Fulfillment: uma solução transformadora para e-commerce e B2B

No dinâmico e competitivo mundo do e-commerce, a eficiência logística é um diferencial crucial. O fulfillment, conhecido por seu papel fundamental no comércio eletrônico, vem se destacando não apenas para o B2C, mas também como uma solução valiosa para operações B2B. Este artigo explora como o fulfillment está revolucionando a logística, otimizando processos e elevando a experiência do cliente em ambos os setores.

O conceito de fulfillment no e-commerce

– Definição e funções: o fulfillment engloba todas as etapas desde o recebimento e o armazenamento de produtos até o processamento de pedidos e a entrega final ao cliente. No e-commerce, essa função é essencial para garantir que os pedidos sejam atendidos de maneira rápida e eficiente.

– Benefícios para o e-commerce: a velocidade e precisão oferecidas pelos centros de fulfillment são cruciais para atender às expectativas dos consumidores, que demandam entregas rápidas e sem erros. Empresas de e-commerce que adotam fulfillment conseguem escalar suas operações sem os desafios logísticos de gerenciar grandes estoques internamente.

Fulfillment no contexto B2B

– Expansão para o B2B: o modelo de fulfillment, tradicionalmente associado ao B2C, está se tornando igualmente relevante para o B2B. Empresas B2B estão adotando o fulfillment para melhorar a eficiência operacional e proporcionar um melhor atendimento aos clientes empresariais.

– Eficiência operacional e redução de custos: ao centralizar operações logísticas em centros de fulfillment, empresas B2B podem reduzir custos, otimizar processos e melhorar a gestão de inventário. A utilização de tecnologia avançada, como sistemas de gerenciamento de armazéns (WMS), melhora ainda mais a eficiência.

Impacto na experiência do cliente

– Melhoria na satisfação do cliente: no e-commerce, a experiência do cliente é um fator decisivo para o sucesso. O fulfillment garante que os pedidos sejam entregues de forma rápida e precisa, aumentando a satisfação do cliente e a fidelidade à marca.

– Exemplos práticos: plataformas de e-commerce como Shopify e Amazon utilizam fulfillment para oferecer serviços de entrega rápida e eficiente, permitindo que pequenas e médias empresas compitam com grandes players do mercado.

Tecnologias e inovações no fulfillment

– Automatização e inteligência artificial (IA): a automação nos centros de fulfillment, através do uso de robótica e inteligência artificial, melhora a eficiência e a precisão no processamento de pedidos. Sistemas automatizados de armazenamento e recuperação (AS/RS) e robôs móveis autônomos (AMRs) agilizam o movimento e a seleção de produtos, reduzindo significativamente o tempo de processamento e minimizando erros.

– Sistema de Gerenciamento de Pedidos (OMS): o OMS desempenha um papel crucial na modernização do fulfillment. Esse sistema centraliza a gestão de pedidos, fornecendo uma visão unificada de todas as etapas do processo logístico. Com o OMS, as empresas podem monitorar o status dos pedidos em tempo real, otimizar a alocação de estoque e melhorar a coordenação entre diferentes canais de venda e centros de distribuição.

– Integração tecnológica: a integração de diferentes tecnologias, como o WMS e o OMS, permite uma operação mais coesa e eficiente. Essa sinergia tecnológica garante que todas as etapas do fulfillment sejam coordenadas de maneira eficiente, desde a entrada do pedido até a entrega final.

Fulfillment e sustentabilidade

– Práticas sustentáveis: o fulfillment também pode contribuir para práticas logísticas mais sustentáveis. Centros de fulfillment otimizados reduzem o desperdício e melhoram a eficiência energética, alinhando-se com os princípios de logística verde.

– Exemplos de sustentabilidade: empresas que implementam soluções sustentáveis em seus centros de fulfillment, como a utilização de embalagens recicláveis e a otimização de rotas de entrega, conseguem reduzir sua pegada de carbono e melhorar sua imagem corporativa.

Desafios e futuro do fulfillment

– Adaptação e integração: a implementação de fulfillment requer mudanças significativas nos processos internos e na integração de novas tecnologias. Empresas precisam estar dispostas a investir em infraestrutura e treinamento para maximizar os benefícios.

– Gestão de demanda: a gestão eficiente da demanda e a manutenção de níveis ótimos de estoque continuam sendo desafios críticos. A previsão precisa de demanda e o gerenciamento de inventário são essenciais para o sucesso do fulfillment.

– Inovação contínua: a evolução contínua das tecnologias e das práticas logísticas exigirá uma constante inovação e adaptação por parte das empresas. Investir em tecnologias emergentes, como drones e veículos autônomos para entregas, pode posicionar empresas na vanguarda da inovação logística.

Conclusão

O fulfillment está transformando a logística para o e-commerce e B2B, oferecendo uma série de benefícios que vão desde a eficiência operacional até a melhoria na experiência do cliente. Com a adoção de tecnologias avançadas e práticas inovadoras, o fulfillment se consolida como uma solução estratégica essencial para a competitividade e o sucesso dos negócios modernos. À medida que o mercado continua a evoluir, o papel do fulfillment será cada vez mais crucial, destacando-se como um elemento vital na cadeia de suprimentos global.

