Shopee atinge 1 bilhão de produtos vendidos por empreendedores brasileiros em 2024

Plataforma mira em estratégias focadas em logística, capacitação de vendedores e iniciativas de marketing digital; entenda.

A Shopee registrou a venda de mais de 1 bilhão de produtos oferecidos por empreendedores brasileiros nos primeiros dez meses de 2024. Com uma base de 3 milhões de lojistas nacionais e alcance mensal de um terço da população do país, a gigante asiática, que chegou ao Brasil 2019, tem reforçado o apoio ao comércio local. O resultado é fruto de uma estratégia que envolve expansão logística, programas de capacitação e ações de marketing voltadas ao crescimento de pequenos e médios negócios no e-commerce.

É como se cada brasileiro tivesse comprado ao menos quatro produtos de empreendedores locais na Shopee neste ano”, diz Felipe Lima, head de desenvolvimento de negócios da companhia. “Isso demonstra como estamos capacitando empreendedores a prosperarem”, complementa.

Segundo o executivo, a estrutura logística tem sido um dos pilares da expansão da plataforma. Com 12 centros de distribuição, mais de 150 hubs e 2 mil agências Shopee espalhadas pelo país, a plataforma oferece uma rede de apoio para tornar a experiência de compra mais rápida e atrativa para consumidores e vendedores.

Em setembro, a empresa inaugurou seu primeiro centro de distribuição fulfillment em São Paulo, permitindo entregas no mesmo dia ou no dia seguinte na região metropolitana da capital. Nesta modalidade, os produtos de vendedores brasileiros ficam armazenados no espaço da Shopee até serem vendidos.

Conforme reportado pela EXAME, em um cenário de juros altos e poder de compra restrito, varejistas de e-commerce, como Amazon, Mercado Livre, Magazine Luiza e Casas Bahia, buscam atrair consumidores e garantir a preferência no ‘último clique’. Além das estratégias tradicionais de preços e descontos, que agora se estendem a iniciativas promocionais, como o Prime Day da Amazon e as ‘datas duplas’ da Shopee, a entrega rápida se destaca cada vez mais como um diferencial estratégico.

Apoio ao desenvolvimento de empreendedores locais

Além da logística, a Shopee, que abriu seu terceiro escritório no Brasil em outubro, tem investido em programas de capacitação para atrair e reter vendedores nacionais. No Centro de Educação ao Vendedor, mais de 500 mil empreendedores participaram de cursos e treinamentos voltados a técnicas de vendas online.

A plataforma também realiza eventos como o “Shopee na Estrada”, com treinamentos presenciais para vendedores em várias cidades do país. Em setembro, firmou parceria com o Sebrae para orientar pequenos negócios no mercado digital. A colaboração busca oferecer recursos educativos e suporte para que empreendedores consigam se adaptar às demandas do e-commerce e aumentar a competitividade.

Iniciativas de marketing para aumentar o engajamento

Com mais de 15 milhões de seguidores nas redes sociais, a Shopee também tem investido em ferramentas de engajamento, como o live commerce, para aumentar as vendas.

Por meio de transmissões ao vivo, vendedores promovem seus produtos diretamente ao consumidor, alcançando maior visibilidade e incremento nas vendas. Segundo a empresa, o formato já conta com mais de mil transmissões diárias e, em média, multiplica as vendas em dez vezes para lojistas participantes.

Outro pilar de marketing é o Programa de Afiliados, que conta com 3 milhões de participantes cadastrados. O programa permite que pessoas divulguem produtos da plataforma em redes sociais em troca de comissões, uma estratégia para expandir o alcance dos produtos e atrair mais consumidores.

Parcerias com governos locais e ações sociais

Para fortalecer a presença de pequenos produtores, a Shopee mantém parcerias com governos estaduais, como a seção “Do Paraná para o Brasil”, em colaboração com o Governo do Paraná. A iniciativa traz visibilidade para produtos locais, ampliando o alcance dos empreendedores regionais na plataforma.

A empresa também atua em ações sociais e ambientais. O programa Shopee Doações oferece uma plataforma gratuita para ONGs, e iniciativas como o projeto Plástico Zero incentivam a redução de resíduos e a economia circular.

Fonte: “https://exame.com/marketing/shopee-atinge-1-bilhao-de-produtos-vendidos-por-empreendedores-brasileiros-em-2024/”

 

Magazine Luiza cria empresa independente de logística com faturamento de R$ 3 bilhões

A Magalog estreia com estrutura robusta e capacidade de entrega em até 2 horas.

