Análises preditivas: um meio para o setor de logística evitar acidentes e perdas financeiras

Entenda, com a experiência do presidente da Cobli, como logística e gestão de frotas podem ser potencializados por meio de IA, Big Data e Internet das coisas.

Houve um tempo em que pensar em monitoramento de uma frota comercial remetia automaticamente ao rastreamento do veículo para mitigar problemas com roubos de carga. A tecnologia avançou, se tornou mais acessível e ampliou o leque de possibilidades – e de dados – que podem ser explorados. 
Hoje, já entende-se que ter visibilidade detalhada da operação é um valor agregado importante para o negócio. Então, o que deveria estar no horizonte das empresas? Aprender a antecipar um futuro que ainda não chegou.

Essa capacidade tecnológica tem nome e já é discutida no mercado.

Análise preditiva: o poder da previsibilidade

Em termos simples, as análises preditivas são processos que usam dados para prever problemas, tendências e padrões de comportamento. Ao coletar e analisar dados, os gestores de frota conseguem, por exemplo, saber com antecedência quando um veículo precisará de uma revisão ou antever a possibilidade de um comportamento perigoso resultar em acidente. Ou, ainda, ser capaz de evitar avarias inesperadas, economizando tempo e dinheiro. Essa capacidade de prever eventos futuros é a chave para melhorar a eficiência, reduzir custos e aprimorar a experiência do cliente.

A análise preditiva é alimentada pela tríade de inteligência artificial (IA), big data e internet das coisas (IoT) presente em soluções como a videotelemetria.

  • IA:  desempenha um papel fundamental na interpretação dos dados, identificando padrões e fazendo previsões com base em conjuntos de dados enormes e complexos.
  • Big data: é o combustível que alimenta o motor da análise preditiva, fornecendo informações detalhadas sobre as operações das frotas.
  • IoT: é a rede que conecta todos os dispositivos e sensores nos veículos e infraestrutura, permitindo a coleta rápida dos dados.

A aderência e adoção dessas inovações já são relevantes no mercado. De acordo com dados da Mordor Intelligence, a expectativa é que, até 2025, aproximadamente US$ 25,2 bilhões sejam investidos em tecnologias de quinta geração, impulsionando disciplinas como IA, big data, análise em nuvem e segurança da informação.

Esse movimento acontece porque tomar decisões com base em dados preditivos é a melhor alternativa para evitar perdas financeiras, potencializar a produtividade da frota e, literalmente, salvar vidas. Fazer boas análises de dados de gerenciamento da frota impacta diretamente na prevenção de acidentes e na segurança do motorista.

A manutenção preditiva da frota também pode ter efeitos positivos significativos. Os gestores podem usar insights da análise das informações para manter a frota funcionando o tempo todo, evitando o tempo de inatividade associado a reparos de emergência. Graças à predição, problemas podem ser resolvidos antes que se transformem em avarias.

Além disso, é possível automatizar processos e fazer integração com outros sistemas para ter tratativas e análises cada vez melhores. Isso descomplica a vida de quem está recebendo essas informações e, inclusive, abre oportunidades para que as empresas que fornecem dados – ao terem a visão de todo o ecossistema – passem referências de boas práticas e oportunidades de melhoria.

Análise de dados como diferencial

Por fim, fica claro que a análise de dados desempenha um papel fundamental na excelência da gestão de frotas. Em um cenário sobrecarregado por informações, a capacidade de interpretar e aplicar dados para obter insights valiosos torna-se crucial. Neste contexto, o investimento em treinamento e análise de dados se torna fundamental. Na Cobli, por exemplo, reconhecemos a importância de fornecer informações claras, indo além da simples coleta e transmissão de dados. Fornecemos análises detalhadas e criteriosas, possibilitando que nossos clientes acessem tanto dados brutos quanto informações processadas, tomando decisões de forma mais assertiva. Em ambientes com frotas complexas, essa abordagem possibilita uma gestão mais eficiente e orientada ao sucesso da empresa.

As decisões de negócios no mundo de hoje são baseadas em dados. Isso não deveria ser diferente para as operações logísticas. A análise preditiva possibilitada por soluções como a videotelemetria e a telemetria é uma ferramenta poderosa para as empresas tornarem a gestão das suas frotas mais eficiente, produtiva e segura. O futuro da sua operação começa hoje. Pensar em tecnologia amanhã pode atrasar o seu negócio.

*Rodrigo Mourad é presidente e cofundador da Cobli, plataforma de gestão para frotas.

‘https://exame.com/bussola/analises-preditivas-um-meio-para-o-setor-de-logistica-evitar-acidentes-e-perdas-financeiras/

Nuvemshop adquire Perfit com aposta em IA e no marketing de automação

Estratégia da plataforma é levar para a sua base de clientes ferramenta que permitirá aumento nas vendas em até 17%.

A Perfit é um provedor de soluções de automação de marketing que facilita a gestão, segmentação e o envio de comunicações para listas de contatos ou bases de e-mails de maneira eficiente e personalizada para os negócios.

Segundo a Nuvem, a tecnologia da empresa se destaca pelo uso da inteligência artificial para otimizar o tempo investido em estratégias de marketing, enviando a cada contato uma mensagem assertiva e no momento ideal.

