FedEx pode lançar e-commerce próprio nos EUA ainda em 2024

Nos Estados Unidos, a FedEx ensaia, aos poucos, uma concorrência com a Amazon. Principal representante do e-commerce no país, a companhia supera concorrentes em infraestrutura de armazéns, logística rápida e diversidade de produtos. No entanto, a empresa voltada justamente ao segmento logístico deve abrir sua própria frente de comércio eletrônico ainda em 2024.

Já chamada de “fdx”, a futura plataforma pode chegar entre setembro e dezembro e têm origem na aquisição do marketplace ShopRunner pela FedEx, feita em 2020. De acordo com informações do Retail Wire, o objetivo é “rivalizar” com a gigante norte-americana na cadeia de suprimentos, um dos trunfos da Amazon nos EUA.

O anúncio oficial da novidade foi feito por Raj Subramaniam, CEO e presidente da FedEx. Em nota, ele citou que a empreitada integra um plano de transformação da empresa, enveredando para um negócio cada vez mais digital.

“Com o fdx, nós vamos melhorar nossa parceria com empreendedores de todos os tamanhos, otimizando e ajudando seus negócios a crescerem de maneira digital”, afirmou.

Vale lembrar que, até 2019, a FedEx era uma parceira logística da Amazon nos EUA. Desde então, a varejista online buscou desenvolver seu processo próprio de entrega, tornando-se uma das referências para o delivery de mesmo dia e última milha.

O que muda com o ‘fdx’?

A nova plataforma de e-commerce promete mais eficiência nas entregas dos clientes, focando em reduzir custos em meio a este processo. A FedEx também planeja integrar recursos já existentes no marketplace comprado.

De maneira prática, os vendedores poderão fornecer o tempo estimado para entrega dos produtos para os consumidores. Além disso, a fdx conseguirá informar sobre pegada de carbono da cadeia de suprimentos e ajudar na configuração e gerenciamento de logística reversa.

Com a expansão dos negócios, a FedEx acredita que mais dados devem ser coletados a partir dos novos vendedores e compradores que utilizarem a plataforma. Dessa forma, com análise disso, a empresa norte-americana criará uma experiência pós-compra personalizada para os clientes.

Atualmente, a empresa já investe em tecnologia logística quando o assunto é segurança. Isso porque a FedEx implementou uma IA em vans elétricas para combater roubos.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/fedex-e-commerce-proprio-eua-2024-fdx”

A omnicanalidade da Raia Drogasil diante das boas estimativas para o e-commerce brasileiro

Diante da estimativa, busca por estratégias inovadoras, especialmente a omnicanalidade, torna-se crucial para varejistas que buscam triunfar no dinâmico cenário digital.

O horizonte do e-commerce brasileiro promete alçar voos ainda mais altos em 2024. De acordo com dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), as vendas online estão projetadas para atingir um faturamento robusto de R$ 205,11 bilhões em 2024, refletindo um aumento significativo de 10,4% em relação ao ano anterior, que registrou R$ 185,7 bilhões. Diante dessa previsão otimista, surge a necessidade premente de varejistas sintonizarem-se com as transformações tecnológicas e demandas dos consumidores para permanecerem competitivos e triunfarem no dinâmico mundo digital. Nesse cenário, a Raia Drogasil tem um case de sucesso com sua estratégia de omnicanalidade.

Nesse cenário, alguns temas entram em evidência para que as empresas se atentem às oportunidades e invistam em estratégias que contribuam para impulsionar seus resultados. Entre elas, a Inteligência Artificial (IA) e a publicidade estão entre as tendências que podem trazer mais destaque aos empresários que querem ter resultados positivos com o e-commerce brasileiro em 2024. Diante disso, surge a importância do investimento em omnicanalidade.

O case de sucesso da Raia Drogasil em omnicanalidade

A jornada do consumidor, hoje, é multifacetada, estendendo-se por uma miríade de canais, desde as tradicionais lojas físicas até plataformas online, redes sociais e aplicativos móveis. A omnicanalidade não apenas reconhece essa complexidade, mas a abraça, oferecendo uma experiência consistente e integrada, independentemente do canal escolhido pelo consumidor.

Diante disso, algumas companhias notaram a necessidade investir em áreas digitais, com foco na experiência do consumidor. Segundo Diego Kilian, diretor de Omnichannel e Canais Digitais na Raia Drogasil, esse pode ter sido um efeito pós-pandemia, uma vez que a mudança de comportamento do público foi acentuada após 2020. Nesse cenário, dentro da rede de farmácias, tem notado que os clientes buscam a tecnologia e os novos canais, mas também procuram o calor humano no atendimento.

“Mais do que sermos um varejo que só vende, como podemos criar de fato um health hub? Uma nova farmácia? Esse é um dos pilares estratégicos que temos, justamente para entregar a melhor experiência de compra. Esse crescimento que o mercado está vendo, e vai ver de forma mais acentuada este ano, é consequência de um foco na experiência do cliente, do foco de entregar a melhor solução e de usar o melhor dos seus canais”, comenta.

“Nunca acreditamos em um canal, de maneira isolada, como a transformação. Acreditamos no melhor dos canais, aproximando o cliente do ponto de venda. Seja para ele retirar um produto, ou usar aquele ponto de venda para fazer uma entrega hiper expressa na casa dele. No final das contas, tudo é reflexo do foco na experiência do consumidor, porque quando ele está satisfeito, a chance de retornar e criar um vínculo com aquele varejo é maior. Esse é o foco que temos dado ao longo dos últimos anos”, completa.

