Amazon recebe autorização para operar drones além do campo de visão nos EUA

Gigante do e-commerce expande programa de entregas com drones após aprovação da FAA.

A Amazon anunciou que a Administração Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos aprovou a operação de seus drones de entrega “além da linha de visão”, permitindo que a empresa expanda seu programa de entregas com drones.

Essa aprovação histórica elimina a necessidade de observadores em solo para monitorar os drones durante o voo, abrindo caminho para entregas mais eficientes e em áreas mais amplas.

A aprovação da FAA veio após a Amazon demonstrar que seus drones são capazes de detectar e evitar obstáculos no ar, além de apresentar outras informações técnicas e realizar demonstrações de voo diante de inspetores federais.

As demonstrações incluíram voos na presença de aviões, helicópteros e até mesmo um balão de ar quente, comprovando a capacidade dos drones de navegar com segurança em diferentes cenários.

Amazon irá expandir de imediato área de entregas por drones

Com a autorização, a Amazon pretende expandir imediatamente suas operações na área de College Station, no Texas, onde as entregas por drones foram lançadas em 2022. A empresa também planeja ampliar suas operações para outras localidades nos Estados Unidos, estabelecendo as bases para um futuro em que as entregas por drones se tornem uma realidade em todo o país.

A Amazon tem grandes ambições para seu programa de entregas por drones, com a meta de entregar 500 milhões de pacotes por ano até o final da década. A aprovação da FAA representa um marco importante para a empresa, que busca revolucionar a forma como as encomendas são entregues, oferecendo um serviço mais rápido, eficiente e sustentável.

A decisão da FAA também é vista como um passo significativo para o desenvolvimento da indústria de drones nos Estados Unidos. A aprovação da operação além da linha de visão pode abrir portas para novas aplicações comerciais de drones, impulsionando a inovação e o crescimento do setor. No entanto, questões como privacidade e segurança ainda precisam ser cuidadosamente avaliadas à medida que a tecnologia avança.

Fonte : https://www.mundoconectado.com.br/drones/amazon-recebe-autorizacao-para-operar-drones-alem-do-campo-de-visao-nos-eua/

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Com apoio da Intelipost, Cozy economiza 25% em conta frete e projeta crescer 50% em 2024

Atualmente, a empresa utiliza 18 métodos de entrega e uma segmentação de 72 regras de frete personalizadas.

A Cozy registrou um crescimento de 5% ao mês e economia de 25% na conta-frete ao integrar a inteligência logística da Intelipost na estratégia de frete. A empresa realizou ajustes no valor do produto e do frete, além do leilão por transportadora, com uma estratégia delimitada por região, otimizando as operações.

Antes da implementação, a empresa enfrentava desafios na gestão eficiente de suas operações logísticas. Após a adoção das soluções de Cotação, Despacho e Entregas do TMS Intelipost, a Cozy aprimorou a estratégia de fretes, estabeleceu parcerias mais eficientes com transportadoras e ofereceu uma experiência de compra mais competitiva aos seus clientes.

Atualmente, a empresa utiliza 18 métodos de entrega, e uma segmentação de 72 regras de frete personalizadas. A Cozy projeta um crescimento de pelo menos 50% em 2024, além de planos para a abertura de um novo centro de distribuição na região nordeste do Brasil.

Fonte: “Cozy economiza 25% em conta frete e projeta crescer 50% (mundologistica.com.br)

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Fretes da Shopee e Shein mais caros: Como tensões no Mar Vermelho podem impactar os produtos da China

As tensões no Mar Vermelho continuam gerando temores de economistas e especialistas. A preocupação é que os ataques aos navios na região gere um nó logístico, fazendo com que fretes de compras internacionais fiquem mais caros. No caso do Brasil, as compras de produtos chineses podem ser atingidas.

O Oriente Médio vem sendo impactado pelo Houthi. O grupo rebelde realiza ataques a navios estrangeiros, especialmente estadunidenses e ingleses, que seguem em direção a Israel ou que possuam cargas do país, devido ao conflito entre o país e o grupo Hamas.

Uma consequência já sentida é a mudança de rotas realizadas feitas pelas transportadoras. Ao invés de seguir pelo Estreito de Bab Al-Mandab, os navios seguem pela África Austral e adicionam dias e custos às viagens realizadas.

De acordo com dados do WCI (Índice Mundial de Contêineres, na tradução do inglês), o preço médio para o transporte de 1 contêiner saltou de US$ 1.520, em meados de dezembro, para US$ 3.070 em janeiro.