Desta maneira, a ferramenta é uma aliada estratégica que promove as vendas e ajuda a recuperar carrinhos abandonados no e-commerce de forma simples e fácil. Ela permite que as marcas automatizem a comunicação das suas lojas virtuais e aumentem seus ganhos em até 17%, em média.

“Essa aquisição representa um passo significativo para continuar impulsionando as marcas que confiam em nossa tecnologia, com uma solução que permite aumentar as vendas e escalar os negócios. Este é o começo de uma nova etapa de maior aposta em inovação”, afirma Alejandro Vázquez, cofundador e presidente da Nuvemshop. “Perfit marca a nossa entrada no mercado de marketing de automação e a nossa escolha está baseada em uma série de características da companhia que a configuram como aliada estratégica”, complementa.

Fusão estável

A estrutura organizacional da Perfit não sofrerá mudanças durante o processo de fusão com a Nuvemshop e, até o momento, a previsão é de que o cofundador e CEO da companhia, Kevin Goreglad, mantenha as suas funções dentro da empresa.

“Essa união é apenas o começo de um futuro de avanços tecnológicos e uma colaboração ainda mais estreita, beneficiando as marcas que utilizam a Nuvemshop e a Perfit como parceiros estratégicos para vender online”, declara Goreglad. De acordo com ele, “a aquisição da Perfit como parte das operações da plataforma de e-commerce líder na América Latina representa uma conquista significativa” que destaca “o nosso compromisso comum com a inovação e a excelência no mercado do varejo online”, comenta.

Nuvemshop foi criada com a missão de reduzir as barreiras do empreendedorismo ao oferecer uma plataforma completa para a digitalização de pequenas, médias e grandes marcas. O propósito da companhia é potencializar e motivar todos os empreendedores a transformarem seus sonhos em histórias reais.

“Com 12 anos de trabalho, estamos construindo o maior ecossistema de e-commerce para empresas”, celebra Vázquez. Para o vice-presidente, a aquisição representa mais um passo nessa direção e um avanço significativo da companhia para consolidar e desenvolver uma nova área de atuação.

“Atravessamos um crescimento vertiginoso e acelerado e consolidamos nossa marca como a plataforma de e-commerce mais escolhida pelos empreendedores e negócios da região latino-americana. Temos muito orgulho de ter completado mais de uma década de conquistas e expansão e desejamos continuar neste caminho que visa fortalecer ainda mais a plataforma para reduzir as barreiras do empreendedorismo e fornecer a melhor tecnologia às marcas que nos escolhem”, finaliza Vázquez.

‘https://mercadoeconsumo.com.br/05/12/2023/inovacao/nuvemshop-adquire-perfit-com-aposta-em-ia-e-no-marketing-de-automacao/

Tecnologia, gestão e eficiência: As tendências para o atendimento ao cliente

Em 2024, a adoção de Inteligência Artificial no atendimento será ainda mais acelerada, mas, para obter bons resultados, é preciso ter uma gestão humanizada.

Nos últimos anos, inovar tem sido a palavra de ordem. A empolgação com as possibilidades criadas por tecnologias disruptivas, como a Inteligência Artificial generativa, que promete trazer cada vez mais escalabilidade e redução de custos, tem levado empresas a repensar processos e a modificar estruturas. Em paralelo, a busca por acompanhar as tendências mantém as estratégias em constante movimento. 

Porém, dentro dessa dinâmica acelerada, não se pode perder de vista o que é realmente importante para a experiência. O desejo de se conectar, ser compreendido e ter as suas demandas atendidas segue inato aos consumidores – o problema é que a automação sem planejamento tem gerado fricções dentro dessa conexão. 

A pesquisa Consumer Trends Report, do Qualtrics XM Institute, mostra que 62% dos consumidores ainda preferem a interação humana nos atendimentos, principalmente quando precisam resolver um problema ou solicitar uma assistência técnica, por exemplo. Aliás, de acordo com o estudo global, para 48% das pessoas o maior medo em relação à Inteligência Artificial (IA) é ter que lidar com a falta de um humano para se conectar. 

Nesse sentido, o estudo Life Trends 2024, da Accenture, mostra que 47% dos clientes se sentem desvalorizados quando têm dificuldades para falar com o suporte ou são mal-entendidos, ou seja, a adoção das novas tecnologias no atendimento é inevitável, mas ela precisa estar acompanhada de uma boa gestão, ir ao encontro da cultura da empresa e ter foco na excelência do atendimento. 

“O uso de IA já é uma realidade e uma solução para melhorar exponencialmente a experiência do cliente, principalmente no quesito agilidade em tempo de resposta. No entanto, é essencial uma gestão efetiva quanto ao mapeamento da jornada do cliente, acompanhando as interações em tempo real, revisando os processos e analisando os KPIs. O principal cuidado é em relação ao abandono do processo em detrimento da tecnologia. É mandatório obter uma gestão humanizada”, afirma Geraldo Brasil, CEO da JobHome. 

