Platinum Log projeta faturar R$ 300 milhões em 2024 e mira expansão no Nordeste

Atualmente, empresa possui mais de 11 centros de distribuição no Brasil, presentes nos estados de Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina e Rio de Janeiro.

A Platinum Log anunciou que projeta alcançar o faturamento de R$ 300 milhões em 2024 e expandir as operações para o Nordeste. Atualmente, a companhia possui 11 centros de distribuição no Brasil, presentes nos estados de Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina e Rio de Janeiro

De acordo com o fundador da Platinum Log, Gustavo Steglich, a decisão de expandir operações no Nordeste visa diminuir o tempo de entrega para o consumidor. “Com essa expansão, pretendemos atingir uma capacidade operacional ainda maior, gerando uma capilaridade nacional para os nossos clientes,” afirmou.

INVESTIMENTOS EM TECNOLOGIA

Desde a sua primeira aquisição em 2022, a companhia investe na plataforma robusta de OMS (“Order Management System“, ou “Sistema de Gerenciamento de Pedidos”, em português), integrando os principais serviços que geram análises para os clientes da organização.

“Nós visualizamos que após a primeira aquisição da companhia, os processos de TI são fundamentais para o crescimento da operação. Ao longo de 2023 investimos uma grande quantia para aperfeiçoar todos os serviços da Platinum Log e pretendemos neste ano complementar ainda mais a aplicação nesta área. Vale ressaltar que o nosso objetivo é que o cliente entenda que somos a melhor solução de logística do mercado, desde o frete interestadual até serviços robustos de fulfillment”, declarou Steglich.

Na última Black Friday, a companhia movimentou R$ 1,8 bilhão. “Atualmente a nossa estrutura contempla mais de 700 colaboradores e já atingimos o break even point da operação. Com certeza os investimentos que estamos realizando em infraestrutura, tecnologia, capacidade operacional e técnica vão resultar em uma estrutura ainda mais sólida e robusta,” ressaltou o executivo.

Fonte: “Platinum Log projeta faturar R$ 300 milhões em 2024 (mundologistica.com.br)

Kuehne+Nagel inaugura CD em Guarulhos e dobra capacidade operacional

Com mais de 100 mil m², unidade terá capacidade de processamento de 800 mil pedidos por dia; de acordo com a companhia, empreendimento será dedidcado à operação de um novo cliente.

A Kuehne+Nagel inaugurou um centro de distribuição voltado a operações online, localizado em Guarulhos (São Paulo). Com mais de 100 mil m², a unidade vai contar com infraestrutura tecnológica, planos de automação para a movimentação de produtos e terá capacidade de processar um volume de 880 mil pedidos por dia.

Segundo a empresa, o fulfillment center será dedicado a operações de um novo cliente, e terá a capacidade de atender três diferentes canais de vendas. Em termos de serviços, a unidade contempla operações de recebimento, controle de qualidade, armazenagem, processamento e preparação de pedidos para distribuição final.

“A inauguração do novo centro de distribuição é prova do nosso compromisso com a excelência logística. A combinação de nossos recursos globais e conhecimento local permite-nos desempenhar um papel fundamental na transformação do setor de e-commerce no Brasil, aumentando nossa capacidade de atendimento aos clientes desse setor.” afirmou Jorge Canella, diretor de Contract Logistics da Kuehne+Nagel no Brasil.

Amazon impulsiona vendas de empreendedores

Saiba como pequenas e médias empresas estão alcançando novos patamares de crescimento e visibilidade.

Os empreendedores estão aproveitando a parceria com a Amazon para alavancar seus negócios no comércio eletrônico. Segundo dados da Amazon Brasil, mais de 50 mil vendedores parceiros estão ativos em seu marketplace, e o que chama atenção é que 99% deles são pequenas e médias empresas (PMEs), totalizando cerca de 9,6 milhões de produtos disponíveis para os consumidores.

Vender na Amazon pode ajudar a expandir consideravelmente o alcance de uma marca. Segundo Ricardo Garrido, Diretor de Marketplace da Amazon Brasil, a venda neste marketplace traz consigo grandes vantagens. A primeira delas é a capacidade de alcançar um público muito mais amplo do que seria possível ao abrir um pequeno negócio local. Isso é muito importante, pois muitos pequenos negócios, mesmo que tenham produtos excepcionais, podem enfrentar desafios para expandir sua base de clientes.

Outra vantagem significativa é a capacidade de fornecer um excelente atendimento ao cliente, mesmo para consumidores que estão fisicamente distantes. A logística da Amazon simplifica a operação e permite atender bem um cliente que não está próximo. Além disso, através da plataforma é possível oferecer produtos de qualidade a preços competitivos e garantir entregas rápidas. “Esses são os principais fatores que definem a experiência do consumidor no e-commerce. A Amazon oferece esses recursos a todos os vendedores, independentemente do tamanho de seus negócios”, afirma Garrido.

Aumento no alcance das marcas
Atualmente, 62% dos vendedores parceiros da Amazon estão localizados fora das grandes metrópoles, como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Outro dado interessante é que 77% das vendas desses vendedores são destinadas a clientes de estados diferentes de suas localizações. Essa descentralização é essencial para promover a diversidade econômica e a inclusão geográfica, permitindo que empreendedores em regiões remotas do Brasil alcancem uma base nacional de clientes.

Opções de programas para vendedores
Programa FBA (Fulfillment by Amazon)
Um dos principais pilares da logística da Amazon é o programa FBA (Fulfillment by Amazon). Garrido destaca a importância deste programa, que simplifica a logística para os vendedores parceiros. O FBA é um programa no qual as empresas participantes enviam seus produtos para o estoque da Amazon, que cuida da armazenagem no centro de distribuição em Cajamar, São Paulo. “A partir daí, a Amazon cuida de todo o processo, desde a retirada do estoque até a embalagem, logística de entrega e atendimento ao consumidor. Se ocorrer algum problema ou for necessária uma devolução, a Amazon lida com a logística reversa”, conta.

De acordo com Garrido, uma das maiores vantagens do FBA é a alta eficiência em termos de custos. Na maioria dos casos, o FBA é a opção mais econômica, devido aos preços competitivos que a Amazon oferece para armazenagem e entrega. Além disso, o FBA permite que os vendedores ofereçam frete rápido e gratuito para os clientes, uma característica que se traduz em preços mais competitivos e uma experiência de compra mais atraente.

Programa DBA (Delivery by Amazon)
O programa DBA (Delivery by Amazon) é uma alternativa ao FBA que oferece uma solução mais simplificada, mas igualmente eficaz para muitos vendedores. “O DBA é um serviço em que o vendedor mantém os produtos em sua própria loja e realiza a venda, e então nosso transportador parceiro coleta o pacote diretamente com o vendedor. O vendedor embala os produtos e o transportador realiza a entrega, unidade por unidade”, explica Garrido.

