‘Vá à loja, por favor’: Magalu libera crediário pré-aprovado para 10 milhões de clientes

Crediário pré-aprovado – o mais rápido possível – em parcelas a perder de vista no tradicional carnê de loja, aquele mesmo que já deve ter financiado muita coisa na sua casa antes do império do cartão de crédito. Diante de um cenário de recorde de inadimplência do consumidor, inflação em alta e taxa de juros batendo em dois dígitos, o Magalu chamou de volta para as lojas físicas 10 milhões de clientes ao anunciar nas últimas semanas, a oferta de crédito facilitado para o pagamento em carnê.

O vídeo protagonizado pela presidente do Conselho de Administração do Magalu, Luiza Helena Trajano, chegou via WhatsApp e não demorou muito para viralizar nas redes sociais. “Você que tem vontade de comprar um computador para o seu filho, uma televisão maior para assistir a Copa do Mundo ou outras coisas, não importa o quê: panela, brinquedo. É só você procurar uma das nossas lojas, falar com o vendedor e até mostrar esse filme para eles, que ele te conta – olha, vai ser no carnê. Lembra daquele ‘carnezinho’ gostoso, em prestações que você pode pagar? E a gente ainda vai dar um ‘descontinho’ nos juros. Está bom?”, anunciou a empresária.

O material faz parte de uma campanha de marketing da varejista, quem em nota oficial divulgada pelo grupo confirmou que 5 milhões de clientes já estão participando dessa iniciativa. Segundo o ceo do Magalu, Frederico Trajano mesmo que a tendência do momento atual seja que as empresas cortem suas linhas, o Magazine Luiza confia na capacidade de pagamento dos clientes da sua base de dados. Por questões estratégias, O grupo não forneceu informações sobre as taxas praticadas, valor máximo de parcelamento e nem os itens mais financiados desde o início da ação.

“Nós sabemos, por meio de nosso sistema de dados e análise, que há mais de 10 milhões de clientes na nossa base que têm todas as condições de honrar seus compromissos. Queremos que essas pessoas saibam que podem contar com o Magalu em todos os momentos, principalmente nos mais difíceis”, argumentou.

Entre os clientes contemplados estão os que visitam as lojas físicas e pagam utilizando carnê como linha de crédito ou possuem o cartão de crédito do grupo nas categorias Ouro e Preferencial. Ao todo, são 1,5 mil lojas no país e 75 unidades delas instaladas na Bahia. Os critérios de concessão do financiamento foram estabelecidos pelo próprio Magalu e pela financeira do grupo, a LuizaCred. Para os consumidores que compram pelos canais online, a varejista afirma que desenvolveu um sistema que identifica aqueles que têm crédito pré-aprovado e concede o financiamento diretamente no carrinho de compras virtual.

A ação acontece em meio ao sobe e desce das ações da empresa, que desde o início do ano, acumulam queda de 63,14%. O papel era negociado a R$ 7,41 na primeira sessão de 2022 da bolsa e encerrou a semana em R$ 2,58. Em junho, a empresária Luiza Helena Trajano saiu da lista de bilionários da Revista Forbes, quando a sua perda de patrimônio acompanhou o desempenho da varejista no mercado de ações e o prejuízo líquido da rede de quase R$ 100 milhões no primeiro trimestre de 2022, reflexo de uma performance enfraquecida das lojas físicas do grupo.

Presidente do Conselho Regional de Economia da Bahia e Conselheiro Federal de Economia do Brasil (Cofecon), Gustavo Casseb Pessoti, ressalta que a estratégia da Magalu em incentivar a compra pelo carnê não é apenas uma medida de diversificar suas linhas de financiamento, mas sim, trazer de volta aquele consumidor que já não tem mais tanto limite no cartão para comprar um produto de maior valor ou até mesmo reacender a chama de um modelo de comércio muito pautado na negociação, no carnê, de todo mês ir à loja, conversar com o vendedor.

“O varejo é fortemente dependente de crédito. E a Magalu está chamando aqueles consumidores, principalmente, os que observam uma importância na marca, uma ligação, capaz de trazer de volta seu cliente para o gasto, o consumo. Aquele que sumiu, entrou na onda do virtual ou se acostumou a reduzir o que compra. O carnê vem assim, de alguma forma, na tentativa de criar um velho novo filão de mercado. É a reaproximação com as pessoas”.

Mas será que o bolso aguenta mais uma parcela? O país tem, atualmente, 10,6 milhões de pessoas desocupadas. Some a esse impacto, uma inflação batendo na casa dos 11,89% e, ao mesmo tempo, uma taxa básica de juros (Selic) que chega já a 13,25% comprometendo mais ainda o poder de compra das famílias. Para Pessoti, a estratégia é de alto risco e pode custar caro para a Magalu.

“Sim, a Magalu é uma empresa consolidada, forte, com bons resultados de lucratividade, embora tenha perdido valores de mercado na bolsa nos últimos tempos. Porém, é uma jogada arriscadíssima fazer um convite aos brasileiros que têm enfrentado o problema do desemprego e em um cenário de inflação muito elevada. A chance da inadimplência em um momento como esse é muito forte”, opina o economista.

Já a head de Varejo e co-head de Equity Research da XP, Danniela Eiger, não nega os desafios do Magazine Luiza que se estendem, na verdade, para o segmento do varejo após passar uma digitalização muito forte que forçou os consumidores a consumirem no canal digital. Se na pandemia, o e-commerce saiu fortalecido, não dá para dizer o mesmo das lojas físicas.

