Como o Mercado B2B pode transformar o comércio

As formas de abordar o mercado em 2025 são bem diferentes das estratégias de dez anos atrás.

Mais do que nunca, quem não mudar a mentalidade de Go-to-Market vai ficar para trás. O mercado mudou, e as empresas precisam se reinventar para acompanhar o ritmo das transformações tecnológicas, comportamentais e econômicas.

Há dez anos, a realidade das empresas era bem diferente, com produtos escondidos a sete chaves, por medo dos concorrentes, e posicionamentos como entidades corporativas, sem rostos humanos à frente. Os negócios dependiam de vendedores fazendo cold calls, gerando um volume enorme de leads desqualificados e gastando fortunas em mídia paga.

Se o mercado apostava em produtos genéricos para mercados amplos, sem especialização, hoje, as empresas que seguirão em crescimento desenvolvem produtos nichados, ou seja, para públicos específicos. Elas também impulsionam fundadores e executivos como influenciadores de seus setores, educando o mercado antes de abordar os clientes, por meio de canais diversos e com estruturas mais enxutas, priorizando o bootstrap e a geração de caixa.

E o que está por trás dessa mudança? O primeiro ponto é o mercado saturado: abordagens de prospecção parecidas, concorrência exponencial e custo de mídia paga cada vez maior. As novas formas de consumir conteúdo são outro fator, com mais pessoas buscando informações com especialistas, em vez de materiais impessoais de empresas.

A segunda razão está nas condições econômicas e tecnológicas. Investidores estão mais exigentes, diante de fundos que apostaram em grandes rodadas e que agora repensam suas estratégias. Somado a isso, há o avanço da IA e No-Code, que permite que produtos sejam criados e validados com menos investimento, impulsionando cada vez mais o surgimento de micro-SaaS.

Algumas medidas são determinantes para acompanhar essas mudanças e manter-se à frente da concorrência. Primeiramente, pelo posicionamento dos C-Levels como referências, com especialização em diferentes personas do produto e incentivo à produção de conteúdo autêntico e frequente.

Segmentação e foco são outro fator-chave, mapeando mercados segmentados com contas fechadas e expandindo as redes dos C-Levels, para conectá-los com os principais decisores. Além disso, é essencial priorizar estratégias e trabalhar menos produtos simultaneamente, com abordagens distintas para novos leads e expansão de clientes.

As empresas ainda precisam estar totalmente alinhadas com as metas de receita, que devem ser responsabilidade de todas as áreas. Para isso, outra boa medida é automatizar e reduzir fricções, utilizando ferramentas de IA para cumprir tarefas operacionais dos vendedores, simplificar processos e cortar etapas desnecessárias.

As formas de abordar o mercado em 2025 são bem diferentes das estratégias de dez anos atrás. O mundo mudou e é hora de mudar com ele. É preciso ser transparente, enxuto e agregar valor ao cliente, direcionando o seu orçamento para o que realmente traz impacto. Quem não se adaptar vai desaparecer – mas quem entender essas mudanças pode prosperar em um mercado cada vez mais competitivo.

Fonte: “https://diariodocomercio.com.br/opiniao/artigo/mercado-b2b-pode-transformar-comercio/”

Transformações no e-commerce: o que esperar do consumo digital em 2025

Em 2025, o mercado de e-commerce e plataformas digitais está prestes a dar um salto transformador, remodelando como consumimos e nos conectamos com marcas. À medida que o acesso ao mercado digital se torna cada vez mais acessível, as vendas online em canais próprios passam a ocupar um papel central nas estratégias de crescimento empresarial. Segundo a Opinion Box, mais de 56% dos brasileiros já afirmam comprar mais online do que em lojas físicas, evidenciando essa mudança de comportamento.

Essa tendência não é exclusiva do Brasil. Segundo o relatório The Global Payments Report 2022, da FIS, o mercado global de e-commerce deve crescer 55,3% até o final do ano que vem, alcançando um valor de transação de mais de US$ 8 trilhões. No Brasil, o cenário é ainda mais promissor, com previsão de aumento de 95% nas vendas online, alcançando um total de US$ 79 bilhões.

As justificativas para essas tendências de aceleração são diversas. Porém, quase todos esses fatores estão ligados às vantagens do comércio digital e do retail media, aos desafios da fidelização e das vendas em marketplaces, além da boa percepção desses elementos pelo público.

Inteligência artificial, pragmatismo e modelos de assinatura

A integração de tecnologias como a inteligência artificial (IA) é uma das principais apostas para o futuro. Em 2025, espera-se que a IA assuma um papel ainda mais relevante na personalização do atendimento e fidelização do cliente. Mas, nesse sentido, é importante pontuar que o mercado está acordando e entendendo que IA não serve apenas para chatbots. A inteligência artificial é uma ferramenta poderosa e será fundamental para automatizar integrações complexas e normatizar dados, melhorando eficiência operacional e otimizando estoques, marketing e atendimento ao cliente. Precisamos ir além e utilizar soluções inovadoras para proporcionar mudanças que sejam, de fato, disruptivas e possamos ver seu impacto na prática.

Outro ponto urgente a ser abordado é o retorno do pragmatismo em decisões. O alto custo global de aquisição de capital impacta em larga escala o varejo, e as decisões serão cada vez mais pautadas pela garantia de retorno sobre o investimento. Existem muitas tecnologias disruptivas e metodologias inovadoras, porém os executivos deverão focar no que realmente muda o ponteiro do seu e-commerce e traz um retorno significativo, sempre com o olhar voltado para a última linha, ou seja, o fator-chave que realmente causa um impacto no faturamento ou na chegada de novos clientes.