OS PILARES DE UM BOM ATENDIMENTO AGORA E NO FUTURO

Inovar também é a palavra de ordem para o atendimento ao cliente, afinal, é necessário evoluir a experiência constantemente, acompanhando a rapidez das tecnologias e as mudanças das expectativas do consumidor. Na visão da JobHome, há três pilares, considerados tendências do setor, para guiar essa inovação: Home Office, IA Generativa e Inteligência de Dados. 

“O modelo de trabalho híbrido é um caminho sem volta. Nele, é preciso manter o engajamento do nosso principal ativo, que são as pessoas. O que favorece a JobHome no âmbito do trabalho remoto é a comunicação interna e o engajamento por meio de plataformas de colaboração, promovendo mais integração e diminuindo a distância entre colaboradores que atuam remotamente”, conta Ricardo Galdino, CMO da empresa de call center pioneira no modelo home office. 

A adoção do modelo híbrido ou de home office traz flexibilidade para os serviços de atendimento, mas é um desafio para muitas empresas. Geraldo Brasil explica que, nesses casos, o problema não está relacionado ao local no qual a pessoa exerce a sua atividade. 

“Na prática, esses modelos evidenciam os gaps relacionados à gestão, à comunicação e aos processos. Nesse sentido, unir tecnologia a uma metodologia de trabalho pautada em performance é o que, de fato, agrega ao colaborador e ao cliente. Por isso, investimos em tecnologia, comunicação e gestão, trazendo metodologias ágeis e ferramentas de produtividade que facilitem as ‘quick wins’”, explica o CEO. 

Exatamente por isso, as apostas passam a ser em metodologias e tecnologias que agreguem eficiência operacional, redução de custo e experiência do cliente. Para manter o atendimento atual, será necessário compreender, de forma ágil, o que o cliente deseja e o seu momento atual de vida para desenvolver uma cultura de atendimento baseada em empatia e respeito. 

“A IA deve solidificar-se ainda mais no próximo ano, passando a conversar de maneira mais integrada com diversas ferramentas de gestão. Neste momento, nosso foco é atuar no aprimoramento da ‘conversação’ da IA com diversos sistemas, para gerar experiências mais humanizadas e assertivas”, conta Ricardo Galdino. 

FLEXIBILIDADE E EVOLUÇÃO: HABILIDADES INDISPENSÁVEIS

A excelência no atendimento também passa por questões como posicionamento de marca adequado, personalização em tempo real, clareza na comunicação, entre outras. “Isso exige muito mais do que obter tecnologia de ponta, scripts bem-elaborados, etc. É necessário engajar todo o time, e isso diz respeito à liderança, à cultura empresarial e ao treinamento constante. A evolução passa por desenvolver lideranças fortes e assertivas”, afirma Geraldo Brasil. 

“O timing dos avanços tecnológicos é cada vez mais curto e, para acompanhar essa evolução, manter-se competitivo e apresentar soluções alinhadas ao que o mercado pede, é mandatório ser flexível e ter a capacidade de adaptação. Isso vale para todos os setores, mas o atendimento é o serviço prestado na ponta da cadeia de negócio e precisa falar a linguagem do cliente. Por isso, o mindset da JobHome é manter uma cultura ágil e flexível”, completa Ricardo Galdino. 

‘https://consumidormoderno.com.br/revista/tendencias-atendimento-cliente/?utm_campaign=cm_news_051223&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

IA se torna crucial para experiência digital do cliente

Com a jornada digital consolidada, inteligência artificial se torna decisiva para superar padrões e gerar, de fato, encantamento e resolutividade, aponta estudo da Verint.

Para auxiliar na construção desse conhecimento, a Verint apontou algumas características importantes sobre este novo momento do CX em seu relatório anual de experiência do cliente. A companhia analisou mudanças e estratégias de encantamento do cliente em curso numa pesquisa com mais de dois mil consumidores norte-americanos e mais de 200 executivos de empresas com pelo menos mil funcionários.

O estudo da Verint indica que a experiência do cliente já mudou. E, à medida em que as empresas enfrentam desafios em CX em constante evolução, muitas vezes com recursos limitados , se torna cada vez mais necessário elaborar uma abordagem em CX que considere uma “jornada holística” e avançada em tecnologias.

“O problema mudou, então a abordagem também precisa mudar”, diz Jenni Palocsik, vice-presidente de insights de marketing, experiência e capacitação da Verint. “Não basta simplesmente fornecer canais adicionais para atender à demanda dos clientes. Como não é mais suficiente apenas fornecer soluções pontuais como complementos aos canais tradicionais como o telefone. O que é realmente necessário agora é uma abordagem holística para a automação do CX”, frisa Palocsick.

O relatório da Verint descobriu que 77% das empresas percebem que as expectativas dos consumidores em relação ao envolvimento digital eficaz aumentaram nos últimos anos. E aponta que 69% dos consumidores deixariam de fazer negócios com uma empresa após uma interação digital negativa. E que, “embora as organizações acreditem que os clientes estão mais exigentes, é possível que simplesmente esperem excelentes experiências digitais como padrão”.

“A rotatividade de clientes é um golpe prejudicial para qualquer negócio”, diz Palocsik. “Não se trata apenas de perder uma venda, trata-se de minar a confiança e romper relacionamentos estabelecidos. Cada cliente perdido é um sinal para reavaliar, inovar e melhorar as práticas de envolvimento do cliente. Os clientes agora esperam um envolvimento imediato e sem atritos na plataforma de sua escolha”, frisa.