Fonte: “Fulfillment: uma solução transformadora para <nowrap>e-commerce</nowrap> e B2B – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Do armazenamento à última milha da entrega: a logística do comércio eletrônico no Brasil

Nas principais metrópoles brasileiras, é possível hoje com apenas um clique adquirir uma mercadoria pela internet e recebê-la em casa em poucas horas. O que pode parecer uma simples transação comercial possibilitada pelo desenvolvimento das tecnologias de informação, na verdade, esconde uma complexa cadeia logística cuidadosamente desenhada para que o produto chegue o mais rápido possível às mãos do consumidor. Antes de poderem ser efetivamente consumidas, as mercadorias comercializadas on-line passam por diversas instalações logísticas, distribuídas de maneira estratégica pelo território, e pelas mãos de vários trabalhadores.

Embora já estivesse em curso há alguns anos, a estruturação das cadeias logísticas das principais empresas do comércio eletrônico sofreu um grande impulso a partir da pandemia da Covid-19. De acordo com dados do Observatório do Comércio Eletrônico Nacional, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o valor bruto de vendas do varejo eletrônico brasileiro em 2022 foi mais de três vezes maior que em 2019. O salto no consumo de bens através da Internet acelerou os investimentos das principais varejistas eletrônicas no país em suas infraestruturas logísticas. Desde 2020, a norte-americana Amazon e a argentina Mercado Livre, duas das maiores empresas que atuam exclusivamente on-line no Brasil, quadruplicaram o número de centros de distribuição instalados no país.

Investimentos na distribuição não são propriamente uma novidade na história do capitalismo: faz parte da lógica inerente da acumulação a busca pela redução do tempo de rotação do capital. É só na segunda metade do século XX, contudo, que a logística emerge como uma ciência gerencial específica que faz parte do arsenal da grande empresa capitalista no seu impulso maximizador de lucros. O comércio eletrônico, por sua vez, aparece como o mais recente desenvolvimento logístico, no qual a entrega torna-se um produto em si e o tempo de entrega uma das principais bases de competição. Na busca por maior controle dos prazos dos fretes, as grandes varejistas eletrônicas têm se comportado cada vez mais como prestadoras de serviços logísticos para outros vendedores.

A infraestrutura logística do varejo eletrônico se diferencia da logística do varejo tradicional na medida em que ela exige maior capilaridade das estruturas de distribuição, de forma a garantir maior proximidade com os consumidores. Neste sentido, ela se organiza em duas camadas principais: a das estruturas de armazenamento e a daquelas relacionadas à chamada última milha da entrega, isto é, o último percurso da mercadoria até o seu local de consumo. A camada do armazenamento é formada por centros de distribuição, onde são armazenadas tanto mercadorias próprias quanto mercadorias de terceiros, através dos programas de fulfillment, em que as plataformas se responsabilizam por todas as etapas de distribuição para seus vendedores parceiros. Já a última milha da entrega é formada por uma miríada de instalações menores, sobretudo as chamadas bases de última milha, que funcionam como centros de triagem e baldeação entre os centros de distribuição e os domicílios dos consumidores.

Os centros de distribuição são estruturas de grandes dimensões – podendo chegar a 100 mil metros quadrados – que em geral se localizam nas periferias das grandes metrópoles. Na busca por economias de aglomeração e pela redução de seus ativos imobiliários, as varejistas tendem a localizar seus centros logísticos em grandes condomínios logísticos, alugando módulos ou galpões inteiros (muitas vezes construídos para atender as demandas da empresa) e compartilhando a infraestrutura com outras empresas. O Estado também influencia a localização dos centros de distribuição, tanto através de apoio institucional de governos estaduais, quanto através da concessão de regimes tributários especiais, na busca pela atração dos investimentos logísticos. Alguns municípios vêm se destacando como polos do comércio eletrônico brasileiro, como são os casos de Cajamar-SP, na Região Metropolitana de São Paulo, conhecido como “a Faria Lima dos galpões”, e de Extrema-MG, município localizado a 100 quilômetros da RMSP, mas submetido ao regime tributário de Minas Gerais.

As bases de última milha, por sua vez, são formadas por galpões menores – de até 10 mil metros quadrados –, que se diluem na rede urbana brasileira e no tecido metropolitano. Por serem apenas plataformas de baldeação, nas quais as mercadorias não são armazenadas, elas tendem a se localizar o mais próximo possível dos consumidores, de forma a garantir entregas mais rápidas. Em geral, é a partir destas instalações que os entregadores coletam as encomendas diárias e de onde partem para as rotas de entrega. Elas podem se localizar também em condomínios logísticos menores, em áreas tradicionais de carga das grandes metrópoles ou até mesmo em pequenos galpões localizados em áreas comerciais e residenciais, a depender do tamanho da empresa operadora. O Mercado Livre já possui mais de 100 bases de última milha no Brasil (que a empresa chama de Service Centers), das quais mais da metade estão localizadas em cidades médias.