Em meio a desaceleração da demanda, as gigantes nacionais – entre elas, a Magalu, Americanas e Via Varejo – vivem também um momento bastante acirrado no mercado diante da competição com as asiáticas. “Querendo ou não, durante a pandemia, muita gente passou mais tempo em casa e antecipou muito o consumo dessa categoria de duráveis, que são itens que você não compra todo ano. Além disso, tem todo um cenário de competição com players relativamente novos como o Shoppe, que, de fato tem sido bastante agressivo”.

Carteiras digitais
Partner da consultoria boutique de business performance Sponsorb, professor e especialista em Negócios, Transformação Digital e Experiência do Cliente, Fernando Moulin, argumenta que não se pode esquecer que a Magalu é uma marca com décadas de presença no Brasil e possui bastante experiência de atuação no período de inflação, onde houve menos opções de compra para consumidor.

“É muito comum no varejo você precisar de estímulos de crédito para garantir que o consumidor possa fazer compras. Alguns mecanismos de crédito se aplicavam ao contexto macroeconômico desafiador. Retornar ao carnê, eu não diria que é uma nova tendência, mas pode ser uma sinalização de que é o momento para buscarmos saídas não muito convencionais, baseadas em práticas que a gente teve em épocas de maior crise no país”, analisa.

Empresas como a Magalu tem uma expertise em oferecer crédito ao consumidor há muitos anos. No entanto, o que chama atenção, conforme aponta Moulin é que, cada vez mais, as varejistas estão trabalhando suas carteiras digitais, ou seja, criando soluções que impeçam a quebra da jornada de compra e os bancos digitais vinculados à marca, é uma delas.

“Esse movimento traz uma tendência muito relevante. Os bancos digitais possuem operações extremamente lucrativas e, o objetivo dessas soluções é impedir que o cliente busque uma solução com o concorrente, ou que muitas vezes, vá procurar uma solução em outro banco e tenha um relacionamento duplo para realizar aquela compra”.

Fundador da consultoria especializada em varejo Varese Retail e conselheiro de empresas, Alberto Serrentino concorda que as carteiras digitais estão se tornando um elemento importante de recorrência de dados e relacionamento com os clientes. “Muitas empresas estão estudando implementar uma carteira digital no seu negócio, mas isso não é uma medida simples de ser escalonada. Entretanto, para que esse setor volte a crescer de maneira consistente é preciso que haja uma mudança no cenário, que a economia se estabilize, que os juros voltem a cair e a inflação seja controlada”, opina.

Inclusive, os cartões private label – emitidos por grandes varejistas e que só podem ser usados no estabelecimento que o emitiu ou em redes conveniadas – não estão sujeitos à regulação do Banco Central (BC) e, por isso, não são supervisionados. Em nota, o BC afirmou que não tem dados sobre o número de varejistas que ofertam crediário atualmente, além das taxas de juros praticadas.

Mais uma parcela
De acordo com dados mais recentes da Inadimplência do Consumidor divulgados pela Serasa Experian, as dívidas negativadas dos brasileiros somavam até maio desde ano, R$ 278,3 bilhões. O ticket médio nacional de inadimplência do consumidor aumentou 11,2% na comparação de antes da pandemia para cá. Em maio de 2019, o valor de R$ 1.090 pulou para R$ 1.212, no mesmo período de 2022. Entre os consumidores baianos, o crescimento do ticket é ainda mais preocupante. O índice alcançou 35%, quando saiu de R$ 801,27 para R$ 1.082.

“No ponto de vista do consumidor, o melhor momento para assumir uma dívida vai ser quando os juros estão caindo e não o contrário. Porém, cada um acaba tomando sua decisão com base na sua necessidade. A recomendação que fazemos é que ao comprar algo a prazo, é importante que a soma das prestações não ultrapasse 20% da sua renda mensal”, aconselha o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi.

Se a compra compromete mais do que o planejado, a chance de ficar inadimplente é inevitável, como reforça Rabi. “Seja no carnê, cartão de crédito ou qualquer outro tipo de crediário, o fato é que tomar crédito esse ano está mais caro do que no ano que passado. Quando as parcelas passam de 20% do valor que você ganha, a possibilidade de se tornar um devedor cresce absurdamente”.

Economista e coordenadora do programa de serviços financeiros do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Ione Amorim traz mais um alerta importante para quem optar por contratar um crediário: “Fique atento para a cobrança por emissão de boleto ou carnê. O consumidor ainda deve avaliar se a oferta de crédito com a imposição de compra na própria rede é o melhor para ele, e se os preços são competitivos em relação à concorrência. Em meio a uma conjuntura impactada pelo desemprego, inflação alta e redução do poder de compra todo cuidado é necessário para não contrair crédito sem planejamento”, orienta.

Fonte : https://noticias.primeirojornal.com.br/2022/07/va-a-loja-por-favor-magalu-libera-crediario-pre-aprovado-para-10-milhoes-de-clientes/

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China indica expansão abaixo da meta, o que afeta demanda global

Os governantes chineses praticamente admitiram que o país não cumprirá sua meta de crescimento de 5,5% neste ano e sinalizaram que manterão as medidas de tolerância zero de sua política de combate à covid-19 e adotarão passos cautelosos para apoiar o mercado imobiliário, que está em dificuldades.

