca de 4.500 cidades brasileiras.

Pivot no modelo de negócio

Fundada em Timbó, cidade de 43 mil habitantes no interior de Santa Catarina, a ATAR nasceu focada no desenvolvimento de wearables de pagamento. A empresa foi uma das selecionadas para participar da primeira turma do InovaBRA, programa de inovação criado pelo banco Bradesco, em 2015, quando o modelo da ATAR band foi testado e aprovado. Até o momento, a empresa recebeu cerca de R$ 1 milhão em aportes, entre investimentos anjo e equity free (sem envolver participação societária).

Diante da resposta dos clientes à ATAR band, os executivos perceberam que havia uma oportunidade de ajuste no modelo de negócio da empresa. Com o tempo, a base de usuários se diversificou. “Notamos que muitos clientes se consideravam mal atendidos pelos bancos”, diz Pellin. Ao mesmo tempo, a forma de usar a solução também evoluiu. “Os clientes estavam usando a Conta ATAR pay para finalidades que não tínhamos previsto, como guardar dinheiro, pagar mesada, rachar a conta com os amigos ou fazer cobranças”.

A startup, então, decidiu democratizar o acesso à conta digital. Até o ano passado, só tinha acesso à ATAR pay quem comprasse a pulseira de pagamentos. Em maio de 2019, os dois foram desvinculados – agora, é possível aderir à conta digital sem ter a pulseira. Os resultados estão aparecendo. Neste ano, até maio de 2019, o número de novas contas foi o dobro das abertas em 2018 inteiro. “Começamos com o ‘tech’, mas resolvemos agregar o ‘fin’. Com a conta digital podendo ser aberta por qualquer pessoa, hoje somos oficialmente uma ‘fintech’, empresa dedicada à tecnologia para a área financeira”, conclui Pellin.

A conta digital ATAR pay não tem taxa de manutenção e nenhum custo para depósito. Deve ser lançado também o Cartão ATAR, cartão pré-pago internacional, com a bandeira Mastercard, sem cobrança de anuidade. Em fase de teste, o cartão permitirá fazer saques no Brasil e no exterior, além de pagamentos em mais de 40 milhões de estabelecimentos no mundo.

Tag: Financeiro

Fonte: e-commerce news

Rappi lança cartão pré-pago e sem anuidade em parceria com a Visa

A startup colombiana Rappi lançou um cartão pré-pago em parceria com a Visa. Usuários do aplicativo já podem solicitar o envio do cartão gratuitamente, embora neste momento tenha mais de dez mil pessoas na fila para receber o novo produto.

Para adicionar fundos ao cartão, o usuário pode utilizar os créditos da RappiPay, um cartão de crédito cadastrado no Rappi ou realizar transferência bancária. Pensando no público desbancarizado, também é possível fazer o depósito através de boleto. Ao Infomoney, Sebastian Mejía, cofundador e presidente da startup, disse que a novidade “é um meio de pagamento democrático e que evita a burocracia das agências bancárias tradicionais”. Neste sentido, não há anuidade para o uso do cartão.

Diferente de cartões pré-pagos tradicionais ou de débito, no entanto, o novo produto da parceria entre Rappi e Visa pode ser utilizado em compras online e assinatura de serviços. Ou seja, o cartão poderá ser cadastrado em apps de transporte, streaming de filmes e séries, entre outros.

Além disso, o cartão é internacional e será possível realizar saques em dinheiro com o produto financeiro. A startup também anunciou que haverá cashback em todas as compras realizadas com o cartão, e o valor será devolvido na carteira virtual do usuário, através de RappiCréditos.

Tag: Logística

Fonte: startse

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Visa lança tecnologia de pagamento internacional para B2B

Visa anunciou o lançamento comercial da Visa B2B Connect, rede que permite que as instituições financeiras processem pagamentos corporativos internacionais e de alto valor com rapidez e segurança, no mundo todo. O lançamento da Visa B2B Connect cobre mais de 30 corredores comerciais globais e deve crescer e chegar a 90 mercados até o final de 2019.

“O lançamento da Visa B2B Connect é um marco importante na indústria e vai acelerar a evolução dos pagamentos comerciais no mundo”, disse Kevin Phalen, VP sênior e diretor global da Visa Business Solutions. “Ao criarmos uma solução que facilita transações diretas, de banco para banco, eliminamos o atrito associado às principais dores da indústria. Com a Visa B2B Connect, agilizamos e simplificamos os pagamentos e aumentamos a transparência e uniformidade dos dados”.

