Última milha: o momento cara a cara com o consumidor

Tecnologias como IA e big data têm sido grandes aliadas na hora de planejar rotas otimizadas e reduzir o custo operacional da última milha.

A última milha (etapa final da entrega, quando o produto sai do centro de distribuição e chega até o cliente) é amplamente reconhecida como o ponto mais complexo da cadeia logística. Segundo o Last Mile Experts 2024, essa fase representa 65% do custo total de transporte. No Brasil, com suas dimensões continentais e infraestrutura desafiadora, buscar soluções inovadoras para otimizar essa etapa é essencial para reduzir custos e garantir uma boa experiência ao consumidor.

Tecnologias como inteligência artificial e big data têm sido grandes aliadas na hora de planejar rotas otimizadas, prever demandas e reduzir o custo operacional da última milha. A automação também entra em cena com sistemas avançados de rastreamento e gestão de frotas, que aumentam a previsibilidade e a transparência das entregas.

Outro caminho importante é diversificar os métodos de entrega. Soluções como lockers inteligentes, pontos de retirada estratégicos, veículos elétricos e modais mais sustentáveis vêm se destacando. Além de contornar problemas como o trânsito urbano, essas alternativas contribuem para reduzir a pegada de carbono das operações. Um bom exemplo é a retirada feita diretamente pelo consumidor, uma opção que elimina a necessidade de uma nova tentativa de entrega, caso ele não esteja em casa.

Colaboração no setor

A colaboração entre diferentes players do setor também desponta como uma estratégia promissora. Compartilhar infraestrutura, como hubs urbanos de distribuição, pode cortar custos e tornar as entregas mais rápidas.

Claro, ainda existem obstáculos. A complexidade tributária e os gargalos logísticos continuam sendo desafios relevantes no Brasil. Mas o avanço da digitalização e os investimentos em infraestrutura abrem um caminho promissor para a transformação do setor — e as empresas que souberem aproveitar esse momento estarão mais bem preparadas para inovar e crescer.

Pense na última milha como o momento em que a sua empresa se apresenta ao cliente. Assim como nos arrumamos para enfrentar o dia, com banho tomado, dentes escovados e roupa limpa, a entrega final é o “cara a cara” com o consumidor. É o momento em que sua marca deixa uma impressão. E se a primeira impressão é a que fica, vale a pena cuidar dela com atenção redobrada, sempre. Afinal, a competitividade começa (ou termina) nesta reta final.

Fonte: “https://startups.com.br/artigo/ultima-milha-o-momento-cara-a-cara-com-o-consumidor/”

 

 

Envoy lança assistente de IA para otimizar entregas

Spin-off da Eu Entrego anunciou o lançamento da Sofia, assistente integrada à plataforma para otimizar rotas e trazer mais transparência para consumidores, entregadores e varejistas.

Envoy, spin-off da Eu Entrego focada em soluções SaaS para logística, anunciou o lançamento da Sofia, uma assistente de Inteligência Artificial integrada à sua plataforma. A novidade tem como objetivo apoiar todos os agentes do ecossistema logístico — de entregadores a consumidores e varejistas — com informações em tempo real, rotas otimizadas e comunicação automatizada.

A Sofia atua como uma assistente virtual que orienta entregadores durante toda a jornada. Entre as funções, estão o suporte operacional, definição de rotas com base em trânsito e urgência das entregas, além do envio de atualizações sobre o andamento dos pedidos. A IA também responde a dúvidas e ajuda na tomada de decisões no trajeto.

Para consumidores e empresas, a tecnologia oferece recursos como acompanhamento de pedidos, esclarecimento de dúvidas e solicitação de ajustes, como mudança de endereço, por meio de canais integrados. A proposta é facilitar a comunicação e reduzir falhas nos processos logísticos.

“Sofia representa um grande passo na evolução da nossa plataforma. Queremos oferecer uma solução que não apenas otimize o trabalho dos entregadores, mas também proporcione mais controle e transparência para consumidores e varejistas. Com a IA, conseguimos reduzir fricções e melhorar a experiência de todos os envolvidos”, afirmou o head de Tecnologia da EnvoyJonatas Ribeiro.

Fonte: “Envoy lança assistente de IA para otimizar entregas

Especialista fala sobre digitalização da logística em 2025

Rodrigo Rojas, especialista em otimização logística e melhoria contínua, explica como a cadeia de suprimentos está passando por uma transformação sem precedentes em 2025, impulsionada por tecnologias como inteligência artificial (IA), internet das coisas (IoT), análise preditiva e plataformas integradas de gestão. Rojas aponta que a integração dessas tecnologias é crucial para a competitividade, permitindo redução de custos e eficiência.

De acordo com o IT Fórum, o mercado de logística terá um impulso significativo para elevar a produtividade por meio de investimentos em tecnologias como inteligência artificial (IA), internet das coisas (IoT), análise preditiva e plataformas integradas de gestão. Dessa forma, a principal resposta das empresas líderes em logística para enfrentar instabilidades do mercado, como variações na demanda, interrupções no fornecimento e custos crescentes de operação, reside em um maior investimento em tecnologias e inovação, buscando criar patamares de automação. O objetivo é compensar obstáculos com eficiência operacional, redução de custos e um atendimento mais efetivo às demandas dos consumidores, garantindo, assim, maior estabilidade.

Especialistas em sistemas gerenciais concordam que compreender e adotar a integração de tecnologias avançadas, como Internet das Coisas (IoT), Inteligência Artificial (IA), Big Data, blockchain, robótica e automação, não é mais uma mera opção, mas sim uma necessidade estratégica fundamental para manter a competitividade em um mercado cada vez mais dinâmico e impulsionado pelas novas demandas de consumo. O relatório da McKinsey destaca resultados expressivos: empresas que incorporam a IA em seus processos logísticos podem alcançar uma redução de custos de até 15% e uma melhoria na eficiência operacional de até 35%.