Modelos de assinatura também se destacam como uma tendência aquecida para o novo ano. Essa modalidade, que combina conveniência para os consumidores com previsibilidade de receita para as marcas, tende a ser amplamente explorada por empresas que buscam fidelizar clientes e ampliar suas margens de lucro. Vantagens como descontos e brindes exclusivos ajudam a tornar assinaturas ainda mais atrativas, criando um ciclo virtuoso de valor para ambas as partes.

Retail media, omnicalidade e a reinvenção dos marketplaces

Já no campo das tecnologias de mídia, o retail mídia funcionará como uma verdadeira alavanca de rentabilidade. Um dos principais focos do varejo é transformar tráfego em receita e, para isso, o retail media (ou mídia de varejo) é essencial, pois utiliza infraestruturas físicas e digitais para vender espaço publicitário a marcas, gerando receitas com alta margem e otimizando o uso de dados primários. Para se ter uma ideia do impacto, com a ferramenta, os varejistas esperam um aumento de 10% no faturamento proveniente de retail media. No entanto, a margem de contribuição dessa fonte pode ultrapassar 6%, o que tem o potencial de dobrar o lucro de uma operação de varejo com um incremento de apenas 10% na receita.

A omnicalidade é mais um tópico que deve ser considerado, principalmente neste ano. Por mais que essa integração multicanal tenha como foco a fidelização de clientes, é necessário utilizar um CRM robusto e integrado, com uma fonte de dados única e uma abordagem de ‘composable marketing’ ou ‘comércio combinável’. O termo significa uma abordagem modular para construir e aprimorar lojas online permitindo experiências consistentes e personalizadas em todos os canais. Dessa forma, o e-commerce poderá utilizar sistemas especializados e pagar somente pelo uso de serviços que de fato utilizarem na operação.

Ainda no ambiente digital, é possível perceber a movimentação de grandes varejistas que têm unido esforços para integrar catálogos de sellers, ampliar a variedade de produtos e competir com marketplaces globais, criando uma rede mais forte e eficiente. O tamanho do mercado é considerável: os marketplaces representam 75% aproximadamente do mercado de e-commerce nacional, formando uma base semelhante a de um oligopólio e dominando o setor.

No entanto, as marcas que vendem nos marketplaces percebem que as situações estão ficando cada vez mais insustentáveis, uma vez que ser seller é ficar ‘à mercê’ de taxas altas, de modelos não sustentáveis de rentabilidade e de perda do maior ativo que um e-commerce pode ter: o seu o cliente

Os marketplaces normalmente representam mais de 60% das vendas online dos e-commerces, e 40% das vendas ou até menos são canais próprios. Sendo assim, para as empresas retomarem o controle, precisam inverter essa situação, distribuindo melhor o seu catálogo entre os marketplaces, de forma diluída e aumentando o investimento nos canais próprios.

O início do ano é um momento fundamental para planejar, experimentar e implementar soluções que vão além das expectativas de um consumidor cada vez mais conectado e ávido pelo ambiente virtual. Sendo assim, em um cenário em constante transformação, quem dita o futuro é quem tiver coragem de criá-lo.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/transformacoes-no-e-commerce-o-que-esperar-do-consumo-digital-em-2025”

 

IA, governo e mais: os planos de Mark Zuckerberg para a Meta em 2025

Clima tenso em primeira reunião geral vazada, traz perguntas polêmicas de colaboradores, planos ambiciosos para a Inteligência Artificial própria e novas políticas da companhia.

“Será um ano intenso, então apertem os cintos. Temos muito a fazer. Estou animado com isso”, disse Mark Zuckerberg aos funcionários da Meta, no término da primeira reunião geral do ano que já começou sem segredos – o encontro segue com o motivo para seu vazamento ainda como um mistério.

Mas, apesar do “ânimo” manifestado por Zuckerberg, o líder não escondeu seu descontentamento e prometeu demitir o responsável por tornar públicas as informações da agenda, segundo o portal nova-iorquino The Verge.

“Tentamos ser realmente abertos e então, tudo o que eu digo vaza. É uma droga”, esbravejou, mostrando aborrecimento com a falta de privacidade e o controle das narrativas da empresa.

Nova dinâmica

De qualquer forma, as tensões já tinham sido antecipadas pelo próprio RH, que avisou que, pela primeira vez, as regras da reunião seriam mudadas. “Pularemos perguntas que achamos que podem ser improdutivas”, comunicaram.

Nesse novo cenário, as perguntas mais votadas não foram classificadas e os comentários foram desabilitados durante a transmissão ao vivo. Mesmo sem a abertura para as questões “improdutivas”, o que não faltou foram pontos polêmicos levantados.

Alguns deles, relativos às novas políticas que assombram os corredores da companhia, como o retorno definitivo ao trabalho presencial – desmentido por Zuckerberg, que deverá manter a flexibilidade do modelo híbrido – e os planos iminentes de demissão por baixo desempenho.

Em relação a este último o executivo foi cirúrgico. “O melhor a fazer é arrancar o band-aid de uma vez”.

A Inteligência Artificial na “reunião secreta”

O executivo manteve o alinhamento com Donald Trump ao reforçar projetos ambiciosos com vistas para uma supremacia norte-americana em Inteligência Artificial.

