A ascensão da Inteligência Artificial no e-commerce: desvendando as oportunidades em 2024

Apesar da recente propagação, a Inteligência Artificial não é um conceito novo. O tema surge em debates e experimentações desde o século XVIII

A NRF 2024 – Retail’s Big Show, uma das maiores feiras do varejo mundial, que aconteceu em Nova York, abordou temas relevantes para o e-commerce brasileiro e o assunto de maior destaque, como já esperado, foi a Inteligência Artificial (IA). Essa tecnologia vem para melhorar processos, auxiliar em tomadas de decisões e impactar o consumidor com experiências mais assertivas sem deixar o fator humano de lado.

O ano de 2024 marca uma explosão da Inteligência Artificial no gerenciamento de lojas online. Desde a personalização de recomendações de produtos até o controle logístico, a IA se tornou um elemento fundamental em todas as etapas da jornada de compra.

O que justifica a crescente do uso de Inteligência Artificial no ano de 2024?

Apesar da recente propagação, a Inteligência Artificial não é um conceito novo. O tema surge em debates e experimentações desde o século XVIII, quando muito se especulava sobre máquinas capazes de imitar humanos. Desde então, a tecnologia tem evoluído continuamente, com contribuições significativas de empresas como o Google, que desenvolveu ferramentas como o Gemini em 2024.

A explosão da Inteligência Artificial neste ano é resultado do avanço tecnológico e da disponibilidade de dados. O acesso expandido a informações e o armazenamento aprimorado permitiram um desenvolvimento mais robusto da IA. Além disso, a disseminação da tecnologia 5G possibilitou análises em tempo real e uma conectividade sem precedentes. No entanto, para que a Inteligência Artificial seja eficaz, é crucial estabelecer bases sólidas no e-commerce, começando por aspectos básicos como o cadastro de produtos.

A importância da sua aplicação na experiência do cliente

Em meio à revolução da IA, a experiência do cliente permanece como o foco central do comércio eletrônico. Embora as inovações tecnológicas sejam importantes é a satisfação do cliente que impulsiona o sucesso do negócio. Personalização, automação e análise de dados são ferramentas poderosas, mas devem ser empregadas com o objetivo de melhorar a interação e o relacionamento com o consumidor.

A Inteligência Artificial pode aprimorar a experiência do cliente em diversas áreas do e-commerce. A personalização de recomendações, a análise preditiva de demanda e a automação do atendimento ao cliente são apenas algumas das maneiras pelas quais a ferramenta pode ser aplicada. No entanto, é essencial manter o fator humano presente, garantindo que a tecnologia sirva para fortalecer, e não substituir as interações humanas.

Construindo o futuro e a evolução do varejo online

À medida que avançamos em direção a um futuro cada vez mais digital, a Inteligência Artificial continuará desempenhando um papel fundamental no e-commerce. No entanto, é importante lembrar que a tecnologia por si só não é suficiente. A verdadeira chave para o sucesso está em equilibrar a inovação tecnológica com o foco na experiência do cliente.

Em suma, a sua explosão em 2024 representa um marco para as lojas online a partir da aplicação cuidadosa por parte dos varejistas. Ao utilizar a Inteligência Artificial de forma estratégica, as empresas podem se destacar em um mercado cada vez mais competitivo, oferecendo aos consumidores uma jornada de compra personalizada e satisfatória.

Fonte: “A ascensão da Inteligência Artificial no e-commerce: desvendando as oportunidades em 2024 – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

Eletrônicos com IA generativa devem chegar a 295 milhões em 2024, aponta Gartner

Para 2024, uma estudo do Gartner prevê que o número de aparelhos eletrônicos (PCs e smartphones) com Inteligência Artificial (IA) Generativa implementada chega a 295 milhões mundialmente. Individualmente em ambos segmentos, o crescimento de remessas com a novidade chegará a 22%.

Em quantidade, o levantamento mostra 240 milhões de smartphones que serão lançados ao mercado com IA generativa. Por outro lado, o número de PCs com a mesma ferramenta pode chegar a 54,5 milhões.

No geral, a quantidade de PCs e aparelhos celulares comercializados que tinham o mecanismo acoplado foi muito menor em 2023 — somente 29 milhões de produtos.

Segundo Ranjit Atwal, diretor e analista Sênior do Gartner, adotar recursos de IA generativa no segmento de Eletrônicos será um requisito para fornecedores. “Esta questão colocará desafios aos fornecedores para se diferenciarem dos concorrentes, tornando ainda mais difícil criar pontos de venda únicos e aumentar as receitas”, prevê o analista.

Vendas não devem crescer

Apesar de indicar um novo rumo na produção destes aparelhos em termos mundiais, bem como uma precificação mais elevada, a implementação da novidade não deve representar aumento nas vendas, no mínimo, até 2027. De acordo com o estudo, a ideia é que a compra seja motivada com outras contrapartidas para os consumidores.

O Gartner estima que as remessas globais de PCs totalizarão 250,4 milhões de unidades em 2024, o que representa um aumento de 3,5% em relação a 2023. A implementação da IA nos dispositivos atuará na revitalização e comercialização de PCs em 2024, ajudando a sustentar ciclos de substituição recorrentes.

Fonte: “Eletrônicos com IA generativa devem chegar a 295 milhões em 2024, aponta Gartner – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

Banco do Brasil anuncia novo projeto de Customer Centricity

A Inteligência Artificial e a experiência do cliente são elementos indispensáveis ​​no dia a dia dos bancos.

O banco de 2030, para alcançar o sucesso, demandará três pilares: em primeiro lugar, a tecnologia e inovação. Depois, a ideia é ser – e permanecer – flexível para adotar modelos de negócios em evolução. E em terceiro lugar, mas não menos importante, é colocar o cliente no centro de todas as estratégias. Quem aponta esses parâmetros é a Deloitte, na pesquisa “Transformação digital no setor bancário: Descobertas sobre consumidores”.