Experiências de sucesso
Sandálias Du Rio
A história das Sandálias Du Rio começa com uma ideia inspirada na rica cultura do Rio de Janeiro. O design das solas das sandálias foi cuidadosamente concebido, mantendo a aderência, o conforto e a estética com elementos do Rio em mente. Ao entrar no mercado online, as Sandálias Du Rio logo começaram a receber feedbacks positivos dos clientes e se popularizaram. “Quando você vende na Amazon, sua marca ganha valor e credibilidade. Os clientes confiam na Amazon”, explica Felipe Matos, um dos donos da marca,

Ele também destaca que a Amazon oferece uma experiência de venda tranquila e com assistência adequada, o que é essencial para o sucesso. “Eles resolvem a maioria dos problemas, e se algo acontecer, como atraso na entrega ou extravio de um pacote, a Amazon lida com isso de forma eficaz”, conta. Além disso, para fabricantes com a Du Rio, a venda direta oferece o controle total sobre a cadeia de custos, lucro e experiência do cliente.

Outro ponto positivo que Matos também ressalta é a precisão e a transparência nos repasses da Amazon, garantindo que os vendedores sejam pagos corretamente. “Fizemos uma análise de repasse da Amazon em nossa jornada como vendedores na plataforma. O que notei é que a Amazon é extremamente precisa em seus repasses. Vender na Amazon nos dá a tranquilidade de saber que seremos pagos corretamente, as taxas não são caras e o serviço é excelente”, diz Matos.

Splin
A Splin concentra-se na criação de assessórios que servem para aprimorar produtos existentes. Para isso, eles utilizam o método de impressão 3D na fabricação, o que proporciona muita personalização. A ideia é utilizar o conceito de projeto de design para criar soluções para uma variedade de produtos. De acordo com Fábio Penna, diretor da Splin, a parceria com a Amazon ajuda na operação de venda. “A Amazon Brasil cuida de toda a parte de logística e pós-venda, incluindo trocas e devoluções. Isso nos permite focar no que fazemos de melhor: design e criação de produtos”.

A parceria vai além da simplificação operacional. A Amazon age como uma rede de pesquisa, direcionando clientes para a Splin. “Como trabalhamos com acessórios, ela também nos ajuda a mostrar nossos produtos para pessoas que estão comprando produtos principais. Por exemplo, se alguém está comprando um dispositivo Echo, a Amazon pode sugerir nossos acessórios relacionados. Isso direciona vendas para nosso público-alvo”, diz Penna.

Kah-noa Cosméticos

A Kah-noa Cosméticos é uma marca de produtos naturais desenvolvida especialmente para cabelos ondulados a crespos. Tem uma linha própria para consumidores finais e outra para profissionais da beleza, como salões de cachos. Ela é uma empresa que viu sua visibilidade e alcance crescerem significativamente por meio da parceria com a Amazon. “A experiência de vender na Amazon, trouxe muitos benefícios para nós. Obtivemos mais visibilidade, com mais pessoas usando nossa marca e mostrando interesse em nossos produtos”, compartilha Amanda Guerra, Gerente de Vendas da Kah-noa Cosméticos

Além disso, a empresa aproveitou a parceria com a Amazon para exportar seus produtos. Eles foram convidados a exportar através da Amazon, e hoje estão vendendo para fora. “Uma das vantagens econômicas é que podemos lucrar em dólar. Além disso, a logística é bem tranquila. Nós enviamos os produtos para a Amazon, eles os armazenam em um de seus galpões e cuidam de toda a distribuição e atendimento ao cliente, caso seja necessário”, explica Guerra. Cerca de 8% das PMEs que fazem parceria com a Amazon Brasil exportam seus produtos para os Estados Unidos e outros mercados globais. Este aumento representa um crescimento quatro vezes maior entre 2018 e 2022.

‘https://consumidormoderno.com.br/2023/10/13/amazon-vendas-pmes-empreendedores/?utm_campaign=cm_news_131023&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

1ª edição do Mega Oferta Amazon Prime traz destaque para empreendedores

Durante os dias 10 e 11 de outubro, acontece pela primeira vez no Brasil o Mega Oferta Amazon Prime, uma seleção de descontos para clientes Prime em diversos produtos dentro do marketplace por 48 horas. Como parte das ações, a Amazon organizou a Feira de Pequenos e Médios Negócios no Shopping Cidade São Paulo no último domingo e segunda-feira, dias 8 e 9.

A promoção da feira surgiu como uma forma de celebrar o Dia do Empreendedor, comemorado no dia 5 de outubro. Nela, foram montados estandes dos sellers parceiros do marketplace para comentarem como as ferramentas oferecidas pelo marketplace têm ajudado nos seus negócios e a divulgarem seus produtos. Atualmente, mais de 50% da plataforma é composta por pequenas e médias empresas.

Além dos produtos com selo Prime, que torna as marcas elegíveis ao frete grátis, as PMEs também garantem o serviço de entrega da Amazon e o FBA,  o Fullfilment by Amazon,  o serviço de logística otimizado. Os produtos vendidos pelos empreendedores durante a data também serão destacados com um selo de “pequeno negócio”, fazendo com que o consumidor reconheça a origem daquele item e saiba que está adquirindo produtos de pequenos empreendimentos.

Os vendedores parceiros da Amazon também têm acesso ao conteúdo educativo gratuito oferecido pela Academia Amazon Sebrae, uma parceria entre a Sebrae Nacional e a Amazon para orientar esses pequenos e médios vendedores sobre estratégia de marketing, finanças, vendas no marketplace, logística e outros temas relevantes, contando também com um programa de recompensas e mentoria de especialistas do mercado.

Ricardo Garrido, Diretor de Marketplace da Amazon Brasil, destacou “no marketplace do Brasil, hoje temos mais de 50 mil vendedores. Desses, 99% são pequenas e médias empresas, e 77% das vendas dessas pequenas empresas são para fora do estado onde estão sediadas. Ou seja, essa é uma das maiores vantagens. Se o empreendedor tem um produto único, bom preço e entrega rápida, certamente esse produto vai ser descoberto, as pessoas vão comprar, avaliar bem e então outras começarão a comprar também. Essa é uma das nossas primeiras conveniências, o acesso a um público maior.”

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/primeira-edicao-do-mega-oferta-amazon-prime-traz-destaque-para-empreendedores

Sua estratégia de fulfillment está de acordo com as expectativas dos consumidores?

Se não me falha a memória, o mundo do fulfillment flexível atingiu um ponto de inflexão há cerca de 15 anos. Foi quando a implementação da tecnologia e das operações de fulfillment de uma rede de cadeia de suprimentos cada vez mais complexa entrou em uma nova era.

Veja como posicionar o estoque em toda a rede na era do consumidor “omni”.

Já não bastava encaminhar os pedidos para alguns centros de distribuição e fornecedores de envio direto. Era hora de incorporar a rede de lojas à rede de fulfillment, aumentando dramaticamente o potencial de geração de receita e a sofisticação necessária para fazer isso de forma eficaz.

Durante esses anos de transição, observamos muitos CEOs do varejo cruzar os braços e declarar: “Meus colaboradores de loja nunca vão gastar tempo colocando uma camisa em uma caixa”. No entanto, no final das contas, o aumento dramático na receita e os ganhos de margem eram simplesmente muito poderosos para serem ignorados.