“Agora temos uma oportunidade de ter uma parceria produtiva com o governo dos Estados Unidos e vamos aproveitar isso. Acho que é a coisa certa a fazer porque há várias áreas onde temos objetivos comuns que farão com que a gente possa servir melhor nossa comunidade, promovendo os interesses do nosso país juntos”, afirmou.

Óculos inteligentes

O líder da Meta manteve as projeções já mencionadas sobre Inteligência Artificial e os óculos inteligentes desenvolvidos em parceria com a Ray-Ban, revelando que as vendas ultrapassaram a marca de 1 milhão de unidades em 2024 – um dado inédito para a empresa.

“Nosso desafio é saber se conseguiremos dobrar esse número ou mesmo quintuplicá-las para 5 milhões ainda este ano”, disse e complementou. “Nós, essencialmente, criamos esta categoria e, embora os concorrentes ainda não tenham surgido de forma expressiva, sabemos que isso vai acontecer. Por isso, precisamos usar este momento para expandir rapidamente o alcance dos óculos Meta AI e aproveitar ao máximo esta oportunidade”.

Llama

Zuckerberg falou do Llama, sistema de IA da Meta que já conta com cerca de 700 milhões de usuários ativos por mês e busca se equiparar ao ChatGPT. O bilionário se mostrou confiante de que esse número deverá ultrapassar a marca de um bilhão ainda em 2025.

“Temos o compromisso de disponibilizar um produto de ponta, sem custos para o usuário, que possa competir de igual para igual com as melhores soluções de IA disponíveis no mercado”, disse.

O que chamou atenção mesmo foi a calma do líder demonstrada diante dos modelos de IA chineses. O CEO parecia mais preocupado em “ressuscitar” a relevância da plataforma que o lançou para o mundo – o Facebook.

Moderação e minorias

Entre as pautas consideradas polêmicas, as perguntas endereçadas ao CEO passaram pelas mudanças promovidas pelas nas políticas de moderação de conteúdo das plataformas da Meta e o fim dos programas de diversidade e inclusão na companhia – tendência já anunciada por outras companhias entre o fim do ano passado e o início de 2025.

A resposta para alguns questionamentos foi “vamos tentar abordar todos os principais tópicos, mas, onde estamos agora, há um monte de coisas que eu acho que são destruidoras de valor para eu falar, então, eu simplesmente não vou falar sobre elas”.

Mas, sobre o tema equidade, afirmou que “não pode fazer coisas que beneficiem grupos específicos”, mas que “provavelmente trará de volta” o treinamento sobre preconceito inconsciente para funcionários. Momento em que Janelle Gale, chefe de RH da Meta, interviu: “Temos tolerância zero para assédio ou discriminação de qualquer tipo”, disse, afirmando que “a empresa vai celebrar o Mês da História Negra e continuará recrutando um amplo grupo” de talentos.

Quanto às alterações relacionadas às moderações de conteúdo, que, segundo críticos, viabilizam comentários preconceituosos nas redes sociais, Zuckerberg justificou a decisão argumentando que as políticas anteriores da empresa limitavam excessivamente a liberdade de expressão em suas plataformas.

“Francamente, estávamos muito fora do mainstream. Quando dizemos que alguém pode dizer algo em nossos serviços, isso não significa necessariamente que concordamos com essa coisa. Significa apenas que queremos ser uma plataforma onde as pessoas podem discutir coisas”.

Fonte: “IA, governo e mais: os planos para a Meta em 2025

O paradoxo do emprego na logística: Cresce ou desaparece?

Postos de trabalho relacionados à entrega rápida devem crescer até 2030, mas gaps em qualificação e avanço da tecnologia criam um cenário contraditório em outras funções.

De forma geral, o mercado de trabalho está se transformando, impulsionado por questões que vão desde avanços tecnológicos a mudanças nas cadeias produtivas. Até 2030, o mercado global deverá criar 170 milhões de novos postos de trabalho, enquanto 92 milhões de funções atuais serão extintas.

É um saldo positivo de 78 milhões de empregos, de acordo com informações do “Futuro dos Empregos 2025”, relatório publicado pelo Fórum Econômico Mundial.

No caso da logística, as perspectivas são relativamente otimistas. De acordo com a pesquisa, motoristas de caminhonete ou de serviços de entrega estão na 2ª posição no ranking das profissões que mais devem crescer até 2030. A lista ainda traz os motoristas de carro, van e motocicleta na 7ª colocação e gerentes gerais e de operações fechando o Top 10.

Uma das justificativas para esse cenário é o crescimento do comércio eletrônico. Segundo uma publicação do E-commerce Brasil, o setor faturou R$ 204 bilhões em 2024 — uma alta de 10,5% em relação ao ano anterior. A projeção é de que esse faturamento ultrapasse os R$ 230 bilhões em 2025, conforme projeção da Associação Brasileira do Comércio Eletrônico (ABComm).

Outro cenário que favorece esse tipo de trabalho é a demanda por operações de last mile cada vez mais rápidas. O que se viu nos últimos anos foram as grandes empresas — desde as tradicionais, como Magalu, até as “cronicamente online”, como Mercado Livre e Amazon — investindo fortemente para diminuir o tempo de entrega.

O PARADOXO DA TECNOLOGIA

Enquanto existe uma tendência de alta em algumas profissões que compõe a cadeia logística, outras devem diminuir ao longo dos próximos anos. No relatório do Fórum Econômico Mundial, os assistentes de controle de materiais e estoquistas apareceram na 4ª colocação dos postos de trabalho que devem ser reduzidos até 2030.