“Quando a empresa tem esta jornada omnichannel e consegue melhorá-la, tirando todas as fricções e tendo uma hiper conveniência para o cliente, é possível entregar uma proposta de valor completa. Mais do que só ter a integração dos canais e dizer que você tem uma operação omnichannel, é como que ter essa integração de canais e a proposta de valor clara para o cliente”, frisa.

A proposta de valor pontuada por Kilian pode ser a experiência de compra, o preço, a conveniência de entrega ou o pós-compra. Ao fechar esse ciclo, a omnicanalidade, como na Raia Drogasil, resulta em mais vínculos e frequência. Dentro da rede de farmácias, por exemplo, os clientes não digitalizados fazem, em média, 22 visitas às farmácias. Ao digitalizar, seis visitas a mais passam a ser feitas.

Hoje em dia, mais de 60% das transações da marca são oriundas do canal digital e o consumidor escolhe retirar na farmácia. Ou seja, é usada a abrangência da rede a favor da experiência do consumidor. Nesse cenário, o cliente ainda tem a opção de retirar seus produtos de acordo com sua urgência ou receber em casa em até uma hora. Além disso, é possível também retirar em outras localizações, para promover uma hiper conveniência.

“Quando estávamos na fase chamada de ‘o novo normal’, achávamos que teríamos uma retração nos números, imaginando que o cliente tinha escolhido o canal de digital pelo cenário que vivíamos. Isso não aconteceu. Continuamos investindo na digitalização da companhia, muito focados na experiência do cliente, desde a jornada de compra até a jornada de conveniência e pós-compra. Hoje, temos como dados 16% de participação do negócio digital”, conta.

Quais os desafios de iniciar a jornada omnichannel?

“O canal digital potencializa essa relação com o consumidor e traz, ainda mais fidelidade. Ele aumenta o vínculo com o cliente. No nosso caso, com aquela farmácia que ele já frequentava. Uma jornada omnichannel faz cada vez parte da vida do cliente. Obviamente, exige esforço, tempo e investimento. Não é uma transformação rápida”, explica.

Além disso, o investimento em omnicanalidade é um processo contínuo. As companhias que optam por adotar esse modelo de relacionamento com o cliente devem saber que esse é um ciclo em que sempre haverá melhorias que devem ser feitas. Além disso, com as constantes mudanças da tecnologia, é importante se atualizar de acordo com as necessidades de desenvolvimento.

Resultados positivos da omnicanalidade na experiência do cliente

Mais que um canal digital para oferecer conveniência ao cliente, a omnicanalidade proporciona vínculo com o consumidor. O resultado é obtido a partir de uma construção diária e a partir de medições de como o consumidor avalia essa experiência. Na Raia Drogasil, por exemplo, as farmácias têm 91% de NPS (Net Promoter Score) e o canal digital tem 70% na experiência de compra, 30% a mais que cinco anos atrás. Além disso, o percentual na experiência de entrega e retirada chega a 80%. Kilian pontua ser uma jornada contínua, e a grande ambição da rede é ter números de NPS nos canais digitais similares ao das farmácias.

“A base de tudo é a experiência do cliente. Qualquer produto, ou serviço que você se propõe a fazer, tem que servir ao cliente final. Então, não adianta ter uma estratégia omnichannel que não privilegia a experiência do consumidor, porque ela vem acima de qualquer coisa que você queira fazer. Qual é a necessidade do seu público? Você precisa integrar todos os canais? Você precisa ter todas as jornadas? A resposta, às vezes, é ‘talvez’. Não é uma obrigatoriedade. Quem tem que determinar isso? O consumidor. Escutar as necessidades que ele tem e os feedbacks para a sua empresa conseguir evoluir nessa jornada é o mais importante”, finaliza.

Fonte: “https://consumidormoderno.com.br/omnicanalidade-raia-drogasil/”

 

 

A transformação do varejo em tempos de resiliência, Inteligência Artificial e automação

Em sua edição 2024, a NRF 2024 discutiu o futuro do varejo. A conclusão foi clara: o setor se tornou mais resiliente do que nunca.

Fim do maior evento de varejo do mundo e uma sensação indescritível. O NRF Big Show 2024, mais uma vez, cumpriu o que propõe: a busca de compreender, experimentar e absorver as últimas inovações e práticas no universo do varejo mundial.

Nesta edição, alguns números relevantes para serem compartilhados, mas fico com dois destaques: pela primeira vez, a feira contou com mais de 40 mil participantes, e desse montante, quase 2.500 eram brasileiros. Isso é uma mostra de como o varejo brasileiro vem buscando se reinventar e trazer, o quanto antes, as principais tendências para o mercado. Se antes havia gaps de anos, hoje é possível ver um mercado, aqui no Brasil, muito mais maduro e preparado para implementar tendências em um curto prazo.

Na análise do que o evento entregou, um dos pontos cruciais foi o futuro do varejo, questionando se ele está destinado a desaparecer ou prosperar. A conclusão foi clara: o varejo se tornou mais resiliente do que nunca. Surpreendentemente, nos últimos anos, o setor manteve sua estabilidade em termos de crescimento, abrindo mais lojas do que fechando. Esse cenário, inclusive, parecia improvável nos anos de pandemia, quando muitas lojas começaram a desaparecer, principalmente quando nos referimos às lojas físicas.