Desafios de um programa de fulfillment

Existem inúmeras razões que dificultam a execução de um programa de fulfillment eficaz e lucrativo a partir das lojas. Mão de obra, precisão do estoque e envios divididos são algumas delas. Neste artigo, porém, discutiremos talvez o fator mais complexo e impactante de todos: como posicionar o estoque em toda a rede na era do consumidor “omni”.

Antes do advento do consumidor omni, a maioria das empresas de varejo operava dois canais completamente separados. Quando se tratava de planejamento e otimização de estoque, as lojas eram planejadas, alocadas e/ou reabastecidas e transacionadas com seus clientes de forma completamente separada do canal digital. O canal digital normalmente possuía uma ou mais instalações dedicadas, que ironicamente muitas vezes eram planejadas e gerenciadas como uma loja física adicional individual.

Efeito disruptivo do consumidor omni

A maneira mais fácil de entender o efeito disruptivo do consumidor omni (e os programas de envio a partir da loja resultantes) é imaginar uma parte da demanda que seria atendida pelo centro de distribuição digital sendo trazida para a cadeia de suprimentos, agora manifestando-se como demanda em uma localização física.

A imagem fica ainda mais confusa quando se tenta definir o que exatamente constitui uma transação digital. Verificar o estoque em uma loja local, mas não fazer um pedido? Fazer extensa pesquisa online e depois optar pela rapidez do serviço de retirada em drive-thru em vez do envio para o endereço?

No fim, todas as formas de comportamento do consumidor omni criam a necessidade de excelência operacional em duas áreas-chave: primeiro, uma estratégia de previsão de demanda e implantação de estoque muito mais sofisticada e, em segundo lugar, a capacidade de monitorar a saúde de cada unidade de estoque na rede em tempo real, e de adaptar continuamente a tomada de decisão do algoritmo de fulfillment de pedidos de acordo.

Previsão de demanda e implantação de estoque

Vamos começar pela previsão de demanda e implantação de estoque. Para entender por que esse processo exigiu uma reinvenção completa na última década, precisamos compreender as principais razões pelas quais a maioria dos varejistas implementou um programa de fulfillment a partir da loja. Gosto de classificar essas razões em duas categorias: aquelas impulsionadas pelo desejo de oferecer atendimento e conveniência ao cliente, e aquelas impulsionadas principalmente pelo desejo do varejista de monetizar seu estoque próprio da forma mais completa e lucrativa possível.

Se reconhecermos que, ao longo da última década, o comportamento do consumidor mudou, preferindo que parte de seu fulfillment online seja feito em uma loja local (o clássico BOPIS ou retirada em drive thru) e/ou entregue no mesmo dia, então logicamente a demanda que anteriormente teria sido atendida por uma transportadora, entregando produtos a partir de uma prateleira de um centro de distribuição, deve agora ser atendida pelo estoque da loja e mão de obra local de alguma forma. O desejo de enviar até mesmo o serviço terrestre a partir das lojas para entregar mais pedidos em até dois dias úteis é outro fator focado na experiência do cliente.

O crescente desejo de retirada na loja e envio a partir da loja (tanto para entregas no mesmo dia quanto terrestres) agora exige que o algoritmo de previsão de demanda redirecione parte da demanda digital para longe do centro de distribuição e em direção a lojas específicas.

Se agora o consumidor direciona sua demanda digital para uma loja física específica, o algoritmo de fulfillment do sistema de gestão de pedidos precisa escolher a melhor loja de onde enviar um pedido. Já o estoque agora precisa ser redirecionado do centro de distribuição para as lojas, a fim de capturar o maior número possível de vendas, mas também para minimizar os custos totais para atender ao pedido.

Envio a partir da loja é uma necessidade

Até agora, focamos apenas em por que resolver a experiência do consumidor exige que uma parte da demanda e dos suprimentos seja deslocada para a frente na cadeia de suprimentos, ou seja, para as lojas e longe dos centros de distribuição. Vamos agora analisar os fatores dentro da operação de varejo que tornam o envio a partir da loja uma necessidade.

O fator mais importante é a capacidade de maximizar a margem bruta em toda a rede durante a temporada de vendas.

Na realidade, nenhum sistema de previsão de demanda pode prever o futuro perfeitamente e, ao longo da temporada, sempre haverá unidades de estoque em locais subotimizados. Conectar a demanda digital ao estoque da loja é a forma mais eficaz de lidar com a questão de “itens problemáticos”.

Por quê? Porque isso transforma o problema local de correspondência de oferta/demanda (ou seja, o estoque da loja atendendo à demanda local) em um problema de correspondência mais global (ou seja, a demanda digital como um todo, originada de toda a rede, incluindo lojas individuais). Conectar ambas as demandas não apenas permite a venda de itens com markdown a um preço mais alto, mas reduz significativamente a probabilidade de um item ser vendido com markdown.

Esse elemento crítico – evitar markdowns – é a técnica menos adotada no varejo atualmente. Essa estratégia requer uma conectividade fluida, poderíamos até dizer unificação, entre algoritmos de otimização de estoque e o algoritmo de fulfillment de pedidos, que roteia pedidos o dia todo, todos os dias.

A coordenação eficaz entre esses dois processos baseados em IA garante que, na hora de rotear o próximo pedido, o algoritmo do sistema de gestão de pedidos vá além das considerações básicas (disponibilidade de estoque, custos de transporte, disponibilidade e custo de mão de obra, tempo de entrega etc.) e considere a saúde atual (ou nível de dificuldade) de cada unidade para o fulfillment. Ao fazer isso, ele pode, por exemplo, trocar um pouco mais de custo de transporte ou tempo de entrega em troca de evitar um markdown futuro, o que efetivamente custaria muito mais ao varejista em termos absolutos.

Resumindo, a gestão de estoque na era do consumidor omni requer a unificação do processo de planejamento de estoque inicial, do processo de gestão de saúde do estoque ao longo da temporada de vendas e do processo de otimização de fulfillment de demanda digital. Essa unificação aumenta a capacidade de um varejista de capturar o máximo possível de vendas que requerem um fulfillment omni (BOPIS, mesmo dia, envio a partir da loja), ao mesmo tempo que reduz os custos operacionais e maximiza a margem bruta em cada transação ao longo do ciclo de vida do estoque.

Sua estratégia de fulfillment está de acordo com as expectativas dos consumidores?

Era do consumidor “omni” requer a unificação do processo de planejamento de estoque inicial, do processo de gestão de saúde do estoque ao longo da temporada de vendas e do processo de otimização de fulfillment.

Se não me falha a memória, o mundo do fulfillment flexível atingiu um ponto de inflexão há cerca de 15 anos. Foi quando a implementação da tecnologia e das operações de fulfillment de uma rede de cadeia de suprimentos cada vez mais complexa entrou em uma nova era.

Já não bastava encaminhar os pedidos para alguns centros de distribuição e fornecedores de envio direto. Era hora de incorporar a rede de lojas à rede de fulfillment, aumentando dramaticamente o potencial de geração de receita e a sofisticação necessária para fazer isso de forma eficaz.

