Compras com cartões cresceram 33% em 2021, aponta Abecs

As compras com cartões de crédito, débito e pré pagos cresceram mais de 33% em 2021. Isso é o que aponta um balanço da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), apresentado na quinta-feira (10).

Foram R$ 2,6 trilhões movimentados na economia. De acordo com a associação, esse aumento expressivo segue uma tendência dos últimos anos, impulsionado pela digitalização das transações na economia e pela recuperação do consumo de bens e serviços no país, como explica Pedro Coutinho, presidente da Abecs.

A expectativa da Abecs é que os cartões ultrapassem a marcar dos R$ 3 trilhões em 2022, representando 60% do consumo das famílias. O cartão de crédito foi o meio de pagamento que apresentou o maior valor de movimentação, com aumento de 36,6%, se comparado ao ano anterior. Em seguida, o cartão de débito, com alta de cerca de 20%.

Os gastos de brasileiros no exterior ficaram estáveis em relação a 2020, com pequena redução de 0,7%, somando mais de US$ 3 bilhões. Apesar da estabilidade, no último trimestre de 2021 houve um aumento dos números.

Ainda de acordo com o balanço, os brasileiros continuam aumentando o uso dos cartões na internet, em aplicativos e outros tipos de compras não presenciais. Essas modalidades de compra movimentaram quase R$ 570 bilhões em 2021, o que representa uma alta de quase 31%.

Atualmente, os pagamentos não presenciais representam 35% de todos os gastos realizados com o cartão de crédito. Outro número que chamou a atenção foi o uso do cartão por aproximação, que cresceu 384% no ano passado. Hoje, de cada quatro transações presenciais com cartões de crédito, uma já é feita por aproximação. A estimativa da Abecs é que, até o fim de 2022, em torno da metade das transações presenciais seja feita por meio dessa tecnologia.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/compras-cartoes-cresceram-2021/

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PIX cresce 281% e é o terceiro meio de pagamento mais aceito em e-commerce

A utilização do Pix vem ganhando espaço como forma de pagamento preferida pelo e-commerce. Segundo estudo realizado pela consultoria Gmattos, de janeiro de 2021 a janeiro de 2022, a aceitação deste meio de pagamento nas maiores lojas online do Brasil cresceu 281%.

Se antes, somente 16,9% contavam com essa opção, agora ela está disponível em 64,4% das empresas. Atualmente, o Pix só fica atrás do cartão de crédito (98,3% de aceitação) e do boleto bancário (74,6%). O levantamento analisou 59 lojas online, que representam 85% do comércio eletrônico do país.

Para o economista e diretor financeiro do Popibank, Marcelo Pereira, não deve demorar muito para que o Pix se torne o segundo meio de pagamento mais popular nos comércios online do Brasil. “Ele é vantajoso para o cliente que tem o seu processo de entrega agilizado, levando em consideração que o boleto bancário pode levar até dois dias úteis para ser compensado. E também para a empresa, que consegue atender melhor, aumenta sua taxa de conversão de venda (dado que o boleto abre maior margem para desistência) e ainda evita golpes de compras falsas”, afirma.

Segundo o portal especializado e-Commerce Brasil, o Pix ainda traz uma economia de até 80% em taxas para os lojistas que vendem por ele, em comparação às tarifas cobradas pelos outros meios. “Isso explica o porquê o cartão de débito está na contramão do Pix e vem diminuindo sua aceitação nas lojas online. Ambos têm a liberação da venda na hora, mas as taxas cobradas aos vendedores são maiores”, pontua Pereira. O cartão de débito diminuiu sua aceitação de 37,3% para 30,5% em um ano.

Parcelamento

O crescimento do Pix deve ter uma alavancagem ainda maior com o futuro lançamento da opção de parcelamento. “Quando tivermos a opção de Pix parcelado eu acredito que será um grande impulsionador para que ele ultrapasse o pagamento por boleto e se torne o segundo meio mais aceito no país”, avalia o especialista. “Só não deverá passar o cartão de crédito, pois embora seja uma opção com taxas mais altas para as empresas, seguirá sendo a mais utilizada pelos usuários devido à possibilidade de realizar a compra mesmo sem ter dinheiro disponível no momento”, completa.

Crescimento total

Em um ano, não foi apenas nas lojas online que o pagamento instantâneo teve uma grande aceitação. De acordo com dados do Banco Central do Brasil, de janeiro de 2021 para janeiro de 2022, cresceu em 105% o número de pessoas jurídicas cadastradas no Pix. No total, o aumento foi de 3.987.196 usuários para 8.203.985.