A penetração do e-commerce, representando um quarto das vendas do montante do varejo, indica que ainda há muito terreno a ser explorado. Esse cenário reforça a necessidade de uma visão omnicanal, em que as jornadas físicas e virtuais se entrelaçam, tornando desafiador discernir a origem do cliente e oferecer experiências mais integradas, afinal, a jornada é sempre ativa e existe uma clara necessidade na busca pelo consumidor.

Essa dinâmica da jornada está exigindo que os varejistas se lancem na busca pelos consumidores, mas com assertividade. Ao contrário do passado, quando a jornada era passiva, agora o jogo demanda uma abordagem proativa para alcançar os clientes em potencial.

Inteligência Artificial: o copiloto do varejo

Outro ponto de destaque na NRF 2024 foi a centralidade da Inteligência Artificial (IA). A percepção crucial é que a IA deve ser encarada como um copiloto, não como o piloto principal. Embora sejam inegáveis suas rapidez e eficiência, ela necessita de orientação humana para proporcionar resultados desejados e até garantir que o uso seja direcionado para alavancar e otimizar operações.

Diversas aplicações práticas de IA foram destacadas, desde precificação, crédito, cobrança, expansão de lojas até atendimento ao cliente, CRM, promoção e mídia, entre outros. Entre os dados apresentado, um chamou bastante atenção: 72% dos CEOs nos Estados Unidos consideram prioritário o uso da IA em seus negócios.

A ascensão da IA, entretanto, traz desafios, como a questão de empregos. Existe uma previsão de 69 milhões de postos, globalmente falando, passem por mudanças ou sejam extintos por conta da IA. As empresas precisam começar a se preparar para estas mudanças. Falando especificamente do Brasil, algumas empresas brasileiras já investiram mais de R$ 1 bilhão em 2023 nessa tecnologia, um aumento de 33% em relação a 2022.

Todas essas mudanças estão ligadas à automação do varejo, que busca por transformações de funções, e não eliminação de empregos. A automação iminente no varejo não é uma ameaça ao emprego, mas sim uma mudança nas funções, como dito anteriormente. Áreas como picking, armazenagem, reposição, controle de gôndola, segurança e limpeza verão a ascensão de robôs assumindo essas tarefas.

Essas reflexões sobre a NRF 2024 apontam para um cenário de resiliência no varejo, destacando a importância da Inteligência Artificial, os desafios e oportunidades a ela associados e a inevitável automação do setor.

Diante dessas mudanças, a preparação e a capacidade de se adaptar emergem como elementos cruciais para prosperar nesta nova era do varejo. A NRF 2024 ofereceu uma visão do futuro, nem tão distante assim, e apresentou um guia para navegar por essas transformações em curso. 2024 já está aí e nós precisamos olhar com atenção para o que o futuro nos reserva. E rápido.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/22/01/2024/artigos/a-transformacao-do-varejo-em-tempos-de-resiliencia-inteligencia-artificial-e-automacao/”

IA já contribui com aumento da receita do setor de varejo, diz Nvidia

Maioria das empresas do setor ouvidas em estudo apontam que tecnologia contribui com redução de custos operacionais.

Empresas do setor do varejo que adotaram a Inteligência Artificial (IA) estão tendo um retorno positivo, identificou a pesquisa anual realizada pela Nvidia, a “State of AI in Retail and CPG” (em português, O estado da IA no varejo e bens de consumo). Para 69% das entrevistadas, a IA contribuiu diretamente com um aumento da receita anual. Além disso, 72% dos varejistas que utilizam a IA experimentaram uma redução nos custos operacionais.

Entre as principais aplicações da IA observadas pelo estudo no setor estão recomendações personalizadas para clientes; Análises e insights de lojas; Prevenção de perdas e proteção de ativos; Experiências de realidade aumentada e Geração automatizada de conteúdo de marketing.

Os varejistas revelaram que a IA foi usada para apoiar grandes desafios como a perda de mercadorias, um problema avaliado em US$112 bilhões para a indústria. Este caso de uso específico ganhou ainda mais destaque entre os executivos do alto escalão, com 54% classificando-o como uma de suas aplicações de IA prioritárias, destacando a importância de aprimorar estratégias de segurança e proteção de ativos.

Planos para a IA no futuro

Os varejistas têm planos ambiciosos para a adoção da IA e da IA Generativa no futuro. Entre os planos está transformar as experiências do cliente usando a IA generativa, assim como aprimorar a geração de marketing e conteúdo, expandir os investimentos em infraestrutura de IA e IA generativa, além de aumentar o uso de aplicativos móveis para convergir a experiência de compras digital e física.

Entre os entrevistados, 64% aponta que os investimentos em infraestrutura de IA nos próximos 18 meses devem ser expandidos. Dentre estes, 34% planejavam aumentar os investimentos em mais de 15%, refletindo um forte compromisso com a IA. “Ao adotar tecnologias de IA e planejar estrategicamente sua implementação, os varejistas estão prontos para moldar o futuro da indústria de varejo e criar uma vantagem competitiva na era digital”, ressalta a Nvidia em seu estudo.

Entre os casos de uso de IA no varejo, a Nvidia destaca sua aplicação para recomendações personalizadas de produtos; publicidade adaptativa, promoções e precificação; etiquetagem e catalogação de produtos; identificação de produtos semelhantes e complementares, bem como implantação de avatares de marca para atendimento automático ao cliente.

Dos varejistas ouvidos, 86% expressaram o desejo de usá-la para aprimorar as experiências do cliente, reconhecendo que incorporar a IA nas práticas e soluções de negócios poderia revolucionar o envolvimento do cliente, otimizar estratégias de marketing e simplificar processos operacionais.