Durante esses anos de transição, observamos muitos CEOs do varejo cruzar os braços e declarar: “Meus colaboradores de loja nunca vão gastar tempo colocando uma camisa em uma caixa”. No entanto, no final das contas, o aumento dramático na receita e os ganhos de margem eram simplesmente muito poderosos para serem ignorados.

Existem inúmeras razões que dificultam a execução de um programa de fulfillment eficaz e lucrativo a partir das lojas. Mão de obra, precisão do estoque e envios divididos são algumas delas. Neste artigo, porém, discutiremos talvez o fator mais complexo e impactante de todos: como posicionar o estoque em toda a rede na era do consumidor “omni”.

Antes do advento do consumidor “omni”, a maioria das empresas de varejo operava dois canais completamente separados. Quando se tratava de planejamento e otimização de estoque, as lojas eram planejadas, alocadas e/ou reabastecidas e transacionadas com seus clientes de forma completamente separada do canal digital.

O canal digital normalmente possuía uma ou mais instalações dedicadas, que ironicamente muitas vezes eram planejadas e gerenciadas como uma loja física adicional individual.

A maneira mais fácil de entender o efeito disruptivo do consumidor “omni” — e os programas de envio a partir da loja resultantes — é imaginar uma parte da demanda que seria atendida pelo centro de distribuição digital sendo trazida para a cadeia de suprimentos, agora manifestando-se como demanda em uma localização física.

A imagem fica ainda mais confusa quando se tenta definir o que exatamente constitui uma transação digital. Verificar o estoque em uma loja local, mas não fazer um pedido? Fazer extensa pesquisa online e depois optar pela rapidez do serviço de retirada em drive thru em vez do envio para o endereço?

No fim, todas as formas de comportamento do consumidor “omni” criam a necessidade de excelência operacional em duas áreas-chave: primeiro, uma estratégia de previsão de demanda e implantação de estoque muito mais sofisticada e, em segundo lugar, a capacidade de monitorar a saúde de cada unidade de estoque na rede em tempo real, e de adaptar continuamente a tomada de decisão do algoritmo de fulfillment de pedidos de acordo.

Vamos começar pela previsão de demanda e implantação de estoque. Para entender por que esse processo exigiu uma reinvenção completa na última década, precisamos compreender as principais razões pelas quais a maioria dos varejistas implementou um programa de fulfillment a partir da loja.

Gosto de classificar essas razões em duas categorias: aquelas impulsionadas pelo desejo de oferecer atendimento e conveniência ao cliente, e aquelas impulsionadas principalmente pelo desejo do varejista de monetizar seu estoque próprio da forma mais completa e lucrativa possível.

Se reconhecermos que, ao longo da última década, o comportamento do consumidor mudou, preferindo que parte de seu fulfillment online seja feito em uma loja local — o clássico BOPIS ou retirada em drive thru — e/ou entregue no mesmo dia, então, logicamente, a demanda que anteriormente teria sido atendida por uma transportadora, entregando produtos a partir de uma prateleira de um centro de distribuição deve, agora, ser atendida pelo estoque da loja e mão de obra local de alguma forma.

O desejo de enviar até mesmo o serviço terrestre a partir das lojas para entregar mais pedidos em até dois dias úteis é outro fator focado na experiência do cliente.

O crescente desejo de retirada na loja e envio a partir da loja (tanto para entregas no mesmo dia, quanto terrestres) agora exige que o algoritmo de previsão de demanda redirecione parte da demanda digital para longe do Centro de Distribuição e em direção a lojas específicas.

Se agora o consumidor direciona sua demanda digital para uma loja física específica, o algoritmo de fulfillment do sistema de gestão de pedidos precisa escolher a melhor loja de onde enviar um pedido. Já o estoque agora precisa ser redirecionado do centro de distribuição para as lojas, a fim de capturar o maior número possível de vendas, mas também para minimizar os custos totais para atender ao pedido.

Até agora, focamos apenas em por que resolver a experiência do consumidor exige que uma parte da demanda e dos suprimentos seja deslocada para a frente na cadeia de suprimentos, ou seja, para as lojas e longe dos centros de distribuição. Vamos agora analisar os fatores dentro da operação de varejo que tornam o envio a partir da loja uma necessidade.

O fator mais importante é a capacidade de maximizar a margem bruta em toda a rede durante a temporada de vendas.

Na realidade, nenhum sistema de previsão de demanda pode prever o futuro perfeitamente e, ao longo da temporada, sempre haverá unidades de estoque em locais subotimizados. Conectar a demanda digital ao estoque da loja é a forma mais eficaz de lidar com a questão de “itens problemáticos”.

Por quê? Porque isso transforma o problema local de correspondência de oferta/demanda (ou seja, o estoque da loja atendendo à demanda local) em um problema de correspondência mais global (ou seja, a demanda digital como um todo, originada de toda a rede, incluindo lojas individuais). Conectar ambas as demandas não apenas permite a venda de itens com markdown a um preço mais alto, mas reduz significativamente a probabilidade de um item ser vendido com markdown.

Esse elemento crítico — evitar markdowns — é a técnica menos adotada no varejo atualmente. Essa estratégia requer uma conectividade fluida — poderíamos até dizer unificação — entre algoritmos de otimização de estoque e o algoritmo de fulfillment de pedidos, que roteia pedidos o dia todo, todos os dias.

A coordenação eficaz entre esses dois processos baseados em IA garante que, na hora de rotear o próximo pedido, o algoritmo do sistema de gestão de pedidos vá além das considerações básicas (disponibilidade de estoque, custos de transporte, disponibilidade e custo de mão de obra, tempo de entrega etc.) e considere a saúde atual — ou nível de dificuldade — de cada unidade para o fulfillment.

Ao fazer isso, ele pode, por exemplo, trocar um pouco mais de custo de transporte ou tempo de entrega em troca de evitar um markdown futuro, o que efetivamente custaria muito mais ao varejista em termos absolutos.

Resumindo, a gestão de estoque na era do consumidor “omni” requer a unificação do processo de planejamento de estoque inicial, do processo de gestão de saúde do estoque ao longo da temporada de vendas e do processo de otimização de fulfillment de demanda digital.

Essa unificação aumenta a capacidade de um varejista de capturar o máximo possível de vendas que requerem um fulfillment omni (BOPIS, mesmo dia, envio a partir da loja), ao mesmo tempo em que reduz os custos operacionais e maximiza a margem bruta em cada transação ao longo do ciclo de vida do estoque.

* Brian Kinsella é Senior Vice President, Product Management at Manhattan Associates.

‘https://mundologistica.com.br/artigos/estrategia-fulfillment-de-acordo-expectativa-consumidores

Amazon implementa nova taxa para vendedores que realizam envios próprios

A partir de outubro, Amazon passará a cobrar taxa adicional de vendedores que não utilizam o serviço de logística da empresa.

A gigante do comércio eletrônico Amazon está prestes a adicionar uma nova taxa para os vendedores que optarem por não utilizar o serviço de logística da empresa, de acordo com informações divulgadas pela Bloomberg e CNBC. Documentos obtidos pelas fontes indicam que a Amazon começará a impor uma taxa sobre cada produto que os comerciantes enviarem por conta própria.

