Amazon: IA vai expandir-se para logística e indústria transformadora

A Inteligência Artificial (IA) continuará a expandir-se para áreas como a logística e indústria transformadora, através da otimização das cadeias de abastecimento, estimou hoje à Lusa o responsável e porta-voz da Amazon Web Services (AWS) em Portugal, André Rodrigues.

Em declarações à agência Lusa, André Rodrigues disse que a IA “já está a ter um impacto significativo em setores como as finanças, o comércio eletrónico e o turismo”, acrescentando que “setores como o turismo, a saúde e a indústria têm um elevado potencial de transformação com a IA”.

O responsável afirmou que “Portugal está preparado e a transformação digital já é uma realidade, mas é importante criar um ambiente favorável à inovação e colmatar o défice de competências digitais no país”.

Para o responsável, é necessário que todas as empresas possam ter acesso e beneficiar de tecnologia de ponta, embora destaque que um dos maiores desafios que estas empresas enfrentam está relacionado com a falta de talento qualificado.

“Esta lacuna pode comprometer os planos estratégicos a médio e longo prazo das empresas, especialmente quando a digitalização se torna um fator essencial para a competitividade”, disse André Rodrigues, referindo que é preciso garantir um “ambiente regulatório favorável à inovação”.

Além disso, o responsável da Amazon disse que a “IA tem potencial de automatizar tarefas repetitivas e melhorar a eficiência operacional, mas o seu verdadeiro impacto está na transformação dos postos de trabalho, e não na sua substituição”.

“Para que essa transição seja bem-sucedida é essencial investir na requalificação dos atuais trabalhadores, e garantir que têm as competências necessárias para, dado o atual contexto tecnológico, desempenhar funções de maior valor acrescentado”, realçou o responsável.

André Rodrigues disse ainda que “a IA vai continuar a impulsionar a economia portuguesa” e defendeu que as funcionalidades da IA para os negócios passam por “aumentar a eficiência e redução de custos, aumentando a rentabilidade e traduzindo-se numa experiência muito superior para o cliente”.

Fonte:

América Latina lidera tendências de CX em 2025

A crescente exigência dos consumidores latino-americanos e a aceleração na adoção da Inteligência Artificial (IA) estão moldando o futuro da experiência do cliente (CX) na região.

O estudo CX Trends 2025, da Zendesk, aponta que a América Latina é a região mais rigorosa globalmente quando se trata de experiência do cliente, ao mesmo tempo em que lidera a implementação de IA nos serviços de atendimento.

A pesquisa mostrou que 84% dos consumidores latino-americanos trocariam de marca após uma única experiência ruim, um percentual superior ao registrado na Ásia (70%), América do Norte (51%) e Europa (58%). No Brasil, esse índice é de 83%, evidenciando um comportamento de consumo que pressiona as empresas a oferecerem serviços impecáveis desde o primeiro contato.

“Os consumidores da região são os menos tolerantes globalmente, o que impõe uma necessidade crescente de eficiência e personalização”, afirma Walter Hildebrandi, Chief Technology Officer da Zendesk para a América Latina. “Combinado à adoção de IA, esse cenário cria uma oportunidade para as empresas inovarem e redefinirem a experiência do cliente.”

A pesquisa também indica que os consumidores estão cada vez mais dispostos a interagir com assistentes de IA, desde que esses garantam uma experiência humanizada e eficaz. 73% dos consumidores latino-americanos afirmam que não importa se interagem com IA ou humanos, desde que seus problemas sejam resolvidos de forma eficiente.

Principais tendências para 2025

O estudo da Zendesk aponta cinco grandes tendências que vão moldar a experiência do cliente nos próximos anos:

Os AI Copilots estão transformando a eficiência no atendimento ao cliente, com 95% dos agentes na América Latina afirmando que a tecnologia melhora sua capacidade de oferecer um serviço superior. Além disso, 93% dos profissionais acreditam que os sistemas garantem qualidade com supervisão humana, superando a média global de 76%.

A confiança na IA, no entanto, depende de interações humanizadas. 81% dos consumidores brasileiros destacam que a simpatia dos agentes de IA é crucial para uma experiência positiva.