O Politburo da China, principal órgão de formulação de políticas do Partido Comunista, informou em comunicado divulgado em 28 de julho, depois de sua reunião econômica trimestral, que pretende manter a economia em funcionamento dentro de “uma margem razoável” no segundo semestre. Também pediu às províncias mais fortes que se empenhem para atingir suas metas anuais de crescimento – um reconhecimento implícito de que as outras não conseguirão fazê-lo.
Poucos economistas esperam que a China cumpra sua meta oficial deste ano de expansão de 5,5% do Produto Interno Bruto (PIB), especialmente depois que Pequim anunciou um crescimento de apenas 0,4% no segundo trimestre, em comparação com o ano anterior.

Embora a meta de 5,5% já seja a mais baixa da China em um quarto de século de planejamento econômico, uma taxa de crescimento ainda menor teria implicações para a enfraquecida economia mundial, que nos últimos anos passou a depender da China como um vasto mercado e um elo vital das cadeias de fornecimento.
Nos últimos meses, a economia chinesa foi atingida por uma série de problemas, como os distúrbios no comércio por causa da guerra na Ucrânia, a rápida disseminação da variante ômicron do coronavírus por todo o país e uma forte desaceleração do setor imobiliário, um pilar da economia chinesa que, segundo alguns especialistas, responde por até um terço do crescimento do país como um todo.

Ao contrário da reunião econômica anterior, em abril, desta vez o Politburo não mencionou explicitamente a meta de crescimento de 5,5%. Limitou-se a declarar que os líderes “se esforçariam para alcançar os melhores resultados possíveis” e manter a economia dentro de “uma margem razoável”.
“A meta de crescimento de 5,5% não é mais um imperativo”, disse ontem Iris Pang, economista-chefe para a China do ING Bank. Ela classificou as medidas de combate à covid do país como o maior desafio à economia no restante do ano. Pang elogiou a decisão de Pequim de engavetar na prática meta de crescimento e disse que é uma atitude inteligente, que evitará o desperdício e a ineficiência de um grande pacote de estímulo fiscal.

No comunicado, o Politburo pediu que governos locais apliquem todos os recursos levantados neste ano com a emissão de bônus especiais, mas não anunciou nenhuma cota nova de bônus nem um adiantamento das cotas de bônus previstas para o ano que vem, como muitos economistas esperavam. Isso sugere que Pequim não está em busca de estimular o crescimento de forma drástica. Segundo o Ministério das Finanças chinês, até agora os governos locais já emitiram 93% da cota de bônus especiais prevista para este ano.
Ainda assim, o Politburo anunciou que adotará políticas para expandir a demanda interna e conceder mais empréstimos às empresas que tiveram de suspender a produção devido à covid-19.

O Politburo ainda abordou diretamente dois desafios interligados: a boicote de compradores de imóveis que pararam de pagar o financiamento – o que agravou as preocupações com o setor imobiliário – e o sistema bancário rural, que depende da venda de imóveis.
Como reação, os líderes chineses disseram que trabalharão para resolver o risco no sistema bancário rural e prometeram estabilizar o mercado imobiliário chinês. O Politburo avisou que os governos locais devem assumir diretamente a responsabilidade por garantir a entrega dos imóveis residenciais inacabados e por proteger os meios de sustento das pessoas, ao mesmo tempo em que dão apoio à demanda orgânica por moradia.

Mas os governantes chineses indicaram que não haverá nenhum desvio de seu objetivo mais geral de controlar o setor imobiliário, com a eliminação da atividade especulativa e restrições ao crescimento alimentado por dívida.
Ao reafirmar que “casas são para morar, não para especulação”, o Politburo contrariou a expectativa de alguns economistas de que Pequim adotaria uma abordagem mais proativa para apoiar as vendas e os preços dos imóveis.

O jornal britânico “Financial Times” informou ontem, porém, que Pequim está preparando um programa 1 trilhão de yuans (cerca de US$ 148,2 bilhões) em empréstimos para socorrer o setor imobiliário do país. O plano visaria estabilizar o setor de construção residencial, que está altamente endividado. O banco central chinês, disse o FT, citando fontes envolvidas nas negociações, emprestaria inicialmente US$ 29.64 bilhões a juros baixos para os principais bancos chineses, que canalizariam os recursos para as incorporadoras.
O Politburo também sinalizou que amenizará a campanha regulatória que lançou contra o Ant Group e outras grandes plataformas de internet há quase dois anos, ao anunciar que aprovará um lote de investimentos feitos por empresas de internet.

Desde que os problemas econômicos se agravaram na China, líderes chineses vêm minimizando a meta de crescimento. O fraco desempenho do PIB no segundo trimestre significa que a China precisaria elevar o crescimento econômico para cerca de 8% no segundo semestre para atingir a meta – um resultado implausível na falta de alterações significativas na política de covid-zero Pequim.

No fim de junho, numa visita à cidade de Wuhan, onde a covid-19 irrompeu pela primeira vez, no início de 2020, o presidente Xi Jinping disse que preferia que a China aguentasse um sofrimento econômico temporário do que permitir que a covid comprometesse a saúde pública. Disse ainda que o governo “se esforçaria para alcançar um desenvolvimento econômico relativamente bom neste ano”.

