Na Total Express, IA transcende e se torna chave na logística do futuro

IA ajuda Total Express a assegurar importações, melhorar entregas, prever falhas e otimizar rotas, rompendo paradigmas logísticos.

Antes mesmo de a era digital impactar as cadeias globais de valor, a circulação de mercadorias era um grande desafio. Os navios chegavam carregados de desejos, sob o crivo das aduanas, que operavam com cuidado e olhar acurado sobre cada declaração. Ainda assim, fraude e descaminho eram constantes na indústria do comércio internacional.

Hoje, diante no frenesi do fluxo de encomendas, a inteligência artificial (IA) atua como agente essencial para segurança desse processo. A Total Express, referência em logística e e-commerce, aliou-se à IA para garantir evoluções, inovações e alta competitividade em um mercado de águas turbulentas nesse oceano tecnológico.

Para compreender a dimensão do feito, é preciso voltar ao ponto de inflexão. Não faz muito tempo, a importação via remessas internacionais era um monopólio dos Correios. A chegada do Programa Remessa Conforme (PRC), programa da Receita Federal, mudou o jogo, permitindo que empresas qualificadas pudessem operar no regime de importação simplificada, garantindo benefícios aduaneiros e tributários.

A Total Express, sob a orientação do seu CIO, Juliano De Conti, foi a primeira a obter essa outorga, quebrando um paradigma histórico. “Os volumes internacionais de cross border são superlativos, com mais de 1 milhão de encomendas passando todos os dias pelos postos da aduana. Precisávamos de uma solução sistêmica para validar, de forma massiva e automatizada, a veracidade das informações declaradas. Foi aí que a IA entrou em cena”, explica ele.

O desafio era evidente. Marketplaces criativos podiam declarar um livro, mas enviar um notebook; prometer um souvenir, mas embarcar um item mais valioso ou sensível. A responsabilidade, após a mercadoria cruzar a fronteira, recai sobre a empresa que faz a entrega.

Nesse cenário, a Total Express precisaria, se a encomenda fosse barrada, repatriar o item, gerando um custo alto, de cerca de US$ 50 por unidade. Isso, em grande escala diária, representaria um valor gigantesco. A saída encontrada foi a criação de um modelo interno de IA, semelhante a um “score de crédito”, mas voltado ao risco aduaneiro. A cada item é atribuído um grau de confiabilidade, levando em conta peso, dimensões, padrões de classificação e outros sinais.

Esse uso inovador da IA no processo de cross border não era comum no mercado. E, como todo projeto de IA, não surgiu maduro e pronto desde o primeiro dia. No início, a assertividade era baixa, mas, com o passar do tempo e o acúmulo de dados, o modelo atingiu um nível de 85% de acerto. “A IA é um ser vivo. Ela se nutre de dados, refina-se e torna-se mais sábia a cada iteração”, afirma o CIO. Com a expansão do uso desses algoritmos, todo o processo de validação tornou-se totalmente automático, diminuindo fraudes, riscos e custos logísticos.

IA extrapola fronteiras na Total Express

A IA também revolucionou outros estágios da operação. Após a entrega, um problema frequente era a falta de conformidade da assinatura, como um rabisco que prejudicava o controle de qualidade. Hoje, a Total Express utiliza reconhecimento de imagem para validar assinaturas, garantindo a veracidade da confirmação de recebimento. Esse processo de auditoria e cruzamento de informações, também sustentado por IA, gerou mais confiança e segurança para todas as partes envolvidas.

Em outra frente, a empresa construiu sua plataforma de Master Data Management (MDM) baseada em IA, toda em nuvem, a fim de aprimorar dados de endereçamento, roteirização e reduzir não conformidades. O ganho não foi apenas operacional. “Ao otimizar rotas, a Total Express contribuiu para a pauta ESG, diminuindo a quilometragem percorrida por seus veículos e, consequentemente, a pegada de carbono. Ao mesmo tempo, melhorou-se o SLA, acelerando entregas e economizando recursos”, lista o CIO.

A IA também apoia o atendimento ao cliente, outro ponto crucial no e-commerce. A criação de algoritmos que respondem automaticamente a e-mails comuns permite atender 40% das solicitações sem intervenção humana. “É um superagente artificial que prepara todo o script de atendimento, reduzindo em 70% o tempo de resolução. É IA empoderando o humano, ajudando a oferecer a melhor experiência ao cliente”, destaca o executivo.

E a inovação não para. Em seus gigantescos centros de distribuição, a Total Express utiliza sensores, Internet das Coisas (IoT) e análise preditiva para cuidar da manutenção de sorters – equipamentos centrais que separam encomendas. Os sensores monitoram motores, enviam dados para uma base de Big Data e, com IA, prevê-se possíveis falhas antes que elas ocorram. Essa manutenção preventiva, e preditiva, evita paradas que custariam tempo e dinheiro, garantindo a fluidez contínua da operação.

Com cerca de 25 casos de uso de IA ativos, a Total Express consolida-se como um laboratório vivo de inovação. Entretanto, De Conti adverte: “Não basta aderir ao hype. É necessário ter base, governança de dados e uma evolução natural dos times. Aqui, não isolamos a IA. Temos um time de data science que cresce organicamente, integrando-se ao nosso ecossistema.”

Fonte:”Na Total Express, IA transcende e se torna chave na logística do futuro

Inteligência artificial na logística: como usá-la para melhorar o prazo de entrega?

A inteligência artificial na logística está impulsionando uma transformação sem precedentes no setor de e-commerce.

Tarefas que antes consumiam tempo e recursos agora podem ser otimizadas de forma muito mais estratégica.
Mas não se trata apenas de cortar custos. Estamos falando de transformar a logística em uma vantagem competitiva real.

