83% dos vendedores que ultrapassam metas utilizam IA

Uso da tecnologia por vendedores de alto desempenho é de 62%, mas adoção entre profissionais da área é abaixo da média global, aponta LinkedIn.

A busca por novas ferramentas e estratégias para melhorar os resultados das empresas é constante. Por outro lado, a Inteligência Artificial (IA) tem se destacado como uma grande aliada dos(as) vendedores(as), permitindo aumentar as vendas, otimizar processos e personalizar o atendimento ao cliente.

De acordo com o relatório do LinkedIn Deep Sales feito com base em conversas que o Instituto Ipsos teve com mais de 2.100 vendedores B2B (500 só no Brasil) e mais de 500 compradores(as) (50 no Brasil) de várias indústrias, revelou como vendedores estão utilizando IA para obter melhores resultados.

Os dados mostram que profissionais de vendas que utilizam ferramentas de IA estão alcançando melhores resultados e superando suas metas com mais frequência do que aqueles que não utilizam essas tecnologias. A adoção de ferramentas de Inteligência Artificial no setor de vendas está em crescimento no Brasil, seguindo uma tendência global que reconhece a importância dessas tecnologias para o sucesso futuro.

No Brasil, 47% dos vendedores de alto desempenho utilizam ferramentas de inteligência de vendas para identificar contas mais promissoras. Este número é significativamente maior do que o dos vendedores comuns, que chega a apenas 10%. Apesar disso, o uso de IA pelos vendedores brasileiros ainda está abaixo da média global, onde 62% dos vendedores de alto desempenho e 15% dos vendedores comuns fazem uso dessas ferramentas.

A tendência global aponta para um reconhecimento quase unânime da importância da IA no setor de vendas. Globalmente, 9 em cada 10 vendedores acreditam que o uso de IA para pesquisas de clientes potenciais e atuais será crucial para se destacar no futuro. No Brasil, esse sentimento é compartilhado por 81% dos vendedores, evidenciando uma percepção clara sobre o impacto futuro dessas tecnologias.

A procura por capacitação também é um fator importante. No Brasil, 82% dos vendedores demonstram interesse em receber treinamento para o uso eficaz de ferramentas de IA. Esse desejo por aprimoramento reflete a consciência sobre a importância de estar preparado para as mudanças tecnológicas que estão revolucionando o mercado de vendas.

Um dado que destaca a eficácia do uso da IA nas vendas é o desempenho dos vendedores que superaram suas metas. No Brasil, 83% dos vendedores que ultrapassaram suas metas utilizaram IA, um número superior à média global de 73%, reforçando a correlação positiva entre o uso de ferramentas de IA e o sucesso nas vendas.

Habilidades essenciais para equipes de vendas
De olho nas novas tecnologias, as empresas estão constantemente buscando maneiras de aprimorar o desempenho de suas equipes e alcançar melhores resultados. O relatório apontou que as três principais habilidades valorizadas pelas empresas com foco em vendas são:

Priorizar contas com alto potencial: saber identificar quais contas têm mais chances de serem convertidas em negócios lucrativos é fundamental;
Investir na construção de relacionamentos chave: em muitos casos, o sucesso nas vendas depende mais do relacionamento do que do produto em si;
Encontrar aliados e informações para abordagens relevantes: em um ambiente de negócios complexo, ter aliados dentro e fora da empresa pode abrir portas e facilitar negociações.
Vendedores de alto desempenho dedicam 59% do seu tempo para pesquisar sobre o setor dos seus clientes; já profissionais médios apenas 21%.

Reuniões presenciais e relacionamentos de longo prazo
As interações presenciais ainda mantêm uma importância para vendedores e clientes. A pesquisa trouxe à tona dados que mostram a importância das reuniões presenciais, a fidelidade entre clientes e vendedores, e as práticas que diferenciam os profissionais de alto desempenho dos demais.

De acordo com os dados, 77% dos vendedores e 60% dos clientes brasileiros concordam que realizar reuniões presenciais antes de fechar um negócio é fundamental. No entanto, a média global é ainda maior, com 87% dos vendedores e 67% dos clientes valorizando essas reuniões.

Além disso, a fidelidade entre clientes e vendedores se mostra relevante. Quase metade dos clientes, 48%, afirmam que continuam comprando dos mesmos vendedores mesmo depois destes terem mudado de empresa. Por outro lado, clientes também demonstram lealdade quando mudam de empresa. Cerca de 58% afirmam que continuam comprando dos mesmos vendedores com quem já tinham um relacionamento prévio.

Esses vendedores de alto desempenho se destacam não apenas pela quantidade de vendas, mas também pela qualidade dos relacionamentos que constroem, tendo uma maior probabilidade de manter pelo menos sete contatos nas principais contas, comparados aos profissionais comuns. Os índices de contatos incluem:

Influenciadores: 38% (alto desempenho) x 29% (profissionais comuns);
Membros do comitê de compra: 41% x 26%;
Profissionais decisores: 29% x 28%.
Outro fator que distingue vendedores(as) de alto desempenho é a busca ativa por feedback dos clientes. Enquanto 56% desses profissionais pedem feedback regularmente, apenas 10% dos vendedores comuns adotam essa prática.

Fonte : https://consumidormoderno.com.br/vendedores-metas-ia/?utm_campaign=03062024_news_corp&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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DHL aplica IA generativa para aumentar eficiência de remessas

Plataforma myDHLi é utilizada por 20 mil empresas, e agora inclui chatbot 24/7, além de ferramenta para gerenciar cadeias de suprimentos.

Sempre com um olhar atento para o mercado, a DHL Global Forwarding está empenhada em fornecer soluções confiáveis para ajudar os clientes a enfrentar os novos desafios logísticos.

Uma das novidades, anunciada no último myDHLi Digital Summit 2024, é a utilização de Inteligência Artificial (IA) para aumentar a eficiência, visibilidade e controle dos embarques no portal de clientes myDHLi, plataforma inovadora do cliente centralizada na logística digital.

A empresa ainda revelou atualizações significativas no sistema para gerar mais praticidade, resiliência e sustentabilidade. Já são mais de 20 mil empresas que utilizam o portal, com uma média de 450 mil remessas rastreadas por mês, o que demonstra a ampla confiança e uso da plataforma.