Na escala metropolitana, a infraestrutura logística do comércio eletrônico é marcada pelo par dialético concentração/desconcentração. Por um lado, as estruturas de armazenamento buscam localizações mais afastadas do centro das metrópoles, onde há maior oferta de terrenos, mas se aglomeram em grandes condomínios ao longo dos principais eixos viários. Por outro, os centros logísticos da última milha buscam o interior da metrópole, de onde as encomendas podem chegar mais rápido aos seus destinos em veículos leves, mas se distribuem de maneira difusa no tecido urbano, dividindo a cidade em zonas de entrega. Esse padrão é especialmente visível na Região Metropolitana de São Paulo.

Destaca-se que, na última milha da entrega, prevalecem tanto relações de parceria, através da contratação de transportadoras especializadas, quanto relações de competição, uma vez que as varejistas eletrônicas vêm desenvolvendo logísticas próprias de entrega. Estas, por sua vez, são eminentemente formadas pela subcontratação de pequenas transportadoras exclusivas (como o programa Delivery Service Partners, da Amazon), e cada vez mais pela mobilização de multidões de trabalhadores autônomos, sob o gerenciamento de plataformas e algoritmos, como o aplicativo Mercado Envios Extra e a plataforma Loggi, contribuindo para os processos de uberização e informalização do trabalho.

O sucesso de grandes empresas estrangeiras do comércio eletrônico pode ser atribuído em parte pela construção de uma robusta infraestrutura própria de distribuição. Por outro lado, essa infraestrutura encontra no território nacional, sobretudo no estado de São Paulo – maior centro de consumo e de comando sobre as atividades do comércio eletrônico – as condições de fluidez territorial que permitem a operacionalização das entregas através de seus fixos, externalizando os custos de circulação. Além disso, também contribuem para esse sucesso a capilarização crescente dos dispositivos eletrônicos móveis nos últimos anos e um mercado de trabalho desestruturado, estabelecendo as bases para a mobilização do trabalho sob demanda. Embora o impulso causado pela pandemia tenha arrefecido, o comércio eletrônico tende a se estabelecer como um elemento sistêmico do varejo nacional, com uma intensificação das tendências observadas nos últimos anos.

Fonte: https://www.observatoriodasmetropoles.net.br/do-armazenamento-a-ultima-milha-da-entrega-a-logistica-do-comercio-eletronico-no-brasil/

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Last mile: como otimizar a última milha do seu e-commerce

Explore a importância do last mile para o sucesso do seu e-commerce, incluindo estratégias inovadoras para aumento da taxa de conversão e da retenção.

Explore a importância do last mile para o sucesso do seu e-commerce, incluindo estratégias inovadoras para aumento da taxa de conversão e da retenção.
A importância do last mile no e-commerce
O comércio eletrônico transformou a maneira como consumimos produtos, oferecendo conveniência, variedade e preços competitivos.

No entanto, a eficiência de todas as etapas da entrega, especialmente a última, conhecida como “last mile”, é crucial para a satisfação do cliente e o sucesso do e-commerce.

Esta matéria explorará a importância do last mile, desde sua definição até as soluções inovadoras que podem aprimorar essas fases da logística.

As três etapas que envolvem os processos logísticos das compras online
A logística do e-commerce pode ser dividida em três etapas principais: first mile, middle mile e last mile. Cada uma delas desempenha um papel fundamental na cadeia de suprimentos, afetando diretamente as estratégias, a eficiência, os custos e a satisfação do cliente.

First mile
First mile é a etapa inicial do processo de entrega, que começa com a coleta do produto do estoque do fabricante, da loja virtual ou do armazém de parceiros, e termina com a chegada do item ao centro de distribuição ou armazém.

Esta fase é crucial para garantir que os produtos estejam disponíveis para envio, envolvendo a preparação, o embalo e a primeira etapa do transporte.

Middle mile
Middle mile é a conexão entre o armazém do vendedor ou fabricante e o centro de distribuição dos operadores logísticos envolvidos nesse processo. Esta etapa foca na transferência eficiente de produtos em grandes volumes, otimizando o processo de distribuição para garantir que os itens cheguem ao local correto antes da entrega final. A eficiência aqui pode reduzir significativamente os custos operacionais e o tempo de entrega.

Last mile
O last mile é a última etapa do processo de entrega, quando o produto sai do centro de distribuição local, ou seja, mais próximo do destinatário, até o destino final: as mãos do cliente. É a parte mais visível para o consumidor e, frequentemente, a mais complexa e dispendiosa da cadeia logística. Desafios como o tráfego urbano, a precisão do endereço e as expectativas de entrega rápida tornam esta fase crítica para a satisfação do cliente.

Mas, afinal, qual a origem do termo last mile?
A origem do termo surgiu com a indústria de telecomunicações, descrevendo a dificuldade de conectar a rede de serviços ao consumidor final.