O Grupo Magazine Luiza anunciou nesta quinta-feira, 31, o lançamento da Magalog, uma empresa de logística. Formada pela consolidação dos ativos logísticos do grupo e suas aquisições, a Magalog, que conta com um faturamento inicial acima de R$ 3 bilhões e uma carteira de 70 clientes, incluindo o próprio Magazine Luiza.

A estrutura da Magalog inclui 21 centros de distribuição, dois hubs nacionais, 20 hubs regionais, 153 bases operacionais parceiras, e um total de 6 mil veículos utilizados diariamente. A empresa conta com 9 mil colaboradores em regime CLT e mais de 3,5 mil colaboradores parceiros.

Segundo a companhia, a Magalog tem capacidade para realizar entregas em 3.800 municípios brasileiros, o que representa 95% do PIB nacional. A empresa também oferece entregas ultrarrápidas, em até duas horas, em 139 municípios. Nos últimos seis anos, o Grupo investiu aproximadamente R$ 1 bilhão em logística.

Em nota, Márcio Chammas, diretor-executivo da Magalog, destacou a missão da empresa de aumentar a capacidade logística do Magalu, reduzindo prazos de entrega e melhorando o nível de serviço. A empresa visa transformar um centro de custo em uma operação geradora de receita para o Grupo, reunindo ativos de empresas adquiridas e investimentos feitos ao longo de 60 anos.

Além de Magazine Luiza, hoje a Magalog atende clientes como Netshoes, Época Cosméticos, KaBuM!, Centauro, entre outros, e se destaca em segmentos como pet, artigos esportivos, eletrônicos, linha branca e móveis.

Os serviços oferecidos pela Magalog abrangem armazenagem e fulfillment, entrega ultrarrápida, entrega rápida leve e entrega rápida pesada. Estes serviços cobrem desde a gestão de estoques até a entrega de produtos, utilizando uma rede de centros de distribuição, parceiros e veículos, além de uma plataforma proprietária para entregas ultrarrápidas.

Magalu e AliExpress se unem para vender produtos nas duas plataformas

O Magalu e o AliExpress, parte do Alibaba International Digital Commerce Group, iniciaram a operação de vendas de produtos em ambas as plataformas. A parceria permite que o AliExpress venda itens da linha Choice nos canais digitais do Magalu. Essa linha é um serviço de compras premium que oferece uma seleção de produtos. O Magalu, por sua vez, disponibiliza produtos de seu estoque na plataforma do AliExpress.

Fonte: “Magazine Luiza cria empresa independente de logística com faturamento de R$ 3 bilhões – Mercado&Consumo

 

 

Shopee turbina logística para entregas rápidas e esquenta competição no e-commerce

Plataforma controlada por grupo asiático investiu em centros de distribuição para dar conta da alta demanda do marketplace – e será testada nas próximas datas do varejo.

A logística da Shopee no Brasil está em franca expansão para atender à alta demanda dos consumidores da plataforma, frequentemente vista no topo dos rankings de maiores e-commerces e aplicativos baixados do país. Com isso, a varejista controlada pelo grupo Sea, de Cingapura, tende a fechar alguns gargalos de distribuição que poderiam impactar negativamente sua operação no país, observam especialistas do setor.

“As empresas que querem ter relevância no mercado digital precisam estar convencidas que a logística é um fator crítico de sucesso. O não cumprimento desses requisitos pode comprometer a marca”, explica Eduardo Maróstica, especialista em logística e varejo e professor na Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Entregas no mesmo dia
Poucos dias antes do anúncio do fulfillment, a Shopee tornou oficial a opção de entrega rápida na plataforma. Consumidores da cidade de São Paulo e região metropolitana podem receber o pedido no mesmo dia em que a compra for feita ou no dia seguinte. É o primeiro passo de uma estratégia para colocar a Shopee no páreo com outros marketplaces que já trabalham há algum tempo com entregas rápidas.“Empresas como Amazon, Mercado Livre e B2W já contavam com centros de logística com entregas rápidas aos principais centros e, por isso, obtinham uma vantagem competitiva em relação aos players asiáticos”, explica Letícia Vaz, especialista em e-commerce e criadora do MODALAB, plataforma de cursos para e-commerce de moda.

“Criar uma logística fullfillment deverá, sim, ajudar a Shopee a enfrentar a concorrência, ainda que o grau de como ou se isso funcionará ainda seja incerto para o mercado”, complementa.

Fonte: “https://www.infomoney.com.br/business/shopee-turbina-logistica-para-entregas-rapidas-e-esquenta-competicao-no-e-commerce/”

Shopee acelera entregas para os consumidores com a inauguração de CD fulfillment

Essa é uma das maiores operações da empresa e oferece benefícios tanto para vendedores quanto para consumidores.

