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Tag: Inovação

Publicado em 04/04/202204/04/2022

Americanas cria fundo e busca 20 startups para investir em 2022

Americanas quer participar de rodadas pré-seed, seed e, em alguns casos, série A

O empreendedor Alexandre Messina fundou a startup Pedala, em 2015, com o objetivo de fazer entregas rápidas de forma sustentável. Mas foi só quatro anos depois que ele conseguiu um grande contrato com a Americanas, que permitiu triplicar as entregas diárias.

A parceria foi o primeiro passo para que a Americanas comprasse a Pedala em dezembro de 2019. Agora, do outro do lado do balcão, Messina é o responsável pelo primeiro fundo de corporate venture capital (CVC) que a Americanas anunciou ao mercado na última sexta-feira, 1º de abril, com a meta de investir em até 20 startups neste ano.

“O objetivo é encontrar, investir, acelerar e conectar as principais startups do Brasil ao Universo Americanas”, disse Messina, com exclusividade ao NeoFeed.

O fundo será gerido pela IF, o braço de inovação da Americanas, que criou a fintech Ame Digital e é responsável por todas as operações de M&A da varejista. Atualmente avaliada em  R$ 30,2 bilhões, a companhia acabou de unificar as operações digitais (Submarino, Americanas.com e Shoptime) com as lojas físicas.

A Americanas não divulga o valor que terá reservado ao fundo de CVC. Mas o objetivo é investir em startups em rodadas pré-seed, seed e até mesmo, em alguns casos, série A. Em 2021, esses estágios tiveram captações média de US$ 221 mil, US$ 359 mil e US$ 1,6 milhão no Brasil, respectivamente, segundo dados do Distrito, ecossistema independente de startups.

A varejista se diz agnóstica nos setores que vai investir, mas busca startups que tenham alguma conexão com a Americanas nas lojas físicas e no digital e em áreas como fintechs, advertising e logística. Elas devem faturar ao menos R$ 10 mil por mês e já ter um produto testado.

O objetivo é que possam prestar serviços à Americanas, escalando seus negócios. “Em dois anos, queremos multiplicar por 10 vezes o faturamento da startup”, diz Messina, que é head de operações da IF.

A onda dos CVCs

A Americanas é a mais recente companhia a anunciar o seu corporate venture capital, passando a fazer parte de uma lista de empresas que não para de crescer. Os nomes incluem Ambev, Itaú, Multilaser, Dexco, Arezzo, Renner e Eurofarma, entre muitas outras que querem se aproximar de startups.

Fundos especializados atraem também empresas interessadas em suas teses. A Terracota Ventures, focada em proptechs e construtechs, tem como cotista Gerdau, Cyrela e Vedacit. A MSW Capital gere o fundo de R$ 200 milhões do Banco do Brasil, além de administrar o BR Startups, que tem BV, Algar, Microsoft e BB Seguros como investidores.

“As empresas estão enxergando cada vez mais a importância de uma estratégia de equity bem feita para trazer inovação em diferentes estágios dentro da companhia”, diz Diego Ranciaro, sócio do Distrito. “Isso é extremamente eficiente e gera resultados.”

Apesar disso, o corporate venture capital só agora começa a escalar no Brasil. No ano passado, os aportes de CVC somaram US$ 622 milhões, o triplo de 2020, de acordo com o Distrito. Foram 162 rodadas de investimentos (212, contando aquelas que não tiveram os seus valores divulgados). No mundo, o CVC movimentou US$ 78,7 bilhões em 2099 aportes, segundo a consultoria americana CB Insights.

Esse avanço no Brasil está relacionado com a pandemia do novo coronavírus, que acelerou as iniciativas digitais das empresas. Ao realizar investimentos em startups, as corporações se aproximam das principais inovações do setor. “Quando as empresas olham para o CVC, elas pensam em testar, experimentar e estar à frente de novas tecnologia do mercado”, afirma Ranciaro.

Outra razão para investir em startups através de CVCs é a atração de talentos, aproximando-se de jovens empreendedores que estão inovando em seus mercados. E, por fim, como se trata de um investimento, um dos objetivos é obter um retorno financeiro – muitas vezes, essas startups acabam sendo compradas pelas próprias empresas.