Um comportamento estabelecido há um bom tempo pelos consumidores, mas, ainda constantemente testado mesmo como anos de capacitação digital por parte das empresas. Por esse lado, no topo das prioridades dos consumidores para uma boa experiência, o relatório revelou um elevado valor nas respostas rápidas da empresa, com 65% classificando-as como “o fator mais importante” ou “o segundo mais importante” numa experiência positiva com uma marca. Receber “facilmente” uma resposta a uma pergunta relacionada a questões de serviço também foi classificado como “prioridade máxima” ou “segunda prioridade” por 47% dos consumidores pesquisados.

Contudo, o relatório da Verint corrobora que os canais digitais continuam a ganhar popularidade. Metade dos consumidores entrevistados afirmam ter contatado uma empresa através das redes sociais ou através de canais de mensagens privadas. Um aumento de 13% em relação ao relatório do ano passado. Tendo em mente esta ampliação, a Verint aconselha as empresas a considerar este comportamento como uma oportunidade para aproveitar os dados dos clientes e buscar proporcionar experiências mais adaptadas e personalizadas.

IA, parte fundamental das estratégias de engajamento do cliente

Nesse caminho, a maioria das empresas relataram à Verint que a adoção da inteligência artificial (IA) tornou-se uma parte fundamental das suas estratégias de envolvimento do cliente. Mais de metade (55%) afirmou que “a IA tem um papel central na forma como pensam agora sobre o envolvimento do cliente”. Além disso, 27% têm planos para expandir a utilização da IA ​​no futuro. Ainda, 69% dos entrevistados consideram que a IA “influenciará significativamente a abordagem da experiência do cliente”, especialmente em assistentes virtuais para autoatendimento.

Mesmo com a IA ainda em fase inicial para muitas dessas empresas, os analistas da Verint aconselham líderes empresariais a pensarem em uma estratégia de implementação inteligente de inteligência artificial, que inclua extensos processos de investigação e desenvolvimento. A ponderação se torna ainda mais relevante ao ver dados que indicam que para três em cada quatro consumidores entrevistados que interagiram com chatbots, 64% dizem ter tido experiência negativa relacionada às falhas nas respostas e a má compreensão da intenção pela IA.

“Para atender às crescentes expectativas dos clientes em termos de respostas rápidas e resolução imediata de problemas, as empresas precisam levar suas estratégias de IA além da simples implantação de chatbots básicos”, alerta Palocsik.

“A automação é agora uma característica integral do envolvimento moderno do cliente. As empresas devem então incorporar tecnologias avançadas, como processamento de linguagem natural e aprendizado de máquina, juntamente com bibliotecas abrangentes de compreensão de intenções. Esta fusão de tecnologias ajudará a agilizar respostas e construirá interações mais sofisticadas e satisfatórias com os clientes”, resume a executiva.

Tapan Patel, vice-presidente go-to-market strategy, da Verint, também avalia este momento como uma grande oportunidade para as marcas evoluírem seu CX: “Não há dúvida de que mais clientes, especialmente as gerações mais jovens, preferem assistentes digitais de texto ou chatbots, mas ainda há uma adoção e uso saudáveis de assistentes de conversação por voz. Em um mundo onde os clientes esperam ser ouvidos e compreendidos, abordar essas demandas usando IA e tecnologias de linguagem natural para decifrar suas verdadeiras intenções, identificar entradas implícitas e entender o contexto relevante ajudará não apenas a impulsionar o autoatendimento, mas também criar experiências memoráveis”.

À medida que as empresas criam esforços para superar desafios de anos em suas estratégias de CX e, ao mesmo tempo, incorporar novas tecnologias, estudos como este da Verint comprovam a importância de uma experiência digital baseada em IA como um dos modelos com grande potencial de sucesso para os próximos anos.

O digital é parte natural da experiência de consumo de clientes ao redor do mundo, cabe as empresas encontrar caminhos para garantir que essa jornada se torne realmente fluída, ágil e resolutiva. Ao que tudo indica, a IA se mostra uma tecnologia com enorme potencial para a construção de uma experiência, de fato, envolvente.

Os desafios da segurança cibernética com os avanços das tecnologias

Em evento “O papel da cibersegurança em tempos de inovação tecnológica”, especialistas debatem como minimizar os riscos de segurança ao investir em tecnologias inovadoras.

O conceito digital first exige das empresas um maior investimento em tecnologias inovadoras para transformar a jornada do consumidor. Apesar do maior alcance, isso criou expectativas de retorno imediato, principalmente na geração Z, e uma série de desafios de conciliar a personalização em massa com o atendimento na loja e o e-commerce.

Inteligência artificial, blockchain, IoT e 5G são algumas das tecnologias utilizadas para entender o comportamento do consumidor e melhorar a sua experiência. Mas à medida que as tecnologias avançam, os riscos e desafios da segurança cibernética também crescem.