Buscando acelerar as entregas para seus clientes e proporcionar uma experiência de compra mais ágil e padronizada, a Shopee inaugurou seu primeiro centro de distribuição no modelo fulfillment. Localizado na região metropolitana de São Paulo, o CD vai atender vendedores brasileiros focados em itens eletrônicos, eletrodomésticos, produtos de consumo e estilo de vida.

Nessa operação, os produtos de vendedores brasileiros selecionados ficam armazenados no espaço, e a  Shopee assumirá os processos de armazenagem, embalagem e envio dos pedidos feitos pelo aplicativo. Essa é uma das maiores operações da empresa e oferece benefícios tanto para vendedores quanto para consumidores.

“Continuamos focados em apoiar os empreendedores brasileiros que vendem em nossa plataforma. A expectativa é que a eficiência logística e o suporte oferecido por nossos processos automatizados contribuam para que o negócio ganhe ainda mais agilidade e resulte em um aumento expressivo nas vendas desses lojistas”, explica Felipe Lima, head de Desenvolvimento de Negócios da Shopee.

Expansão pelo Brasil

Como parte da expansão e das melhorias na experiência dos usuários da plataforma, a Shopee conta com mais de 150 hubs logísticos, divididos entre a primeira milha, que é responsável pela coleta das mercadorias e separação para envio ao centro de distribuição, e a última milha, que cuida da entrega dos produtos aos consumidores.

A empresa também possui 11 centros de distribuição no modelo cross-docking. Nesses CDs, as mercadorias são coletadas via parceiros logísticos, reorganizadas e direcionadas aos hubs de última milha para serem entregues ao consumidor final. São 4 unidades no Estado de São Paulo e outras no Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Bahia, Pernambuco, Goiás e Rio Grande do Sul.

A varejista online também conta com uma frota de mais de 20 mil motoristas parceiros e mais de 2 mil pontos das Agências Shopee espalhados por todo o Brasil.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/01/10/2024/noticias-varejo/shopee-acelera-entregas-para-os-consumidores-com-a-inauguracao-de-cd-fulfillment/”

 

Netshoes lança operação ‘fulfillment’ para vendedores do marketplace

Após um período de testes, a Netshoes, maior e-commerce esportivo e de lifestyle do país, anuncia o início da operação de ‘fulfillment’, que permite que seus vendedores estoquem produtos nos centros de distribuição da empresa, reduzindo prazos de entrega, preços e possibilitando frete grátis.

Com a contratação do serviço, o vendedor da plataforma transfere para a Netshoes toda a gestão logística de seus produtos, desde o armazenamento, embalagem, até a entrega dos produtos em todo o Brasil, ganhando mais tempo para focar na estratégia comercial e no relacionamento com o cliente. Os produtos são identificados no site ou no aplicativo com o selo “NetsGo”.

“O serviço de fulfillment’ traz benefícios tanto para o consumidor quanto para o seller, pois melhora a experiência de compra do cliente de uma forma muito relevante, reduz prazos, possibilita a oferta de frete grátis e simplifica a operação do seller já que a entrega final é feita pela nossa rede de logística otimizada”, afirma Gonzalo Gálvez, diretor de marketplace da Netshoes.  “O serviço é capaz de reduzir em até 75% o tempo de entrega, inclusive para grandes produtos como as bicicletas, por exemplo.”

“Olhamos para o nosso mercado e percebemos que este serviço será uma vantagem competitiva importante nas categorias de esportes e lifestyle, categorias que somos líderes e referência no mercado. Com esse lançamento, vamos gerar um impacto positivo imediato para os nossos parceiros e reforçar o nosso compromisso em levar o melhor serviço para os nossos clientes”, diz Gálvez.

Fonte: “https://br.fashionnetwork.com/news/Netshoes-lanca-operacao-fulfillment-para-vendedores-do-marketplace,1667251.html#chanel”

Identificação por RFID aumenta precisão de estoque de lojas de 60% para 98%

Na avaliação da Manhattan Associates, precisão de estoque é condição fundamental para proporcionar experiência omnicanal sem atritos.

A omnicanalidade, como é chamada a integração entre lojas físicas e o comércio digital, já é prioridade para varejistas que buscam aumentar a satisfação de seus clientes e, consequentemente, suas vendas. E uma condição fundamental para oferecer uma experiência omnicanal sem atritos é a precisão de estoque de lojas. A afirmação é da Manhattan Associates. 