Para Rodrigo Rojas, mestre em engenharia e gestão industrial pela Universidade de Coimbra, o uso estratégico dessas tecnologias rompe com a antiga dicotomia entre eficiência e resiliência. “Eficiência operacional e resiliência não são mais objetivos antagônicos. Hoje, com machine learning, conseguimos antecipar rupturas e ajustar o planejamento de forma proativa. O retorno sobre o investimento em plataformas integradas está mais evidente do que nunca”, afirma o especialista.

Esse cenário já reflete uma mudança estrutural no papel da logística, onde as cadeias de suprimentos precisam ser intrinsecamente mais resilientes e seguras. Empresas que adotam plataformas de gestão unificadas, munidas de IA e machine learning, conseguem otimizar seus níveis de estoque e reduzir significativamente as perdas operacionais, conforme aponta Rodrigo Rojas, que coordenou o setor de qualidade e ambiente da DHL Parcel Portugal — empresa reconhecida como Top Employer Global 2020. “A combinação entre dados em tempo real e algoritmos inteligentes permite uma tomada de decisão mais ágil e precisa”, explica.

Um dos setores que tem atraído valorização é de galpões logísticos. Impulsionado pelo crescimento exponencial do e-commerce no Brasil, o setor de logística tem buscado modernizar e ampliar os centros de distribuição para atender a grandes players como Shopee, Mercado Livre e Amazon. Na visão de Rojas, que atua como líder em otimização logística e melhoria contínua, a cadeia de suprimentos deixou de ser uma função meramente reativa para se tornar um ativo estratégico crucial para as organizações. “A adoção coordenada de IA e IoT transforma a logística em uma central de inteligência em tempo real, permitindo decisões que antes demandavam semanas, agora são tomadas em questão de minutos”, destaca o especialista.

Dados do Fórum Econômico Mundial revelam que 80% das empresas consideram a digitalização essencial para a construção de cadeias de suprimentos mais ágeis e resilientes. Contudo, segundo especialistas, o futuro da logística também trilhará o caminho da sustentabilidade. Segundo o especialista Rojas, a sustentabilidade está hoje intrinsecamente conectada à performance logística. “Sustentabilidade deixou de ser um diferencial e passou a ser um pré-requisito fundamental. A rastreabilidade em tempo real e o uso de IA para otimização energética são exemplos claros de como tecnologia e responsabilidade ambiental caminham juntas. As metas ESG estão agora profundamente integradas às KPIs logísticos”, pontua.

Conforme relatório “Supply Chain Outlook Report 2025” da Prologis, a implementação de cadeias de suprimentos na nuvem e a adoção de sistemas de estoque em tempo real figuram entre as principais tendências da logística para 2025. Rojas esclarece que essas tendências representam uma mudança de paradigma. A contínua evolução tecnológica impulsionará o desenvolvimento de sistemas autônomos que não apenas executarão tarefas logísticas, mas também aprenderão com cada interação, antecipando potenciais crises e identificando oportunidades de melhoria de forma automática. “Essa abordagem exige que as empresas invistam em ecossistemas digitais interconectados, priorizando a interoperabilidade entre sistemas, sensores e agentes humanos. Estamos saindo da automação de tarefas isoladas para a orquestração de processos inteiros com capacidade adaptativa. De nada adianta automatizar sem conectar,” comenta o especialista.

De forma geral, a transformação do setor logístico está em pleno movimento, impulsionada pelo impacto multifacetado da tecnologia. Conforme pontua Rojas, a transparência em todas as etapas da cadeia de valor, o cultivo estratégico de parcerias tecnológicas e o uso inteligente e analítico de dados são práticas que consistentemente distinguem as organizações mais resilientes e inovadoras. “A verdadeira vantagem competitiva reside em uma robusta cultura de dados. Estratégia sem uma base analítica sólida é mera especulação. Transparência e colaboração efetiva com parceiros criam um ecossistema logístico antifrágil — capaz não apenas de resistir aos desafios, mas de aprender e melhorar com eles”, finaliza Rojas.

Fonte: “https://www.terra.com.br/noticias/especialista-fala-sobre-digitalizacao-da-logistica-em-2025,dde9004be9e8c18ca4672a54c0a98240yp726hcv.html?utm_source=clipboard”

 

 

 

A revolução da IA no e-commerce: personalização excessiva ou inovação estratégica?

A inteligência artificial não é mais uma promessa distante, mas sim uma solução que está remodelando o e-commerce em tempo real. De acordo com a organização da NRF, maior feira internacional de varejo do mundo, mais de 60% das vendas já são influenciadas digitalmente pela IA desde o início deste ano, um crescimento significativo em relação ao mesmo período de 2024.

Mas, em meio a essa movimentação tecnológica, surge uma questão crucial: estamos caminhando para uma personalização excessiva que invade a privacidade dos consumidores, ou estamos testemunhando uma inovação estratégica que realmente agrega valor?

O desafio de equilibrar personalização e privacidade
O estudo “State of the AI Connected Customer”, da Salesforce, traz um ponto importante. Embora 73% dos clientes sintam que as marcas os tratam como indivíduos únicos, apenas 49% confiam que seus dados estão sendo utilizados de forma ética. Essa discrepância revela uma crise de confiança que as empresas não podem ignorar. A personalização, quando mal executada, pode se transformar em vigilância, gerando repulsa e afastando os clientes.

A IA oferece um leque de possibilidades para aprimorar a experiência de compra: recomendações de produtos sob medida, ofertas irresistíveis, lembretes oportunos de carrinhos abandonados e campanhas de engajamento personalizadas. No entanto, é preciso ter cautela para não cruzar a linha tênue que separa a personalização inteligente da invasão de privacidade.

O sucesso reside na transparência. As empresas precisam ser claras sobre como coletam, armazenam e utilizam os dados dos clientes. Além disso, devem oferecer aos consumidores o controle sobre suas informações, permitindo que eles optem por não participar de programas de personalização ou solicitem a exclusão de seus dados.