O premiê Li Keqiang, também mudou o tom na semana passada, dando menos ênfase à meta. Ele disse que Pequim não recorreria a medidas maciças de estímulo para cumprir “uma meta de crescimento excessivamente alta”. E acrescentou que a prioridade é manter os empregos e os preços estáveis.

Fonte : https://valor.globo.com/mundo/noticia/2022/07/29/china-indica-expansao-abaixo-da-meta-o-que-afeta-demanda-global.ghtml

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Renda média do trabalhador cai 5,1% no 2º tri ante igual período de 2021, diz IBGE

Massa de rendimentos real habitualmente recebida por pessoas ocupadas foi de R$ 255,707 bilhões no segundo trimestre de 2022.

A renda média dos trabalhadores recuou 5,1% no segundo trimestre deste ano, frente a igual período de 2021, para R$ 2.652, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua divulgada nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A diferença equivale a R$ 142. O rendimento médio real habitual dos trabalhadores considera a soma de todos os trabalhos.

Na comparação com o primeiro trimestre, houve alta de 1% (R$ 27). Nessa base de comparação, no entanto, o dado é classificado como estabilidade pelo IBGE, por estar dentro da margem de erro da pesquisa.
Já a massa de rendimentos real habitualmente recebida por pessoas ocupadas (em todos os trabalhos) foi de R$ 255,707 bilhões no segundo trimestre de 2021, há ganho de 4,8% (R$ 11,664 bilhões).

Fonte : https://valor.globo.com/brasil/noticia/2022/07/29/renda-media-do-trabalhador-cai-51percent-no-2o-tri-ante-igual-periodo-de-2021-diz-ibge.ghtml

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Carteira do Google chega ao Brasil com suporte a pagamentos, ingressos e cartões

O Google anunciou a chegada do seu serviço de carteira digital para o Brasil na última quarta-feira (20). Chamado Carteira do Google (Google Wallet, em inglês), o aplicativo vai permitir armazenar e centralizar itens digitais, como cartões de crédito e débito, comprovantes de vacinação, bilhetes de transporte e ingressos para cinema ou eventos diversos.

Serão disponibilizados aplicativos para Android e WearOS. Dessa forma, será possível usar a Carteira nos celulares ou relógios inteligentes. O Google Pay, também conhecido como GPay, será integrado ao serviço para permitir o pagamento sem contato com dispositivos.

Esse modelo havia sido anunciado em maio desde ano, durante a Google I/O, e chegou apenas a poucos países. Agora, no total, 38 países devem receber a Carteira do Google nos próximos meses.

O serviço está bem parecido com o aplicativo de carteira da Apple, que também unifica tudo em um só local. Milhões de pessoas já usam seus celulares para comprar ingressos para shows, entradas de cinema ou teatro e fazer pagamentos em restaurantes ou estabelecimentos comerciais, mas o problema é que tudo costuma ficar espalhado em dezenas de apps diferentes ocupando oespaço no seu celular e exigindo a memorização de dezenas de senhas.

O que faz a Carteira do Google?
Um dos destaques é o armazenamento do comprovante de vacinação contra a covid-19, emitido pelo Ministério da Saúde. Graças a uma parceria com o Datasus, as pessoas poderão baixar diretamente do site e guardá-lo na Carteira do Google para exibir em locais onde for exigida a comprovação.

Imagem do aplicativo da carteiro do Google em um smartphoneCartões de embarque, cupons de fidelidade, ingressos de shows, comprovantes de vacina e cartões de pagamento podem ser adicionados na Carteira do Google (Imagem: Divulgação/Google)
Quem frequenta shows e cinemas também têm novidades: ingressos para o Rock In Rio 2022 também devem ser suportados pelo programa, e a platforma Ingresso.com integrou a API da Carteira para permitir que você centralize seus passes de entrada de modo digital no app do Google.

Mudança nas compras digitais
Segundo dados do Google, somente no ano passado, as buscas por pagamento sem contato cresceram 24%, um claro resultado do interesse dos brasileiros nesta nova forma de pagamento. Os pagamentos sem contato corresponderam a quase 1/3 das transações em março de 2022, conforme a Associação Brasileira de Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs).

A gigante das buscas explica que dados pessoas não poderão ser compartilhados com terceiros sem a sua permissão e tudo só será acessado com senha, desenho do padrão ou biometria. Em caso de perda ou roubo do celular, a Carteira do Google oferecerá suporte ao recurso de “Encontrar meu dispositivo”, assim dá para localizar, bloquear ou apagar remotamente seu aparelho.

Quem já tem o Google Play instalado no dispositivo nem precisa se preocupar com o download, já que o aplicativo será atualizado automaticamente. Os que ainda não conhecem podem acessar a Play Store e procurar por “Carteira do Google” para começar a desfrutar dessa importante novidade.

Quais bancos são compatíveis com a Carteira do Google no Brasil?
Segundo a companhia, são 17 instituições parceiras da Carteira do Google no Brasil, o que inclui bancos, emissores de cartões e bandeiras:

Bradesco;
Banco do Brasil;
Caixa;
BTG;
C6Bank;
Itaú;
Inter;
Digio;
Neon;
Next;
Nubank;
XP;
Visa;
Mastercard;
ELO;
Ministério da Saúde;
e Ingresso.com.
A lista deve ser expandida nos próximos meses, principalmente porque qualquer pessoa pode fazer a integração. É só baixar a API e fazer os ajustes no serviço para oferecer o suporte à Carteira do Google.