O funil da Americanas

Esses motivos fazem parte do combo pelo qual a Americanas resolveu criar o seu próprio CVC. Agora, a companhia começa a correr atrás das startups – o processo envolve busca ativa e passiva (o site da IF terá um link para as empresas que queiram se inscrever).

Site da IF, da Americanas, que será um funil para escolher startups

A seleção contará com um algoritmo que fará análise quantitativa e qualitativa. Ao passar por esse funil, uma equipe da área de corporate venture capital da Americanas entra em ação para conhecer mais o negócio.

Por fim, as empresas escolhidas vão para um pitch day com o C-Level da Americanas – o primeiro deve acontecer em abril. Se passarem por esta última “prova” ganham o aporte, que pode ser feito em conjunto com outros fundos de venture capital do mercado brasileiro.

Com o fundo de corporate venture capital, a IF (sigla que significa Inovação e Futuro) adiciona mais uma tarefa à sua missão. Criado em 2018, o braço de inovação da Americanas nasceu para incentivar o uso de novas tecnologias.

Para cumprir essa missão, a IF vai desde criar negócios do zero, no estilo de uma venture builder, até comprar outras empresas. No primeiro caso, o exemplo mais emblemático (citado no começo essa reportagem) é a fintech Ame Digital, que atingiu R$ 26 bilhões em TPV (sigla para ‘volume total de pagamentos’) e superou a marca de 1,3 milhão de cartões de crédito emitidos em 2021.

Em relação aos M&As, a IF esteve envolvida em 10 transações entre 2020 e 2021. São desde negócios gigantes, como a compra do grupo Uni.co, dono das redes Imaginarium e Puket, até o Hortifruti Natural da Terra, por R$ 2,1 bilhões.

Mas a IF também fez diversas compras de startups, como o Supermercado Now, a plataforma de open banking Bit Capital, o serviço de banking as a service Parati, a startup de delivery Shipp e a empresa que fornece crédito P2P Nexoos.

Agora, além de criar empresas e comprar, a IF vai ser sócia minoritária das startups. Se tudo der certo, o final da história pode ser parecido com o da Pedala, de Messina, e terminar em um M&A.

Publicado em 01/04/202201/04/2022

Magalu lança serviço de aluguel de produtos por aplicativo

Quem já pensou em dar uma festinha no apartamento e desejou ter uma airfyer para preparar os aperitivos sem sujeira? Ou quem já teve vontade de experimentar um aspirador robô para ver se é mesmo funcional? O Magalu fez uma parceria com a plataforma de moradia por assinatura Housi para tornar essa ideia realidade. O projeto-piloto VaiVolta está sendo chamado de locação spot, por ser usado de forma pontual, e vai funcionar a partir deste mês para clientes da Housi.

Assim como a moradia por assinatura, o cliente poderá utilizar produtos de forma temporária ou por meio de assinatura digital. Nessa fase beta da ação, apenas os usuários da flagship Bela Cintra e da unidade Housi da Paulista poderão alugar equipamentos e produtos de alta qualidade disponíveis no Magalu através do site.

Trata-se de produtos voltados para o dia a dia de casa, como: frigobar, microondas, purificador de água ou para situações pontuais, como uma furadeira, caixa de ferramentas, uma caixa de som para curtir uma festa com os amigos ou aquele videogame que estava faltando para diversão no fim de semana. E quando o cliente desejar devolver o produto, basta o cliente clicar no botão “solicitar devolução” na conta do Vaivolta que a empresa entra em contato para agendar a retirada.

O empréstimo dura por um período determinado de 7, 15 ou 30 dias. Há também a opção de locação recorrente, caso o cliente decida ficar mais um tempo com o produto. Nesse caso a cobrança passa a ser automática mês a mês.

“A lógica do consumo está mudando e precisamos acompanhar as tendências, entregar o que o cliente realmente precisa em diferentes formatos, que não só o tradicional. Precisamos vender solução e conveniência, não somente produtos. Há produtos, que para alguns consumidores podem representar desembolso alto e frequência de uso baixo. Cabe a cada consumidor entender se precisa realmente ter a posse de um item ou somente acessá-lo quando necessário”, afirma Vinicius Porto, diretor de experiência do cliente do Magalu.

