Inteligência Artificial já é utilizada em 80% das empresas da América Latina

Estudo revela que 10% das empresas pesquisadas pretendem investir acima de 15% do orçamento de tecnologia em Inteligência Artificial.

Em 80% das empresas latino-americanas os projetos de inteligência artificial (IA) já estão em andamento e a adoção está em ritmo acelerado. Isso é o que revela o estudo Inteligência Artificial na América Latina 2023, elaborado pela Ntt Data em parceria com o MIT Tech Review. Entre as empresas sem projetos de IA, 17,5% têm planos para começar em um ano e apenas 3,3% não tem planos para utilizar a tecnologia.

A relevância do potencial da Inteligência Artificial para revolucionar os negócios continua crescendo. Isso foi reconhecido por 71% das empresas entrevistadas, em comparação com 58% da edição de 2020. Nenhum líder entrevistado acredita que essa tecnologia não terá impacto em sua organização.

Em termos de investimento, o estudo mostrou que 9% das empresas pesquisadas pretendem investir entre 11% e 15% do orçamento de tecnologia em Inteligência Artificial e 10% das empresas, acima de 15%. Em entrevistas qualitativas realizadas presencialmente para o estudo, os executivos destacaram que a adoção da IA abrange funções, métodos e processos em toda a organização, promovendo uma abordagem integrada e sistêmica para sua adoção. Há um consenso de que o investimento continuará expressivo nos próximos anos.

Quanto ao nível de maturidade, 39% afirmam estar na fase de “exploração” (ante 21% na pesquisa anterior), 30% em “produção”, ou seja, a empresa conseguiu converter as iniciativas em ações concretas (ante 20% há um ano) e 10% “inexperientes” (19% em 2022). Além disso, 6% estrearam na categoria “liderança de mercado”.

Embora a primeira área onde os projetos baseados em Inteligência Artificial são implementados seja o próprio departamento de TI (16%), eles também aparecem em Vendas e Negócios (15%) e Atendimento e Suporte ao Cliente (11,5%). A busca pela melhoria da eficiência e da qualidade das operações (64%) e a capacidade de enriquecer a experiência do usuário (62%) são os principais motivadores da implementação.

Entre os benefícios identificados estão o aumento da eficiência operacional (56%), a automação de tarefas monótonas e propensas a erros (48%), a capacidade de analisar em escala (41%) e a capacidade de tomar decisões precisas e informadas (também 41%).

O relatório também aponta algumas das principais barreiras para a adoção dessa tecnologia na região, como falta de talentos especializados (20,5%), custos associados à implementação e manutenção (12,5%), falta de conhecimento sobre os possíveis benefícios da Inteligência Artificial (11%) e resistência à mudança dentro da organização (11%) destacam-se como os principais desafios a serem superados.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/01/01/2024/destaque-do-dia/inteligencia-artificial-ja-e-utilizada-em-80-das-empresas-da-america-latina/”

IA no comércio virtual: veja 11 tendências para o próximo ano

O mercado global de comércio eletrônico impulsionado por IA deve movimentar US$16,8 bilhões até 2030. Confira as tendências da área.

Até 2030, o mercado global de comércio eletrônico impulsionado pela inteligência artificial (IA) deve movimentar US$16,8 bilhões, de acordo com a Gartner, empresa americana de pesquisa e consultoria.

À medida que o mundo testemunha o aumento de conteúdo personalizado impulsionado pela IA, sobretudo no caso da generativa, pesquisas indicam que o valor da adoção dessa tecnologia na indústria do varejo está prestes a alcançar a cifra de US$ 36.462,5 milhões até 2030, coincidindo com a projeção das vendas do comércio eletrônico, que devem crescer para para US$ 7,3 trilhões até 2025.

Daniel Pisano, fundador da Vurdere, afirma que, conforme o comércio eletrônico se consolida como um componente do varejo, é imperativo que os negócios explorem estratégias inovadoras e se mantenham à frente das expectativas do consumidor. Nesse cenário, ele destaca 11 atitudes para entrar com o pé direito em 2024.

Tendências do comércio eletrônico para 2024:
1 – Regulamentação da IA

A transparência, com enfoque na aplicabilidade dos algoritmos, evitará decisões obscuras, trará privacidade e segurança na proteção de dados e respeito à privacidade dos usuários. Na primeira semana de dezembro, representantes da União Europeia alcançaram um consenso histórico nas primeiras regras abrangentes de inteligência artificial do mundo. Esse acordo estabelece as bases para a supervisão legal da tecnologia de IA, que promete transformar a vida cotidiana e tem despertado preocupações sobre possíveis perigos existenciais para a humanidade.

Durante as negociações, membros do Parlamento Europeu e representantes dos 27 países da UE conseguiram superar divergências significativas em questões controversas, como a IA generativa e o uso de reconhecimento facial para vigilância policial. O resultado foi a assinatura de um acordo político preliminar para o Ato de Inteligência Artificial. O Comissário Europeu Thierry Breton expressou a realização do acordo em uma mensagem no Twitter, destacando que a UE se tornou o primeiro continente a estabelecer diretrizes claras para o uso da IA.

2 – Personalização aprimorada

Investir em tecnologias de personalização alimentadas por IA para oferecer uma experiência de compra única, antecipando as necessidades e preferências individuais dos clientes. O perfil do consumidor vem mudando radicalmente na última década, tornando-os mais exigentes em relação às ofertas direcionadas ao seu contexto de vida e uma maior facilidade na compra. Além disso, o ambiente de compra mais social e participativo com pessoas que compartilham os mesmos interesses é uma tendência na personalização de conteúdo gerado pelo usuário.

3 – Integração omnichannel

Desenvolver estratégias omnichannel robustas, garantindo uma experiência integrada entre os canais online e offline, proporcionando conveniência ao cliente em todos os pontos de contato. Não seria interessante para a reputação do varejista que, ao pesquisar um produto na loja física, o cliente tivesse acesso às avaliações que seus conhecidos fizeram para aquele produto e ajudá-lo no momento da compra? Sim, já é possível uma maior integração da jornada de compra online e offline trazendo esse senso de comunidade e social commerce.

4 – Segurança e confiança

Reforçar medidas de segurança online para garantir a confiança do cliente, incluindo protocolos de pagamento seguros, políticas claras de privacidade e práticas antifraude eficazes. Essa dica é eterna!

5 – Experiências do usuário (CX) aprimoradas:

Explorar e estudar tendências e comportamentos que facilitem uma compra fluida e sem stress. A usabilidade das soluções e processo de cada pessoa são diversos, entender o comportamento desses perfis de compradores é fundamental para oferecer soluções que se encaixam à necessidade de assistência na compra, a suporte, logística, formas de pagamentos, entre outros. O varejo precisa entender a fundo seu consumidor e criar ferramentas que proporcionem fluidez para aumentar seu faturamento.

6 – Sustentabilidade e responsabilidade social

Integrar práticas sustentáveis em todas as operações, demonstrando compromisso com a responsabilidade social e atendendo às crescentes expectativas dos consumidores por negócios ecologicamente conscientes.