Segundo uma pesquisa feita pela HPE Aruba Networking em 21 países, incluindo o Brasil, apesar de considerarem a tecnologia emergente como fundamental para liberar novos fluxos de receita nos próximos 12 meses, 91% dos líderes de TI a consideram perigosa ou admitem já ter sofrido alguma violação por causa dela.

“Cada nova possibilidade representa uma nova ameaça. Isso tem que ser bem avaliado. Não tem mais como dissociar a infraestrutura de segurança. É preciso incorporar novas ferramentas no processo, dando sustentação de forma segura”, disse Antenor Nogara, country manager da HPE Aruba Networking, durante o evento “O papel da cibersegurança em tempos de inovação tecnológica” realizado pela Mercado&Consumo, em parceria com a HPE Aruba Networking, no dia 13 de novembro, em São Paulo.

Para Gustavo Torrente, head da Fiap Empresas, as empresas devem colocar na balança o modelo de negócios e as novas tecnologias. “É preciso entender a maturidade das equipes e de cada uma dessas ferramentas. Será que vale a pena implementar uma nova tecnologia a qualquer custo, sem pensar em infraestrutura e segurança?”, questiona.

Olavo Poleto, executivo de SASE (Secure Access Service) da HPE Aruba Networking, avalia que inovar sem considerar aspectos de Segurança da Informação pode comprometer a continuidade dos negócios. “Incluir a segurança no contexto da inovação é essencial para proteger os ativos, manter a confiança dos clientes, atender às regulamentações, garantir a continuidade dos negócios e, em última análise, aumentar a competitividade global num cenário empresarial em rápida evolução. Todos esses elementos são elos da mesma cadeia. Não adianta avançar rápido para aproveitar uma oportunidade de mercado e ignorar possíveis vulnerabilidades que exponham a organização a riscos cibernéticos. Ataques cibernéticos podem ser altamente prejudiciais para empresas de qualquer porte ou setor econômico, não apenas pelo custo financeiro, mas também pela reputação da empresa. Adotar o Secure by Design é um bom começo” diz.

 

Cyber Monday: metade das micro e pequenas empresas deve manter descontos da Black Friday

Metade das micro e pequenas empresas que apostaram em promoções na Black Friday devem estender, em parte, os descontos para a Cyber Monday, que acontece nessa segunda-feira, 27, aponta pesquisa da Hostinger, empresa global de hospedagem de sites.

Segundo o levantamento, apenas 6,2% das empresas disseram que vão manter todos os descontos. Enquanto isso, outros 43,8% não estão estendendo as promoções para a Cyber Monday.

A pesquisa da Hostinger mostra, ainda que, na parcela de micro e pequenos empresários que declaram ter investido em campanhas na Black Friday deste ano, 94,1% relataram que o principal meio utilizado foi o e-commerce.

As empresas admitem, no entanto, que as vendas online trazem desafios. Os principais, segundo a pesquisa, são o gerenciamento de múltiplos canais de venda, apontado por 50% dos entrevistados; e o gerenciamento de estoque e atrasos nas entregas, empatados em segundo lugar, com 18.8% das respostas cada.

Segundo Rafael Hertel, country manager da Hostinger no Brasil, as micro e pequenas empresas têm um grande potencial de avançar em estratégias digitais para a próxima edição da Black Friday, em 2024, sobretudo com auxílio de novas tecnologias como a Inteligência Artificial.

“A pesquisa reforça que, ano a ano, mais empreendedores notam a importância de criar uma maior presença digital, se aproximarem do consumidor em diferentes canais e aumentar a fatia de vendas online. É um grande desafio, mas que conta também com uma grande aliada: tecnologia a baixo custo. Hoje é possível, por exemplo, apenas com um smartphone, criar uma loja virtual completa com ajuda da Inteligência Artificial generativa. Os novos recursos eliminam barreiras e promovem mais acesso a diferentes perfis de empresas”, analisa o especialista em estratégias digitais.

 

 

Habilidades humanas mais cobiçadas pela IA

Substituir funcionários por IA nem sempre é uma atitude inteligente e rentável a longo prazo. Entenda o motivo.

A Inteligência Artificial está dominando os ambientes de trabalho rapidamente, fazendo os funcionários se adaptarem com a otimização de processos e até novas tarefas. Mas trabalhar com a IA não é tão fácil quanto parece – os colaboradores precisam entender com o que estão trabalhando e como utilizar essa ferramenta de forma correta.

Segundo a Harvard Business Review, existem duas categorias de habilidades humanas que os líderes consideram essenciais e, assim, fazem com que as organizações invistam em treinamentos e funcionários com características específicas.

A primeira delas é ter habilidades interpessoais eficazes, como resolução básica de conflitos, comunicação, racionalidade e práticas de atenção plena. Já a segunda é a especialização, focando em conter talentos que saibam sobre IA e possam passar esses conhecimentos para colaboradores menos experientes.

De acordo com a pesquisa, muitos líderes não têm e não encontram pessoas com habilidade de comunicação eficaz e de incentivar a cooperação em equipe. Por isso, as empresas necessitam de profissionais “humanizados”, ou seja, com essa capacidade de raciocínio emocional e comportamental – elas são consideradas escassas no mercado atual. “Nada substitui relacionamentos pessoais de longo prazo — e quanto mais longo o relacionamento, melhor”, explicou Peter Cameron, CEO do Grupo Lenox, para a HBR.