Cultura organizacional e capacitação como pilares da inovação
A adaptação da cultura organizacional também é fundamental. A inteligência artificial não deve ser vista como uma solução mágica que resolve todos os problemas, mas como uma ferramenta que exige uma abordagem estratégica e uma equipe capacitada. Os líderes, por sua vez, precisam promover uma cultura de experimentação, incentivando a inovação e o aprendizado contínuo.

A capacitação dos colaboradores é outro pilar essencial. A IA exige novas habilidades e competências, como análise de dados, programação e design de experiência do usuário. As empresas precisam investir em programas de treinamento e desenvolvimento que preparem seus funcionários para lidar com as novas demandas do mercado.

Apesar dos desafios, a IA oferece um potencial transformador para o e-commerce. A otimização de processos, a automação de tarefas repetitivas e a análise de dados em tempo real podem impulsionar a eficiência operacional e reduzir custos. A criação de novos modelos de negócio, como a oferta de serviços personalizados e a utilização de tecnologias disruptivas, pode gerar novas fontes de receita e fortalecer a vantagem competitiva.

Estratégia, parcerias e soluções completas para evoluir com a IA
Para aproveitar ao máximo o potencial da IA, as empresas precisam adotar uma abordagem estratégica e inovadora. Isso envolve a definição de uma visão clara, o estabelecimento de metas ambiciosas, a alocação de recursos adequados e a criação de uma cultura de experimentação.

É preciso, também, investir em uma solução de ponta a ponta, que englobe desde a infraestrutura tecnológica até a consultoria especializada, passando pelo desenvolvimento de software e a integração de sistemas. Essa solução deve ser flexível, escalável e adaptável às necessidades específicas de cada empresa, permitindo que ela acompanhe a evolução do mercado e se mantenha competitiva.

Além disso, é importante que as empresas invistam em parcerias estratégicas com outras organizações, universidades e centros de pesquisa. Esses elos podem trazer acesso a novas tecnologias, conhecimentos e talentos, acelerando o processo de inovação e garantindo que as empresas se mantenham na vanguarda do mercado.

A IA é uma força poderosa que pode impulsionar o e-commerce para novos patamares, mas seu sucesso depende da capacidade das empresas de equilibrar inovação e privacidade, adaptar sua cultura e capacitar seus colaboradores. A chave para o futuro está em usar a IA de forma ética, transparente e estratégica, transformando a personalização excessiva em inovação. E seu e-commerce, já está pensando em como agregar valor aos consumidores?

Fonte:”https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/a-revolucao-da-ia-no-e-commerce-personalizacao-excessiva-ou-inovacao-estrategica”

IA e WhatsApp: a dupla que escala vendas no e-commerce

Se você trabalha com e-commerce, já deve ter se perguntado: como melhorar a comunicação com meus clientes e tornar a jornada de compra mais eficiente? Com as mudanças constantes no comportamento do consumidor e a evolução tecnológica, encontrar a abordagem certa para gerar desejo e levar o cliente à compra é um desafio constante.

A resposta pode estar na combinação entre inteligência artificial (IA) e WhatsApp. Essa dupla está revolucionando a forma como as empresas se relacionam com os clientes e impulsionam suas vendas. E o melhor: não é mais uma tendência do futuro, é realidade.

O WhatsApp é muito mais do que um canal de comunicação

Hoje, o WhatsApp é o principal canal de contato entre consumidores e empresas no Brasil. De acordo com um estudo da Meta em parceria com a Boston Consulting Group (BCG), 80% dos consumidores brasileiros preferem falar com marcas por meio do aplicativo. Ou seja, ele não é só um canal de atendimento: é uma verdadeira plataforma de vendas.

Agora, imagine unir o WhatsApp com inteligência artificial. Já pensou no impacto disso para o seu e-commerce?

IA + WhatsApp: a nova era das vendas digitais

IA vem transformando a experiência do consumidor, automatizando processos e personalizando interações. Não estamos falando apenas de chatbots simples que respondem a perguntas básicas. A verdadeira revolução acontece quando esses bots são impulsionados por IA, tornando cada interação mais inteligente e assertiva.

Veja alguns exemplos práticos de como a IA pode potencializar suas vendas no WhatsApp:

1. Chatbots personalizados para atendimento instantâneo

Nada pior do que perder uma venda porque o cliente ficou sem resposta. Com um chatbot baseado em IA, você garante respostas rápidas e relevantes 24/7, sem depender da disponibilidade humana. Imagine que um cliente acessa seu WhatsApp às 22h para tirar dúvidas sobre prazos de entrega. Em vez de esperar até o dia seguinte, um chatbot com IA entra em ação imediatamente, responde com base na localização do cliente, identifica o produto citado e informa o prazo exato de entrega para aquele CEP. Além disso, o bot pode captar a intenção de compra e oferecer um cupom de desconto personalizado, incentivando a conversão ainda na mesma conversa.

2. Recomendação inteligente de produtos

Um estudo da McKinsey aponta que a personalização pode elevar as taxas de conversão em até 25%. Então suponha que um cliente comprou recentemente uma calça jeans na sua loja. Na próxima interação, a IA reconhece esse histórico e sugere uma camisa que costuma ser comprada junto, com base em padrões anteriores de compra de outros consumidores com perfil semelhante. A recomendação aparece de forma contextual na conversa, como uma dica útil, e não como uma propaganda genérica, o que aumenta significativamente a taxa de aceitação e conversão.

3. Automatização de follow-ups e nutrição de leads

Sabe aquele cliente que demonstrou interesse, mas não finalizou a compra? A IA pode automatizar o envio de mensagens estratégicas, ofertas personalizadas e lembretes no momento certo. Digamos que um cliente adicionou um produto ao carrinho no site, mas não concluiu a compra. A IA identifica esse comportamento e, após algumas horas, dispara automaticamente uma mensagem no WhatsApp com um lembrete gentil e uma oferta limitada. Se o cliente interagir, o bot pode engajar com respostas personalizadas e encaminhá-lo para o fechamento da compra de forma fluida.