Fonte : https://fdr.com.br/2022/02/16/pix-cresce-281-e-e-o-terceiro-meio-de-pagamento-mais-aceito-em-e-commerce/

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Como os pagamentos digitais e o e-commerce estão ganhando força na América Latina – Estudo Ebanx

Impulsionada por uma crescente população digital, a crescente penetração de smartphones e as fintechs locais, a América Latina é a grande oportunidade para os e-commerces locais e globais que querem explorar um mercado onde o e-commerce deve crescer 30% a cada ano até 2025.

Enquanto isso, a expansão das soluções de pagamento digital e o surgimento de novas formas alternativas de pagamento, localizadas ou não, realmente transformaram a relação dos latino-americanos com os pagamentos, dando-lhes as coisas mais importantes: acesso e inclusão.

Clique abaixo e veja o estudo anual do EBANX, fintech de pagamentos brasileira com atuação global:

BEYOND BORDERS 2021/2022

https://business.ebanx.com/en/resources/beyond-borders-2021-2022

Fonte : https://labsnews.com/pt-br/colecao/beyond-borders-2021/

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Shopee e RecargaPay oferecem desconto em compras pagas via Pix

Em compras acima de R$ 30 na Shopee, novos usuários ganham R$ 15 de desconto.

A RecargaPay e a plataforma de e-commerce Shopee firmaram uma parceria que tem por objetivo incentivar pagamentos via Pix. Os clientes que fizerem a primeira compra na Shopee usando Pix via app da RecargaPay vão ganhar R$ 15 de desconto, contanto que o valor total da compra seja superior a R$ 30. A Shopee reúne vendedores brasileiros e internacionais, incluindo mais de 100 grandes marcas.

“O Pix é uma solução prática e que busca facilitar a vida dos consumidores, assim como o app da RecargaPay. Queremos mostrar aos consumidores como ele é fácil de usar, além de oferecer benefícios aos usuários, como esse desconto na Shopee, uma plataforma que oferece uma experiência fácil, acessível, segura e divertida, com uma grande variedade de produtos”, diz a head de Parcerias da RecargaPay, Julia Canalini.

Para conseguir o desconto, o usuário deve resgatar o cupom Shopee clicando no botão “EU QUERO” na página da parceria na plataforma. Depois, ele poderá escolher os produtos que deseja comprar e, ao chegar na tela de finalização do pedido, deve selecionar o cupom de desconto resgatado e o método de pagamento Pix. Em seguida, basta abrir o app da RecargaPay e selecionar a opção Pix que deseja: “Copia e Cola” ou “Pagar com QR Code”. Após a confirmação do pagamento, a compra será realizada.

O cupom de desconto ficará disponível até o dia 28 de fevereiro. Para abastecer a carteira digital no app da RecargaPay, além da opção Pix, também é possível utilizar cartão de crédito, transferência bancária, depósito ou boleto.

Vendedores locais

A Shopee foi fundada em 2015 em Singapura como parte da Sea Limited (NYSE: SE) e é líder de e-commerce no Sudeste Asiático e no Taiwan. A empresa está no Brasil desde 2019 e tem investido cada vez mais em sellers locais.

Além de uma grande variedade de produtos com pagamentos e logística integrados, a plataforma inclui opções de entretenimento populares de acordo com cada mercado. Além disso, a Shopee contribui para a economia digital das regiões em que atua.

A Sea Limited também é proprietária de outros negócios, como Garena, o braço de entretenimento digital, e SeaMoney, de serviços financeiros digitais.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/01/31/shopee-e-recargapay-oferecem-desconto-em-compras-pagas-via-pix/

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Com avanço global do omnichannel, comércio eletrônico deve movimentar mais de US$ 7,5 trilhões até 2026

Segundo estudo da Juniper Research, crescimento de 55% nos próximos cinco anos será impulsionada por varejistas que oferecem experiências de varejo omnicanal.

Estudo da Juniper Research traça a relação entre o investimento na unificação de canais de atendimento do varejo, o omnichannel, e o faturamento do comércio eletrônico. De acordo com o levantamento, os varejistas que investirem na modalidade terão receita 55% maior nos próximo cinco anos (até 2026), atingindo receita de US$ 7,5 trilhões, contra a receita de US$ 4,9 trilhões em 2021.