A taxa, que supostamente entrará em vigor em 1º de outubro, será aplicada aos vendedores que fazem parte do programa Seller Fulfilled Prime (SFP) da Amazon. Diferentemente do programa Fulfillment by Amazon (FBA), o programa SFP permite que comerciantes terceirizados vendam produtos Prime diretamente de seus próprios armazéns, em vez de a Amazon lidar com o processo logístico. Isso significa que os vendedores também são obrigados a cumprir os padrões de entrega de um a dois dias do Prime, incluindo envios nos finais de semana.

Embora a Amazon tenha introduzido pela primeira vez seu serviço SFP em 2015, a empresa suspendeu novas inscrições em 2019. A lista de espera só foi reaberta em junho deste ano — uma decisão que, de acordo com a Bloomberg, a Amazon tomou para atender às exigências regulatórias. Não está claro por que a Amazon está implementando essa taxa agora.

Taxas em meio possível ação

A nova taxa de 2% não chega em um momento particularmente favorável para a Amazon, já que há relatos sugerindo que a Comissão Federal de Comércio (FTC) está se preparando para mover uma ação antitruste contra o gigante do comércio eletrônico. Essa taxa também se soma à comissão já cobrada pela Amazon, que varia entre 8% e 15% sobre pedidos realizados na plataforma.

Apesar disso, essa taxa adicional pode ser uma estratégia da Amazon para incentivar os vendedores a utilizarem seus serviços internos, o que daria à empresa maior controle sobre o processo logístico, além de aumentar os ganhos devido ao crescente custo do programa FBA. No entanto, essa medida poderá atrair uma maior atenção dos reguladores, uma vez que, em 2019, a Amazon já foi acusada por um vendedor de forçar comerciantes a utilizarem o serviço FBA da empresa.

‘https://www.mundoconectado.com.br/corporativo/amazon-implementa-nova-taxa-para-vendedores-que-realizam-envios-proprios/

Desafios e oportunidades do e-commerce no Brasil: uma visão do mercado atual e futuro

Mesmo com menos de três décadas no Brasil, o e-commerce já detém grande parte do mercado brasileiro.

Com fatores fundamentais para o consumidor atual, como praticidade e variedade em produtos, cada vez mais o comércio eletrônico vem conquistando o público, desde os mais novos até os mais velhos.

Claro que, com o período da Covid-19, tivemos uma crescente necessidade de realizar pedidos online, mas o movimento do setor não é tão recente e já passou por mudanças significativas durante os anos.

Com a vinda da internet discada de 14 kps na década de 90, ainda não possuíamos a cultura de comprar algo virtualmente, mas foi em 1995, a partir da livraria Booknet, que as mudanças começaram a acontecer.

Ao longo dos anos, grandes players apareceram no e-commerce, como Americanas e Mercado Livre, além de sites como Buscapé, os quais auxiliaram o consumidor a comparar preços e na descentralização do comércio eletrônico que estava nessas grandes marcas.

Nos anos 2000, o faturamento do setor já movimentava milhões de reais por ano, mas foi a partir de 2010, quando tivemos a ascensão do mobile, das redes sociais e do Google que o e-commerce tomou outros ares.

A partir disso, tivemos a necessidade da aprimoração da experiência do consumidor e do usuário, com sites cada vez mais responsivos, métodos de pagamentos mais seguros e transparentes, processos logísticos cada vez mais rápidos, entre outras demandas.

Neste artigo, iremos abordar parte desses elementos e trazer uma visão sobre o que podemos esperar do e-commerce e das áreas que o afetam para os próximos anos, tendo em mente o que já presenciamos no Brasil e no mundo.

Infraestrutura e logística no Brasil: um caminho que ainda precisa ser melhorado

De início, é preciso falar sobre a logística e os meios de transporte no Brasil, que afetam diretamente no impacto das compras online para os consumidores.

A infraestrutura logística no país ainda precisa de muitas melhorias e cuidados, já que o Brasil é um país muito extenso e, devido à sua diversidade geográfica, as necessidades de aprimoramento dos modais de transporte são grandes para que possa atender bem às demandas de cada região.

Como 60% do transporte de cargas do Brasil estão concentrados no modal rodoviário – dados da CNT, Confederação Nacional de Transportes -, ainda falta estrutura nas estradas para que esse transporte seja feito de maneira mais eficiente, ágil e seguro, sem contar com a necessidade de melhorias em ferrovias e hidrovias, que poderiam garantir maior agilidade entre os estados e municípios.

Além da qualidade das rodovias serem baixas e necessitarem de constante investimento para a manutenção e conservação, o preço dos combustíveis utilizados é caro e constantemente muda de valor, o que aumenta os custos logísticos.

De acordo também com a CNT, aproximadamente 25% dos custos operacionais poderiam ser reduzidos se o Brasil tivesse uma melhor estrutura logística, o que poderia diminuir igualmente custos e o tempo de entrega, tanto de fornecedores a empreendedores quanto para os consumidores finais.

A infraestrutura e logística do país ainda são um desafio para que todas as entregas sejam feitas de maneira eficiente, mesmo em locais mais afastados.

Isso pode igualmente significar uma oportunidade de maior crescimento do e-commerce em diferentes regiões ao longo dos anos, à medida que o investimento nos meios de transporte seja feito, o que pode ser alcançado a partir dos órgãos responsáveis ou de próprios marketplaces/grandes empresas, que investem em serviços fulfillment, por exemplo, para seus lojistas parceiros.

Regulação e legislação

Com o crescimento do e-commerce, a insegurança também permeia o ambiente digital. Afinal, tanto o consumidor quanto o empreendedor devem colocar seus dados para realizar as compras e/ou vendas, o que gera desconfiança sobre a segurança e a veracidade de produtos, dados, entre outros fatores.

No entanto, para garantir um ambiente seguro e confiável, a regulação e a legislação desempenham um papel crucial.

O cumprimento das regulamentações, como o Código de Defesa do Consumidor e o Marco Civil da Internet, é essencial para estabelecer relações comerciais transparentes e éticas. Além disso, a complexidade dos impostos incidentes em vendas interestaduais requer estratégias eficientes para garantir a conformidade fiscal sem prejudicar a competitividade das empresas.

A entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) marcou uma revolução na forma como as empresas devem lidar com informações pessoais.

No e-commerce, isso significa garantir a segurança e a privacidade dos dados dos clientes. Empresas devem adaptar suas políticas de privacidade, implementar medidas de segurança cibernética e obter consentimento explícito para o tratamento das informações pessoais, protegendo, assim, tanto os consumidores quanto a própria organização.

O uso de certificados SSL e outras tecnologias de criptografia é essencial para garantir que as informações sensíveis permaneçam confidenciais e que as transações sejam protegidas contra fraudes.

Afinal, a proteção ao consumidor não pode ser negligenciada no e-commerce, e ele precisa ter a mesma segurança e confiança ao fazer compras online que tem ao adquirir produtos em lojas físicas.

A oferta de informações claras sobre produtos, prazos de entrega, política de trocas e devoluções é fundamental para criar uma experiência positiva de compra. Além de, claro, as empresas terem que estar prontas para resolver eventuais problemas e garantir a satisfação do cliente de maneira transparente e rápida.