Segundo a diretora Sênior de Gerenciamento de Produto da companhia, Amy Tennent, é um desafio frequente para varejistas, porque o acompanhamento manual do estoque das lojas é dificultado pela prioridade do atendimento de clientes. “O resultado é que a precisão do estoque fica entre 60% e 70% em lojas físicas”, disse. 

Neste contexto, Tennent afirmou que a tecnologia de Identificação por Rádio Frequência (RFID) tem ajudado a resolver esse problema. “A Manhattan tem clientes que transformaram com sucesso suas operações de loja e a experiência do cliente usando RFID”, afirmou. 

“Desde a implementação em suas lojas, eles conseguiram realizar uma contagem completa de estoque semanalmente em cerca de 30-40 minutos, melhorando a precisão do estoque para mais de 98%. Isso contrasta fortemente com as contagens físicas mais tradicionais, que geralmente ocorrem anualmente”, pontuou. 

POR QUE INVESTIR NA PRECISÃO DE ESTOQUE? 

Quase 42% dos pedidos online no ano passado envolveram lojas — seja como centros de distribuição ou para retirada e devolução – um aumento significativo em relação a apenas 27% em 2015, segundo o The Wall Street Journal. De acordo com o Unified Commerce Benchmark, realizado pela Manhattan Associates, no Brasil, 47% dos consumidores utilizam dispositivos móveis para procurar produtos enquanto estão na loja física. 

“Essa evolução é impulsionada em parte pela demanda dos consumidores por entregas rápidas e gratuitas, bem como por opções de fulfillment omnicanal, como o chamado BOPIS, sigla em inglês para Buy Online, Pick Up In Store (Compra Online, Retirada na Loja), retirada em drive-thru e envio a partir da loja”, afirmou Tennent. 

Segundo a executiva, a tendência também é alimentada por varejistas que buscam utilizar suas redes extensas de lojas e o estoque disponível para maximizar a lucratividade de cada pedido. “Ter a flexibilidade de atender pedidos online de forma eficiente, tanto a partir de um centro de distribuição quanto de uma loja, oferece muitos benefícios para o varejista e para o consumidor, mas a baixa precisão do estoque nas lojas prejudica esse recurso”, explicou. 

O PAPEL DO RFID NO FULFILLMENT DA LOJA 

Na avaliação da companhia, é aqui que a Identificação por Rádio Frequência (RFID) pode desempenhar um papel importante. Essa tecnologia é uma maneira de melhorar drasticamente a precisão do estoque nas lojas, alcançando níveis de precisão de armazéns.  

Segundo a Manhattan Associates, ela pode rastrear automaticamente cada item desde a entrada até a saída, realizar contagens de estoque em uma fração do tempo, ajudar os colaboradores a localizar produtos difíceis de encontrar e fornecer às lojas a precisão de estoque necessária para atender pedidos online com confiança. 

“Ao atingir mais de 98% de precisão no estoque da loja, os varejistas podem expor mais estoque aos seus canais digitais com confiança, o que leva ao aumento das vendas e da satisfação do cliente. Isso além de evitar a falta de itens nos pedidos dos clientes e os subsequentes atrasos, custos adicionais de fulfillment e perda de vendas”, complementou Tennent. 

Na loja, scanners portáteis de RFID podem ajudar os colaboradores a localizar produtos fora do lugar usando o recurso “Contador Geiger”. O RFID também pode ser usado para garantir proativamente que a frente da loja mantenha sempre uma variedade completa de tamanhos e estilos. “Esse recurso pode auxiliar no aumento das vendas, pois os compradores nem sempre têm tempo para perguntar se há estoque adicional armazenado nos fundos”, disse. 

Fonte: “Identificação por RFID aumenta precisão de estoque de lojas (mundologistica.com.br)

 

Privalia escolhe e-fulfillment da DHL para operação de itens HomeDecor

Em comunicado, companhia destacou que operação está preparada para uma comercialização de cerca de 500 mil peças/mês, com prazo de entrega em até 48 horas.

A Privalia anunciou uma parceria com a DHL Supply Chain para a operação logística de produtos de HomeDecor. A partir deste mês, o catálogo de itens de cama, mesa, banho, enfeites, eletrodomésticos e alguns alimentos da Privalia serão processados no projeto de e-fulfillment disponibilizado na infraestrutura de e-commerce da operadora logística.

Atualmente, o hub da Privalia dispõe de 600 marcas nacionais e internacionais. No modelo de flashsale, com as campanhas promocionais, o estoque negociado fica em posse das marcas parceiras e o produto só sai para o armazém da Privalia quando é comercializado.