Já Maria Villablanca, cofundadora e CEO da Future Insight Network, acrescentou que “as pessoas podem ser criativas e inovadoras na forma como encontram soluções — solucionadoras de problemas”. Um estudo com 1700 empresas globais descobriu que as métricas de capital humano tinham quatro vezes mais chance de ter desempenho financeiro superior.

Especialização não é o forte da IA
As organizações têm percebido que trabalhadores especializados estão cada vez mais escassos no mercado. Isso porque muitas empresas optam por tecnologias que possam lidar com várias áreas – mas a capacidade de raciocínio em certas situações específicas só poderia ser feita com sucesso por um humano. Uma analogia que pode explicar esse fenômeno é de que quando um avião experimenta algo incomum, o piloto automático é imediatamente desligado e os pilotos assumem o controle — momento em que os pilotos precisam saber o que fazer. Por isso, desenvolver e manter habilidades humanas é obrigatório.

A IA generativa é melhor como “auxiliar” do que como “líder” de operações, mostra o estudo de Harvard. Os colaboradores em cargos altos conseguem filtrar os erros da Inteligência Artificial, como informações imprecisas apresentadas como fatos. Já os funcionários que não têm tanta experiência, tem dificuldade em identificar esses erros e, por isso, é necessário treiná-los para essas tarefas.

Erra quem acredita que substituir funcionários por IA é uma atitude inteligente e rentável. Essa tecnologia pode ser copiada, mas a criatividade em um modelo de negócios, processos e integração de humanos, não. Além disso, como não é capaz de “pensar”, a inteligência artificial apenas capta informações já existentes – que podem não ser verídicas – e as apresenta condensadas, sem ter uma linha de conexão entre elas. “Todo modelo baseado em matemática entrou em colapso quando a pandemia chegou. Nenhum dos parâmetros supostos pode ser confiável. Não é uma acusação contra a ciência… mas uma acusação por acreditar que essas tecnologias eliminam a necessidade de ser ágil”, explica John Sicard, presidente e CEO da empresa de gerenciamento da cadeia de suprimentos Kinaxis.

Sem falar que o vazamento de dados e informações sensíveis podem acontecer a qualquer momento quando se confia apenas em tecnologia. Um humano possui na memória coisas que não podem ser “extraídas” ou “hackeadas” como de um computador, por exemplo. Por isso é tão importante manter os humanos trabalhando em conjunto das máquinas – eles se completam e podem gerar mais acertos do que erros.

Regulamentar essa ferramenta é um desafio mundial. Nos países autoritários, como China e Coreia do Norte, “vigiar” leis ligadas à internet e tecnologia é bem mais simples. Como o acesso é limitado, as normas acabam sendo mais efetivas. Já nos Estados Unidos, Europa e até no Brasil, esse controle é mais complicado – a internet é usada pela maioria da população, assim como o acesso aos smartphones, que podem ser um meio de utilizar a IA, também são altamente difundidos no país.

Por ser capaz de gerar áudios, textos e imagens, a IA generativa causa dificuldade na medição de danos. Isso acontece porque os impactos dela são menos claros e não podem ser definidos com facilidade. Por exemplo, quem sai prejudicado após uma conversa de vários dias com um robô que usa essa tecnologia? Essas e muitas outras questões ainda estão sendo debatidas por órgãos mundiais para controlar possíveis crimes relacionados à IA.
‘https://consumidormoderno.com.br/2023/11/07/ia-habilidades-humanas/?utm_campaign=cm_news_071123&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

IA generativa e 3 pontos que dificultam sua regulamentação

Definir os potenciais danos causados pela IA generativa é uma das partes mais difíceis para regulamentar a ferramenta.
Qualquer nova tecnologia necessita de regulamentação, e com a inteligência artificial não seria diferente. Mas, como qualquer novidade altamente acessível e difusa, criar normas se torna difícil. Esse é um dos desafios que os governos dos Estados Unidos, Europa, Ásia e América Latina, e outros territórios estão passando.

De acordo com a Harvard Business Review, nos Estados Unidos, por exemplo, Biden pretende remodelar a abordagem do governo federal em relação à IA. A lei que está servindo de modelo para a nova regulamentação é baseada em uma da época da Guerra da Coreia, que obriga empresas desenvolvedoras de certos modelos de IA generativa de alto impacto a notificarem o governo e compartilharem os resultados.

Já no Reino Unido foi criada a Cúpula de Segurança de IA, e a União Europeia formalizou sua Lei de IA, pretendendo ser líder global na regulamentação da tecnologia. Todo esse movimento que está sendo feito serve para ficar de olho e conter os danos causados pela Inteligência Artificial generativa que podem acontecer se ela for usada de forma incorreta.

Um estudo de Stanford analisou o impacto dos principais pontos da Lei de IA nos 10 modelos generativos mais usados da ferramenta. O resultado foi chocante: nenhum deles chegou perto de estar em acordo com a regulamentação já existente.

Maiores obstáculos para regulamentar a IA generativa
Definir os danos
Por ser capaz de gerar áudios, textos e imagens, a IA generativa causa dificuldade na medição de danos. Isso acontece porque os impactos dela são menos claros e não podem ser definidos com facilidade. Por exemplo, quem sai prejudicado após uma conversa de vários dias com um robô que usa essa tecnologia?