“Ter acesso a itens de alta qualidade de forma temporária, sempre que precisar, sem se preocupar com o espaço para guardar o produto e ainda contribuir com a economia circular; tem tudo a ver com o lifestyle dos clientes Housi” diz Alexandre Frankel, CEO da Housi. Ele completa dizendo que a Housi está sempre atenta a parcerias que tragam mais praticidade e conforto para seus clientes.

Por ser um modelo de negócio ainda inicial, não há como acessar o programa pelas plataformas do Magalu, como o site e aplicativo. Mas, a expectativa é que no futuro o serviço passe a operar na cidade de São Paulo por completo e ainda há a possibilidade de ampliação para outras localidades.

Publicado em 01/04/202201/04/2022

Casas Bahia lança programa de fidelidade omnichannel para clientes

Objetivo é estimular frequência de compras tanto nas lojas físicas quanto no no e-commerce.

A rede varejista Casas Bahia acaba de lançar o Vip Casas Bahia, primeiro programa de fidelidade da marca. O objetivo é aprofundar a relação com o cliente por meio do programa, que é omnichannel – estimulando a frequência de compras tanto nas lojas físicas quanto no no e-commerce. A ideia é, também, expandir o relacionamento com os consumidores e engajá-los em todo o ecossistema da rede, disponibilizando ofertas exclusivas, frete grátis, benefícios em empresas parceiras, atendimento exclusivo, além outras vantagens.

O programa de fidelidade da Casas Bahia, que já conta com mais de 10 milhões de clientes na base, chega com três categorias – VIP, Super VIP e Mega VIP – e se diferencia dos demais programas ao “livrar o cliente” da obrigação de juntar pontos para destravar benefícios ou evoluir de categoria. No VIP Casas Bahia, a frequência do cliente e seu perfil de compras são os principais requisitos para obter os benefícios e as categorias do programa.

“O Vip Casas Bahia atende a uma demanda dos nossos clientes. É fácil de usar, tem regras claras e a jornada dentro do programa é bastante intuitiva. Não é preciso juntar pontos para obter um benefício, basta fazer compras com frequência para garantir descontos exclusivos como frete grátis ou cupons de descontos”, explica Ilca Sierra, CXMO da Via, dona da marca.

Central de relacionamento

Para ser membro do programa, o cliente, da loja física ou online, precisa acessar o aplicativo Casas Bahia e dar o aceite nas condições do programa. O app servirá como a grande central de relacionamento do cliente com o programa e meio pelo qual ele terá acesso aos benefícios. Além disso. o Vip Casas Bahia é um programa totalmente centrado na experiência do cliente, pois o vendedor da loja, através do CPF do cliente, consegue conceder os descontos tanto no mundo físico, quanto no virtual.

De acordo com Guilherme Perez, gerente executivo de CRM da Via, para chegar ao Vip Casas Bahia a rede realizou uma pesquisa com consumidores com idade entre 18 e 65 anos, das classes C e D. “Durante o trabalho de reposicionamento da Casas Bahia, que teve início em 2020, identificamos que o brasileiro tem predileção por benefícios aspiracionais e que ele gostaria de participar de programas de fidelidade”, explica Perez. “Ao analisar o mercado, notamos que os programas disponíveis apresentavam mecanismos muito complexos, repletos de regras e prazos. Estruturamos o Vip Casas Bahia com quatro pilares: imediatismo na troca por benefícios, personalização, reconhecimento e entretenimento por meio de parcerias”, conclui.

Publicado em 29/03/202229/03/2022

TikTok lança integração com WhatsApp Bussines e plataformas de e-commerce

Pensando nas pequenas e micro empresas, o TikTok lançou a possibilidade de utilizar o método PIX como forma de pagamentos de anúncios.

O TikTok, plataforma de vídeos curtos, ganhou espaço ao longo de 2020 e 2021 entre as redes sociais prediletas dos mais jovens. Esse movimento de fez com que a plataforma se tornasse parte fundamental da estratégia de marketing de empresas pelo mundo. Desde o lançamento do Tiktok Ads Manager no Brasil, as empresas conseguiram ampliar ainda mais seu engajamento e conectar de forma única com mais de 1 bilhão de usuários.