No contexto do e-commerce, o conceito foi adaptado para representar o processo final da entrega, destacando-se como uma das partes mais críticas na logística, devido aos desafios únicos que apresenta.

Benefícios em otimizar o last mile das operações de e-commerce
A otimização do last mile oferece vários benefícios, incluindo:

– Redução de custos;
– Aumento da eficiência;
– Maior aproximação com o cliente;
– Melhoria na satisfação do cliente.

Estratégias eficazes podem resultar em entregas mais rápidas, redução de erros e um aumento significativo da lealdade do cliente.

Impactos do last mile na operação de um e-commerce
A eficiência do last mile afeta diretamente a operação de um e-commerce, impactando o custo e o tempo de entrega.

Uma gestão ineficiente pode resultar em atrasos, aumentar as despesas de transporte e diminuir a satisfação do cliente, afetando negativamente a reputação da empresa.

Impactos do last mile na experiência do usuário
A experiência do usuário é influenciada pela eficiência do last mile.

Entregas rápidas e sem complicações aumentam a satisfação do cliente, enquanto atrasos e problemas podem levar à insatisfação e à perda de clientes.

Uma estratégia bem executada pode ser um diferencial competitivo importante no mercado de e-commerce.

Soluções inovadoras para aprimorar a última milha do seu e-commerce
Empresas que oferecem soluções completas de atendimento podem suportar operações logísticas completas, com armazenamento, atendimento de pedidos e integração aos demais serviços de entrega e logística reversa.

Essas soluções são ideais para empresas que atuam no comércio eletrônico por meio de site próprio ou marketplaces, permitindo que um único operador logístico seja capaz de fornecer todo o suporte necessário.

Escolha de parceiros logísticos que tenham capilaridade para otimizar a last mile da sua operação
Selecionar parceiros logísticos com ampla rede de distribuição e expertise em last mile é crucial para otimizar essa etapa.

Parceiros com capilaridade podem oferecer soluções mais eficientes e flexíveis, adaptando-se às necessidades específicas de cada e-commerce.

Fulfillment: a solução integrada para otimizar o processo logístico
A solução fulfillment suporta operações logísticas completas, com armazenagem, atendimento de pedidos e integração aos demais serviços de entrega e logística reversa. É a melhor escolha para empresas que atuam no comércio eletrônico, seja em site próprio ou marketplaces, pois poderão otimizar a resolução de todas as etapas do processo logístico facilitando a operacionalização das vendas online e reduzindo custos.

Entregas no mesmo dia
Em um mercado de consumo que exige rapidez, as opções de entrega em poucas horas, com acompanhamento em tempo real e interação entre destinatário e entregador, são excelentes para quem tem pressa em receber sua encomenda.

Segundo pesquisas, muitos consumidores desejam pagar a mais por entregas rápidas ou no mesmo dia, demonstrando uma clara preferência por soluções de entrega que minimizem o tempo de espera. Por exemplo, uma pesquisa realizada pela PwC revelou que 64% dos consumidores estariam dispostos a pagar mais por uma entrega no mesmo dia.

Implementação das estratégias de última milha
A implementação de estratégias de última milha é decisiva para o sucesso de qualquer operação de e-commerce. A matéria destacou a importância das três etapas logísticas – first mile, middle mile e last mile – e como cada uma contribui para a cadeia de suprimentos.

No entanto, é a última milha que mais impacta diretamente a percepção do cliente sobre a marca, transformando a etapa logística de entrega em um elemento estratégico para diferenciação competitiva.

A chave para uma implementação bem-sucedida envolve não apenas a escolha de parceiros logísticos com capacidade comprovada, mas também a busca constante por inovação e adaptação às novas tecnologias e expectativas dos consumidores.

Com o e-commerce em constante crescimento, empresas que priorizam e investem na otimização da última milha estão melhor posicionadas para conquistar e reter clientes, garantindo não só a satisfação, mas também a lealdade a longo prazo.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/last-mile-como-otimizar-a-ultima-milha-do-seu-e-commerce

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Armazenaí: Grupo Luft lança logtech para facilitar a expansão de vendedores

Segundo o cofundador da empresa, André Maia, a companhia surgiu como uma resposta à necessidade atual dos sellers.

O Grupo Luft anunciou a chegada ao mercado da logtech Armazenaí para oferecer estrutura de fulfillment e atender vendedores que buscam profissionalizar as operações. Segundo o cofundador da empresa, André Maia, a companhia surgiu como uma resposta à necessidade atual dos sellers, trazendo tecnologia para atender tanto o B2C, quanto o abastecimento dos serviços logísticos full dos marketplaces, por meio de serviços de preparação.

O executivo apontou que o diferencial tecnológico proporciona acessibilidade e autonomia aos clientes. “É a primeira solução de fulfillment que consegue atender todos os principais canais e é especializada em marketplace no Brasil,” afirmou.

“É possível saber de antemão, por exemplo, quanto custa enviar cada tipo de produto para cada canal diferente. Há quem atenda B2C e B2B, mas a Armazenaí é a única especializada nos fulls dos marketplaces — que operam 24/7 e incluem armazenamento em estoque, preparo do pacote e envio no mesmo dia ou no dia seguinte”, completou.

