“Mercado Livre aposta em tecnologia na logística para otimizar processos”, revela executivo

A logística figura entre as áreas mais importantes do e-commerce, especialmente em tempos de entrega mais rápida, em que a distância entre o clique da compra e o aviso de recebimento está cada vez mais curta. Porém, não é possível apresentar uma logística eficiente sem uma infraestrutura que comporte os desafios de demanda. E, se a infraestrutura presente não é suficiente, a tecnologia pode preencher essa lacuna. Esta é a receita do Mercado Livre apresentada por Luiz Augusto Vergueiro, diretor de Operações Logísticas do Mercado Livre, durante o Fórum E-Commerce Brasil 2022.

Para otimizar os processos, o marketplace criou uma rede de logística própria, com diversos setores integrados, como o de Automação e Sorter, que distribuem produtos e pacotes para os destinos dentro do CD (centros de distribuição) ou destinos de entrega do Mercado Livre, em Cajamar, na região metropolitana de São Paulo.

“A logística precisa investir em infraestrutura, que é centro de distribuição, caminhão, tecnologia, processos e pessoas, principalmente. Hoje, o Mercado Livre é a maior rede de logística da América Latina”, conta o executivo.

Entre os processos da empresas, destacam-se o cross docking e o fulfillment. Vergueiro explica que, no cross docking, são coletados os pacotes e os produtos separados para seus destinos. Hoje, existem 13 operações de cross docking operando no Mercado Livre. Já na operação de fulfillment, a empresa armazena os produtos e, quando a venda acontece, os mesmos são coletados e entregues. O marketplace conta com 12 operações de fulfillment nos estados de Minas Gerais, Bahia, Santa Catarina e São Paulo.

“As operações precisam ser dedicadas para serem eficientes. O vendedor vende de tudo, mas as operações são separadas. Criamos um centro onde comunicação com usuário é única, mas fazemos a distribuição em CDs específicos, Deixamos de usar o fulfillment tradicional para virar um ponto de separação dos produtos que serão enviados para localidades mais distantes. O Meli é uma empresa de tecnologia que faz logística”, detalha Vergueiro.

Fonte: Mercado Livre
Capacidade de envios do Mercado Livre
Atualmente o marketplace entrega no mesmo dia para 100 cidades brasileiras. Veja os demais números da empresa:

254 milhões de itens foram enviados no trimestre (+22,2%);
2,8 milhões de produtos enviados por dia;
54% foi entregue no mesmo dia ou no dia seguinte à compra;
80% foi entregue em até 48 horas;
81% foram entregas gratuitas;
90,5% enviado via MeliNet – rede gerenciado do Mercado Livre.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/mercado-livre-tecnologia-logistica/

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Sequoia apresentará os serviços de fulfillment no Fórum E-Commerce Brasil 2022

A Sequoia, líder no país em operações logísticas de e-commerce, estará na 13ª edição do Fórum E-Commerce Brasil 2022, que acontecerá nos dias 26 e 27 de julho, no Transamérica Expo Center, em São Paulo.

A Sequoia apresentará no evento sua expertise em soluções logísticas para o setor de e-commerce, por meio do modelo fulfillment que integra setores, processos e operações logísticas para oferecer diferenciadas soluções para os clientes, desde pequenos e médios até os maiores players do varejo online.

Um dos destaques é a plataforma Shipping From Anywhere (SFx) voltada para o e-commerce de pequenos e médios sellers e grandes varejistas, que tem ganhado escala rapidamente. As soluções tecnológicas da companhia, como a Lincros, que desenvolve soluções de roteirização, mais a armazenagem e transporte integrados, permite que as entregas sejam feitas no mesmo dia, dependendo da origem e destino.

“Nos últimos dois anos investimos muito em tecnologia e aquisição de logtechs para ampliar o ecossistema digital da Companhia. Como líder do segmento devemos estar atentos a todas as possibilidades para oferecermos aos clientes. O e-commerce cresceu muito, principalmente no auge da pandemia, e manteve a tendência de expansão nos principais segmentos do mercado”, explica Armando Marchesan Neto, Ceo.

Sobre a Sequoia

A empresa atua de ponta-a-ponta nos serviços do setor de transporte e logística, com foco em soluções para o e-commerce. Com uma plataforma tecnológica proprietária e escalável, oferece soluções altamente customizadas para cada tipo de negócio e cliente, com eficiência operacional e altos níveis de serviço em cada etapa da cadeia de entrega.