Os assistentes pessoais de IA estão se tornando o novo padrão de interação, com 89% dos líderes de CX na América Latina se preparando para um futuro onde ferramentas como Alexa e Siri gerenciarão interações com clientes. Além disso, 65% dos consumidores brasileiros já estão dispostos a delegar tarefas de atendimento a essas tecnologias.

A IA de voz também está ganhando espaço no suporte ao cliente. 96% das empresas inovadoras brasileiras acreditam que essa tecnologia proporcionará interações mais naturais e eficazes, enquanto 62% dos consumidores preferem interações por voz em vez de texto.

A personalização baseada em IA é outro fator essencial para fidelização. 68% dos consumidores brasileiros esperam serviços mais personalizados impulsionados por IA, e 81% acreditam que um bom atendimento ao cliente é fundamental para manter sua lealdade à marca.

Apesar do entusiasmo, há desafios. O estudo aponta que 65% dos agentes de atendimento na América Latina utilizam “shadow AI”, ou seja, ferramentas de IA não oficializadas pelas empresas. Isso revela uma lacuna na orientação e supervisão por parte da liderança.

“O apetite da região por inovação é evidente, mas há uma oportunidade para as empresas oferecerem mais suporte e capacitação aos seus colaboradores”, ressalta Hildebrandi.

Fonte:  https://mundodomarketing.com.br/america-latina-lidera-tendencias-de-cx-em-2025

Amazon amplia uso de robôs e IA em armazéns dos EUA para reduzir custos e acelerar entregas

Empresa investiu US$ 100 bilhões neste ano em automação e robótica, tornando-se uma das maiores usuárias de robôs industriais no mundo.

Empresa investiu US$ 100 bilhões neste ano em automação e robótica, tornando-se uma das maiores usuárias de robôs industriais no mundo. A Amazon está testando o uso de sistemas avançados de robôs como parte do esforço para aumentar a eficiência em armazéns, segundo o Financial Times. Os robôs têm assumido um papel cada vez maior nas redes de armazém da empresa, o que foi possibilitado pela incorporação de inteligência artificial.

No caso da Amazon, o aumento em robótica e IA faz parte de um investimento de US$ 100 bilhões neste ano. A companhia é um dos maiores usuários do mundo de robôs industriais, mas levou dez anos para chegar nesse ponto.

A companhia tem feito mais investimentos em robótica nos armazéns a partir de IA. As unidades de Proteus, por exemplo, utilizam a tecnologia para permitir que o sistema processe seu campo de visão em tempo real, o que permite navegação no espaço junto com trabalhadores humanos.

Desde que adquiriu a startup Kiva em 2012, a Amazon expandiu o uso de robôs de forma significativa. A startup foi renomeada para Amazon Robotics e, desde então, entregou mais de 750 mil dispositivos móveis e dezenas de milhares de braços robóticos e sistemas autônomos.

O primeiro robô móvel em um armazém da Amazon foi chamado de Kiva e era responsável por levantar e mover prateleiras. O sistema evoluiu para robôs Hércules e Titãs, alguns capazes de levantar mais de uma tonelada.

O objetivo do uso de robôs nos armazéns é reduzir custos e acelerar as entregas de produtos. Um armazém aberto no estado de Luisiana (EUA) no ano passado tem dez vezes mais pedaços de equipamentos robóticos do que versões anteriores, o que resultou em uma redução de 25% dos custos de processamento de pedidos.

Como isso atinge os trabalhadores?

A companhia tem implementado robótica em cada etapa de seu processo de atendimento, mas a empresa diz que trabalhadores humanos continuam a desempenhar um papel em suas operações.

Em entrevista para o Financial Times, a diretora do Centro para Transportes e Logísticas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), Eva Ponce, disse que a tecnologia tem substituído alguns funcionários, mas também adicionado novas oportunidades de trabalho que incluem maior formação. O grupo disse que investiu US$ 1,2 bilhão desde 2019 para treinar funcionários em papéis de manutenção.

Os empregados da Amazon ainda precisam lidar com pacotes em formatos diferentes ou que foram catalogados de forma imprópria. Também atuam no caso de itens retornados que precisam de inspeção.

No entanto, as condições de trabalho em armazéns têm sido fonte constante de tensão entre a companhia e representantes de trabalhadores, que fazem alertas a respeito do aumento do ritmo de trabalho e os possíveis danos causados pelo esforço para além dos limites considerados seguros.