Entre os canais mais utilizados para compras, o o e-commerce foi o mais utilizado, com 79% dos varejistas participando ativamente. Aplicativos móveis também ganharam destaque, com mais da metade dos varejistas os utilizando para conectar a lacuna entre experiências de compras digitais e físicas.

O estudo observa ainda que, apesar do aumento nas compras digitais, 30% dos entrevistados afirmaram que as lojas físicas têm a maior oportunidade de crescimento de receita e permanecem o canal com mais casos de uso de IA para os varejistas. Dada a ênfase em lojas inteligentes e seu papel central na experiência omnicanal, casos de uso como análises de lojas e prevenção de perdas continuarão sendo investimentos críticos.

‘https://itforum.com.br/noticias/ia-contribui-receita-varejo/

DHL aponta potencial da IA para a logística do e-commerce

Com a digitalização das vendas e da economia como um todo, o mercado vive uma profissionalização e evolução do e-commerce tradicional (abrangendo cada vez mais mercados) e forçando o desenvolvimento de diversos pontos de contato e de vendas (o conhecido omnichannel).

Para atender com eficiência e confiabilidade estes movimentos, a VP de Business Development da DHL Supply Chain Brasil, Gabriela Guimarães, aponta dois caminhos principais: a incorporação de novas tecnologias, principalmente a Inteligência Artificial (IA), e a colaboração com parceiros logísticos que oferecem soluções colaborativas “plug & play”. “Ambos se tornaram essenciais para facilitar e reduzir custos e riscos desta transição no e-commerce e varejo de forma geral”, ressalta Gabriela Guimarães.

Em tecnologia, já se discute há alguns anos a digitalização e a automação de processos logísticos, que trazem muito sucesso nas “operações de chão”, porém, há um patamar superior e muito em evidência no momento: o uso da Inteligência Artificial (IA) para tornar a logística e o e-commerce mais inteligentes.

“A aplicação da IA na cadeia de suprimentos pode revolucionar a eficiência e a precisão na tomada de decisões. Por exemplo, com o uso de algoritmos de aprendizado de máquina, é possível prever a demanda com mais precisão, otimizando quantidade, posicionamento e variedade de estoques”, afirma a VP da DHL Supply Chain.

Segundo ela, é possível também melhorar a experiência do cliente, personalizando ofertas com base nas preferências e no histórico de compras (e ajustando também a logística), o que já vem ocorrendo em muitas indústrias. Essa abordagem é crucial, pois 71% dos compradores online esperam interações personalizadas.

Além disso, a tecnologia Saas e as APIs, alavancadas pela IA, desempenham um papel crítico no e-commerce, facilitando a implementação de estratégias omnichannel integradas e a assimilação de informações detalhadas de rastreamento de carga e gestão dos fornecedores de logística.

Depois do comportamento de venda e a integração da cadeia, “o próximo passo é conhecer, em profundidade, o comportamento de entregas, otimizando assim, além da armazenagem, a consolidação de carga e roteirização. Antevejo inclusive que a IA possa até segurar determinada entrega, pois prevê que uma nova compra será fechada com endereço correlacionado, reduzindo custos de transporte de forma significativa”, explica Gabriela Guimarães.

Há vantagens também na gestão de frota , gestão de riscos – prevendo eventuais problemas até mesmo os climáticos – e utilização conjunta de estruturas como cross-dockings. Esses benefícios abrirão caminho para um compartilhamento ainda maior de recursos e capacidades logísticas.

“Com isso, o IA sai dos bastidores e vai para a frente do planejamento logístico, tomando decisões, evoluindo constantemente e proporcionando também a tão sonhada responsividade das cadeias de suprimento”, ressalta a VP.

A executiva apenas pondera que, no momento, o desafio está na novidade da tecnologia e na falta de mão de obra especializada, especialmente no Brasil. A DHL Supply Chain já está experimentando essa tecnologia aqui no Brasil, especialmente na previsão de demanda, com grandes resultados e planos de ampliação.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/dhl-ia-para-a-logistica-do-e-commerce

Com digitalização, setor de logística deve liderar crescimento em 2024

Para especialista, empresas do setor devem investir em ecnologia, desenvolvimento de produto, competência humana e análises preditivas.

O setor de logística é um dos que mais cresce no Brasil. Com a previsão de crescimento da economia brasileira para 2024, a expectativa é que este mercado acelere ainda mais. De acordo com a projeção da Transparency Market Research, o mercado de logística mundial deve atingir US$ 15,273 bilhões até 2027. Já no Brasil, o setor pode crescer mais 50% até 2024, segundo o levantamento feito pela MCC-ENET.

Entretanto, Walker Batista, Sócio e Diretor de Modelagem e Inovação da Linear Softwares Matemáticos, destaca que a baixa maturidade digital das empresas do setor e o gerenciamento ineficiente do grande volume de dados gerados por essas companhias ainda serão desafios pertinentes para o avanço neste ano. Por outro lado, abre oportunidades para as empresas avançarem seus planos de transformação digital. Para ele, alguns desafios desse mercado podem ser minimizados e até mesmo erradicados com o uso da tecnologia, como o uso de soluções matemáticas.

‘’Em 2023 observamos importantes passos sendo dados em relação a inteligência generativa e digitalização de processos empresariais. Porém, quando o assunto é a inteligência de dados e a gestão eficiente desses ativos, sobretudo na cadeia logística, ainda temos um longo caminho pela frente’’, ressalta.