Saiba como a inteligência artificial está revolucionando a logística no e-commerce, tornando processos mais rápidos, eficientes e estratégicos para entregar resultados além do esperado.
Planejamento de rotas, gestão de estoques, previsão de demandas… tudo isso é feito com mais eficiência, precisão e velocidade com o apoio da IA.

Se você ainda pensa que essa tecnologia é exclusividade de gigantes do mercado, este artigo certamente te fará mudar de ideia.

A inteligência artificial está mais acessível do que nunca, pronta para impulsionar qualquer negócio que queira crescer e se destacar. Se você quer entender como tornar isso uma realidade, fique por aqui.

Como funciona a inteligência artificial na logística?

A inteligência artificial na logística é sobre usar tecnologia para deixar os processos mais rápidos, inteligentes e, principalmente, eficientes.

Quando falamos de IA nesse setor, estamos falando de algoritmos avançados que conseguem analisar uma quantidade enorme de informações, encontrar padrões e, a partir disso, ajudar a tomar decisões muito mais precisas.

Por exemplo, imagine um sistema que ajusta automaticamente o estoque da sua empresa com base em dados históricos de vendas, sazonalidade e até informações externas, como mudanças no mercado.

É isso que a IA faz. Mas, claro, o cenário atual ainda está longe de ser perfeito.

Muitas empresas – especialmente as pequenas e médias – ainda dependem de métodos tradicionais, como planilhas Excel, para controlar estoques, rotas e até mesmo previsões de demanda.

O problema é que essas ferramentas, por mais úteis que sejam, já não dão conta da complexidade do mercado atual. É aí que entra o ponto mais importante: a transição para a IA não é mais uma escolha, é uma necessidade.

Como a inteligência artificial na logística otimiza a entrega?

Entregar rápido, no prazo certo e com custos controlados é o que toda empresa busca. E é aqui que a inteligência artificial faz a diferença.

Vamos ver como isso acontece na prática?

Abaixo, eu listei os principais pontos em que a IA faz toda a diferença na otimização das entregas.
Confira:

1. Planejamento de rotas em tempo real
Se tem uma área em que a inteligência artificial mostra todo o seu poder, é no planejamento de rotas.

Hoje, esse processo não é mais sobre simplesmente calcular um caminho fixo e torcer para que tudo dê certo.

Soluções como Waze e Google Maps, integradas à telemetria – ou seja, coleta informações dos veículos em tempo real -, levam em conta fatores como trânsito, clima, obras e até acidentes para garantir entregas no menor tempo possível.

E as entregas rápidas têm sido cada vez mais decisivas no processo de compra: de acordo com uma pesquisa da Capterra, 73% dos consumidores esperam que e-commerces ofereçam entregas ultrarrápidas.

2. Previsão de demanda mais inteligente
Quem empreende sabe que prever a demanda é um dos maiores desafios na logística. Afinal, errar nessa etapa pode significar estoques cheios de produtos que não vendem ou prateleiras vazias quando o cliente mais precisa.

Para resolver esse problema, a IA utiliza dados históricos de vendas, tendências de mercado e sazonalidade para prever o que será necessário em determinado período.

É como ter um sistema que consegue antecipar a próxima ação do mercado, mas com base em dados reais.

E como isso acontece? A chave está na capacidade de cruzar diferentes fontes de informação.

3. Gestão preditiva da frota
Quebras inesperadas, manutenções fora de hora e até o consumo excessivo de combustível podem impactar diretamente nos custos e no desempenho da sua operação logística.

É aqui que a gestão preditiva da frota, com ajuda da inteligência artificial, faz toda a diferença.

A IA coleta dados em tempo real de sensores instalados nos veículos. Esses sensores monitoram tudo: desgaste de peças, consumo de combustível, temperatura do motor e até o comportamento do motorista.

Com essas informações, a IA consegue prever quando um veículo precisa de manutenção, antes mesmo de apresentar qualquer problema.

4. Otimização de cargas
O processo funciona assim: a IA analisa dados como dimensões dos produtos, peso, pedidos a serem entregues e até restrições específicas, como fragilidade ou temperatura.

A partir dessas informações, ela cria o melhor plano de carregamento possível, garantindo que cada centímetro do veículo seja bem utilizado.

Essa tecnologia também ajuda a organizar as entregas em ordem lógica, priorizando o que precisa ser descarregado primeiro – algo que não só melhora a produtividade dos motoristas, mas também reduz o tempo de parada em cada entrega.

5. Rastreamento e monitoramento contínuos
Saber onde está cada entrega em tempo real não é só uma vantagem competitiva: é uma necessidade para oferecer o nível de serviço que o cliente espera.

Com a inteligência artificial, esse processo fica ainda mais eficiente e detalhado.

A IA trabalha conectada a dispositivos IoT, telemetria dos veículos e sistemas de monitoramento. Essas tecnologias capturam dados sobre a localização do veículo, condições da carga e também fatores externos, como trânsito e clima.

Tudo isso é analisado em tempo real para garantir que as entregas sigam conforme o planejado.

IA como diferencial competitivo no e-commerce
Se você quer se destacar no e-commerce, não dá para ignorar as vantagens que a inteligência artificial pode trazer para sua logística.

Mas antes de sair adotando qualquer ferramenta, é essencial entender as principais dores da sua operação e planejar a implementação da IA de forma estratégica.

Primeiro, analise onde sua logística tem falhas ou gargalos:

– Está enfrentando atrasos nas entregas?

– Problemas com estoques mal planejados?

– Altos custos operacionais?

Essas questões precisam ser identificadas antes de buscar uma solução.

Depois de entender os pontos críticos, o próximo passo é escolher as ferramentas de IA que realmente atendam às suas necessidades.

Aqui, a ideia é começar pequeno, com uma solução que traga resultados visíveis e permita que sua equipe se adapte à tecnologia.

Para te inspirar, vamos explorar como grandes empresas já estão utilizando IA para se destacar no mercado.