De acordo com cofundador da Armazenaí, Gustavo Barbosa, o futuro da logística para e-commerce é multicanal. “Chamamos essa necessidade de lidar logisticamente com os múltiplos canais de omni fulfillment e a Armazenaí surge para simplificar esse processo da gestão logística e dos múltiplos canais, como um todo. Com isso, os sellers conseguem se beneficiar de uma operação logística profissional e flexível, que destrava o crescimento e proporciona tempo para o empreendedor focar em estratégias de preço, produto, marca e marketing”, explicou.

Fonte: “Armazenaí: Grupo Luft lança logtech para expansão de sellers (mundologistica.com.br)

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Logística no e-commerce: da operação ao encantamento do cliente

No cenário dinâmico do comércio eletrônico, a logística emergiu como um diferencial competitivo crucial, não apenas para garantir a entrega eficiente de produtos, mas também para elevar a experiência do cliente a novos patamares.

O tamanho do mercado global de serviços de atendimento de comércio eletrônico foi avaliado em US$ 97,33 bilhões em 2022 e deverá crescer a uma taxa composta de crescimento anual (CAGR) de 13,9% de 2023 a 2030, segundo estudos da Grand View Research.

A mesma pesquisa indica que, cada vez mais, consumidores preferem encomendar produtos online em vez de comprar na loja física devido aos diversos benefícios oferecidos em termos de conveniência, custo, variedade de opções e prazo de entrega.

Neste artigo, exploraremos a evolução da logística no e-commerce, desde sua concepção tradicional até sua transformação para encantar os consumidores no pós-venda.

A era antiga da logística

Antes dos avanços tecnológicos e das inovações no setor de e-commerce, a logística era vista como uma função operacional básica, limitada ao transporte e armazenamento de mercadorias. Nessa época, as empresas enfrentavam uma série de desafios logísticos, desde a gestão manual de estoques até a falta de visibilidade sobre o status dos pedidos. A entrega de produtos muitas vezes era demorada e imprevisível, causando frustração aos clientes e impactando negativamente a reputação das empresas.

Além disso, a falta de integração entre os diferentes elos da cadeia de suprimentos resultava em ineficiências e custos adicionais. As empresas dependiam de processos manuais e descentralizados, o que tornava difícil coordenar as atividades logísticas de forma eficaz. Como resultado, o cliente final muitas vezes era deixado no escuro, sem informações claras sobre o status de seus pedidos e sem opções de entrega flexíveis.

A logística era frequentemente vista como um custo operacional, uma despesa necessária para manter as operações em andamento, mas com pouco valor estratégico agregado. As empresas dedicavam recursos limitados à logística, priorizando outras áreas consideradas mais centrais para o sucesso do negócio.

Á medida que o comércio eletrônico ganhou popularidade e as expectativas dos consumidores aumentaram, a logística começou a passar por uma transformação significativa. O surgimento de novas tecnologias, como sistemas de gestão de estoque e rastreamento de pedidos, revolucionou a forma como as empresas gerenciam suas operações logísticas. Essas inovações permitiram uma maior visibilidade e controle sobre a cadeia de suprimentos, possibilitando uma entrega mais rápida e precisa de produtos aos clientes.

O surgimento do fulfillment

À medida que o e-commerce ganhou popularidade e as expectativas dos consumidores aumentaram, a logística começou a passar por uma transformação significativa. O advento do fulfillment marcou uma mudança de paradigma na logística do e-commerce. Ao terceirizar o armazenamento, embalagem e envio de produtos, as empresas ganharam eficiência operacional e capacidade de escala.

Da entrega à experiência do cliente

Hoje, a logística vai além da simples entrega de produtos, tornando-se um elemento crucial na construção da experiência do cliente. A logística moderna se preocupa com cada etapa da jornada do cliente, desde a compra até o pós-venda. Isso inclui embalagens personalizadas, opções flexíveis de entrega e um cuidado especial com devoluções e trocas.

A importância do pós-venda na logística

Um dos aspectos menos explorados da logística moderna é sua função no pós-venda. A logística desempenha um papel fundamental na gestão eficiente de devoluções e trocas, garantindo uma experiência tranquila para o cliente mesmo após a compra. A logística pode ser uma ferramenta poderosa para aumentar a fidelidade do cliente, oferecendo serviços adicionais, como programas de fidelidade e recompra automática.

À medida que o e-commerce continua a evoluir, a logística desempenha um papel cada vez mais central na diferenciação das marcas e na conquista da lealdade do cliente. O que antes era visto como uma operação nos bastidores agora é reconhecido como um fator-chave para enaltecer a experiência do cliente.

Ao adotar uma abordagem centrada no cliente e investir em uma logística eficiente e personalizada, as empresas podem não apenas atender, mas superar as expectativas dos consumidores, construindo assim uma vantagem competitiva sustentável no mercado online.