Essa taxa de crescimento será impulsionada por varejistas que oferecem experiências de varejo omnicanal atraentes que aumentam os gastos com comércio eletrônico do usuário. O varejo omnicanal é um modelo que oferece aos usuários finais a capacidade de acessar serviços de varejo, incluindo vendas e suporte ao cliente, por meio de vários canais.

A nova pesquisa, eCommerce Payments: Emerging Trends, Opportunities & Market Forecasts 2022 2026, prevê que esses canais, incluindo locais de varejo online, móveis e físicos, serão fundamentais para o sucesso futuro. Isso ocorre porque os usuários esperam que os mesmos serviços estejam disponíveis independentemente do canal. Além disso, o estudo descobriu que há um apetite crescente por novos métodos de pagamento nos checkouts de comércio eletrônico, incluindo pagamentos facilitados pelo Open Banking e botões de checkout com um clique da carteira digital. Assim, recomenda que os comerciantes garantam que as opções de pagamento correspondam às expectativas dos usuários em constante mudança, ou eles serão rapidamente deixados para trás.

A pesquisa descobriu que, até 2026, a China será responsável por mais de 37% dos pagamentos globais de comércio eletrônico por valor de transação, devido ao seu extenso e estabelecido cenário de comércio eletrônico e pagamentos que oferece maior conveniência aos usuários por meio de métodos alternativos de pagamento facilmente acessíveis.

Além disso, a pesquisa recomenda priorizar carteiras digitais, pagamentos facilitados pelo Open Banking e criptomoedas para emular o sucesso do comércio eletrônico experimentado na China. Para fazer isso, recomenda que os provedores de plataforma façam parceria com especialistas nessas áreas específicas de pagamento emergentes para acompanhar as mudanças nas expectativas dos comerciantes em relação aos tipos de aceitação.

A pesquisa prevê que os bens físicos serão responsáveis ​​por 82% do valor global das transações de pagamentos de comércio eletrônico até 2026. Ela insta os provedores de pagamento a apoiar o BNPL, um método de pagamento alternativo que integra planos de parcelamento fixos e crédito flexível nas opções de checkout de comércio eletrônico, para capitalizar o crescimento contínuo do comércio eletrônico devido à pandemia global de COVID-19 em andamento.

Fonte : https://ipnews.com.br/com-avanco-global-do-omnichannel-comercio-eletronico-deve-movimentar-mais-de-us-75-trilhoes-ate-2026/

Veja as fases do Open Banking no Brasil e saiba o que esperar em 2022

Sistema financeiro aberto, que possibilita o compartilhamento de dados, tem como principal desafio o convencimento e a adesão dos brasileiros, segundo especialistas.

O Open Banking se torna cada vez mais uma realidade no Brasil. Amplamente utilizado em outros lugares do mundo, como na União Europeia e no Reino Unido, o sistema está passando por um processo de etapas para sua implementação definitiva em território brasileiro. Mas afinal, o que é o Open Banking?

Trata-se de um mecanismo de compartilhamento de dados e informações de usuários entre diferentes instituições autorizadas pelo Banco Central. Um dos objetivos, segundo o BC, é “a movimentação das contas bancárias a partir de diferentes plataformas e não apenas pelo aplicativo ou site do banco, de forma segura, ágil e conveniente”.

O Banco Central afirma que esse sistema financeiro aberto possibilita mais competição e melhor experiência no uso de produtos e serviços financeiros.

“Com acesso aos dados dos usuários, instituições participantes poderão fazer ofertas de produtos e serviços para clientes de seus concorrentes, com benefícios para o consumidor, que poderá obter tarifas mais baixas e condições mais vantajosas”, explica o BC.

As instituições financeiras só poderão obter os dados com o consentimento dos clientes, que podem escolher encerrar o compartilhamento a qualquer momento, restringindo o acesso de suas informações bancárias a terceiros.

No Brasil, o Open Banking está sendo implementado em 4 etapas. Todas elas foram programadas para ter início em 2021, sendo divididas por atribuições, com cada uma possuindo uma característica diferente na cadeia de sistema financeiro aberto.

Fase 1

A primeira fase teve início em primeiro de fevereiro de 2021. Este estágio inicial do Open Banking teve como função a disponibilização de informações padronizadas das instituições financeiras participantes ao público.

Portanto, essas instituições apresentaram seus canais de atendimento e suas características de produtos e serviços bancários tradicionais. Dessa forma, os usuários já podem ter uma noção de comparação entre os serviços ofertados para entenderem como funciona o sistema aberto de dados na prática.