Amazon
A Amazon é referência quando falamos de IA na logística.

A empresa implementou sistemas que combinam IA com algoritmos avançados para reduzir a distância entre o produto e o cliente.

Essa estratégia, conhecida como “regionalização”, usa armazéns mais próximos dos consumidores para acelerar as entregas.

Além disso, a Amazon investiu em robôs e drones que otimizam tanto o transporte quanto a operação interna de seus armazéns.

Um exemplo famoso é o robô Scout, que realiza entregas de forma autônoma nos Estados Unidos. A iniciativa ainda é um teste, mas mostra o que pode ser possível daqui a alguns anos.

Renner
No Brasil, a Renner também está mostrando o poder da IA na logística.

O novo centro de distribuição em Cabreúva (SP) conta com mais de 300 robôs responsáveis por gerenciar o armazenamento de produtos e organizar pedidos.

Essa tecnologia permite que a Renner integre totalmente suas lojas físicas e o e-commerce, acelerando o processo de reposição e entrega.

A IA também é usada para trabalhar com dados de vendas e prever demandas futuras, garantindo que as lojas e o e-commerce tenham os produtos certos no momento certo.

Mercado Livre
O Mercado Livre é um exemplo prático de como a inteligência artificial já faz parte da logística moderna.

Nos centros de distribuição, a IA identifica onde cada produto está armazenado, direciona os operadores para coletarem os itens na sequência mais eficiente e calcula a melhor embalagem para otimizar o transporte.

Tudo pensado para ganhar tempo e reduzir erros.

Na etapa de entrega, a IA entra novamente em ação. Com base em dados de trânsito e condições climáticas, ela ajusta as rotas em tempo real para garantir que os prazos sejam cumpridos.

Esse nível de precisão só é possível com algoritmos que cruzam informações continuamente e ajustam as operações de forma dinâmica.

Quais os desafios e as limitações da IA na logística?
Apesar de todos os benefícios que a inteligência artificial pode trazer para a logística, implementar essa tecnologia não é tão simples.

Os principais desafios da IA na logística são:

– O custo inicial;

– A necessidade de treinamento e adaptação da equipe;

– Dependência de dados de qualidade.

Softwares avançados, sensores e sistemas integrados não são baratos e podem assustar, especialmente negócios menores.

Vale lembrar também que a transição para uma logística impulsionada por IA não é apenas tecnológica, mas também humana.

Os colaboradores precisam se adaptar a novas ferramentas e aprender a interpretar dados complexos, algo que pode gerar resistência inicial e comprometer os resultados.

E por último, mas não menos importante, a eficácia da IA depende diretamente da qualidade e da quantidade dos dados disponíveis.

Empresas que não possuem um histórico robusto de dados ou que utilizam métodos manuais para registrar informações podem enfrentar dificuldades em obter resultados precisos.

Mas esses obstáculos têm solução! O primeiro passo é buscar parcerias com fornecedores especializados.

Empresas experientes na aplicação da inteligência artificial na logística podem fornecer as ferramentas certas, mas também ajudar na implementação e no treinamento. Além disso, fica mais fácil se você começa pequeno.

Priorize processos críticos, como planejamento de rotas ou gestão de estoque, para introduzir a IA gradualmente. À medida que a equipe se adapta e os resultados aparecem, fica mais fácil expandir.

Com planejamento e as decisões certas, a IA pode deixar de ser um desafio para se tornar a maior aliada da sua logística. O segredo é começar.

Comércio eletrônico: Retrospectiva 2024 – crescimento, desafios e perspectiva

O ano de 2024 consolidou o comércio eletrônico brasileiro como um dos setores mais dinâmicos da economia nacional, apresentando crescimento robusto, adesão massiva a datas promocionais e movimentos estratégicos significativos entre os principais players.

Desempenho em datas comemorativas

O desempenho em datas comemorativas foi expressivo, reforçando o papel estratégico dessas ocasiões para o setor:

– Dia das Mães: entre 22 de abril e 11 de maio, o e-commerce faturou R$ 7,03 bilhões, representando um aumento de 5% em relação a 2023. Foram registrados 14,6 milhões de pedidos, com um ticket médio de R$ 481. As categorias de moda e acessórios, eletrodomésticos e cosméticos lideraram as vendas.

– Dia dos Namorados: as vendas online cresceram 11,8% em comparação ao mesmo período do ano anterior, totalizando um faturamento de R$ 5,8 bilhões. Destaques incluíram joias e bijuterias, além de eletrônicos e itens de decoração.

– Black Friday: consolidada como a principal data para o varejo online, a Black Friday registrou um faturamento de R$ 9,3 bilhões, um crescimento de 10,5% em relação a 2023, com 17,9 milhões de pedidos e um ticket médio de R$ 519,75. As categorias de eletrônicos e moda mantiveram sua liderança, enquanto alimentos e bebidas ganharam destaque em nichos específicos.

Esses resultados confirmam a força das datas comemorativas como motores de crescimento e indicam um comportamento de consumo cada vez mais digitalizado e diversificado.

Principais players: desempenhos e desafios

O Mercado Livre manteve a liderança no mercado brasileiro, detendo 13,4% do share total de audiência, seguido por Shopee (8,8%) e Amazon Brasil (7,9%). A LWSA apresentou um crescimento significativo, com aumento de 25,1% no GMV durante a Black Friday em relação a 2023. Por outro lado, empresas que não investiram em tecnologias emergentes e melhorias na experiência do cliente enfrentaram desafios tiveram resultados em desempenho abaixo do esperado.

Fusões, aquisições e lançamentos relevantes no comércio eletrônico

O segmento de e-commerce em 2024 foi palco de movimentações estratégicas que moldaram o mercado e ampliaram o alcance das empresas.