4. Análise de sentimento em tempo real

Durante uma troca de mensagens, a IA analisa o vocabulário e o tom usados pelo cliente – por exemplo, frases como “estou muito frustrado com o atraso” são interpretadas como sinais de insatisfação. Nesse momento, o sistema interrompe o fluxo automático e transfere a conversa para um atendente humano com prioridade, sinalizando que se trata de uma situação crítica. Isso evita crises maiores e mostra ao cliente que ele está sendo ouvido e bem tratado.

5. Campanhas automatizadas e segmentadas

Chega de disparar mensagens genéricas! Em vez de enviar a mesma mensagem para toda a base, a IA analisa variáveis como localização, histórico de compras, nível de engajamento e até datas comemorativas relevantes. um cliente que está inativo há 90 dias pode ser impactado com uma oferta de reativação personalizada. Essa automação estratégica aumenta a relevância da comunicação e impulsiona o ROI das campanhas.

O momento de investir em IA é agora

implementação de IA no WhatsApp exige investimento e adaptação, mas os benefícios são claros:

– Redução de custos operacionais
– Atendimento mais rápido e eficiente
– Engajamento e conversões mais altas

Se 2025 é o ano para transformar suas vendas no WhatsApp, então agora é o momento de investir em IA. Quem sair na frente vai conquistar não só clientes, mas verdadeiros fãs da marca. E você, já está preparado?

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/ia-e-whatsapp-a-dupla-que-escala-vendas-no-e-commerce”

A nova jornada do consumidor: menos linear, mas mais digital

O comportamento do consumidor mudou radicalmente. Em um ambiente digital dinâmico, ele se tornou multimodal, alternando entre dispositivos e plataformas com fluidez e velocidade.

O consumidor de hoje é guiado por quatro ações principais: pesquisar, rolar a tela, assistir a vídeos e fazer compras. Essas atividades, muitas vezes simultâneas, não apenas refletem novos hábitos, mas também impõem desafios e oportunidades para marcas e anunciantes.
Em evento, Google revela nova jornada do consumidor baseada na vivência do ambiente digital.

Esse tema foi o foco do Think with Google, principal evento de negócios da empresa, realizado nesta terça-feira no Transamérica Expo Center. Especialistas discutiram como essa nova jornada impacta as estratégias de mercado e a forma como as marcas podem se conectar de maneira mais eficiente com os consumidores.

A nova jornada defendida pelo Google se baseia na busca (searching), no consumo nas redes sociais (scroalling), nos streamings de conteúdos e nas compras (shopping).

Searching

A busca por informações está evoluindo com o auxílio da inteligência artificial. O Google está transformando essa experiência com ferramentas como Gemini, Visões Gerais Criadas por IA (AI Overviews) e Google Lens. Essas inovações oferecem respostas instantâneas e adaptadas às necessidades do usuário.

Com mais de 5 trilhões de pesquisas anuais, a IA está expandindo o tipo de perguntas que os usuários podem fazer. As Visões Gerais Criadas por IA já alcançam um bilhão de pessoas por mês em mais de 100 países, oferecendo visibilidade sem precedentes para as marcas. Além disso, o Google Lens já é utilizado em mais de 20 bilhões de consultas mensais, destacando a ascensão da busca visual como uma ferramenta essencial na descoberta de produtos e serviços.

Scrolling

O ato de rolar a tela tornou-se uma forma moderna de explorar vitrines digitais. Os consumidores consomem conteúdo em busca de inspiração, muitas vezes sem intenção imediata de compra. No entanto, um posicionamento estratégico pode converter esse comportamento em ação.

O YouTube e o Google desempenham um papel central nesse processo. Segundo pesquisa da Ipsos, 83% dos consumidores utilizam essas plataformas diariamente. O YouTube Shorts, por exemplo, já conta com 2 bilhões de usuários mensais e mais de 70 bilhões de visualizações diárias. No Brasil, 73% dos entrevistados afirmam que o Shorts oferece vídeos mais alinhados com seus interesses, e 85% dizem que ele os ajuda a descobrir novos produtos e conteúdos.

Streaming

O streaming se tornou sinônimo de consumo contínuo e personalizado de conteúdo. Plataformas como YouTube, TVs conectadas e podcasts oferecem experiências interativas, permitindo que os consumidores transitem facilmente entre descoberta e decisão de compra.

O YouTube lidera esse cenário, com mais de um bilhão de horas assistidas diariamente em televisões. Além disso, é a única plataforma que possibilita a exibição de vídeos curtos do celular diretamente na TV, ampliando o alcance e o impacto das campanhas publicitárias.

Shopping

A jornada de compra não se restringe a um único ambiente. Consumidores exploram diversos canais antes de tomar uma decisão. Globalmente, são realizadas mais de um bilhão de compras por dia na Pesquisa Google, reforçando sua relevância no e-commerce.

No YouTube, as recomendações de criadores desempenham um papel crucial. Um estudo da Ipsos revelou que os consumidores são 98% mais propensos a confiar nessas recomendações do que nas de outras redes sociais, evidenciando o impacto do conteúdo autêntico na decisão de compra.

Insights para o futuro: Search Anatomy e Beyond Industries

Durante o evento, o Google apresentou os estudos Search Anatomy e Beyond Industries, trazendo insights sobre a nova dinâmica do consumo.
O Search Anatomy, realizado em parceria com a Na Rua Insights Estratégicos, revelou que a Busca deixou de ser apenas um recurso informativo e se tornou um guia essencial em todas as etapas da jornada do consumidor. A pesquisa etnográfica destacou como a Geração Z e outros públicos utilizam diferentes formatos de busca (vídeo, voz e visual), confiando na IA para obter respostas contextuais e seguras.