Desde a sua fundação, a Companhia já realizou a aquisição e/ou criação de 12 empresas, de forma a ampliar sua atuação em todas as regiões do país e se consolidar como um dos principais players do país. Em outubro de 2020, a Sequoia realizou sua abertura de capital na Bolsa de Valores brasileira (B3), no Novo Mercado, segmento com o maior nível de governança corporativa, sob o ticker SEQL3.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/sequoia-forum-e-commerce-brasil-2022/

Saiba tudo sobre a nova rodada de reajustes dos marketplaces

Mercado Livre, Magazine Luiza, Americanas e Via anunciaram mudanças nas tarifas e vamos te atualizar sobre todas elas por aqui.

Alguns dos principais marketplaces do país anunciaram mudanças nas tarifas e, neste artigo, você pode se atualizar sobre todas elas.
Mercado Livre
Começando pelo Mercado Livre, que anunciou um novo aumento nas tarifas de frete grátis de aproximadamente 3%. O acumulado nos últimos doze meses ronda a casa dos 20%, como podemos ver no gráfico acima, que mostra as tarifas de frete grátis cobradas em vendas a partir de R$ 79 pelo Mercado Envios Full.

Vale lembrar que o Mercado Livre também implantou neste ano a cobrança por armazenagem em todos os produtos do fulfillment e reajustou a comissão de algumas subcategorias, chegando ao teto de 13% na modalidade Clássico (onde o comprador paga juros em caso de parcelamento no cartão) e a 18% na modalidade Premium (onde não há juros no parcelamento).

Os compradores também sentiram mudanças na quantidade de parcelas oferecidas pelo site. Se antes um produto de R$ 200 anunciado na modalidade Premium podia ser parcelado em até 12x sem juros, agora esse parcelamento não passa de 6x.

O Mercado Livre também retirou o subsídio integral de embalagens para vendedores que estavam dentro de sua rede logística, utilizando o serviço Mercado Envios. Agora, o desconto na compra de suprimentos é de apenas 50%, inferior ao Magazine Luiza, que banca 70% dos custos das embalagens, mas superior aos demais concorrentes que não oferecem tal benefício.

Por fim, houve uma alteração na categoria Supermercado, que passou a oferecer frete grátis somente nos itens acima de R$ 199. Se por um lado os itens com valor inferior a estes ficam bem mais competitivos, já que o vendedor não precisa embutir a tarifa de frete grátis, por outro, o ticket médio necessário para atingir o frete grátis aumentou em mais de 250%. Vale lembrar que também não existem mais as campanhas de incentivo da categoria Supermercado que ofereciam 10% ou 15% de desconto caso o comprador adquirisse uma quantidade determinada de itens dentro da categoria.

Magazine Luiza
O Magazine Luiza implantou sua política de frete grátis no começo do ano. No entanto, mesmo deixando de bancar integralmente o frete grátis, passando a cobrar uma tarifa de frete grátis dos vendedores de seu marketplace, foi necessário um reajuste na comissão dos vendedores que estão no modelo antecipado (aquele onde todo o valor é pago integralmente ao lojista no fluxo de pagamento vigente, mesmo que o comprador tenha optado pelo parcelamento) de 16% para 18%. Isso representa uma alta de 12,5%, número pouco acima da inflação acumulada nos últimos 12 meses (11,89% – IPCA jul/22).

Quem está no modelo “fluxo”, onde o pagamento é feito conforme a quantidade de parcelas escolhida pelo comprador, continua com comissão padrão de 12,8%.

A comissão do Magazine Luiza passa a ser maior do que a da Americanas, que alterou suas taxas no começo do ano e até o fechamento deste artigo ainda não havia anunciado novos reajustes. Por lá,% a comissão varia de 12 a 19%, com a grande maioria das categorias concentrada entre 16% e 16,5%, bem abaixo dos 18% cobrados atualmente pelo Magalu.

Americanas
O único reajuste da Americanas foi bem silencioso, diga-se de passagem. Entre abril e junho, a companhia ajustou a comissão apenas de vendedores que possuem uma tabela de comissionamento diferenciada, menor do que a tabela padrão. A base de sellers atingidas com esse reajuste é numericamente pequena, mas, por se tratar dos maiores vendedores do marketplace, pode representar uma parte significativa do GMV gerado pelo 3P. Na minha loja, por exemplo, o reajuste foi de 1,25%. Minha menor comissão no ano passado era na Via, mas, após todos os reajustes deste ano, agora é na Americanas que eu pago menos.