“Na DHL Global Forwarding, estamos empenhados em ser um parceiro confiável para nossos clientes”, afirma Tim Scharwath, CEO da DHL Global Forwarding. “A integração da GenAI no myDHLi nos permite melhorar ainda mais a experiência logística, oferecendo soluções inovadoras que impulsionam a utilidade, resiliência e sustentabilidade. Juntos, estamos moldando o futuro da logística, fornecendo aos nossos clientes as ferramentas de que necessitam para navegar com confiança neste cenário mundial em constante mudança”.

Mais agilidade nas informações
Em um período curto, a GenAI demonstrou o seu potencial para agilizar processos e tarefas de trabalho com resultados significativos. O novo assistente virtual fornece acesso mais rápido às informações por meio de um chatbot que funciona 24/7 – 24 horas por dia, nos sete dias da semana. Os clientes agora podem, por exemplo, consultar o status da remessa, encontrar detalhes de contato e receber suporte sobre vários tópicos.

O assistente virtual baseado em IA do myDHLi atua como um importante apoio no gerenciamento diário de cadeias de suprimentos e remessas. Além disso, um novo Centro de Suporte ao Cliente fornece assistência e orientação direta, servindo como um valioso canal de informações e feedback para os usuários.

Rastreamento aprimorado
Com base nas recomendações dos clientes, o myDHLi Track, um recurso central do portal do cliente, passou por uma grande reformulação. O novo design visa melhorar a experiência do usuário, apresentando todas as informações da remessa, incluindo fatura da casa, status, exceções, carimbos de data e hora e locais, de forma clara e concisa em uma única tela. Isso elimina a necessidade de rolagem e melhora a acessibilidade. Além disso, a nova versão permite aos usuários filtrar informações de maneira conveniente enquanto utilizam o portal em seus dispositivos móveis. Para proporcionar mais transparência, a DHL também incorporou detalhes adicionais, como a visibilidade das declarações alfandegárias, na seção de detalhes da remessa.

O myDHLi Track agora também permite aos usuários filtrar remessas por “exceções”, o que possibilita a rápida identificação de mudanças imprevistas, proporcionando mais tempo para a tomada de decisões com mais informações.

Além disso, o recurso myDHLi Reports foi aprimorado. Os relatórios podem ser configurados, filtrados e agendados conforme a necessidade do cliente. Para aqueles que preferem atualizações proativas, as opções avançadas de notificação configuráveis são particularmente benéficas. Os usuários podem optar por receber notificações individualmente ou como parte de um e-mail de resumo diário, garantindo que se mantenham informados de forma que atenda às suas preferências e necessidades.

Sustentabilidade aprimorada
A sustentabilidade é parte integrante da estratégia da DHL e é evidente em vários recursos do myDHLi. Os clientes que utilizam o myDHLi Quote + Book – solução de frete aéreo e marítimo, com cotações de taxas de mercado – podem escolher o serviço GoGreen Plus, que reduz as emissões de gases de efeito estufa pelo uso de combustíveis sustentáveis.

O myDHLi Analytics agora fornece maior transparência para os esforços de sustentabilidade. Usuários podem acompanhar seus gastos anuais no serviço DHL GoGreen Plus e monitorar o progresso mensal. Um painel GoGreen melhorado permite a avaliação comparativa das atividades de redução das emissões de carbono com base nas rotas comerciais e tempo de trânsito. Esta visão abrangente ajuda os clientes a avaliar as ações específicas necessárias para mitigar o impacto ambiental de suas remessas. Também lhes permite alinhar as suas escolhas logísticas com os seus objetivos de sustentabilidade, promovendo a transparência e a responsabilização na abordagem das emissões de carbono.

Por fim, a companhia destaca que esses e outros novos recursos e melhorias do portal myDHLi tem como pilar centrar o usuário. Através de uma equipe de desenvolvedores DHL, o time leva em consideração a avaliação dos usuários e explora maneiras de aumentar ainda mais o desempenho e a produtividade dos clientes.

Fonte : https://consumidormoderno.com.br/genai-dhl-cx/?utm_campaign=27052024_news_corp&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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Como a IA pode ajudar no conhecimento do cliente?

Nos últimos anos, a busca por oferecer uma melhor experiência de compra e consumo foi intensificada. Para tanto, é essencial conhecer o cliente e colocá-lo no centro das decisões. Embora este seja um tema recorrente na agenda de varejistas e indústrias, na prática, as estatísticas e as execuções mostram algo bem distinto.

O estudo realizado pela Connect Shopper, em outubro de 2023, com varejistas e indústrias de todo o País, constatou que apenas quatro em cada dez varejistas conhecem, de fato, seus consumidores e shoppers. A partir disso, constroem uma base gerenciável e atualizada para estabelecer relacionamento contínuo com ações direcionadas. Do lado da indústria não é diferente: menos de 20% do setor possui esse conhecimento.

E olha que existem inúmeras possibilidades quando o assunto é conhecer o cliente: dos métodos mais tradicionais (pesquisas qualitativas e quantitativas) aos mais tecnológicos (neuromarketing, eye-tracking) e, mais recentemente, o uso de Inteligência Artificial.

Mas, na prática, como a IA pode contribuir nesta busca pelo conhecimento do cliente e pela melhoria de sua experiência de compra e consumo? Listo algumas possibilidades:

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• Análise de Dados: a IA pode analisar grandes volumes de dados de clientes, seu histórico de compras, cestas, preferências, comportamentos e interações com as marcas e os canais em diferentes pontos de contato e, com isso, identificar padrões e tendências.

• Segmentação de Clientes e Personalização: com base neste volume de dados, a IA pode segmentar os clientes, permitindo campanhas de marketing mais direcionadas e relevantes e recomendando produtos e ofertas relevantes direcionadas aos diferentes perfis de clientes.

• Chatbots e Assistência Virtual: dados relevantes para fornecer suporte personalizado ao cliente, responder a perguntas comuns e direcionar os clientes para produtos ou serviços adequados às suas reais necessidades.

• Previsão de Demanda: no varejo, a IA está sendo muito utilizada para prever a demanda futura com base em dados históricos e sazonais, ajudando os varejistas a gerenciar melhor seus estoques e a evitar superestoques e rupturas.

• Análise Preditiva: utilizando algoritmos de aprendizado de máquina, a IA pode prever o comportamento futuro dos clientes, como suas preferências de compra e probabilidade de reduzir consumo, frequência, gasto e até mesmo de abandono (churn).