Já o estudo Beyond Industries mostrou que os consumidores não se limitam mais às categorias tradicionais e buscam soluções integradas. Essa mudança exige que empresas repensem suas estratégias, indo além de seu core business para atender às necessidades emergentes do público. O levantamento mapeou macrotendências, como saúde e gestão financeira, e propôs um modelo de expansão baseado em quatro etapas: consolidar ativos, identificar lacunas, conectar oportunidades e definir o papel na cadeia de valor.

Oportunidades para marcas e anunciantes

Os insights apresentados no Think with Google evidenciam que as empresas precisam adotar um marketing multimodal, focado na experiência do consumidor. Para se destacar, as marcas devem facilitar a transição da inspiração para a ação e construir confiança ao longo da jornada. O Google e o YouTube não são apenas ferramentas de descoberta, mas plataformas decisivas na tomada de decisão do consumidor moderno.

Fonte: https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/a-nova-jornada-do-consumidor-menos-linear-mas-mais-digital

Gigantes da Logística: A operação do Mercado Livre em números

Destaque da nova reportagem da série “Gigantes da Logística”, companhia aposta em uma robusta malha operacional para manter liderança no e-commerce brasileiro.

Na nova reportagem da série “Gigantes da Logística”, o destaque é uma das líderes do e-commerce brasileiro: Mercado Livre — que, a título de informação, registrou 345,5 milhões de acessos entre maio e outubro do ano passado, segundo dados da Conversion repercutidos pelo E-Commerce Brasil. Para isso, a companhia dispõe de uma das maiores operações logísticas do Brasil, com infraestrutura tecnológica avançada e significativos investimentos para atender à demanda crescente do comércio eletrônico.

Em entrevista à MundoLogística, o diretor-sênior de Operações Logísticas do Mercado Livre, Luiz Vergueiro destacou a logística como um dos principais atributos da companhia. Hoje, mais de 90% das compras realizadas no marketplace são processadas diretamente pela rede logística própria do Mercado Livre.

Atualmente, são 14 centros de distribuição (CDs) Fulfillment espalhados por estados como Minas Gerais, São Paulo, Pernambuco, Bahia, Rio Grande do Sul e Distrito Federal, com planos de ampliar para 21 CDs até o final de 2024. “A ampliação representa mais que o dobro do que tínhamos no início de 2023”, destacou o diretor.

Essa expansão é estratégica e visa sobretudo acelerar a entrega. “Quase metade das entregas (49%) chega ao consumidor no mesmo dia ou no dia seguinte. Essa agilidade é um fator decisivo para o consumidor digital, pois ele sabe que receberá seu produto com rapidez e segurança”, afirmou Vergueiro.

PRINCIPAIS CENTROS E DESCENTRALIZAÇÃO
Entre os principais CDs está Cajamar (SP), o maior da América Latina, responsável por aproximadamente 30% das entregas realizadas no Brasil. “Cajamar é um ponto-chave, graças à sua estrutura avançada e proximidade com grandes centros urbanos”, explicou o executivo.

Outros importantes CDs estão em Louveira (SP), Pernambuco (Recife), Bahia, Rio Grande do Sul (Porto Alegre) e Distrito Federal.

O Mercado Livre também opera 23 centros cross-docking e 107 service centers, ampliando sua capacidade logística e a capilaridade das entregas. Vergueiro ressaltou que a regionalização é central, pontuando que “63% das novas operações estão fora de São Paulo, reforçando nosso compromisso com o desenvolvimento socioeconômico do país”.

TECNOLOGIA E SUSTENTABILIDADE
Um dos diferenciais do Mercado Livre é a inovação tecnológica. A empresa utiliza mais de 340 robôs autônomos em Cajamar, que movimentam diariamente cerca de 2.500 prateleiras e preparam 20 mil pedidos por dia. “A tecnologia Robotics já reduz o tempo de processamento dos pedidos em até 20%, aumentando nossa eficiência e permitindo uma maior utilização do espaço, o que otimiza a capacidade de armazenamento”, detalhou Vergueiro. O tema já foi destaque em entrevista exclusiva da MundoLogística.

Além disso, sistemas avançados de Inteligência Artificial são empregados para prever demanda, organizar estoques e assegurar que produtos de alta procura estejam disponíveis nos CDs mais próximos aos consumidores.

Outro ponto importante na operação logística é a sustentabilidade. Desde 2020, a empresa investe em veículos de combustíveis alternativos e energia renovável. “Hoje, somos a empresa com a maior frota elétrica do Brasil, com 69% das nossas operações abastecidas por fontes renováveis”, afirmou Vergueiro. Todas as embalagens utilizadas também são recicláveis ou reutilizáveis, reforçando o compromisso ambiental.

INVESTIMENTOS E SAZONALIDADE
Para 2024, o Mercado Livre prevê movimentar cerca de 1,5 bilhão de itens e planeja investir R$ 23 bilhões na expansão e melhoria de sua infraestrutura logística. A operação emprega mais de 19 mil colaboradores somente nos CDs Fulfillment e atende mais de 100 milhões de consumidores únicos.

“Esperamos alcançar receita líquida de R$ 21 bilhões em 2024, um crescimento de 38% sobre o ano anterior”, ressaltou o executivo.

Vergueiro reconheceu o desafio de lidar com períodos de alta demanda, como promoções e datas comemorativas. Na última Black Friday, por exemplo, o Mercado Livre entregou 80% dos produtos vendidos via serviço Fulfillment em até três dias.

“Nossa infraestrutura robusta e inteligência logística permitem ajustar rapidamente a operação às variações de demanda, garantindo eficiência e qualidade nas entregas mesmo em momentos de pico”, explicou.

INDICADORES E EFICIÊNCIA OPERACIONAL
O Mercado Livre mede a eficácia da sua operação por meio de indicadores como prazo de entrega, capacidade operacional dos CDs e custo de frete. “Conseguimos aumentar em 40% o número de cidades atendidas com entregas no mesmo dia, reduzindo custos operacionais e tornando o e-commerce mais acessível”, afirmou Vergueiro.