Essa perspectiva pode estar diretamente ligada ao movimento de transformação digital nas operações internas ao redor do mundo. De acordo com a pesquisa “O Armazém do Futuro”, conduzida em uma parceria entre Infor e Seal Sistemas, a automação robótica foi apontada por 27% dos entrevistados como uma das tecnologias que devem impulsionar os armazéns do futuro.

O cenário também é justificado no relatório “Next stop, nex-gen”, da Accenture. Segundo o documento, empresas que adotam tecnologias como IA e Machine Learning conseguem aumentar a eficiência dos recursos de engenharia em 21%.

As contradições em relação à tecnologia aparecem até quando relacionadas às profissões que devem crescer. Apesar de haver um crescimento na procura por motoristas para transporte e entregas, também há um aumento na busca por especialistas em veículos autônomos. Esse paradoxo pode ser explicado pelo fato de os veículos autônomos ainda não serem implementados em larga escala, o que mantém em alta a demanda por motoristas humanos.

A ESCASSEZ DE TALENTOS

Mesmo com um cenário promissor para os profissionais de logística, a falta de qualificação ainda é um grande obstáculo. Segundo a pesquisa do ManpowerGroup, o Brasil aparece na 7ª posição global entre os países que mais sofrem com a escassez de talentos.

O setor de logística e transporte é o mais afetado, com 91% do segmento reportando dificuldade em encontrar mão de obra qualificada. Em relação às habilidades mais difíceis de encontrar no país, destacam-se TI e análise de dados (39%), engenharia e manufatura (28%), vendas e marketing (24%) e operações e logística (20%).

Aqui, outra contradição: de acordo com reportagem publicada pela MundoLogística em setembro de 2024, 18,9% dos alunos que se formaram em logística estão desempregados no Brasil.

Quando questionado sobre como pode existir, simultaneamente, oferta de vagas e profissionais desempregados, o professor Orlando Fontes Lima Jr., da Unicamp, declarou que essa é uma realidade de todas as áreas. “As empresas querem determinadas qualificações que não são compatíveis com as formações dadas aos profissionais.”

Inclusive, ao repercutir o relatório do Fórum Econômico Mundial, o Valor Econômico destacou a tendência de alta na procura por profissionais especialistas em transformação digital, IA e Machine Learning — tópicos que ainda não ganharam espaço cativo na educação formal em logística no Brasil.

Fonte: O paradoxo do emprego na logística: Cresce ou desaparece?

Logística 5.0: tecnologia está redesenhando o setor em 2025

O ano de 2025 marca o início de uma revolução na logística, com a integração de tecnologias avançadas transformando profundamente a maneira como empresas operam e atendem seus clientes. Neste cenário dinâmico, a inovação surge como uma ferramenta essencial para otimizar processos, reduzir custos e melhorar a experiência do consumidor em um mercado cada vez mais exigente.Entre as tendências que ganham destaque, a Inteligência Artificial (IA) lidera a transformação digital do setor. De acordo com um levantamento da Data Makers, 80% dos líderes empresariais priorizam investimentos em IA, reconhecendo seu potencial para revolucionar desde a automação de armazéns até o atendimento ao cliente.

IA em ação
A aplicação da IA em logística vai além da automação convencional. Com algoritmos inteligentes, as empresas podem prever demandas com precisão, otimizar rotas e gerenciar estoques de maneira eficiente. Essa tecnologia também se destaca na manutenção preditiva, onde sensores monitoram equipamentos em tempo real, reduzindo falhas e garantindo operações ininterruptas.

IoT e Robótica: conexão e automação
Outra tendência em alta é a Internet das Coisas (IoT), que conecta todos os elos da cadeia de suprimentos. Sensores inteligentes monitoram variáveis críticas como temperatura e localização, assegurando visibilidade total das operações. Enquanto isso, robôs autônomos e drones tornam armazéns mais ágeis, realizando tarefas como picking e inventário com precisão e velocidade.

Segurança e sustentabilidade no centro das decisões
A segurança e a transparência também ganham força com a adoção do blockchain, tecnologia que garante rastreabilidade e autenticidade dos produtos. Em paralelo, a sustentabilidade continua como prioridade, com empresas investindo em frotas eletrificadas, energias renováveis e embalagens ecológicas para reduzir o impacto ambiental.

Essas inovações representam não apenas avanços tecnológicos, mas uma transformação estrutural que beneficia tanto empresas quanto consumidores. Em um setor cada vez mais competitivo, a adoção dessas tendências pode ser o diferencial para se destacar no mercado em 2025.

Fonte: “Logística 5.0: tecnologia está redesenhando o setor em 2025

5 tendências de redes sociais em 2025 e como utilizá-las

Apostar em tecnologias como Realidade Virtual e Aumentada e Inteligência Artificial fará parte das estratégias de redes sociais em 2025.

As redes sociais não são apenas plataformas de comunicação, mas sim ecossistemas complexos e dinâmicos que exigem uma estratégia integrada para o sucesso das empresas. As tendências refletem essa complexidade e oferecem oportunidades únicas para as empresas se conectarem com seus consumidores de forma mais eficaz, gerando engajamento e impulsionando as vendas.

Para se destacar neste cenário competitivo, as empresas devem abraçar a inovação e a tecnologia. A Realidade Aumentada e Virtual permitem experiências imersivas que aproximam o consumidor do produto, enquanto o conteúdo gerado pelo usuário reforça a credibilidade e a confiança na marca.  A personalização, graças ao poder da análise de dados, possibilita mensagens mais relevantes e eficazes.