No estudo, 17 mil consumidores bancários em 17 países foram entrevistados. O objetivo foi medir o estado atual de envolvimento com tecnologias digitais dos bancos e apontar tanto as expectativas quanto as percepções dos utilizadores sobre os recursos disponíveis hoje e as potencialidades do uso desses serviços em ações cotidianas.

Banco com foco no cliente

Nesses três pontos da pirâmide apontados pela Deloitte, destaque para o Customer Centricity, que se traduz por “foco no cliente”. Segundo o Gartner, customer centricity é a habilidade de uma instituição em assimilar eventos, ângulos e perspectivas dos consumidores. É uma atitude que demanda, da parte da organização, que o cliente seja o centro de todas as decisões relacionadas à entrega de produtos, serviços e experiências. O objetivo é criar satisfação, defesa dos seus interesses e fidelidade. E é justamente pensando dessa forma que o Banco do Brasil anunciou, no dia 28 de fevereiro, o início de um projeto piloto de atendimento.

O novo modelo de atendimento ao cliente consiste no relacionamento, e será pautado na sustentabilidade. Para isso, o Banco promoverá negócios pautados no desenvolvimento social e nos quesitos de ASG (Ambiental, Social e Governança).

A agência Marco Zero, localizada no Recife/PE, inaugurará o primeiro Ponto BB nesse novo modelo sustentável. O local oferecerá uma experiência diferenciada para os clientes, incluindo parcerias com empreendedores locais através do compartilhamento de espaços.

Digital x Físico

Durante o BB Day em São Paulo, a presidenta Tarciana Medeiros anunciou: “Neste mundo conectado em que vivemos, o digital transforma a forma como as pessoas interagem com o mundo físico. Com o Ponto BB, revolucionamos o atendimento, atribuímos um novo significado ao conceito de agência bancária e aprimoramos a gestão da rede física do Banco do Brasil de forma única”.

A ideia de selecionar uma agência de Recife para receber o projeto piloto se deu porque, a cidade mais populosa de Pernambuco, com áreas de apenas 218 km2, é considerada diversificada, e reflete a riqueza étnica do Brasil. Trata-se de um município de grande importância cultural e que concentra um importante parque tecnológico para o país, com startups, associações escolas e movimentos que buscam incentivar o crescimento de empresas e profissionais locais.

O centro histórico destaca-se pela preservação da arquitetura colonial, enfatizando a cultura e a história do Recife. Ademais, encontra-se próximo ao núcleo de gestão do Porto Digital, que desempenha um papel crucial na implementação de políticas de estímulo ao setor de tecnologia da informação e comunicação, bem como à economia criativa na região.

Ponto do Banco do Brasil inicial

A saber, o Ponto BB inicial irá oferecer um conjunto de soluções digitais, como hologramas, robôs e cabines de atendimento virtuais. Ademais, haverá um espaço para integração com a comunidade e a realização de palestras e eventos que abordam assuntos ligados à sustentabilidade, cultura, tecnologia e esporte.

Em contrapartida, para melhorar a jornada do cliente, o Banco do Brasil proporcionará um atendimento humanizado. A ideia é fazer com que o cliente se sinta cada vez mais próximo do Banco. Para isso, os colaboradores, com o apoio da tecnologia, se dirigem ao consumidor para apresentar todas as soluções do BB, e fazer a devida interação. Durante esse processo, o usuário terá acesso a uma série de serviços e soluções digitais do Banco.

Uma das principais novidades do novo projeto é que o ambiente será projetado de forma a se integrar com a realidade regional.

A administração do Ponto BB vai fixar ainda parcerias locais com empreendedores. Essa ação tem sobretudo o objetivo de incentivar a economia local e colaborativa por meio do compartilhamento de espaços. Por conseguinte, os parceiros qualificados poderão utilizar os espaços, escolhendo entre um portfólio diferenciado de ambientes. Empresas de credenciadas ficarão responsáveis por garantir os padrões de ambiente, possibilitando ocupações inovadoras. Tal modelo permitirá a avaliação e teste de soluções adequadas para cada contexto, descentralizando o processo de qualificação nos pontos de atendimento.

Em nota, o Banco do Brasil comunica que a administração local e descentralizada permitirá maior agilidade e eficiência. Em outras palavras, os parceiros terão acesso a um conjunto de informações sobre o perfil sociodemográfico das pessoas que frequentam o local. “Os interessados poderão se candidatar e suas propostas serão avaliadas, visando implementar em cada ponto negócios relevantes para os frequentadores”.

Futuro do banco

Ao longo deste ano, o Banco do Brasil planeja instituir outros pontos similar ao Ponto BB inicial. Em princípio, o objetivo é expandir a ideia para turismo, agronegócio, universidades, empreendedorismo e shoppings.

Para tratar da combinação da IA com a melhoria da experiência do cliente, que tem impulsionado a inovação e aprimorado diversos aspectos do dia a dia de todas as empresas, inclusive dos bancos, é que o Grupo Padrão realizará o evento IA + CX, no dia 23 de abril, em São Paulo.

Na prática, o encontro é uma oportunidade valiosa para explorar o futuro do banco, e do dinheiro, e explorar como a digitalização desempenhará papel de destaque. Contudo, isso não significa que as pessoas têm que ser deixadas de lado, vez que a tecnologia, por si só, não é capaz de substituir completamente o elemento humano.

Em síntese, não obstante o digital ofereça conveniência e celeridade, ele não pode oferecer nem compreensão nem empatia. Porquanto, esse será um encontro que reunirá especialistas das áreas de inteligência artificial e experiência do cliente, com o objetivo de discutir as tendências, os desafios e as oportunidades dessa nova era bancária.

