Amaro lança serviço de entrega em até 3 horas para 60% dos clientes

A novidade irá atender 60% dos consumidores e já passou por testes e até projeto-piloto.

De olho na conveniência do cliente, a retailtech Amaro anunciou seu novo movimento operacional para ofertar entregas em até 3 horas. A novidade irá atender 60% dos consumidores e já passou por testes e até projeto-piloto. Ao todo, mais de 5 mil pedidos já foram entregues em até 3 horas durante a fase de testes.
O projeto será um facilitador para as consumidoras que, em algumas partes do Brasil, recebem suas compras com prazo de 2 a 7 dias. De acordo com dados da empresa, em média os pedidos da Amaro estão sendo entregues em 1.6 dia.

Os produtos disponíveis para este tipo de entrega estarão marcados com o selo “Receba Hoje”, tanto no site quanto no app. Para adesão a esse serviço, foram adicionados também novas funcionalidades na jornada do cliente no site e no aplicativo.

“A entrega super rápida em até 3 horas será revolucionária no segmento. Vai permitir que as pessoas recebam quase instantaneamente um novo look para uma festa, um presente para uma amiga, um item de mesa posta para o jantar que darão a algumas horas ou um produto de skincare que esgotou”, destaca Dominique Oliver, fundador e CEO da Amaro.

A entrega em até 3 horas está disponível para as cidades de Campinas, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. O frete é grátis para pedidos acima de R$ 249, menos para São Paulo e Campinas, sendo grátis acima de R$ 499.

Retirada em lojas
Além do serviço de entrega, a Amaro também está implementando a retirada no guide shop (espaços físicos da marca) mais próximo em até 30 minutos. A companhia tem investido na expansão física, especialmente com os guide shops, lojas de até 1.500 m², que reforçam o posicionamento da marca como ecossistema.

No ano passado, a Amaro inaugurou sete novos estabelecimentos nas maiores capitais do País. O planejamento até o final desse ano é de que a empresa tenha aberto seis novas lojas. No total, a Amaro chega a 21 guide shops presentes em 14 cidades e dobra sua presença nacional desde 2020.

“Em termos de crescimento, o e-commerce no Brasil tem apenas 14% de participação no varejo e chegará a 20% somente em 2024 ou 2025. Assim, a expansão dos guide shops é fundamental para ganhar novos clientes e aumentar a fidelidade das nossas clientes atuais, além de, por conta do modelo omnicanal, aumentarem a participação do online nas cidades em que temos lojas”, comenta Oliver.

A opção de retirada na loja em 30 minutos está disponível em todas as cidades listadas no serviço de entrega, mais Belo Horizonte e Brasília.

AliExpress terá entregas em 24 horas e descontos de 90% na Black Friday

Entrega rápida foi testada no Dia dos Solteiros, com mais de 50 marcas que aderiram à solução de full commerce.

A AliExpress faz uma campanha especial para essa Black Friday 2022, com descontos de até 90%, ações nas redes sociais, live commerce e social commerce. Nessa sexta (25), os usuários terão descontos progressivos de R$ 15 a cada R$ 150 em compras. As compras darão direito ainda ao acúmulo de cashback, que pode chegar 5% do valor total gasto, e os lojistas lojistas oferecerão cupons especiais, com reduções ainda maiores de preço. Além disso, milhões de itens serão incluídos temporariamente na categoria de frete gratuito.

Uma das apostas para conquistar o consumidor é fazer as entregas em 24 horas. A novidade foi testada durante o último 11.11, quando foi realizada a campanha do Dia dos Solteiros, com mais de 50 marcas que aderiram à solução de full commerce, desenvolvida em parceria entre a empresa de logística Cainiao, Infracommerce e o marketplace AliExpress.

As compras dos itens são empacotadas e etiquetadas com o endereço do comprador minutos após o pedido ser efetuado e, logo depois, retirado pelos parceiros logísticos da Cainiao, que asseguram a entrega no mesmo dia.

“Essa é uma novidade que foi testada e aprovada durante o nosso último festival 11.11 e agora seguirá sendo utilizada graças ao investimento do AliExpress no Brasil e todo o seu potencial para o comercio eletrônico, afirma Yusuf Ibili, diretor de operações do AliExpress no Brasil.