Esse conhecimento do cliente é crucial para direcionar as ações em todos os Ps (PDV, produto, preço, promoção, prateleira, etc.), identificar áreas de melhoria e ajustar as estratégias para atender melhor às necessidades dos clientes e, com isso, melhorar a experiência, otimizar os recursos e maximizar os resultados.

Fonte : https://consumidormoderno.com.br/revista/como-a-ia-pode-ajudar-no-conhecimento-do-cliente/?utm_campaign=24052024_news_corp&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

E-commerce do futuro: 6 mudanças que a IA está trazendo para o comércio eletrônico

O e-commerce tem passado por grandes transformações, graças às inovações trazidas pela IA nas mais diversas áreas do negócio.

O cenário do e-commerce tem passado por grandes transformações, graças às inovações trazidas pela inteligência artificial nas mais diversas áreas do negócio. Para se ter uma ideia, de acordo com dados do Bard, plataforma de IA Generativa do Google, o mercado global de inteligência artificial deve crescer cerca de 190 bilhões de dólares em 2024.

Outra previsão para este ano é que os apps com IA generativa poderão chegar a 2,3 bilhões de downloads no mundo, um crescimento de 40% em comparação com 2023, segundo a Data AI, empresa especializada em análise de dados das lojas de aplicativos. Os números apontam que dificilmente esse mercado perderá fôlego por um bom tempo e, no e-commerce, não é diferente.

O especialista em comércio eletrônico, Nícolas Fernandes, CSO da multinacional Social Digital Commerce, apresentou em sua palestra recente, na Conferência Minas Gerais E-commerce Brasil 2024, as principais tendências sobre como a inteligência artificial está sendo fundamental para impulsionar a eficiência, precisão, gestão e personalização neste setor. Confira!

Análise preditiva e forecast de vendas:

Utilizando dados históricos e diversas variáveis relacionadas às experiências e trajetórias de negócios desempenhadas ao longo do tempo, a IA contribui para a acuracidade na gestão de estoque e a previsão de faturamento em um determinado período, impactando diretamente nas operações comerciais e em seus planejamentos futuros.

Hipercustomização das plataformas e campanhas de venda:

As plataformas de e-commerce estão incorporando inteligência artificial para oferecer resultados de busca cada vez mais personalizados. Além disso, campanhas de cross sell e up sell se tornaram mais assertivas, graças à compreensão do perfil do público-alvo e à customização das vitrines por meio de IA.

Evolução humanizada dos chatbots:

A melhoria na conversação de chatbots é uma das tendências mais promissoras. A linguagem humanizada está se tornando cada vez mais presente, proporcionando uma experiência de atendimento ao cliente mais natural e eficiente.

Inteligência artificial na aquisição de mídia:

Plataformas de compra de mídia, como Google, Meta, TikTok Ads e Pinterest, incorporam inteligência artificial para personalizar campanhas e otimizar indicadores de tráfego, destacando-se como uma das áreas que mais aceleraram no e-commerce recentemente.

Automação na execução do e-commerce:

A inteligência artificial está transformando desde a execução até a experiência do e-commerce. A automação ganha destaque, especialmente no centro de distribuição, onde robôs inteligentes desempenham atividades como picking, armazenagem e movimentação de mercadorias.

Immersive commerce:

O comércio imersivo, mais conhecido como “immersive commerce”, envolve experiências com realidade virtual e aumentada, levando o cliente a se sentir dentro de uma loja física, porém de forma on-line. Essa tecnologia promete trazer uma nova forma de experiência e navegação no e-commerce e no varejo nos próximos anos, principalmente com a chegada de devices, como o Apple Vision Pro, que aceleram a inovação nessa área.

“A inteligência artificial está, na verdade, se fazendo presente em todo o processo do e-commerce: da execução à experiência, incluindo até mesmo a parte de engajamento”, destaca Nicolas. “A evolução da IA no e-commerce não é apenas uma inovação tecnológica, mas uma transformação fundamental na maneira como as empresas se conectam com os consumidores”, finaliza.

Fonte : https://cryptoid.com.br/criptografia-identificacao-digital-id-biometria/e-commerce-do-futuro-6-mudancas-que-a-ia-esta-trazendo-para-o-comercio-eletronico/

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A era da entrega rápida

Empresas investem em inovações tecnológicas e parcerias logísticas para atender às expectativas do consumidor por entregas mais rápidas e eficientes

Impulsionada pela mudança de comportamento e expectativas do consumidor, que busca cada vez mais eficiência e rapidez, a logística desempenha um papel fundamental na experiência do cliente, fortalecendo não apenas o elo comercial, mas também a confiança com a marca.  

O crescimento do e-commerce, que representa cerca de 10% das vendas totais do varejo, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), trouxe novos desafios logísticos. As opções de entrega no mesmo dia, por exemplo, exigem uma gestão eficiente de estoques e pedidos, além da integração eficaz entre lojas físicas e digitais.  

“A integração entre lojas físicas e digitais precisa ser um ponto focal para o sucesso das operações. Maximizar a utilização de instalações físicas, como centros logísticos, e reduzir custos em diversas etapas, por exemplo, permitem uma jornada de compra cada vez mais personalizada ao consumidor, viabilizando o aumento de performance e a conversão”, afirma Rafaela Rezende, general manager da Vtex no Brasil.  

Para reduzir seu tempo de entrega para até um dia útil em mais de 200 cidades, e em dois dias para mais de mil municípios, a Amazon Brasil investiu na ampliação de suas operações no País: em 2019, a empresa tinha apenas um centro de distribuição e hoje conta com 10. Também foram incorporadas 48 estações de entrega às 14 existentes em 2022.    

“Sabemos o quanto os clientes desejam ter seus pacotes em mãos de forma rápida e como fazemos o processo, desde o primeiro clique no site até o destino, é importante para a comodidade e satisfação das pessoas que compram conosco e confiam na Amazon”, afirma Márcio Neves, líder de Transportes da Amazon Brasil.  

Para ampliar suas capacidades operacionais e garantir mais eficiência e escala a suas operações logísticas, a DHL Supply Chain planeja investir 165 milhões de euros no Brasil até 2028. Esse movimento faz parte de um programa de investimentos regional na América Latina, que somará 500 milhões de euros, e visa reforçar questões-chave como a descarbonização da frota, o desenvolvimento dos ativos imobiliários e centros de armazenamento, novas tecnologias e soluções de automação.  