A Visa B2B Connect elimina o atrito e agiliza as transações corporativas internacionais, facilitando transações do banco de origem direto para o banco beneficiário, segundo a empresa. A funcionalidade de identidade digital exclusiva da rede tokeniza as informações comerciais sigilosas de uma organização – como detalhes bancários e números de conta – atribuindo a elas um identificador exclusivo, usado para facilitar as transações na plataforma.

Fonte: e-commerce news

Acionistas da Netshoes aprovam proposta do Magazine Luiza

Apesar das várias investidas da Centauro para comprar a Netshoes, os acionistas da empresa decidiram aceitar a proposta do Magazine Luiza em assembleia.

Na reunião, 90,32% dos acionistas votaram a favor de passar o controle à companhia da família Trajano pelo valor de US$ 114,9 milhões (aproximadamente R$ 440 milhões), ou seja, US$3,70 por ação. A transação, que já foi autorizada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), deve ser concluída até o dia 19 de junho, segundo comunicado aos investidores.

O Magazine Luiza havia anunciado, que cobriria a oferta anterior feita pela Centauro, principal principal concorrente na disputa pela Netshoes. A Centaurou chegou a enviar, uma última proposta, com valores ainda maiores.

Com isso, acaba uma disputa que durava cerca de um mês e meio, desde 29 de abril, quando o Magalu informou ao mercado acordo para adquirir o e-commerce de calçados. À época, a proposta era de US$ 62 milhões (R$ 244 milhões).

Depois do anúncio, a Centauro decidiu entrar no páreo e subir todas as propostas. Mesmo assim, a mesa diretora da Netshoes orientou os acionistas a votarem a favor da proposta do Magazine Luiza.

Os principais argumentos foram a possibilidade de recuperar as finanças do e-commerce a longo prazo e o fato de a compra já ter sido aprovada pelo Cade.

Fonte: e-commerce news

Mercado ganha centro de estudos exclusivos sobre bancos digitais

A Cantarino Brasileiro, especializada na geração de conteúdo de valor para inovação dos negócios, lança, durante o Ciab Febraban 2019, o Monitor Banco Digital, um centro de estudos exclusivos sobre bancos digitais ou neobanks. A iniciativa aporta conhecimento acurado, em um relatório periódico por assinatura, com entrevistas exclusivas, pesquisas inéditas, informações sobre o mercado europeu, americano e asiático; sobre concorrência, produtos, fornecedores e tecnologia aplicadas a bancos digitais.

O objetivo é ter um raio X das empresas “entrantes” no mercado bancário e levar informações direcionadas e relevantes para apoiar bancos novos e tradicionais na definição de estratégias para posicionar suas ações e produtos.

“Como o foco do nosso trabalho sempre foi a indústria financeira, percebemos uma lacuna enorme no que tange a informações realmente relevantes e diferenciadas sobre as empresas digitais,” assinala o fundador da Cantarino Brasileiro, Marcos Cantarino. A expectativa da empresa com o lançamento do Monitor Banco Digital é contribuir com o ecossistema bancário para promover o acesso aos produtos e serviços financeiros da população, ajustados às suas demandas e condições. “Sabemos que a digitalização promove a inclusão financeira,” argumenta o executivo.

Para se ter uma ideia, os neobanks não são analisados nos estudos tradicionais sobre o setor. É o caso da Pesquisa de Tecnologia Bancária 2019 da Febraban, que considera dados dos 20 maiores bancos do Brasil. Esse levantamento registra que em 2018 foram abertas 2,5 milhões de contas correntes por mobile banking e 434 mil por internet banking, um total próximo a 3 milhões de contas digitais abertas, mas somente nas instituições tradicionais.

Por deixarem de fora os dados dos neobanks, os levantamentos refletem somente parte do movimento da indústria financeira. Projeção feita pela Cantarino Brasileiro mostra que os novos bancos superaram o patamar apurado no citado estudo. “Considerando apenas os quatro maiores bancos digitais do país, constatamos que, juntos, chegaram ao final do ano passado tendo aberto algo em torno de 4,1 milhões de contas. Esse resultado mostra ainda que os bancos digitais promoveram aceleração desse novo modelo digital,” expõe Cantarino.

Segundo o executivo, com o aumento das transações por meio dos canais digitais, as agências tradicionais estão em “xeque” o que traz uma grande oportunidade para o setor promover o seu aprimoramento, diminuindo custos fixos e aumentando a competitividade entre as instituições. “O correntista será o grande beneficiário devido à quantidade de novas opções que terá para escolher. Além disso, os bancos nativos digitais podem ensinar para os tradicionais a “rapidez” na abertura das contas correntes e, em contra partida, instituições tradicionais poderão contribuir com seus modelos de ofertas e solidez,” conclui Marcos Cantarino.