Nesta fase, o Banco Central anunciou que não foi compartilhado nenhum dado de cliente.

Fase 2

Para Raúl Moreira, Coordenador do Comitê de Inovação do Banco Original, a fase 2 é a mais complexa para a implementação do Open Banking. A partir dela, os clientes já podem compartilhar suas informações entre as instituições participantes.

A segunda etapa teve início em 13 de agosto, pouco mais de seis meses depois do estágio inicial. Com a introdução do compartilhamento de informações, os clientes começam a receber ofertas de acordo com seu perfil, histórico financeiro, custos mais acessíveis e soluções personalizadas para a situação em que se encontram.

“O grande desafio desta fase é partir para uma estratégia de comunicação mais forte com os brasileiros. Este desafio passa pelo nome, pois ‘Open Banking’ não é um nome facilmente entendido pela população. É preciso haver uma tradução de marketing por parte das instituições financeiras”, afirmou Moreira.

Para conseguir a adesão da população nessa fase, Raúl Moreira afirma que o mercado deveria tomar como exemplo o caso do Pix, que rapidamente tornou-se um sucesso nacional. Segundo ele, as instituições financeiras começaram a divulgar a funcionalidade de pagamento instantâneo ainda em agosto de 2020, três meses antes do lançamento oficial.

“É preciso fazer uma reflexão no mercado a respeito do processo de comunicação do Open Banking, assim como foi feito com o Pix, que foi um processo muito assertivo, com um nome que entra rapidamente na cabeça da população, mas que foi principalmente muito bem comunicado pelas instituições financeiras”, afirmou.

Fase 3

A terceira fase do Open Banking, que teve início em 29 de outubro, é o primeiro encontro do sistema com o Pix. As duas principais novidades desta etapa são o Iniciador de Transação de Pagamento (ITP) e o encaminhamento de proposta de crédito.

A partir desta etapa, empresas podem solicitar ao Banco Central para serem “iniciadores de pagamento”, facilitando as transferências dos usuários por meio de seus aplicativos.

Isso significa que empreendimentos que utilizam serviços delivery, por exemplo, vão poder oferecer aos clientes a opção de pagar o produto com Pix dentro do próprio aplicativo, sem fazer com que o usuário saia do app para entrar na interface do banco em que possui conta para utilizar a versão “copia e cola”.

Vale ressaltar que para que o usuário consiga fazer esse pagamento por Pix sem sair do aplicativo, é preciso que a empresa responsável pelo app tenha feito a solicitação de ITP ao Banco Central.

“A fase 3 é muito importante para garantir uma jornada simples e fácil ao usuário”, afirmou Victoria Amato, CBO da Quanto. “Aqui a gente tem a infraestrutura do Open Banking sendo utilizada para novos modelos de negócio, que é fundamental na questão dos pagamentos”, acrescentou.

Já o encaminhamento de crédito é uma ferramenta que poderá ser utilizada caso o usuário habilite a funcionalidade da fase 2 e compartilhe seus dados. Através disso, instituições financeiras vão poder enviar diversas ofertas de crédito, aumentando assim a gama de opções do cidadão.

“Antes, a pessoa batia de porta em porta pedindo financiamento. Agora, isso vai se inverter. Com o histórico do consumidor em mãos, as instituições financeiras que vão procurar o indivíduo e oferecer as melhores ofertas disponíveis”, afirma Rodrigoh Henriques, líder de inovações financeiras da Fenasbac (Federação Nacional das Associações de Servidores do Banco Central).

Essa modalidade, no entanto, só começa a valer a partir de 30 de março de 2022.

Fase 4

A última fase do Open Banking, iniciou em dia 15 de dezembro de 2021, marca a transição para o Open Finance.

Nesta última etapa, o sistema de compartilhamento de dados, informações e histórico sai do âmbito bancário e passa a valer para toda a configuração de finanças pessoais, como seguros, investimento, câmbio e outras vertentes.

Neste primeiro momento da fase 4, as instituições financeiras participantes vão compartilhar com o público dados de produtos e serviços de seguros, investimentos, câmbio, entre outros, semelhante ao que ocorreu na fase 1.

O que esperar para 2022

De acordo com o calendário divulgado pelo Banco Central, em 2022 são aguardadas novas etapas da fase 3, referentes às formas de pagamento, com mais possibilidades que poderão ser iniciadas via Open Banking a partir de datas específicas.