Assim que comercializados, os itens que compõem a categoria vão para o centro de distribuição da DHL em Barueri (SP), onde serão recebidos, armazenados, embalados e expedidos para o consumidor final. O serviço de e-fulfillment também inclui a logística reversa dos produtos.

Ao todo, a Privalia realiza entre 12 e 15 campanhas promocionais por dia em seu site/aplicativo, processando mais de 500 mil peças por mês. “Somos incansáveis em buscar soluções para garantir a integridade dos produtos, que precisam sair do estoque das marcas parceiras e chegar na casa do nosso consumidor no prazo prometido”, afirmou o COO da Privalia, Thiago do Nascimento.

PEDIDOS PERFEITOS

Segundo Nascimento, a expectativa com a parceria é aumentar o índice dos “pedidos perfeitos”. Isso significa garantir que toda a operação logística dos produtos ocorra sem nenhuma ruptura.

A vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios da DHL, Gabriela Guimarães, destacou o modelo de negócio da Privalia como uma particularidade do processo. “[A Privalia] opera com um estoque baixo e de giro super-rápido, e a expectativa de seus clientes de receber o produto dentro das condições acordadas. A partir daí, oferecemos uma solução sob medida, que engloba sistemas, equipe com experiência em e-commerce e nossa infraestrutura dedicada a este mercado, com área de armazenagem e equipe especializada”, disse.

Segundo a executiva, entre os diferenciais proporcionados pela DHL está a automação das interfaces dos sistemas DHL e Privalia, o que agiliza e garante escala a vários processos intralogísticos, e o desenho “leanotimizado” do armazém. “Além do volume, esta operação foi concebida para suportar o crescimento da Privalia de forma sólida e eficiente. Neste sentido, acessar as capacidades da DHL na área de e-commerce proporciona ganhos significativos”, pontuou.

Fonte: “Privalia escolhe e-fulfillment da DHL para itens HomeDecor (mundologistica.com.br)

Entendendo os modelos de marketplace e a importância do fulfillment

Os marketplaces evoluíram significativamente ao longo dos anos, adotando diversos modelos de negócio para atender melhor às necessidades dos consumidores e vendedores. Entre esses modelos, os termos 1P, 2P, 3P, 4P e 5P são frequentemente mencionados para descrever diferentes relações e responsabilidades na cadeia de suprimentos. Um componente crucial em todos esses modelos é o fulfillment, que garante a entrega eficiente dos produtos aos consumidores. Neste artigo, exploramos esses modelos e como o fulfillment se encaixa em cada um deles.

1P (first party)

Modelo: venda direta

– Descrição: o marketplace compra produtos diretamente do fornecedor ou fabricante e os revende ao consumidor final.
– Fulfillment: o próprio marketplace gerencia todo o processo de fulfillment, incluindo armazenamento, processamento de pedidos, empacotamento e envio. Isso permite um controle total sobre a experiência do cliente.
– Exemplo: Amazon comprando produtos diretamente de fabricantes e revendendo-os.

2P (second party)

Modelo: parceria especial

– Descrição: um intermediário ou distribuidor compra os produtos do fabricante e os vende ao marketplace, que então os revende ao consumidor final.
– Fulfillment: pode ser realizado pelo distribuidor, pelo marketplace ou por terceiros especializados. A responsabilidade pelo fulfillment é compartilhada.
– Exemplo: um distribuidor revende produtos para um marketplace como a Amazon, que depois vende ao consumidor.

3P (third party)

Modelo: marketplace de terceiros

– Descrição: vendedores independentes utilizam a plataforma do marketplace para vender diretamente aos consumidores.
– Fulfillment: os vendedores são responsáveis pelo próprio fulfillment, mas muitos marketplaces oferecem serviços como o Fulfillment by Amazon (FBA), no qual o marketplace armazena, empacota e envia os produtos em nome dos vendedores.
– Exemplo: vendedores independentes listando produtos na Amazon Marketplace.

4P (fourth party)

Modelo: intermediário logístico (4PL)

– Descrição: uma empresa externa (4PL) gerencia toda a cadeia de suprimentos para um cliente, incluindo a coordenação de múltiplos operadores logísticos (3PLs).
– Fulfillment: a 4PL assume a responsabilidade pela gestão e coordenação de todos os aspectos logísticos, incluindo o fulfillment. Isso otimiza processos e oferece uma visão holística da cadeia de suprimentos.
– Exemplo: uma empresa 4PL gerenciando a logística de vários fornecedores e distribuidores para um grande varejista.