Na visão de Batista, o setor deve investir de forma significativa em quatro itens básicos: tecnologia, desenvolvimento de produto, competência humana e análises preditivas. “A tecnologia é um ponto que pode e deve unir esses quatro pontos, já que ela permite otimizar processos, oferecer versatilidade, mais agilidade e principalmente maior competitividade’’, explica.

Análise preditiva impulsionará o lucro em 2024
A análise preditiva é um ramo da análise avançada que faz previsões sobre resultados futuros usando dados históricos combinados com modelagem estatística, técnicas de mineração de dados e machine learning, e é uma ferramenta poderosa para orientar a tomada de decisões gerenciais em diversas etapas e áreas de um negócio, como: estabelecer a rota mais barata e mais rápida, decidir o modal de transporte, calcular o espaço necessário para estocar, transportar produtos e até mesmo para estabelecer estratégias que diminuam a emissão de poluentes. Batista destaca que trata-se de uma aliada crucial para potencializar lucros, diminuir perdas e projetar de forma eficiente direcionamentos e novos investimentos para a cadeia logística.

‘’Quando inserimos esse processo de dados em estratégias de logística, conseguimos prever problemas e antecipar soluções antes mesmo que eles surjam. Essa análise avançada é crucial para estabelecer rotas e modais de transporte, gastos com deslocamento de carga, diminuição da taxa de ruptura e diversos outros fatores que impactam diretamente no faturamento e lucro de um negócio’’, detalha o executivo.

Expectativas para o setor
Segundo o estudo Own Your Transformation, do IMB IBV (Institute for Business Value), 67% dos líderes brasileiros de supply chain consideram a infraestrutura de tecnologia como o principal desafio das empresas nos próximos dois a três anos. Esse percentual é o maior entre os mais de 35 países que participaram da pesquisa.

‘’Os números do mercado demonstram que ainda existe um longo caminho até a total adesão de tecnologias que de fato são meticulosamente projetadas para otimizar processos complexos de supply chain. Não é incomum vermos grandes empresas com inúmeros processos de gerenciamento de dados manuais, o que acaba ocasionando em inúmeras perdas facilmente evitáveis com uma solução robusta de gerenciamento’’, analisa o diretor de modelagem e inovação.

Com maior percentual de crescimento do PIB, alta projeção de crescimento do setor de logística e espaço mercadológico para crescer, a expectativa é que em 2024 o mercado de supply chain injete ainda mais investimentos em tecnologia, justamente para preservar sua cadeia de produção.

‘’Embora o Brasil ainda tenha um índice médio de maturidade digital empresarial, pudemos observar uma maior procura e priorização do uso de tecnologia nesses projetos. A expectativa, é que em 2024 o setor cresça ainda mais com o auxílio de soluções matemáticas para orientar a tomada de decisões, empoderando seus usuários no gerenciamento de seus negócios’, finaliza Batista.
‘https://itforum.com.br/noticias/setor-de-logistica-crescimento-2024/

Amazon aplica soluções de IA para reduzir devolução de produtos

Conforme um comunicado, a Amazon está empenhada em reduzir o custo das devoluções de produtos do marketplace. Detalhe: o valor desse gasto já está na casa dos trilhões de dólares para o e-commerce global! Para tanto, a empresa está investindo em integrações de inteligência artificial (IA) em seu processo de vendas.

Sobre o recurso para lojistas brasileiros, a Amazon infelizmente não dispõe da tecnologia para cá — assim como não tem previsão para a sua chegada.

Verdadeiro vilão do e-commerce, a questão das devoluções tornou-se um inconveniente significativo para consumidores e varejistas, com implicações financeiras substanciais. As tentativas anteriores de lidar com esse problema, como taxas de devolução e alternativas como crédito imediato na loja, não resolveram o cerne da questão.

Inteligência Artificial analisará medida dos produtos

Em resposta a esse desafio, a Amazon anunciou a implementação de recursos de inteligência artificial projetados para abordar especificamente as preocupações relacionadas ao tamanho e ajuste dos produtos. Ao alavancar algoritmos avançados e modelos de linguagem de grande escala (LLMs), a empresa está revolucionando a experiência de compra online.

Um dos principais recursos é a utilização de IA para recomendações personalizadas de tamanho. O algoritmo agrupa anonimamente clientes com base em tamanhos semelhantes e preferências de ajuste, considerando também produtos com características de ajuste comparáveis. Isso envolve a análise de milhões de detalhes de produtos, incluindo estilo, tabelas de tamanhos e avaliações de clientes, proporcionando sugestões personalizadas na página de detalhes de cada produto.

Além disso, o algoritmo é capaz de se adaptar às mudanças nas necessidades de tamanho ao longo do tempo, levando em conta tamanhos retidos ou adquiridos por clientes com preferências semelhantes. Isso garante uma abordagem dinâmica que antecipa possíveis mudanças de tamanho com base no histórico de compras dos clientes.

Redesenho das medidas

A Amazon também está redesenhando as tabelas de tamanhos, buscando torná-las mais precisas e visualmente acessíveis. Utilizando os LLMs, a empresa simplifica a extração e o refinamento dos dados das tabelas de tamanhos, padronizando medidas, removendo duplicatas e corrigindo erros para oferecer informações mais confiáveis aos clientes.

Nos EUA, entre 2019 e 2022, o volume de devoluções de produtos que acabaram em aterros quase duplicou, achegando a 4,3 trilhões de toneladas.