A primeira novidade para o próximo ano será a possibilidade de pagamentos com TED e transferência entre contas na mesma instituição, disponibilizada a partir do dia 15 de fevereiro.

Em seguida temos pagamentos com boletos via Open Banking, programado para ter início em 30 de junho, e pagamentos com débito em conta, com inauguração prevista para 30 de setembro de 2022.

Já em relação à fase 4, após o estágio inicial de 15 de dezembro de 2021, que permite às instituições financeiras participantes a divulgação de seus produtos e serviços em investimentos, seguros e outros negócios fora do âmbito bancário, outra novidade também é esperada em 2022.

A partir do dia 31 de maio, dados transacionais dos serviços e produtos poderão ser compartilhados entre as instituições, caso o cliente autorize.

Para Victoria Amato, CBO da Quanto, o início de 2022 será marcado pelas adaptações das instituições financeiras àquilo que exigem cada fase do Open Banking.

“Eu acho que em um primeiro momento vamos ver a poeira baixando, no melhor sentido. Hoje, temos um cenário em que as instituições financeiras estão se adequando às regulações, e se adequar às regulações como as do Open Banking exigem tempo e trabalho, que está acontecendo à medida em que as fases vão acontecendo”, disse.

Raúl Moreira acrescenta que essas instituições precisam buscar novos métodos de comunicação com o público, mas considera as expectativas positivas para o sistema financeiro aberto no ano que vem.

“É o ano de sedimentação do Open Banking. Por conta da sua complexidade, acho que precisamos caminhar um pouco mais para achar a estratégia certa de convencimento. O Pix foi revolucionário, mas ele é muito mais simples de ser implementado do que o Open Banking”, completou.

Fonte : https://www.cnnbrasil.com.br/business/veja-as-fases-do-open-banking-no-brasil-e-saiba-o-que-esperar-em-2022/

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Previsões e Tendências para o futuro dos pagamentos digitais

Pesquisa aponta que crescimento dos pagamentos digitais será superior a 80% até 2025, com expectativa de triplicar até o fim desta década.

Pesquisa divulgada pela consultoria PwC aponta que o volume de pagamentos digitais deve aumentar mais de 80% até 2025, com as transações passando de cerca de US$ 1 trilhão para quase US$ 1,9 trilhão por ano. Até 2030, o total deve quase triplicar.

De acordo com a pesquisa, a região Ásia-Pacífico terá o crescimento mais rápido, com o volume de transações sem dinheiro em espécie aumentando 109% até 2025 e 76% até 2030.

Em seguida, estão a África (com 78% e 64%, respectivamente) e a Europa (64% e 39%). A América Latina vem depois (52% e 48%), e os EUA e o Canadá terão o crescimento mais lento (43% e 35%)

Em resumo, até 2030 o número de transações per capita sem dinheiro em espécie será aproximadamente o dobro ou o triplo do nível atual em todas as regiões pesquisadas.

6 macrotendências que afetam o futuro dos pagamentos

Além de projetar esse forte crescimento, a PwC também apontou 6 tendências que devem afetar o futuro dos pagamentos globalmente e que são influenciadas por uma combinação de aspectos como preferências do consumidor, tecnologia, regulamentação e M&A.

 1. Inclusão e confiança

  • Estratégias e oportunidades em duas frentes impulsionarão a inclusão de consumidores e varejistas (especialmente na África, América Latina e Ásia).
  • O foco em soluções de código QR nacionais e de carteiras e dinheiro móvel garantirá o amplo acesso e o baixo custo.
  • Os bancos centrais manterão sua função de assegurar a privacidade, a estabilidade e a confiança em novos provedores e métodos de pagamento, bem como no sistema financeiro.

2. Moedas digitais

  • 60% dos bancos centrais estão avaliando o uso das moedas digitais e 14% estão realizando testes-pilotos.
  • A preocupação dos bancos centrais é que a descentralização das finanças e as criptomoedas privadas possam minar a condução da política monetária.
  • A conversão e o armazenamento de criptomoedas fiat (ou fiduciárias) são oportunidades que estão surgindo.

3. Carteiras digitais

  • O uso de pagamentos móveis continuará crescendo de modo constante (o CAGR entre 2019 e 2024 é estimado em 23%).
  • A proliferação de super aplicativos, serviços de open banking e códigos QR impulsionará a adesão à carteira digital.
  • Por conveniência, os usuários e o uso serão direcionados para as carteiras digitais como primeiro ponto de contato – deixando de lado as interfaces tradicionais de cartões e bancos.