Porém, em épocas como a Black Friday, os casos de fraudes ainda são recorrentes, e é preciso que o consumidor fique atento às práticas e atividades suspeitas, assim como os empreendedores devem educar e comunicar seus clientes sobre as melhores medidas de segurança, proporcionando-lhe mais confiança.

Veículos como Serasa, Sebrae e mesmo a mídia em geral promovem conteúdos a esse respeito anualmente, e é interessante acompanhar as estatísticas e medidas que devem ser tomadas.

Diversidade de métodos de pagamento

Ao falar-se sobre segurança, temos que levar em conta métodos de pagamento como Pix, que foi implementado em 2020, mas continua em uma constante crescente nas vendas online – isso por conta de sua praticidade e por descontos que o deixam mais atrativo.

A tendência é de que o método continue a crescer. De acordo com estudo da Opinion Box, 77% dos entrevistados acreditam que o Pix mudou a forma de realizar pagamentos no dia a dia. Em contrapartida, daqueles que não o utilizam, 55% não o acham confiável.

O cartão de crédito ainda domina a preferência dos consumidores brasileiros – 57% utilizam tal método, de acordo com a CNDL.

Além disso, temos outras formas, como através de intermediários, boletos e depósitos bancários.

Comportamento do consumidor

O comportamento do consumidor que consome online está em constante mudança, mas o fato é que, após a pandemia, a necessidade por entregas cada vez mais rápidas é certa. Afinal, com a volta de estabelecimentos físicos, a possibilidade de retirar em loja ou simplesmente comprar fisicamente retornou.

Porém, o e-commerce ainda possui vantagens como: preço, praticidade e mais promoções.

Em uma pesquisa realizada pela Opinion Box, em 2023, sobre as tendências do e-commerce, sete em cada dez consumidores disseram que aumentaram a frequência de compras online nesse último ano e, ainda, 55% desses afirmaram que a frequência irá aumentar mais em 2023.

As categorias de produtos mais procurados nos últimos seis meses de 2022 foram roupas (60%), eletrônicos (49%) e calçados (47%). Parte disso pode explicar a ascensão de e-commerces como Shein, que tem como principal segmento o mercado de moda e que, além de possuir preços mais acessíveis, apresenta diversas promoções a seus consumidores.

Vindo com essas mudanças, não podemos ignorar também a ascensão de compra pelos dispositivos móveis: 73% das compras online são feitas a partir do mobile.

Além disso, a pesquisa realizada pela Opinion Box perguntou aos entrevistados quais são os canais de vendas pelos quais normalmente realizam suas compras, sendo os marketplaces e as lojas virtuais a preferência do público:

Fonte e reprodução: Opinion Box

Há ainda muito a se analisar sobre o comportamento do consumidor, mas, de maneira breve, podemos visualizar como canais de vendas que transparecem segurança como marketplaces são sua preferência, além da facilidade de comprar nesses ambientes a partir de seus dispositivos móveis. Assim, podemos concluir que a experiência do consumidor e do usuário antes, durante e depois da compra é essencial para garantir sua preferência.

Tais hábitos ainda podem ter alterações ao longo dos anos, à medida que as compras online penetraram em todas as regiões do Brasil, como norte e nordeste.

O papel das redes sociais e influenciadores

Diante do comportamento da sociedade perante o e-commerce, as redes sociais também são um espelho de tendências, busca por produtos, serviços e o chamariz para conferir comentários positivos ou negativos de uma empresa, trazendo entusiastas da marca ou clientes insatisfeitos.

Na mesma pesquisa que trouxemos, da Opinion Box “E-commerce Trends 2023” em parceria com a Octadesk, foi igualmente perguntado para os entrevistados se eles pesquisam produtos nas redes sociais e, se sim, quais as que utilizam:

Fonte e reprodução: Opinion Box

Além disso, os influenciadores digitais moldam a maneira como os consumidores realizam suas compras. 41% dos entrevistados informaram que já compraram algum produto indicado por influencers.

As redes sociais dão oportunidades para que muitos empreendedores, que estão iniciando suas vendas, possam fazer ações de marketing digital de maneira mais barata, assim como, à medida que crescem, é possível utilizar anúncios pagos ou fazer parcerias com nanoinfluenciadores, por exemplo.

O desafio está em criar conteúdos relevantes e constantes, sendo necessário estudar as preferências de sua persona e acompanhar as mudanças que tais plataformas realizam frequentemente.

Marketplaces, concorrência e diferenciação

Assim como visto, os marketplaces estão no topo quando o assunto diz respeito à preferência de canais de vendas.

Devido a uma série de fatores que permitem aos consumidores se sentirem mais seguros em comprar em tais plataformas, os marketplaces igualmente atraem muitos vendedores que desejam crescer seu empreendimento.

Contudo, devido a esse movimento, há também uma grande concorrência dentro de cada marketplace, com milhares de sellers vendendo determinado produto, e cada vez mais a diferenciação se torna uma obrigação, mesmo nesses canais de venda que limitam essa característica.

O ponto é que, ao longo dos anos que tivemos uma evolução do mercado de comércio eletrônico no Brasil, tivemos sim uma descentralização de lojas virtuais. Todavia, ao se falar de marketplaces, há um afunilamento dessas plataformas, e somente os grandes players que priorizarem a experiência do consumidor irão permanecer.

Assim como em outros países, como nos EUA – onde a Amazon lidera com grande parcela do mercado -, no Brasil já temos os dez maiores e-commerce tendo 48,8% de market share.

Fonte: Relatório de e-commerce de junho de 2023 da Conversion

O caso é que há um chamado Darwinismo Digital, no qual podemos esperar que empreendedores que não se adaptarem às demandas dos consumidores e não estiverem no canais de vendas corretos estarão fadados a perder faturamento e mercado. Nesse sentido, apenas os melhores continuarão, tornando a entrada de novos players cada vez mais difícil.

Tecnologia e inovação no e-commerce

Não podemos falar sobre oportunidades para o e-commerce sem falar sobre tecnologia e a inovação que ela transmite para o setor.

A cada dia, novas soluções tecnológicas surgem, transformando a forma como os empreendimentos operam e os consumidores interagem com as vendas online.

Primeiro, podemos falar das inteligências artificiais que podem auxiliar na criação de conteúdos para redes sociais, roteiros para vídeos, no atendimento ao cliente e na personalização das experiências de compra.

Os chatbots, alimentados por IA, estão se tornando cada vez mais comuns em lojas virtuais para responder a perguntas frequentes dos clientes e auxiliar em suas decisões de compra. Essa tecnologia permite um atendimento ágil e eficiente, melhorando a satisfação do consumidor e aumentando as chances de conversões.

Já a realidade aumentada (AR) e a realidade virtual (VR) têm grande potencial para revolucionar a maneira como os consumidores realizam suas compras.

Com a AR, os clientes podem visualizar produtos em seus ambientes antes de fazer uma compra, como experimentar móveis em suas casas ou testar roupas virtualmente. Já a VR oferece oportunidades de criação de lojas virtuais totalmente imersivas, permitindo aos consumidores explorar ambientes virtuais e interagir com produtos como se estivessem em uma loja física.