A adoção de vídeos curtos e lives é fundamental para se conectar com a audiência de maneira dinâmica e interativa. Utilizar as lives como espaço de atendimento ao cliente, por exemplo, estreita o vínculo entre a empresa e o consumidor.

Por fim, a Inteligência Artificial é uma ferramenta poderosa para otimizar processos, automatizar tarefas e personalizar as interações com o público. A IA deve ser vista como uma aliada para melhorar a eficiência e o alcance das estratégias de redes sociais.

Em resumo, a estratégia de redes sociais em 2025 requer flexibilidade, adaptação e um foco constante na experiência do usuário. Ao integrar essas tendências, as empresas podem construir relacionamentos mais sólidos com seus consumidores, impulsionando o engajamento e, consequentemente, as vendas. Monitorar as métricas relevantes e ajustar a estratégia conforme necessário é crucial para garantir o sucesso contínuo.

Confira as principais tendências!

1. Realidade Aumentada (RA) e Realidade Virtual (RV)

A integração de RA e RV nas redes sociais está crescendo exponencialmente. Imagine experimentar um produto virtualmente antes de comprá-lo, ou fazer um tour virtual de um espaço físico de uma empresa. As empresas podem usar filtros de RA no Instagram e Snapchat para permitir que os usuários “experimentem” seus produtos, gerando engajamento e desejo. A RV pode ser usada para criar experiências imersivas de marca, como tours virtuais de fábricas ou eventos exclusivos para clientes VIP.

2. Conteúdo gerado por usuários (UGC)

O conteúdo gerado pelos próprios usuários continua sendo crucial. As empresas precisam incentivar e destacar o UGC, mostrando reviews e depoimentos autênticos de clientes. Isso aumenta a confiança e a credibilidade da marca. Competições de fotos, vídeos e desafios de hashtag são ótimas maneiras de gerar UGC.

3. Personalização e segmentação avançadas

As plataformas de redes sociais estão aprimorando suas capacidades de segmentação e análise de dados. As empresas podem usar essas ferramentas para atingir públicos específicos com mensagens personalizadas e relevantes. Isso aumenta as chances de conversão, já que a mensagem é adaptada às necessidades e interesses de cada consumidor.

4. Short-form video e lives

Vídeos curtos e transmissões ao vivo continuam dominando. O TikTok e o Instagram Reels demonstram a eficácia desse formato para engajamento. As empresas precisam criar conteúdo em vídeo curto, dinâmico e envolvente, usando diferentes formatos, como tutoriais, demonstrações de produtos, bastidores e entrevistas com influenciadores. As lives permitem interação em tempo real com o público, respondendo perguntas e criando uma comunidade.

5. Inteligência Artificial (IA)

A IA está transformando a forma como as empresas interagem com seus consumidores nas redes sociais. Chatbots com IA podem responder a perguntas frequentes, automatizar tarefas e melhorar o atendimento ao cliente. Ferramentas de IA também podem ajudar a analisar dados, identificar tendências e otimizar campanhas publicitárias.

Fonte: “5 tendências de redes sociais em 2025 e como utilizá-las – Consumidor Moderno

Com IA, o CX de excelência deve ir além de soluções de padronizadas

Completando seis anos no Brasil, a companhia planeja continuar investindo em Inteligência Artificial, soluções de dados para melhorar a experiência dos usuários.

Desde o surgimento dos aplicativos de mobilidade, o ir e vir ganhou um novo sentido com a entrada das novas tecnologias. Nesse contexto, a inDrive tem integrado cada vez mais a Inteligência Artificial (IA) em sua estratégia para oferecer experiências excepcionais aos seus clientes – desde a otimização de rotas até a personalização de interações. Operando em todo o território nacional, a marca, que completou seis anos, veio para concorrer com outros aplicativos de corrida, e já soma mais de 430 milhões de viagens e mais de 15 milhões de usuários.

Já na área de logística, a IA tem um grande impacto ao prever demandas em tempo real e ajustar operações. Por exemplo, o sistema de roteamento inteligente da plataforma reduz o tempo de entrega. “Ao melhorar a precisão das previsões de demanda, a tecnologia também ajuda a garantir que as empresas contratantes tenham os recursos necessários no momento certo, evitando sobrecargas, gastos e atrasos”, explica Mazzafero.

Personalização e segurança

Além disso, Stefano explica que a IA tem permitido que a inDrive personalize a experiência do cliente. O aplicativo ajusta ofertas e serviços com base no perfil e nas necessidades específicas de cada usuário. A Central de Segurança da inDrive também se beneficia de tecnologias de IA, com recursos como reconhecimento facial, validação de identidade e monitoramento em tempo real.

Outras melhorias no aplicativo também foram realizadas, como o atalho para o botão “Compartilhar Viagem” e a inclusão da Central de Segurança no menu lateral, que facilitaram o acesso a funções essenciais. A moderação aprimorada de fotos de perfil e dos chats também contribuiu para um ambiente digital mais seguro e confiável. “Este é, com certeza, um dos projetos que mais nos orgulhamos ao longo do último ano e um tópico primordial para a inDrive, pois acreditamos que não existe futuro sem segurança”, destaca o executivo.

De acordo com Mazzafero, em 2023, essas inovações resultaram em um índice de 97,7% de avaliações positivas (4 ou 5 estrelas) para as viagens realizadas no Brasil.