Fonte: “Logística no e-commerce: da operação ao encantamento do cliente – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

Shopee, Magalu e Americanas realizam mudanças de regras e tarifas em seus marketplaces

Os últimos dias foram repletos de novidades para os vendedores dos marketplaces Shopee, Magazine Luiza e Americanas. A “dona Shô” anunciou regras mais rígidas para o prazo de postagem dos pedidos; o Magalu anunciou novas tarifas de coleta para o Fulfillment e prorrogou benefícios do serviço; enquanto isso, a Americanas reformulou seu programa de frete grátis, ajustando tarifas do serviço e mudando a dinâmica de precificação. Vamos ver em detalhes cada uma dessas mudanças agora.

Shopee

O sistema de reputação da Shopee para vendedores é chamado de Pontos de Penalidade e, como o nome sugere, vai aplicando pontos a medida que infrações são cometidas. Elas possuem pesos diferentes de acordo com a gravidade, num modelo bem similar ao da carteira de motorista. Esses pontos gerados impactam na reputação do seller durante o trimestre vigente.

Até então, ao longo de sete dias, o seller poderia ter até 8% de pedidos não enviados no prazo de postagem determinado sem receber uma penalidade. A partir deste 1 de abril, esse índice vai ser reduzido para 5%.

Essa alteração segue a linha de abordagem adotada por todos os marketplaces. Ou seja, a cada nova atualização, deixam os prazos e métricas ainda mais apertados para os vendedores, exigindo níveis de serviço cada vez mais compatíveis com a expectativa dos consumidores.

Magazine Luiza

O Magalu anunciou mudanças no seu serviço de Fulfillment. Desde o seu lançamento, o serviço tornou-se o principal investimento da companhia quando pensamos em marketplace. Para atrair vendedores, muitas tarifas estão zeradas ou subsidiadas.

Um exemplo é a tarifa de armazenamento para produtos considerados “Leves” pelo Magalu. A cobrança estava isenta até o mês de março e agora essa isenção foi prorrogada até junho. Os demais produtos estão com cobrança de tarifa de armazenagem que varia de acordo com a classificação de tamanho do item.

O marketplace também confirmou que a tarifa de frete vai continuar com a melhor política disponível dentro do canal atualmente — pedidos enviados pelo Full tem um desconto de 75% na tarifa de frete grátis.

Por outro lado, o custo para envio dos produtos dos vendedores para o Centro de Distribuição (CD) do Magalu foi reajustado. Desde o dia 21/03/24, o custo de coleta passou a também levar em conta a distância do seller até o CD. Com isso, chega ao fim a tarifa única de coleta e passa a vigorar uma política de seis faixas de cobrança:

⦁ até 50 Km de distância;
⦁ entre 50 e 100 Km;
⦁ entre 100 e 250 Km;
⦁ entre 250 e 400 Km;
⦁ entre 400 e 1000 Km;
⦁ acima de 1000 Km.

Para exemplificar, vou deixar a tabela mais econômica e a mais cara. Vale reforçar que quanto mais carga você envia para o armazazém, menor é a tarifa cobrada por metro cúbico.

Americanas

Deixei por último a maior mudança anunciada pelos marketplaces recentemente. Ao longo dos últimos dois anos vimos os custos logísticos aumentando consideravelmente, o que levou a um aumento das tarifas de frete cobrada pelos marketplaces dos vendedores.

Na contramão do mercado e mesmo diante de um rombo bilionário anunciado no início do ano passado, a Americanas não promoveu nenhum reajuste tarifário. Até agora.

Os custos que entram em vigor neste dia primeiro de abril trazem reajustes que equiparam a Americanas às tarifas que já são cobradas pelos outros marketplaces. As variações rondam em torno de 15% e atingem os vendedores do sul e sudeste. Mas há casos de tarifas que foram reduzidas, principalmente na categoria de itens pesados, aqueles com peso superior a 30Kg.

Houve também uma mudança no valor base utilizado para aplicação do frete grátis, que era R$ 80 e agora passa a ser de R$ 90. Ou seja, a partir de agora a tarifa de frete grátis é cobrada para itens com valor de venda superior a noventa reais.

Com essa mudança, a Americanas passa a ser o marketplace que exige o maior valor de carrinho para oferecer frete grátis (embora haja uma cobrança de tarifa adicional para itens vendidos entre R$ 40 e R$ 89,99, que disponibiliza o frete grátis para compradores de algumas regiões específicas).

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/shopee-magalu-e-americanas-realizam-mudancas-de-regras-e-tarifas-em-seus-marketplaces”

 

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Desafios e inovações no e-commerce: um olhar para o passado e o futuro

Antes do surgimento do e-commerce, as empresas de varejo expandiam suas vendas pelo Brasil abrindo filiais e utilizando estratégias de marketing regional até conseguir ter uma abrangência nacional.

Em 1994, nasce a gigante Amazon com uma operação de varejo 100% online. No entanto, foi apenas em 2013 que a empresa alcançou seu primeiro resultado positivo, já com uma operação robusta em “Marketplace”, que consiste na prestação de serviços, visto que a transação de compra e venda junto à indústria e fornecedores é realizada pelo varejista/seller.