Fonte: “Banco do Brasil anuncia novo projeto de Customer Centricity – Consumidor Moderno

IA generativa vai reduzir em 25% o uso de buscadores até 2026

De acordo com o Gartner, até 2026, o uso de buscadores tradicionais como Google, Bing e Yahoo! deve reduzir em até 25%, e naturalmente haverá perda significativa de market share de publicidade nessas plataformas (vale lembrar que a migração da verba de publicidade para o varejo, no movimento de retail media, está cada vez maior).

O motivo da queda será o avanço da utilização de chatbots, agentes e assistentes virtuais com inteligência artificial para a realização de pesquisas. O crescimento dessas novas soluções será acelerado pela IA generativa, que está começando a se tornar uma substituta dos motores de busca..

O Gartner prevê ainda que essa transição deve forçar marcas e empresas a repensarem suas estratégias de canais e marketing. Outros movimentos que devem puxar o consumo de busca via chatbots e agentes virtuais são:

Redução do custo de produção de conteúdo: impactará o preço nas estratégias de palavras-chave dos buscadores;

Algoritmos priorizando a qualidade: os algoritmos dos buscadores vão focar mais na qualidade do conteúdo para compensar o grande volume de conteúdos feitos com IA;

Conteúdo diferenciado por parte das empresas: as empresas vão precisar de produtos e conteúdos alinhados e de qualidade, únicos, para se aproximar dos seus consumidores, o que dependerá de expertise, experiência, autoridade e confiabilidade.

A identificação com marca d’agua em conteúdos feitos por IA também deve ter um papel relevante na forma como os buscadores devem exibir esses conteúdos nas pesquisas.

Previsão para 2028: o Gartner previu anteriormente que “o tráfego de busca orgânica diminuiria em 50% ou mais à medida que os consumidores adotassem a busca impulsionada por IA gerativa.” Isso foi baseado, em parte, em descobertas de uma pesquisa (de 299 consumidores em agosto de 2023) que encontrou:

  • 79% dos respondentes esperavam usar a busca aprimorada por IA dentro do próximo ano.
  • 70% dos consumidores tinham pelo menos alguma confiança nos resultados da busca gerados por IA. Para essa previsão, a Gartner aconselhou as marcas a se prepararem para a disrupção devido à busca baseada em IA.

Fonte: “IA generativa vai reduzir em 25% o uso de buscadores até 2026 – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

E-commerce brasileiro: carteiras digitais e IA são destaques em estudo da Salesforce

O rastreamento de tendências voltadas ao e-commerce brasileiro foi divulgado pela Salesforce. O relatório State of Commerce, que traz a análise sobre o setor em 15 países, afirmou que o Brasil pode esperar muito sobre Inteligência Artificial (IA), integração com a jornada do cliente e uso de carteiras digitais.

Conforme o comunicado oficial sobre resultados do estudo voltados ao mercado brasileiro, as principais tendências envolvem pontos importantes para o e-commerce.

Os caminhos do mercado nacional, segundo a Salesforce, passam pela otimização de processos por meio da tecnologia, com IA e carteiras digitais cada vez mais aplicadas. Por outro lado, a estratégia atual das companhias na relação com o usuário se volta cada vez mais à integração na jornada, tanto no pré quanto no pós-compra.

Vejam os principais insights do estudo para o Brasil:

  • 84% de empresas no ecossistema do e-commerce brasileiro já usam IA. Destas:
  • 26% já implementaram a funcionalidade totalmente;
  • 58% estão experimentando a IA;
  • 16% avaliam se e como a tecnologia pode se encaixar na operação.

  • 56% é o índice de crescimento do uso de pagamentos de carteira digital mundialmente até o terceiro trimestre de 2023, tais quais Apple Pay e Google Pay, segundo dados do Salesforce Commerce Cloud;
  • No Brasil, 62% das organizações aceitam o Apple Pay.

  • 51% das organizações brasileiras possuem funcionalidade de captura de pagamentos em e-mail marketing;
  • 97% das empresas no país obtêm receitas incrementais a partir dos canais de atendimento ao cliente.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/e-commerce-brasileiro-carteiras-digitais-ia-destaques-salesforce”

IBM aponta que consumidores da América Latina têm forte interesse em compras guiadas por IA

3 em cada 10 pessoas da região utilizaram a IA para fazer compras e as demais têm interesse em usar a tecnologia.

Embora o mercado varejista enfrente uma pressão crescente em razão de mudanças das expectativas dos consumidores e dos eventos econômicos, um novo estudo do IBM Institute for Business Value revela o interesse do consumidor da América Latina nas compras impulsionadas pela Inteligência Artificial (IA). Apenas 3 em cada 10 consumidores da região utilizaram a IA para fazer compras, mas aqueles que não o fizeram, manifestaram um grande interesse em usar a tecnologia para vários aspectos da experiência de compra,  incluindo pesquisa de produtos (91%), atendimento ao cliente (88%), compra de produtos (87%) e busca de propostas (87%).

O terceiro Estudo sobre o Consumidor, intitulado “Revolucione o varejo com IA em todos os lugares: os clientes não vão esperar”, pesquisou cerca de 20.000 consumidores no mundo, incluindo a América Latina. De acordo com a pesquisa, a inflação pode desempenhar um grande papel nas perspectivas comerciais da região, com quase 7 em 10 consumidores alegando que ela impacta suas formas de comprar e 64% indicando que o preço é uma das principais razões pelas quais eles mudam de lojas ou marcas.

Adicionalmente, 94% dos consumidores expressaram que não estão plenamente satisfeitos com a experiência de compra online e propõem melhorias, como implementar uma maneira mais fácil de encontrar rapidamente o produto a ser comprado e ter acesso a mais informações sobre os itens.

“Em meio aos desafios econômicos na região, o estudo destaca as oportunidade do setor de integrar IA  às experiências de compras, tanto digitais quanto presenciais, para atender às demandas e aos desafios do consumidor”, afirma Carlos Capps, líder dos setores de Varejo, Consumo, Saúde e Agro da IBM Consulting na América Latina. “Alavancando os avanços da IA e da IA generativa, os varejistas podem conduzir uma nova era de comércio, criando experiências inovadoras e intuitivas, personalizadas, eficientes, e sem atrito.”