7 – Agilidade na logística

Aprimorar as operações logísticas, priorizando a rapidez na entrega e oferecendo opções flexíveis de frete para atender às demandas de consumidores cada vez mais exigentes. Além disso, reduzir o retorno dos produtos gerados pela insatisfação de compra. Nas tendências de personalização aprimorada, vemos soluções que trabalham em conjunto para minimizar esses custos, como soluções de provador virtual, realidade aumentada para dimensionamento do produto no espaço e soluções de social commerce para trazer primeiro o conteúdo de pessoas que compartilham os mesmos gostos e contextos.

8 – Análise preditiva:

Uso de análise preditiva para antecipar as preferências do cliente, prever tendências de compra e otimizar estratégias de estoque e precificação.

9 – Pagamentos com tecnologia sem contato

A demanda pelo uso de métodos de pagamento sem contato e carteiras digitais, com integração de tecnologias como NFC (Near Field Communication) e pagamentos biométricos, é crescente. O varejo precisa estar preparado para absorver novas tecnologias que garantam mais fluidez e menos fricção nos meios de pagamento.

10 – Uso de blockchain para transparência na cadeia de suprimentos

Implementação para registros distribuídos, garantindo transparência e imutabilidade. Com a rastreabilidade aprimorada impactará na Redução de Fraudes trazendo maior segurança e confiabilidade nas transações, minimizando riscos. A falta de entendimento sobre a tecnologia blockchain é uma barreira que as empresas fornecedoras de soluções precisam traduzir em benefícios para clientes no long tail.

Uma aplicação fundamental na segurança de dados é a possibilidade de proteger seus dados sensíveis que podem ser compartilhados e facilidades de pagamentos onde os pedágios para pequenos empreendedores sejam muito menores.

11- Uso de realidade virtual para experiências imersivas de compra

A criação de ambientes virtuais para compras imersivas incrementa a visualização e a interação de produtos em ambientes simulados antes da compra. A experiência realista reduz incerteza, aumentando a confiança do consumidor.

“Ao reconhecer não apenas a ascensão do comércio eletrônico, mas também a sua transformação contínua, os negócios estarão melhor posicionados para prosperarem em um ambiente digital dinâmico, respondendo de maneira eficaz às expectativas do consumidor e à evolução constante do mercado”.
Daniel Pisano
‘https://olhardigital.com.br/2023/12/28/pro/ia-no-comercio-virtual-veja-11-tendencias-para-o-proximo-ano/

IA generativa no e-commerce: o potencial emergente para 2024

Nos últimos anos, a inteligência artificial (IA) tem se destacado como uma força transformadora em diversos setores, e o e-commerce não é exceção. Entre as diversas facetas da IA, a IA generativa desponta como uma tendência promissora que deve moldar o futuro do comércio eletrônico em 2024.

Conheça um pouco mais sobre a IA generativa e quais são as promessas da tecnologia para o e-commerce no próximo ano.
Isso porque cem boas ofertas ou e-mails podem resultar em nada, mas quando se apresenta a oferta certa para o cliente em potencial certo, as taxas de conversão podem aumentar de forma significativa. A IA já tem entrado em cena para ajudar na automação do envolvimento inicial com o potencial consumidor.

Com esses recursos tecnológicos, é possível aquecer mais os leads conforme descem pelas etapas do funil de vendas e entrar com um envolvimento muito mais focado e adaptado ao perfil de cada cliente.

Neste artigo, veremos um pouco mais sobre esse conceito e quais são as promessas da tecnologia para o e-commerce no próximo ano.

IA generativa e a personalização
A IA generativa refere-se a sistemas de IA capazes de criar novos conteúdos, como imagens, textos e até mesmo produtos, de forma autônoma. Diferentemente de modelos tradicionais de IA, que respondem a dados de entrada, os sistemas generativos têm a capacidade de produzir saídas originais que, muitas vezes, são tão parecidas que fica até difícil diferenciar das criações humanas.

Por esse motivo, uma das aplicações mais evidentes da IA generativa no e-commerce deve ser a personalização aprimorada. Com a capacidade de entender as preferências do consumidor com base em dados históricos, a IA generativa pode criar experiências de compra únicas e adaptadas a cada cliente.

Além disso, a geração automática de recomendações de produtos baseadas em padrões de compra e comportamento do usuário pode elevar significativamente a eficácia das estratégias de vendas, proporcionando aos consumidores sugestões mais relevantes e aumentando as taxas de conversão.

Da revolução visual à otimização de preços
A IA generativa também deve revolucionar a forma como os produtos são apresentados online. Ao gerar imagens realistas de produtos que ainda não existem fisicamente, os varejistas podem criar catálogos mais diversificados e atrativos.

Isso não apenas agiliza o processo de lançamento de novos produtos, mas também permite que os consumidores visualizem produtos antes mesmo de serem produzidos. O que pode ser interessante para antecipar prospectos de novas versões de produtos eletrônicos, por exemplo.

Outros pontos críticos do e-commerce que podem ser favorecidos pela IA generativa são a gestão de preços e o estoque. Com a tecnologia, é possível analisar dados de mercado, comportamento do consumidor e fatores sazonais para otimizar dinamicamente os preços, maximizando margens de lucro e minimizando excessos de estoque.

Essa abordagem impulsionada por dados permite uma adaptação ágil às mudanças no cenário de mercado.

E-commerce mais inteligente e eficiente em 2024
Apesar do potencial promissor da IA generativa, é crucial reconhecer os desafios associados a essa tecnologia. Questões éticas, como a possibilidade de viés nos algoritmos de geração e o uso responsável dos dados do consumidor, destacam-se como preocupações importantes. Os varejistas devem adotar medidas rigorosas para garantir a transparência e a equidade no desenvolvimento e na implementação dessas soluções.

Mas, certamente, o potencial benéfico da IA generativa é muito maior do que seus desafios, e a tecnologia deve se tornar cada vez mais um catalisador chave para a evolução do e-commerce.

Através de sua capacidade única de personalização, geração de imagens e otimização de processos, oferece oportunidades para os varejistas se destacarem em um mercado cada vez mais competitivo.
‘https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/ia-generativa-no-e-commerce-o-potencial-emergente-para-2024

A inteligência artificial interfere na decisão dos consumidores?

Da personalização às fronteiras éticas, a ascensão da inteligência artificial redefine a forma como consumidores brasileiros e globais interagem com produtos, enquanto empresas buscam otimizar a experiência do cliente através da implementação gradual e estratégica da IA generativa.

Nesse cenário, a pesquisa Global Consumer Insights Survey, da PwC, mostrou que 50% dos consumidores brasileiros estão interessados em usar chatbots, ferramenta de inteligência artificial, para buscar informações sobre produtos antes de tomar 50% decisões de compra (44% no mundo). Esse interesse dos consumidores em interagir com chatbots como assistentes digitais também está voltado a pretensão de ter suporte dos varejistas ou marcas para 45% das pessoas no Brasil, e 35% em todo mundo.