Uma das possibilidades seria atrair órgãos públicos para permitir o armazenamento de documentos oficiais. Em vez de baixar um aplicativo para RG e outro para a Carteira de Motorista, você poderia apenas deixar tudo em um só local, sem a necessidade de andar com a versão física para lá e para cá.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/carteira-do-google-chega-ao-brasil/

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Meios de pagamento e a experiência multicanal

Seis em cada dez brasileiros compram de forma híbrida, tanto em lojas físicas quanto no e-commerce, segundo uma pesquisa de All iN e Social Miner, em parceria com a Opinion Box. Além disso, um estudo internacional publicado pela Harvard Business Review, com mais de 46 mil consumidores, revelou que 73% desse público usa múltiplos canais durante a jornada de compra.

Esses números já destacam a importância de o varejo investir na multicanalidade ou omnicanalidade. Dados da ClickZ mostram que a frequência de compra do consumidor aumenta 250% entre empresas que usam três ou mais canais de marketing, em comparação com aquelas que utilizam um único canal.

No entanto, ser verdadeiramente multicanal ou omnichannel vai além do marketing. Também é preciso resolver um dos maiores gargalos do varejo: a hora de pagar. É por isso que os meios de pagamento são o novo ponto de atenção da multicanalidade – e uma solução nesse sentido vem ganhando maior adesão entre consumidores e lojistas. A seguir, descubra qual é!

Diferença entre multicanal e omnichannel

É preciso ter cuidado para não se perder nos jargões. Aqui, tratamos de multicanalidade e omnicanalidade como coisas diferentes porque, de fato, representam conceitos distintos, embora um ocorra em consequência do outro.

Então, você sabe a diferença entre o e-commerce multicanal e omnichannel?

  • E-commerce multicanal: vende produtos em diferentes canais online e offline. Por exemplo, é quando a marca realiza vendas pela loja física, por aplicativo, site e marketplace. Mas o consumidor faz toda a jornada pelo mesmo canal.
  • E-commerce omnichannel: parte da estrutura multicanal, mas de modo que todos os canais sejam integrados entre si para que o consumidor tenha uma experiência mais fluida. Nesse caso, é possível começar a compra por social commerce, finalizar o pedido no site ou aplicativo e retirar o produto na loja física.

Agora, seja multicanal, seja omnichannel, o que o consumidor precisa é de liberdade para poder comprar.

“Essa liberdade tem que permear todas as frentes do seu negócio, e essa é a pegada da omnicanalidade”, destaca Sacha Juanuk, diretor omnistore da Mormaii, ao podcast Entre Amigos. Ouça o episódio neste link ou pelo Spotify.

Aí entra a importância da diversificação dos meios de pagamento no varejo. Soluções como o BNPL, ou “compre agora, pague depois”, dão maior flexibilidade ao consumidor por meio do crediário digital. Com ele, pode-se parcelar as compras no boleto ou Pix em até cinco vezes sem juros ou em até 24 vezes com juros a partir de 1,99% ao mês.

O melhor ainda é que o BNPL pode ser facilmente integrado ao comércio, seja físico, seja digital.

O meio de pagamento BNPL no contexto da multicanalidade

Se você já tem uma estratégia multicanal no seu comércio, esse é um bom começo! O próximo passo é otimizar o processo de vendas on e off com a integração do crediário digital, ou BNPL, nos diferentes canais da marca. Ele é uma evolução do crédito direto ao consumidor (CDC), que emprega a inteligência artificial para fazer a análise de crédito de forma personalizada e em questão de segundos.

No mercado brasileiro, já existem algumas soluções nesse sentido. Elas são oferecidas por fintechs, empresas que unem tecnologia ao mercado financeiro para revolucionar os meios de pagamento.

O BNPL então se insere no checkout da loja física ou digital. Basicamente, é mais uma alternativa de pagamento disponível no varejo e um ótimo substituto ao cartão de crédito, permitindo ao consumidor parcelar compras no boleto ou Pix.

No varejo físico, o lojista pode oferecer a funcionalidade “compre agora, pague depois” por meio de alguns modelos específicos de máquinas de cartão. Isso trará mais flexibilidade ao público na hora de comprar, possibilitando até compras de maior valor pelos clientes.

No varejo digital (site de e-commerce, aplicativo, WhatsApp, entre outros), o BNLP pode ser incluído junto às demais opções de pagamento na página de checkout. A análise de crédito do consumidor é feita de maneira 100% online, automatizada e dura apenas alguns segundos.

Entre os benefícios desse meio de pagamento estão a redução do abandono do carrinho de compra e o aumento do ticket médio nas lojas que contam com o BNPL.

Então, se você deseja otimizar seu comércio e oferecer uma experiência de compra com maior liberdade para o consumidor, é hora de expandir as vantagens da multicanalidade com a opção de pagar no boleto ou Pix parcelado em todos os canais de venda, sejam lojas físicas ou lojas online.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/plataforma-frete-loja-virtual/

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Brasil na vanguarda em adoção de pagamentos digitais

À medida que o mundo adota as opções de pagamento digital em um ritmo vertiginoso, os países latino-americanos, incluindo o Brasil, normalmente ficam para trás na mudança de dinheiro para métodos alternativos de pagamento, incluindo carteiras digitais, códigos QR e outras opções de pagamento sem contato. Com pesquisas recentes indicando que o crescimento econômico é mais lento para sociedades dependentes de dinheiro do que para aquelas que migram para pagamentos digitais, a guerra contra o dinheiro na região está tendo maior precedência do que nunca. Ainda assim, desafios assustadores permanecem.