Tecnologias como a solução “Shelves to Person” trouxeram ganhos significativos, como a redução de 20% no tempo de processamento de pedidos e uma otimização de 15% no espaço operacional.

Esses resultados influenciam diretamente as estratégias adotadas pelo Mercado Livre, reforçando a posição da companhia no mercado brasileiro e possibilitando um crescimento consistente e sustentável. “Nosso objetivo é sempre aprimorar a experiência de compra do cliente, utilizando tecnologia e inovação para ampliar nossa eficiência e alcance no Brasil”, disse o executivo.

Fonte: https://mundologistica.com.br/noticias/gigantes-da-logistica-operacao-mercado-livre-em-numeros

Frete Rápido, ANYMARKET e YAV Digital protagonizam tarde imersiva no setor de Moda e Beleza

Na última terça-feira (25), a Frete Rápido, em parceria com o ANYMARKET e YAV Digital, realizou o workshop: “Imersão Moda e Beleza: Estratégias, Logística e Marketing para Escalar nos Marketplaces”.

O evento, que aconteceu na Escola Superior de E-Commerce (ESECOM), em São Paulo, reuniu profissionais renomados de grandes marcas, onde falaram sobre as principais tendências que moldarão o futuro do setor Moda e Beleza.

O papel da logística na experiência de compra nos marketplaces

Clóvis Rodrigues, Diretor de Operações e Co-fundador da Frete Rápido, apresentou como a logística desempenha um papel crucial em toda a jornada de compra nos marketplaces, impactando diretamente a experiência do consumidor. Desde a pré-venda, a tecnologia logística possibilita uma gestão unificada, integrando diferentes unidades de negócios e garantindo maior controle sobre os pedidos. A boa performance do cálculo do frete é um diferencial para garantir opções otimizadas e prazos reduzidos para aumentar a taxa de conversão.

No pós-venda, a personalização do rastreamento se torna uma estratégia poderosa para fidelização. Ao manter o cliente informado em tempo real sobre o status da entrega, as marcas reduzem demandas no SAC e fortalecem o relacionamento com o consumidor. Além disso, a gestão de imprevistos permite antecipar possíveis problemas nas entregas, garantindo mais eficiência operacional, proatividade e satisfação do cliente.

A utilização de uma boa Torre de Controle com Análise Preditiva também é essencial para garantir uma boa experiência de compra, transformando dados em insights estratégicos e proporcionando mais visibilidade, eficiência e previsibilidade nas operações. Com essas soluções, a logística deixa de ser apenas um suporte operacional e passa a ser um diferencial competitivo nas operações de marketplaces.

Automação aliada a estratégia comercial em marketplace

Ana Marchi, especialista de Marketplaces no ANYMARKET, destacou a importância da automação e de uma estratégia comercial eficiente na gestão de produtos em marketplaces. Além de cadastrar produtos, é essencial criar anúncios estratégicos com inteligência artificial para melhorar descrições, títulos e categorização, otimizando tempo e aumentando a relevância das ofertas.

A precificação inteligente através de automação permite ajustar preços com base no comportamento do mercado e configurar campanhas que otimizam a conversão. Investir em publicidade nos marketplaces pode aumentar as vendas em até 30% e alcançar o público certo.

A gestão de estoque, com foco na sincronização em tempo real e no estoque compartilhado, reduz riscos de over-selling e cancelamentos. A estratégia de direcionamento de pedidos para centros de distribuição otimiza custos e prazos de entrega.

Uma gestão assertiva de pré e pós-venda é fundamental para garantir uma boa reputação para as marcas. A automação na comunicação, assim como a integração entre atendimento, estoque e vendas, é fundamental para manter a confiança do consumidor e melhorar os resultados.

Mercado marketplace e suas oportunidades

Vitor Isper, diretor da YAV Digital, apresentou as principais oportunidades no mercado de marketplaces, destacando seu papel estratégico para marcas que buscam crescimento e a importância de definir o marketplace como um canal de vendas ou uma vitrine para expandir a base de clientes.

Entre as oportunidades, Vitor destacou o crescimento do modelo Direct-to-Consumer (D2C), o social commerce com vendas via TikTok e WhatsApp, e a importância da experiência de entrega (last mile). A escolha entre marketplaces generalistas e de nicho também impacta os resultados e exige planejamento.

O impacto da concorrência asiática, como Shopee, Temu e AliExpress, também foi um dos pontos cruciais abordados na palestra, além da entrada da TikTok Shop no Brasil, que reforça o papel das redes sociais no consumo.

Dominar os marketplaces em 2025 exige visão estratégica, tecnologia e adaptação às novas tendências do mercado digital. A eficiência na operação de marketplaces, com integração de plataformas e automação logística são essenciais para dominar o setor.

Painel Imersão Moda e Beleza + Convidados
O final do evento foi marcado por um painel interativo com profissionais renomados de grandes marcas: Luiz Baião, Gerente de Operações E-commerce da Mondial; Karina Maria, Gerente de Farmer e Hunting da Magalu; e Felipe Bernardo, Head de E-commerce e Growth da Boca Rosa. Durante o painel, os executivos debateram as principais estratégias, novidades e tendências para o segmento de Moda e Beleza em 2025.

Luiz Baião, da Mondial, apresentou como a marca distribui seus produtos entre os marketplaces e o e-commerce próprio, além das principais estratégias aplicadas em cada canal. Luiz também explorou a importância da diversificação de SKUs para conquistar novos clientes e escalar as vendas, além de apresentar a estratégia por trás da linha de produtos realizada em parceria com a influenciadora e embaixadora da marca, Juliette Freire.

Karina, da Magalu, destacou a força do setor de Moda e Beleza nos marketplaces. Segundo a Pesquisa Consumo de Moda no Brasil, do Opinion Box e E-commerce Brasil, o segmento é o 2° maior no e-commerce brasileiro, com um faturamento de R$ 7,1 bilhões, ficando atrás apenas dos eletrodomésticos. O Brasil já ocupa a 9ª posição no mercado global de roupas e acessórios. Karina apresentou as principais estratégias e tendências para alavancar ainda mais as vendas do setor, como o poder das redes sociais para facilitar o acesso a informações e inspirações, a agilidade na entrega e a criação de conteúdo personalizado.