Agora, pela primeira vez, os lojistas poderão realizar a integração entre TikTok Ads e plataformas de e-commerce, como Kyte, Loja Integrada, PrestaShop, Shopify e VTEX, para auxiliar as vendas online através de aplicativo.  As integrações com Kyte e VTEX já estarão disponíveis em abril.

Por meio da integração as marcas que utilizam a plataforma podem ter seus produtos integrados para criar campanhas de anúncios com objetivos de tráfego, retenção e vendas. Todas as ações capturadas dentro das lojas virtuais são capturadas de forma segura pelo pixel do TikTok, que é inserido e pode ser configurado de forma automática, auxiliando a aumentar o desempenho da campanha. Além disso, todas as atualizações nos produtos são replicadas no TikTok automaticamente.

Pensando nas pequenas e micro empresas, o TikTok lançou a possibilidade de utilizar o método PIX como forma de pagamentos de anúncios, assim garantindo a agilidade na transação. Além do PIX, também estão disponíveis os pagamentos via cartão ou boleto.

A Head de Soluções Globais  para Negócios do TikTok na América Latina, Gabriela Comazzetto, reforçou a importância que a rede social passou a ter nas estratégias de marketing das marcas. “Cada vez mais ampliamos as possibilidades de atuação das empresas, que poderão criar mais um canal de exposição e oportunidade de vendas, ampliando sua presença na plataforma e se conectando de maneira ainda mais significativa com a comunidade TikTok”, completa Gabriela.

WhatsApp

Além dos novos anúncios de integração com plataformas de e-commerce, a rede social de vídeos também anunciou o direcionamento de usuários interessados no produto para uma conversa privada no aplicativo de mensagens WhatsApp Business. Entretanto, neste caso, os anúncios deverão ser segmentados para usuários acima dos 18 anos

Publicado em 29/03/202229/03/2022

Como as marcas devem aproveitar as redes sociais para se conectar com o consumidor

A transformação digital no varejo e no consumo foi tema de uma das mesas da 10ª edição do Fórum Lide do Varejo e Marketing.

Os brasileiros ficam, em média, 3h42 por dia conectados nas redes sociais, segundo um estudo divulgado pela plataforma Cupom Válido, que reuniu dados da Hootsuite e WeAreSocial. Mais do que nunca, as redes sociais se tornaram um importante canal de conexão entre as marcas e os consumidores.

Com 1 bilhão de usuários ativos no mundo, o TikTok é cada vez mais usado pelas marcas para a comunicação com o cliente. Em junho de 2021, a BMW escolheu a plataforma para o lançamento do superesportivo BMW M3 no País. A transmissão no canal da marca foi a primeira a utilizar a rede social para o lançamento de um carro.

Esse foi um dos exemplos apresentados por Gabriela Comazzetto, head de Global Business Solutions do TikTok no Brasil, durante a 10ª edição do Fórum Lide do Varejo e Marketing, que aconteceu até o último dia 20, no Sofitel Jequitimar Guarujá, litoral de São Paulo.

Gabriela destacou que o TikTok, além de um canal de entretenimento, se transformou em um espaço onde as marcas podem se conectar de forma única com novas audiências. “Qualquer marca pode ser descoberta na plataforma. Hoje 52% dos nossos usuários afirmam que o TikTok é um bom lugar para descobrir novos produtos.”

Outro exemplo citado por Gabriela é a hashtag BookTok, que tem viralizado e impulsionado a venda de livros. “Essa hashtag está viralizando e transformando em comportamento de consumo. Nas livrarias tem indicação do TikTok”, comenta.

Varejo e indústria

Para Sergio Valente, CMO global da JBS, as empresas devem aproveitar a maior exposição das pessoas nas redes sociais para conhecê-las e se aproximar.

“A lógica do varejo é essa: conversar com gente. As pessoas nunca estiveram tão perto e dispostas a conversar. E a conversa precisa ser de encantamento”, afirma.