Como a IA é capaz de criar essas imagens e áudios, fake news podem parecer reais e espalhar desinformação “confiável”, ou seja, uma foto de um político fazendo algo errado pode ser gerada, causando comoção internacional – e reparar esse dano é quase impossível, uma vez que aquilo já foi compartilhado.

Avaliar os danos
Como citado anteriormente, por ser capaz de gerar qualquer tipo de mídia, avaliar os danos causados pela IA generativa também é complicado. E, além disso, sem a regulamentação pronta, fica ainda mais tênue a linha entre o que é aceitável de ser “gerado” ou não. Mesmo se as normas forem definidas, quais as penalidades e os graus que elas devem ser aplicadas para quem infringi-las? E como medir quando essas normas são infringidas?

Monitoramento da regulamentação
Nos países autoritários, como China e Coreia do Norte, “vigiar” leis ligadas à internet e tecnologia é bem mais simples. Como o acesso é limitado, as normas acabam sendo mais efetivas. Já nos Estados Unidos, Europa e até no Brasil, esse controle é mais complicado – a internet é usada pela maioria da população, assim como o acesso aos smartphones, que podem ser um meio de utilizar a IA, também são altamente difundidos no país.

Alguns exemplos comuns de usos da Inteligência Artificial generativa que está prejudicando algumas pessoas são os deepfakes. Esses vídeos são criados pela IA, e podem ser feitos com imagem de qualquer pessoa: um famoso, um desconhecido de banco de imagens ou até uma pessoa que não existe.

O ator Tom Hanks foi um dos atingidos pelos deepfakes. A imagem dele falando sobre um produto em uma campanha publicitária foi criada completamente por IA sem o conhecimento ou aval de Tom. Ele fez um comunicado em seu Instagram falando para os fãs que não tinha autorizado aquela criação e nem participado dela, e que os seguidores deveriam ficar espertos. Assim, podemos concluir que se a forma com as quais as leis são aplicadas não mudarem, dificilmente a regulamentação da Inteligência Artificial generativa vai funcionar.

‘https://consumidormoderno.com.br/2023/11/02/regulamentar-ia-generativa/?utm_campaign=cm_news_061123&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

Mercado da logística deve atingir 645 milhões de reais até 2029

Indicadores geram desafios para industrias acompanharem o desenvolvimento e utilização de novas tecnologias que surgem juntamente com o crescimento do mercado

O mercado logístico no Brasil deverá atingir 129,3 bilhões de dólares até 2029. Em conversão direta, esse valor representa cerca de 645 bilhões de reais. É o que aponta uma pesquisa realizada pela empresa americana Mordor Intelligence.

Estes dados promissores indicados pelo estudo propõem às indústrias brasileiras o desafio de acompanhar o desenvolvimento do setor, mais especificamente diante das novas tecnologias que surgem a cada dia como o uso de soluções em IoT (Internet das Coisas), Inteligência Artificial (IA) e Logística 4.0.

“Em um cenário adequado, a adaptação desses atores do mercado logístico tem como objetivo a realização de um planejamento assertivo em todas as etapas da cadeia logística, visando maximizar os lucros”, destaca Jazeel Santos, diretor da divisão logística do Grupo GPS.

Para o executivo, a integração de todo esse processo, desde o recebimento de mercadorias até a entrega final ao consumidor, reduz os tempos de cada etapa, diminui os estoques e proporciona às empresas uma flexibilidade essencial para lidar com as mudanças na demanda.

Tecnologia exclusiva:

Assim como as demais áreas, o ambiente da indústria também está cada dia mais digitalizado, demandando mais investimentos em alta conectividade, inovações tecnológicas e transformação digital.

De acordo com o executivo, o Grupo GPS conta com um sistema exclusivo de gestão, desenvolvido para gerenciar as operações e realizar o apontamento dos serviços prestados. O sistema consegue mostrar ao cliente se o que foi planejado está sendo realizado, em quanto tempo e por quantas pessoas. Se uma tarefa não for realizada, ela é escalonada, ou seja, o superior ficará encarregado de resolvê-la.

As plataformas e recursos digitais oferecidas pela empresa incluem ainda veículos inteligentes com abastecimento autônomo e tecnologias para automação de armazéns. Essas tecnologias são projetadas para aumentar a eficiência operacional, otimizar o espaço disponível e acomodar o maior número possível de produtos.

Logística Integrada 4.0:

A Logística 4.0 é uma abordagem avançada de gerenciamento de cadeia de suprimentos que combina não só tecnologias e inovações. Ela envolve poder de adaptabilidade por parte dos gestores de uma operação logística, seja pelos desafios específicos exigidos em cada operação ou pelas características intrínsecas a cada tipo de indústria.

Outro ponto fundamental a se observar na Logística Integrada 4.0 é a capacidade de análise de performance impulsionada por tecnologias de rastreamento e sistemas de gestão integrada, inteligência artificial, robótica e big data.