As pequenas e médias empresas no Brasil (SMBs) têm sido mal atendidas por bancos legados, deixando espaço para opções alternativas de pagamento a serem preenchidas, de acordo com Luis Silva, fundador e CEO do provedor de rede de pagamento CloudWalk . Mas à medida que a economia e os mercados do Brasil entram em uma nova era em que o processamento de pagamentos precisa estar na vanguarda, a necessidade de inovação ousada criou um nicho para empreendedores como Silva.

Embora a pandemia tenha desempenhado um papel importante na migração de consumidores dependentes de dinheiro para o mundo digital, muitos mercados latino-americanos ainda estão buscando mais adesão à digitalização para proteger o crescimento econômico. O México é um desses países que mostra um apetite crescente pela transformação digital, com sinais de forte aceleração digital acontecendo nos últimos dois anos.

Antes da pandemia, por exemplo, 93% da população mexicana usava dinheiro como principal meio de pagamento, mas no final de 2020 esse número era de 86%. Os consumidores mexicanos dependiam principalmente de cartões de débito para transações on-line, mas o uso de carteiras digitais e opções de pagamento por código QR aumentou à medida que a adoção de pagamentos digitais aumentou. Essa disposição de mudar as preferências de pagamento abriu as portas para novas oportunidades para inovadores no México.

Enquanto o México trabalha para construir seu sistema de pagamento os principais players estão avançando no país para agilizar o processo e incentivar a adoção de pagamentos digitais. Por exemplo, o Banxico, o Banco Central do México, anunciou recentemente que um peso digital estará disponível em 2024.

O objetivo do peso digital é fornecer aos cidadãos tokens de criptomoeda mais estáveis, manipulados em um repositório central para atender à crescente demanda por moeda digital e apoiar a inclusão financeira, permitindo que os consumidores transfiram pesos por meio de uma versão digital de dinheiro. Melhorar a inclusão financeira no México e continuar a afastar os cidadãos do dinheiro é a principal preocupação, pois os países latino-americanos percebem que, sem um impulso para a adoção digital, suas economias correm o risco de ficar para trás.

Demanda no Brasil e América Latina

Apesar das amplas mudanças de pagamento e restrições ao uso de dinheiro em meio à pandemia, os países latino-americanos hesitaram em adotar os pagamentos digitais de braços abertos. Relatórios sobre adoção digital no Brasil mostraram que cerca de um quarto dos banqueiros ainda evitam pagamentos móveis devido a preocupações de segurança ou incertezas sobre como o processo funciona. O Brasil certamente não estava sozinho nesse sentido, com outros países, incluindo o México, continuando a hesitar. Isso está mostrando sinais de mudança, no entanto, à medida que as tecnologias digitais chegaram à região e mais cidadãos obtêm acesso a elas – e decidem que nunca mais voltarão.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/brasil-e-vanguarda-na-adocao-de-pagamentos-digitais/

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Mercado Pago começa a levar iniciador de pagamentos a 10 milhões de vendedores

O Mercado Pago, empresa financeira do Mercado Livre, se prepara para colocar nos próximos dias o iniciador de pagamentos à disposição dos mais de 10 milhões de vendedores que utilizam a ferramenta. Através do iniciador, desenvolvido pelo Banco Central e parte do arcabouço do open banking, a companhia espera aumentar a quantidade de carrinhos de compra virtuais que se transformam em vendas — a chamada conversão.

“O principal tema que vemos é a experiência de compra e a conversão da transação”, diz Daniel Davanço, responsável pela área de pagamentos para empresas do Mercado Pago. “Estamos em fase final de desenvolvimento e vamos começar o rollout (implementação) em breve.”

Hoje, o Pix é cerca de 25% do volume processado pelo Mercado Pago e mostra maior sucesso em fazer com que uma compra chegue até o final. De acordo com a empresa, cerca de 75% das transações em que o Pix é o meio de pagamento chegam ao final. No boleto, que vem sendo amplamente substituído pelo pagamento instantâneo, a conversão é bem menor, de cerca de 40%.

A ideia do Mercado Pago é utilizar o iniciador para ir atrás dos 25% que, mesmo usando Pix, não concluem a compra. A ferramenta, a grosso modo, permite que o cliente autorize a instituição que processa o pagamento a debitar os recursos diretamente da conta bancária. Isso elimina uma série de etapas, como abrir o aplicativo do banco, colar o código Pix e validar tudo com a senha, para depois voltar à loja. É nesse momento que muitos clientes desistem.

Homologado pelo Banco Central em fevereiro, o Mercado Pago é parte de um pequeno grupo habilitado a oferecer o recurso do iniciador de pagamentos, junto com Banco do Brasil, BTG Pactual e Itaú Unibanco. A empresa já oferece aos clientes pessoas físicas a possibilidade de usar o iniciador para trazer recursos de outras instituições. O produto para empresas, portanto, é o segundo deles.

Gradualmente, todos os vendedores que usam o Mercado Pago terão acesso ao iniciador, inclusive os do varejo físico. “Ele vai estar disponível desde o pequenininho, que vende via WhatsApp ou rede social, até um grande vendedor que opera com a nossa solução no online e no presencial”, diz Davanço. Empresas como a Multilaser e a Madesa já operam a funcionalidade, em fase de testes.