“O varejo e o e-commerce são áreas foco para a DHL Supply Chain no Brasil e na região, seja pela elevada demanda logística, seja pela grande transformação que vem passando, com as entregas ficando cada vez mais pulverizadas. Vamos ampliar a oferta de espaços de armazenagem localizados em pontos estratégicos, com estruturas e tecnologias de ponta na logística, o que tratará mais opções ao varejo e potencial de ganho de eficiência”, afirma Gabriela Guimarães, VP de Operações de Varejo e E-commerce da DHL Supply Chain.  

Desafios logísticos  

A diversidade geográfica do Brasil, com áreas urbanas densamente povoadas e regiões remotas e terrenos variados, cria complexidades significativas para o transporte e a entrega de mercadorias.  

Etapa final da cadeia logística, na qual os produtos são transportados do ponto de distribuição ou armazém até o endereço do comprador, o last mile é um dos principais desafios dos varejistas, principalmente nos grandes centros urbanos, com o trânsito congestionado e as restrições de circulação para determinados tipos de veículos. Somam-se a isso as mudanças climáticas cada vez mais evidentes, como enchentes repentinas e quedas de árvores, que podem impactar várias entregas em uma única região, comprometendo os prazos e a confiança dos consumidores.  

Para enfrentar esses desafios, o setor logístico adotou diversas inovações tecnológicas, como a rastreabilidade em tempo real e algoritmos de Inteligência Artificial na gestão de estoques, equilibrando a oferta e demanda, e determinando a localização ideal para os produtos.  

“Para as entregas B2C, as rotas saem com diversas entregas para uma determinada região. Caso ocorra alguma mudança climática que cause alagamento ou queda de árvores, possivelmente diversas entregas serão impactadas e clientes terão o prazo de entrega comprometido”, afirma Aline Genaro, head comercial de Logística da Infracommerce, empresa responsável pela estrutura, gestão e operação de e-commerce de grandes marcas da indústria e do varejo no Brasil. 

Diante desse contexto, a Loggi, plataforma tecnológica dedicada à logística, investe em ferramentas de gestão e controle, que fornecem informações desde o momento em que o pacote ou encomenda é colocado dentro de um veículo de coleta, nos centros de distribuição, até a etapa final. “Entendemos que a transparência nas informações é um fator importante, tanto para mostrar a qualidade do nosso serviço, quanto para estabelecer um canal de comunicação direto com nossos varejistas em relação a eventuais imprevistos. Isso é válido nas 4.200 cidades atendidas pela Loggi, o que representa 92% do PIB”, afirma Alex Félix, COO da Loggi.  

A Eu Entrego, logtech que conecta varejistas a uma rede de entregadores autônomos, desenvolveu uma plataforma que funciona por meio de geolocalização inteligente e permite a roteirização otimizada baseada em machine learning, com monitoramento em tempo real do entregador e a sincronização da coleta, com comprovante de entrega e de pagamento. 

“Desenvolvemos uma plataforma robusta e intuitiva que permite uma gestão de entregas mais eficiente. Esta plataforma utiliza algoritmos avançados para otimizar rotas, garantindo que as entregas sejam realizadas da maneira mais rápida e econômica possível”, afirma Vinicius Pessin, CEO da Eu Entrego.  

A DHL também utiliza plataformas de monitoramento a distância em redundância, segurança patrimonial e atenção via imagem das condições do motorista. 

  • Reinventando processos 

 Além das inovações tecnológicas, quando se fala em logística os varejistas também estão repensando seus processos internos. Segundo Rodrigo Catani, diretor e head de Entregas na Gouvêa Consulting, uma estratégia que tem sido utilizada para agilizar as entregas é transformar algumas lojas em mini hubs logísticos, mesmo em modelos baseados em franquias. “Isso permite uma distribuição mais eficiente dos produtos, reduzindo a distância entre o armazenamento e o ponto de entrega final”, diz.  

A implementação de sistemas de gerenciamento de pedidos, como o Order Management System (OMS), é apontada por Catani como uma ferramenta crucial. O OMS atua como um orquestrador, direcionando os pedidos por toda a rede de varejo, otimizando a localização dos produtos e seguindo as regras de negócios estabelecidas.  

Entre as inovações recentes implementadas pela Infracommerce, está o Delivery Hub, um sistema para leilão de fretes que reúne um pool de transportadoras para que o consumidor faça sua escolha levando em consideração prazo de entrega ou preço.  “É muito importante deixar na mão do consumidor a decisão sobre o frete: se ele quer pagar um valor mais alto para receber mais rápido ou escolher um custo menor e demorar mais para receber. Cada tipo de compra tem uma necessidade diferente”, afirma Aline Genaro, head comercial de Logística da Infracommerce. 

  • Parcerias para ampliar o alcance

A Amazon tem apostado em parcerias logísticas para cobrir e oferecer o serviço de entrega por todo o País, com a utilização de motos, aviões, bicicletas e outros meios de transporte. Entre as parcerias estratégicas está a Azul Linhas Aéreas, que desde novembro de 2022 ajudou no transporte de 2,5 milhões de produtos. 

A iniciativa teve início em Manaus (Amazonas), Belém (Pará) e Macapá (Amapá) e, em julho de 2023, passou a atender Porto Alegre (Rio Grande do Sul), com entregas rápidas. Em novembro, a parceria passou a cobrir a região Centro-Oeste, com rotas para Brasília (DF) e Goiânia (GO), além de Norte e Nordeste, contemplando as cidades de Recife (Pernambuco), Salvador (Bahia), João Pessoa (Paraíba), Juazeiro do Norte (Ceará), Boa Vista (Roraima), Porto Velho (Rondônia), Rio Branco (Acre) e Palmas (Tocantins). 

Outra parceria é com a Favela Llog, empresa logística especializada em entregas e distribuição de produtos em favelas e periferias, para atender consumidores de comunidades, independentemente de sua localização geográfica. “Neste ano tivemos uma expansão deste projeto e começamos a atender mais seis regiões, como Capão Redondo, Aricanduva, Brasilândia, Grajaú, Heliópolis e Carapicuíba (SP), com a rapidez e a eficiência das demais localidades”, afirma Márcio Neves, líder de Transportes da Amazon Brasil. 

Recentemente, a Loggi fechou parceria com os Correios para ampliar seu alcance e chegar a 100% dos municípios brasileiros. O serviço oferece a qualquer usuário a oportunidade de enviar pacotes usando a malha dos Correios, pagando fretes de até 45% menor do que pagariam na “tarifa balcão”. “Com este novo serviço, o usuário aproveita toda a infraestrutura e abrangência dos Correios, uma das empresas mais tradicionais e conhecidas do Brasil, com a simplicidade e economia de um processo integrado e gerenciado pela Loggi”, afirma Alex Félix, COO da Loggi. 