5P (fifth party)

Modelo: logística estratégica (5PL)

– Descrição: integra tecnologias avançadas como big data, inteligência artificial e IoT para fornecer soluções logísticas estratégicas e consultoria.
– Fulfillment: parte de uma solução integrada e tecnológica, em que a 5PL gerencia o fulfillment usando ferramentas avançadas para otimizar processos e melhorar a eficiência.
– Exemplo: uma 5PL desenvolvendo e implementando uma plataforma tecnológica que integra todas as operações logísticas de uma empresa.

A importância do fulfillment

Independentemente do modelo de marketplace, o fulfillment é essencial para garantir a eficiência na entrega de produtos e a satisfação do cliente. Uma operação de fulfillment bem gerida pode reduzir custos, melhorar a rapidez e a precisão das entregas e, consequentemente, aumentar a fidelidade do cliente.

Considerações finais: escolher o modelo de marketplace correto e ter um sistema de fulfillment eficiente pode fazer uma grande diferença na experiência do cliente e no sucesso do negócio. Com a evolução das tecnologias e a crescente demanda por eficiência logística, modelos como 4P e 5P estão ganhando popularidade, proporcionando soluções mais integradas e estratégicas.

Essa análise dos modelos de marketplace e a importância do fulfillment destacam como cada abordagem pode ser adaptada às necessidades específicas de um negócio, garantindo operações mais eficientes e clientes mais satisfeitos.

Fonte: “Entendendo os modelos de marketplace e a importância do fulfillment – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

Fulfillment: uma solução transformadora para e-commerce e B2B

No dinâmico e competitivo mundo do e-commerce, a eficiência logística é um diferencial crucial. O fulfillment, conhecido por seu papel fundamental no comércio eletrônico, vem se destacando não apenas para o B2C, mas também como uma solução valiosa para operações B2B. Este artigo explora como o fulfillment está revolucionando a logística, otimizando processos e elevando a experiência do cliente em ambos os setores.

O conceito de fulfillment no e-commerce

– Definição e funções: o fulfillment engloba todas as etapas desde o recebimento e o armazenamento de produtos até o processamento de pedidos e a entrega final ao cliente. No e-commerce, essa função é essencial para garantir que os pedidos sejam atendidos de maneira rápida e eficiente.

– Benefícios para o e-commerce: a velocidade e precisão oferecidas pelos centros de fulfillment são cruciais para atender às expectativas dos consumidores, que demandam entregas rápidas e sem erros. Empresas de e-commerce que adotam fulfillment conseguem escalar suas operações sem os desafios logísticos de gerenciar grandes estoques internamente.

Fulfillment no contexto B2B

– Expansão para o B2B: o modelo de fulfillment, tradicionalmente associado ao B2C, está se tornando igualmente relevante para o B2B. Empresas B2B estão adotando o fulfillment para melhorar a eficiência operacional e proporcionar um melhor atendimento aos clientes empresariais.

– Eficiência operacional e redução de custos: ao centralizar operações logísticas em centros de fulfillment, empresas B2B podem reduzir custos, otimizar processos e melhorar a gestão de inventário. A utilização de tecnologia avançada, como sistemas de gerenciamento de armazéns (WMS), melhora ainda mais a eficiência.

Impacto na experiência do cliente

– Melhoria na satisfação do cliente: no e-commerce, a experiência do cliente é um fator decisivo para o sucesso. O fulfillment garante que os pedidos sejam entregues de forma rápida e precisa, aumentando a satisfação do cliente e a fidelidade à marca.

– Exemplos práticos: plataformas de e-commerce como Shopify e Amazon utilizam fulfillment para oferecer serviços de entrega rápida e eficiente, permitindo que pequenas e médias empresas compitam com grandes players do mercado.

Tecnologias e inovações no fulfillment

– Automatização e inteligência artificial (IA): a automação nos centros de fulfillment, através do uso de robótica e inteligência artificial, melhora a eficiência e a precisão no processamento de pedidos. Sistemas automatizados de armazenamento e recuperação (AS/RS) e robôs móveis autônomos (AMRs) agilizam o movimento e a seleção de produtos, reduzindo significativamente o tempo de processamento e minimizando erros.

– Sistema de Gerenciamento de Pedidos (OMS): o OMS desempenha um papel crucial na modernização do fulfillment. Esse sistema centraliza a gestão de pedidos, fornecendo uma visão unificada de todas as etapas do processo logístico. Com o OMS, as empresas podem monitorar o status dos pedidos em tempo real, otimizar a alocação de estoque e melhorar a coordenação entre diferentes canais de venda e centros de distribuição.

– Integração tecnológica: a integração de diferentes tecnologias, como o WMS e o OMS, permite uma operação mais coesa e eficiente. Essa sinergia tecnológica garante que todas as etapas do fulfillment sejam coordenadas de maneira eficiente, desde a entrada do pedido até a entrega final.