Felipe, da Boca Rosa, compartilhou como a marca se tornou referência no setor, explorando a autenticidade e diferenciação da marca, além do storytelling como ferramenta de conexão, engajamento e humanização. A marca já se consolidou como uma das que mais cresce no segmento de cosméticos no Brasil, e se tornou uma referência e uma das preferidas pelos consumidores.

Quer escalar as vendas, reduzir custos e ter mais eficiência na sua operação? Acesse os sites:

Frete Rápido, líder em TMS para e-commerce na América Latina.
ANYMARKET, hub de integração com marketplaces.
YAV Digital, Gestão completa para E-commerce e Marketplaces.

Fonte: https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/frete-rapido-anymarket-e-yav-digital-protagonizam-tarde-imersiva-no-setor-de-moda-e-beleza

Lojas Renner S.A. investe em IA para aprimorar a experiência do cliente

Desenvolvimento de coleções, definição de sortimento e recomendações de moda são algumas das aplicações da tecnologia.

A Lojas Renner S.A., tem uma cultura de dados e sempre atuou por meio de uma estratégia voltada para a captação e análise destas informações, tanto é que criou, em 2020, uma diretoria específica de Dados. Hoje, mantém uma base estruturada e digitalizada de informações que alimentam motores de inteligência artificial e machine learning que geram dados utilizados em diferentes frentes do negócio, com o objetivo de prever comportamentos e antecipar tendências. Ao longo dos últimos anos, a companhia avançou em uma série de ações para melhorar sua tomada de decisão e, desta forma, aprimorar cada vez mais a experiência de compra dos seus clientes.

Uma destas iniciativas diz respeito ao desenvolvimento de coleções. Com o uso de tecnologias e inteligência artificial, a Lojas Renner S.A. consegue capturar, filtrar e analisar informações a partir de uma infinidade de fontes, trazendo tendências do mundo todo, avaliando informações de redes sociais, canais digitais, desfiles, eventos, shows e empresas especializadas para tomar decisões muito mais rápidas e assertivas. Isso resulta em um menor ciclo de desenvolvimento de produto, com maior produtividade e eficiência também da cadeia de fornecimento. Isso permite operar com estoques mais ajustados, sem produção excessiva nem desperdício de matérias-primas ao longo da cadeia produtiva. Desta forma, a empresa gera mais valor aos seus clientes, parceiros e acionistas por cada peça produzida.

Além disso, a varejista usa IA para definir o sortimento e o volume de peças distribuídas para suas lojas a partir do modelo de abastecimento omnicanal e 100% por SKU ponta a ponta, o que contribui para uma operação mais integrada, ágil e precisa, resultando em prazos de abastecimento de lojas em níveis recordes. Da mesma forma, utiliza IA para fazer recomendações de moda para os clientes dos seus canais digitais e em breve nas lojas físicas, pois o objetivo é alcançar a hiperpersonalização, com a recomendação individualizada de produtos para cada cliente.

Tudo isto representa uma soma de tecnologias, além da IA propriamente dita. Há quase uma década, por exemplo, a Lojas Renner S.A. aplica etiquetas de identificação por radiofrequência (RFID) em 100% dos seus produtos, o que permite uma acuracidade muito maior de seus estoques e uma ultra velocidade em seus caixas, uma vez que o mesmo sistema funciona tanto para leitura imediata de todos os itens quanto para a desativação dos alarmes automaticamente após o pagamento feito pelo cliente, o que ocorre tanto nos caixas tradicionais quanto nos de autoatendimento.

Essas iniciativas têm fortalecido as vantagens competitivas da empresa, contribuindo para o aumento das vendas, melhora na margem bruta, fidelização de clientes, rentabilidade, redução de custos e aumento da eficiência operacional.

Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/geral/conteudo-de-marca/2025/03/lojas-renner-s-a-investe-em-ia-para-aprimorar-a-experiencia-do-cliente-cm8ishqzm00m901142sfob75x.html

FlashBlack 2025: Google Cloud aponta IA cada vez mais integrada ao varejo

Em meio à crescente adoção da inteligência artificial (IA) no varejo, o Google Cloud, por meio do estudo FlashBlack 2025, conduzido pela R/GA, destacou avanços e desafios enfrentados pelos principais e-commerces do país durante a Black Friday 2024. A pesquisa, que analisou 31 dos maiores sites e aplicativos de varejo, apontou desde questões técnicas que comprometem a experiência do usuário até a necessidade de uma integração mais efetiva dos recursos de IA no atendimento e nas operações.

Varejo e IA: aposta estratégica

De acordo com Ricardo Fernandes, head do Google Cloud no Brasil, ressaltou a relevância do setor varejista dentro do portfólio da empresa, afirmando que nove das principais empresas atendidas já são do segmento. Segundo Fernandes, a aposta não está apenas em aderir ao “hype” da inteligência artificial, mas em gerar valor real para os negócios.

“As empresas estão cada vez mais buscando sair da fase experimental e implementar soluções de IA que realmente agreguem valor. Contudo, o letramento em IA ainda é um desafio a ser superado”, comentou.

Além disso, tendências apresentadas pela NRF 2025 indicam que a integração dos canais de venda – por meio do conceito de Unified Commerce – pode transformar a jornada do consumidor. A personalização da experiência de compra, a otimização de processos com agentes autônomos de atendimento e o uso de IA para combater fraudes são estratégias que estão ganhando espaço no mercado.

Desafios na experiência digital

O estudo apontou diversas falhas operacionais que prejudicam a performance dos e-commerces. Entre os principais problemas, 10 dos 31 sites sofreram com erros de timeout no dia de maior movimento, e 11 não conseguiram carregar o conteúdo principal no tempo ideal de 2.5 segundos. Esses dados reforçam uma tendência de desafios persistentes em um cenário que, apesar dos investimentos, não apresenta melhora significativa em comparação com anos anteriores.