Acompanhamento do pedido

O acompanhamento do pedido em tempo real é um recurso valioso para otimizar a eficiência operacional. Ao monitorar cada etapa do processo, os varejistas podem identificar possíveis gargalos, aprimorar a gestão de estoque e ajustar estratégias de envio para atender às demandas do mercado. 

“Quando pensamos em compras online e seus desdobramentos omnichannel, há muita ansiedade em toda essa jornada e, portanto, as empresas precisam monitorar tudo o que acontece com o pedido para proporcionar ao consumidor a visibilidade desejada. O tracking em cada etapa do processo e a comunicação proativa são fundamentais para atender às expectativas dos consumidores”, afirma Rodrigo Catani, diretor e head de Entregas na Gouvêa Consulting.  

A Inteligência Artificial (IA) tem desempenhado um importante papel na gestão de estoques, equilibrando a oferta e demanda, e determinando a localização ideal para os produtos. Na Amazon, a IA e o machine learning são utilizados desde o momento em que os pedidos saem dos CDs ou das estações de entrega. 

“Somos uma empresa em que a tecnologia e a inovação está presente em tudo o que fazemos. O uso de Inteligência Artificial em nossas operações, por exemplo, é muito importante e está presente desde a automatização do inventário, orientando a localização e armazenamento dos produtos em nossos centros de distribuição e estações de entrega, até o transporte de mercadorias, mapeando, otimizando e planejando as melhores rotas para nossas parceiras e parceiros de entrega, considerando até fatores como tempo e condições climáticas”, diz o líder de Transportes da Amazon Brasil. 

Na Eu Entrego, a IA analisa grandes quantidades de dados e identifica as rotas mais eficientes para entrega, considerando fatores como tráfego, condições climáticas, restrições de tempo e distâncias, otimizando as rotas em tempo real para garantir entregas rápidas e eficientes.  

“Nosso maior movimento diz respeito à Inteligência Artificial, que desempenha um papel crucial nas plataformas de tecnologia logística, transformando a maneira como as cadeias de suprimentos e logística operam”, diz Pessin.  

Com a Big Data, a logtech analisa as tendências de mercado, os padrões de entrega e as preferências dos consumidores para prever as demandas futuras e ajustar os serviços. 

Na Loggi, a Inteligência Artificial é aplicada para alcançar respostas mais rápidas e eficientes que otimizam os modelos operacionais. “Estamos incorporando novas inteligências, dentro dos nossos processos. Uma das tendências mais impactantes que estamos utilizando é a IA. Desde o momento da fundação da Loggi, sempre construímos algoritmos que ajudam a alimentar os nossos modelos de machine learning”, destaca o COO. 

Todos os cross dockings da empresa, que são os centros de consolidação e separação de carga ou encomendas, possuem algum tipo de automação, como sorters, equipamentos que permitem em alta escala produtiva efetuar a separação e roteirização de pacotes, e scanners para rápida leitura e separação de cada recebimento e embarque. Ao todo, são 10 cross dockings espalhados pelas principais capitais do País que abastecem as 4.200 cidades atendidas pela Loggi. 

Um dos principais investimentos em tecnologia feitos pela DHL é o RPA (Robotic Process Automation). Já são mais de 300 robôs RPA para automatizar atividades repetitivas de back office, como geração de notas. Outra inovação é a aplicação do RFID (Radio Frequency Identification), de identificação automática por sinais de rádio, recuperando e armazenando dados remotamente com dispositivos denominados etiquetas passivas.

A empresa também está testando a tecnologia AMR (Autonomous Mobile Robot), na qual um veículo utiliza sensores e processadores integrados para movimentação de materiais, de forma autônoma e sem a necessidade de guias físicos ou quaisquer outros marcadores. “Os AMRs são tão inteligentes que podem reconhecer e, ao mesmo tempo, desviar-se de pessoas e outros objetos. Em um armazém em Cabreúva (SP), estamos rodando com robôs que utilizam tecnologia para reduzir o deslocamento do colaborador, facilitar a movimentação de carga e principalmente aumentar a produtividade sem perder qualidade”, conta Gabriela. 

Catani destaca que a utilização de drones para entregas é outra frente tecnológica em ascensão, que, além da velocidade na entrega, reduz os custos associados ao tráfego e à logística tradicional. Porém, ainda é necessário enfrentar desafios regulatórios e de segurança para uma implementação em larga escala. 

  • Revolução verde 

Impulsionado pela crescente conscientização global sobre a importância da sustentabilidade e pelas pressões para cumprir metas relacionadas às pautas ESG, o setor de logística está passando por uma revolução verde, com as empresas líderes investindo significativamente em práticas sustentáveis para reduzir seu impacto ambiental.  

“Muitas empresas estão migrando suas frotas para veículos movidos a biocombustíveis ou veículos elétricos. Além disso, a grande questão é movimentar o produto o menos possível para reduzir a emissão de CO2 na atmosfera. Quanto mais o produto tiver que “andar” para chegar ao seu destino, maior será o seu impacto ambiental”, afirma Rodrigo Catani, diretor e head de Entregas na Gouvêa Consulting.  

Com o propósito de eliminar as emissões de carbono no transporte de mercadorias em cidades estratégicas até 2030, a Amazon tem investido em frota de veículos totalmente elétricos. “Nosso investimento inicial foi de US$ 10 milhões e faz parte do projeto Laneshift, que tem como estratégia substituir os veículos de carga rodoviários por alternativas elétricas, incluindo melhorias na infraestrutura de rotas nas cidades selecionadas”, afirma Márcio Neves, líder de Transportes da Amazon Brasil. No Brasil, o projeto vai começar no Rio de Janeiro e Curitiba; na Colômbia, em Bogotá e Medellín; no Equador, em Quito; no México, na Cidade do México; e na Índia, em Bengaluru, Delhi, Mumbai e Pune.  

Outra estratégia adotada pela varejista é a parceria com a To Do Green, na qual sete unidades de última milha permitem que os pacotes cheguem ao destino final de maneira rápida, eficiente e impactando menos o meio ambiente. “Estamos falando de 100% das entregas sendo realizadas com veículos elétricos, reforçando o modelo de economia circular com base na sustentabilidade”, destaca Neves. 