Via
A Via enviou e-mails para alguns vendedores informando sobre a criação de um novo fluxo de pagamento, onde deixa de existir o pagamento antecipado e o repasse de pagamentos de cartão de crédito passa a ser feito no fluxo, na quantidade de parcelas escolhida pelo comprador. A empresa não divulgou a porcentagem da sua base de vendedores atingida com essa decisão, e o print com o e-mail de reajuste viralizou em grupos de vendedores, chegando a gerar matérias jornalísticas em jornais de grande circulação. A falta de informações gerou um clima de incerteza no mercado sobre a capacidade de pagamento e fluxo de caixa da empresa. A repercussão não poderia ser mais danosa.

Vale lembrar que a Via reajustou a comissão cobrada no marketplace em janeiro deste ano para aproximadamente 21% na maioria das categorias de produtos. Comissão essa que é, em média, 32% maior do que a dos concorrentes (considerando uma comissão média de 16% cobrada pelos concorrentes).

Consegui confirmar com a empresa que os sellers que estão com o comissionamento padrão – de 21%, em média – não pagarão por custos de antecipação e continuarão recebendo todo o valor devido no fluxo de pagamento vigente, independentemente da quantidade de parcelas escolhida pelo comprador.

A Via também informou que, independentemente do tamanho do seller, caso ele contrate a recém-lançada solução de fulfillment da companhia, ele poderá receber os pagamentos em D+4, um dos melhores ciclos de pagamento disponíveis entre os grandes marketplaces, ficando atrás apenas da Shopee, que, por meio do programa Shopee Antecipa repassa os valores para os sellers em 24 horas após a postagem, e fica à frente de todos os demais concorrentes, que possuem prazo médio de pagamento variando entre oito e 21 dias.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/reajustes-dos-marketplaces/

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Mudanças a lojistas de Via e Magazine Luiza ajudam margens, mas contêm crescimento, diz Citi

As alterações promovidas por Via (VIIA3) e Magazine Luiza (MGLU3) em seus marketplaces devem ajudar a melhorar a rentabilidade das companhias no médio prazo, à medida que reduzem subsídios. Entretanto, segundo analistas do Citi, impactam o crescimento no longo prazo.

Na última sexta-feira, por volta de 14h50, as ações do Magazine Luiza caíam 3,2% e os papéis de Via cediam 2,7%.
Em relatório, ele citam aumento de 2 pontos percentuais pelo Magazine Luiza na sua comissão em vendas de lojistas que optam pelo modelo de pagamento antecipado a partir do próximo dia 15, em movimento que não contempla categorias de moda e acessórios.

No caso da Via, destacam a decisão de estabelecer que o pagamento a certos lojistas será feito em parcelas quando as respectivas compras pelos clientes forem parceladas. Além disso, oferecerá antecipação de pagamento (para quatro dias após a compra) para os lojistas que optarem pela opção ‘fulfillment’ — quando a Via opera todo o processo, da venda à entrega.

Mudanças no Magazine Luiza para lojistas terceiros
O Magazine Luiza confirmou as mudanças na sua plataforma para vendas por lojistas terceiros, enquanto a Via não comentou imediatamente o assunto.

“Enquanto nós não esperamos uma mudança material nas margens consolidadas gerais, as alterações devem gradualmente ajudar na melhora de rentabilidade no médio prazo”, escreveram analistas em relatório.

“No longo-prazo, no entanto, essas mudanças devem limitar o crescimento do marketplace para Via e Magazine Luiza. Afinal, outras empresas devem aproveitar essa oportunidade para oferecer termos mais competitivos aos lojistas”, disseram.

Rentabilidade nos marketplaces Via e Magazine Luiza
Na última sexta-feira, por volta de 14h50, as ações do Magazine Luiza caíam 3,2% e os papéis de Via cediam 2,7%. Por outro lado, o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, tinha acréscimo de 0,2%. No setor, Americanas recuava 1%.

Os analistas acrescentaram que os movimentos de Via e Magazine Luiza são consistentes com as recentes estratégias das companhias de preservar rentabilidade nos marketplaces. “Ambas as empresas citaram o ambiente macroeconômico volátil e o aumento das taxas de juros como razões por trás das mudanças”.