A personalização também deixou a desejar: apenas 4 dos 31 e-commerces ofereceram buscas personalizadas e o mesmo número conta com funcionalidades de busca por imagem, recurso que vem sendo gradualmente incorporado.

Em uma análise dos 26 chatbots avaliados, nenhum foi capaz de atuar como um verdadeiro assistente de compras, evidenciando limitações na aplicação da linguagem natural.

Apenas dois deles conseguiram compreender mensagens de áudio e interpretar análises de sentimento, enquanto somente oito mantiveram a continuidade do atendimento após a interrupção da conversa.

O setor está preparado?

Em meio à aceleração digital, Silvia Somazz, head de Varejo do Google Cloud, destacou em entrevista que o setor varejista é o principal foco da empresa no Brasil. Segundo ela, “o varejo representa o segmento mais estratégico para o Google Cloud”, o que justifica a intensa movimentação financeira e os esforços concentrados na inteligência artificial (IA).

Silvia enfatizou que os investimentos em modelos de IA devem crescer ainda mais. “Analisando os custos, o Gemini apresenta o melhor custo-benefício, especialmente quando aliado ao nosso hardware próprio para IA e à plataforma Garden, que consolida as operações de todos os modelos”, afirmou. Para a executiva, essa estratégia é fundamental para viabilizar uma transformação digital que transcenda o mero “hype” e gere valor real para os varejistas.

A especialista ressaltou ainda que a atualização dos sistemas para incorporar modelos de linguagem é indispensável. “Estamos observando uma mudança na cultura do varejo, onde a ‘cultura de IA’ precisa se estender desde o início da jornada do cliente até a finalização da compra. O varejo precisa investir, se atualizar e transformar seus processos todos os dias”, explicou Somazz. Ela destacou a importância de manter a atenção às tendências e realizar testes internos que promovam uma mudança gradativa na cultura empresarial, alinhada aos objetivos e desafios que o setor deseja alcançar nos próximos anos.

Outro ponto enfatizado foi a necessidade de capacitação e democratização do acesso às novas tecnologias. “Embora o varejo esteja buscando inovar, os níveis de maturidade tecnológica variam significativamente entre as empresas. Por isso, é fundamental investir em capacitação para que todos possam acompanhar essa transformação”, pontuou.

Por fim, a executiva projetou uma implementação completa e massiva da IA no e-commerce. “A aplicação multimodal da IA não é mais uma opção, mas uma necessidade para transformar a experiência de compra online e garantir a competitividade no mercado”, concluiu.

Logística e performance: pontos críticos para a competitividade

No âmbito logístico, os desafios são igualmente significativos. A pesquisa mostrou que 9 dos 31 e-commerces não oferecem entregas no mesmo dia e 22 não possibilitam o agendamento de entregas. Outros 7 sites não informaram a data de entrega ou não exibiram rastreamento dos pedidos, o que pode impactar diretamente a confiança do consumidor. Mesmo para as operações de pick-up store, dos 26 e-commerces que contam com essa funcionalidade, apenas 15 apresentaram pontos de retirada organizados por distância, dificultando a escolha do ponto mais conveniente para o cliente.

No quesito performance, embora todos os sites tenham conseguido carregar o primeiro conteúdo visível em 1.8 segundos, 20 e-commerces enfrentaram falhas durante o processo de compra – entre indisponibilidade de recursos e bugs – o que compromete a experiência final do consumidor.

Detalhes que fazem a diferença

Para Marisa Kinoshita, gerente de Marketing do Google Cloud no Brasil, os detalhes que fazem a diferença na experiência de compra do usuário no e-commerce, bem como na fidelizar clientes e melhorar as taxas de conversão. Nesse sentido, o estudo identificou que apenas 15 dos e-commerces analisados fornecem informações detalhadas sobre os produtos. Outros pontos de atenção incluem a baixa utilização de recursos visuais avançados – apenas 10 sites utilizam dois ou mais recursos, como vídeos, provadores virtuais ou realidade aumentada – e a ineficiência no envio de notificações para recuperar carrinhos abandonados, prática adotada por somente 11 e-commerces.

Futuro

Os resultados do FlashBlack 2025 apontam que, apesar dos avanços na incorporação de tecnologias e no investimento em performance, os e-commerces brasileiros ainda enfrentam uma série de desafios. A integração efetiva de soluções de IA para personalização, atendimento inteligente e otimização logística pode ser o diferencial para elevar o nível competitivo do varejo digital. Especialistas afirmam que o caminho para transformar a experiência de compra passa pelo aprimoramento contínuo desses processos, o que exige não apenas investimentos em tecnologia, mas também um maior conhecimento e adaptação às necessidades dos consumidores.

Com os dados revelados neste estudo, o cenário para o e-commerce no Brasil fica claro: a transformação digital já não é mais opcional, mas sim uma necessidade para atender a um mercado cada vez mais exigente e dinâmico. Enquanto as empresas se esforçam para superar desafios técnicos e operacionais, a integração inteligente de IA se apresenta como a chave para uma experiência de compra verdadeiramente personalizada e eficiente.

Metodologia

A análise do FlashBlack 2025 foi realizada por uma equipe de especialistas da R/GA, que coletou mais de 31 milhões de dados públicos entre 4 de novembro e 11 de dezembro de 2024. O estudo abrangeu cinco setores do varejo – Marketplace, Moda & Esportes, Drogarias & Beleza, Pet Shop e Supermercados – e incluiu ainda 3 instituições financeiras com marketplace. Essa abordagem permitiu uma visão ampla sobre o comportamento dos e-commerces em um dos períodos mais críticos do ano.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/flashblack-2025-google-cloud-aponta-ia-cada-vez-mais-integrada-ao-varejo”