Grupos de consumidores de acordo com a aptidão com a inteligência artificial

O estudo identificou, no Brasil e globalmente, quatro grupos de consumidores com base no uso da inteligência artificial. Por aqui, os adeptos são 21%, enquanto em todo o mundo esse percentual é de 17%. Esses são considerados um grupo pioneiro, que gosta de comprar a tecnologia mais atual logo após seu lançamento, e pretendem aumentar os gastos com produtos. Além disso, são usuários do metaverso e têm grande interesse em chatbots.

Por último, os resistentes à tecnologia representam usuários que só se rendem às ferramentas quando necessário, ou não usam de forma alguma. A maior parte do grupo é composta por pessoas com mais de 75 anos (42%) e por baby boomers (36%). Além de não usar metaverso, o interesse em chatbots é pouco. No Brasil, são 13%, enquanto mundialmente são 22%.

E no cenário corporativo, como está a IA?

Dentro das empresas, a IA generativa está sendo subutilizada, afirma Juliano Kimura, CEO da Trianons e especialista em transformação digital. O uso mais simples e intuitivo da IA generativa está relacionado à produção de conteúdo e planejamento. Em algumas etapas, o uso de inteligência artificial é óbvio, intuitivo e desejável, porém ainda não aplicada por questões de conhecimento e capacidade técnica. E dentro dessa jornada, ainda existem os usos não-óbvios de cada mercado ou indústria. O executivo reforça que, para mudar esse cenário, seria necessário, inicialmente, uma mudança cultural.

“Boa parte do que é necessário para uma melhor experiência pode ter relação muito mais com a cultural do que o acesso à tecnologia. A tecnologia em si está disponível, porém aceitar que uma inteligência artificial tenha acesso aos dados do usuário de forma mais profunda ainda é considerado um Tabu ou algo que beira a invasão de privacidade. A experiência completa será maior e melhor conforme tanto as empresas quanto os usuários percam essa necessidade de controle e posse dos dados e passem a explorar e usufruir da tecnologia”, pontua Kimura.

O empresário Alexandre Azzoni, da 2CX, explica que as empresas têm adotado a IA generativa de maneira gradual, integrando-a cada vez mais em seus processos internos e na jornada de consumo. Dentro dos processos internos, a inteligência artificial generativa tem desempenhado um papel significativo na automação de tarefas repetitivas, na criação de conteúdo e na análise de dados. Isso tem resultado em melhorias na eficiência operacional e na qualidade do trabalho, permitindo que os colaboradores se concentrem em tarefas mais estratégicas.

“O desenvolvimento de protótipos em projetos pilotos permite avaliar o desempenho antes da implementação completa. A integração com sistemas existentes, como CRM, garante eficiência nas interações. Treinar a equipe para trabalhar com a IA é crucial, assim como começar a implementação gradualmente, expandindo à medida que a confiança na tecnologia cresce”, explica.

“A avaliação contínua, com base em métricas de desempenho, ajuda a identificar áreas de melhoria, e os insights são usados para aprimorar constantemente a jornada do cliente. Por fim, a escalabilidade da IA deve ser avaliada para garantir que possa lidar com volumes crescentes de interações e dados, mantendo sempre a adaptação e flexibilidade à medida que a tecnologia e as necessidades evoluem. Por fim, o roadmap ideal será sempre aquele que melhor atender a disponibilidade de investimentos e necessidades da companhia para cumprir seus objetivos de médio e longo prazo”, finaliza.

‘https://consumidormoderno.com.br/2023/12/15/inteligencia-artificial-consumidores/?utm_campaign=cm_news_151223&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

O poder do Machine Learning e da IA na melhoria da gestão do CX

Entenda como a Deep impulsiona o processo de criação e treinamento de modelos AutoML, com apoio da Inteligência Artificial para melhorar o CX.

É unânime para todos que a Inteligência Artificial (IA) está moldando o futuro dos negócios de maneira nunca antes vista. E em meio a esse avanço tecnológico surge uma ferramenta que impulsiona ainda mais a forma como as empresas fazem gestão, lidam com dados e tomam decisões estratégicas: o Automated Machine Learning (AutoML).

Mas o que é exatamente o AutoML, e como ele está transformando a gestão de negócios, desde o Business Intelligence (BI) e AnalyticsExperiência do Cliente (CX), cobrança ao Contact Center e todos os aspectos da administração empresarial?

AutoML reduz complexidades

Tradicionalmente, a construção de modelos de ML é encarada como uma tarefa complexa que exigia conhecimento técnico profundo em ciência de dados. Com o AutoML, essa complexidade é reduzida por meio da automação de várias etapas do processo, tornando-o acessível a um público mais amplo, incluindo profissionais de negócios.

De forma bem prática, permite que empresas criem modelos de aprendizado de máquina sem a necessidade de um cientista de dados, além de criar modelos personalizados para suas necessidades específicas.

Exemplos de Aplicações do AutoML

Previsão de Demanda: Empresas podem usar o AutoML para prever a demanda de produtos, otimizando estoques e entregas.

Personalização de Experiência do Cliente: O AutoML permite a personalização de ofertas e recomendações com base no histórico de interações do cliente.

Detecção de Fraude: Instituições financeiras podem utilizar o AutoML para detectar atividades fraudulentas com maior precisão.

Otimização de Processos de Negócios: O AutoML pode identificar gargalos e ineficiências nos processos de negócios, sugerindo melhorias.

Monitoramento de Qualidade: O AutoML pode ser usado para monitorar a qualidade das interações com o cliente em Contact Centers.

Outros benefícios apoiadas pela Inteligência Artificial

Democratização da IA: O AutoML permite que profissionais de negócios e gestores utilizem a IA mesmo sem conhecimento técnico avançado, democratizando o acesso a essa tecnologia poderosa.

Economia de Tempo: O processo de criação de modelos de ML é acelerado significativamente com o uso do AutoML, economizando tempo precioso.

Precisão Aprimorada: Os algoritmos de AutoML são projetados para otimizar a precisão dos modelos de ML, resultando em melhores previsões e insights.

Análise de Dados Avançada: O AutoML permite análises avançadas de dados, identificando padrões e tendências ocultas em grandes conjuntos de dados.

Suporte à Tomada de Decisão: Os modelos de ML gerados pelo AutoML ajudam os gestores a tomar decisões informadas com base em análises de dados precisas.

Uma tecnologia para inovar

Ao que tudo indica, a jornada da inteligência artificial (IA) com o AutoML poderá transformar a maneira como empresas gerenciam e conduzem seus negócios, sobretudo, em um mundo cada vez mais orientado por dados e muita inovação.

https://consumidormoderno.com.br/2023/12/15/automl-ia-gestao-cx/?utm_campaign=cm_news_151223&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

Como a IA está transformando o trabalho e a vida das pessoas?

Veja como a IA está redefinindo setores, melhorando a eficiência no trabalho e enriquecendo experiências no dia a dia.