Em meados de 1995 surgiram movimentos inovadores no varejo, como o do Mappin e do Magazine Luiza, que adotaram estratégias de vendas com lojas físicas sem estoque. O Magazine Luiza, por exemplo, oferecia seus produtos por meio de vídeos gravados em fitas para vídeo cassete, enquanto o Mappin, em parceria com a IBM, disponibilizava os produtos em Totens touch screen.

Ainda nessa época, sem internet de boa qualidade no Brasil, o varejo buscava soluções para realizar vendas remotas ou a distância sem a presença dos clientes nas lojas físicas, visando oferecer mais conveniência aos clientes. Um exemplo disso foi a venda por CD-ROM, adotada pelo Mappin e pelo Pão de Açúcar, que permitia aos clientes navegar pelo catálogo e fazer pedidos por meio de comunicação via linha telefônica.

Já em 1999, grandes redes como as Americanas deram início às vendas pela internet, atualmente denominadas e-commerce. Nesse mesmo período, surgiram as empresas ‘Pure-Play’, como o Submarino, destacando-se como uma plataforma 100% online, sem lojas físicas. No ano seguinte, em 2000, as Lojas Marisa entraram no mercado, tornando-se a primeira grande rede de moda a vender online e abrindo caminho para milhares de outras lojas de moda atualmente presentes no e-commerce. Esse período marcou o início do comércio eletrônico no Brasil, moldando o cenário atual.

Para o mundo virtual, era necessário ter uma presença na mídia digital para alcançar o público e criar o desejo de comprar pela internet. Até 2003, a mídia digital no Brasil era dominada por Portais Verticais como UOL, IG, Terra e Virgula. Foi nesse ano que o Google lançou no Brasil seu sistema de pesquisa, e hoje é um dos maiores veículos de mídia do mundo e impulsionando significativamente a expansão do varejo online.

No contexto do varejo online, a atividade de compra e venda muitas vezes resulta em margens estreitas em virtude do apelo de preço, o que reduz a rentabilidade. Um exemplo de sucesso é a estratégia adotada pela Amazon, que se transformou em um marketplace para aumentar a margem e a rentabilidade, cobrando comissão sobre as vendas e reduzindo investimentos em estoques e fluxo de caixa. No Brasil, outro aspecto importante que prejudica a rentabilidade das operações é o financiamento oferecido ao cliente em até 10x sem juros, o que aumenta a necessidade de fluxo de caixa conforme as vendas crescem, devido aos prazos de pagamento aos fornecedores e ao financiamento dos clientes.

Além da rentabilidade, algumas questões precisam ser analisadas pelos gestores de e-commerce:

01. Qual o futuro do e-commerce de revenda diante deste cenário desafiador, quando as Monomarcas possuem margens muito maiores que o Varejo de Revenda?

02. Como prosperar no e-commerce quando a concorrência oferece os mesmos produtos, as margens são estreitas e os custos com logística, marketing e tecnologia absorvem uma parte significativa dessas margens?

03. O que o varejo pode esperar da presença crescente da indústria junto ao consumidor final, contornando o varejo e apresentando uma dificuldade adicional de complexidade?

04. Será o dropshipping a solução para o varejo e a indústria prosperarem no e-commerce?

Pensando em rentabilizar as operações, as empresas estão explorando outros mercados mais promissores, com rentabilidade superior às operações de varejo. Um exemplo é a Amazon, que criou a Amazon AWS e domina a computação em nuvem, sendo sua principal fonte de receita. Além disso, sua divisão de publicidade, lançada recentemente, tem potencial para gerar uma receita de US$ 5 bilhões em 2024. Recentemente, a empresa também expandiu para o mercado de música e streaming, por meio da Amazon Prime.

No Brasil, o Magazine Luiza é um exemplo de empresa que está se reinventando e lançando novos serviços. Sua grande operação de marketplace já representa 40% das vendas online. Dentre os serviços oferecidos estão o Fullfilment, que já representa 15% da operação do marketplace, o serviço de publicidade, a fintech Magalu e o serviço em nuvem, semelhante à Amazon AWS. Além disso, a empresa também oferece venda de garantia estendida.

Em resumo, o e-commerce enfrenta desafios complexos, incluindo margens estreitas e grande concorrência, mas sua evolução ao longo do tempo é marcante, impulsionada por avanços tecnológicos e mudanças no comportamento do consumidor. Neste cenário desafiador, a inovação e a adaptação são essenciais, abrindo oportunidades para explorar novas abordagens como o dropshipping e estratégias diferenciadas para agregar valor aos clientes.

Fonte: “Desafios e inovações no e-commerce: um olhar para o passado e o futuro – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Concorrente da Infracommerce e da Vtex, Bravium quer ganhar os holofotes para plano de R$ 2,5 bi

A empresa terminou 2023 com um faturamento de R$ 500 milhões e prevê crescimento de 40% ao longo deste ano.