Aprendizados de seis anos no Brasil

Desde sua chegada ao Brasil, a inDrive entendeu que a experiência do cliente é um diferencial competitivo. Investir em soluções personalizadas e suporte humanizado foi um passo estratégico para atender às demandas de um mercado tão diverso e exigente quanto o consumidor brasileiro. A expansão para regiões remotas e comunidades locais consolidou a presença da empresa em todo o território nacional, com operações em mais de 140 cidades nos 27 estados brasileiros.

“Durante os seis anos de operação no país, aprendemos a importância de entender profundamente as demandas locais, adaptando nossos serviços para atender às necessidades diversas do mercado brasileiro”, explica o executivo. “Reconhecemos que, para oferecer uma experiência de excelência, era preciso ir além de soluções padronizadas, investindo em um atendimento mais próximo e em soluções mais personalizadas para os usuários, sejam eles consumidores finais ou empresas”.

Entrada no mercado B2B

A entrada no segmento B2B com o inDrive Delivery é um marco da empresa. Com o modelo de crowd shipping, a operação tornou-se flexível e escalável, atendendo tanto pequenas quanto grandes empresas.

“Atualmente, 10% das nossas entregas atendem pequenas e médias empresas, e registramos um aumento de 30% ano contra ano nas entregas B2B em 2024. Nossa plataforma web, utilizada por 40% dos usuários, facilita o registro e o fluxo de pedidos, permitindo até 100 entregas simultâneas, o que amplia nossa capacidade operacional”, detalha Mazzafero.

Esse modelo, que reduz custos e melhora a gestão logística, já atende diversas categorias, como roupas (26%), comida preparada (23%) e eletrônicos (7%), com forte presença em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro.

Investimento e expansão

Com mais de R$ 10 bilhões investidos no Brasil desde 2018, a inDrive planeja ampliar suas parcerias tecnológicas e expandir suas operações no país. A meta é ambiciosa: impactar 1 bilhão de pessoas globalmente até 2030, consolidando sua posição como um dos principais players de mobilidade e logística.

Além disso, nos próximos anos, a plataforma pretende realizar uma expansão agressiva em todo o Brasil, com novos serviços e a ampliação das verticais existentes. O foco da companhia, como explica Stefano, será aumentar a presença em todas as regiões brasileiras. “Também continuaremos investindo em inovação tecnológica, com novos aportes em infraestrutura, Inteligência Artificial e soluções de dados para melhorar a experiência dos usuários e aumentar a eficiência dos serviços, sempre com a visão de gerar um impacto positivo e duradouro”, finaliza.

Fonte: “Com IA, o CX de excelência deve ir além de soluções de padronizadas

 

As lições de sucesso das maiores cabeças do varejo no mundo

Por Samanta Sallum 

“A disposição para o fracasso é a chave para a inovação” – Doug Herrington, CEO das Lojas Amazon.

“Quando te convidam para um foguete, você não pergunta qual assento. Você entra” –  Azita Martin, vice-presidente e gerente-geral de varejo da Nvidia.

“A fidelidade do cliente é a falta de algo melhor. Você simplesmente não pode continuar fazendo para sempre aquilo que funcionou uma vez”, John Furner, CEO da Walmart nos EUA

“Nós criamos a felicidade todos os dias. Confiança e autenticidade fortalecem a marca” – Lisa Baldzicki, vice-presidente dos Produtos Disney.

“As marcas têm o máximo de oportunidade quando avançam no máximo de autenticidade” – Joshua Schulman, CEO da Burberry.

Tendências e previsões de mercado 

Encerra-se hoje o NRF (National Retail Federation), maior e mais influente evento de varejo do mundo. Reunindo líderes mundiais do setor, o encontro aponta inovações, tecnologias e estratégias que estão moldando o futuro do consumo em escala global. A programação começou no domingo no Javits Center, em Nova York (EUA).

Protagonismo de IA e de marketplaces

Entre as previsões do NRF para 2025, o protagonismo dos agentes de IA no varejo, com as vendas influenciadas digitalmente ultrapassando 60%. Shein, Temu, TikTok e Amazon são frequentemente citados como os maiores disruptores do varejo. Todas são marketplaces. Especialistas preveem um crescimento acelerado nesse segmento, com mais varejistas entrando na disputa. Empresas como Kroger, Macy’s, Nordstrom e Michael’s já estão se movimentando.

Experiências imersivas nas lojas físicas

As lojas físicas continuarão sua revitalização em 2025. São consideradas essenciais para impulsionar a retenção, aquisição de clientes, identidade de marca e fidelização. As lojas físicas de hoje precisam oferecer experiências imersivas que não podem ser reproduzidas online, além de destacar a identidade única das marcas. Esses espaços geram confiança e lealdade por meio de conexões pessoais e criam uma comunidade em torno da marca.

Cultura do cuidado para reter talentos

Uma das referências empresariais que tiveram falas no evento, Abubakarr Bangura, um dos vice-presidentes da Target, reforçou a importância da cultura do cuidado e do crescimento para retenção de talentos. Target tem mais de 2 mil lojas nos EUA.  Bangura começou como estagiário, em 2004, e hoje é o gestor de mais de 80 unidades da empresa.

Fonte:”https://blogs.correiobraziliense.com.br/capital-sa/2025/01/14/as-licoes-de-sucesso-das-maiores-cabecas-do-varejo-no-mundo/”

E-commerce e lojas caminham para a total integração das experiências

Diretora de negócios para o varejo do Google, Gleidys Salvanha destaca que a NRF apresentou exemplos de evolução da omnicanalidade, com menos fricção para consumidores e varejistas.