A Internet das Coisas também tem potencial para transformar o e-commerce ao conectar dispositivos inteligentes e permitir que os consumidores façam compras de forma mais conveniente. Por exemplo, geladeiras inteligentes podem identificar a falta de determinados produtos e enviá-los automaticamente para reposição.

Agora, no âmbito da operação de empreendedores e lojistas, como já dito anteriormente, a inovação na logística é um dos principais desafios para o e-commerce no Brasil.

É ainda preciso constante investimento para que cada vez mais a tecnologia auxilie na eficiência da gestão de estoque, distribuição de produtos etc.

automação de processos também é cada vez mais necessária para que ocorram menos erros em uma operação e para que os gestores e sua equipe possam focar em aprimorar a empresa, deixando tarefas manuais para softwares que as façam automaticamente, o que gera oportunidades de crescimento e de uma melhor gestão de seu empreendimento.

Projeções para o crescimento do setor nos próximos anos

O e-commerce é um grande propulsor para a economia nacional e mundial, e todas as informações que foram trazidas aqui comprovam que ainda há desafios e oportunidades para crescer.

Só em 2023, a projeção, feita pela ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), é de que o setor faturará R$ 185,7 bilhões – e de que, para próximos anos, esses números só cresçam, com perspectiva de que em 2027 eles cheguem a R$ 273 bilhões.

Contudo, é preciso destacar que empreendedores que estejam em múltiplos canais de vendas ou sejam omnichannel estarão na frente dos demais.

Os consumidores querem realizar suas compras da maneira que for mais conveniente, mas que isso seja feito através de canais interligados, nos quais eles possam experimentar uma roupa pessoalmente e pedir para entregarem em casa, por exemplo, sem muitas burocracias.

Um dos maiores desafios para empreendedores e novos entrantes nesse mercado é o grande número de concorrentes, e fatores como logística e investimento em tecnologias os farão mostrar a eficiência e a diferenciação aos consumidores.

Outros fatores como sustentabilidade, empresas mais conscientes de seus impactos sociais e ambientais serão pontos a se considerar pelos consumidores, o que faz cada vez mais necessário que o empreendedorismo molde como a nossa economia e sociedade irão seguir, sendo o e-commerce uma área fundamental nessa jornada.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/desafios-e-oportunidades-do-e-commerce-no-brasil-uma-visao-do-mercado-atual-e-futuro

Amazon Brasil abre logística própria a grandes varejistas e libera inscrição automática em SP

No Rio e Paraná, as limitações continuam, com liberação apenas aos registrados no Simples Nacional, com receita bruta anual até R$ 4,8 milhões.

A Amazon no Brasil decidiu abrir, neste mês, o seu modelo logístico a todos os vendedores do Estado de São Paulo que quiserem fazer parte de sua plataforma de vendas, na primeira abertura de seu sistema de armazenagem e entregas desde que anunciou a sua implementação no país, em 2020.

Até então, o “Fulfillment by Amazon” (FBA), o sistema de logística própria da empresa, um dos pilares do modelo de crescimento do grupo no mundo, estava disponível para vendedores com conta registrada na Amazon e optantes do Simples Nacional. Atendia, portanto, negócios de pequeno e médio portes, com endereço e Inscrição Estadual nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná.
Em maio, a companhia liberou o FBA a vendedores não só com o Simples Nacional, mas de grande porte do Estado de São Paulo, optantes dos regimes tributários de lucro real e lucro presumido.

Esses lojistas, assim como os de pequeno e médio portes, ainda poderão se inscrever por conta própria no FBA, pelo site da Amazon, algo que não era permitido até então. Anteriormente, um consultor de negócios da Amazon precisava entrar em contato com cada vendedor que tentasse se inscrever no FBA, o que tornava o processo mais lento. Ainda será preciso análise dos dados pela empresa para verificar se a loja cumpre certos critérios, mas isso pode agilizar aumento da base de parceiros.

No Rio e Paraná, as limitações continuam, com liberação apenas aos registrados no Simples Nacional (receita bruta anual até R$ 4,8 milhões).
O foco maior da Amazon ainda se mantem no grupo das empresas menores, sem sistemas de entrega mais estruturado. Mas as grandes varejistas, apesar de já terem uma logística própria robusta, atraem clientes mais assíduos. E há líderes regionais de grande porte sem um bom sistema de entrega fora da região onde atuam.

Ricardo Garrido, executivo responsável pelo marketplace da Amazon, executivo responsável pelo marketplace da Amazon, conta que, em maio, eram 50 mil vendedores na plataforma. Apesar do crescimento mais recente (eram 40 mil ao fim de 2022, alta de 25% em cinco meses) é um total menor que o de Magazine Luiza e de Americanas.
Segundo ele, lojistas que usam o FBA multiplicam as suas vendas em média, cinco vezes, frente ao período sem o FBA. O direito ao uso do selo “Prime” pelo vendedor ajuda nessa expansão.

Por meio dele, é possível oferecer frete grátis e entregas mais rápidas. O vendedor passa a armazenar seus itens em centros e “hubs” da Amazon, que fica responsável por toda a logística. A plataforma cobra deles 8% a 15% sobre o valor da venda pelos seus serviços — no Brasil, essa taxa hoje varia de 6% a 22%, a depender da empresa —, mas entrega de volta o nível de serviço da Amazon. O grupo tem 12 centros de distribuição no país, sendo que 11 foram abertos de 2020 para cá.

A companhia não abre dados de de vendas no país, e basicamente diz que cresce bem acima do mercado. Ainda afirma que não sentiu a queda no varejo on-line vista desde 2022 — de janeiro a março, o faturamento do setor caiu 14%.

Mas, como tem bem menos lojistas na plataforma que seus concorrentes, para se expandir como afirma, haveria duas formas: pela venda de itens da base de 50 mil lojistas ou venda de seus próprios produtos.

Garrido não dá pistas do desempenho por área — no Mercado Livre, por exemplo, mais de 90% da venda vem de produtos de lojistas e no Magazine Luiza, esse percentual é de 40%. Mas questionado sobre o fato de ter menos lojistas do que rivais (a Americanas, em crise, tinha 127 mil em fevereiro, e Magalu, 280 mil em março), ele diz que a companhia prefere fortalecer a venda de lojistas já parceiros, a aumentar aceleradamente a sua base de vendedores, que não trazem, necessariamente, volume de vendas.
“Temos muito a explorar com aqueles que já são nossos parceiros. Não se trata só de pôr ‘seller’ para dentro da estrutura”, diz.

Ranking de 2021 da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo estimava vendas brutas anuais da Amazon, apenas de itens próprios, em R$ 4 bilhões em 2021 (sem incluir lojistas parceiros). Em janeiro passado, relatório do BTG, com base em dados da Similarweb, mostra a Amazon com 19,5% das visitas mensais de clientes a sites de venda on-line, atrás só de Mercado Livre.

Um consultor de marketplace, que presta serviço a lojistas, inclusive que operam junto à Amazon, diz que a venda de itens próprios da Amazon ainda é muito forte no Brasil. No mundo, a empresa tem 60% de sua venda oriunda de lojistas parceiros, depois de implementar uma máquina de digitalização do pequeno varejo nos EUA.