A inteligência artificial (IA) refere-se a sistemas ou máquinas que simulam a inteligência humana para realizar tarefas e podem iterativamente aprimorar-se com base nas informações que coletam. A IA manifesta-se em várias formas, algumas das quais você pode reconhecer em aplicações cotidianas, como:

Aprendizado de Máquina (Machine Learning): É o núcleo da IA permitindo que softwares melhorem suas previsões ou decisões com base no histórico de dados sem serem explicitamente programados para isso.

 Processamento de Linguagem Natural (PLN): Capacidade de um computador entender, interpretar e responder à linguagem humana de forma significativa.

Visão Computacional: Habilidade de extrair informações de imagens, vídeos ou qualquer outra entrada visual para tomar ações ou fazer recomendações.

Robótica: Máquinas controladas por IA capazes de realizar uma série de tarefas complexas.

Sistemas Autônomos: Como carros autônomos, que utilizam IA para navegar e operar sem a intervenção humana direta.

IA é uma ciência multidisciplinar com múltiplas teorias, métodos e tecnologias, e seu objetivo é reproduzir ou superar as capacidades cognitivas humanas em aplicações específicas.

Definição da Inteligência artificial

inteligência artificial é um campo da ciência preocupado com a criação de computadores e máquinas que podem raciocinar, aprender e atuar de maneira que normalmente exigiria inteligência humana ou que envolvia dados com escala maior que as pessoas podem analisar.

IA é um campo amplo que abrange muitas disciplinas diferentes, incluindo ciência da computação, análise e estatística de dados, engenharia de hardware e software, linguística, neurociência e até mesmo filosofia e psicologia.

Em um nível operacional para uso comercial, a IA é um conjunto de tecnologias baseadas principalmente em machine learning e aprendizado profundo, usada para análise de dados, previsões e previsão, categorização de objetos, processamento de linguagem natural, recomendações, recuperação inteligente de dados e muito mais.

Quais são os tipos de inteligência artificial?

A IA possui 7 classificações que são determinadas por dois pontos: sua capacidade e a sua classificação técnica.

Em relação à sua capacidade, isso está relacionado ao nível de inteligência da IA, ou seja, a sua habilidade em executar funções semelhantes às humanas. E essas habilidades são divididas em quatro:

  1. Máquinas reativas: são as formas mais antigas de inteligência artificial, que não possuem funcionalidade baseada em memória;
  2. Memória limitada: conseguem aprender com base em dados históricos;
  3. Teoria da mente: esse é o próximo nível de sistemas de IA que se encontra em andamento;
  4. “Autoconsciente”: a IA autoconsciente é uma formulação hipotética, que conseguirá compreender e evocar emoções, necessidades, crenças e, potencialmente, desejos próprios.

Agora, quando o assunto é a classificação técnica da inteligência artificial, devemos nos concentrar em três:

  1. Inteligência artificial estreita (ANI): representa toda a IA existente, em que só pode realizar uma tarefa específica;
  2. Inteligência geral artificial (AGI): se refere à capacidade da inteligência artificial geral aprender, perceber, compreender e funcionar completamente da mesma forma que um ser humano;
  3. Superinteligência artificial (ASI): pode replicar a inteligência multifacetada dos seres humanos, possui uma memória maior, analisa dados rapidamente e possui capacidades de tomada de decisão.

Onde podemos encontrar inteligência artificial?

Inteligência artificial (IA) é uma tecnologia onipresente, já profundamente integrada em diversas facetas do nosso cotidiano e dos mais variados segmentos da economia. É difícil não se deparar com a IA em nossa rotina: desde as recomendações personalizadas de produtos até a assistência que recebemos de chatbots.

Empresas como Google, Uber e Tesla estão na vanguarda desse movimento, adotando uma abordagem AI-first e desenvolvendo produtos inovadores que vão desde carros autônomos até assistentes virtuais inteligentes como Alexa, Siri e Google Assistant.

A indústria há muito tempo já reconhece a automação como um diferencial competitivo, e com a IA, essa automação alcançou um patamar superior. Máquinas agora não apenas fabricam produtos independentemente, mas também são capazes de criar e executar novos projetos, exibindo até mesmo traços de criatividade.

Essa inovação transborda para o setor agrícola com tratores autônomos e drones monitorados por IA, que estão transformando a agricultura com eficiência e precisão.

No varejo, a inteligência artificial tem permitido não só um atendimento ao consumidor mais eficiente, mas também experiências de compra personalizadas. A Amazon Go é um exemplo pioneiro de loja sem estoquistas ou caixas, otimizada pela IA. No campo do entretenimento, serviços de streaming utilizam algoritmos para recomendar conteúdo de acordo com as preferências do usuário, e a realidade virtual está criando experiências imersivas no gaming e esportes eletrônicos.

Os impactos da IA também são significativos na área de transportes, com o Waze usando dados de tráfego em tempo real para otimizar rotas, enquanto a indústria automobilística avança nos desenvolvimentos de carros que não necessitam de motoristas. No jornalismo, a inteligência artificial já é capaz de redigir matérias informativas, e no setor bancário, algoritmos ajudam na análise de dados de mercado e no gerenciamento de finanças.

Na saúde, a IA foi fundamental no combate à pandemia da Covid-19, auxiliando na identificação de focos de contaminação e na gestão de informações. Também tem desempenhado um papel crucial no diagnóstico precoce de doenças e na análise de imagens médicas, como tomografias computadorizadas. As redes sociais e outros aplicativos tiram proveito da IA para o reconhecimento de fotos, identificação de objetos, tradução simultânea e até na moderação de conteúdo.

Por fim, a manutenção preditiva, outra aplicação prática da IA, tem ajudado empresas a antecipar falhas em maquinários, evitando reparos desnecessários e interrupções operacionais. Assim, a inteligência artificial não é apenas uma realidade em diversos campos, mas também um motor de inovação constante, transformando a maneira como vivemos e trabalhamos.

Entendendo a Inteligência Artificial

Provavelmente, você já se deparou várias vezes com os termos hardware e software. Mas, você entende realmente o que eles significam? O hardware refere-se aos componentes físicos de um dispositivo, enquanto o software atua como o “cérebro”, gerenciando a parte lógica das operações.

Agora, se perguntarmos onde se encontra a inteligência artificial (IA), a resposta é simples: no software. Isso é fundamental para compreender, por exemplo, como um carro autônomo é capaz de navegar sem intervenção humana. O essencial não está no hardware, mas sim no software que dita como o carro deve se comportar.

Para aprofundar no funcionamento da IA, não se pode ignorar a ciência da computação, que investiga técnicas para processamento de informações e criação de algoritmos, componentes críticos nessa área. Algoritmos são conjuntos de instruções que direcionam a operação do software, o qual, em interação com o hardware, executa tarefas específicas.

A inteligência artificial entra em cena para elevar o nível de complexidade dos algoritmos. Antigamente, um algoritmo poderia ser tão simples quanto uma receita de bolo, mas hoje eles são elaborados para tomar decisões autônomas, mesmo diante de múltiplas opções em uma dada situação.