A DHL começou a investir em caminhões elétricos em 2021 e hoje conta com 80 veículos. Esse projeto, inclusive, ganhou destaque global, porque mais de 50% dos motoristas são mulheres. 

Em suas operações logísticas, a Infracommerce tem buscado a redução do consumo de embalagens, aproveitando o embrulho primário nos envios, o que resulta em uma diminuição significativa do uso de materiais. “Também investimos em parceiros que tenham política de sustentabilidade, como transportadoras que trabalham na redução de emissão de CO2”, afirma Aline Genaro, head comercial de Logística da Infracommerce.  

Catani reforça que algumas empresas têm investido em centros de distribuição mais modernos, com uma infraestrutura preparada para coletar e reutilizar água da chuva, usar fontes renováveis de energia, especialmente a solar. 

Fonte: “A era da entrega rápida – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

 

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E-Commerce Brasil lança assistente “E-Commerce Expert”, no ChatGPT, para ajudar profissionais de e-commerce

A ferramenta, anunciada hoje pelo E-Commerce Brasil, estava em período de testes desde o início do ano. Para utilizá-la, basta iniciar uma conversa com o assistente “E-Commerce Expert”, dentro do ChatGPT, e fazer suas perguntas ou solicitar análises sobre diversos aspectos do e-commerce específicas para a sua necessidade.

O objetivo da ferramenta é ser complementar aos canais de informação e educação do E-Commerce Brasil, mas dessa vez transformando o modo como os profissionais de e-commerce podem consumir o conteúdo e conhecimento disponível em todo nosso ecossistema para gerenciar e otimizar suas operações de comércio eletrônico. Todas as respostas do assistente são baseadas somente no conhecimento disponível dentro dos canais e ecossistema E-Commerce Brasil.

Como utilizar

1. Acesse “E-Commerce Expert” e inicie uma conversa, simples, como no ChatGPT. Você precisa estar logado na OpenAI.

2. Receba conselhos ajustados às especificidades do seu negócio, seja você um pequeno empresário ou parte de uma grande corporação. A ferramenta foi treinada para todos os casos.

3. O acesso ao suporte é 24/7, permitindo que os empreendedores e profissionais resolvam dúvidas e problemas sem esperar por assistência humana.

4. Como uma ferramenta baseada em IA, o “E-Commerce Expert” está sempre aprendendo e se atualizando com as últimas tendências e dados do mercado.

Exemplos de Utilização

1. Análise de tendências de mercado: empreendedores e profissionais podem perguntar sobre as últimas tendências em e-commerce para ajustar suas estratégias de marketing.

2. Estratégias de preços: receba orientações sobre estratégias de precificação dinâmica para maximizar lucros e competitividade.

3. Gestão de inventário e estoque: aprenda técnicas para otimizar seu inventário, reduzindo custos e melhorando a satisfação do cliente.

4. Escolha de tecnologia e ferramentas: solicite recomendações e análises sobre ferramentas e tecnologias que você deseja agora, comparações e as que melhores se adaptam ao seu caso

5. Aumento de vendas, conversão, SEO e recuperação de carrinho: receba orientações de como otimizar sua conversão, melhorar vendas, página do produto, insights de promoção, análise de SEO, dentre outros diversos pontos para melhorar suas vendas.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/e-commerce-brasil-lanca-assistente-e-commerce-expert-no-chatgpt-para-ajudar-profissionais-de-e-commerce”

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Cotação de fretes: Raízes Soluções lança plataforma para otimizar operações logísticas em até 80%

Em comunicado à imprensa, empresa afirmou que a ferramenta tem recursos de cotação automatizada, gestão de informações integrada e Inteligência Artificial.

A Raízes Soluções anuncia o lançamento de uma plataforma de cotação de fretes: a RaízesControl. Segundo a companhia, a solução é resultado de uma lacuna identificada no mercado para atender às necessidades das empresas que demandam um alto volume de pedidos e diversas transportadoras para as operações logísticas.

Em comunicado à imprensa, a empresa afirmou que a plataforma tem recursos de cotação automatizada, gestão de informações integrada e Inteligência Artificial — desenvolvida pela marca para avaliar e recomendar as melhores opções de frete com base em critérios essenciais, como custo, tempo de entrega e qualidade de serviço.

De acordo com a companhia, a controlador gera uma economia de tempo de cerca de 80% no processo de cotação de fretes. A plataforma tem rastreamento em tempo real, proporcionando visibilidade total da cadeia de suprimentos.

“A Raízes Soluções está comprometida em fornecer soluções inovadoras que atendam às demandas do mercado de logística”, afirmou Célia Volponi, CEO da marca. “Estamos entusiasmados em lançar esta plataforma que não apenas simplifica o processo de cotação de fretes, mas também oferece uma visão abrangente e confiável do desempenho operacional das empresas.”

Fonte: “Cotação de fretes: Raízes Soluções lança plataforma (mundologistica.com.br)

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Quais dados a Amazon sabe sobre você? Entenda como funciona a entrega

TechTudo esteve no Centro de Distribuição da Amazon em São João de Meriti, Baixada Fluminense; confira mais detalhes de como funciona a entrega e proteção de dados.

A Amazon permite encontrar e comprar diversos produtos sem precisar sair de casa. No entanto, alguns consumidores podem se questionar sobre a segurança de dados sensíveis na plataforma, principalmente no período em que o item adquirido está ainda sendo preparado para o destino final. Para entender mais detalhes sobre como funciona a proteção de dados na big tech e o que acontece entre o clique e a entrega, o TechTudo esteve no Centro de Distribuição da Amazon em São de João de Meriti, na Baixada Fluminense. Confira, a seguir, quais dados a plataforma sabe sobre você e como o e-commerce funciona no Brasil.

Centro de Distribuição GIG1 da Amazon

O Centro de Distribuição GIG1 da Amazon fica em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, e tem cerca de 30 mil metros quadrados de chão de fábrica, o que equivale a mais de quatro campos de futebol. No entanto, se forem considerados os quatro andares da estrutura, essa área quase que dobra — são cerca de 50 mil metros quadrados no total. Inaugurado em agosto de 2021, o CD se divide em receber, preparar, armazenar e enviar o produto que chegará ao cliente.

A Amazon comercializa, ao todo, mais de 100 milhões de produtos, divididos em 50 categorias e distribuídos em 10 Centros de Distribuição por todo o Brasil. A big tech, além de vender produtos próprios, como a Alexa, funciona também como um marketplace para lojas nacionais. Por isso, é comum que cada CD receba diariamente itens para serem armazenados no espaço.