Já a Amazon argumenta que IA e robótica tem um papel importante em aumentar a segurança a partir de melhor ergonomia e na redução da necessidade de carregar objetos pesados.

Fonte: https://exame.com/inteligencia-artificial/amazon-amplia-uso-de-robos-e-ia-em-armazens-para-reduzir-custos-e-acelerar-entregas/

A confiança na IA generativa está crescendo – o que isso significa para o e-commerce?

O impacto da IA generativa no e-commerce: o futuro da experiência de compra.

O mercado de e-commerce está passando por uma transformação silenciosa, mas poderosa: a integração da inteligência artificial (IA) generativa na jornada do consumidor. E se você ainda não está prestando atenção a isso, pode estar perdendo uma das maiores oportunidades dos últimos anos.

Uma nova pesquisa da plataforma Attest mostra que a confiança dos consumidores na IA está aumentando rápido. Nos Estados Unidos, cerca de dois terços da população já utilizou ferramentas de IA generativa, e impressionantes 70% confiam nas informações que recebem delas, em níveis similares às buscas tradicionais no Google.

Mas como isso impacta o e-commerce no Brasil?

IA como assistente de compras: o novo comportamento do consumidor
A pesquisa revelou que quase metade dos consumidores nos EUA usa IA para pesquisar produtos antes de comprar. No Brasil, onde o e-commerce já é altamente influenciado por recomendações, reviews e redes sociais, essa tendência tem um potencial gigantesco.

O consumidor brasileiro é conhecido por ser mais conectado e influenciado por opiniões digitais. Agora, imagine um cenário em que, em vez de buscar informações no Google ou perguntar em grupos de WhatsApp, ele simplesmente consulta uma IA personalizada, que já entende suas preferências, orçamento e histórico de compras.

Se você tem um e-commerce, essa é a hora de explorar assistentes virtuais, chatbots inteligentes e IA para recomendações personalizadas.

Oportunidade para o marketing digital: IA como criadora de engajamento
Se você trabalha com marketing digital, a pesquisa também traz boas notícias: a percepção dos consumidores sobre campanhas publicitárias geradas por IA está melhorando. Em 2024, 34% dos consumidores reconheciam que a IA poderia ajudar a criar campanhas mais criativas. Em 2025, esse número subiu para 38%. Isso significa que os consumidores estão cada vez mais abertos a interações e conteúdos gerados por inteligência artificial.

No Brasil, onde campanhas humanizadas fazem sucesso, a IA pode ser usada para personalizar ainda mais as mensagens, criando segmentações extremamente refinadas. Imagine um chatbot que, além de responder a dúvidas, sugere produtos com base no que o consumidor já comprou e no que ele provavelmente precisará no futuro. Esse nível de personalização já está ao alcance.

Mas e a busca tradicional? O Google ainda tem espaço?
Se você é um lojista que aposta forte em SEO e Google Ads, pode estar se perguntando se a ascensão da IA vai impactar suas estratégias. A boa notícia é que, por enquanto, a pesquisa mostra que o comportamento de busca tradicional ainda se manterá forte. Cerca de 56,6% dos consumidores disseram que vão continuar usando os mecanismos de busca na mesma frequência, e 27,4% afirmam que usarão ainda mais.

Isso significa que a IA está chegando como um complemento, e não uma substituição imediata. No entanto, é crucial que os e-commerces brasileiros comecem a integrar ambas as abordagens: otimização para buscas tradicionais e experiências personalizadas baseadas em IA.

A hora de integrar a IA ao e-commerce é agora
Os dados são claros: a confiança na IA generativa está crescendo, e os consumidores estão cada vez mais confortáveis em usá-la no dia a dia, inclusive para compras online. Se você tem um e-commerce e ainda não está investindo em IA, pode estar perdendo terreno para quem já entendeu que essa tecnologia veio para ficar.

Agora é a hora de experimentar chatbots inteligentes, recomendações automatizadas e personalização de experiências. Seu concorrente já pode estar fazendo isso.

Fonte: https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/a-confianca-na-ia-generativa-esta-crescendo-o-que-isso-significa-para-o-e-commerce

Magalu vai unificar vice-presidências de Plataforma e Negócios

O objetivo, segundo o varejiosta, é acelerar a evolução de sua plataforma digital.