Fulfillment e sustentabilidade

– Práticas sustentáveis: o fulfillment também pode contribuir para práticas logísticas mais sustentáveis. Centros de fulfillment otimizados reduzem o desperdício e melhoram a eficiência energética, alinhando-se com os princípios de logística verde.

– Exemplos de sustentabilidade: empresas que implementam soluções sustentáveis em seus centros de fulfillment, como a utilização de embalagens recicláveis e a otimização de rotas de entrega, conseguem reduzir sua pegada de carbono e melhorar sua imagem corporativa.

Desafios e futuro do fulfillment

– Adaptação e integração: a implementação de fulfillment requer mudanças significativas nos processos internos e na integração de novas tecnologias. Empresas precisam estar dispostas a investir em infraestrutura e treinamento para maximizar os benefícios.

– Gestão de demanda: a gestão eficiente da demanda e a manutenção de níveis ótimos de estoque continuam sendo desafios críticos. A previsão precisa de demanda e o gerenciamento de inventário são essenciais para o sucesso do fulfillment.

– Inovação contínua: a evolução contínua das tecnologias e das práticas logísticas exigirá uma constante inovação e adaptação por parte das empresas. Investir em tecnologias emergentes, como drones e veículos autônomos para entregas, pode posicionar empresas na vanguarda da inovação logística.

Conclusão

O fulfillment está transformando a logística para o e-commerce e B2B, oferecendo uma série de benefícios que vão desde a eficiência operacional até a melhoria na experiência do cliente. Com a adoção de tecnologias avançadas e práticas inovadoras, o fulfillment se consolida como uma solução estratégica essencial para a competitividade e o sucesso dos negócios modernos. À medida que o mercado continua a evoluir, o papel do fulfillment será cada vez mais crucial, destacando-se como um elemento vital na cadeia de suprimentos global.

Fonte: “Fulfillment: uma solução transformadora para <nowrap>e-commerce</nowrap> e B2B – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

Do armazenamento à última milha da entrega: a logística do comércio eletrônico no Brasil

Nas principais metrópoles brasileiras, é possível hoje com apenas um clique adquirir uma mercadoria pela internet e recebê-la em casa em poucas horas. O que pode parecer uma simples transação comercial possibilitada pelo desenvolvimento das tecnologias de informação, na verdade, esconde uma complexa cadeia logística cuidadosamente desenhada para que o produto chegue o mais rápido possível às mãos do consumidor. Antes de poderem ser efetivamente consumidas, as mercadorias comercializadas on-line passam por diversas instalações logísticas, distribuídas de maneira estratégica pelo território, e pelas mãos de vários trabalhadores.

Embora já estivesse em curso há alguns anos, a estruturação das cadeias logísticas das principais empresas do comércio eletrônico sofreu um grande impulso a partir da pandemia da Covid-19. De acordo com dados do Observatório do Comércio Eletrônico Nacional, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o valor bruto de vendas do varejo eletrônico brasileiro em 2022 foi mais de três vezes maior que em 2019. O salto no consumo de bens através da Internet acelerou os investimentos das principais varejistas eletrônicas no país em suas infraestruturas logísticas. Desde 2020, a norte-americana Amazon e a argentina Mercado Livre, duas das maiores empresas que atuam exclusivamente on-line no Brasil, quadruplicaram o número de centros de distribuição instalados no país.

Investimentos na distribuição não são propriamente uma novidade na história do capitalismo: faz parte da lógica inerente da acumulação a busca pela redução do tempo de rotação do capital. É só na segunda metade do século XX, contudo, que a logística emerge como uma ciência gerencial específica que faz parte do arsenal da grande empresa capitalista no seu impulso maximizador de lucros. O comércio eletrônico, por sua vez, aparece como o mais recente desenvolvimento logístico, no qual a entrega torna-se um produto em si e o tempo de entrega uma das principais bases de competição. Na busca por maior controle dos prazos dos fretes, as grandes varejistas eletrônicas têm se comportado cada vez mais como prestadoras de serviços logísticos para outros vendedores.

A infraestrutura logística do varejo eletrônico se diferencia da logística do varejo tradicional na medida em que ela exige maior capilaridade das estruturas de distribuição, de forma a garantir maior proximidade com os consumidores. Neste sentido, ela se organiza em duas camadas principais: a das estruturas de armazenamento e a daquelas relacionadas à chamada última milha da entrega, isto é, o último percurso da mercadoria até o seu local de consumo. A camada do armazenamento é formada por centros de distribuição, onde são armazenadas tanto mercadorias próprias quanto mercadorias de terceiros, através dos programas de fulfillment, em que as plataformas se responsabilizam por todas as etapas de distribuição para seus vendedores parceiros. Já a última milha da entrega é formada por uma miríada de instalações menores, sobretudo as chamadas bases de última milha, que funcionam como centros de triagem e baldeação entre os centros de distribuição e os domicílios dos consumidores.