Em momentos de pico, como o Amazon Prime Day, por exemplo, o GIG1 já chegou a receber 250 mil produtos em um só dia, e distribuir 226 mil no mesmo período. Além disso, o armazenamento pode variar durante épocas de muitas compras. Durante a Black Friday, o período mais concorrido do ano, o CD chegou a ter 5 milhões de produtos armazenados. No entanto, no momento da visita do TechTudo, esse número era menor — cerca de 3,6 milhões de itens.

Quais dados a Amazon sabe sobre você?

É natural que as empresas de vendas online reúnam alguns dados sobre seus clientes. A Amazon, por exemplo, armazena informações como CPF, endereço, nome e número de telefone de seus clientes. Além disso, lista de endereços, informações de pagamento, histórico de pedidos, listas de desejos e histórico de navegação do consumidor também são informações presentes no algoritmo da big tech.

A coleta desses dados pela Amazon é feita no próprio cadastro da plataforma e conforme o uso de produtos (como o Kindle) ou de serviços (como o site de vendas) da empresa. O manager no Centro de Distribuição GIG1, Renê Neto, explica que esses dados não podem ser acessados durante o processo de preparo do produto no CD. Além disso, informações de entrega são impressas apenas após o final do processo, quando o item já está embalado e pronto para ser despachado.

Neto ainda faz questão de mencionar que os funcionários dedicados à entrega apenas “coletam produtos” e não sabem em nenhum momento quem comprou e para onde aquele item será enviado. Portanto, em compras de produtos que podem causar algum constrangimento, como objetos de teor sexual, os consumidores não são expostos.

Como funciona a tecnologia que armazena os produtos

O armazenamento de produtos no Centro de Distribuição não responde a uma ordem lógica, como em supermercados, por exemplo. A Amazon usa um sistema alimentado por inteligência artificial (IA) que determina em que local dentre os diversos corredores do CD cada produto vai ficar e por onde cada item vai sair. A ideia é que os associados, como são chamados os funcionários, possam realizar o transporte daquilo que foi comercializado com maior mobilidade, segundo as sugestões da IA.

Essa tecnologia foi implementada após uma pequena confusão durante o lançamento de um dos livros da saga Harry Potter, há alguns anos. De acordo com Renê Neto, todas as unidades do livro eram estocadas no mesmo local, o que trouxe um congestionamento de associados que precisavam pegar os livros, mas não conseguiam. A partir disso, a empresa entendeu que posicionar produtos diversos em vários pontos da mesma unidade pode ajudar a tornar todo o processo mais rápido.

Além de IA, a Amazon usa Machine Learning em seus Centros de Distribuição (CD) para levar, no menor tempo e caminho possíveis, o produto ao cliente final. No entanto, a big tech não dispensa o trabalho de funcionários humanos, importantes para o funcionamento em horário integral da unidade. Essa integração entre os ambientes físico e digital permite que o estoque seja melhor gerido, influenciando no prazo final do frete sugerido ao cliente na hora da compra.

Vale destacar que esse é um sistema próprio da Amazon, que atua desde 2019. A empresa possui um time de desenvolvedores, que conta com brasileiros, e atualiza de forma constante a tecnologia. Na equipe, estão engenheiros, desenvolvedores e gerentes de produtos, divididos entre São Paulo, Cidade do México, no México, Seattle, nos Estados Unidos e Vancouver, Canadá.

Amazon no Brasil

Com uma equipe composta em 56% de mulheres, a marca conta atualmente com 18 mil funcionários e funcionárias diretas e indiretas. Além disso, impulsionou mais de 165 mil empregos externos, em setores como da construção civil, funções em logística e outros serviços profissionais. Essa estrutura gerou mais de R$ 17 bilhões em salários para trabalhadores desde 2011.

Fonte: “https://www.techtudo.com.br/noticias/2024/05/quais-dados-a-amazon-sabe-sobre-voce-entenda-como-funciona-a-entrega-edsoftwares.ghtml”

 

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O impacto social e econômico do uso de AI na cadeia de distribuição

Antes de entrar no assunto principal deste artigo, tenho um fato que é preciso destacar: quem ainda não está aplicando a inteligência artificial (IA) no varejo, em especial no e-commerce, está perdendo tempo, dinheiro e, possivelmente, clientes. Por mais que essa evolução da tecnologia possa assustar muita gente, ela é uma ferramenta que veio para ficar e que tem muito campo a ser explorado.

Uma das áreas em que a IA pode ser implementada é a da logística, em especial na cadeia de distribuição. Nesse setor, a inteligência artificial, aliada ao uso de dados, pode prever demandas, controlar estoques e otimizar rotas de entrega. Todos esses pontos impactam o supply chain em questões sociais e econômicas, contribuindo também com práticas mais sustentáveis (um dos fatores mais valorizados dos negócios modernos).

Continue a leitura e saiba tudo sobre esse assunto. Aproveite esse ponto de virada no seu e-commerce, em um futuro mais próximo possível, e se destaque com esse diferencial competitivo.

Previsão de demanda

O planejamento de curto, médio e longo prazo é uma das máximas para manter a saúde de uma loja online. Então, nada mais natural do que utilizar a IA e o aprendizado de máquina para prever demandas do calendário comercial. Assim, é possível coordenar o abastecimento de produtos em datas sazonais, como o Dia das Mães e a Black Friday.

Na prática, a IA faz toda uma varredura do histórico de compras das últimas edições de cada data e aponta qual é a quantidade ideal de produtos para ter em estoque, ao mesmo tempo em que indica as peças que com mais potencial de venda, o que pode guiar até mesmo a sua campanha de marketing (sim, com IA, todas as pontas do e-commerce vão ser conectar em algum momento).

Prevenção de excesso e falta de estoque

Essa previsão de demanda, por sua vez, é extremamente benéfica para a cadeia de suprimentos. Imagine que, com esse planejamento, conduzido pela assertividade dos dados gerados pela IA, você consegue ter um controle maior do estoque.

É aqui que a inteligência artificial impacta mais efetivamente na economia e no âmbito social do e-commerce. Com o controle preciso do estoque, é possível identificar se haverá excesso ou falta de produtos em datas específicas e impedir essas situações, o que também evita que a loja online “amargue” com itens próximos da validade ou deixe de vender por falta de produtos.