Outro destaque para a data são as dezenas de transmissões ao vivo, em português, feitas por vendedores brasileiros e por lojas internacionais em sessões de live commerce.

A ferramenta Combinou, Ganhou!, novo jogo de social commerce, que possui a mecânica de combinação, também poderá ser usada para reduzir preços. Na prática, o game permite, por exemplo, que um produto de alto valor possa ser vendido por apenas R$ 5, se o consumidor conseguir bons resultados e engajamento ao divulgar uma oferta.

“A Black Friday é uma data muito aguardada pelos brasileiros e por isso fizemos questão de trazer condições e serviços tão bons quanto os oferecidos no 11.11, além de uma campanha especial, bastante brasileira”, afirma Briza Bueno, diretora do AliExpress no Brasil.

Frete Rápido é reconhecida no ranking Top 100 Startups e no Prêmio Inbrasc

A Frete Rápido foi premiada com o segundo lugar na categoria logtech no Ranking Top 100 Startups, no qual concorreu com outras 240 empresas. Dentro desse mesmo prêmio, ainda levou a 96° posição entre as 100 Startups mais influentes do Brasil, disputando com 25 mil organizações de diversos segmentos, além de ser destaque no Ranking de Empreendedorismo Feminino. Este foi o terceiro ano consecutivo que a startup fez parte do ranking.

Fundada no Espírito Santo, a logtech atua no modelo SaaS e por meio do Hub de Transporte Digital, conectando embarcadores, lojas virtuais, marketplaces, indústrias e varejistas, a transportadoras de diversos modais. Essa operação envolve transportadoras tradicionais, motoboys, transportadoras aéreas e armários inteligentes.

Com gestão unificada e metrificando cálculo de frete e rastreio, fazendo com que empresas como Nestlé, General Motors, ASUS e ABC da Construção reduzam custos com processos e melhorem a experiência dos clientes.

O CEO da Frete Rápido, Mário Rodrigues, destacou a importância do prêmio da Ranking TOP 100 Startups. “Participamos como top 10 nas duas últimas edições do Ranking 100 Open Startups e este ano somos Top 3. O prêmio é um reflexo do que estamos criando junto com nossos clientes e parceiros, que é um ecossistema de fato integrado, onde embarcadores e transportadores enviam e recebem informações para que a jornada do pedido flua de forma conectada. No final do dia, toda cadeia é beneficiada, mas o consumidor, que compra das lojas clientes Frete Rápido, é o centro.”

A empresa ainda foi vencedora na categoria Integração Logística para E-commerce, tanto na fase de votação aberta quanto no júri presente do evento Prêmio Inbrasc, organizado pela Live University sobre Supply Chain.

Rodrigues enfatizou a necessidade do setor de e-commerce dentro da empresa. “Nosso propósito é moldar esse futuro junto com as lojas, que enviem seus pedidos de mais de uma origem, seja de um armazém ou de suas lojas físicas, que vendam de diferentes canais e proporcionem a mesma experiência ao seu cliente. Trabalhamos para que o que hoje chamamos de Operação Omnichannel continue evoluindo e esteja presente em todas as empresas, ao ponto de chamarmos apenas de Operação.”

Com invasão do e-commerce da Ásia, gigantes do varejo no país contra-atacam

O comércio eletrônico está bombando no Brasil. Impulsionadas pela pandemia, as vendas pela internet atingiram cifras recordes em 2021 e fortaleceram empresas nacionais como Magazine Luiza, que registrou crescimento médio anual de 61% nos últimos três anos.

Fundado na Argentina, mas operando no Brasil desde 1999, o Mercado Livre também cresceu demais no período. Só no ano passado, mais de 1 bilhão de itens com a etiqueta da empresa foram entregues nas portas dos clientes brasileiros.

O que não passou despercebido dos entregadores, porteiros de prédio e obviamente dos próprios clientes que compraram mais na pandemia, no entanto, foi o volume cada vez maior de pacotinhos com remetentes vindos do outro lado do mundo. São as encomendas de AliExpress, Shopee e Shein, que caíram tanto nas graças dos consumidores e que fizeram gigantes do varejo digital por aqui declarar guerra aos pacotes estrangeiros.