Fonte: “Amazon aplica soluções de IA para reduzir devolução de produtos – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

 

O poder do Machine Learning e da IA na melhoria da gestão do CX

Entenda como a Deep impulsiona o processo de criação e treinamento de modelos AutoML, com apoio da Inteligência Artificial para melhorar o CX.

É unânime para todos que a Inteligência Artificial (IA) está moldando o futuro dos negócios de maneira nunca antes vista. E em meio a esse avanço tecnológico surge uma ferramenta que impulsiona ainda mais a forma como as empresas fazem gestão, lidam com dados e tomam decisões estratégicas: o Automated Machine Learning (AutoML).

Mas o que é exatamente o AutoML, e como ele está transformando a gestão de negócios, desde o Business Intelligence (BI) e AnalyticsExperiência do Cliente (CX), cobrança ao Contact Center e todos os aspectos da administração empresarial?

AutoML reduz complexidades

Tradicionalmente, a construção de modelos de ML é encarada como uma tarefa complexa que exigia conhecimento técnico profundo em ciência de dados. Com o AutoML, essa complexidade é reduzida por meio da automação de várias etapas do processo, tornando-o acessível a um público mais amplo, incluindo profissionais de negócios.

De forma bem prática, permite que empresas criem modelos de aprendizado de máquina sem a necessidade de um cientista de dados, além de criar modelos personalizados para suas necessidades específicas.

Exemplos de Aplicações do AutoML

Previsão de Demanda: Empresas podem usar o AutoML para prever a demanda de produtos, otimizando estoques e entregas.

Personalização de Experiência do Cliente: O AutoML permite a personalização de ofertas e recomendações com base no histórico de interações do cliente.

Detecção de Fraude: Instituições financeiras podem utilizar o AutoML para detectar atividades fraudulentas com maior precisão.

Otimização de Processos de Negócios: O AutoML pode identificar gargalos e ineficiências nos processos de negócios, sugerindo melhorias.

Monitoramento de Qualidade: O AutoML pode ser usado para monitorar a qualidade das interações com o cliente em Contact Centers.

Outros benefícios apoiadas pela Inteligência Artificial

Democratização da IA: O AutoML permite que profissionais de negócios e gestores utilizem a IA mesmo sem conhecimento técnico avançado, democratizando o acesso a essa tecnologia poderosa.

Economia de Tempo: O processo de criação de modelos de ML é acelerado significativamente com o uso do AutoML, economizando tempo precioso.

Precisão Aprimorada: Os algoritmos de AutoML são projetados para otimizar a precisão dos modelos de ML, resultando em melhores previsões e insights.

Análise de Dados Avançada: O AutoML permite análises avançadas de dados, identificando padrões e tendências ocultas em grandes conjuntos de dados.

Suporte à Tomada de Decisão: Os modelos de ML gerados pelo AutoML ajudam os gestores a tomar decisões informadas com base em análises de dados precisas.

Uma tecnologia para inovar

Ao que tudo indica, a jornada da inteligência artificial (IA) com o AutoML poderá transformar a maneira como empresas gerenciam e conduzem seus negócios, sobretudo, em um mundo cada vez mais orientado por dados e muita inovação.

Fonte: “https://consumidormoderno.com.br/2023/12/15/automl-ia-gestao-cx/”

Microsoft anuncia nova tecla em computadores para acionar programa de inteligência artificial

Novidade é a primeira mudança significativa do tipo em quase três décadas

A Microsoft anunciou nesta quinta-feira (4) que vai adicionar uma nova tecla dedicada à inteligência artificial ao teclado Windows, na primeira mudança significativa do tipo em quase três décadas.

A partir deste mês, novos computadores equipados com Windows 11 trarão tecla para acionar o “Copilot”, como é conhecido o programa de IA da Microsoft, segundo comunicado da empresa. Às 9h (de Brasília), a ação da Microsoft tinha leve alta de 0,25% nos negócios do pré-mercado em Nova York.

Utilizada em 80% das empresas da América Latina

Oito em cada dez empresas latino-americanas os projetos de inteligência artificial (IA) já estão em andamento e a adoção está em ritmo acelerado. Isso é o que revela o estudo Inteligência Artificial na América Latina 2023, elaborado pela Ntt Data em parceria com o MIT Tech Review. Entre as empresas sem projetos de IA, 17,5% têm planos para começar em um ano e apenas 3,3% não tem planos para utilizar a tecnologia.

A relevância do potencial da Inteligência Artificial para revolucionar os negócios continua crescendo. Isso foi reconhecido por 71% das empresas entrevistadas, em comparação com 58% da edição de 2020. Nenhum líder entrevistado acredita que essa tecnologia não terá impacto em sua organização.

Em termos de investimento, o estudo mostrou que 9% das empresas pesquisadas pretendem investir entre 11% e 15% do orçamento de tecnologia em Inteligência Artificial e 10% das empresas, acima de 15%. Em entrevistas qualitativas realizadas presencialmente para o estudo, os executivos destacaram que a adoção da IA abrange funções, métodos e processos em toda a organização, promovendo uma abordagem integrada e sistêmica para sua adoção. Há um consenso de que o investimento continuará expressivo nos próximos anos.

Quanto ao nível de maturidade, 39% afirmam estar na fase de “exploração” (ante 21% na pesquisa anterior), 30% em “produção”, ou seja, a empresa conseguiu converter as iniciativas em ações concretas (ante 20% há um ano) e 10% “inexperientes” (19% em 2022). Além disso, 6% estrearam na categoria “liderança de mercado”.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/04/01/2024/inovacao/microsoft-anuncia-nova-tecla-para-acionar-programa-de-inteligencia-artificial/

Superpoderes: falta pouco para computadores ou dispositivos comprarem, reclamarem e até devolverem uma mercadoria pelo cliente

Vou começar impactando, antes de falar do cliente com superpoderes. Ele não vai usar capa do super-homem ou o escudo da mulher maravilha, mas com certeza vai ter superpoderes!