“Eles são bem mais seletivos na hora de buscar ‘sellers’. A questão é que no Brasil, há uma maluquice tributária cara e complexa nos Estados, que limita avanço deles para todas as praças mais rapidamente. Eles estão criando essa estrutura”, disse esse consultor.

A Amazon promoveu na quarta-feira o seu evento anual com lojistas, o Amazon Conecta, e apresentou aos vendedores essa extensão do FBA no país. Cerca de 99% dos 50 mil lojistas parceiros da Amazon Brasil são pequenas e médias empresas, que vendem 9,6 milhões de produtos listados.

Além disso, 81% das lojas foram criadas entre 2020 e 2022, após a pandemia. São Paulo, Paraná e Santa Catarina são os Estados com mais vendedores listados, representando 70%, o que mostra a concentração da empresa ainda em determinadas regiões.
Perguntado sobre a discussão em torno de um novo programa de tributação de marketplaces no Brasil, Garrido diz que a empresa vai se adequar ao que for definido.

Como o Valor noticiou na terça-feira, Ministério da Fazenda e a Receita Federal devem apresentar mudanças no atual sistema de remessas internacionais, de produtos adquiridos em sites e aplicativos estrangeiros.
A ideia é antecipar a cobrança dos impostos — atualmente isso é feito apenas após a chegada da mercadorias no país. As plataformas também serão obrigadas a enviar um conjunto de dados de todas as remessas para os Correios ou operadores privados.

“Nós já temos um sistema simples e transparente de cobrança no Brasil, mas estamos abertos a nos adequar àquilo que for definido”, diz ele. A Amazon cobra os impostos do cliente no ato da compra.

Serviços de entrega apoiam pequenos negócios com soluções logísticas e treinamento

Correios e Mercado Livre dividem a liderança na estreia da categoria na pesquisa Datafolha.

Pela primeira vez, a pesquisa O Melhor de São Paulo avalia os serviços de entrega de encomendas. Sob o ponto de vista dos paulistanos entrevistados pelo Datafolha , os melhores desempenhos deste segmento foram obtidos pelos Correios e pelo Mercado Livre, que dividem a liderança com, respectivamente, 25% e 24% das menções.

Cada vez mais valorizada por quem compra pela internet, a entrega ágil é possível quando as empresas, no caso dos marketplaces, usam dados para entender padrões de consumo e mapear quais itens têm mais saída em determinados locais e períodos, explica Vinícius Picanço, professor de operações e sustentabilidade do Insper.

O entendimento do comportamento do consumidor permite aprimorar o planejamento e a organização da cadeia logística com o pré-posicionamento dos estoques, ou seja, com o armazenamento dos produtos nos centros de distribuição (CDs) mais próximos das regiões em que a demanda é maior.

Em cidades que não comportam grandes centros, como São Paulo, armazéns de pequeno porte ajudam a diminuir o tempo entre a finalização da compra e o recebimento do pedido, afirma o professor.

Na capital, o Mercado Livre possui CDs em formatos menores, que atuam em diferentes etapas da logística. Os maiores armazéns em São Paulo, os “fulfillments”, estão nas cidades de Cajamar, Franco da Rocha e Araçariguama, e guardam os estoques dos vendedores —inclusive de pequenos e médios— para enviá-los às cidades vizinhas com mais rapidez.

Para atender estados brasileiros onde ainda não há um CD, expande-se a frota de veículos inclusive com aviões, diz Thaís Nicolau, diretora de branding da multinacional no Brasil e na América Latina. O investimento permite que 80% dos produtos sejam entregues em até dois dias, ante 70% em 2021. folha mercado Receba no seu email o que de mais importante acontece na economia; aberta para não assinantes.

Além de estocar mercadorias no CD para acelerar a entrega, pequenos e médios negócios que integram o marketplace têm acesso a conteúdos básicos para trabalhar melhor com a plataforma. São dadas dicas de vendas, de preenchimento da descrição do item no site e até de fotografia, por exemplo, já que as avaliações dos clientes sobre anúncio e atendimento são monitoradas pela multinacional e refletem na reputação da loja parceira no site.

“Queremos ser um local com a melhor qualidade e os melhores produtos, e isso é uma via de mão dupla com os vendedores. Ao mesmo tempo em que proporcionamos um acesso gigantesco para eles, precisamos que eles entreguem tudo que é prometido”, diz Nicolau.

Os Correios dispõem de ações semelhantes para dar suporte aos pequenos empreendedores. Como treinamento, há o programa AproxiME, que oferece consultorias às empresas que operam pela internet, afirma Fabiano Silva dos Santos, presidente da estatal.

“A transformação digital impulsiona novas necessidades de consumo da população e isso vai ao encontro da nossa estratégia de ser o principal parceiro do ecommerce nacional e internacional. Para isso, estamos investindo em infraestrutura e na modelagem de produtos e serviços para tornar os Correios cada vez mais atrativos e a principal escolha dos clientes.”

Pequenos negócios do comércio eletrônico podem contratar o serviço Correios Log+, um pacote com a tecnologia fulfillment, no qual a estatal se responsabiliza pelo armazenamento do estoque e, quando uma venda é feita, também cuida das etapas de separação do pedido, embalagem e entrega.

A estatal realiza envios mais rápidos por meio de serviços como o Sedex Hoje, que atende a capital paulista e outras 13 cidades, no qual as entregas são feitas no mesmo dia e podem ser acompanhadas em tempo real. Hoje, segundo Silva, cerca de 2 milhões de encomendas são entregues diariamente no Brasil, e para isso os Correios possuem 23 mil veículos na frota, entre furgões, caminhões e motocicletas, além de sete barcos e 12 aeronaves.

*CORREIOS*
25% das menções

Fundação
1663

Unidades
10,7 mil agências, 8,2 mil unidades operacionais e 85 lockers no país

Funcionários
87,4 mil

Faturamento
R$ 20,5 bilhões em 2022

Crescimento
Redução de R$ 1,5 bilhão em comparação com 2021

“Nossa qualidade operacional, nossa infraestrutura instalada e nossa cobertura permitem a todos os paulistanos —cidadãos, pequenos e médios empreendedores, grandes empresas e entes governamentais— o acesso a um serviço de excelência, assinado por uma marca com 360 anos de história e reputação”
Fabiano Silva dos Santos, presidente dos Correios

*MERCADO LIVRE*
24% das menções

Fundação
1999

Unidades
Presente em 18 países

Funcionários
39 mil na América Latina, sendo 15 mil no Brasil

Faturamento
US$ 10,5 bilhões de receita líquida total (no Brasil, US$ 5,6 bilhões)

Crescimento
49% na receita líquida total, e 44,6% na receita do Brasil

“Investimos muito em ampliar os centros de distribuição e a frota —temos aviões, caminhões, vans, motos, e pensamos no meio ambiente com os veículos elétricos. É muito difícil encontrar outra marca que tenha o mesmo ecossistema, ofereça a melhor experiência para o consumidor e diferentes opções para os vendedores”
Thaís Nicolau, diretora de branding do Mercado Livre no Brasil e na América Latina