O Magalu informou mudanças em sua estrutura organizacional, com o objetivo de acelerar a evolução de sua plataforma digital. Assim, as vice-presidências de Plataforma e de Negócios, até então sob gestões distintas, serão unificadas sob a liderança de André Fatala.

Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa destaca que Eduardo Galanternick, um dos responsáveis pelo crescimento do e-commerce do Magalu – que saltou de R$ 2 bilhões para R$ 46 bilhões em GMV (Volume Bruto de Mercadorias) na última década – contribuirá com a transição em curso.

Segundo a varejista, Andre Fatala, que nos últimos 15 anos tem sido um dos pilares da transformação digital do Magalu, assume a nova posição com a responsabilidade de expandir e integrar as áreas de Marketplace, Marketing e Ads, antes lideradas por Galanternick, às áreas de Tecnologia e Cloud, que já estavam sob sua gestão.

“A união das vice-presidências se dá em um momento em que muitos processos e decisões de negócios estão sendo automatizados e executados por sistemas de software, algoritmos e, principalmente, por modelos de inteligência artificial. Andre Fatala tem ampla experiência tanto no desenvolvimento quanto na aplicação desses sistemas, além de um conhecimento profundo do DNA do Magalu”, ressalta a empresa.

O Magazine Luiza diz que depois da construção do Ecossistema Magalu, acredita que essa nova estrutura será importante para acelerar o crescimento de maneira sustentável e fortalecer os serviços para parceiros e sellers, além de continuar desempenhando um papel relevante na digitalização do varejo brasileiro e na construção de uma infraestrutura digital robusta para o País.

Com a nova estrutura, o Magalu passa a operar com duas vice-presidências estratégicas: vice-presidência de Plataformas, liderada por André Fatala; e vice-presidência de Varejo Lojas Físicas e Logística, liderada por Fabricio Garcia, que mantém o foco na gestão da operação de varejo 1P (estoque próprio) do Magalu e na área de logística da empresa.

Marketplace

Para reforçar ainda mais a vice-Presidência de Plataformas e impulsionar o crescimento do marketplace, o Magalu anuncia a chegada de Ricardo Garrido como diretor executivo de Marketplace.

“Com uma trajetória de nove anos na Amazon, traz consigo uma vasta experiência e um profundo conhecimento do mercado de e-commerce”, diz. Na Amazon, Garrido foi responsável por importantes lançamentos e crescimento no Brasil, como o Kindle e a Alexa, tendo liderando o marketplace do e-commerce nos últimos quatro anos.

Garrido será responsável pelas áreas Comercial, Desenvolvimento de Sellers, Advanced Analytics e Magalu Entregas do Marketplace, além de incorporar o time de tecnologia voltado para a plataforma Magalu. Com isso, Daniel Vincenzi assume como CTO do Marketplace.

A empresa também traz Marielle Paiva, ex-Neon e Red Ventures, que irá assumir a recém-criada diretoria de Growth na vice-presidência de Plataformas, com foco no crescimento da base de clientes e na otimização dos investimentos em marketing e conversão.

Fonte:

Loggi foca na experiência logística das PMEs e lança atendimento com IA

Com foco em PMEs, Loggi apresenta o chatbot Lori, capaz de resolver 80% das demandas e melhorar o atendimento também em grandes marketplaces.

A Loggi lançou o primeiro canal de atendimento aos clientes com uso de Inteligência Artificial generativa (IA) na logística. A iniciativa faz parte do dos investimentos para crescer e otimizar as soluções logísticas para o público PME. A empresa já atua com os grandes marketplaces e marcas – como Mercado Livre, Amazon e Shopee – com processamento de meio milhão de pacotes ao dia. Agora, o objetivo é levar a mesma estrutura de entrega nacional com inovações mais acessíveis e melhores custos para os empreendedores. Segundo a empresa, isso tem sido importante tanto para a diversificação quanto para a escalabilidade do e-commerce no segmento.