Os centros de distribuição são estruturas de grandes dimensões – podendo chegar a 100 mil metros quadrados – que em geral se localizam nas periferias das grandes metrópoles. Na busca por economias de aglomeração e pela redução de seus ativos imobiliários, as varejistas tendem a localizar seus centros logísticos em grandes condomínios logísticos, alugando módulos ou galpões inteiros (muitas vezes construídos para atender as demandas da empresa) e compartilhando a infraestrutura com outras empresas. O Estado também influencia a localização dos centros de distribuição, tanto através de apoio institucional de governos estaduais, quanto através da concessão de regimes tributários especiais, na busca pela atração dos investimentos logísticos. Alguns municípios vêm se destacando como polos do comércio eletrônico brasileiro, como são os casos de Cajamar-SP, na Região Metropolitana de São Paulo, conhecido como “a Faria Lima dos galpões”, e de Extrema-MG, município localizado a 100 quilômetros da RMSP, mas submetido ao regime tributário de Minas Gerais.

As bases de última milha, por sua vez, são formadas por galpões menores – de até 10 mil metros quadrados –, que se diluem na rede urbana brasileira e no tecido metropolitano. Por serem apenas plataformas de baldeação, nas quais as mercadorias não são armazenadas, elas tendem a se localizar o mais próximo possível dos consumidores, de forma a garantir entregas mais rápidas. Em geral, é a partir destas instalações que os entregadores coletam as encomendas diárias e de onde partem para as rotas de entrega. Elas podem se localizar também em condomínios logísticos menores, em áreas tradicionais de carga das grandes metrópoles ou até mesmo em pequenos galpões localizados em áreas comerciais e residenciais, a depender do tamanho da empresa operadora. O Mercado Livre já possui mais de 100 bases de última milha no Brasil (que a empresa chama de Service Centers), das quais mais da metade estão localizadas em cidades médias.

Na escala metropolitana, a infraestrutura logística do comércio eletrônico é marcada pelo par dialético concentração/desconcentração. Por um lado, as estruturas de armazenamento buscam localizações mais afastadas do centro das metrópoles, onde há maior oferta de terrenos, mas se aglomeram em grandes condomínios ao longo dos principais eixos viários. Por outro, os centros logísticos da última milha buscam o interior da metrópole, de onde as encomendas podem chegar mais rápido aos seus destinos em veículos leves, mas se distribuem de maneira difusa no tecido urbano, dividindo a cidade em zonas de entrega. Esse padrão é especialmente visível na Região Metropolitana de São Paulo.

Destaca-se que, na última milha da entrega, prevalecem tanto relações de parceria, através da contratação de transportadoras especializadas, quanto relações de competição, uma vez que as varejistas eletrônicas vêm desenvolvendo logísticas próprias de entrega. Estas, por sua vez, são eminentemente formadas pela subcontratação de pequenas transportadoras exclusivas (como o programa Delivery Service Partners, da Amazon), e cada vez mais pela mobilização de multidões de trabalhadores autônomos, sob o gerenciamento de plataformas e algoritmos, como o aplicativo Mercado Envios Extra e a plataforma Loggi, contribuindo para os processos de uberização e informalização do trabalho.

O sucesso de grandes empresas estrangeiras do comércio eletrônico pode ser atribuído em parte pela construção de uma robusta infraestrutura própria de distribuição. Por outro lado, essa infraestrutura encontra no território nacional, sobretudo no estado de São Paulo – maior centro de consumo e de comando sobre as atividades do comércio eletrônico – as condições de fluidez territorial que permitem a operacionalização das entregas através de seus fixos, externalizando os custos de circulação. Além disso, também contribuem para esse sucesso a capilarização crescente dos dispositivos eletrônicos móveis nos últimos anos e um mercado de trabalho desestruturado, estabelecendo as bases para a mobilização do trabalho sob demanda. Embora o impulso causado pela pandemia tenha arrefecido, o comércio eletrônico tende a se estabelecer como um elemento sistêmico do varejo nacional, com uma intensificação das tendências observadas nos últimos anos.

Fonte: https://www.observatoriodasmetropoles.net.br/do-armazenamento-a-ultima-milha-da-entrega-a-logistica-do-comercio-eletronico-no-brasil/