Consumidor brasileiro irá sentir o impacto
Apesar de não ser a principal rota utilizada pelo Brasil, o país também transporta produtos pelo Mar Vermelho.

As exportações de carne que seguem para os países do Oriente Médio são exemplos de uma categoria importante que passa pelo Canal de Suez, que liga os mares Vermelho e Mediterrâneo, e é afetada pelo conflito.

Além disso, as importações de produtos que vêm da China em direção ao Brasil também serão impactados.

Para Igor Lucena, economista, empresário e doutor em Relações Internacionais na Universidade de Lisboa, o país poderá sentir o aumento nos custos de diversos produtos, desde peças que chegam da China até produtos mais comuns, comercializados em gigantes como Shopee e Shein.

Igor afirma que, por conta da demora e dos custos enfrentados pelas empresas marítimas, isso será repassado ao consumidor final. Economias mais desenvolvidas, como os Estados Unidos, já estão sentindo os efeitos, com transportadoras reajustando e repassando os custos.

O especialista afirma ainda que pode demorar até o final do ano para que a situação de preços seja normalizada.

O petróleo, que diariamente apresenta mudanças no preço do barril, também poderá ser afetado por conta dos episódios de conflitos.

O economista afirma que, aqui no Brasil, o grande questionamento é se a Petrobras (PETR4) conseguirá absorver o aumento nos preços dos barris e manter o preço de derivados, como gasolina e diesel, ou se irá repassar aos consumidores.

‘https://www.moneytimes.com.br/frete-da-shopee-e-shein-mais-caro-como-tensoes-no-mar-vermelho-podem-impactar-os-produtos-da-china/

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Mercado Livre mais que dobra suas tarifas de frete nos últimos seis anos

Reajuste acumulado chega a 125% nas tarifas de frete. Se em 2018, ao vender um item de R$ 120 pela plataforma o repasse era de R$ 91,53, hoje o valor creditado pela venda é 14% inferior, R$ 78,35.

Como já virou tradição, neste começo de ano, o Mercado Livre anunciou um novo reajuste nas tarifas de frete cobradas dos vendedores, que entrou em vigor em 15 de janeiro. Embora tenha anunciado um reajuste médio na ordem de 4%, o aumento chega a beirar a casa dos 10% nos itens mais leves comercializados no marketplace.
Aumentos das tarifas cobrada dos vendedores

No acumulado dos últimos seis anos, as tarifas cobradas dos vendedores para que o frete grátis seja ofertado aos compradores registram aumentos expressivos, principalmente na modalidade de envios “Full”, nos quais os produtos ficam armazenados em centros de distribuição do próprio Mercado Livre, que fica responsável por todo processo de armazenagem, preparo, envio e pós-venda dos pedidos.

Nesse cenário, o aumento foi superior a 125%, levando em conta o fim de subsídios nas tarifas cobradas concomitantemente à implantação de tarifas por coleta, armazenagem, descarte e/ou armazenamento prolongado.

Para ilustramos todos esses reajustes, que superam em mais de três vezes a inflação no período – o IPCA acumulado de 01/2018 a 12/2023 ficou abaixo de 40% – vamos apresentar os rendimentos recebidos por um vendedor numa venda realizada no começo de 2018 com a mesma venda, realizada agora em 2024:

Vale ressaltar que o reajuste médio dos fretes, na casa dos 36% ao longo desse período, foi similar ao da inflação e que os aumentos mais expressivos coincidem com os subsídios que eram aplicados às vendas realizadas via fulfillment.
Mercado Envios Full

O cenário do Mercado Envios Full, inclusive, era muito diferente do atual em 2018: o serviço mal tinha completado um ano de existência e ainda não oferecia a experiência de entrega que vemos atualmente. Pelo contrário, o Mercado Livre ainda realizava um esforço comercial para convencer os vendedores a aderirem ao serviço, motivo pelo qual o subsídio de 40% de desconto na tarifa do frete foi criado.

O benefício teve fim em 2019, e os reajustes de tarifas ocorrem de maneira periódica desde então. A dependência dos vendedores do serviço Full também cresceu consideravelmente nos últimos anos, uma vez que o comprador se habituou a ter as entregas superexpressas que são oferecidas nessa modalidade.

Dessa forma, é esperado que novos reajustes continuem acontecendo, acompanhando a inflação e também a dependência que o Mercado Envios Full gera tanto de compradores quanto de vendedores, ao oferecer uma experiência de entrega tão incrível que a concorrência parece estar longe de alcançar.