Por outro lado, Valente reforça a importância das lojas físicas como um canal de experiência. “A loja traz experiência. Por que a Amazon montou uma loja? Para criar esse canal”, diz.

Na JBS, exemplifica, as lojas da Swift surgiram para criar uma conexão direta com o cliente. “O B2C é uma realidade e não incomoda o comércio. Pelo contrário, outra tendência é o store in store porque somos um fator de atração pelo mix que entregamos, um ponto de experiência através do produto”, afirma.

Os marketplaces são outro exemplo onde a indústria e o varejista se conectam e complementam. Com 160 mil sellers, o Magalu quadruplicou o tamanho de marketplace em dois anos, com faturamento de R$ 13 bilhões em 2021.

“No Magalu, grandes sellers do marketplace também são nossos fornecedores. Eles passam a ser fornecedores e parceiros. A indústria usa muito o varejo para fazer a entrega para o consumidor”, afirma Fabricio Garcia, vice-presidente de Operações do Magalu. “Para atender ao impacto causado pela transformação digital, o Magalu apostou na criação de um ecossistema para ampliar o número de categorias oferecidas e diversificar receitas”, destaca.

A 10ª edição do Fórum Lide do Varejo e Marketing é promovida pelo Lide – Grupo de Líderes Empresariais e reúne os principais líderes dos dois setores para debater as mudanças e tendências. A curadoria é de Marcos Gouvêa de Souza, fundador e diretor-geral da Gouvêa Ecosystem, publisher da Mercado&Consumo e presidente do Lide Comércio; e Marcos Quintela, CEO e sócio da VMLY&R Group no Brasil e presidente do Lide Comunicação.

Publicado em 28/03/202228/03/2022

KPMG: desenvolvimento sustentável da sociedade e da economia depende da transformação digital

Embora a importância dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas seja amplamente reconhecida pelos países, há oportunidade e espaço para criar mais ações concretas com vistas às metas desafiadoras estabelecidas para 2030, segundo o estudo produzido pela KPMG, intitulado “A nova fronteira tecnológica para economias em desenvolvimento” (do original em inglês, The new technology frontier for developing economies). De acordo com o levantamento, existem seis grandes pilares de transformação capazes de apoiar na organização dos planos de ação, que são os seguintes: capital humano aprimorado; consumo e produção responsáveis; um sistema de energia descarbonizado; alimentos saudáveis e acessíveis e água potável; cidades e comunidades sustentáveis; e um governo digital.  

Segundo o estudo da KPMG, nos últimos dois anos, a pandemia apresentou um desafio significativo para o mundo. Dessa forma, acelerou a digitalização e o entendimento do impacto positivo que a tecnologia promove para transformar e gerar novas oportunidades e áreas como telemedicina, educação on-line e home office.  

“Atingir os ODS até 2030, conforme a agenda da ONU, exige investimentos tanto dos governos quanto do setor privado. Nessa jornada de transformação digital, as economias em desenvolvimento têm vantagens sobre as demais, já que podem dar um salto tecnológico adotando diretamente celulares, pagamentos móveis e modelos de startups de finanças e evitando gastos com infraestruturas antigas e superadas”, analisa o sócio-líder de governo da KPMG no Brasil, Maurício Endo.  

O relatório destaca, ainda, que é recomendado identificar potenciais parcerias entre os setores público e privado para apoiar a digitalização, seja por meio de processos de aquisição abertos e competitivos que enfatizem a acessibilidade, seja pela manutenção da infraestrutura digital, aplicativos e serviços ao longo do tempo. 

“É imprescindível implementar uma estrutura regulatória dinâmica que antecipe e responda às mudanças tecnológicas constantes, aos novos serviços oferecidos, além do gerenciamento de dados e questões relacionadas à privacidade. Por isso, é essencial ouvir os profissionais capazes de identificar possíveis obstáculos para a adoção das reformas regulatórias necessárias”, conclui o sócio-líder de consultoria da KPMG no Brasil, Dustin Pozzetti.  