Uma frente importante de investimento é na integração da tecnologia à experiência do cliente, o que inclui o atendimento. Agora, com a iniciativa de disponibilizar um chatbot com IA generativa, a Loggi busca possibilitar conversas mais interativas com clientes, principalmente os pequenos e médios negócios. A ferramenta funcionará para múltiplas funções: desde passar informações básicas de dúvidas de forma mais conversacional, até realizar análise de dados com orientações da entrega.

“O novo canal de atendimento com IA generativa, denominado Lori, é um chatbot desenvolvido para atender 100% dos nossos clientes, que podem ser pequenos, médios e grandes negócios que enviam pacotes com a Loggi”, comenta Diego Cançado, vice-presidente de Produto e Tecnologia da Loggi. “Com isso, todos os clientes que estiverem na área logada da Loggi têm acesso ao canal, e podem interagir pelo chat com um atendimento mais interativo e recebimento de informações mais completas”, acrescenta.

IA multiagente

A ferramenta utiliza uma arquitetura multiagente e um modelo avançado de linguagem natural baseado em IA generativa, especializado e treinado para demandas específicas dos clientes. Além disso, o chatbot Lori oferece diversas funcionalidades, principalmente, sobre informações e rastreamento de pacotes, alterações de endereços, devoluções e orientações sobre coleta, entrega e postagem.

“Ele é capaz de resolver pelo menos 80% dos casos que os clientes apresentam, e isso inclui também questões complexas de análise de dados, como por exemplo relacionado ao rastreamento de pacotes em que o cliente necessita de mais informações. Assim, o chatbot interpreta nosso monitoramento e são fornecidos direcionamentos específicos para cada caso. Contudo, algumas situações que ainda exigem acompanhamento específico serão encaminhadas para atendimento humano”, pontua Diego.

Benefícios para as PMEs

Para as pequenas e médias empresas, os principais benefícios da solução incluem escalabilidade, agilidade em atendimento de tarefas específicas e funcionamento contínuo. Além disso, o atendimento mais conversacional e natural, proporcionado pela IA generativa, deve aumentar a eficiência no atendimento ao cliente, permitindo que as empresas, tanto PMEs quanto grandes, tenham uma melhor experiência e autonomia no gerenciamento de suas demandas.

De acordo com o executivo, IA generativa melhora a experiência do cliente ao oferecer interações mais naturais e conversacionais, abordagem que se diferencia do modelo tradicional de atendimento, que muitas vezes é mais rígido e menos responsivo.

Isso possibilita um atendimento mais eficaz e autônomo, atendendo rapidamente às dúvidas e solicitações dos clientes, e trazendo mais resolutividade e satisfação. O atendimento contínuo e ativo proporcionado pelo chatbot permite tirar dúvidas e resolver solicitações de baixa a média complexidade de forma rápida a qualquer hora do dia.

“O novo canal de atendimento é uma parte fundamental do plano de expansão da Loggi para PMEs. Ele aprimora o atendimento a todos os clientes que vendem online, pois permite que a empresa se conecte de maneira mais eficiente com pequenos, médios e grandes negócios”, explica.

Dessa forma, proporciona uma experiência de atendimento mais moderna e ágil. Isso é essencial para uma melhor conexão e experiência dessas empresas com a integração aos serviços logísticos. Além disso, a gestão fica mais fluída em todo o processo, desde o processo da venda até a entrega do produto.

Impacto no setor logístico

Com a implementação de IA generativa na logística, a Loggi tem a expectativa de transformar a experiência do cliente. Assim, ele se torna mais autônomo e satisfeito. Como resultado, será impulsionada cada vez mais a competitividade da Loggi no setor.

“Esperamos uma maior velocidade e maior resolutividade no atendimento, trazendo uma maior satisfação para nossos clientes. Logo, com melhores serviços e um atendimento diferenciado, a empresa busca se fortalecer como um dos principais players do mercado”, destaca.

Além disso, Diego reforça que essa é uma solução bastante abrangente e está disponível, inclusive, para os grandes marketplaces. Com esse novo serviço, os clientes de grande porte podem disponibilizar na área logada para seus colaboradores com acesso ao chatbot. Assim, o atendimento será agilizado em larga escala, uma vez que depende de mais instantaneidade e agilidade.