Isso exige a integração entre algoritmos e grandes volumes de dados. Para ilustrar, pense na tarefa de assar um bolo. Uma pessoa pode verificar se o bolo está pronto pelo visual ou usando o teste do palito. Uma máquina de assar bolos equipada com IA talvez conte com sensores para avaliar a textura do bolo, com algoritmos que tomam decisões baseadas em duas premissas simples: se o bolo não está no ponto, continua assando; se estiver pronto, é removido do forno, que é então desligado.

Esse é um exemplo simplificado, pois as máquinas de hoje lidam com tarefas imensamente mais intrincadas, analisando e resolvendo problemas com inúmeras variáveis. Contudo, a lógica é a mesma: a máquina opera com base em um código programado previamente, que leva em conta todas essas variáveis, processa as informações recebidas e define a ação apropriada para cada situação enfrentada.

O que significa ter máquinas inteligentes
entre nós?

A Inteligência Artificial é a tecnologia que capacita sistemas a fazer escolhas de maneira autônoma, com exatidão e baseados em informações digitais. Isso pode ser visto de maneira positiva como uma extensão da habilidade humana de enfrentar desafios, modelar cenários, formular respostas e, em um sentido mais amplo, aprimorar o que significa ser inteligente.

Este avanço é referido pelos especialistas em economia como a quarta revolução industrial. Ela se caracteriza pela fusão de tecnologias nos domínios digital, físico e biológico, misturando os limites entre essas esferas. A Inteligência Artificial é uma peça-chave nesta nova era de inovação, promovendo transformações substanciais na forma como indivíduos e organizações interagem com a tecnologia, gerenciam informações e executam suas escolhas.

A inteligência artificial será a causadora do desemprego?

O avanço da IA sugere um movimento em direção a uma tecnologia mais aberta e eticamente responsável. Esta tecnologia se integra ao nosso dia a dia, tanto profissional quanto pessoal, aprimorando nossas habilidades de pensamento e análise. A IA tem o potencial de elevar a produtividade humana, afastando-nos de atividades monótonas e permitindo que nos concentremos em usar nossa criatividade e inovação em outras áreas.

Estamos presenciando uma transformação no mercado de trabalho que inevitavelmente eliminará alguns empregos no futuro. Contudo, é possível adotar uma perspectiva positiva diante dessa mudança. Alessandro Jannuzzi, um executivo da Microsoft Brasil, expressa o compromisso da empresa em tornar a IA mais acessível. “Estamos buscando na IA os recursos necessários para ajudar a resolver os problemas mais urgentes da nossa sociedade”, afirma ele.

Jannuzzi explica a abordagem da Microsoft: “Nossa estratégia é dividida em três pilares: liderar inovações que ampliam a capacidade humana; construir poderosas plataformas que tornam a inovação mais rápida e acessível; e desenvolver uma abordagem confiável que coloque o cliente no controle e proteja seus dados”. Isso destaca a importância de uma IA responsável e centrada no usuário.

Finalmente, é crucial reconhecer que no ambiente corporativo, a inovação é essencial. Caso contrário, outros tomarão a liderança. A IA é uma ferramenta poderosa para ajudar as empresas na transformação digital que tanto procuram. Aliada às competências humanas, ela pode nos encorajar a realizar feitos notáveis, redefinindo o que é possível no mundo dos negócios e além.

Os benefícios da inteligência artificial

são variados e podem ser observados em diversos setores, incluindo negócios, saúde e na vida cotidiana. Alguns dos principais benefícios incluem:

Melhoria na Experiência do Cliente: A IA pode inovar e melhorar significativamente a experiência do cliente, permitindo que as empresas ofereçam serviços de maneiras inovadoras, como personalização e respostas automáticas eficientes​​.

Impacto em Todos os Setores da Indústria: A previsão é que a IA afete todos os setores, promovendo o surgimento de negócios mais competitivos e inovadores​​.

Serviços Complexos Realizados com Praticidade e Precisão: A IA torna serviços que antes eram complexos e demorados em tarefas práticas e precisas​​.

Ampliação das Conexões com Clientes e Antecipação de Tendências: A tecnologia de IA ajuda as empresas a multiplicarem suas conexões com os clientes e antecipar tendências futuras​​.

Eficiência Operacional nas Empresas: Com a IA, há uma variedade de possibilidades como automação de conversas via chatbots e alocação eficiente de recursos​​.

Solução de Problemas e Inovação: A IA contribui para a solução de problemas, inovação e permite que máquinas trabalhem por longas horas sem necessidade de pausas​​.

Redução de Falhas e Retrabalho: Os erros humanos são reduzidos através de sistemas de IA, que não são impactados pela exaustão ou pelo excesso de informação​​.

Praticidade no Dia a Dia: Assistentes virtuais, como Siri e Google Now, tornam o cotidiano mais prático, ajudando em tarefas diárias como gerenciamento de calendário e lembretes​​.

Processos Automatizados e Precisos na Saúde: Na saúde, a IA contribui para a evolução de máquinas e softwares que tornam processos automatizados mais precisos, melhorando a prestação de serviços de saúde​​.

inteligência artificial já está transformando o trabalho e a vida das pessoas de maneiras concretas e tangíveis, como demonstrado em vários exemplos ao longo deste artigo. Desde os chatbots que aprimoram o atendimento ao cliente até os carros autônomos da Tesla que representam um avanço significativo em transporte, a IA está remodelando nossas experiências diárias.

Empresas como a Amazon com suas lojas Go e serviços de streaming que utilizam algoritmos para recomendar conteúdos personalizados exemplificam a integração da IA no varejo e no entretenimento.

Na agricultura, tratores autônomos e drones monitorados por IA estão aumentando a eficiência e precisão nas práticas agrícolas. No setor de saúde, a IA tem sido fundamental, desde o diagnóstico precoce de doenças até a assistência na pandemia da Covid-19. Além disso, a manutenção preditiva em empresas demonstra como a IA pode prevenir falhas e otimizar operações.

WhatsApp pode virar o “super app” do brasileiro, avaliam executivos

Painel do Yalo Conversas, evento organizado pela Yalo, em São Paulo, debateu grandes possibilidades no varejo com a ferramentap.

O app foi tema de debate do Yalo Conversas, evento realizado em São Paulo e organizado pela Yalo, plataforma que utiliza a omnipresença das mensagens instantâneas e a Inteligência Artificial na tentativa de ajudar os negócios a reintroduzirem a conversação no comércio. Aiana Freitas, editora-chefe da Mercado&Consumo, mediou o bate-papo entre Erick Buzzi, general manager da Yalo no Brasil, Thaise Hagge, managing director do Compra Agora, e Marcos Versteeg, founder e CPO da VIDI.

O tema da conversa foi “A Inteligência Artificial Conversacional transformando a jornada de compras e os relacionamentos”. Como o WhatsApp é a ferramenta usada pela Yalo em sua solução de IA Conversacional e por 95% das empresas brasileiras em suas comunicações (dados do IDC), não tinha como o debate não passar por ele. “Quando eu conheci a Yalo, eu conheci o poder do WhatsApp. O poder de levar nossa solução para o pequeno e médio varejo”, revelou Erick Buzzi.