No caso da Via, o time do Citi observou ainda que a empresa continua oferecendo pagamentos antecipados por meio da Getnet, controlada do banco espanhol Santander.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/mudancas-a-lojistas-de-via-magazine-luiza/

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Varejo aposta corrida por título de entrega mais rápida do Brasil

Era por volta de 11h da manhã de uma quarta-feira quando a representante Letícia, 23, recebeu uma nova leva de pedidos para entrega no mesmo dia no seu aparelho portátil (handheld). Funcionária há dez meses do centro de distribuição (CD) do Mercado Livre em Cajamar, a 29 quilômetros da capital paulista, ela precisa ser rápida: todos os pedidos desta categoria devem sair do CD até as 12h59 em ponto.

Empunhando um carrinho de inox vazado, com capacidade para acomodar seis grandes caixas de plástico amarelas, ela circula com agilidade por algumas das 202 ruas do CD de 1.500 m², que abriga 800 mil itens de produtos diferentes, em pouco mais de 1 milhão de “endereços” -caixas com códigos de barras que identificam o estoque.

O sistema de gerenciamento de armazém (WMS, na sigla em inglês) do Mercado Livre indica à representante qual rota ela deve seguir para buscar todos os cerca de 30 produtos daquela leva da maneira mais eficiente possível: andando no máximo 12 ruas, em um percurso de até 30 minutos.

O fluxo nas ruas do maior CD de comércio eletrônico da América Latina é intenso: a cada “esquina”, ela bate as manoplas do carrinho para avisar aos colegas que está passando e assim evitar acidentes. São 3.000 funcionários no local que se revezam em turnos durante 24 horas, sete dias por semana.

Assim que termina de preencher as caixas com os pedidos, cada uma para localidades diferentes, ela deposita as caixas em uma esteira que segue até a seção de embalagem. Lá, outra representante tem até 18 segundos para empacotar e etiquetar cada produto, de acordo com as especificações informadas no sistema: caixa de papelão automontável para itens frágeis, saco de plástico amarelo para os demais.

O produto volta para uma esteira e segue até uma seção com tobogãs: assim que descem, os itens com entrega no mesmo dia recebem prioridade e são separados por CEP e armazenados em contêineres, alocados dentro de um caminhão baú. O pedido finalmente sai para a entrega, antes das 13h.

A rotina pode parecer banal, mas representa o novo estágio da disputa entre os grandes varejistas do comércio eletrônico no país: a entrega ultrarrápida, feita no mesmo dia, cada vez mais crucial para se definir uma venda no crescente comércio eletrônico, que faturou cerca de R$ 220 bilhões em 2021.

O Mercado Livre acaba de dobrar o número de cidades em que promove esta entrega ultrarrápida, de 50 para 100 no Brasil. O esforço consumiu parte dos investimentos de R$ 17 bilhões anunciados este ano no país, montante 70% superior ao do ano passado, que envolvem operações, tecnologia e finanças (a empresa também é dona da fintech Mercado Pago).

O novo patamar de entrega no mesmo dia também foi conquistado graças à parceria anunciada em abril com a Gol, envolvendo o fretamento de seis aviões cargueiros da GolLog, exclusivos para o Mercado Livre.

“Velocidade gera conversão em vendas”, diz o diretor de logística do Mercado Livre, Luiz Vergueiro. Os atuais 12 CDs no Brasil são “fulfillment”: estão equipados para armazenar e gerenciar o estoque dos lojistas virtuais, os “sellers”, que são desde pequenas empresas a grandes indústrias que vendem dentro da plataforma da companhia.

Americanas lidera entrega no mesmo dia, chegando a 900 cidades Com as cem cidades com entrega no mesmo dia, o Mercado Livre ultrapassa a Via, dona das varejistas Casas Bahia e Ponto, que oferece o serviço em 65 cidades do país. Mas ainda fica atrás do Magazine Luiza -onde o consumidor de 150 cidades pode receber no dia a compra feita no site- e permanece distante da Americanas, que oferece o serviço em 900 cidades do país.

As três grandes redes de varejo do país (Magalu, Via e Americanas) têm mais da metade das suas vendas hoje feitas pela internet.

A Americanas acaba de anunciar a integração de 100% da sua malha logística, depois da fusão entre Lojas Americanas e B2W (Americanas.com, Shoptime e Submarino), promovida no ano passado. “Hoje, 35% das nossas entregas são feitas em até três horas e 59% em até 24 horas”, afirma Welington Souza, diretor da plataforma de logística da Americanas. Até ano passado, a entrega em três horas representava 14% do total, diz ele.