A inovação com o chatbot Lori permite à Loggi oferecer um suporte mais eficiente para as transações já realizadas com grandes marketplaces. Isso porque a solução facilita o atendimento a questões simples do dia a dia e as mais complexas. Todas essas funcionalidades vêm para melhorar a experiência do cliente, independentemente de todos os tamanhos de negócios.

“O objetivo é trazer efetividade e resolução de qualquer questão do cliente, de forma ágil e precisa. Entre os aspectos que vamos levar em consideração está, por exemplo, a taxa de resolução no primeiro contato, satisfação do cliente e volume de interações tratadas pelo canal de atendimento com mais interatividade”, finaliza.

Fonte: “Loggi lança atendimento com IA com foco na experiência logística

Loja do futuro Sam’s Club prioriza o digital de olho em agilidade e experiência

Com IA e ominicanalidade, loja-conceito da rede busca simplificar a jornada de compra do cliente.

A loja do futuro aberta pelo Sam’s Club, rede atacadista norte-americana com sistema de membros, é um dos cases inovadores apresentados no “Retail Innovations 2025”, vigésima edição do estudo realizado pelo Grupo Ebeltoft, consórcio de consultorias internacionais, que traz as principais inovações do varejo por todo o planeta.

Localizada em Dallas, no estado do Texas (EUA), a loja-conceito do Sam’s Club, que é uma empresa de propriedade do Walmart, foi projetada para uma compra perfeita e uma experiência eficiente, sem filas nos caixas. Os clientes usam a ferramenta “Scan & Go” no aplicativo da rede para digitalizar itens enquanto eles compram e concluem o pagamento diretamente pelo aplicativo.

Os compradores saem da loja através de arcos azuis que estão equipados com Inteligência Artificial e visão computacional que verificando o recibo e garantindo que todos os itens foram digitalizados apropriadamente. Se algum problema for detectado, membros da equipe Sam’s Club estão ao lado da saída para fornecer assistência rápida.

A loja-conceito conta com um espaço quatro vezes maior dedicado ao atendimento de pedidos online e tem o dobro do número de vagas de estacionamento específicos para retirada, mostrando o foco na omnicanalidade.

“Ao remover as tradicionais filas de checkout e adotar compras baseadas em aplicativos, o Sam’s Club está avançando em uma mudança em direção a tecnologias que evitam atrito no momento das compras e que atendem os consumidores modernos, que demandam velocidade e conveniência. O local também destaca a importância crescente de espaços dedicados para atendimento de pedidos online que serão retirados na loja, refletindo o papel crescente da omnicanalidade nas soluções no varejo. Como uma empresa de propriedade do Walmart, o Sam’s Club se beneficia da tecnologia da gigante varejista para investimentos e ganhos de eficiência”, revela o relatório do Grupo Ebeltoft.

“Ao remover as tradicionais filas de checkout e adotar compras baseadas em aplicativos, o Sam’s Club está avançando em uma mudança em direção a tecnologias que evitam atrito no momento das compras e que atendem os consumidores modernos, que demandam velocidade e conveniência”

Por que é inovador?

Por remover o atrito dos caixas.

Ao abraçar totalmente o modelo “Scan & Go”, o Sam’s Club maximiza o espaço de varejo, proporcionando novas experiências aos consumidores. Eliminando as filas, a loja-conceito consegue reduzir o tempo de espera dos clientes, tornando as experiências mais eficientes.

Café tecnológico

A conveniência digital se estende ao serviço de alimentação, com pedidos somente por aplicativo e máquinas de pizza movidas por robôs, capazes de produzir até 100 pizzas por hora.

Construindo a confiança do cliente com tecnologia

Para familiarizar os clientes com o aplicativo e “Scan & Go”, o Sam’s Club lançou a ferramenta semanas antes da abertura da loja, permitindo que os associados testassem a tecnologia em lavagens de carros e serviços de gás.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/21/02/2025/noticias/loja-do-futuro-sams-club-prioriza-o-digital-de-olho-em-agilidade-e-experiencia/”

 

 

 

Agentes autônomos de IA na logística

Diferentemente de modelos tradicionais, em que um gestor precisa avaliar manualmente diferentes cenários, os agentes autônomos de IA conseguem reagir e se adaptar a mudanças instantaneamente.