“O WhatsApp é muito intuitivo. Nós temos clientes na nossa base hoje que são semianalfabetos e estão interagindo com as marcas por meio dessa tecnologia. Eles podem trabalhar com voz, com imagens, existe uma série de possibilidades. Eu acho que ela é a grande tecnologia democrática que vai facilitar e tornar tudo isso possível para o pequeno e médio varejista”, completou o executivo.

Super WhatsApp?

Mas será que estamos falando apenas de um app? Ou já podemos considerar, após todas as atualizações e incrementos, o WhatsApp como um “super app”? “Acredito que sim e que já está consolidado. Mas, para mim, ele vai redefinir o conceito de browser. Tudo será feito 100% dentro do WhatsApp. Será que nos próximos meses ainda precisaremos de um aplicativo específico para pedir nosso almoço ou jantar? Será que precisaremos de outras plataformas para fazer videoconferência? Muita gente questionou a Meta quando fez a aquisição do WhatsApp. Mas hoje está claro que ele vai redefinir muita coisa. Porque é fácil, democrático, intuitivo e permite que cheguemos não só no grande, mas no varejo médio e pequeno também”, afirmou Erick.

Cliente da Yalo desde 2021, o Compra Agora, marketplace B2B que tem como foco resolver a vida do varejo de vizinhança brasileiro, corrobora a tese e vê ainda um bom espaço de crescimento do WhatsApp no mercado, principalmente por causa da gigantesca adesão do brasileiro ao app da Meta.

“Nós criamos no Compra Agora um aplicativo próprio para ajudar o pequeno e médio varejista. Certa vez fomos visitar um deles e apresentar o produto. E, com toda tranquilidade do mundo, o dono do estabelecimento nos disse que tinha gostado, mas que infelizmente não conseguiria usar, pois a memória do celular não seria suficiente e ele teria que desinstalar o WhatsApp.

Algo que ele não faria, pois, além de o WhatsApp ter toda a sua interação familiar, ele também era usado para fazer as cotações e as compras de grande parte dos produtos da loja. Ali entendemos as fricções que poderiam ocorrer e percebemos também o poder do WhatsApp. É claro que tem gente que já usava e segue usando nossa solução de aplicativo. Mas hoje, cada vez mais, o WhatsApp tem uma representatividade maior”, lembrou Thaise Hagge.

“Com ele a comunicação fica muito mais direta com o cliente. Mais simples. Com menos ruído. E, com a Inteligência Artificial, quanto mais dados temos, conseguimos ficar cada vez mais assertivos na oferta para esse cliente”, completou a managing director do Compra Agora.

“Poder usar apoios, alavancas, e a Inteligência Artificial para mim serve para esse propósito, facilita demais. É como optar pela bicicleta em vez de ir a pé. O potencial que essa plataforma tem de se tornar um ‘super app’ está muito claro. Cada vez que por um ou outro motivo o STF bloqueava o WhatsApp, o Brasil parava. É uma ferramenta superpoderosa. E, quando aliada à Inteligência Artificial, fica ainda melhor”, afirmou Marcos Versteeg.

Se o WhatsApp vai se transformar em uma “superApp” aqui no Brasil, responsável por 100% da jornada do cliente, seja no B2B ou no B2C, o tempo dirá. Mas o potencial é grande. “O Brasil está pronto! O varejo brasileiro e da América Latina é muito complexo, mas estamos prontos para o que vem pela frente”, garantiu Erick Buzzi, general manager da Yalo no Brasil.

Por Gustavo Grohmann

‘https://mercadoeconsumo.com.br/14/12/2023/inovacao/whatsapp-pode-virar-o-super-app-do-brasileiro-avaliam-executivos/#:~:text=%C3%89%20uma%20ferramenta%20superpoderosa.,Mas%20o%20potencial%20%C3%A9%20grande.

Inovação imparável: o papel da IA generativa nos marketplaces

Os marketplaces se tornaram os epicentros do comércio moderno, oferecendo uma vastidão de produtos e serviços. Contudo, o desafio contínuo para os vendedores é destacar-se em meio à multidão virtual, conquistar a atenção dos consumidores e construir um relacionamento sólido com eles.

Nesse cenário, a inteligência artificial (IA) surge como a vanguarda, especialmente a IA generativa, moldando uma nova forma como os marketplaces operam e interagem com seus usuários.

Categorização automatizada

A capacidade da IA generativa de aprimorar a categorização automatizada é uma revolução palpável, já que por meio de algoritmos sofisticados ela organiza produtos em categorias e compreende nuances sutis, como preferências individuais dos consumidores, sugerindo produtos de forma personalizada. Essa abordagem dinâmica e adaptativa potencializa a experiência do usuário, simplificando a navegação pelo extenso catálogo de um marketplace.

Segundo o “2024 Consumer Trends Report”, da Qualtrics, empresa norte-americana de gestão de experiência, 48% dos consumidores já estão confortáveis em interagir com as inteligências artificiais das marcas. Mais especificamente, a Euromonitor International, empresa inglesa de pesquisa de mercado, revela que 42% do público se sentiria confortável com assistentes de voz que fornecessem informações e sugestões de produtos de maneira personalizada.

Similaridade de produtos e evolução da buy box

A similaridade de produtos é outro campo no qual essa solução tecnológica deixa a sua marca. Afinal, ela vai além das simples palavras-chave ou tags para identificar conexões profundas entre itens, considerando características visuais, funcionais e até mesmo sentimentos evocados por eles. Essa compreensão mais holística permite recomendações mais precisas, aproximando os consumidores de produtos que correspondem às suas necessidades e ressoam suas demandas e estilo de vida.

A cereja do bolo é a evolução da “buy box” – espaço para destacar ofertas e ajudar o usuário a visualizar com mais facilidade os itens que ele deseja – para uma entidade mais inteligente e responsiva. Tradicionalmente, a buy box priorizava o preço e a reputação do vendedor. Com a intervenção da IA generativa, esse espaço privilegiado torna-se um campo dinâmico, em que o recurso considera a oferta mais vantajosa, experiência do usuário, compatibilidade com interesses anteriores e confiabilidade da entrega. Isso cria uma interação mais fluida entre vendedores, compradores e o próprio marketplace, resultando em decisões de compra mais informadas e satisfatórias.

Dilema ético

No entanto, há um dilema ético a ser abordado, uma vez que a IA generativa é tão eficaz em compreender e antecipar as necessidades dos consumidores que pode gerar uma bolha de recomendações, restringindo a diversidade de opções. Trata-se de um fator que levanta questões sobre a liberdade de escolha e a exposição dos usuários a novidades fora de seus padrões habituais. Nesse cenário, a solução reside na integração de algoritmos que incentivem a descoberta de novos produtos, ampliando os horizontes sem comprometer a personalização.

Além disso, a confiança e a transparência são fundamentais. Logo, os marketplaces devem ser proativos na divulgação do uso da IA generativa, educando as pessoas sobre como essa tecnologia opera e de que maneira utiliza seus dados, oferecendo opções claras para o controle dessas interações.