Com 25 CDs em 11 estados, a empresa conta com a ampla rede de 3.500 lojas e franquias, que servem como pequenos centros de distribuição, armazenando parte do estoque próprio e dos 132 mil sellers.

“Estamos investindo para entregar em 100% das residências brasileiras, incluindo becos e vielas das favelas”, diz Souza, destacando que a empresa deve chegar até 53 microbases em comunidades até ano que vem, com parceiros como a startup de logística Favela Brasil Express.

Já o Magazine Luiza, dono de 24 CDs em 15 estados e no Distrito Federal, vem se dedicando à implantação da tecnologia que vai transformar todos os centros de distribuição em fulfillment, a fim de acomodar o estoque dos 180 mil sellers.

“Com isso, vamos agilizar a entrega ultrarrápida em todo o país, hoje ainda muito concentrada no Sul e no Sudeste”, diz Luciano Telesca, gerente de entrega ultrarrápida do Magalu. “O cliente é muito sensível a prazo.”

A área ganhou impulso no ano passado, após a compra da Sode, plataforma digital especializada em logística urbana para entregas ultrarrápidas. Assim que entra o pedido, o sistema dispara as ordens de trabalho para o estoquista da loja e para o entregador, um motociclista parceiro, que leva o pedido em uma hora.

Com 30 CDs em 22 estados, a Via consegue entregar em 24 horas em 2.500 cidades. Segundo Fernando Gasparini, diretor executivo de logística da empresa, a implantação da tecnologia fulfillment nos centros de distribuição está evoluindo paulatinamente: hoje já está presente nos pontos em Jundiaí (SP), Barueri (SP), Extrema (MG) e Serra (ES).

“No início deste ano, a Via comprou a logtech CNT, marcando oficialmente nossa entrada nos serviços de fullfilment e fullcommerce”, diz Fernando Gasparini, diretor de logística da Via. No modelo de negócio fullcommerce, a varejista fica responsável pela comercialização e entrega da operação online de uma fabricante.

O primeiro contrato foi assinado em abril com a Mallory, de eletroportáteis: a Via assumiu toda operação do site de e-commerce da empresa, que inclui seu planejamento, operação, atendimento, segurança digital, vendas e entregas.

Leite condensado foi o campeão de vendas no Mercado Livre em 2021 Ter CDs em pontos estratégicos garante a entrega rápida. No Mercado Livre, a entrega no mesmo dia é oferecida em cidades próximas aos atuais 12 centros de distribuição fulfillment (até o fim do ano, o 13º será inaugurado em Belo Horizonte). O cliente visualiza o produto no site e aquele que tem o selo “full” está estocado no CD, pronto para envio imediato. Se o consumidor pede até as 11h da manhã, chega no mesmo dia. Se for depois deste horário, chega até o dia seguinte.

“Hoje cerca de 40% das nossas vendas são full”, diz Julia Rueff, diretora de marketplace do Mercado Livre. O Brasil representa pouco mais da metade (54%) das vendas da multinacional argentina, presente em 18 países da América Latina e que registrou vendas brutas no ano passado de US$ 28,35 bilhões (R$ 138,8 bilhões).

No Brasil, a empresa conta com 4 milhões de sellers. A categoria mais vendida no ano passado foi eletrônicos, enquanto em produto foi leite condensado.

A companhia subsidia parte das vendas em algumas categorias escolhidas, oferecendo cupons e descontos em parcerias com os lojistas.

Hoje o Mercado Livre tem 4.000 vagas em aberto, nas áreas de tecnologia, operações e finanças, e deve somar 17 mil funcionários até o fim do ano. “Mesmo com a reabertura das lojas físicas, o consumidor pós-pandemia mudou e quer a comodidade de comprar online”, diz Julia. “É uma mudança que veio para ficar. Em 2019, o comércio eletrônico representava cerca de 6% das vendas do comércio em geral. Este ano, deve atingir 14%.”

Fonte : https://www.mixvale.com.br/2022/06/18/varejo-aposta-corrida-por-titulo-de-entrega-mais-rapida-do-brasil

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Mercado Livre dobra número de cidades atendidas e oferece entregas no mesmo dia para 100 municípios

Em mais um passo à frente em sua operação logística, o Mercado Livre anuncia a ampliação da entrega no mesmo dia para 100 cidades brasileiras. A expansão chega para somar às modalidades de entrega em até 1 dia para 2,1 mil cidades, (corresponde a 75% das entregas) e 2 dois dias para 4,7 mil cidades do Brasil (cobrindo 90% das entregas).