Os assinantes do relatório Monitor Banco Digital vão ter acesso a estudos feitos continuamente pela Cantarino Brasileiro.

Tag: Financeiro

Fonte: e-commerce news

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Nubank negocia aporte de US$ 1 bilhão com a Softbank

A fintech não quis comentar as informações; se concretizado, o Nubank pode ser avaliado em cerca de US$ 10 bilhões.

O Nubank está negociando um aporte de cerca de US$ 1 bilhão com o Softbank, reporta o Recode.  Caso o investimento se concretize, a startup pode ser avaliada em cerca de US$ 10 bilhões. A fonte ainda afirma que a fintech brasileira está considerando um aporte de outro investidor.

O aporte do Softbank pode vir a ser do Innovation Fund, fundo de investimentos focado em startups da América Latina. Hoje, o Nubank possui a posição de maior fintech do continente. Em um evento da StartSe, Felipe Fujiwara, porta-voz do Softbank, contou que o grupo está interessado em startups “maduras” – característica em que o Nubank se encaixaria.

O fundo focado na América Latina possui um caixa de US$ 5 bilhões e é a representação do grande interesse do grupo japonês por startups do setor. O Softbank já realizou investimentos no local através do Vision Fund, que possui US$ 100 bilhões no portfólio. 99, Gympass e Loggi estão entre as startups investidas.

Seus investimentos mais recentes na América Latina são na Rappi e Loggi. A Rappi, startup colombiana de “delivery de tudo”, recebeu um aporte no valor de US$ 1 bilhão. Já no caso da Loggi, especializada em logística, o Softbank liderou a rodada de US$ 150 milhões que a tornou um unicórnio brasileiro nesta semana.

O último investimento recebido pelo Nubank foi no ano passado, no valor de US$ 180 milhões, liderado pela gigante chinesa Tencent. Recentemente, a startup anunciou sua internacionalização para o México, onde planeja construir um time de 100 pessoas e um hub de inovação até o final deste ano.

Fonte: startse.com

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CREDZ amplia presença no mercado de cartões e reforça parcerias no varejo brasileiro

Como parte de sua estratégia de crescimento e ampliação do negócio, a CREDZ, emissora e administradora de cartão de loja (private label), acaba de firmar duas novas parcerias: uma delas é com a King Sneakers, rede de streetwear especializada em tênis exclusivos e bonés, que conta com 53 lojas, a maior parte em São Paulo, mas também em Brasília, Rio de Janeiro, Londrina e Canoas. E a outra com a Obino, loja especializada em eletromóveis, com sede em Bagé e forte tradição no interior do Rio Grande do Sul há mais de 67 anos. A Obino soma 49 lojas em 37 cidades gaúchas, entre elas Pelotas, Santa Maria, Rio Grande e Uruguaiana.

As duas varejistas contarão com os benefícios multiplicados, graças à parceria de co-branded entre CREDZ e Visa, que oferece um cartão internacional com aceitação global e acesso também ao e-commerce, pagamento por aproximação e sem contato (contactless), fatura digital e saque de dinheiro em milhares de caixas eletrônicos. Todas as promoções, benefícios e inovações proporcionados pela CREDZ Visa, tanto para o consumidor quanto para o varejista, passam a ficar disponíveis para os clientes destas marcas.

“A CREDZ está focada no processo de migração dos cartões CREDZ Visa neste primeiro semestre, e mantemos as conversas com as redes de varejo para expandir as nossas parcerias. Com a King Sneakers aumentamos nossa presença nesse segmento e estreamos em eletromóveis com a Obino, com modelagem estratégica para cada uma delas. Além disso, contribuímos para alavancar o varejo nestas novas cidades”, comenta José Renato Borges, presidente da CREDZ.

Para o portfólio de varejistas CREDZ, fechar estas duas parcerias reforça o objetivo da empresa de atingir novos segmentos, levando inovação e tecnologia de ponta ao médio varejo. Ao mesmo tempo, amplia a oportunidade de atender um nicho de mercado (pequenas e médias redes) pouco assistido pelos emissores tradicionais de cartões (grandes bancos). Com estrutura enxuta e altíssima tecnologia, o modelo de negócio da CREDZ se mostrou extremamente competitivo e de forte aceitação.