Em síntese, a implementação da IA generativa nos marketplaces pode revolucionar a categorização automatizada ao analisar imagens de produtos e atribuir categorias com base nas características visuais. Ao utilizar modelos generativos para avaliar a similaridade entre produtos, os sistemas podem recomendar itens relacionados com maior precisão. Uma buy box mais inteligente pode ser construída ao empregar algoritmos generativos que consideram variáveis dinâmicas, como comportamento do consumidor e sazonalidade, para determinar o posicionamento ideal dos produtos, aumentando as chances de conversão e maximizando os resultados para os vendedores. Essas abordagens aproveitam o poder da ferramenta para aprimorar operações nos marketplaces, impulsionando as vendas e o engajamento.

À medida que nos aventuramos no caminho de um futuro no qual a IA generativa se tornará a espinha dorsal dos marketplaces, é essencial reconhecer seu potencial de evolução. Uma vez que seu papel é simplificar a jornada do consumidor e desafiar os limites do comércio online, a sinergia entre tecnologia e humanidade é o que impulsiona essa revolução.

É, portanto, o momento de dar as boas-vindas a essa jornada e descobrir como harmonizar a conveniência com a diversidade. É neste ponto que a inteligência artificial e a experiência humana se unem para forjar um ambiente de compras genuinamente inovador.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/inovacao-imparavel-o-papel-da-ia-generativa-nos-marketplaces

Comércio eletrônico: desafios e oportunidades para 2024

País deve buscar regulamentação equilibrada para uso da IA e criar plano de requalificação da mão de obra.

Apesar do crescimento do comércio eletrônico é preciso levar em conta o importante papel que o varejo físico exerce papel fundamental nas relações de consumo. Estimativas do mercado apontam que o comércio eletrônico representa menos de 10% do faturamento do varejo.

Por outro lado, a tendência é de que a fronteira entre o comércio físico e digital fique cada vez mais tênue, considerando as mudanças de hábitos dos consumidores ao longo dos últimos anos. As empresas vêm proporcionando experiências de consumo cada vez mais personalizadas, contemplando a implementação de novas tecnologias.

Os mais variados tipos de produtos são comercializados nas plataformas digitais, como eletroeletrônicos, eletrodomésticos, alimentos, medicamentos, entre outros. No cenário pós-pandemia, a integração de canais de vendas físicos e digitais se faz cada vez mais necessária para a competitividade e a sobrevivência dos negócios. Por outro lado, é preciso que o empresário esteja por dentro dos desafios e das oportunidades para o varejo de agora em diante. Confira a seguir.

Adaptação às mudanças do mercado: necessidade incontestável

pandemia de covid-19 intensificou a necessidade de as empresas abraçarem plataformas online, como marketplaces e redes sociais, para atender à crescente demanda por conveniência. A manutenção de equipes em home office ou no modelo híbrido de trabalho e a preferência por compras online tornaram essenciais os investimentos em plataformas digitais, permitindo a entrega rápida e a criação de experiências de compra cada vez mais fluidas. Muitos consumidores preferem comprar pelo site e retirar na loja física, outros compram diretamente no estabelecimento, entre outras possibilidades. Conveniência e comodidade ditam as regras de consumo. O e-commerce permite que as empresas alcancem consumidores em escala global, ampliando significativamente o potencial do mercado.

O poder da criatividade e da inovação digital

Estar no ambiente digital não requer investimentos massivos. Empreendedores de pequeno porte podem (e devem) se destacar nas redes sociais e no WhatsApp, utilizando a criatividade para atrair consumidores. Por outro lado, a presença virtual não substitui a física; ambas se complementam, oferecendo aos consumidores uma experiência de compra integrada e, assim, consolidando-se como uma tendência duradoura.

Desafios logísticos e inovações tecnológicas

sucesso do comércio eletrônico trouxe consigo desafios logísticos, especialmente em relação à entrega eficiente, ou seja, cada vez mais rápida. Empresas investem em soluções como drones e robótica, além de parcerias com operadores logísticos, para superar esse desafio. A diversificação de canais de entrega é crucial para atender às expectativas dos consumidores, que, a depender das próprias necessidades, preferem pagar um pouco mais para receber o quanto antes a mercadoria. Por outro lado, o gerenciamento de custos relacionados a frete e devoluções pode ser complexo, afetando a lucratividade do negócio. É importante que o empreendedor faça um planejamento dos custos de entrega e da logística reversa para não comprometer a sua competitividade no mercado.

Segurança cibernética e proteção da privacidade

Com o aumento das transações online, a segurança cibernética e a proteção de dados do cliente se tornaram prioridades. Empresas implementam medidas rigorosas para manter a confiança do consumidor, evitando vazamentos de dados que possam comprometer a reputação e resultar em sanções pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD). Disseminar a cultura da segurança de dados através de treinamentos dos colaboradores da empresa e investimentos em tecnologias são fundamentais para evitar maiores prejuízos com o vazamento de dados e outros crimes virtuais.

Inteligência Artificial e personalização no e-commerce

A Inteligência Artificial (IA), a análise de dados e a personalização desempenham papéis fundamentais nas empresas, que utilizam essas tecnologias para oferecer recomendações personalizadas, aprimorar a experiência do usuário e otimizar operações. O uso estratégico dessas ferramentas se tornou essencial para manter a competitividade.

Com a IA, o consumidor pode dispor de um atendimento 24 horas por dia durante os sete dias da semana, melhorando a experiência de compra, ou de um rápido serviço de pós-vendas. A empresa que vende nos canais físico e online pode ter uma melhor otimização do estoque, inclusive evitando que o cliente compre algum produto na plataforma digital que já não esteja mais disponível no estoque, porque foi vendido na loja física. Outro ponto importante a ser considerado é que a IA é capaz de mapear as preferências do público, tornando as experiências cada vez mais personalizadas.

Competição acentuada e estratégias diferenciadas

O crescimento do comércio eletrônico intensificou a concorrência. Estratégias de marketing, experiência do usuário e serviços pós-venda se tornaram diferenciais essenciais. Benefícios como o cashback  e cartões fidelidade contribuem para gerar recorrência de compra, enquanto profissionais de vendas e pós-vendas são importantes para atender às demandas dos clientes.

IA e desafios éticos e regulatórios

A IA é central na competitividade, acelerando processos. No entanto, o seu uso levanta preocupações éticas e regulatórias, como concentração de poder, vieses discriminatórios e impacto ao mercado de trabalho. A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) defende uma abordagem flexível, adaptável às rápidas mudanças, garantindo proteção de direitos sem sufocar a inovação. A Entidade entende que eventuais problemas decorrentes do uso da IA, se surgirem, poderão ser resolvidos caso a caso, em função das leis já existentes, como o Código Civil, o Código de Defesa do Consumidor (CDC) e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), além da própria Constituição Federal.