A ampliação é parte do resultado do investimento de R$ 17 bilhões no país, divulgado pelo Mercado Livre no primeiro trimestre. Além disso, companhia já anunciou a inauguração de quatro novos centros de distribuição no estado de São Paulo, aumentando para mais de 2 milhões de pacotes a sua capacidade diária de transação logística e ampliando a infraestrutura logística para 1.029 km em operações de fulfillment – em que a empresa é responsável por todo o processo logístico.

“Nossa missão de democratizar o comércio eletrônico passa diretamente pela logística e por oferecer uma entrega mais rápida em todo o Brasil. No primeiro trimestre de 2022, cerca de 54% das entregas da modalidade Full foram realizadas no mesmo dia. Isso nos mostra que o consumidor confia no prazo que nos comprometemos, o que nos motiva a continuar trabalhando no desenvolvimento e inovação de nossos produtos e serviços para aprimorar desde a frota logística e armazenagem, até o maior sortimento e expansão de categorias”, destaca Gustavo Pompeo, diretor de operações Logísticas do Mercado Livre.

Atualmente, a companhia tem uma frota própria de veículos composta por 51 carros elétricos, 3 mil caminhões, 1.100 vans, 3 aviões e 26 carretas movidas a gás e mais de 13 mil veículos atuando na última milha. Além de contar com estrutura logística de 10 centros de distribuição Fulfillment, 1 receiving center, 17 cross dockings, mais de 100 services centers e 3 mil agências Mercado Livre em todo o país.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/mercado-livre-dobra-cidades/

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Amazon ajudará vendedores brasileiros a venderem para o exterior

Amazon anunciou que ajudará pequenos e médios lojistas do marketplace a venderem seus produtos para fora do Brasil com a nova estratégia de internacionalização de empreendedores. A campanha que possibilitará as vendas cross-border se chama “tá voando” e foi lançada nesta semana pela companhia.

Modelo de negócios

De acordo com o que foi divulgado pela Amazon, o lojista terá uma série de incentivos e não precisará se preocupar com quantidade mínima de produtos para realizar a compra nem com armazenamento de estoque dos produtos, podendo utilizar as opções fulfillment da própria Amazon — programa FBA de logística.

“Muitos empreendedores pensam que vender na Amazon é para poucos. Mas temos um programa excelente de expansão de negócios que ajuda os pequenos e médios empreendimentos a terem sucesso”, afirma Ricardo Garrido, diretor de marketplace da empresa.

Oportunidade para os pequenos e médios

Hoje, cerca de 2,9 milhão de pequenos ou médios lojistas vendem pela Amazon no mundo inteiro, o que corresponde a 56% do que é vendido pelo marketplace.

Em 2020, a Amazon investiu US$ 18 milhões para ajudar empreendedores, ao aprimorar logística, ferramentas, serviços e educação.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/amazon-ajudara-nas-vendas-cross-border-no-brasil/

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Mercado Livre (MELI34) reverte prejuízo e lucra US$ 65 mi; ações sobem 5% em NY

O Mercado Livre (MELI34) reportou um lucro líquido de US$ 65 milhões no primeiro trimestre de 2022, revertendo um prejuízo de US$ 34 milhões no mesmo período do ano passado. Em termos de lucro por ação, o papel saiu de um prejuízo de US$ 0,68 para um lucro de US$ 1,30 entre janeiro e março deste ano.

O resultado do 1T22 do Mercado Livre agradou os investidores. As ações da plataforma de e-commerce argentina subiram 5,48% no after market de Nova York, após uma forte sessão de queda no horário regular.

Hoje (6 de abril), a alta continua no pre-market, com subida de 4,57%, para US$ 954,99, por volta das 7h50 (horário local).

O Mercado Livre também surpreendeu com a receita líquida, que atingiu um novo recorde no primeiro trimestre de 2022, superando a performance do quarto trimestre do ano passado. A receita líquida somou US$ 2,2 bilhões, crescimento de 63,1% na comparação com o mesmo período de 2021.

Representando 55% da receita líquida total do Mercado Livre, o Brasil alcançou US$ 1,25 bilhão, com  crescimento de 62,8% na comparação anual. Outros países com destaque são Argentina, com receita de US$ 518 milhões, e México, com receita de US$ 364 milhões.