O Mercado Livre continua crescendo em volume de vendas e participação de mercado, bem como apresentando números mais sustentáveis e positivos, enquanto o mercado brasileiro de varejo, como um todo, vive uma de suas piores fases.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/mercado-livre-mais-que-dobra-suas-tarifas-de-frete-nos-ultimos-seis-anos

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Jadlog lança o serviço “Jadlog Entregas” visando diminuir fretes

Serviço de entregas é para empreendedores e pessoas físicas que vendem produtos pela internet.

Aproveitando os seus mais 4 mil pontos de pickup e visando os pequenos empreendedores digitais, a Jadlog anunciou o Jadlog Entregas, um serviço amparado por tecnologia que facilita e agiliza o envio de encomendas por parte de empreendedores e pessoas físicas que atuam vendendo produtos no e-commerce.

A ideia é atender que faz envio de suas encomendas através de postagens. Agora, os empreendedores podem ir até um desses pontos, que estão espalhados pelo Brasil, e fazer o despacho da mercadoria. Os pontos Pickup da Jadlog fazem parte da solução logística OOH (Out of Home) da transportadora.

“A plataforma Jadlog Entregas chega para facilitar a logística do empreendedor digital e para democratizar seu acesso às grandes transportadoras, visto que ele consegue realizar suas postagens próximo ao seu endereço, sem filas e sem burocracias”, afirma Diogo Inoue, diretor de Logística OOH na Jadlog. “Dessa forma, buscamos atender o varejista do e-commerce que precisa de um modelo ágil e de custos menores para enviar seus produtos aos consumidores, pois sabemos que mais de 70% dos carrinhos abandonados no e-commerce estão relacionados a fretes altos”, explica o diretor.

A Jadlog estima que há muitos empreendedores digitais sem acesso a uma grande transportadora ou pagando caro pelo serviço. “São diversos perfis de sellers, que vendem pela internet através de site próprio e redes sociais. É um mercado que só cresce, e que precisa estar conectado com uma ferramenta de fácil acesso. Por isso, a nossa expectativa é atender o maior número possível desses empreendedores”, destaca Inoue, revelando que a plataforma Jadlog Entregas entrou no ar no fim de julho passado, passou por um período de testes e hoje é utilizada por mais de 10 mil clientes.

Logística pickup da Jadlog

Este serviço tornou-se possível graças aos pontos Pickup da Jadlog instalados nas cidades brasileiras. Em todo o País, são 4 mil pontos parceiros de bairro, dos quais 900 estão instalados em diversos locais da região metropolitana de São Paulo – um número três vezes superior às cerca de 300 agências dos Correios na mesma região.

A logística pelos pontos Píckup é mais econômica do que nos modelos tradicionais, uma vez que as coletas e entregas nesses pontos já ocorre de forma consolidada, reduzindo o número de paradas e veículos circulando nos bairros. 

“O modelo de operação do Pickup ganha cada vez mais relevância na logística do e-commerce, por serem pontos de fácil acesso e grande capilaridade, e que agora nos permite oferecer um serviço diferenciado para os empreendedores digitais”, acrescenta Diogo Inoue.

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DATAFRETE lança integração de marketplaces na plataforma de gestão logística

Atualmente, o sistema também proporciona integrações com links de rastreamento e com plataformas de mensagens instantâneas, facilitando o relacionamento das empresas com seus clientes.

A DATAFRETE lançou a integração com marketplaces na plataforma de gestão logística. Segundo a empresa, o sistema vai facilitar o processo de gerenciamento do e-commerce, do cadastro de produtos e campanhas até a cotação de frete, rotina de entrega e finalização do processo.

“Para as empresas que desejam pulverizar suas vendas em mais canais, será uma forma prática e de ótimo controle, pois as informações de vendas e entregas estarão conectadas à plataforma e seus demais pontos de venda”, declarou Marcelo Martins, CEO da DATAFRETE.

Atualmente, o sistema também proporciona integrações com links de rastreamento e com plataformas de mensagens instantâneas, facilitando o relacionamento das empresas com seus clientes e uma logística mais dinâmica e com visibilidade em todos os processos. A DATAFRETE tem a possibilidade de integração com os principais ERPs do mercado, facilitando a gestão e análise de dados para a tomada de decisão.

‘https://mundologistica.com.br/noticias/datafrete-lanca-integracao-de-marketplaces

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Como foi a Black Friday 2023? Análise dos dados e aprendizados para o e-commerce

Mais uma edição da Black Friday chegou ao fim, juntamente com todo o período promocional que compõe o evento, a Black November e a Cyber Monday.