Outras constatações do estudo

  • Os consumidores não estão satisfeitos com as compras em lojas físicas: enquanto há uma preferência de 75% dos consumidores para lojas físicas na América Latina, apenas 5% estão satisfeitos com a experiência em loja. Eles querem uma maior variedade de produtos disponíveis (43%), mais informações sobre os produtos (30%), além de um processo de pagamento mais rápido (34%). A maioria dos consumidores entrevistados (64%) está complementando sua experiência em loja usando aplicativos móveis, enquanto as compras demonstram uma tendência para uma experiência em loja integrada digitalmente.
  • Compras online ficam comprometidas: o comércio online não é imune a críticas; 80% dos consumidores entrevistados descobrem novos produtos via web, mas muitos expressaram insatisfação com a experiência de compra online, citando desafios para encontrar os produtos que desejam (40%), tendo informações insuficientes sobre produtos (39%) e um processo de retorno desconfortável (31%). Adicionalmente, quase dois quintos dos consumidores que utilizaram assistentes virtuais estão satisfeitos com a experiência.
  • Os consumidores estão interessados em AR/VR: os consumidores mostraram grande interesse em utilizar a realidade aumentada e a realidade virtual (AR/VR) para melhorar vários aspectos de suas compras. Mais de 4 em 5 consumidores que não usaram a tecnologia relataram interesse em testá-la para pesquisa de produtos. Outros usos incluem compra de produto (91%), customização de produtos ou design (83%), teste de produto (80%) e decoração de ambientes (80%).
  • A personalização de ofertas específicas está em alta: 65% dos consumidores entrevistados na América Latina estão interessados em receber informações, anúncios e ofertas de lojas que sejam relevantes para seus interesses específicos. Mais da metade está confortável em compartilhar informações pessoais com uma marca e 31% é neutra – o que mostra uma confiança geral no uso de dados pessoais.
  • Os consumidores estão em busca de opções de pagamento flexíveis: com os desafios econômicos, 73% dos consumidores da região querem opções de pagamento mais variadas e reportam que gostariam de pagar por sua compra em parcelas (73%). Além disso, 79% gostariam da capacidade de pagar com pontos de fidelidade ou de recompensa.
  • Consumidores buscam detalhes sobre opções sustentáveis: os consumidores da região não são os únicos que buscam mais detalhes sobre produtos. Globalmente, 41% dos consumidores alegam que não têm informações suficientes sobre a sustentabilidade dos produtos como apoio às decisões de compra. São consumidores guiados por propósitos, que estão dispostos a mudar hábitos de compras para reduzir o impacto ambiental.

Metodologia do estudo

O IBM Institute for Business Value entrevistou 20.000 consumidores em 26 países sobre seus hábitos digitais, seu uso de inteligência artificial e inteligência artificial generativa, e as expectativas em relação às marcas. As respostas foram analisadas por faixa etária, renda e hábitos de compra em várias categorias de produtos.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/21/02/2024/noticias/ibm-aponta-que-consumidores-da-america-latina-tem-forte-interesse-em-compras-guiadas-por-ia/”

 

Você sabia que a IA pode treinar a sua equipe de vendas no cenário que você desejar?

Conhecendo como a IA pode potencializar o treinamento das suas equipes em ambientes imersivos.

Seguindo a série sobre potencialização das pessoas com a IA, eu e o Rob, meu companheiro de Inteligência Artificial, vamos abordar neste artigo o tema treinamento de equipes de vendas, trazendo os benefícios diretos e algumas possibilidades para torná-lo ainda mais engajador, efetivo e com uma experiência completa, usando ambientes imersivos.

Você já pensou em treinar as suas equipes em um cenário paradisíaco? E mais, podendo criar os mais variados ambientes e simular situações, em que os colaboradores podem experimentar diferentes contextos enquanto aprendem a vencer os desafios? E ainda utilizar a IA, que será uma grande aliada das equipes, auxiliando na busca qualificada de leads pela análise avançada dos dados, permitindo  personalização do atendimento dos clientes e antecipando suas necessidades?

Sim, é sobre tudo isso que vamos tratar nesse artigo. O primeiro passo é escolher a ferramenta de IA a ser utilizada e apresentá-la para sua equipe domine as suas possibilidades e veja os reais benefícios no dia a dia. Esse é o nosso primeiro momento de engajamento. O seu time precisa realmente perceber através de demonstrações e cases o quanto essa ferramenta pode fazer a diferença nos resultados.

Podemos criar um chatbot inteligente, um mundo gêmeo que reproduza a sua loja ou um cenário fictício integrado com a ferramenta de IA escolhida para que os times façam a sua jornada de desenvolvimento de competências, agregando desafios práticos, experimentando os benefícios da IA no dia a dia e criando a consciência do quanto ela veio para atuar como uma aliada braçal. Isso abre espaço para que os times foquem nas atividades estratégicas, como negociações e aprofundamento do relacionamento com os seus clientes.

Além dos benefícios diretos no treinamento das equipes de vendas e no seu dia a dia, a IA também traz ganhos para os times que fazem os bastidores. A quantidade e a qualidade dos dados gerados fomentarão muitas análises, aprendizados e avanços reais no aumento de vendas, na redução do ciclo das vendas e, principalmente, na satisfação dos nossos clientes internos e externos.

Leve a IA para capacitar os seus times e veja como ela pode maximizar os seus resultados e agregar dados que serão muito relevantes para a gestão do seu negócio.

Fonte: “Você sabia que a IA pode treinar a sua equipe de vendas no cenário que você desejar? – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

Os 5 pontos principais para repensar IA no varejo

“O buzzword da recém realizada NRF Big Show, em Nova York, foi a Inteligência Artificial (IA). Em cada apresentação o conceito era incluído e repetido quase que como um mantra a para criar conexão com o que também era mostrado nos corredores da feira com mais de mil expositores.