Em um futuro próximo, um consumidor que, por exemplo, fizer uma compra via e-commerce e precisar trocar o produto, terá mais facilidade em entrar em contato com o varejista, via canais de atendimento, para relatar seu problema. Caso vá diretamente à loja física, todo seu processo de compra já estará registrado e ele poderá, rapidamente, sair com o produto novo.

Esse é o cenário projetado por Gleidys Salvanha, diretora de negócios para o varejo do Google Brasil, a respeito daquilo que, de fato, será a verdadeira aplicação da omnicanalidade, quando as marcas conseguiram replicar as experiências de atendimento e vendas em todos os seus canais.

Presente na edição deste ano da Retail’s Big Show, que terminou nessa terça-feira, 14, Gleidys analisa que os paineis mostraram uma evolução de uso de inteligência artificial, com exemplos mais práticos de como os marketplaces e varejistas estão conseguindo fazer com que a tecnologia trabalhe para uma performance melhor.

Porém, a executiva reitera que o mundo da IA no varejo só será acessível a partir de um trabalho prévio de construção de um alicerce consistente de dados.

Veja, abaixo, a entrevista da executiva a respeito das inovações em IA e os desafios que os varejistas brasileiras enfrentam para acelerar a agenda de adoção da tecnologia.

Meio & Mensagem: Mais uma vez, a inteligência artificial foi o grande assunto da NRF em 2025. O que você acha que mudou em relação à abordagem da IA e na maneira como os varejistas já estão implementando a tecnologia?

Gleidys Salvanha: Na frente do estande do Google aqui na NRF colocamos uma declaração que resume bem isso, que é ‘Let’s move from the vision to the value of AI’ (em tradução livre, ‘vamos passar da visão para o valor da IA’). O que vejo é que, efetivamente, o varejo está executando com a IA. Saímos da visão que o mundo vem abordando sobre IA e agora estamos valorando e colocando a inteligência artificial para executar tarefas. Quando a CEO da Foot Locker mostra como já é possível experimentar um tênis com realidade 3D, já é um exemplo. Ou a própria Macy’s, que mostrou como está melhorando a seleção de produtos com o uso de inteligência artificial. E temos visto isso também no Brasil. A tecnologia de Cloud (nuvem) tem trazido uma camada importante, com produtos e soluções que ajudam no catálogo das varejistas. Esse ano será o momento de executar, testar, aprender e colocar em prática as soluções de IA.

M&M: De que forma a inteligência artificial pode transformar o e-commerce, não apenas do ponto de vista do varejista mas também do consumidor final?

Gleidys: Nós, do Google, já falamos muito sobre isso aos clientes – e aqui na NRF isso foi falado também – que a experiência que o consumidor tem, em qualquer lugar da vida, tem que ser transformada para o e-commerce como algo sem fricção. A pessoa, quando entra em um varejista, não tem mais paciência para não ter uma experiência boa. Assim é no streaming, por exemplo, quando a pessoa deseja assistir a algo, ou no YouTube. A referência do consumidor, sobretudo após a pandemia, é mais consciente. Ele está inteirado e cobra qualidade de toda a cadeia, em tudo o que faz. O e-commerce, portanto, está cada vez mais desafiado pela experiência que o consumidor tem em tudo, porque o varejo acaba concorrendo com tudo o que está acontecendo e, por isso, precisa oferecer a mesma experiência, em todos os canais, ao consumidor. A experiência da loja física tem que ser tão boa quanto no online. E, com a IA, acredito que os varejistas conseguirão, de verdade, ser omnicanais.

M&M: Outro ponto bastante citado nesta edição do evento é a hiper-personalização na relação com os consumidores. Estamos mais próximos de chegar a esse ponto?

Gleidys: Muito mais próximos. Temos ferramentas que nos permitem personalizar, por exemplo, o anúncio de uma SKU e estamos levando a experiência aos varejistas, para que, dentro de seus ambientes de marketplaces, ele possa conhecer mais os consumidor e personalizar as entregas. E, mais do que isso, quando se entende a jornada do consumidor, principalmente dos clientes mais fieis, é possível fazer predições e sugestões. Quando vamos à loja física, por exemplo, para trocar alguma coisa, muitas vezes compramos algo mais. Quando se está no ambiente online, é possível fazer essa oferta adicional. Se o varejista sabe que a pessoa compra, por exemplo, um café, ele pode convidá-la a experimentar um coador. Isso só é possível quando se conhece a jornada de compra e consegue fazer predições a partir das informações do ambiente. Agora, com a IA, conseguimos entender e separar todos os sinais dos consumidores e fazer praticamente uma adivinhação do que ele irá precisar nos próximos meses.

M&M: O Google apresentou, durante a NRF, algumas soluções para varejistas, baseadas em inteligência artificial. Pode explicar como elas funcionam?

Gleidys: Apresentamos um produto de AI que ajuda no catálogo dos varejistas. Imagine que os marketplaces tem milhões de SKUs (sigla para ‘unidade de manutenção de estoque). A ferramenta consegue deixar as imagens, os textos, tudo padronizado, para que isso melhore não apenas a busca dentro daquele site, mas também as campanhas. Também temos o Google Agent Space e toda a experiência de search que temos no Google já é disponibilizada para que o varejista coloque em seu site. Às vezes, a pessoa faz uma busca, por determinado item, e não encontra o produto no aplicativo do varejista, mas o encontra no Google Shopping. Então, estamos conseguindo fazer com que a busca dos varejistas fique mais parecida com a do Google, por meio de inteligência artificial. Casas Bahia é um cliente que já está testando essa ferramenta e houve uma melhora de 28% nas conversões.