O cartão private label bandeirado CREDZ Visa incrementa as vendas no varejo, pois aumenta fortemente o valor do ticket médio e a recorrência. Isso acontece por conta dos limites exclusivos para compra, parcelas que cabem no bolso e programa de fidelidade que permite a elaboração de campanhas personalizadas. “Esse ano queremos alcançar novos mercados que consideramos estratégicos, como supermercados e farmácias, e entrar em outros que ainda não tivemos oportunidade de atuar: cosméticos, turismo e pet. Agora, com a chegada da King Sneakers e a Obino, somamos 50 redes parceiras, com mais de 2.500 lojas”, conclui o executivo.

Fonte: e-commerce news

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Varejista tem direito a reaver ICMS cobrado indevidamente pela Receita Federal

O Tribunal Regional Federal da 1ª região (TRF-1) decidiu que a Receita Federal não pode incluir o ICMS e o ICMS/ST na base de cálculo do PIS/Cofins cobrado das empresas. Segundo a Justiça, o valor recolhido indevidamente deve ser devolvido com correção monetária.

No caso julgado pelo TRF-1, um supermercado em Belo Horizonte questionava o cálculo, que incluía como faturamento os valores devidos de ICMS. Ou seja, a varejista era obrigada a pagar o PIS/Cofins com base na sua receita somada ao ICMS, e não apenas sobre o seu faturamento bruto.

 

Para o desembargador federal José Amilcar Machado, responsável por julgar o recurso, essa cobrança não deve ocorrer. “Não há aqui receita da empresa. Esta não fatura o ICMS. Sob qualquer interpretação, portanto, o valor referente ao ICMS não pode ser considerado faturamento, sendo incabível o seu cômputo [cálculo] na base de cálculo do PIS ou da COFINS”, decidiu.

Na visão de Karin Ozai, diretora do escritório de contabilidade Ozai, essa decisão, assim como outras já proferidas até pelo Supremo Tribunal Federal (STF), são importantes para o comércio brasileiro.

“Em termos práticos financeiros, significa que os tributos devidos a título de PIS e Cofins serão menores. Se anteriormente a composição da base de cálculo previa a inclusão do ICMS na apuração dos referidos tributos e agora não mais, essa base de cálculo passa a ter redução e, consequentemente, os valores apurados [recolhidos] também”, afirmou a especialista.

Posso acionar a Justiça?

Para Ozai, este é o momento para lojistas na mesma situação acionarem a Justiça e reaverem o dinheiro. Isso porque, mesmo que o próprio STF já tenha considerado a cobrança ilegal, o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) continua recolhendo os impostos indevidamente.

No fim de abril, por exemplo, o Magazine Luiza anunciou que também ganhou uma ação na Justiça e vai receber de volta R$ 750 milhões em valores cobrados por causa da inclusão do ICMS na base de cálculo.

“[Este] é o momento para ingressar no Poder Judiciário e requerer o direito da empresa de excluir o ICMS da base de cálculo do PIS e da Cofins, bem como questionar o crédito dos últimos cinco anos”, explicou.

Além disso, o varejista tem direito a ajuizar medidas judiciais em outros casos parecidos, como exclusão do ICMS da base de cálculo do IRPJ e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), exclusão do ICMS da base de cálculo da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB) e ISS da base de cálculo do PIS e da Cofins.

Para isso, é necessário realizar um pente-fino nas contas. O lojista precisa realizar a conciliação financeira e fiscalizar as suas contas com frequência para identificar as cobranças.

O que isso significa para o governo?

Boa parte do interesse do poder público no PIS/Cofins é que uma parcela desse imposto é direcionada aos governos estaduais, além do federal. Quanto menos arrecadação, menor o valor repassado aos estados. Ao incluir o ICMS na base de cálculo, o montante recolhido aumenta.

Para se ter uma ideia do impacto nos cofres públicos, em 2018 governadores se recusaram a diminuir suas alíquotas do PIS/Cofins para diminuir o preço do diesel durante a greve dos caminhoneiros.

“A Receita Federal mantém o entendimento de inclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e da Cofins; e mesmo para aqueles contribuintes que obtiveram decisão favorável em seus processos, já sofrem prejuízo na operacionalização do valor do ICMS a ser reconhecido na exclusão da base de cálculo”, ponderou Karin Ozai.

Segundo ela, uma regra da Receita Federal trouxe divergências quanto ao critério de reconhecimento do valor do ICMS a ser excluído da base de cálculo, trazendo mais um ponto de discussão ao tema.

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