Até aqui, apenas o Pix foi incluído pelo BC como meio de pagamento no iniciador. Outros devem vir no futuro, mas Davanço enxerga uma oportunidade. “O grande ponto é a facilidade de convergência, dado que tudo isso está feito sobre uma mesma plataforma”, diz.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/mercado-pago-iniciador-de-pagamentos-vendedores/

Dados de pesquisa revelam por que as carteiras digitais são a bola da vez entre consumidores

Cada vez mais populares, as carteiras digitais caíram no gosto dos consumidores brasileiros. Para confirmar essa tendência, a Opinion Box traçou o comportamento das pessoas sobre o meio de pagamento. Como parâmetro, 35% dos entrevistados disseram que já usam as carteiras digitais mais do que os serviços de bancos. Além disso, 16% usam diariamente o recurso, enquanto 62% passaram a utilizar com mais frequência nos últimos 12 meses. Confira a seguir as mudanças que as carteiras digitais estão trazendo aos consumidores!

Entre os principais questionamentos da pesquisa, o motivo de uso das carteiras digitais estava em destaque. A resposta, nesse caso, ficou assim:

  • 61% disseram que usam o recurso para pagar contas do dia a dia;
  • 57% para transferência de dinheiro;
  • 53% comprar na internet;
  • 52% receber cashback em compras;
  • 45% receber dinheiro de outras pessoas;
  • 39% recarga de celular;
  • 39% para guardar dinheiro;
  • 33% descontos em lojas;
  • 31% comprar em lojas físicas;
  • 30% investir e render dinheiro;
  • 27% receber dinheiro de clientes;
  • 26% abastecimento de combustível;
  • 26% conseguir crédito/cartão de crédito;
  • 7% recarga de bilhete único;
  • 2% outros.

O que os consumidores sentem em relação às carteiras digitais?

Para quem utiliza as carteiras digitais, os principais sentimentos sobre o meio de pagamento são: praticidade e facilidade. Além disso, por ser um segmento conectado à vida financeira, a segurança também se destaca entre os entrevistados. Para 73% das pessoas, aliás, trata-se de um meio de pagamento definitivo. Isso, sem levar em conta que 42% delas já consideram como um modo melhor do que o oferecido pelos bancos tradicionais.

Imagem de um gráfico
Os números levantados na pesquisa deixam o alerta: oferecer carteiras digitais como forma de pagamento demanda investimento e assertividade por parte das empresas.

Diante dessas respostas, a pesquisadora já dispara um alerta aos estabelecimentos comerciais que aceitam ou pretendem aceitar esse tipo de meio de pagamento: 48% concordam que os estabelecimentos ainda não se mostram prontos para as carteiras digitais. Portanto, antes de oferecer o recurso, a preparação para dispor de um sistema eficiente é mandatória.

A pesquisa “Opinion Box: Insights Carteiras Digitais” foi realizada em abril de 2022, com 2.149 pessoas de todos os estados brasileiros pelo Painel de Consumidores do Opinion Box.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/pesquisa-carteiras-digitais-opinion-box/

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Sea, dona da Shopee, faz alerta sobre riscos da inflação para o e-commerce

Como a Sea enfrenta uma perspectiva de crescimento mais fraca, está reorientando a expansão nos principais mercados do Sudeste Asiático, Taiwan e Brasil

O grupo de tecnologia Sea, com sede em Cingapura, anunciou na última terça-feira (17), que a inflação e o aumento das taxas de juros podem representar “incertezas” para seus negócios de comércio eletrônico, à medida que os consumidores retornam às lojas físicas após o relaxamento das restrições do covid-19.

A empresa de jogos on-line e comércio eletrônico listada em Nova York registrou um prejuízo líquido de US$ 580 milhões no trimestre de janeiro a março, aumentando em relação aos US$ 422 milhões no mesmo trimestre do ano passado, uma vez que continuou a gastar agressivamente em marketing.

A receita do grupo foi de US$ 2,89 bilhões, um aumento de 64% no ano, graças ao crescimento da receita em todas as suas linhas de negócios.

Os resultados da Sea ocorrem quando as ações de tecnologia que cresceram durante a pandemia perdem parte de seus ganhos em todo o mundo com a reabertura das economias. A Sea não é exceção. A venda massiva de ações eliminou cerca de 80% de seu valor de mercado de seu pico em outubro do ano passado.

Os temores de inflação e recessão na região podem complicar o caminho da empresa de volta ao lucro ao enfraquecer os gastos.

“As atuais microtendências e incertezas podem afetar nossa região e o mundo no curto e médio prazo”, disse o executivo-chefe (CEO), Forrest Li, em uma teleconferência.

O grupo de tecnologia desfrutou de um “boom” durante a pandemia, quando houve um grande afluxo rumo aos seus serviços digitais. As vendas no ano passado mais que dobraram em seu negócio de comércio eletrônico Shopee.

O forte crescimento da Sea veio por trás de grandes gastos com marketing e recompensas para ganhar uma fatia de mercado maior no Sudeste Asiático, onde rivais como GoTo – uma fusão entre Tokopedia e Gojek – competem por usuários. Também expandiu seus negócios de comércio eletrônico para a América Latina e Europa durante a pandemia.