 4. A batalha dos trilhos de pagamento

  • A iniciação do pagamento está migrando de cartões e contas para carteiras digitais que têm suporte no open banking.
  • Os reguladores obrigarão a indústria a fortalecer a infraestrutura nacional de pagamentos.
  • Os consumidores em mercados emergentes estão migrando diretamente para carteiras móveis e pagamentos baseados em contas, sem passar pela “era do cartão”.
  • Tanto as redes de cartões tradicionais quanto as soluções nacionais de carteiras enfrentarão o desafio de conectar os pagamentos em sistema open loop com os pagamentos internacionais para manter sua relevância.

 5. Pagamentos transnacionais

  • Pagamentos instantâneos e de baixo custo estão provocando a reinvenção dos pagamentos transnacionais.
  • A padronização global dos pagamentos permitirá a conectividade internacional de soluções instantâneas nacionais.
  • Surgirão soluções regionais (especialmente na Ásia) e soluções não bancárias globais baseadas em criptomoedas e carteiras digitais.

 6. Crime financeiro

  • Com a adoção cada vez maior do open banking e dos pagamentos instantâneos e alternativos por consumidores e empresas, crescem as organizações de “fraude como serviço”.
  • Em nossa pesquisa, os riscos de segurança, conformidade e privacidade de dados foram as maiores preocupações de bancos e fintechs.
  • Com a sofisticação do crime financeiro, os provedores terão que proteger todo o seu ecossistema.

Implicações para as empresas de pagamentos

Por fim, o estudo aponta que compreender essas tendências e as mudanças que estão ocorrendo na forma como os pagamentos são cruciais para bancos, empresas que trabalham com meios de pagamento, fintechs e outros players.

Para a PwC, os bancos precisam trabalhar com os clientes corporativos para ajudá-los a integrar os pagamentos diretamente com seus serviços, o que os ajudará a lidar com um mundo no qual as carteiras e os super aplicativos digitais multifuncionais se proliferam.

Já as processadoras de cartões precisam avaliar mudanças que as posicionem de forma mais eficaz para a iniciação de pagamentos, como fazendo parcerias com fornecedores de carteiras digitais, o que pode garantir sua no ambiente de serviços para varejistas.

As processadoras também precisam fazer a ponte entre os mundos de pagamentos baseados em cartões e em contas, além de adotar tecnologias de nuvem e IA para evitar serem ultrapassadas por uma nova geração de soluções baseadas em nuvem.

Os provedores de serviços de pagamento devem atuar no sentido de garantir estruturas globais transparentes e criar confiança e visibilidade em relação à aceitação do cliente, a capacidade de suportar o risco de crédito e estruturas de supervisão globais eficientes. Além disso, precisam dominar totalmente o mundo dos dados para vencer essa corrida e alcançar escala global.

Por fim, os bancos centrais e supervisores precisarão melhorar seus conhecimentos para realizar uma supervisão eficaz desses novos players globais que não são bancos.

A PwC faz as seguintes estimativas em relação ao volume de receitas transacionais em bilhões de dólares.

Bancos:

2020 – US$ 342 bilhões

2025 – US$ 447 bilhões

2030 – US$ 561 bilhões

Métodos de pagamentos alternativos: 

2020 – US$ 78 bilhões

2025 – US$ 188 bilhões

2030 – US$ 313 bilhões

Prestadores de serviços comerciais: 

2020 – US$ 141 bilhões

2025 – US$ 167 bilhões

2030 – US$ 212 bilhões

Redes de cartões: 

2020 – US$ 71 bilhões

2025 – US$ 98 bilhões

2030 – US$ 125 bilhões

Processadores terceirizados: 

2020 – US$ 42 bilhões

2025 – US$ 57 bilhões

2030 – US$ 84 bilhões

Terminais: 

2020 – US$ 17 bilhões

2025 – US$ 22 bilhões

2030 – US$ 26 bilhões

Embora os bancos continuem a ter um crescimento projetado significativo, suficiente para mantê-los no topo do tipo de companhia que trabalha com pagamentos digitais, o crescimento dos métodos de pagamento alternativos deve mais do que quadruplicar, enquanto o dos bancos não deve nem dobrar no período, mostrando uma tendência a ocorrer uma inversão na dominância do mercado caso o ritmo se mantenha ao final da década de 2030.