Pelo segundo ano consecutivo, a ocasião não conseguiu atingir as projeções de vendas estimadas no e-commerce. Segundo a Neotrust, o crescimento esperado era de 12%, já levando em consideração um cenário mais conservador.

Além de não alcançar as projeções, houve uma queda nas vendas em comparação ano a ano. Ou seja, foi um desempenho abaixo das expectativas, considerando que em 2022 já houve uma retração devido a fatores externos que impactaram a ocasião, como a Copa do Mundo e o período de eleições.

A seguir, vamos analisar os dados, o comportamento dos consumidores e extrair insights da ocasião. Acompanhe a leitura até o final!

Números da Black Friday 2023

Segundo o levantamento da Neotrust e ClearSale, o faturamento da Black Friday 2023 no e-commerce ficou em R$ 5,23 bilhões, representando uma queda de 15,1% em comparação com o ano anterior.

Em relação ao número de pedidos, a queda foi ainda maior, representando 17,6%, com 8,21 milhões de pedidos.

Apesar disso, o ticket médio subiu 1,7% em comparação com 2022. Assim, o valor médio dos pedidos ficou em R$ 636,66.

Os dados compreendem o período de quinta-feira (23) até domingo (26).

Em 2022, essa queda esteve muito atrelada à antecipação das compras, com um mês de novembro aquecido como um todo, demonstrando o sucesso da Black Friday antecipada. No entanto, segundo outro estudo da Neotrust, os primeiros 15 dias do mês também tiveram uma retração das vendas de 6,7% em comparação com o ano passado.

O que aconteceu com a Black Friday no e-commerce?

Devemos interpretar esses dados com completo pessimismo? A Black Friday perdeu a sua força no e-commerce? Precisamos considerar alguns aspectos.

Comprar online deixou de ser novidade

A Black Friday vinha batendo recordes ano após ano por estar se estabelecendo como um data promocional importante no calendário nacional. Assim como as vendas digitais têm se estagnado e retraído, o mesmo se aplica ao evento, representando um período de maturidade das compras digitais como um todo.

Compras presenciais

As compras presenciais mantêm a sua força e parte da preferência dos brasileiros.

Segundo um levantamento da Globo, 29% dos brasileiros preferem comprar presencialmente na Black Friday, por ser mais prático e rápido, enquanto 22% apresentam essa preferência pela possibilidade de levar o produto para casa na mesma hora. Esse segundo ponto reforça o quanto as estratégias omnichannel são importantes, como é o caso do clique e retire.

Promoções

Pode parecer óbvio afirmar isso, mas o preço importa. Este ano houve uma retração de 3,3% nas compras de itens que não estavam com descontos, segundo o levantamento da Neotrust. Enquanto isso, os itens com 20% ou mais de desconto tiveram crescimento de 4,1%.

Ou seja, preços importam, e os consumidores estão antenados e seletivos em relação às ofertas, aproveitando o que realmente é vantajoso para o próprio bolso.

Frete

Outro ponto de destaque para a Black Friday 2023 foi a questão do frete. Apenas 56,5% dos e-commerces ofereceram o frete grátis este ano, uma queda de 9,5% em relação a 2022, sendo que esse é um dos principais atrativos buscados pelos consumidores na data.

Em contrapartida, o frete médio teve o seu preço reduzido, ficando em R$ 30,43 – redução de 15,1% em relação ao ano anterior. Os dados são do relatório da Neotrust e ClearSale.

Contexto econômico e ambiental

O endividamento do país caiu de 78% em janeiro para 77,3% em agosto, segundo levantamento da Confederação Nacional do Comércio (CNC).

Apesar de o Brasil estar se recuperando mês a mês de um cenário econômico marcado por alta de juros e endividamento, a recuperação não foi tão expressiva quanto a esperada para as famílias aproveitarem as promoções de Black Friday.

Além disso, a onda de calor e seca, que está atingindo todo o país, tem surtido efeitos ainda mais profundos na região Norte, com uma seca histórica que impacta os sistemas logísticos, encarecendo fretes, aumentando prazos de entrega e levando à ruptura de estoque.

Pontos de destaque na Black Friday 2023

Este ano foi marcado pela Black Friday dos eletrodomésticos, com crescimento do segmento como um todo. O produto de maior crescimento no comparativo ano vs. ano foram as lava-louças, com crescimento de 76,9% das vendas. Na contramão, o setor de telefonia vem caindo desde o ano passado – a retração dos celulares este ano foi de 33%.

Outro destaque foi o setor de moda e acessórios, que tem crescido desde a pandemia e se provou mais uma vez este ano. As informações são do relatório da Neotrust e ClearSale.