O caminho para uma regulamentação adequada

É um contexto desafiador que se tem daqui para a frente. Refletir se, quando e em que nível regular a IA é fundamental, buscando a proteção de direitos, mas sem impedir ou burocratizar ainda mais a inovação no Brasil. A pressa no tema é sinônimo de risco de obsolescência regulatória. Enquanto o debate global sobre a regulamentação da ferramenta continua, é crucial que o Brasil evite a pressa, buscando um equilíbrio entre a proteção de direitos e a promoção da inovação. A FecomercioSP está atuando no Senado a fim de propor uma abordagem principiológica e menos prescritiva do Marco Civil da Internet (2014).

Investimento na qualificação da mão de obra e desenvolvimento sustentável

Em meio a esse cenário desafiador sobre regular ou não a IA, a Federação entende que a prioridade deve ser um plano nacional de qualificação da mão de obra voltada a essa era digital, além de fortalecer ecossistemas em torno da capacidade humana e facilitar o ingresso de pequenas e médias empresas no setor. A coexistência harmoniosa entre o intelecto humano e a IA é essencial para a participação ativa na economia digital em constante evolução. Outro ponto que deve ser levado em conta é que o consumidor brasileiro está cada vez mais preocupado com temas ligados à preservação do meio ambiente, responsabilidade social e critérios de controle das empresas (ESG – Meio ambiente, Social e Governança), podendo ser fatores determinantes do consumo.

Regulamentação contínua em um mundo em transformação

Por fim, a regulamentação do comércio eletrônico continua a evoluir para abordar questões como tributação, proteção do consumidor, concorrência e tecnologias emergentes. Por isso, as empresas devem permanecer atentas às mudanças regulatórias para garantir conformidade bem como o setor privado deve estar cada vez mais presente nas discussões com o poder púbico sobre eventual legislação que possa ter impacto para o ecossistema. O futuro do comércio eletrônico será moldado por inovações tecnológicas, aprimoramentos logísticos e um foco crescente na segurança e na personalização da experiência do cliente.

 https://www.fecomercio.com.br/noticia/comercio-eletronico-desafios-e-oportunidades-para-2024

Conheça as tendências do varejo 2024

Do uso de IA ao conceito phygital, o setor prepara-se para um ano de reinvenção e integração entre canais de compra.

Preparando-se para as tendências do varejo 2024, o setor se organiza para enfrentar transformações significativas. Apesar das incertezas econômicas e da cautela do consumidor, há uma perspectiva positiva esperada. Segundo Antônio Sá, sócio-fundador da Amicci, empresa de tecnologia de varejo private label, a previsão é de um cenário no qual as lojas físicas se reinventarão. Elas vão oferecer experiências personalizadas para atrair e fidelizar clientes.

“Os diversos canais de consumo que o varejo já tem continuam sendo muito importantes, mas, em 2023, comprovamos a importância da loja física. Perto da casa do cliente ou do trabalho, esses pontos de venda, que já trazem comodidade, serão totalmente transformados e evoluídos, oferecendo experiências ainda mais personalizadas, simplificadas e inovadoras”, explica. A ideia é despertar os sentidos dos consumidores, utilizando elementos sensoriais como música, aromas e iluminação para criar ambientes agradáveis e confortáveis.

Jornada simplificada

A implementação de tecnologias como Inteligência Artificial (IA) e machine learning será fundamental para otimizar processos internos das lojas. Desde o gerenciamento de estoque até a detecção de fraudes e análise preditiva, essas ferramentas contribuirão para aprimorar a segurança, antecipar tendências de consumo e ajustar preços de forma dinâmica.

Para os consumidores, isso se traduzirá em uma jornada de compra simplificada. A experiência de visitar uma loja física será focada na comodidade, agilidade na escolha dos produtos e um processo de checkout sem atritos, reduzindo ao máximo o tempo na finalização da compra.

“No final do dia, todos esses aspectos irão colaborar para a jornada de compra se tornar muito mais suave e customizada. O objetivo é que o consumidor tenha uma experiência sensorial e de tempo para que ele se sinta bem na loja, sem esforço. Com isso, a relação entre comprador e vendedor será fortalecida e o ato da visita mais desejado e frequente”, finaliza .

IA e análise de dados

Em 2024, os varejistas estão priorizando investimentos em ferramentas de engajamento do cliente impulsionadas pela IA para atender à busca crescente dos consumidores por experiências de compra personalizadas e imersivas. A análise do comportamento do cliente assume um papel fundamental para desenvolver estratégias de marketing e engajamento mais eficazes.

Ao coletar e analisar dados, os varejistas podem obter insights valiosos sobre preferências, padrões de compra e áreas que podem ser aprimoradas. Essa abordagem orientada por dados permite ajustar ofertas, criar campanhas de marketing direcionadas e fortalecer a fidelidade dos clientes.

Personalização em foco

Como acabamos de ver, a coleta e análise de dados serão fundamentais para oferecer uma experiência única aos consumidores. Nesse contexto, a personalização não se limitará a chamar o cliente pelo nome, mas sim em entender suas preferências e comportamentos.

Chatbots e assistentes virtuais desempenharão um papel significativo na interação com o consumidor. Isso acontecerá tanto nas lojas físicas quanto online, otimizando a tomada de decisões e elevando a experiência de compra a um novo patamar.

O futuro é phygital

Além disso, os pagamentos digitais ganharão destaque. Isso inclui o uso crescente de carteiras digitais e novas tecnologias de identificação do cliente, como pagamentos por aproximação ou reconhecimento facial.

Experiência redefinida e conectada

Em resumo, todas essas inovações visam tornar a jornada de compra mais fluida, personalizada e agradável para os consumidores. Além de fortalecer o relacionamento entre comprador e vendedor e tornar a visita às lojas uma experiência desejada e frequente.

As perspectivas para o varejo em 2024 indicam uma transformação profunda, impulsionada pela reinvenção das lojas físicas e pela integração entre os mundos online e offline, oferecendo aos consumidores uma experiência de compra redefinida e mais conectada com suas necessidades e preferências.

Estratégias do varejo omnichannel

Em 2024, os varejistas se concentram em criar uma estratégia de distribuição que mantenha a mesma experiência para os consumidores, seja na loja física, online ou via aplicativos. Utilizando tecnologias, eles buscam manter um controle em tempo real do estoque, uma logística mais eficiente e uma identidade de marca consistente, para garantir uma experiência de compra coesa.

Retail media networks (RMNs)

“São plataformas que conectam compradores e vendedores, oferecendo uma variedade impressionante de produtos e serviços. Na revolução do comércio online, eles são os principais protagonistas: trouxeram conveniência para os consumidores, algo que é muito valorizado nos dias de hoje”, explica Fabrizzio Topper, CEO da DRIVEN.cx

Portanto, a previsão é que as retail medias continuem a crescer e se expandir para lojas com sinalização digital. Essa expansão promete uma influência ainda maior sobre os compradores, estendendo-se para o ambiente das lojas físicas e reforçando a presença desse formato de publicidade no varejo.

‘https://consumidormoderno.com.br/2023/12/07/tendencias-do-varejo-2024/?utm_campaign=cm_news_071223&utm_medium=email&utm_source=RD+Station