Crescimento do Mercado Livre

Previsão é de que produtos do GPA estejam disponíveis nos cinco Centros de Distribuição do Mercado Livre até o fim do ano - Foto: Divulgação Mercado Livre
Foto: Divulgação/ Mercado Livre

Segundo a empresa, o recorde foi sustentado pela alta de 26,5% no volume bruto de mercadorias (GMV), para US$ 7,66 bilhões, além de uma expansão de 72% no volume total de pagamentos (TPV), a US$ 25,3 bilhões.

Outras unidades de negócio como o Mercado Envios e o serviço de anúncios também tiveram bom desempenho. O Mercado Envios embarcou 254 milhões de itens durante o trimestre, representando um aumento de 22,1% em base anual. A penetração da rede gerenciada pelo Mercado Livre atingiu 90,5%, sendo 40% dos envios via fulfillment.

Sobre o Mercado Ads, a plataforma destaca que “a receita do negócio de publicidade digital quase dobrou no primeiro trimestre, ano contra ano, tendo investido consistentemente em tecnologia para ampliar a presença de anúncios no ecossistema”.

A base geral de usuários únicos ativos do ecossistema do Mercado Livre atingiu 80,7 milhões ao final do trimestre, alta de 15,7% em comparação com o mesmo período de 2021 — sendo 6,7 milhões de novos usuários incorporados somente no período de janeiro a março deste ano.

Os custos do Mercado Livre cresceram 49,3% em um ano, a US$ 1,17 bilhão. A companhia diz que o aumento foi impulsionado pelo crescimento nas provisões para cobrir inadimplência no seu segmento financeiro, em meio a expansão nos níveis de originação de crédito e nos cartões de crédito da empresa.

A carteira de crédito do Mercado Livre atingiu US$ 2,4 bilhões até o fim de março de 2022, enquanto era US$ 1,7 bilhão ao final de 2021. No período, o Mercado Crédito concedeu mais de US$ 1,7 bilhão em créditos, quase o triplo do valor registrado no primeiro trimestre de 2021.

Fonte : https://www.suno.com.br/noticias/mercado-livre-meli34-lucro-1t22-acoes-ny/

Via lança aplicativo exclusivo para lojistas de seu marketplace

A Via, dona das marcas Casas Bahia, Ponto, Extra.com.br e banQi, lançou um aplicativo exclusivo para lojistas em seu marketplace, que conta com mais de 130 mil lojistas.

O novo aplicativo Via Marketplace é exclusivo para lojistas e permitirá que ele consulte toda sua operação por meio de um dispositivo móvel – desde a oferta de produtos, vendas, atendimento ao cliente e acompanhamento das entregas.

O aplicativo Via Marketplace já está disponível para ser baixado no Apple Store e Google Play. Com o app, a Via pretende melhorar ainda mais a experiência do lojista.

“O app traz as principais funcionalidades do portal. Queremos otimizar o tempo dos nossos lojistas dando um resumo das vendas e da operação da loja. Esse também é um canal de comunicação muito efetivo. Sabemos que quanto mais ágil o lojista for, melhor a conversão e a experiência dos nossos clientes. Queremos que o lojista possa operar sua loja de forma simples, descomplicada e sem pagar mais nada por isso”, afirma Fernanda Winck, diretora de Marketplace da Via.

Em janeiro, a Via adquiriu a logtech CNT e entrou definitivamente no fulfillment, que é multiplataforma, e no full-commerce, que compreende a gestão de todo o e-commerce de uma empresa – desde sua concepção a emissão de notas etc.

O aplicativo Via Marketplace já está disponível no Google Play e Apple Store.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/via-lanca-aplicativo-lojistas-marketplace/

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Novo estudo da Fabric revela que envio gratuito no dia seguinte e no mesmo dia são novos padrões de consumo para compras on-line

Oito dos dez maiores varejistas oferecem frete grátis em dois dias e quatro oferecem frete grátis no dia seguinte.

NOVA YORK, 26 de abril de 2022 –( BUSINESS WIRE )– Fabric , uma plataforma de varejo sob demanda que permite que as marcas obtenham um atendimento rápido em unidades econômicas competitivas, divulgou seu mais recente relatório de pesquisa, ” Fast and Free: The One- Way Ratchet das Expectativas do Consumidor .” O relatório descobriu que o envio gratuito de dois dias é considerado uma aposta de mesa para as marcas e destacou um apetite considerável por entrega gratuita no dia seguinte e até no mesmo dia.