A aplicação de inteligência artificial (IA) na logística vem avançando de forma acelerada, e o próximo passo é o uso de agentes autônomos, capazes de tomar decisões sem intervenção humana. Não se trata apenas de usar algoritmos para analisar dados: esses agentes podem reprogramar rotas, ajustar estoques e até redirecionar cargas diante de imprevistos, mudando completamente a forma como operamos.

No entanto, essa revolução traz desafios importantes. Um dos principais é provar o retorno sobre o investimento (ROI). Embora a promessa de cortar custos e agilizar entregas seja sedutora, a implementação de agentes de IA demanda recursos tecnológicos, integração de sistemas — como WMS, TMS, ERP e plataformas de rastreamento — e treinamento de equipes. Se a estrutura inicial não for bem feita, é fácil cair em projetos caros que não entregam os resultados esperados.

Outro ponto crítico é a orquestração de dados. Para que um agente autônomo funcione, ele precisa de informações vindas de diversas fontes em tempo real: trânsito, previsões do clima, disponibilidade de frota, status de estoque, até indicadores macroeconômicos ou notícias relevantes. Sem um modelo robusto de integração dessas bases, o potencial de análise e ação fica limitado, pois o agente não consegue “enxergar” tudo que precisa para tomar decisões precisas.

Apesar dos obstáculos, a recompensa para quem acertar essa equação pode ser enorme. Diferentemente de modelos tradicionais, em que um gestor precisa avaliar manualmente diferentes cenários, os agentes autônomos de IA conseguem reagir e se adaptar a mudanças instantaneamente. Se um veículo quebrar no meio do trajeto ou se uma fronteira fechar inesperadamente, o sistema pode redirecionar cargas e ativar planos de contingência sem depender de acionamentos manuais. Essa capacidade de resposta rápida eleva o nível de eficiência operacional e reduz drasticamente custos e atrasos.

Quem se adiantar na adoção de agentes autônomos estará mais preparado para lidar com as variáveis sempre presentes na logística. A agilidade gerada pela IA não é apenas uma vantagem competitiva, mas pode se tornar um fator determinante para a sobrevivência em mercados cada vez mais exigentes. Enquanto alguns ainda discutem se vale a pena investir pesado em plataformas inteligentes, outros já estão colhendo resultados tangíveis, fechando a porta para quem demorar a reagir.

Fonte: “Agentes autônomos de IA na logística – ACICAMPINAS

 

Amazon fecha 2024 com alta de 7% nas vendas do varejo

A Amazon encerrou 2024 com solidez nos resultados do varejo, com aumento de 7% nas vendas e receita de R$ 75,56 bilhões, superando a previsão de R$ 74,55 bilhões do mercado. O final de ano, com Black Friday e festas de fim de ano, ajudou a compensar a fraqueza do setor de nuvem.

Por falar nela, a Amazon Web Services (AWS) cresceu na comparação com o trimestre anterior (19%), chegando a receita de US$ 28,79 bilhões. Em relação as previsões da LSEG (US$ 28,87 bilhões), no entanto, o resultado foi inferior.

A empresa teve receita de US$ 187,8 bilhões no quarto trimestre, em comparação com a estimativa média dos analistas de US$ 187,30 bilhões, segundo os dados compilados pela LSEG.

O resultado negativo na unidade de nuvem coloca a Amazon em par com outras big techs que oferecem o mesmo serviço, como Microsoft e Google.

O enfraquecimento do segmento ocorre em um momento em que os investidores têm se mostrado cada vez mais impacientes com os gastos bilionários das grandes empresas de tecnologia e estão ávidos por retornos dos pesados investimentos em inteligência artificial (IA).

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/amazon-fecha-2024-com-alta-de-7-nas-vendas-do-varejo”

 

Liderança no varejo em tempos de IA: as 5 principais competências

A evolução da Inteligência Artificial (IA) está redefinindo o varejo, e a liderança precisa se adaptar para manter a relevância e impulsionar resultados. Mais do que nunca, os líderes devem combinar habilidades tecnológicas e humanas para criar ambientes inovadores e eficientes. Aqui estão as cinco principais competências essenciais para um líder de varejo na era da IA:

  1. Alfabetização digital e entendimento de IA
    A liderança no varejo precisa compreender como a IA pode ser utilizada para melhorar operações, personalizar a experiência do cliente e apoiar a tomada de decisão baseada em dados. Isso não significa ser um especialista em código, mas entender os princípios de funcionamento das ferramentas de IA e saber como aplicá-las estrategicamente. Além disso, é essencial que os líderes tenham uma visão crítica sobre as limitações e os potenciais riscos da IA, garantindo que sua implementação esteja alinhada com os objetivos do negócio e as expectativas dos clientes. Ter familiaridade com conceitos como aprendizado de máquina, automação e análise preditiva pode proporcionar uma vantagem competitiva significativa.