Mas antes de falar dos nossos super-heróis… Com certeza, ao acompanhar a NRF2024 agora em janeiro, um dos maiores evento do varejo, você vai esbarrar com os conceitos de Headless e Composable Commerce, que vão trazer novidades disruptivas para os canais associados à Inteligência Artificial.

Os canais digitais e sua integração com o mundo físico oferecerão mais e mais agilidade, personalização, flexibilidade e a tão desejada omnicanalidade, não tão nova, mas ainda com muito espaço para se desenvolver.

O Headless e Composable Commerce

Pule este e o próximo parágrafo, se os conceitos de Headless e Composable Commerce são seus conhecidos. Eu os considero inovadores e combinados tecnologicamente, uma explosão de possibilidades. Pois, Headless Commerce separa a camada frontal dos componentes técnicos que suportam os processos de negócio. Essa dissociação faz com que as empresas entreguem ao cliente experiências únicas e personalizadas através de diferentes canais, uma vez que mantém componentes comuns e reutilizáveis assegurando flexibilidade e agilidade no desenvolvimento, e que facilita a aplicação em vários canais como sites, aplicativos e dispositivos de IOT mantendo uma plataforma única.

O Composable Commerce acrescenta versatilidade, uma vez que as equipes de tecnologia podem configurar e integrar rapidamente vários componentes e serviços, mesmo que não sigam os padrões de solução tradicional de e-commerce. Somadas, essas abordagens permitem às organizações criar soluções personalizadas moldando-se aos consumidores.

Reveja sua arquitetura

Se você é um varejista monolítico, ou seja, com seus sistemas caracterizados por front-end e back-end fortemente interligados, praticamente acoplados e difíceis de integrar com outros sistemas e dispositivos, ou algo que seja de uso exclusivo apenas para o canal digital, se fosse você, repensaria sua arquitetura. Acho que até a Inteligência Artificial pouco fará por você neste caso.

Mas não se desespere! Pois esse tipo de plataforma monolítica ainda é a solução implantada na maioria das empresas nos dias de hoje. Isto dá matéria para outro artigo, porém espero contribuir indicando para que busque arquitetura de sistemas mais moderna, ou seja, que suporte micro serviços, APIs, foco em nuvem e Headless (veja arquitetura Mach). Assim você terá mais interoperabilidade, flexibilidade e atendimento à picos como épocas de Natal, demais datas especiais ou eventos como a Black Friday. De quebra ainda terá a Inteligência Artificial como sua aliada.

Mas quem tem superpoderes afinal?

Bom, até aqui os superpoderes pareciam estar todos com os canais e o varejo. Ledo engano, leitor, pois ele pertence ao consumidor.

A Inteligência Artificial pode ajudar o cliente a realizar triagens mais eficientes ao comprar online e os conectar com o mundo físico, não só para procurar uma loja ou ponto de coleta, mas para pegar opinião grupos, “tribos” e especialistas. Ela pode oferecer recomendações personalizadas, análises de produtos, e até mesmo alertas sobre possíveis fraudes, proporcionando uma experiência de compra mais informada e segura.

Ainda, a Inteligência Artificial pode facilitar o processo do pós-compra, auxiliando na triagem e organização de produtos recebidos. Além disso, pode ser utilizada para simplificar o processo de devolução, fornecendo orientações e automatizando partes do procedimento, e melhorando a experiência do consumidor. Por isso ter uma arquitetura sistêmica adequada faz a diferença.

Tá bom de superpoderes?

Não! Tem mais por vir com a Inteligência Artificial se integrando com órgãos reguladores e mecanismos de defesa do consumidor para aprimorar a supervisão da qualidade dos produtos. Isso pode agilizar a detecção de problemas, facilitar a comunicação entre consumidores e autoridades, e contribuir para a implementação de regulamentações de forma mais eficiente.

O consumidor terá com a IA:

Segurança aprimorada – Com a Inteligência Artificial ajudando a identificar produtos defeituosos ou perigosos mais rapidamente, melhorando a segurança dos consumidores.

Experiência – Recomendações personalizadas e assistência pós-compra automatizada podem aprimorar a experiência do consumidor, tornando-a mais conveniente e satisfatória.

Resolução de Problemas – A automação via Inteligência Artificial pode acelerar e simplificar processos de devolução e resolução de problemas, proporcionando soluções mais rápidas e eficientes.

Conhecimento e alerta sobre os direitos do consumidor – A Inteligência Artificial pode educar os consumidores sobre seus direitos, alertando sobre práticas comerciais questionáveis e promovendo uma maior consciência dos direitos do consumidor.

Imersão e personalização – A capacidade de oferecer experiências virtuais ricas e interativas pode atrair consumidores, especialmente aqueles que buscam uma abordagem mais envolvente.

A IA não reina sozinha. Ela tem companhia.

A Internet das Coisas (IoT) tem o potencial de trazer significativos impactos positivos para o consumidor final, especialmente quando combinada com a Inteligência Artificial. Entre eles:

Otimização da Experiência do Consumidor – Dispositivos conectados podem coletar dados em tempo real, permitindo uma personalização mais eficaz de serviços e produtos para atender às necessidades individuais dos consumidores.