Fusões e aquisições

1. Americanas S.A. e Enjoei: a Americanas adquiriu o marketplace Enjoei por R$ 400 milhões, ampliando sua atuação no mercado de produtos usados e sustentáveis.

2. Magalu e Logbee: a Magalu incorporou a Logbee, startup especializada em logística de última milha, aprimorando suas operações logísticas e oferecendo prazos de entrega mais competitivos.

Lançamentos

1. Amazon Fresh no Brasil: a Amazon lançou o serviço de entrega de alimentos frescos em São Paulo, ampliando a competição no segmento de supermercados online.

2. Plataforma Shopee Connect: a Shopee apresentou sua plataforma de gestão integrada para pequenos e médios vendedores, fortalecendo a relação com empreendedores.

Esses exemplos evidenciam a busca contínua por inovação e eficiência, com impactos diretos na experiência do consumidor e na competitividade das empresas no mercado.

Impacto da inteligência artificial e automação na logística

A integração de IA e a automação transformaram a cadeia logística em 2024, otimizando operações e reduzindo custos. Algoritmos de IA ajudaram a prever demandas e criar rotas de entrega mais eficientes, especialmente durante a Black Friday. Estima-se que 74% das empresas no Brasil já utilizam IA em suas operações, refletindo um aumento significativo na adoção dessa tecnologia.

Perspectivas para 2025 e médio prazo

As projeções indicam que o e-commerce brasileiro continuará em trajetória ascendente. A previsão é que o setor atinja um faturamento de R$ 204,3 bilhões em 2025, com crescimento anual de 10%. Tendências como a integração de inteligência artificial, o mobile commerce e a sustentabilidade continuarão moldando o mercado.

Empresas que priorizarem a experiência do cliente e investirem em tecnologias emergentes estarão melhor posicionadas para capturar oportunidades. Já aquelas que adaptarem rapidamente seus processos a novas demandas, como entregas rápidas e soluções digitais integradas, deverão liderar o setor.

Em suma, 2024 foi um ano de transformação e consolidação, lançando as bases para um futuro promissor e competitivo no comércio eletrônico brasileiro.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/comercio-eletronico-retrospectiva-2024-crescimento-desafios-e-perspectiva”

E-commerce no Brasil em rota de crescimento

O comércio eletrônico brasileiro segue em alta, mas o cenário é mais complexo do que os números sugerem. O setor projeta um faturamento de R$ 204,27 bilhões em 2024 , um crescimento de 10% em relação ao ano anterior, segundo a ABComm. Apesar disso, o crescimento previsto de 1,3% para o Natal reflete um consumidor mais cauteloso, equilibrando oportunidades com desafios.

Os dispositivos móveis continuam liderando a transformação digital, representando 63% das transações online. Essa tendência é evidente em categorias como moda, onde o consumidor navega pelas redes sociais, experimenta virtualmente produtos usando Realidade Aumentada (AR) e fecha a compra em poucos cliques. Por exemplo, o social commerce tem se mostrado poderoso, com 40% dos consumidores realizando compras diretamente via Instagram ou whatsapp.

A facilidade de pagamento também é protagonista: o Pix lidera como método preferido, seguido pelas carteiras digitais, que se populariza principalmente entre os jovens das classes C e D , que encontram esses meios mais acessíveis de consumo. Um exemplo é o aumento nas vendas de eletrônicos, onde o parcelamento com carteiras digitais permite maior inclusão financeira.

Entretanto, a logística ainda é o calcanhar de Aquiles do setor. Embora 85% das entregas sejam realizadas em até cinco dias úteis , a realidade varia muito entre capitais e cidades do interior. Quem nunca desistiu de uma compra porque o frete custava quase o mesmo que o produto? No caso de marketplaces, como Mercado Livre e Magalu, a criação de centros de distribuição regionais está mitigando essa dor, mas ainda há um caminho longo para atingir a agilidade de mercados mais maduros, como os Estados Unidos.

A adoção de tecnologias disruptivas como AR e IA também está crescendo, mas ainda de forma desigual. Apenas 30% dos varejistas utilizam AR , apesar do impacto positivo nas taxas de conversão. Imagine experimentar um sofá virtualmente em sua sala antes de comprar – isso já é realidade para algumas marcas, mas ainda inacessível para a maioria.

Outro dado importante: o e-commerce ainda representa apenas 11% das vendas totais no Brasil , percentual que fica aqui em mercados como China (46%) ou México (17%) . Aqui está uma grande oportunidade: segmentos como beleza e saúde , onde a confiança na experiência digital está crescendo, explore ainda mais este espaço.

Esse cenário traz lições importantes. O Brasil está diante de uma encruzilhada: o potencial inexplorado é imenso , mas sem investimentos robustos em logística, tecnologia e experiência do consumidor , será difícil competir com mercados mais maduros.

Por isso, para 2025 e além, as empresas que entenderem que o consumidor brasileiro busca personalização, conveniência e preço justo serão melhores posicionadas para dominar o mercado. Afinal, no Brasil, onde o consumidor é exigente e criativo, a inovação deve ser tanto na tecnologia quanto na forma de fazer negócios.

Fonte: “https://mundodomarketing.com.br/e-commerce-no-brasil-em-rota-de-crescimento”

 

 

Inovações em notificações push via app ajudam vendas no e-commerce

A personalização e o uso estratégico de notificações push têm se consolidado como uma solução cada vez mais poderosa para aumentar as vendas no e-commerce.

As notificações push envolvem lembretes para manutenção de contato, promoções de vendas, informações de pagamento e atualizações de status de serviços. Tudo isso cria oportunidades personalizadas para interação entre empresas e clientes.