Bom e muito barato: Esses são os principais motivos que têm levado brasileiros a preferir as asiáticas na hora da compra online. “As roupas que eu compro no AliExpress são peças que não encontramos em lojas mais acessíveis. Se existe um modelo semelhante, tem uma variação de valor muito grande”, explica o arquiteto Matheus Freitas, 26, que compra em e-commerces asiáticos há pelo menos cinco anos.

Os prazos de entrega, que até pouco tempo atrás eram o principal empecilho para a compra de produtos de fora, vêm caindo drasticamente, com itens de Shein e AliExpress chegando em prazos de até 10 ou 15 dias —houve um tempo em que as entregas levavam literalmente meses para chegar.

Isso acontece porque as asiáticas já entendem o Brasil como um de seus principais mercados internacionais e passaram a investir pesado em vendedores locais, centros de distribuição e parceiros de entrega. Mesmo tendo chegado só em 2019 por aqui, a Shopee já montou centro de distribuição próprio no final do ano passado. Com altos investimentos em marketing, a empresa de Singapura contratou ninguém menos que Xuxa como sua garota-propaganda na TV e, meses atrás, ultrapassou o Mercado Livre no ranking de aplicativos mais acessados pelos brasileiros, segundo relatório da agência Conversion.

Referência quando se fala em importados chineses no Brasil, a AliExpress trocou os navios que a AliExpress trocou os navios que antes traziam as mercadorias por aviões. A meta é ousada: reduzir o tempo de entrega para apenas 7 dias.

Concorrência desleal, sonegação fiscal e venda de produtos falsificados: As companhias de varejo digital brasileiras têm um discurso afinado —e afiado— para revidar a invasão das asiáticas ao país. O Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), que reúne grupos como Magazine Luiza, Americanas e Via (Casas Bahia e Ponto Frio), pediu formalmente a congressistas medidas para combater o que considera mercado ilegal online.
A principal acusação é de que as asiáticas estariam se aproveitando de brechas que lhes permitem vender aqui sem pagar impostos e mesmo comercializar produtos ilegais, diz Maurício Morgado, professor e coordenador do Centro de Excelência em Varejo da FGV/EAESP. “Nosso marketplace é 100% legal e formal. Alguns concorrentes de fora não estão jogando de maneira formal e correta”, afirma Eduardo Galanternick, vice-presidente de negócios do Magazine Luiza.

Alberto Serrentino, consultor da Varese Consultoria de Varejo, diz que existe um “limbo regulatório” no Brasil que permite que encomendas de até US$ 50 entrem no país sem cobrança de impostos. A regra vale para encomendas de uma pessoa física para outra, mas Serrentino diz que isso foi “extrapolado” para a relação entre empresas e consumidores. A compra e a venda de produtos de outros países está crescendo em todo mundo, mas ainda é uma novidade, segundo Serrentino. Para ele, essa situação é reflexo da complexidade desse novo sistema que, por ser desconhecido, ainda não é bem regulamentado.

O UOL apurou que a Receita Federal estuda medidas para impedir que empresas de comércio eletrônico estrangeiras vendam mercadorias para brasileiros sem pagar os devidos impostos. A Receita não quis comentar essa iniciativa. Shopee, AliExpress e Shein negam as irregularidades: As empresas dizem que estão mais interessadas em se tornarem plataformas que vendem produtos de vendedores brasileiros ou marcas reconhecidas do que importadoras. Filipe Piringer, responsável pelo marketing da Shopee no Brasil, destaca as parcerias da empresa com marcas como Heineken, Nivea, L’Oréal, Motorola e Philips.

Briza Rocha Bueno, diretora da operação brasileira do AliExpress, rebate as acusações de falsificações e sonegação de impostos. “Essa acusação não faz sentido porque a AliExpress só vende produtos de sellers com CNPJ brasileiro e depois de um processo de validação desses CNPJs”, afirma. A Shein, que, além de vender, também cria suas próprias coleções apostando em preços baixos, tem tentado conquistar a confiança dos brasileiros por meio de parcerias com influenciadores digitais e mesmo celebridades como Anitta e Khloe Kardashian.