Otimização de entregas e custos de frete

Outra etapa logística que a inteligência artificial pode influenciar é o momento da entrega para o cliente final em si. As ferramentas de IA podem conduzir as rotas de envio de forma inteligente e em tempo real, identificando trajetos melhores com relação à trânsito, clima, transportadora, entre outros fatores, e permitindo também a correção de rota, quando necessário.

Perceba que aqui também haverá uma geração de economia, com redução de custos, fretes mais baratos e otimizados por região. Além disso, esse movimento de entregas guiado pela IA ainda contribui com a redução da pegada de carbono, uma vez que o caminho até o cliente é mais curto e estratégico. Inclusive, esse fator de sustentabilidade é um dos diferenciais que têm sido cobrado pelo mercado como um todo, assim como pelo público que consome os produtos das marcas com base nesse quesito.

IA motiva estratégias conjuntas

Por todos os motivos citados neste artigo, fica claro que o uso de IA na logística é extremamente importante para o crescimento do e-commerce, econômica e socialmente falando. Use a inteligência artificial e os dados a seu favor e veja como essa tendência de mercado pode ser uma ferramenta valiosa para alavancar a cadeia de distribuição das suas vendas online.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/o-impacto-social-e-economico-do-uso-de-ai-na-cadeia-de-distribuicao”

 

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Como melhorar o NPS com WhatsApp Business

Executivo da Total IP avalia como ferramenta traz maior integração com canais, contato eficiente 24/7 e impulsiona fidelização do cliente.

É fato que o atendimento ao cliente representa um pilar fundamental para o sucesso de qualquer negócio. Buscar excelência nessa área gera não apenas satisfação para o consumidor como gera também fidelização e valor de marca.

Atender com agilidade e humanização no canal e no momento que o consumidor quer, resulta em empatia e estabelece relações duradouras com uma marca. Hoje, as companhias que investem em treinamento, feedbacks construtivos e, principalmente em tecnologia, são as que mais se destacam no atendimento ao cliente.

Digital como pilar estratégico de encantamento

Nessa área de atendimento, uma ferramenta tem sido fundamental para empresas avaliarem o seu desempenho: o NPS (Net Promoter Score). Segundo, Tiago Sanches, head de vendas da Total IP, desenvolvedora de softwares para o atendimento, o NPS “é a metodologia mais eficaz para esse fim” – independentemente do setor e do tamanho da empresa.

Aliado a tecnologias e canais digitais para o atendimento, como é o caso das redes sociais e, sobretudo, do WhatsApp, Tiago afirma que a soma e o bom desempenho das áreas de atendimento com essas ferramentas se traduz na “arte de encantar e reter quem busca soluções”.

“Nos últimos anos, as redes sociais revolucionaram essa dinâmica, permitindo comunicação instantânea e pública. Dessa forma, as companhias modernas devem ficar atentas para utilizar esses canais para responder rapidamente, transformando possíveis críticas em oportunidades de melhoria”, avalia Sanches.

O caminho da excelência, segundo Sanches, está na personalização da conversa para esses canais. “Isso demonstra cuidado e atenção aos detalhes, fazendo o indivíduo sentir-se único. Isso pode ser alcançado por meio do uso inteligente de dados para antecipar necessidades e preferências”, frisa.

NPS e WhatsApp Business

A qualidade nessa questão reflete diretamente nos níveis positivos do NPS e na vantagem competitiva da empresa. Para Tiago Saches, “atender às expectativas do usuário gera retornos e recomendações”.

Pensando nessa estratégia, a Total IP busca oferecer soluções completas para otimizar processos e maximizar a produtividade e a melhoria da experiência do cliente com o atendimento de uma empresa. “Com chatbots e IA é possível automatizar a comunicação, cobrança ou venda 24/7, transformando visitantes em potenciais negócios, leads e clientes fiéis”, pontua Tiago Sanches.

O executivo destaca que a utilização do WhatsApp Corporativo – também conhecida como WhatsApp Business, versão do aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp projetada para atender às necessidades das empresas –, as qualidades de um bom atendimento ganham eficiência em diversas frentes. “Os atendentes falam com o público de forma segura e todas as mensagens ficam gravadas. Além disso, o gestor tem acesso em tempo real aos diálogos, proporcionando total controle. A partir de diversos filtros, é possível localizar uma conversa específica pelo número de celular, exportar os chats para Excel, analisar o rendimento do time e muito mais”, explica Sanches.

Além disso, Sanches destaca que a integração com diversos canais digitais permite um contato de maneira eficiente, seja por voz, pelo próprio WhatsApp, redes sociais ou e-mail. “A falta de tempo não pode atrapalhar o crescimento de um empreendimento”, conclui Sanches.

Como vimos, a Total IP está alinhada com os desafios do autoatendimento e vem auxiliando empresas a elevarem positivamente o seu NPS por meio de tecnologias e suas soluções. Com isso, a companhias ganham em desempenho de negócios e, claro, no fator principal para a reputação da marca: a experiência do cliente com o seu atendimento.

NPS: você conhece?

Para entendermos como NPS (Net Promoter Score) funciona e sua metodologia de satisfação de clientes desenvolvida para avaliar o grau de fidelidade, a Total IP elencou suas principais características e seus valores. Confira:

  • Promotores (entre nove e dez): são leais à marca, fazendo a divulgação para outras pessoas, pois enxergam valor no serviço prestado. É crucial manter o bom relacionamento com esse grupo e buscar maneiras de aumentar a quantidade de pessoas presentes nele.
  • Neutros (entre sete e oito): não estão engajados, mas são passivamente satisfeitos. Além disso, não se importam em procurar por condições e ofertas mais atraentes na concorrência.
  • Detratores (entre zero e seis): estão insatisfeitos. Em vez de se sentirem ajudados, ao adquirir o produto, ganharam mais “dor de cabeça”. Esses costumam criticar a marca para outras pessoas. Nesse sentido, é necessário descobrir as causas dessa infelicidade, desculpar-se e apresentar soluções para a resolução do problema. Interessante notar que, conforme mostra uma pesquisa feita pelo Promoter.io, 40 a 50% dos Detratores irão cancelar a assinatura do serviço com uma empresa em até 90 dias.

Para descobrir a nota de NPS, é preciso descartar as avaliações passivas e, então, subtrair a porcentagem de Promotores pelos Detratores. Por exemplo: PROMOTORES – DETRATORES = NPS.

Fonte: “https://consumidormoderno.com.br/nps-whatsapp/”

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