Tendências do Brasil

Por fim, o estudo aponta algumas tendências específicas relacionadas à realidade brasileira.

Inclusão e confiança. O Brasil está na vanguarda da inclusão financeira, graças à liderança do Banco Central em iniciativas que promovem novas tecnologias de pagamento, interoperabilidade, redução de custos e concorrência aberta. Os pagamentos com QR code estão ajudando a alavancar as infraestruturas de pagamentos instantâneos, fornecendo acesso fácil e barato a pagamentos digitais, seja por meio de um dispositivo tradicional de POS (sigla em inglês para ponto de venda –  PDV) ou de um dispositivo móvel para comerciantes e consumidores.

Supremacia dos pagamentos instantâneos. O Pix, modelo de pagamento instantâneo estabelecido pelo BC, é um sucesso absoluto. Além disso, surgiram métodos de pagamentos quase instantâneos que usam os trilhos das redes de cartões e são operados por players digitais. Na prática, espera-se que os novos modelos impactem os meios de pagamentos tradicionais com DOC/TED, boleto bancário, cheque e até mesmo com cartões nos próximos cinco anos. Considerando essas infraestruturas e a existência de novos provedores totalmente baseados em nuvem, os bancos já estão reavaliando seus modelos e soluções financeiras.

Novos marcos regulatórios. Modelos simplificados de licenças bancárias, como as Sociedades de Crédito Direto (SCDs) e Instituições de Pagamentos (IPs), trouxeram uma nova competição ao mercado. O Brasil observou a importante expansão das fintechs e, mais recentemente, uma elevada incursão de indústrias tradicionais, como varejistas e telecoms, na criação de empresas de serviços financeiros. Esse ambiente competitivo deve se tornar ainda mais disputado com a conclusão e o amadurecimento do Open Banking brasileiro, que é bastante abrangente, sobretudo quando comparado com outros modelos internacionais.

Carteiras digitais. Vários players estão disputando participação nos pagamentos dos consumidores. Os bancos estatais lançaram carteiras digitais para pagar à população subsídios sociais e relacionados à pandemia de covid-19, além de promover descontos para seus clientes. Isso está ajudando a ampliar a adoção dos pagamentos digitais, especialmente entre pessoas sem experiência com bancos. Marketplaces como o Mercado Livre, com o serviço “Mercado Pago”, e players digitais como o PicPay estão lançando seus próprios ecossistemas, nos quais comerciantes e indivíduos podem fazer negócios e suprir necessidades financeiras pessoais.

Fonte : https://www.whow.com.br/transformacao-digital/previsoes-e-tendencias-para-o-futuro-dos-pagamentos-digitais/

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O crescimento do setor logístico no Brasil precisa do Pix

Mas primeiro vamos falar de Pix. Por que o Pix foi tão significativo para os negócios no último ano? Bom, a resposta é simples. A forma de pagamento criada pelo Banco Central teve um papel chave para as lojas, porque ao passo que agilizava as entregas, o Pix também criava possibilidades de um novo público acessar as compras online. Já quando pensamos em compras presenciais, por evitar contato, o meio de pagamento se mostrou ideal para a população.

A soma de tudo isso (e muito mais) fez com que o Pix caísse cada vez mais no gosto dos brasileiros. Do varejista ao consumidor, em 2021 todo mundo viu o Pix como uma forma de pagamentos extremamente vantajosa. Em 2022 as expectativas vão além, suprindo as necessidades de quem compra, de quem vende e de quem está responsável pelas entregas com mais inovação ainda.

Só no seu primeiro ano de operação, o Pix já foi ótimo para o setor logístico. Mas agora, que a área tem se expandido dia após dia, o Pix será essencial. Segundo a SiiLa Brasil, no ano passado, o número de galpões construídos entre janeiro e setembro alcançava a marca de 1,1 milhão de metros quadrados. Enquanto isso, lá em 2020, um pouco mais do que esse número foi o volume total de galpões feitos durante o ano todo.

Em suma, o que assistimos são as empresas especializadas em logística investindo firme no país e o setor logístico das companhias de diversas áreas indo pelo mesmo caminho. Paralelo a isso, a população tem se tornado cada vez mais tecnológica, os meios de pagamento mais digitais e o consumo tem tido demandas ainda mais ágeis e práticas.