Entregas mais rápidas e mais baratas: As gigantes do setor de e-commerce no Brasil sabem que não vencerão essa guerra de braços cruzados e também investido em suas cadeias de logística. O Magazine Luiza, por exemplo, resolveu contra-atacar usando suas quase 1.500 lojas espalhadas pelo país como pontos de entrega para quem compra online de seus mais de 180 mil sellers. “Com as lojas físicas, vamos fazer a melhor conexão entre vendedores e clientes, no menor prazo e com o custo mais baixo”, diz Eduardo Galanternick, vice-presidente de negócios do Magazine Luiza.

O Mercado Livre afirmou estar investindo R$ 17 bilhões neste ano na abertura de quatro novos centros de distribuição, somando 12 no total, e na ampliação de sua frota de quatro para dez aviões. O objetivo é reduzir em 80% o tempo de entrega em mercados mais afastados, de estados no Norte e Nordeste. Até a norte-americana Amazon, que atua no Brasil desde 2012, reconhece que precisa se fortalecer nessa briga. Sua aposta é nas entregas rápidas e gratuitas, que pretende estender para mais cidades no Brasil, e no aumento de vendedores brasileiros em sua plataforma de marketplace. “Elas estão fazendo o que tem que ser feito, que é investir forte em infraestrutura logística e em tecnologia”, afirma o consultor Alberto Serrentino, sobre a reação do mercado local à invasão das asiáticas.

Para Eduardo Yamashita, diretor de Operações da Gouvêa Ecosystem, empresa focada em soluções para o varejo, o maior vencedor dessa guerra certamente é o consumidor. “Ele tem mais opções, e os preços tendem a diminuir. Isso é bom, desde que todos paguem os mesmos impostos”, conclui.

Tendência de compra na Black Friday é maior que em 2021

Pesquisa aponta que 76% dos internautas pretendem fazer compras na data.

A tendência de compra na Black Friday 2022 é bem alta. É o que aponta pesquisa divulgada pela Ecglobal, empresa do Ecossistema Haus do Grupo Stefanini.

Um dos dados animadores apontados é que 76% dos mil entrevistados têm intenção de concretizar algum tipo de compra no período, contra 65% no ano passado.

Os insights oferecem a comerciantes e marcas dicas preciosas de como entender as intenções de compra dos clientes e criar boas estratégias de venda.

Com menos de dois meses para a grande sexta-feira de ofertas, varejistas e compradores já se preparam para a data. Segundo pesquisa do Instituto Reclame Aqui publicada em setembro, 46,4% das empresas já começaram os preparativos.

Do outro lado não é diferente. Dos entrevistados pela Ecglobal, 36% disseram que iniciam as pesquisas por produtos e acompanham os valores mais 30 dias antes. Outros 22% verificam com 16 a 30 dias de antecedência.

A análise também mostra que muitos consumidores veem os altos valores de frete, bem como falsas ofertas, como empecilho para as compras; por isso, usam sites de pesquisas. Para tanto, 57% usam sites de busca para pesquisa e 45% utilizam os domínios das marcas.

Outros 51% verificam em páginas de comparação de custo. Na escolha, o preço baixo, custo-benefício, qualidade e frete são os principais fatores mensurados.

A Black Friday também se mostra uma oportunidade para marcas que foram substituídas por outras durante a crise voltarem ao carrinho de compras do consumidor, que se mostra disposto a aproveitar as ofertas para voltar a consumir marcas da sua preferência.

Vamos às compras

Na lista de favoritos estão os eletrônicos de uso pessoal: eletrodomésticos (53%), eletrodomésticos em geral (48%), como geladeiras e fogões, e eletrônicos para casa (47%).

Pela ordem, a tendência são celulares, televisores, eletrônicos e eletrodomésticos. Já quando o assunto são presentes para pessoas queridas, há empate entre roupas, eletrônico de uso pessoal e itens beleza e perfumaria, todos com 32%.

“O resultado para as marcas é muito positivo. Os números de intenção de compra e itens para diversos setores subiram com relação a 2021. Este é um bom momento para retomar clientes e fidelizá-los”, afirma Alan Liberman, CGO e Co-CEO da Ecglobal.