Uma das grandes novidades da ferramenta para 2025 é a sua integração com a inteligência artificial (IA), que possibilita o mapeamento de gostos e hábitos do consumidor dentro do app ou website da empresa, por exemplo. Desse modo, garante-se que as mensagens cheguem no momento certo e com o conteúdo adequado ao interesse de cada consumidor. Ou seja, a mensagem da marca tende a chegar ao consumidor no momento em que ele está mais propenso a abrir, ler e continuar conectado ao aplicativo ou site da empresa. Isso potencializa a eficácia das campanhas, contribuindo para impulsionar as vendas.

Mas essa é somente uma das novidades relacionadas a essa tecnologia. Acompanhe, ao meu ver, as seis principais tendências em push notifications para o próximo ano:

1 – Uso de mídias (GIFs, imagens e vídeos)

As notificações push estão evoluindo além de simples textos informativos, passando a incorporar conteúdos multimídia, como GIFs, imagens e vídeos. Isso proporciona uma experiência mais envolvente para o usuário, destacando o produto ou serviço comunicado e tornando a notificação mais interativa e atraente, o que aumenta em até 45% as chances de ser acessada, consolidando-se assim como um canal poderoso de engajamento.

2 – Botões interativos

Com a adição de botões, as push notifications oferecem opções de ação direta, como “Comprar agora”, “Saiba mais”, “Falar pelo WhatsApp” ou “Adicionar ao carrinho”. Essa abordagem simplifica a interação do usuário com a marca, reduzindo o número de etapas para completar uma ação, como fazer uma compra ou acessar uma oferta. Esses botões ainda são personalizáveis com conteúdos multimídia, como GIFs e imagens, gerando maior taxa de conversão.

3 – Inteligência artificial

A integração de IA nas push notifications está se tornando uma tendência dominante. A IA pode identificar o melhor canal de comunicação com o cliente, como WhatsApp, pushs, e-mail ou SMS, e otimizar o direcionamento da campanha com base nas interações anteriores. Além disso, a IA determina o momento ideal para o envio da notificação, aumentando as chances de abertura, resposta e engajamento da comunicação.

4 – Segmentação por grupos

Ferramentas avançadas permitem uma segmentação muito mais precisa dos perfis de clientes, utilizando dados comportamentais, demográficos e preferências individuais. Isso possibilita agrupar usuários em segmentos específicos, como hábitos de compra, interesses, histórico de interações e até localização geográfica. Com essa segmentação, as push notifications são enviadas no contexto certo e no momento mais oportuno, o que melhora significativamente a experiência do usuário.

5 – Criptografia

As push notifications criptografadas preservam a privacidade e garantem a segurança das informações trocadas, impedindo fraudes e acessos não autorizados. Essa tecnologia protege informações sensíveis, como dados pessoais e transações financeiras, durante todo o processo de comunicação. Esse recurso é amplamente utilizado por bancos e empresas do setor financeiro, substituindo canais como SMS por pushs criptografadas.

6 – Centralização da comunicação por meio de uma “customer journey”

A automação, integração e centralização dos canais de comunicação de uma empresa com seu público são tendências emergentes. A unificação desse fluxo completo em uma única plataforma permite às marcas acesso a informações privilegiadas, cruzamento de dados e adoção de estratégias de grande proximidade com o cliente, o que resulta em maior adesão às mensagens promocionais via push.

7 – Retargeting

Mesma lógica do uso de WhatsApp, porém por push, podendo ser tanto por aplicativo quanto por site na web.

Especificamente sobre a centralização da comunicação, depois de um checkout no site, o cliente pode receber uma mensagem no WhatsApp ou e-mail, até mesmo um áudio do CEO da empresa agradecendo. Isso gera satisfação. Posteriormente, quando receber uma notificação push promocional, o cliente estará mais propenso a abrir. Essa solução integra todo o fluxo da jornada do cliente, automatizado em uma única plataforma.

Concluindo, essas inovações demonstram o impacto crescente da tecnologia no cenário global, com empresas de diversos setores buscando soluções mais eficientes e personalizadas para as vendas em ambientes virtuais. Em um mercado tão competitivo, a comunicação assertiva e eficiente se apresenta como diferencial decisivo, e os recursos tecnológicos para tais processos se mostram indispensáveis.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/inovacoes-em-notificacoes-push-via-app-ajudam-vendas-no-e-commerce”

Pequenas empresas têm comunicação na pré-venda como principal obstáculo; IA pode ajudar

Uma pesquisa da Pipedrive revelou que a comunicação pré-venda é o principal desafio enfrentado pelas pequenas empresas. Segundo State of Al in Sales,  dois terços das empresas têm dificuldades na fase inicial da comunicação, que envolve criar conhecimento e consideração sobre seus produtos ou serviços.

Além disso, o levantamento mostra que cerca de 60% dos entrevistados relataram dificuldades em gerenciar leads, desde manter o pipeline de potenciais clientes até qualificar e nutrir esses contatos.

O estudo se baseou nas respostas de 500 empresários e líderes sobre desafios e oportunidades para aumentar a produtividade em vendas. Além disso, o impacto crescente da Inteligência Artificial (IA) neste processo também foi abordado.

Espaço para melhorar

Além dos três estágios da adoção da IA, o relatório revela lacunas significativas que impedem as empresas de aproveitar totalmente os recursos oferecidos pela tecnologia. Embora 75% das empresas utilizem ferramentas com tecnologia de IA para criar conteúdo e 52% para resumi-lo, a maioria não avança para aplicações mais complexas.

Menos de um terço utiliza IA para transcrever chamadas (29%) ou pesquisar clientes potenciais (24%), e ainda menos fazem uso dela para inteligência de dados (17%) ou marketing (14%).

“Para muitas empresas, a adoção da IA ainda está em seus estágios iniciais. À medida que continua a remodelar o cenário empresarial, seu papel em vendas e marketing se tornou mais crítico do que nunca”, diz Dominic Allon, CEO da Pipedrive.