Ficou a sensação da overdose típica de conceitos que dominam em determinado momento o cenário pelo atento marketing das empresas ligadas à tecnologia e depois são enquadradas pelo seu real vamor e contribuição à transformação estrutural.

No quadro atual, tudo que gravita em torno de tratamento de dados e seu uso na gestão e diferenciação de negócios passou a ser tratado como IA generativa, o que pode gerar distorções. Mas é inegável a transformação estrutural precipitada pela IA no presente e no futuro do varejo. E é importante destacar seus pontos fundamentais para quem atua no setor.” 

A equação (CustomPDX) elevado à potência IA foi a proposta no Momentum da semana passada como uma possível consolidação de alguns dos aspectos que foram mais valorizados na NRF Big Show 2024. Mas 5 pontos devem ser considerados de forma objetiva e pragmática para repensarmos aspectos ligados ao presente e futuro do varejo pela incorporação da IA generativa, sempre lembrando do dito popular de que “nem tudo que reluz é ouro”.

1. IA como instrumento de racionalização e aumento da eficiência das operações atuais no varejo em um mercado hipercompetitivo

Está configurado um cenário cada vez mais competitivo no ambiente global e local pelo aumento da oferta de alternativas para os consumidores pelos diferentes canais de relacionamento e vendas do varejo, mas também pela crescente participação das marcas, como Apple, Nestlé, Nespresso, P&G e muitas outras acessando diretamente o consumidor final. E ainda potencializado pela expansão e integração de players globais como Shein através de canais digitais em cada mercado do mundo.

E é um processo irreversível. Como resultado a competição se tornou muito mais intensa e assim seguirá.

A condição de sobrevivência e expansão de negócios, em especial no varejo e no comércio, não importa o mercado, segmento, categoria ou região, passa pela racionalização das operações e busca obsessiva de melhoria da eficiência de tudo que é feito combinada com redução de custos. Nesse vetor a IA aplicada nos processos de forma geral, na logística, controles, prevenção de perdas, eficiência operacional, adequação da oferta, crédito, cobrança, meios de pagamentos, eficiência da comunicação, consumo de recursos e energia, e em muitos outros aspectos, torna-se crítica para poder oferecer mais por menos custo ao mercado.

Exemplo global é a Amazon, que tem incorporado cada vez mais a IA em diversas áreas para racionalizar operações e aumentar a eficiência. Em visita realizada no período da NRF observamos a utilização de sistemas de automação em seus centros de distribuição, onde robôs colaborativos trabalham em conjunto com os funcionários para agilizar o processo de picking e packing. Além disso, a Amazon utiliza IA para previsão de demanda, otimizando o gerenciamento de estoque e reduzindo custos de capital.

Da mesma forma o Walmart utiliza Inteligência Artificial na melhoria da eficiência em diversas iniciativas, como por exemplo, a otimização à Cadeia de Suprimentos através de sistemas de IA para prever padrões de demanda, otimizando assim a gestão de estoques e reduzindo desperdícios. Ou na precificação dinâmica: algoritmos de IA são utilizados para ajustar dinamicamente os preços de produtos com base em fatores como oferta, demanda e comportamento do consumidor, garantindo competitividade em tempo real.

Será fator de sobrevivência ser cada vez mais racional para se manter competitive. E a Inteligência Artificial potencializando as plataformas tecnológicas já existentes e reconfigurando novas plataformas será fator crítico neste processo.

2. IA como elemento transformador da realidade de negócios e das expectativas dos omniconsumidores

Outra dimensão fundamental será a também elevação do grau de expectativas dos consumidores pela ampliação do uso da Inteligência Artificial pelas organizações de varejo e seus fornecedores, direta ou indiretamente.

Esse quadro vai criar uma geração de Omniconsumidores pós IA com demandas ampliadas e reeducados sobre seus direitos para além da melhoria do nível de serviços que recebem em todos os canais, categorias, segmentos e regiões geográficas. Como exemplo, a Amazon usa chabots inteligentes baseados em IA para oferecer suporte ao cliente, agilizando as interações e proporcionando uma experiência mais eficiente.

Ou no caso da Amazon Go ou Amazon Fresh, lojas sem caixas, onde os clientes entram, pegam os produtos desejados e simplesmente saem. A tecnologia usa visão computacional, sensores e aprendizado de máquina para rastrear os itens escolhidos pelos clientes e cobrar automaticamente em suas contas, eliminando a necessidade de checkout tradicional ou o self checkout.

3. IA para otimização na integração dos canais para melhoria da experiência do omniconsumidor

Um dos maiores desafios enfrentados pelas organizações que atuam com os omniconsumidores, sejam varejistas multicanal, plataformas digitais ou marcas chegando diretamente ao consumidor final, está na melhoria da experiência proposta pelo “Unified Commerce”, ou seja a combinação desses vários canais. O conceito, que deverá emergir pela IA aplicada, permitirá evoluir de fato para o “Integrated Commerce” onde as experiências são potencializadas pela combinação virtuosa entre esses canais, aumentando o nível de satisfação do consumidor.

O Ecossistema chinês Alibaba utiliza a Inteligência Artificial para integrar diversos canais, desde o comércio eletrônico, operações nas lojas e os pagamentos móveis. O Alibaba Cloud oferece suporte a uma infraestrutura escalável, permitindo uma integração eficiente entre diferentes plataformas, colocando no centro de tudo o consumidor a partir da relação criada pelo uso do Alipay.

A integração eficaz dos canais proporciona aos consumidores uma experiência contínua, com o menor nível possível de fricção, navegando no site, utilizando o aplicativo, comprando nas lojas ou realizando pagamentos por meio do Alipay.