A Copa do Mundo também entrou no orçamento dos entrevistados e deve ajudar a movimentar ainda mais o mercado. Além de roupas e camisas oficiais apontadas por 48%, assessórios (47%) e decoração (44%) tem tendência a serem adquiridos.

Há ainda uma gama de 42% de pessoas que pretendem aproveitar a Black Friday para adquirir produtos de extrema necessidade, que são utilizados no dia a dia das famílias, o que dá um parâmetro de como como a crise econômica impacta o poder de consumo e de compras do brasileiro.

Fretebras: Volume de frete rodoviário na região sudeste cresce 43,5% no 1º semestre

O volume de fretes rodoviários na Região Sudeste no primeiro semestre aumentou 43,5% na comparação com igual período de 2021, o que mostra que a região está cada vez mais digitalizada no transporte de cargas. A avaliação é da Fretebras, maior plataforma online de transporte de cargas da América Latina, que acaba de lançar a 8ª edição do “Relatório Fretebras – O Transporte Rodoviário de Cargas”, com base na análise de 4,7 milhões de fretes publicados no primeiro semestre de 2022.

Segundo o estudo, Minas Gerais registrou a maior alta no volume de fretes no período na região, 57,3%, na plataforma da Fretebras. O estado assumiu a segunda posição, com aumento de 2 pontos porcentuais (17,8%) em representatividade, impulsionado pelo setor da construção. São Paulo, que lidera o ranking em quantidade de cargas transportadas (21,3%), obteve um aumento de 35,8% no primeiro semestre deste ano em comparação com o do ano passado.

O diretor de Operações da Fretebras, Bruno Hacad, disse em comunicado que “a digitalização dos fretes já é uma realidade e podemos ver isso com o grande crescimento no volume de fretes no Sudeste, uma das regiões com maior representatividade em nossa plataforma”.

Em todo o Brasil, o aumento do volume de fretes na plataforma no primeiro semestre de 2022 foi de 38%. As regiões Centro-Oeste e Sul (com altas de 67,4% e 19,4%, respectivamente) ajudaram a puxar esse crescimento, com a região Sudeste, pela representatividade dos fretes movimentados nessas localidades. Ao todo foram movimentados R$ 49 bilhões em fretes de janeiro a junho de 2022.

Shopee muda regras e dará frete grátis apenas a poucos lojistas; entenda

Redução da entrega gratuita acontece depois de a empresa asiática encerrar operações no Chile e na Colômbia; Mercado Livre, o Magazine Luiza, a Americanas e Via também limitaram benefício.

A Shopee anunciou uma mudança em sua política de frete grátis nesta sexta-feira, 23. A partir do dia 1º de outubro, os dois cupons de frete grátis mensais por cliente ficarão disponíveis apenas para os lojistas virtuais que fazem parte do “Programa Frete Grátis” da plataforma. Nesse programa, os lojistas pagam um porcentual a mais sobre as vendas para ter acesso a mais benefícios.

Enquanto a taxa cobrada dos lojistas comuns está em 14%, os que aderem ao programa pagam 20% do valor de suas vendas para a Shopee. No entanto, a plataforma ainda vai oferecer 3 cupons de 50% de desconto no frete mensais por cliente para todos os lojistas.

O valor mínimo de compra para que os clientes possam usar os cupons também sofreu alterações. Ele passou de R$ 29 para R$ 39 nas lojas virtuais que participam do programa de benefícios e de R$ 59 para R$ 69 para os que não aderiram a essa opção.

A plataforma tem 2 milhões de lojistas registrados no Brasil, número que, em geral, não corresponde, aos lojistas ativos da plataforma, que realmente vendem por ali.

A asiática Shopee não informa quantos desses vendedores fazem parte do programa que dá acesso a mais cupons de frete grátis. Vale lembrar que a empresa tem outros cupons de frete grátis disponibilizados aos consumidores independentemente das taxas pagas pelos lojistas.

Promoções agressivas
Conhecida por uma estratégia promocional agressiva, a Shopee vem, aos poucos, buscando mais racionalidade na gestão de seus custos. Outras plataformas, como o Mercado Livre, Magazine Luiza, a Americanas e a Via (dona da Casas Bahia e do Ponto) fizeram movimentos de limitação do subsídio a frete e maiores tarifas cobradas dos vendedores.