IA como solução

Entre os principais achados do relatório, destaca-se que a comunicação pré-venda é um desafio significativo, mas a IA pode ser uma solução. Aproximadamente 27% dos usuários atuais de IA e 24% dos potenciais usuários planejam utilizar essa tecnologia para agilizar interações, automatizando tarefas rotineiras como acompanhamentos e agendamento de reuniões.

A automação dessas tarefas administrativas permite que as equipes de vendas se concentrem em atividades mais estratégicas, contribuindo diretamente para a geração de receita.

No entanto, o relatório também indica que a adoção de IA nas equipes de vendas está chegando a um platô. Embora 75% dos usuários atuais utilizem IA para criação de conteúdo, apenas 55% dos potenciais usuários consideram isso uma prioridade.

Quase metade (47%) dos usuários atuais não planeja integrar ainda mais a IA em seus fluxos de trabalho, o que sugere uma visão estática da adoção dessa tecnologia.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/pequenas-empresas-tem-comunicacao-na-pre-venda-como-principal-obstaculo-ia-pode-ajudar”

Americanas adota solução baseada em IA da RELEX para otimizar cadeia de suprimentos

O projeto inclui ferramentas para previsão de demanda, reposição de produtos, otimização de capacidade, planejamento sazonal, gerenciamento de promoções e eventos, otimização de compras e análise.

A Americanas anunciou a adoção de soluções de planejamento de varejo e cadeia de suprimento baseadas em IA da RELEX Solutions. A iniciativa abrangerá mais de 1,6 mil lojas e oito centros de distribuição no Brasil para melhorar a eficiência operacional e reduzir custos. A Wysupp, parceira da RELEX, oferecerá suporte durante a implementação.

O projeto inclui ferramentas para previsão de demanda, reposição de produtos, otimização de capacidade, planejamento sazonal, gerenciamento de promoções e eventos, otimização de compras e análise da cadeia de suprimentos. Segundo a empresa, as funcionalidades atenderão à complexidade da operação da Americanas e permitirão um planejamento mais integrado e ágil.

Com o diagnóstico da cadeia de suprimentos, a empresa poderá identificar causas de rupturas, desperdícios e excessos de estoque, permitindo medidas preventivas e corretivas para melhorar a disponibilidade de produtos e a eficiência das operações.

“Nosso objetivo é otimizar o estoque, melhorar os custos operacionais e automatizar processos que são críticos. A análise avançada de dados e os recursos baseados em IA da RELEX nos fornecerão os insights necessários para tomar decisões mais informadas, melhorar os níveis de serviço e aprimorar nossas operações gerais de supply chain”, explicou o vice-presidente Comercial e de Operações da Americanas, Osmair Luminatti.

O vice-presidente Sênior da RELEX Solutions para as Américas, Carlos Victoria, destacou que a solução permitirá a Americanas integrar processos e reduzir custos sem customizações adicionais, promovendo decisões rápidas baseadas em dados e maior eficiência na cadeia de suprimentos.

“Utilizando nossa solução unificada e que não requer utilização de programação, a Americanas vai conseguir integrar e adaptar seus processos perfeitamente, sem a necessidade de fazer customizações. Isso levará a reduções significativas de custos e eficiências operacionais, permitindo que a empresa tome decisões mais rápidas, baseadas em dados, e otimize as operações para sua cadeia de suprimentos”, disse.

Fonte: “Americanas adota solução da RELEX para otimizar cadeia de suprimentos

 

MIT e Mecalux firmam parceria para acelerar IA de autoaprendizagem na logística

Intelligent Logistics Systems Lab desenvolverá duas linhas de pesquisa para aumentar a produtividade em robôs de armazém e otimizar a distribuição de pedidos.

Center for Transportation & Logistics do Massachusetts Institute of Technology (MIT) e o grupo intralogístico Mecalux anunciaram uma parceria de cinco anos para acelerar a aplicação de Inteligência Artificial de autoaprendizagem na logística. A colaboração será conduzida pelo Intelligent Logistics Systems Lab do MIT e investigará novas aplicações de IA com impacto potencial para empresas e a sociedade.

Segundo o diretor de Pesquisa do MIT Center for Transportation & Logistics, Matthias Winkenbach, o projeto busca inovação disruptiva, focando em dois casos de uso de alto impacto. “Treinaremos modelos complexos de Machine Learning que aprendem por si próprios e promovem redução de custos, diminuem a pegada de carbono e melhoram a qualidade do serviço aos clientes”, explicou.

Durante o primeiro ano, o projeto desenvolverá duas linhas de pesquisa para acelerar a inovação. A primeira terá como foco aumentar a eficiência de robôs autônomos em armazéns. Utilizando simulações avançadas e técnicas de otimização, a ideia é criar uma “mente coletiva” para que múltiplos robôs operem como uma entidade única, tomando decisões colaborativas.

“Vamos desenvolver uma nova geração de robôs autônomos que aprendem com o comportamento humano para promover maior colaboração e eficiência nos armazéns”, afirmou Winkenbach.

A segunda linha de pesquisa terá como objetivo treinar modelos com IA de autoaprendizagem. O Intelligent Logistics Systems Lab criará sistemas que aprenderão por conta própria com as mudanças na demanda e anteciparão novos hábitos de compra dos clientes.

“Os atuais sistemas de distribuição não consideram toda a complexidade da rede logística e costumam simplificar as suposições. Este projeto ajudará as empresas com múltiplos armazéns, centros de distribuição e lojas a determinar automaticamente a forma mais eficiente de entregar cada pedido com base no estado em tempo real da rede de distribuição”, explicou o diretor.