M&M: A NRF mostra exemplos de como diversas empresas internacionais estão utilizando a IA em seus negócios. Você acredita que o varejo brasileiro está avançado ou está atrasado em relação à adoção da tecnologia?

Gleidys: Acho que temos um pouco de tudo no Brasil. Temos uma camada de varejistas em fase muito avançada enquanto outra ainda está na fase da fundação.Mas, quando olhamos as grandes empresas, não devemos muita coisa aos Estados Unidos. Um exemplo disso é que, recentemente, lançamos no Google a ferramenta PMax, que permite a integração da mídia em todo o ecossistema do Google e também em marketplaces. Esse programa foi testado por dois anos e o Magalu, por sua maturidade digital, foi uma das empresas elegíveis, no mundo, a testá-lo. A gente sempre diz que esse mundo de inteligência artificial é fascinante, tem várias possibilidades, mas se não existir um trabalho consistente de base de dados e de fundação, ele é inacessível.

M&M: Diante desse de tantas transformações do varejo, de que forma uma marca do setor pode se aproximar e impactar seu público-alvo diante de tantas opções e possibilidades?

Gleidys: Quanto melhor ele tiver estruturado essa base de dados e, com a tecnologia hoje disponível, mais próximo uma marca estará de se conectar com os consumidores sem fricção. Pensando que esse consumidor, hoje, está bem mais exigente, o varejista conseguirá entregar algo que cumpra sua alta expectativa. Estamos chamando essa mudança de e-commerce conversacional, em que a varejista transforma a jornada do consumidor em uma conversa, entendendo o que ele fala, até chegar à loja física, porque se trata de uma única pessoa, em todos os pontos de contato.

Fonte: “https://www.meioemensagem.com.br/nrf/e-commerce-e-lojas-caminham-para-a-integracao-das-experiencias”

 

 

Sorters e integração de sistemas são apontados como soluções para acelerar e-commerce

Conforme dados da McKinsey, quando bem implementados, as companhias atingem resultados como um aumento de 30% na produtividade.

De acordo com o estudo produzido pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), o comércio eletrônico brasileiro atingiu o maior montante de sua história, registrando uma receita de R$ 205,1 bilhões em 2023. O número representa o equivalente a 6,9% de todas as vendas do setor. Há sete anos a porcentagem era de 2,4%, mostrando o crescimento exponencial que ocorre ano após ano.

Segundo o Head Of Sales da Área de Equipamentos da Pitney Bowes, Murilo Namura, multinacional orientada pela tecnologia que oferece soluções de envio em SaaS e inovação em correspondências em todo o mundo, junto a essa evolução que traz inúmeras oportunidades para o varejo, há também os desafios significativos, sobretudo, na logística.

“À medida que o volume de pedidos aumenta, as expectativas dos consumidores por entregas rápidas, precisas e com baixo custo pressionam as operações logísticas. Para atender a essa demanda, empresas têm buscado soluções tecnológicas, como sorters e equipamentos de automação, que otimizam processos e garantem eficiência”, disse Namura.

Para o especialista, há quatro principais desafios neste cenário que precisam de atenção: alta demanda em picos sazonais, como Dia das Mães, Black Friday e Natal, que podem gerar um aumento de 30% a 50% no volume de pedidos; entregas last mile, que foca no processo de transporte de mercadoria até o consumidor final e enfrenta grandes gargalos logísticos; erro e atraso no processamento, o que impacta diretamente na satisfação do cliente; e gestão de devoluções, onde, no e-commerce, as taxas chegam a ser três vezes maiores do que no varejo físico, necessitando um fluxo reverso eficiente e organizado.

“Esses fatores mostram a grandeza que o e-commerce representa e a complexidade de atender a um consumidor cada vez mais exigente. É fundamental que empresas estejam acompanhando essa evolução e adotem medidas inovadoras que vão potencializar os negócios com aumento de eficiência das operações, competitividade das companhias e, especialmente, a satisfação do cliente”, complementou Murilo.

ACELERAR PROCESSOS NO E-COMMERCE

Já para atender a este cenário, Namura destacou que a classificação ágil e precisa com sorters, e a integração com sistemas de gestão são algumas das soluções que empresas estão investindo para automatizar e garantir precisão e velocidade em seus processos.

“Ter essas inovações em mãos faz toda a diferença para um mercado mais competitivo e rápido. Com a adoção de sorters, por exemplo, as organizações conseguem automatizar a separação de pacotes em atividades de alto volume, diminuindo erros e acelerando o tempo de processamento. A integração de sistemas de gestão, por sua vez, permite um controle em tempo real e otimiza a alocação de recursos. É uma junção que se completa e torna o mercado mais eficiente e preparado para quaisquer situações”, ressalta Murilo.

Conforme dados da McKinsey, quando bem implementados, as companhias atingem resultados tangíveis, como um aumento de 30% na produtividade e uma redução de até 20% nos custos operacionais.

“Essa é a realidade. Com o avanço das tecnologias de Internet das Coisas (IoT) e Inteligência Artificial (IA), a automação continuará a evoluir, oferecendo soluções ainda mais integradas e personalizadas. Investir em automação é, certamente, um movimento estratégico para acompanhar o ritmo do setor e atender às crescentes expectativas”, ressaltou o especialista da Pitney Bowes.

Fonte: “https://mundologistica.com.br/noticias/sorters-e-integracao-de-sistemas-solucoes-para-e-commerce”