Quem também se consolidou nesta Black Friday foi o Pix. O levantamento feito antes da ocasião pelo Pagar.me, em parceria com o E-commerce Brasil, havia mapeado que 88,3% dos lojistas iriam oferecer o Pix como forma de pagamento na Black Friday.

E os consumidores aderiram à ideia: o Pix foi utilizado em 30,7% das transações, representando um crescimento de mais de dez pontos percentuais em relação a 2022.

Outra forma de pagamento que segue crescendo na data é o parcelamento. Segundo os dados da Neotrust e ClearSale, o cartão parcelado foi a forma de pagamento de 56,2% das compras realizadas, com um crescimento de 4,8 pontos percentuais.

Cyber Monday 2023

Cyber Monday seguiu o mesmo padrão de resultados da Black Friday. Houve uma queda de 14,6% no faturamento, com um acumulado de R$ 736,9 milhões. Já a redução do número de pedidos foi bem maior (24,9%), e o ticket médio da ocasião também subiu, assim como o da Black Friday, ficando em R$ 561,40 – crescimento de 13,7% em relação ao ano anterior.

Os dados também são do levantamento da Neotrust e ClearSale.

Afinal, como foi a Black Friday 2023?

As compras online, a Black Friday e os consumidores estão em um estágio de maturidade. Isso significa que uma desaceleração da data é normal.

Segundo o levantamento da FGV, neste ano cresceu o número de consumidores que estavam abertos a comprar na Black Friday, a depender de preços, promoções e condições de pagamento. O percentual foi de 14,4%, em 2022, para 21,7%, em 2023.

Os dados demonstram, portanto, que os brasileiros estão mais abertos à ocasião, levando as promoções a sério, mas também muito seletivos com as compras e atentos às oportunidades genuínas.

O declínio das vendas não exclui o fato de a ocasião ser um momento de alta de vendas e de preparação dos consumidores para gastar um pouco mais, adquirindo itens de desejo e antecipando as compras de Natal. Logo, não há motivo para o comércio digital desacreditar ou deixar de participar da ocasião, que se mantém firme no calendário do varejo.

O que precisa ser desenhado são novas formas de gerar conexão e interesse no público, com ofertas de valor que façam sentido para consumidores cada vez mais exigentes e bem informados.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/como-foi-a-black-friday-2023-analise-dos-dados-e-aprendizados-para-o-e-commerce

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Black Friday: Loggi prevê alta de 30% no volume para novembro

Para a MundoLogística, diretor de Transportes da companhia reforçou que quem tiver volume e produtividade, bem como melhor previsão e melhor planejamento em termos de capacidade, terá melhores resultados.

À medida que o mundo se prepara para mais uma edição da Black Friday — que ocorrerá em 24 de novembro —, o setor de transporte está se tornando um protagonista essencial nas preparações para o evento de compras mais esperado do ano.

Em 2022, 8 milhões de pessoas fizeram compras durante a Black Friday no Brasil, resultando em um faturamento de mais de R$ 6 bilhões, de acordo com um levantamento da Confi.Neotrust. Para 2023, a expectativa é bem mais alta: sete em cada dez brasileiros pretendem comprar na temporada, conforme uma pesquisa do Google encomendada pelo Instituto Ipsos.

Um estudo divulgado pela Méliuz para a Black Friday 2023 mostra que os brasileiros devem gastar 62% a mais neste ano se comparado ao que foi visto em 2022, quando o ticket médio foi de aproximadamente R$ 618. Além disso, 95% dos brasileiros querem aproveitar o dia 24 de novembro para comprar alguma coisa.

Outro ponto ressaltado pela pesquisa foi que 98% dos consumidores pretendem realizar suas compras online — um dado que demonstra a importância que as lojas virtuais terão nesse período.

Em um cenário de descontos e ofertas idealizados para atrair multidões, o setor de transporte desempenhará, mais uma vez, um papel crucial no sucesso da Black Friday deste ano, enquanto enfrenta desafios significativos para garantir que os consumidores recebam suas compras de maneira eficiente.

De acordo com o diretor de Transportes da Loggi, Francisco Furtado, em entrevista exclusiva à MundoLogística, o grande aprendizado para toda operação com picos, como no caso da Black Friday, é o desvio na previsão.

“Vai ter desvio no planejamento, então precisa estar bem estruturado com um plano de fullbacks, ter um plano A, B e C para reagir rapidamente. Essa é a diferença, quando tem uma diferença no planejamento, ter um bom plano B para reagir mais rápido”, afirmou.