Fonte: “MIT e Mecalux vão acelerar IA de autoaprendizagem na logística

Inteligência Artificial e acessibilidade no varejo

Participei na última sexta-feira (08 de novembro) de uma mesa redonda sobre Inteligência Artificial e o impacto na vida das pessoas com deficiência. O encontro foi promovido pelo Núcleo de Inovação em Acessibilidade do INOVA USP, em que profissionais do setor público e privado debateram soluções e apresentaram projetos sobre o tema.

Como especialista em desenvolvimento de pessoas no mercado de varejo e consumo, trouxe provocações de como podemos promover a inclusão de profissionais com algum tipo de deficiência, rompendo com crenças e capacitismos, que muitas vezes estão enraizadas e impactam em processos de recrutamento e seleção, além de impedir que as empresas cumpram com as cotas exigidas por lei, como ter um olhar de maior produtividade e aproveitamento desses profissionais. Assim como fazer com que as empresas de varejo ainda não tenham adotado políticas claras de inclusão, tanto do seu time, quanto durante o processo de atendimento ao cliente. E é um pouco dessa visão que compartilho com vocês nesse artigo.

A inclusão e acessibilidade no setor de varejo e consumo são questões que não podem mais ser pensadas apartadas ou deixadas de lado nas empresas que buscam inovar e garantir direitos humanos básicos aos seus públicos interno e externo, sem deixar absolutamente ninguém de fora.

Com o avanço da tecnologia, a Inteligência Artificial (IA) tem se mostrado uma ferramenta poderosa para tornar o varejo mais inclusivo, beneficiando tanto clientes, quanto profissionais com deficiência. Veja alguns exemplos de como o desenvolvimento de soluções envolvendo IA podem transformar a experiência de pessoas com deficiência, promovendo um ambiente mais acessível e equitativo no mercado de consumo.

Acessibilidade, IA e inovação: uma relação transformadora

No setor de varejo e consumo, a acessibilidade vai além do simples cumprimento de normas e regulamentações; ela é uma alavanca de inovação. A inclusão de pessoas com deficiência, seja como consumidores ou colaboradores, amplia as possibilidades de interação e de experiência no varejo. Em época de Meta Experiência, que eleva a relação humana a níveis surpreendentes e existenciais, não é possível deixar de lado pontos básicos de inclusão. Afinal, experiências extraordinárias precisam ser para todos e todas. A IA, nesse contexto, atua como uma tecnologia que permite criar soluções mais adaptáveis e personalizadas, que atendem às necessidades de diferentes públicos, independentemente de questões físicas ou cognitivas, particulares de cada indivíduo.

Quando utilizada para melhorar a acessibilidade, a IA se transforma em uma ferramenta educativa e de desenvolvimento, capacitando profissionais do setor a entenderem e adaptarem suas práticas para incluir clientes e colaboradores com deficiência. Esse processo de adaptação constante impulsiona a inovação, criando formas de interação e um ambiente de trabalho mais inclusivo. Empresas que investem em acessibilidade, com o apoio de tecnologias de IA, não só expandem seu público, mas também promovem uma cultura organizacional que valoriza a diversidade. E esse processo de transformação e posicionamento é percebido e valorizado em todos os pontos de contato da empresa.

O estilista Tommy Hilfiger é pai de três filhos com espectro autista e a marca é hoje a maior referência em moda adaptável e inclusiva do mundo. A coleção Tommy Adaptive, pensada em facilitar o vestir de pessoas com algum tipo de deficiência, foi lançada em 2016 e está em território brasileiro desde 2022. A NRF (National Retail Federation, maior evento de varejo e consumo do mundo, que acontece anualmente em Nova York), elegeu o estilista e irá premiá-lo como o “visionário de 2025”.

IA e o desenvolvimento de tecnologias assistivas para o varejo

A IA oferece oportunidades inéditas para o desenvolvimento de tecnologias assistivas específicas para o varejo. Tecnologias como assistentes virtuais, sistemas de reconhecimento de voz e quiosques interativos acessíveis tornam-se cada vez mais comuns e estão sendo adaptadas para atender pessoas com deficiência. Essas ferramentas facilitam o acesso dos clientes às informações sobre produtos, permitem uma experiência de compra mais independente e garantem um atendimento mais inclusivo.

“Pessoas com deficiência visual gostariam de ter braile nas etiquetas e rótulos, maquininhas acessíveis e vendedores treinados para dar o suporte ao que eles precisam. Cadeirantes querem mais espaço entre as gôndolas e os mostradores, provadores mais amplos e banheiros acessíveis, além de mobiliário na altura certa para atendê-los. Pessoas com deficiência auditiva querem disponibilidade de uma plataforma como o ICOM, para se comunicarem em Libras durante as compras”, informou Cid Torquato, CEO do ICOM, uma plataforma de tradução simultânea de Libras que permite empresas atenderem clientes surdos em seu próprio idioma e estabelecer comunicação direta com colaboradores surdos em suas companhias.

Para os profissionais do setor, a IA possibilita o uso de simuladores que replicam cenários de atendimento inclusivo, capacitando os colaboradores a responderem de forma adequada às necessidades dos clientes com deficiência. Esse treinamento prático e imersivo promove uma compreensão mais profunda dos desafios enfrentados por esses clientes e ajuda os profissionais a desenvolverem habilidades de atendimento inclusivo. Dessa forma, a IA não apenas melhora a experiência do cliente, mas também eleva a qualidade e a eficiência do atendimento no varejo.

IA e o empoderamento profissional: inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho

Para pessoas com deficiência que desejam ingressar no mercado de trabalho no setor de varejo e consumo, as tecnologias assistivas impulsionadas por IA oferecem oportunidades significativas. Ferramentas como leitores de tela e software de reconhecimento de fala permitem que esses profissionais desempenhem funções de atendimento, vendas e até operações administrativas de maneira mais autônoma e eficiente.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/14/11/2024/artigos/inteligencia-artificial-e-acessibilidade-no-varejo/”

 

10 tendências tecnológicas para 2025: IA e inovação em alta

Interação com robôs inteligentes, computação espacial e inteligência ambiental estão entre as tendências que moldarão o mercado e as relações humanas, segundo o Gartner.