O mercado de tecnologia é pródigo em criar negócios que movimentam milhões — ou bilhões, caso das big techs. Muitos deles operam distantes do grande público e são desconhecidos mesmo por quem usa os serviços. A Bravium se enquadra neste grupo. Por anos, a empresa adotou uma postura mais acanhada, comportamento que deve deixar de lado para ir em busca de objetivos maiores.

A companhia vive uma nova fase desde o segundo semestre de 2022 quando recebeu um cheque de R$ 100 milhões do venture capital Bridge One. No ano passado, faturou R$ 500 milhões, crescimento de 25% em relação a 2022. O sarrafo está ainda maior para este ano: Avançar para R$ 700 milhões, o equivalente a 40% de alta.

O negócio é daqueles que trabalham por trás das operações, organizando a infraestrutura digital e logística para que os consumidores recebam os produtos no tempo e nas condições adequadas em suas casas.

Como funciona a empresa

Atua em mercados em que compete com nomes como Infracommerce, na logística e digitalização das empresas, e  Vtex, na criação e integração de plataformas. A partir de uma ferramenta única, oferece serviços como:

  • gestão de e-commerce,
  • programas de relacionamento,
  • relacionamento com os clientes
  • galpões para armazenagem de produtos
  • entrega dos produtos

O negócio surgiu em 2007, ainda com o nome de Satelital, para gerir toda a infraestrutura logística, conhecido como fullfilment, para programas de fidelidade de companhias aéreas como Gol e Azul.

Por trás, estão os cofundadores Ricardo Garcias e Marcelo Caligaris a quem se uniu Adelmo Inamura, em 2012. Cofundador da Pra Valer, de crédito universitário, o executivo tinha acabado de vender a participação na startup e procurava novos desafios quando foi convidado para o negócio.

“Eu sabia dar crédito, montar FIDCs, mas nada de incentivos. Eu vim porque percebi que havia oportunidade”, diz Inamura, CEO da Bravium, criada em 2012 com a ambição de transportar o aprendizado para outras indústrias, como empresas de bens de consumo do porte da Ambev, BRF, Havanna e J.Macêdo.

Os sócios também lançaram a Atrus, em 2021, um full commerce, modelo que vai desde o planejamento até a gestão operacional dos canais digitais e análise de dados. Em 2022, tudo isso virou o grupo Bravium.

O conhecimento no mercado de fidelidade ainda gerou a Orbia, uma join venture com a Bayer em 2019 que se tornou um dos maiores programas de fidelidade para os agricultores do mundo. A empresa detém 15% do negócio, que tem participação da Yara Fertilizantes e do Itaú, empresas que entraram em 2021 no acordo. A operação é apartada e os números de faturamento não entram na conta.

Desde sempre, o negócio da Bravium rodou com capital próprio e gerando caixa. O aporte da Bridge foi o primeiro e único na história da Bravium e chegou para impulsionar os números da empresa, cujo plano mira o faturamento de R$ 2,5 bilhões até o final de 2028. “O sonho é grande”, afirma Inamura

Um desafio e tanto, considerando que a Infracommerce, hoje a principal referência no setor e empresa com a qual a Bravium compete em alguns mercados, acumulou nos primeiros nove meses de 2023 uma receita líquida de pouco mais de R$ 800 milhões. Os números do ano serão divulgados na próxima semana.

Qual é a nova fase da Bravium

“Nós temos usado esse dinheiro muito para investir em iniciativas que investíamos mais devagar. Temos acelerado os investimentos em tecnologia, principalmente, e trazendo pessoas boas para suportar esse crescimento”, diz Inamura.

Fonte: “https://exame.com/negocios/concorrente-da-infracommerce-e-da-vtex-bravium-quer-ganhar-os-holofotes-para-plano-de-r-25-bi/”

 

 

 

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Klabin adota estratégia de fulfillment para ampliar território e acelerar entregas

De acordo com a companhia, o modelo será destinado aos negócios e clientes de e-commerce.

A Klabin anunciou a adoção da estratégia de fulfillment, utilizada por diversos e-commerce para centralizar a operação de venda desde o recebimento do pedido até o momento da expedição ao cliente. Por meio do fulfillment, é possível viabilizar a ampliação do território atendido com entregas mais rápidas.

Segundo a companhia, a implementação do modelo foi possível a partir da inauguração de um centro de distribuição focado em diversas operações de e-commerce, incluindo a “Klabin ForYou” — comércio eletrônico da empresa focado em embalagens. A Klabin centralizou a operação de picking e packing neste CD, localizado em Cajamar (SP).

“A tendência de aumento das compras via comércio eletrônico, que a Klabin já acompanhava há alguns anos, foi antecipada durante a pandemia e se firmou como um canal relevante. A Klabin ForYou, nosso marketplace, esteve preparada para atender o mercado naquele momento e, agora, para continuar evoluindo, estruturamos este modelo de logística ainda mais eficiente”, afirmou a Head de E-commerce e Digital, Adriana Crawford.

Fonte: “https://mundologistica.com.br/noticias/klabin-adota-estrategia-fulfillment-para-acelerar-entregas”

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