Dado que o envio rápido é um enorme desafio para as marcas fornecerem de uma perspectiva financeira, operacional e estratégica, as descobertas da Fabric servem como um alerta para as marcas de que as janelas de envio padrão de três a cinco dias não são mais suficientes.

Pesquisa: pelos números

Com base em 700 respostas de 500 consumidores e 200 gerentes seniores de varejo e marca, os resultados da pesquisa fornecem informações sobre o que os consumidores esperam em relação à velocidade de envio, por que eles esperam isso de graça, por que essa proposta é tão desafiadora para tantas marcas oferecerem e o que marcas podem fazer sobre isso. Alguns destaques da pesquisa incluem:

  • O envio gratuito de dois dias já é uma aposta da mesa para os consumidores: 76% dos consumidores esperam envio gratuito de dois dias com uma compra mínima de apenas US $ 40. Isso porque oito dos 10 maiores varejistas dos EUA oferecem frete grátis em dois dias, o que representa 71% das vendas no varejo dos 65 maiores varejistas (não mercearias).
  • Já existe um apetite considerável por frete grátis no dia seguinte e até mesmo frete grátis no mesmo dia: 61% dos consumidores esperam frete grátis no dia seguinte e 52% esperam frete grátis no mesmo dia com uma compra mínima de apenas $ 40. 40% dos 10 principais varejistas oferecem entrega gratuita no dia seguinte, uma proposta quase impossível para todos os outros players.
  • O frete grátis é difícil e caro para as marcas fornecerem em qualquer velocidade: o custo do frete padrão para uma marca de alto volume aumentou 71% nos últimos cinco anos. Mais de um quarto da lista dos 100 principais varejistas da National Retail Foundation nem sequer oferece frete padrão de graça, muito menos nas velocidades que os consumidores exigem agora.

Os resultados reforçam um dilema que os varejistas online enfrentam: frete grátis não é grátis – o custo recai sobre a empresa. Mas os preços de envio dispararam e entregas rápidas são complicadas de executar do ponto de vista logístico e estratégico. A solução é mover as operações de fulfillment para mais perto de onde os consumidores moram.

Para ajudar empresas de todos os tamanhos a atender à demanda por entrega super rápida sem aumentar a sobrecarga, a Fabric oferece vários centros de fulfillment (MFCs) nos Estados Unidos. Os MFCs ocupam uma fração do espaço de um armazém tradicional e podem caber em centros comerciais densos sem sacrificar a eficiência ou o volume. O mais recente MFC da Fabric inaugurado em Dallas, combina o atendimento robótico automatizado e o gerenciamento inteligente de estoque para entregar o estoque local no lugar certo na hora certa.

“O varejo está sempre mudando e não é fácil prever o que o futuro reserva, mas fica claro a partir desses resultados que as apostas nunca foram tão altas”, disse Colin Coggins, diretor comercial da Fabric. “As marcas precisam adotar uma estratégia de atendimento distribuído, combinada com automação, para atender e superar as expectativas dos consumidores hoje e amanhã, sem aumentar os custos.”

Para obter mais informações sobre a pesquisa e como o Fabric pode ajudar sua empresa a atender a essas crescentes demandas dos consumidores, visitegetfabric.com.

Sobre a Fabric

Fabric é uma empresa de tecnologia de varejo que permite experiências excepcionais aos clientes, desde o clique até a entrega. Ao combinar o atendimento robótico inteligente com operações locais de última milha, a Fabric está redefinindo como as cadeias de suprimentos funcionam.

A rede de malha proprietária da empresa e as tecnologias de fulfillment aproximam as marcas de seus clientes, desbloqueando os insights para colocar o inventário local no lugar certo, na hora certa. A Fabric está executando operações de fulfillment para marcas de supermercado e de consumo nos EUA e em Israel e se expandirá para outros grandes centros de comércio dos EUA no próximo ano.

Fundada em 2015, a Fabric é apoiada por investidores líderes, incluindo Temasek, Canada Pension Plan Investment Board (CPP Investments), Corner Ventures, Playground Ventures, Princeville Capital, Innovation Endeavors, Aleph e outros. A Fabric está sediada na cidade de Nova York com escritórios principais em Tel Aviv e Atlanta e tem mais de 300 membros de equipe em todo o mundo.

Para mais informações visitewww.getfabric.com.

Veja a versão de origem em businesswire.com:https://www.businesswire.com/news/home/20220426005074/en/

Fonte : https://finance.yahoo.com/news/fabric-study-finds-free-next-120000929.html

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