4. IA como elemento da melhoria, customização e maximização da experiência dos omniconsumidores em todos os momentos de conexão

Do varejo de massa para o varejo individual, customizado e com experiências que entregassem mais do que o benefício dos produtos aos clientes, sempre foi um dos elementos propostos como caminho da diferenciação e crescimento no varejo. À medida que se multiplicavam categorias de produtos, integravam serviços criando soluções, multiplicavam marcas, inclusive as próprias e ampliavam mercados geográficos e canais de vendas e relacionamento, os desafios se multiplicaram.

A crescente incorporação da IA generativa permitirá de fato uma profunda e ampla evolução nesse conjunto de propostas. Ela vai ocorrer através das plataformas tecnológicas atuais e futuras, que serão incorporadas combinando todo design e arquitetura reimaginados para as lojas e permitindo combinar as virtudes da massificação, em termos de custos mais baixos, com a individualização que potencializa a fidelização e o nível de experiência dos consumidores. Nas lojas ou em quaisquer canais de relacionamento.

5. Transformação cultural precipitada para e pela incorporação de IA nas organizações

O que pouco se discutiu na NRF 2024 é o processo da desafiadora transformação cultural que as organizações passarão como resultado dessa iminente revolução.

A primeira dimensão, que viabiliza a integração da Inteligência Artificial aos negócios de uma empresa. E numa segunda dimensão, que convive com a nova realidade e tudo que precipita de mudança interna, cultural, envolvendo profissionais, pessoas e, principalmente, as lideranças.

Nesse primeiro momento de deslumbramento com a dimensão das transformações precipitadas nos negócios pela integração da IA, pouco tem se discutido sobre as organizações que deverão emergir desse processo. E menos ainda sobre os líderes e seus comportamentos pré, durante e pós extensiva incorporação da IA aos negócios.

E a razão principal desse menor foco nessas transformações culturais está exatamente pela dificuldade de antever todas as dimensões dessa evolução e seus impactos na gestão, na governança, nas práticas, nos perfis profissionais e nos novos modelos e requisitos das lideranças nesse cenário reconfigurado.

Tentar reduzir todo o processo de mudança pela evolução da IA a apenas 5 tópicos principais para tentar se restringir aos mais relevantes sem dúvida é ambicioso, mas pode ajudar na reflexão do processo em transformação e apoiar na necessária e inadiável discussão estratégica que o tema precipita.

Fonte: ” Os 5 pontos principais para repensar IA no varejo – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

A evolução do varejo para a nova “Indústria do Consumo”

Realizada em Nova York, a ““NRF Retail’s Big Show”” possui como ponto central o varejo, mas se estendeu para além dessa tradicional forma de consumidores adquirirem produtos em lojas.

A “NRF Retail’s Big Show”, organizada pela National Retail Federation (NRF), é uma das maiores e mais influentes conferências de varejo do mundo. Um evento que possui como ponto central o varejo, mas que se estendeu para além dessa tradicional forma de consumidores adquirirem produtos em lojas.

Hoje, o evento é uma referência para o que podemos denominar de “Indústria do Consumo”, composta pelas mais diversificadas formas e canais de consumo. E tudo isso graças a evolução dos canais digitais do comércio online e eficiência dos processos logísticos que unem consumidores aos varejistas e até diretamente da indústria.

Com o tempo, a conferência cresceu significativamente em escala e importância, tornando-se um evento global que atrai participantes de todo o mundo com um contexto de inovações ao setor. A tecnologia ganhou destaque e hoje passa ser o centro do evento no viés de inovação, principalmente puxada pelo futuro das compras e inovadoras formas de consumo dos clientes.

Os atuais cenários políticos e econômicos globais moldam a indústria do consumo, desafiando o varejo e indústria a encontrarem formas mais inovadoras e eficientes de se relacionarem com seus consumidores. Há mudanças nas políticas econômicas onde mercados como norte-americano e europeu enfrentam cenários de inflação, tecnologia exponencial com merge de aplicações resultando na necessidade cada vez mais rápida na mudança de processos e por fim um consumidor em mudança que se relaciona de forma cada vez mais digital com marcas e produtos.

A NRF NESSA NOVA INDUSTRIA DO CONSUMO APOIADA PELA EVOLUÇÃO DO SUPPLY CHAIN

A logística e soluções para a cadeia de suprimentos foram um dos pontos centrais do evento, que trouxe diversas aplicações para solucionar a dor de varejistas, marcas e produtos no crescimento das vendas por meio dos canais digitais. Automação dos processos de picking, previsibilidade e gestão de estoque com análise em tempo real do engajamento de canais digitais, visão computacional para contabilização de produtos, carrinhos de mercado com check-out automatizado até inúmeras aplicações de robótica em armazéns para gestão de produtos foram alguns dos pontos que observados no evento no que se refere ao segmento de Suppy Chain.

Os desafios e inovações em logística ganhou força e entrou com um dos temas principais em 2021 na aceleração digital do varejo. Com isso vimos novos modelos para planejamento de demanda e a consolidação do conceito de fulfillment puxado pela força dos marketplaces na inovação dos modelos digitais de vendas.

Esses temas continuaram de forma central em 2022 com a revolução do Supply Chain e o comércio transcontinental, com os produtos chineses sendo consumidos por todo o mundo. Em 2023, foi o amadurecimento dos ecossistemas de omnichannel seguido pelo início do Customer Engagement numa forma mais profunda de entender comportamento e ofertar produtos ao consumidor através da gestão de dados com mais qualidade.

O PAPEL DA TECNOLOGIA NO SETOR DE SUPPLY CHAIN PARA SUPORTAR O FUTURO DA INDÚSTRIA DO CONSUMO

Em 2024, essa relação de canais digitais e evolução da tecnologia no Supply Chain ganham ainda mais força com temas alicerçados em massivas estruturas de dados, o uso da AI generativas e e o fim das barreiras que faziam distinção de processos entre canais digitais e lojas físicas. Essa integração das compras online com lojas físicas acelera a revolução dos desafios logísticos como sincronização do estoque, unificação de experiência do cliente, gestão de inventário e logística reversa nos casos de devolução do produto.