“Quando conseguimos ter a garantia de que todo o processo logístico está integrado por empresas que compartilham entre si as mesmas tecnologias e as mesmas metodologias processuais, temos a transparência pleno do processo todo. E eventuais ajustes que contribuam para otimização de performance e ganhos significativos de resultados são feitos com uma rapidez impressionante. É como uma corrida de revezamento onde todos sabem exatamente onde, quando e como o bastão deve mudar de mãos”, conclui Jazeel Santos.

A tecnologia está transformando a forma como as indústrias lidam com as demandas logísticas. A Logística 4.0, com sua abordagem integrada e avançada, oferece uma série de benefícios para as empresas, como aumento da produtividade, redução dos custos, melhoria da eficiência e flexibilidade para lidar com as mudanças na demanda.

O download completo da pesquisa pode ser baixado neste link:https://www.mordorintelligence.com/industry-reports/brazil-freight-logistics-market-study

Website: https://gpsdivisaologistica.com.br/

https://www.terra.com.br/noticias/mercado-da-logistica-deve-atingir-645-milhoes-de-reais-ate-2029,b65b99da70e79aa73f4c8d2735be126bzxefu1ea.html?utm_source=clipboard

IA e automação: 9 em 10 empresários brasileiros consideram adoção

Veja as descobertas do estudo global “Back to Business'” da Visa sobre as tendências tecnológicas e as preferências de pagamento.

Tecnologias como a inteligência artificial (IA) e a automação estão ganhando destaque no cenário empresarial brasileiro, com 9 em cada 10 (87%) dos proprietários de pequenas empresas planejando adotar essas tecnologias nos próximos 12 meses. Esse dado faz parte das conclusões do estudo “Back to Business” realizado pela Visa.

Além disso, cerca de 68% das empresas estão fortemente inclinadas a incorporar essas tecnologias em suas operações. O resultado não apenas reflete uma mudança significativa nas estratégias de negócios, mas também destaca a importância da inovação tecnológica no contexto empresarial.

Sem dinheiro físico: pagamentos digitais
A jornada do consumidor está evoluindo, com quase metade dos compradores brasileiros (47%) planejando adotar exclusivamente transações sem dinheiro físico nos próximos dois anos. Isso supera a média global de 40%.

Adicionalmente, 67% dos consumidores brasileiros pretendem realizar pagamentos digitais com mais frequência no próximo ano, em comparação com 55% globalmente. Isso está impulsionando uma transição generalizada para o mundo digital, tanto entre pequenas empresas quanto entre consumidores.

Da sobrevivência ao crescimento
A pesquisa “Back to Business” da Visa destaca uma mudança notável na mentalidade das pequenas e médias empresas (PMEs) brasileiras. Segundo Xiko da Rocha Campos, chefe de Soluções e Vendas para o Comércio da América Latina e Caribe na Visa, as PMEs estão deixando para trás o modo de sobrevivência e abraçando o crescimento. “Os resultados deste ano lançam uma nova luz sobre o caminho vibrante que as pequenas empresas estão trilhando para levar seus negócios ao próximo nível”, afirma.

Atendendo às expectativas dos consumidores
À medida que os consumidores se tornam mais sofisticados, as marcas enfrentam o desafio de atender às expectativas mutáveis. Os resultados mostram que as empresas têm diversas oportunidades para crescer se conseguirem satisfazer as demandas dos consumidores.

Além disso, o estudo destaca:
Oportunidades: empresários reconhecem que o aumento da presença nas redes sociais, a oferta de novos produtos ou serviços e um investimento mais robusto em marketing são oportunidades-chave para atrair novos clientes.
Segurança nos pagamentos digitais: no Brasil, a maioria dos consumidores (44%) sente que os métodos de pagamento digitais proporcionam uma sensação maior de segurança, em comparação com a média global de 32%.
Sustentabilidade: os consumidores brasileiros demonstram um forte interesse em produtos sustentáveis, com 80% dos entrevistados afirmando que as práticas de sustentabilidade de um negócio influenciam sua decisão de compra.
Expectativas de pagamento: os consumidores esperam opções de pagamento por aproximação e digitais nas lojas físicas, incluindo aplicativos de pagamento móvel, pagamento com cartão por aproximação, pagamentos com carteira digital e autoatendimento.
Apoio a negócios locais: mais da metade dos consumidores brasileiros (51%) planeja aumentar suas compras em negócios locais para apoiar a economia local e construir conexões pessoais em suas comunidades.

Como foi feito o levantamento
O estudo “Back to Business” da Visa foi realizado em nove países, incluindo o Brasil, com um total de 2.250 entrevistados, oferecendo insights sobre as tendências tecnológicas e preferências de pagamento tanto no contexto empresarial quanto na vida cotidiana dos consumidores.

Conduzido pela Wakefield Research em março/abril de 2023, o estudo incluiu 2.250 proprietários de pequenas empresas com até 100 funcionários em nove países. Adicionalmente, foram entrevistados 1.000 consumidores adultos com 18 anos ou mais nos Estados Unidos e 500 consumidores adultos com 18 anos ou mais nos outros países.

‘https://consumidormoderno.com.br/2023/10/26/ia-automacao-brasil/?utm_campaign=cm_news_261023&utm_medium=email&utm_source=RD+Station