Inteligência Artificial (IA) está no centro da discussão entre indústrias, empresas, o terceiro setor, e até na vida dos consumidores. Se antecipar às novas tecnologias é premissa para quem deseja se manter competitivo. Nesse contexto, o Gartner divulgou uma lista das 10 tendências tecnológicas estratégicas que prometem transformar o mercado em 2025.

“As principais tendências tecnológicas estratégicas do ano abrangem imperativos e riscos da Inteligência Artificial (IA), novas fronteiras da computação e a sinergia entre humanos e máquinas”, diz Gene Alvarez, Vice-Presidente e Analista do Gartner. “Acompanhar essas tendências ajudará os líderes de TI a moldarem o futuro de suas empresas com inovação responsável e ética”.

Abaixo, exploramos essas inovações e suas possíveis implicações. Confira!

10 tendências tecnológicas para 2025

1. Agentic AI:

Agentic AI (Inteligência Artificial Agêntica) está posicionada para planejar e tomar decisões de forma independente, com objetivos definidos por humanos. Essa tecnologia oferece a promessa de uma força de trabalho virtual que pode aliviar e potencializar o trabalho humano. O Gartner prevê que, até 2028, 15% das decisões diárias de trabalho serão realizadas pela Agentic AI. Além de aliviar o trabalho humano, essa tecnologia promete tornar processos empresariais mais adaptáveis ​​e eficientes.

2. Plataformas de governança de IA:

governança de IA ganha destaque à medida que os sistemas de IA se tornam mais integrados nas operações. Com essa plataforma, as empresas poderão gerenciar o uso ético e operacional da IA, além de fornecer transparência. A expectativa é que, até 2028, as companhias que adotam essa tecnologia reduzam os incidentes éticos em 40%.

3. Segurança contra desinformação:

Com o procedimento da desinformação, surge uma nova categoria tecnológica para proteger a integridade informacional. Segundo o Gartner, até 2028, metade das empresas adotará soluções contra a desinformação, essenciais para mitigar riscos e danos de ataques baseados em informações falsas.

4. Criptografia pós-quântica:

criptografia pós-quântica oferece uma segurança que resiste aos avanços da computação quântica, que podem quebrar sistemas de criptografia tradicionais. O Gartner prevê que, até 2029, esses avanços possam tornar segura a maioria das criptografias convencionais, exigindo que as empresas se preparem para proteger dados sensíveis.

5. Inteligência invisível ambiental:

Sensores de baixo custo permitem o monitoramento em larga escala. Inicialmente, essa tecnologia será usada para rastreamento em setores como varejo e logística. Espera-se que a inteligência ambiental transforme o cotidiano ao possibilitar uma integração sutil e no tempo real da tecnologia.

Segundo o relatório, até 2027, os primeiros exemplos da tecnologia se concentrarão na resolução de problemas imediatos, como verificação de estoque no varejo ou logística de mercadorias perecíveis, ao permitir o rastreamento e a detecção de itens em tempo real de baixo custo para melhorar a visibilidade e eficiência.

6. Computação com eficiência energética:

A TI impacta a sustentabilidade de várias maneiras e, em 2024, a principal consideração para a maioria das organizações de TI é sua pegada de carbono. Aplicações intensivas em computação, como treinamento de Inteligência Artificial, simulação, otimização e renderização de mídia, provavelmente serão os maiores contribuintes para a pegada de carbono das empresas, pois consomem a maior quantidade de energia. Espera-se que, a partir do final da década de 2020, várias novas tecnologias de computação, como ótica, neuromórfica e novos aceleradores, emergirão para tarefas específicas, como IA e otimização, que utilizarão significativamente menos energia.

7. Computação Híbrida:

Uma computação híbrida combina diferentes formas de computação para resolver problemas complexos, ampliando o potencial da Inteligência Artificial e permitindo ambientes de inovação altamente eficientes. Com essa abordagem, as empresas podem explorar a capacidade plena da IA ​​e outras tecnologias emergentes para criar soluções inovadoras.

O Gartner prevê que a computação híbrida será usada para criar ambientes de inovação transformadores altamente eficientes, que operam de forma mais eficaz do que os convencionais.

8. Computação espacial:

A computação espacial aprimora digitalmente o mundo físico com tecnologias como realidade aumentada e realidade virtual. Na avaliação da consultoria, este é o próximo nível de interação entre experiências físicas e virtuais. Em 2033, a computação espacial crescerá para US$ 1,7 trilhões, em comparação com os US$ 110 bilhões registrados em 2023.

9. Robôs polifuncionais:

Ao contrário dos robôs especializados em tarefas específicas, os robôs polifuncionais ganham espaço. Máquinas polifuncionais têm a capacidade de realizar mais de uma atividade e estão substituindo robôs para tarefas específicas, que são projetados para executar repetidamente uma única iniciativa. A funcionalidade desses novos robôs melhora a eficiência e proporciona um retorno sobre o investimento (ROI) mais rápido. O Gartner prevê que, até 2030, 80% dos humanos interagirão com robôs inteligentes diariamente.

10. Aprimoramento neurológico:

aprimoramento neurológico utiliza tecnologia para melhorar habilidades cognitivas humanas, possibilitando a leitura e interpretação da atividade cerebral. Isso pode ajudar tanto no desenvolvimento pessoal quanto em áreas como marketing e desempenho no trabalho. Até 2030, o Gartner prevê que 30% dos trabalhadores do conhecimento tenham acesso a essas tecnologias para se manterem atualizados com o avanço da IA ​​no ambiente de trabalho.

Fonte: “https://consumidormoderno.com.br/tendencias-tecnologicas-ia-inovacao/”