O executivo acredita que quem conseguir ter volume e produtividade, bem como melhor previsão e melhor planejamento em termos de capacidade, terá melhores resultados.

Para atender a demanda da Black Friday, a Loggi está prevendo um incremento de cerca de 30% no volume atual para o mês de novembro, comparado com o mesmo período do ano passado. “O dia tem um pico de mais de 100%, mas, para o mês de novembro, a gente espera uma alta de pelo menos 30% nos volumes”, explicou.

De acordo com Furtado, a companhia elaborou um plano detalhado com o todas as frentes e pontos de planejamento, incluindo um backup e plano B. “Até um certo percentual de variação a gente consegue absorver com esse plano de backups que preparamos. Contratamos uma frota adicional para backup, negociamos com os transportadores de ter veículos para garantir essa questão de volumes adicionais ou desvios que não estavam previstos”, afirmou.

COLABORAÇÃO ENTRE EMPRESAS DE LOGÍSTICA E VAREJISTAS
Garantir que os produtos sejam entregues pontualmente e em ótimas condições constitui uma tarefa desafiadora, que requer não apenas uma equipe de logística capacitada e experiente, mas também a disposição de uma infraestrutura apropriada para o armazenamento e transporte eficaz de produtos. Essa infraestrutura abrange desde um depósito bem-estruturado até a utilização de veículos de transporte ou mesmo a gestão de uma frota coordenada.

Na visão do diretor de Transportes da Loggi, o planejamento dessa operação demanda explorar não o que será vendido, mas sim a quantidade, em que origens e em quais destinos. A companhia monta um planejamento com varejistas e clientes para poder “setar” a capacidade na malha e conseguir dividir essa capacidade entre eles.

Segundo Francisco Furtado, baseado no histórico e no que os clientes passam de expectativa de volume, é planejada a capacidade para as unidades, dividindo-a entre os clientes. “Normalmente, tem um cliente que passou o histórico de volume e vou reservar aquela capacidade para ele. Se passou daquela capacidade contratada, avaliamos se algum outro cliente veio com a capacidade menor, se ele consegue encaixar”, esclareceu.

No entanto, se todos estão acima da capacidade, é combinado de colocar um dia ou dois dias a mais a entrega para que esse volume seja diluído. “Por mais que a gente planeja e se estrutura para aumentar e absorver esse volume nesse período, se a variação for muito alta, mesmo assim não é suficiente esse planejamento prévio”, ressaltou o executivo.

MUDANÇAS NO COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR
Segundo projeções da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o e-commerce vai atingir R$ 185,7 bilhões no país em 2023. A entidade não só estima um aumento de 5% nas vendas do ano, como também prevê um crescimento constante da atividade, que deverá chegar a R$ 273 bilhões em 2027.

Relatório publicado em 2022 pela Capterra aponta que 73% dos consumidores entrevistados disseram que a modalidade de entrega no mesmo dia é relevante. Outro dado indica que 49% declararam que a rapidez é o item mais importante na entrega dos pedidos, superando inclusive questões como preço.

A mudança no comportamento do consumidor refletiu política de frete dos varejistas. Na análise do diretor da Loggi, até algum tempo atrás, era possível ver qualquer produto com frete grátis e entrega no mesmo dia — e se a entrega for rápida, com frete grátis, o consumidor vai escolher receber quanto antes.

Entretanto, muitos varejistas e embarcadores alteraram algumas condições de frete. “Se você quiser receber hoje, o valor do frete custa ter um preço, você quer receber amanhã, tem outro preço”, afirmou Francisco Furtado,

Percebe-se que o movimento do consumidor também foi em relação à necessidade. Quando, de fato, tem uma necessidade ou quando o produto tem uma urgência, o cliente aceita pagar a mais pelo frete. Quando é uma compra com programação e consegue esperar, consumidor prefere esperar alguns dias para ter, de fato, um preço menor ou até frete grátis.

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Frete Rápido é uma das 100 Startups to Watch de 2023

A Frete Rápido é uma das 100 Startups to Watch de 2023. Desenvolvido pelo Pequenas Empresas & Grandes Negócios (da Época Negócios), EloGroup e Innovc, o projeto está na sexta edição e reconhece startups que têm potencial para se destacar no mercado, enfrentando um cenário desafiador e cheio de oportunidades.

De 2 mil empresas inscritas e avaliadas em inovação, potencial de mercado, negócio, maturidade da solução e equipe, a Frete Rápido foi uma das 100 selecionadas para etapa final.