A tendência faz parte de uma adaptação a um cenário de juros altos e maior racionalidade do mercado, no qual queimar caixa para crescer já não parece uma boa ideia.

Dificuldades
Recentemente, a Shopee revisou seu plano de expansão pela America Latina. A companhia informou em seu site argentino o fim de suas operações no país a partir do dia 8 de setembro.

No México, a companhia também comunicou o fim das atividades locais, mas os clientes poderão continuar a comprar produtos de vendedores internacionais, o chamado “cross border”. As operações da Colômbia e do mercado devem seguir o mesmo processo. No anúncio, a empresa deixou claro que a mudança de foco na expansão não dizia respeito à operação brasileira.

Segundo a líder do time de análises da XP, Danniela Eiger, o fato da companhia ter resolvido focar seus esforços no Brasil, era uma notícia de impacto “neutro ou marginalmente negativo” para as concorrentes brasileiras. Isso porque a concorrência da gigante de Cingapura incomoda as brasileiras e a gestão aparentava ver no Brasil condições mais rentáveis de operar do que nos países vizinhos.

O que diz a Shopee
Em nota, a Shoppe afirmou que “está construindo um ecossistema inclusivo que torna a compra e a venda acessíveis a todos. Além de apoiar os empreendedores brasileiros a se beneficiarem do crescimento da economia digital, oferecemos diversos benefícios para que os consumidores economizem nas compras online. Além das ofertas e cupons sempre disponíveis, temos campanhas especiais todos os meses com os Dias Shopee do mês, geralmente datas duplas, quando oferecemos vantagens adicionais para os usuários. A próxima ação (10.10) começa na segunda-feira”.

Fretebras: Volume de Frete rodoviário na região sudeste cresce 43,5% no 1º semestre

O volume de fretes rodoviários na Região Sudeste no primeiro semestre aumentou 43,5% na comparação com igual período de 2021, o que mostra que a região está cada vez mais digitalizada no transporte de cargas. A avaliação é da Fretebras, maior plataforma online de transporte de cargas da América Latina, que acaba de lançar a 8ª edição do “Relatório Fretebras – O Transporte Rodoviário de Cargas”, com base na análise de 4,7 milhões de fretes publicados no primeiro semestre de 2022.

Segundo o estudo, Minas Gerais registrou a maior alta no volume de fretes no período na região, 57,3%, na plataforma da Fretebras. O estado assumiu a segunda posição, com aumento de 2 pontos porcentuais (17,8%) em representatividade, impulsionado pelo setor da construção. São Paulo, que lidera o ranking em quantidade de cargas transportadas (21,3%), obteve um aumento de 35,8% no primeiro semestre deste ano em comparação com o do ano passado.

O diretor de Operações da Fretebras, Bruno Hacad, disse em comunicado que “a digitalização dos fretes já é uma realidade e podemos ver isso com o grande crescimento no volume de fretes no Sudeste, uma das regiões com maior representatividade em nossa plataforma”.

Em todo o Brasil, o aumento do volume de fretes na plataforma no primeiro semestre de 2022 foi de 38%. As regiões Centro-Oeste e Sul (com altas de 67,4% e 19,4%, respectivamente) ajudaram a puxar esse crescimento, com a região Sudeste, pela representatividade dos fretes movimentados nessas localidades. Ao todo foram movimentados R$ 49 bilhões em fretes de janeiro a junho de 2022.

Blue Friday: a Black Friday do Melhor Envio está de volta

Uma das maiores datas do varejo mundial está chegando: a Black Friday 2022. E este ano o evento Blue Friday está de volta.

Realizado pelo Melhor Envio, uma plataforma de gestão logística gratuita, com fretes até 80% mais baratos, que conecta vendedores online com as principais transportadoras do país.

Ao embarcar na “Jornada do E-commerce” (tema deste ano da Blue Friday), você vai acessar, do conforto da sua casa, aulas gratuitas elaboradas por especialistas do mercado. São três semanas de imersão com conteúdos exclusivos, que vão desde a preparação para a Black Friday até o pós-venda.

Como participar da Blue Friday 2022?
Para quem não conhece, a Blue Friday é a Black Friday do Melhor Envio. A primeira edição do evento aconteceu em 2019 e já teve mais de 33 mil lojistas inscritos.