No futuro das compras, o Supply Chain e logística deverão estar preparados para a gestão de estoques entre filiais em tempo real, gestão do frete dinâmico, processos de faturamento, redução do prazo de entrega, otimização dos custos de distribuição, decisão e gestão em tempo real para consumos abruptos oriundos de live-commerce e retail media.

SEIS TENDÊNCIAS APONTADAS NA NRF 2024

VAREJO RESILIENTE

A indústria varejista se encontra em um estado mais diversificado do que nunca. Diante da onda de transformações, apenas aqueles capazes de compreendê-las e aprender com elas conseguirão aproveitar as inovações e alcançar resultados positivos.

Para os que não seguem as tendências, enfrentam resultados negativos e, em alguns casos, até mesmo o encerramento de operações. Por isso, é imperativo que os CEOs aprimorem sua compreensão da tecnologia e assumam um papel estratégico na diversificação de canais.

EXPLOSÃO DE IA

Observamos a oportunidade de reforçar as atividades diárias, aplicando AI atuando como copilotos nos negócios do varejo: desde previsão, crédito e cobrança até sortimento, expansão, alocação de equipes, compras, estoque, promoções, mídia e atendimento ao cliente.

Esse contexto é impulsionado pela evolução na quantidade e capacidade de armazenamento de dados, habilitação do armazenamento em nuvem e conectividade 5G, todos coordenados pela computação baseada em dados.

VAREJO NÃO TRIPULADO

A abordagem do Varejo Não Tripulado representa a integração de tecnologias em prol da profundidade e esclarecimento de aplicações como bots de IA, robôs, visão computacional e drones. Isso se traduz em aplicações nas rotinas de coleta, armazenagem, reposição/planejamento de fluxo, entrega e segurança. Operações inteiras sendo realizadas por máquinas.

ENGAJAMENTO POR CONTEÚDO

No mercado asiático, ocorre uma transformação que vai além do comércio através das transmissões ao vivo. Há uma mudança na abordagem da jornada de compra, passando de Necessidade > Busca > Compra, para um modelo que realce o interesse como pilar passando a ser: Interesse > Necessidade > Compra.

A prioridade passa a ser atrair, reter e envolver os clientes, influenciando inclusive as estratégias de conteúdo. A base de dados do cliente é a coluna dessa nova forma de interação com o mercado, proporcionando uma excelente oportunidade para direcionar o conteúdo. Um exemplo disso é a evolução do Retail Media, com o Tik Tok contando já com 100 milhões de usuários que dedicam, em média, 80 minutos por dia à plataforma.

LOJA COMO HUB

As lojas atuando como hubs representam uma verdadeira oportunidade para coletar dados, reconhecer o comportamento dos clientes e criar estratégias. A loja no centro oferece oportunidades como hub logístico, experiência omnicanal, hub de serviços, mídia e aquisição para a ativação dos clientes.

Segundo a Adyen, 67% dos consumidores buscam experiências mais gratificantes. É essencial gerar relevância, replicabilidade, consistência e viabilidade econômica. Quando a operação se baseia no conceito de loja como hub, as lojas passam a operar como minicentros de atendimento integral.

LIDERANÇA TRIDIMENSIONAL

É cada vez mais urgente criar uma agenda que desafie a liderança diante de todas as mudanças no varejo, com aplicações que gerem valor, aumentem receita e aprimorem o caixa.

PRINCIPAIS DESTAQUES DOS EXPOSITORES COM SOLUÇÕES PARA SUPPLY CHAIN

A NRF 2024 reuniu grandes empresas de tecnologia, muitas delas consolidando startups especializadas em nichos específicos que acabaram integrando o portfólio dessas grandes empresas de tecnologia. Um grande destaque foi o caminho inverso adotado por um dos maiores varejistas americanos, o Walmart, que passou a comercializar sua tecnologia proprietária, entrando no nicho de SaaS tradicionalmente dominado pelas empresas de tecnologia. A gigante americana do varejo faz sua estreia como empresa de tecnologia ao ofertar ao mercado o GoLocal. Uma plataforma que oferece soluções para que pequenos varejistas possam oferecer compras online e retirada nas lojas.

MICROSOFT

Demonstrando sua capacidade com soluções de automação de coleta para aplicações em e-commerce através da Robotics. Vale ressaltar a redução de custo dessa tecnologia: por US$ 9 mil, é possível adquirir um sistema para 500 SKU.

GOOGLE

Apresentou a IA generativa para a interação com o cliente. Destaque ainda para o novo Duet AI, um copiloto para aumentar a produtividade das atividades de backoffice.

Um caso famoso foi a parceria da Walmart com a empresa Wing para a entrega de produtos utilizando drones. No entanto, muitas outras soluções tecnológicas apresentadas na NRF 2024 também se destacaram.

AMAZON

Com um forte foco em tecnologia, integra muitos de seus serviços atuais — desde soluções de entrega para e-commerce até carrinhos de compra com automação de checkout, e um conjunto de soluções de produtos específicos de outras startups de nicho adquiridas pela Amazon.

SAP

Entre as novas soluções especializadas, a SAP apresentou — por meio da MentionMe — uma solução que resolve o problema de rastreamento dos resultados de mídia para investidores em marketing de influência, possibilitando a obtenção do resultado do engajamento medido.

VTEX

Orgulho nacional presente na NRF 2024, a VTEX — listada na Nasdaq — visa seu crescimento no mercado norte-americano. A empresa liderada por Mariano Gomide apresentou um forte posicionamento na feira como um dos principais players para soluções de e-commerce.

Fonte: “A evolução do varejo para a nova “Indústria do Consumo” (mundologistica.com.br)

O impacto da inteligência artificial no e-commerce brasileiro

O e-commerce é um setor em constante crescimento no Brasil. Em 2022, o faturamento chegou a R$ 1,2 trilhão, um aumento de 26% em relação ao ano anterior. Esse crescimento é impulsionado por diversos fatores, como a popularização da internet, o aumento da população urbana e a mudança nos hábitos de consumo dos brasileiros.