Desde o trimestre de outubro a dezembro, no entanto, a Sea perdeu força nas vendas e engajamentos on-line à medida que mais economias asiáticas emergem da pandemia. Nos primeiros três meses de 2022, os usuários ativos trimestrais em jogos on-line caíram para 615,9 milhões, recuando pelo segundo trimestre consecutivo.

Em março, a Sea previu receita de entretenimento digital entre US$ 2,9 bilhões e US$ 3,1 bilhões para todo o ano de 2022, abaixo dos US$ 4,3 bilhões do ano passado. Esperava-se que o crescimento das vendas de seus negócios de comércio eletrônico caísse pela metade, para cerca de 76% este ano a partir de 2021.

Desde então, a pressão inflacionária se fortaleceu em Cingapura e nos países vizinhos do Sudeste Asiático.

Na terça-feira, a Sea ampliou a previsão de vendas de comércio eletrônico de US$ 8,5 bilhões para US$ 9,1 bilhões, dos US$ 8,9 bilhões anteriores para US$ 9,1 bilhões. “Ainda achamos que a previsão original é potencialmente alcançável para nós, mas dadas as tendências econômicas, queremos ser cautelosos”, disse Yanjun Wang, diretor corporativo da Sea.

Como a Sea enfrenta uma perspectiva de crescimento mais fraca, está reorientando a expansão nos principais mercados do Sudeste Asiático, Taiwan e Brasil. Em março, a Sea saiu de seus negócios de comércio eletrônico na Índia “em vista das incertezas do mercado global”, após uma retirada da França. Ambos foram mercados em que a empresa entrou apenas em outubro.

A concorrência deve aumentar na região depois que a GoTo se tornou pública em abril. “Sempre levamos a concorrência muito a sério”, disse Wang. “Não a vemos como um jogo de soma zero. Vemos como uma maratona, onde nosso sucesso depende de nossa capacidade de execução.”

Sea disse que está “no caminho certo” para o negócio de comércio eletrônico alcançar EBITDA ajustado positivo [lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização] antes da alocação de custos da sede no Sudeste Asiático e em Taiwan.

Fonte : https://valor.globo.com/empresas/noticia/2022/05/18/sea-dona-da-shopee-faz-alerta-sobre-riscos-da-inflao-para-o-e-commerce.ghtml

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Crescimento do e-commerce no Brasil até 2025 será de 18%

Movimentações envolvendo dinheiro em espécie devem cair pela metade até 2025.

Segundo o relatório The Global Payments Report 2022, da Worldpay from FIS, a partir do portal E-Commerce Brasil, o e-commerce latino-americano terá um crescimento médio anual de 19% até o ano de 2025. Brasil e México terão uma taxa composta de crescimento anual (CAGR) de 18% e 17%, respectivamente. Já na Argentina, 26%. O crescimento é baseado nos métodos de pagamento, que estão cada vez mais variados. O estudo considerou seis países na América Latina, incluindo o Brasil.

A pesquisa mostra que formas tradicionais de pagamento, como cartões de crédito e dinheiro em espécie, apesar de ainda serem muito usadas em loja de berço, por exemplo, e em outros varejos, estão perdendo espaço no e-commerce do Brasil. No ano passado, os cartões de crédito foram responsáveis por 39,3% do valor das transações. Os cartões de débito, 18,2%.

Peru e Chile vão influenciar as taxas projetadas em relação à utilização de cartões até 2025. Apesar da diminuição de 3% na participação, os cartões de crédito estarão na liderança dos pagamentos do e-commerce nos mercados latino-americanos nos próximos anos, menos no México – onde as carteiras digitais devem assumir o protagonismo. Movimentações envolvendo dinheiro em espécie devem cair pela metade até 2025. No Brasil, essa opção cai abaixo de um terço do valor dos pagamentos do ano passado, com previsão de redução abaixo de 25% até 2024.

PIX SERÁ O MEIO DE PAGAMENTO MAIS UTILIZADO NA PRÓXIMA DÉCADA

Ainda sobre as formas de pagamento adotadas, de acordo com a pesquisa Carat Insights – Futuro dos Meios de Pagamento, feita pela Fiserv, empresa do ramo de pagamentos e tecnologia de serviços financeiros, a partir do portal E-Commerce Brasil, o Pix é a opção predominante (91%) para os brasileiros em relação à pretensão de usar novos meios de pagamento nos próximos 12 meses. No ranking dos preferidos, também estão a carteira digital (80%) e leitura de QR Code (73%). Pagamentos usando redes sociais ainda ficam distantes. A pesquisa também aponta uma análise para os próximos 10 anos.

“O sucesso do Pix confirma a crescente inserção dos brasileiros no mundo da economia digital e aponta o potencial de crescimento que ainda existe no setor. A criação de novos produtos como o Pix Saque, Pix Troco e Pix Cobrança; além dos próximos lançamentos previstos pelo Banco Central como Pix internacional e Pix offline deverão impulsionar este avanço”, aponta o vice-presidente de inovação para América Latina da Fiserv.

Mesmo que as movimentações com Pix estejam aumentando rapidamente – cerca de 30% ao mês –, a previsão é que o sistema cresça ainda mais, uma vez que os pagamentos por pessoas físicas para empresas simbolizam apenas 17% do total das transações com Pix, de acordo com informações do Banco Central (BC).

Fonte : https://universodenegocios.com.br/crescimento-e-commerce-no-brasil-ate-2025-sera-18/

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