Dessa forma, uma logística bem equipada e uma forma de pagamento que se alinhe a ela é fundamental para o desenvolvimento dos e-commerces e o melhor de tudo é que não estamos atrasados. O Pix é a forma de pagamento perfeita para as estratégias e os varejos não só podem, como devem fazer dele um parceiro ainda maior para esse próximo ano.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/o-crescimento-do-setor-logistico-no-brasil-precisa-do-pix/

Bancos e varejistas se apoiam na jornada de atendimento ao cliente

Uma amostra de como estes dois setores caminharão cada vez mais próximos daqui para frente.

Uma troca com ares de benefícios para todos os personagens desta trama, que promete capítulos emocionantes daqui para frente. A começar pelas funções PIX Pague e Pix Troco que devem ganhar propulsão neste início de 2022. A tendência é que mais e mais consumidores busquem os pontos de comércio para realizar as suas transações financeiras, algo que deve alavancar vendas.

Por isto nos antecipamos e mapeamos as estratégias de aliança do Varejo com bancos e outras instituições financeiras. E aqui está uma amostra de como estes dois setores caminharão cada vez mais próximos daqui para frente. Mapeamos ações, tendências e trazemos um catálogo daqueles varejistas que já amadureceram os seus projetos de alavancagem de linhas de crédito. Este especial Bancos & Varejo visa não só inspirar varejistas como entregar uma pequena prestação de serviços aos consumidores. Com diferentes focos de atuação no universo do varejo, empresas como CSU, KAVAK, Mastercard, Meu Crediário, Talkdesk, Topaz e Visa, deixam aqui o seu recado com uma visão de futuro. Baixe agora o Informativo Bancos & Varejo e o Catálogo dos Varejistas. Baixe grátis o Informativo Bancos e Varejo.

Fonte : https://ipnews.com.br/bancos-e-varejistas-se-apoiam-na-jornada-de-atendimento-ao-cliente/

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Nubank segue os passos de rivais e entra no comércio eletrônico

Seguindo os passos do rival Banco Inter (SA:BIDI11), o Nubank anunciou nesta segunda-feira (23) sua entrada no comércio eletrônico, segmento que tem ajudado a rentabilizar o segmento de serviços financeiros.

Por meio da parceria com marcas de varejo, a fintech brasileira estreou na última segunda-feira uma oferta de e-commerce em seu aplicativo. A plataforma conta com diversas opções de sites e lojas com condições diferenciadas, incluindo varejistas como AliExpress, Dafiti e Magalu. Segundo a empresa, o número de parceiros deverá ser expandido em breve.

“Com esta nova oferta, podemos fornecer ainda mais serviços em muitas outras áreas da vida dos clientes e tornar suas vidas e a experiência geral ainda mais enriquecedora e gratificante “, diz David Vélez, CEO e fundador da Nubank.

O novo serviço junta-se a mais outros do portfólio da empresa, que inclui cartão de crédito, contas digitais pessoais e empresariais, investimentos, empréstimos e seguros. Além disso, desde julho deste ano, o aplicativo do banco digital mostra ofertas de produtos de outras parcerias, com transferências internacionais do Remessa Online e, mais recentemente, financiamento de veículos da Creditas.

“Com os melhores parceiros da categoria, a vertical de comércio eletrônico expandirá a gama de produtos e serviços oferecidos por meio de nosso aplicativo, enquanto continuamos a garantir a excelente qualidade de experiência e serviços que oferecemos aos nossos clientes”, diz Juan Carlos Guillermety, VP e General Gerente de Marketplace na Nubank.

Além desse anúncio, vale lembrar que o Nubank protagonizará uma das mais aguardadas ofertas iniciais de ações do ano. O IPO do banco digital deverá movimentar cerca de US$ 3,385 bilhões se as ações saírem no meio da faixa indicativa de preço, que vai de US$ 10 a US$ 11. Se forem exercidos todos os lotes extras e o preço sair no topo da faixa, a operação pode chegar a US$ 4,89 bilhões.

Cada cliente ativo no Brasil poderá receber, gratuitamente, um BDRs na oferta. “Milhões de clientes serão convidados a se tornarem sócios da empresa, sem nenhum custo, por meio do recebimento de um BDR por pessoa”, diz o Nubank. A expectativa é que o Nubank chegue a mercado valendo mais de US$ 50 bilhões, maior que os grandes bancos brasileiros e de gigantes como a Ambev (SA:ABEV3).

Fonte : https://br.investing.com/news/stock-market-news/nubank-segue-os-passos-de-rivais-e-entra-no-comercio-eletronico-945577

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