A inteligência artificial (IA) está desempenhando um papel fundamental nesse crescimento. As tecnologias baseadas em IA estão sendo utilizadas por empresas de e-commerce para melhorar a experiência do cliente, aumentar as vendas e reduzir custos.

Um estudo da PwC, realizado em 2022 com mais de 2.000 empresas de e-commerce em 27 países, mostrou que 76% das empresas já utilizam algum tipo de tecnologia baseada em IA. O estudo também mostrou que as empresas que utilizam IA têm melhor desempenho do que aquelas que não utilizam.

As diversas aplicações da IA no e-commerce

– Criação de anúncios personalizados: a IA pode ser utilizada para criar anúncios personalizados para cada cliente, com base em seus interesses e comportamento de compra. Isso permite que as empresas criem anúncios mais direcionados e eficazes.
– Otimização de estoques: a IA pode ser utilizada para otimizar a gestão de estoques de empresas de e-commerce, prevendo a demanda por produtos e evitando a falta de produtos e os excessos de estoque.
– Atendimento ao cliente: a IA pode ser utilizada para automatizar o atendimento ao cliente por meio de chatbots ou assistentes virtuais. Isso pode ajudar as empresas a oferecer um atendimento mais rápido e eficiente.
– Personalização da experiência do cliente: a IA pode ser utilizada para personalizar a experiência do cliente por meio da recomendação de produtos, da geração de conteúdo personalizado e da adaptação do site ou aplicativo para cada usuário.

Empresas de e-commerce que usam IA em outros países

– Amazon: a Amazon é uma das empresas líderes em inovação no uso de IA no e-commerce. A empresa utiliza IA para uma variedade de aplicações, incluindo a criação de recomendações de produtos, a otimização de estoques e o atendimento ao cliente.
– Alibaba: a Alibaba é outra empresa líder em inovação no uso de IA no e-commerce. A empresa utiliza IA para uma variedade de aplicações, incluindo a criação de anúncios personalizados, a previsão de demanda e a personalização da experiência do cliente.
– Walmart: o Walmart é um dos maiores varejistas do mundo e está investindo fortemente em IA. A empresa utiliza IA para uma variedade de aplicações, incluindo a otimização de estoques, a previsão de demanda e o atendimento ao cliente.

IA a serviço da criação de anúncios

A IA pode ser utilizada para criar anúncios personalizados para cada cliente. Por meio da análise de dados sobre o comportamento do consumidor, a IA pode identificar os produtos que são mais relevantes para cada pessoa. Isso permite que as empresas criem anúncios mais direcionados e eficazes.

Por exemplo, uma empresa de e-commerce pode utilizar a IA para criar anúncios que sejam exibidos apenas para pessoas que já visitaram o site da empresa ou que tenham demonstrado interesse em produtos específicos. Além disso, a IA pode ser utilizada para criar anúncios que sejam adaptados às preferências de cada cliente, como a linguagem, o tom e o formato.

É possível utilizar essa tecnologia na gestão de estoques?

A IA pode ser utilizada para otimizar a gestão de estoques de empresas de e-commerce. Por meio da análise de dados sobre o histórico de vendas, a IA pode prever a demanda por produtos. Isso permite que as empresas mantenham os estoques adequados, evitando a falta de produtos e os excessos de estoque, que podem gerar custos desnecessários.

Por exemplo, uma empresa de e-commerce pode utilizar a IA para prever a demanda por produtos sazonais, como roupas de verão ou brinquedos de Natal. Além disso, a IA pode ser utilizada para identificar produtos que estão com baixo giro e que podem ser descontinuados.

Outros usos para as inteligências artificiais

A IA pode ser utilizada para identificar novos públicos-alvo para empresas de e-commerce. Por meio da análise de dados sobre o comportamento do consumidor, a IA pode identificar pessoas que possam estar interessadas nos produtos ou serviços da empresa.

Por exemplo, uma empresa de e-commerce pode utilizar a IA para identificar pessoas que tenham visitado sites de concorrentes ou que tenham buscado informações sobre produtos semelhantes. Além disso, a IA pode ser utilizada para segmentar anúncios para pessoas que estejam localizadas em determinadas regiões ou que tenham determinados interesses.

Crescimento do uso de IA no e-commerce brasileiro

O uso de IA no e-commerce brasileiro está crescendo rapidamente. De acordo com uma pesquisa da Ebit/Nielsen, 75% das empresas de e-commerce do Brasil já utilizam algum tipo de tecnologia baseada em IA.

A pesquisa também mostra que as empresas que utilizam IA têm melhor desempenho do que aquelas que não utilizam. Aquelas que usam IA têm, em média, um aumento de 15% nas vendas e de 10% na satisfação do cliente.

Dicas para ampliar o uso de IA no e-commerce

As empresas de e-commerce que desejam ampliar o uso de IA podem seguir as seguintes dicas:

– Comece com pequenos passos. Não é necessário implementar todas as tecnologias de IA de uma vez. Comece com pequenas aplicações, como a criação de anúncios personalizados ou a otimização de estoques.
– Concentre-se nos dados. A IA só funciona se houver dados para alimentar os algoritmos. Certifique-se de coletar e analisar os dados de seus clientes de forma adequada.
– Invista em treinamento. Os funcionários das empresas de e-commerce precisam ser treinados para utilizar as tecnologias de IA. Ofereça treinamentos para que os funcionários entendam como as tecnologias funcionam e como utilizá-las de forma eficaz.

A IA é uma tecnologia poderosa que pode ajudar as empresas de e-commerce a melhorar a experiência do cliente, aumentar as vendas e reduzir custos. As empresas que investirem em IA estão mais bem posicionadas para se destacar no mercado competitivo do e-commerce.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/o-impacto-da-inteligencia-artificial-no-e-commerce-brasileiro”