  2. Capacidade de tomada de decisão baseada em dados
    O varejo contemporâneo é impulsionado por dados, e líderes que não incorporam essa realidade à sua tomada de decisão correm o risco de perder oportunidades estratégicas. Desenvolver uma mentalidade orientada por análise significa não apenas coletar dados, mas interpretá-los de maneira eficaz para otimizar processos, prever demandas e personalizar ofertas. A habilidade de transformar informações em estratégias concretas depende de uma abordagem analítica combinada com intuição e experiência de mercado. Saber utilizar ferramentas de business intelligence (BI) e análise de big data é fundamental para garantir que as decisões sejam fundamentadas em evidências sólidas, e não em suposições.

  3. Habilidade de liderar e engajar equipes em um cenário de mudança
    Com a automação de diversas tarefas, os líderes devem direcionar e inspirar suas equipes para novos desafios e o desenvolvimento de habilidades. Liderar em tempos de mudança significa não liderar sozinho, mas utilizar as diversas expertises e visões de uma equipe de múltiplos perfis para ampliar as opções de decisão. Não se trata de ter apenas uma única solução à mesa, mas de dispor de diversas alternativas para escolher o melhor caminho a seguir. Criar um ambiente de colaboração e aprendizado contínuo é essencial para preparar a equipe para lidar com novas tecnologias e processos. A transparência na comunicação sobre mudanças e a valorização do talento humano tornam a equipe mais receptiva e engajada diante da evolução do mercado.

  4. Criatividade e inovação na experiência do cliente
    A IA pode fornecer insights valiosos, mas cabe aos líderes garantir que a experiência do cliente seja diferenciada. Isso exige uma abordagem criativa para integrar tecnologia e humanização, criando interações que encantem e fidelizem. O conceito de “lojas dopamínicas”, que venho trabalhando há algum tempo, se encaixa perfeitamente aqui, pois enfatiza o impacto emocional e sensorial no varejo. Essas lojas criam imersões e engajamentos que ativam a dopamina dos consumidores, promovendo experiências mais memoráveis e estimulantes. A ideia é transformar o ato de comprar em uma experiência envolvente, utilizando elementos como design interativo, personalização, gamificação e narrativas que conectem emocionalmente o consumidor à marca. A criatividade no varejo será cada vez mais um diferencial competitivo, pois os consumidores buscam experiências únicas e instigantes.

  5. Ética e responsabilidade na utilização da IA
    Com o avanço da IA, é indispensável que os líderes atuem com transparência e responsabilidade na coleta e utilização de dados dos clientes. Quanto mais se utilizam dados dos consumidores, maior deve ser a clareza sobre como essas informações são aplicadas. Os clientes não temem compartilhar seus dados, desde que isso gere benefícios concretos, como um atendimento mais personalizado ou promoções mais bem direcionadas. No entanto, a falta de transparência pode gerar desconfiança e prejudicar a reputação da empresa. Assim, é fundamental estabelecer políticas claras de privacidade e proteção de dados, garantindo que as informações dos clientes sejam utilizadas de forma ética e segura. Além disso, os líderes devem estar atentos às regulamentações de proteção de dados, como a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), para garantir conformidade legal e evitar riscos desnecessários.

Ser um líder de varejo na era da IA não se resume a dominar tecnologia, mas sim a integrar Inteligência Artificial com inteligência humana. A combinação de conhecimento digital, capacidade analítica, habilidades de liderança, criatividade e responsabilidade é o que definirá o sucesso nesse novo contexto. Aqueles que dominarem essas competências estarão à frente na construção do futuro do varejo.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/14/02/2025/artigos/lideranca-no-varejo-em-tempos-de-ia-as-5-principais-competencias/”