Eficiência Energética e Sustentabilidade – A IoT pode ser usada para otimizar o consumo de energia em residências e escritórios, reduzindo custos para os consumidores e contribuindo para práticas mais sustentáveis.

Controle Remoto e Automatização – Dispositivos IoT permitem que os consumidores controlem e automatizem uma variedade de tarefas, desde ajustar a temperatura ambiente até monitorar a segurança da casa, proporcionando maior conveniência.

Personalização de Produtos e Serviços – A IoT pode contribuir para a criação de produtos e serviços mais personalizados, adaptados às preferências individuais dos consumidores com base nos dados coletados pelos dispositivos conectados.

Segurança Aprimorada – Sistemas de segurança baseados em IoT podem monitorar e responder a ameaças em tempo real, proporcionando maior tranquilidade aos consumidores.

Globalmente, a integração bem-sucedida da IoT e da Inteligência Atificial pode resultar em uma vida cotidiana mais eficiente, personalizada e segura para os consumidores. Com certeza um mundo de superpoderes para o consumidor.

O que fabricantes e lojistas precisam fazer

Por sua vez, ao criar produtos considerando a IA e a Internet das Coisas, no futuro os fabricantes devem levar em conta diversos aspectos como a interoperabilidade, segurança, privacidade do consumidor, atualizações de softwares, eficiência energética, a facilidade de uso e o respeito a padrões e regulamentações.

Já o varejista precisa considerar várias estratégias e elementos ao incorporar Inteligência Artificial, rever sua arquitetura sistêmica e futuramente conviver com IoT em suas operações como:

– Investir em soluções que utilizem IA para personalizar a experiência do cliente, oferecendo recomendações relevantes e serviços mais eficientes.

– Utilizar sensores IoT para monitorar o estoque em tempo real, otimizando a reposição de produtos e evitando escassez ou excesso.

– Implementar ferramentas de análise de dados para entender melhor o comportamento do cliente, adaptar estratégias de marketing e melhorar a eficácia das campanhas.

– Garantir eficiência na automação em operações, como processos de pagamento e atendimento ao cliente para aumentar a eficiência e reduzir custos operacionais.

– Entregar uma experiência consistente entre os canais on e offline, permitindo que o cliente transite facilmente entre plataformas.

– Reforçar medidas de segurança para proteger dados do cliente e informações operacionais contra ameaças cibernéticas.

– Não se fechar numa bolha, ou seja, colaborar com fornecedores de tecnologia para implementar soluções inovadoras e manter-se atualizado sobre as últimas tendências em Inteligência Artificial e IoT.

– Considerar a eficiência energética e práticas sustentáveis ao implementar dispositivos IoT, contribuindo para uma imagem mais verde e atraindo consumidores conscientes.

– Proporcionar treinamento adequado para a equipe lidar com novas tecnologias, garantindo uma transição suave e maximizando os benefícios das soluções implementadas.

Ao levar em consideração esses elementos, os varejistas podem criar operações mais eficientes, melhorar a experiência do cliente e se manterem competitivos em um ambiente de negócios cada vez mais digital e tecnológico.

Quem já está em sintonia com o nossos super-heróis, inclusive, dando mais poderes?

Vários varejistas estão adotando tecnologias como Inteligência Artificial e Internet das Coisas para aprimorar o relacionamento com os clientes e impulsionar as vendas.

Alguns exemplos notáveis incluem:

Amazon, que utiliza IA para personalizar recomendações de produtos, otimizar a cadeia de suprimentos e facilitar a experiência de compra.

Alibaba, que implementa tecnologias de Inteligência Artificial em suas plataformas, incluindo chatbots para atendimento ao cliente e análise de dados para entender as preferências dos consumidores.

Zara, que adota RFID (identificação por radiofrequência) para rastrear produtos em lojas, melhorar a gestão de estoque e facilitar a experiência de compra para o cliente.

Sephora, que utiliza tecnologia de realidade aumentada (AR) para permitir que o cliente experimente virtualmente produtos de beleza antes da compra.

Walmart, que investe em automação e IoT para otimizar operações, desde a gestão de estoque até a entrega de produtos.

Starbucks, que introduziu tecnologias móveis e IoT para aprimorar o programa de fidelidade, permitindo que o cliente faça pedidos e pague por meio de seus dispositivos.

Em terras da jabuticaba…

No Brasil também há exemplos de varejistas que estão adotando tecnologias para melhorar o relacionamento com o cliente e impulsionar as vendas. São eles:

Magazine Luiza, que investe em soluções de Inteligência Artificial para personalizar recomendações de produtos ao cliente e melhorar a experiência de compra online.

O Boticário, que utiliza realidade aumentada em seus aplicativos para permitir que os clientes experimentem virtualmente produtos de maquiagem e perfumes antes da compra.

Via, implementou tecnologias como chatbots para melhorar o atendimento ao cliente e tornar as interações mais eficientes.

C&A, que adotou RFID para melhorar a gestão de estoque e garantir a disponibilidade de produtos nas lojas.

Estes são apenas alguns exemplos e a tendência é que mais varejistas brasileiros explorem essas tecnologias para se manterem competitivos e oferecerem experiências mais inovadoras aos consumidores cada vez mais com superpoderes.

Maria Eva Lazarin é CEO e fundadora da Benkyou do Brasil.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/03/01/2024/artigos/superpoderes-falta-pouco-para-computadores-ou-dispositivos-comprarem-reclamarem-e-ate-devolverem-uma-mercadoria-pelo-cliente/”