A startup, que integra o ecossistema de soluções logísticas da nstech, fornece inteligência logística e conecta embarcadores, empresas B2B, B2C e D2C (como indústria, e-commerce, varejo, operadores logísticos, marketplaces) a transportadores. Entre os clientes da Frete Rápido estão companhias como Nestlé, Havan, Gazin, Guess e Klabin.

“Estamos felizes em participar do ranking 100 Startups to Watch. Temos buscado entregar um produto – e serviço – de alta qualidade e performance, e os prêmios são uma forma de reconhecimento desse esforço”, disse o diretor de Operações da Frete Rápido, Clovis Rodrigues.

“Nós seguimos trabalhando para construir o futuro do e-commerce, onde a logística, aliada à tecnologia, possibilita processos fluidos nas operações e uma experiência agradável ao consumidor”, afirmou o executivo.

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A tecnologia e o futuro do agente de carga

Tendências de mercado são segmentadas com base no tipo de serviço, modo de transporte, indústria final e região geográfica; empresas precisam se destacar entre os grandes players estabelecidos.

No panorama do mercado de frete global, cada movimento conta uma história de desafios, mudanças e oportunidades. Da interrupção causada pela pandemia de covid-19 aos avanços tecnológicos que estão redefinindo a eficiência logística, nossa exploração abrange os eventos e fatores mais impactantes. E para isso, mergulharemos nesse cenário dinâmico, desvendando as tendências e análises que moldam o futuro dos agentes de carga.

A pandemia de covid-19 trouxe um impacto significativo para a indústria de transporte. Uma das primeiras consequências foi a redução temporária das emissões de gases de efeito estufa, especialmente no setor de logística.

Com o fechamento de empresas e restrições de movimento, a demanda por serviços de transporte diminuiu. No entanto, o frete aéreo foi um dos setores mais afetados. O cancelamento de voos comerciais resultou na redução das atividades logísticas e atrasos significativos nas operações. Tais desafios resultaram em interrupções nas cadeias de suprimentos, aumentando os custos de frete e causando escassez de contêineres e espaço de armazenagem.

Além disso, muitos portos ao redor do mundo tiveram que ser fechados temporariamente devido à pandemia, levando a atrasos nos embarques e congestionamentos. Esses eventos ressaltaram a vulnerabilidade das cadeias de suprimentos globais, crises inesperadas e a importância de uma ação estratégica por parte dos agentes de carga.

O CRESCIMENTO DO TRANSPORTE AÉREO

Embora as opções terrestres e marítimas sejam mais comumente utilizadas no mercado global de frete, espera-se que o transporte aéreo cresça consideravelmente nos próximos anos.

Um estudo realizado pela Mordor Intelligence, uma empresa de pesquisa de mercado e consultoria estratégica, prevê um crescimento de mais de 6% no transporte aéreo nos próximos cinco anos.

Isso se deve ao fato de que o transporte aéreo é considerado um meio alternativo mais rápido e eficiente para o envio de mercadorias. Mesmo após a pandemia, a demanda por serviços de frete aéreo continua a crescer, impulsionada pela necessidade de entrega rápida de produtos.

Atualmente, a região da Ásia-Pacífico domina o mercado de frete aéreo. No entanto, de acordo com as estimativas do estudo para o período entre 2019 e 2028, prevê-se que o Oriente Médio e a África apresentarão a taxa de crescimento anual composta (CAGR) mais alta do setor. A América Latina também experimentará um crescimento significativo nos próximos anos.

Por outro lado, um novo relatório do Banco Mundial projeta um crescimento global da economia de 3,2% em 2023. No entanto, o relatório também ressalta os riscos potenciais, como novas variantes da covid-19, tensões geopolíticas e níveis elevados de dívida em muitos países.

O estudo também prevê que o mercado de transporte de carga continuará a crescer nos próximos anos — ponto de interesse para agentes de carga. Isso se deve, em grande parte, ao aumento do comércio eletrônico e à demanda crescente por bens de consumo que serão distribuídos globalmente.

EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA E TECNOLOGIA NO AGENCIAMENTO DE CARGAS

Conforme o mercado de frete global continua a evoluir, surge a necessidade de os agentes de carga recorrerem a soluções de logística mais eficientes e de baixo custo. Tal fato está impulsionando a indústria a adotar tecnologias avançadas, como robótica e automação, para otimizar suas operações.

As tendências de mercado são segmentadas com base no tipo de serviço, modo de transporte, indústria final e região geográfica. Isso significa que as empresas precisam se destacar entre os grandes players estabelecidos, oferecendo soluções inovadoras e personalizadas.