Este ano a Blue Friday acontece durante todo o mês de outubro, totalizando seis dias de aulas online e inteiramente grátis, elaboradas por especialistas do e-commerce nacional.

Segundo a Chief Growth Officer do Melhor Envio, Stela Torres, o evento foi pensado considerando o cenário atual. “Com a retomada do comércio físico, é preciso reinventar a Black Friday 2022. A Blue Friday vem justamente para auxiliar lojistas que precisam remodelar suas estratégias, a fim de impulsionar as vendas. Por isso, convidamos profissionais qualificados que possam oferecer direcionamentos específicos aos participantes. Queremos que as pessoas saiam preparadas para a Black Friday, mas que consigam manter as vendas após o evento.”

Para participar desta edição, entre no site da Blue Friday 2022 e preencha o formulário. Depois fique de olho na caixa de entrada do e-mail cadastrado, pois você vai receber o link de confirmação da inscrição.

Confira a programação completa da Blue Friday 2022:

Semana 1 – Profissionalize sua loja virtual

04/10 – Planejamento financeiro e precificação
06/10 – Estratégias de frete

Semana 2 – Aprenda a aplicar estratégias promocionais

11/10 – Sazonalidade: Black Friday e outras datas importantes
13/10 – Como atrair mais tráfego para o seu e-commerce

Semana 3 – Converta e fidelize seus clientes

18/10 – Como converter leads em clientes e aumentar as vendas
20/10 – A Importância do pós-venda

Além da maratona de conteúdos gratuitos, as pessoas inscritas no evento podem entrar no grupo VIP do treinamento Blue Friday no WhatsApp para receber alertas, promoções e materiais exclusivos. Portanto, não fique de fora!

Lembrando que uma única inscrição é suficiente para liberar o acesso a todas as aulas da Jornada do E-commerce.

Receba mais descontos com o Melhor Envio
Clientes do Melhor Envio podem usar gratuitamente o Clube de Benefícios, que oferece descontos e condições especiais em diversos serviços e plataformas parceiras.

Logo, se você está pensando em contratar alguma solução, ferramenta ou até fazer um curso para se preparar para a Black Friday, por exemplo, acesse o Clube de Benefícios. Se algum parceiro tiver uma oferta ou desconto que atenda às suas necessidades, basta clicar no botão “Quero usar” e ativar o benefício oferecido.

O Melhor Envio também tem um programa de vantagens, o Melhor Nível. Com ele, quanto mais envios você faz, mais descontos e benefícios recebe, simples assim.

Para aumentar suas chances de passar de nível e economizar ainda mais com os fretes do seu e-commerce, participe da Blue Friday, afinal o evento foi pensado para ajudar lojistas a impulsionarem as vendas.

Frete: MP que muda regras para atualização da tabela segue ao Senado

Na última terça-feira (30), a Câmara dos Deputados aprovou uma Medida Provisória (MP) que altera as regras para atualização da tabela dos valores mínimos do frete rodoviário de cargas. Com 310 votos favoráveis e três contrários, o texto vai ao Senado Federal e pode impactar na precificação da atividade.

De acordo com o deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP), relator da MP, a ideia é garantir uma atualização mais rápida da tabela de piso mínimo de fretes. Antes da medida ser proposta, o reajuste da tabela do frete ocorria apenas quando houvesse elevação de 10% no preço do combustível (óleo diesel S-10) ou a cada seis meses.

“O transportador autônomo de cargas representa uma categoria de suma importância para o país, a qual merece nossos esforços em uma tentativa de melhor ajustar suas condições de trabalho, resultando, assim, no seu devido reconhecimento e valorização”, diz.

O que muda no frete?
Segundo o conteúdo da MP, ao acontecer oscilação no preço do óleo diesel S-10 no mercado nacional superior a 5%, para mais ou para menos, uma nova norma com pisos mínimos deve ser publicada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), considerando a variação no preço do combustível.

A comparação para medir a oscilação é feita com o preço considerado na planilha de cálculos utilizada para obtenção dos pisos mínimos referentes ao quilômetro rodado na realização de fretes por eixo carregado.