Para atingir esse objetivo, haverá um aumento da demanda por soluções de logística integrada. Os principais impulsionadores desse crescimento estão atrelados ao comércio internacional e ao gerenciamento da cadeia de suprimentos.

TENDÊNCIAS FUTURAS

Entre as principais tendências do mercado de frete global, destaca-se o foco cada vez maior na agilidade das entregas, pois os consumidores esperam receber seus produtos de forma mais rápida e eficiente.

Essas mudanças estão moldando o futuro do transporte de cargas e os agentes de carga que conseguirem se adaptar a essas tendências estão em posição de destaque.

Um estudo realizado em parceria com diversos especialistas pela empresa de logística alemã Deutsche Post DHL, intitulado “Delivering Tomorrow – A Scenario Study”, explorou várias possibilidades para o setor de logística até o ano de 2050.

Alguns dos cenários destacados incluem:

  • Mudanças climáticas e desastres naturais que podem impactar as cadeias de suprimentos;
  • O crescimento verde favorecido por megacidades;
  • A individualização do consumo, que pode levar ao aumento do comércio regional;
  • A regionalização das cadeias de suprimentos em oposição à globalização.

O setor de logística precisará se adaptar a essas mudanças à medida que novas catástrofes afetarem as cadeias de suprimentos.

DESAFIOS AMBIENTAIS E REGULATÓRIOS

Para frear o aumento da temperatura global até 2100, as emissões de gases de efeito estufa (GEE) precisam diminuir em 50% até 2050, segundo o professor Alan McKinnon, diretor do Centro de Pesquisa em Logística da Universidade Heriot Watt em Edimburgo, no Reino Unido. Isso requer regulamentações mais rigorosas e ações concretas.

A Comissão Europeia, por exemplo, se comprometeu a reduzir em até 60% as emissões de GEE até 2050. O maior desafio recai sobre a indústria logística, que precisa encontrar maneiras de reduzir suas emissões de forma significativa.

Uma opção para enfrentar esse desafio é a mudança do transporte rodoviário para o ferroviário ou aquaviário sempre que possível, especialmente para cargas que viajam distâncias maiores do que 300 km.

Outras soluções incluem priorizar o fornecimento local e fomentar o desenvolvimento de cidades de baixo carbono. Com a crescente complexidade do mercado global de frete, as empresas precisam de recursos eficazes para se manterem competitivas.

Neste sentido, há soluções que podem otimizar cada aspecto da operação dos agentes de carga, como plataformas SaaS 100% em nuvem, de fácil utilização e não demanda grandes investimentos em infraestrutura de TI. Basta acessar a internet, conectar e começar a usar.

Trata-se de uma das principais soluções para agentes de cargas que permite planejamento, monitoramento e visibilidade avançada da América Latina. Ela permite a gestão da cadeia de suprimentos de ponta a ponta com eficiência, transparência e rastreio da jornada da carga em tempo real, desde a retirada do contêiner na origem até a entrega para o cliente no destino.

Não apenas oferece rastreamento em tempo real, mas também recursos de Inteligência Artificial e Machine Learning, otimizando, assim, o monitoramento das operações e reduzindo custos extras evitáveis, como demurragedetention, multas aduaneiras e perdas de prazos.

Além disso, a plataforma oferece uma solução que auxilia na identificação de oportunidades de negócios por meio de informações assertivas sobre importações e exportações. Isso permite expandir a carteira de clientes de forma estratégica e eficaz.

Shipment Intel fornece informações detalhadas sobre portos de origem e destino, ranking de consignatários, armadores, tipos de cargas e pagamentos, além de volumes de embarques por período.

O FUTURO DOS AGENTES DE CARGAS SE FAZ AGORA

O mercado global de frete está em constante evolução e as empresas que desejam prosperar precisam estar preparadas para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que surgem. A pandemia de covid-19, a preocupação com as mudanças climáticas e a demanda por entregas mais rápidas estão moldando o futuro da indústria de transporte de carga.

Considerando este contexto, investir em soluções tecnológicas avançadas é essencial para reduzir custos, aumentar a eficiência e manter a competitividade.

Conforme as tendências e análises do mercado global de frete continuam a se desdobrar, as empresas que adotarem uma abordagem estratégica estarão bem-posicionadas para enfrentar os desafios e colher os benefícios do crescimento do setor.

Com visibilidade, eficiência e inteligência de dados, as empresas podem navegar nas ondas do mercado global de frete com confiança e sucesso.


* Helmuth Hofstatter é cofundador e CEO da Logcomex.

‘https://mundologistica.com.br/artigos/a-tecnologia-e-o-futuro-do-agente-de-carga

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