ESG FORUM

A TI INSIDE promove dias 10 e 11 de agosto, no período da manhã, no formato virtual, a 2a edição do ESG FORUM, onde serão debatidos todos os temas relativos à agenda ESG. Anote no seu calendário. As inscrições são gratuitas. Mais informações em  www.esgforum.com.br

Publicado em 21/03/202221/03/2022

E-commerce e redes sociais: mais de 80% dos varejistas usam as plataformas para vender

Com a ascensão do varejo eletrônico na pandemia, a estratégia está cada vez mais voltada às redes sociais.

Que o e-commerce tem dominado o mercado e se consagrou como a nova forma de ascensão do varejo, muita gente já sabe. O comércio eletrônico vem numa crescente constante desde o início da pandemia e, a partir daquele momento, conquistou muitos usuários próprios — e que hoje, inclusive, fazem mais compras online do que em lojas físicas. Mas a pergunta que fica é: de onde vem essas pessoas?

Bom, conforme apontam as pesquisas são as redes sociais que conquistam a maior parte do público do e-commerce hoje em dia. Um estudo da IDC, realizado a pedido da Infobip, mostra que mais da metade da receita do comércio eletrônico vem por meio dessas plataformas e 80% dos varejistas, consequentemente, utilizam as redes sociais para alavancar suas vendas.

Assim como o crescimento do e-commerce de maneira geral, esse acesso maior pelas redes também é resultado da pandemia, posto que, mostra o estudo, os logins em plataformas como Facebook, Instagram, Twitter e TikTok, aumentaram 40% durante o isolamento.

Mudanças e ascensão das redes para alimentação do e-commerce

É importante lembrar que uma parte considerável das lojas online inclusive começou por meio das redes, sobretudo via Instagram e Facebook, que já ofereciam um espaço apropriado para a venda de serviços e produtos. Com novas ferramentas nesses últimos dois anos, no entanto, o comércio pelas redes ficou ainda mais facilitado — a ver pelo WhatsApp Pay e o próprio Pix.

Mas o uso das redes sociais para o e-commerce não é apenas focado para aquisição e fidelização de clientes às lojas. Acontece que essas plataformas também são um espaço bastante propício para captura e tratamento de dados de comportamento dos usuários.

O estudo da IDC revela, por exemplo, que cerca de 86% dos varejistas usam as informações geradas pelos clientes nessas plataformas para organizar estratégias de marketing, assim como criar comunicações personalizadas e impulsionar os negócios de forma mais individual para o público majoritário das lojas.

Falta análise mais completa do consumidor

Ainda que as informações das redes sejam bem ricas para manter a produtividade do varejo eletrônico, há também alguns desafios, especialmente no que tange a integração entre as plataformas de comunicação.

Para se ter ideia, 70% das informações geradas pelos usuários acabam sendo processadas por soluções proprietárias de gestão de relacionamento com o cliente, ao passo que somente 25% dos varejistas possuem serviço de atendimento ao consumidor, terceirizado, que fornece relatórios de acompanhamento.

Assim, conforme apontam os dados da Infobip, os maiores desafios de comunicação e engajamento dos usuários durante a pandemia têm sido a inovação para manter as vendas e a operação, o suporte e o atendimento ao cliente de forma virtual, entender as necessidades do negócio e as demandas do cliente e, por fim, criar uma boa experiência de compra em canais online.

Um ponto interessante a ser destacado é que, em 2021, houve uma média de 789 novas lojas online criadas por dia no Brasil. Assim, no ano passado, o País já totalizava mais de 1,59 milhão de lojas no e-commerce, conforme mostram os dados da 7ª edição da pesquisa “Perfil do E-Commerce Brasileiro“, parceria do PayPal Brasil e da BigDataCorp. Em 2022, a tendência é que esse número fique ainda maior.

Publicado em 14/03/202214/03/2022

Efeitos da guerra entre Rússia e Ucrânia devem ser duradouros no Brasil

Para economista da FGV, empresas devem adotar inovações mais baratas e sustentáveis como alternativa.

Mesmo que a guerra na Ucrânia terminasse hoje, o impacto sobre a economia brasileira seria relevante em diversos segmentos da economia, em especial os da construção, de petróleo, o agronegócio, o agropecuário e o têxtil. O alerta é do superintendente-adjunto para Inflação do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), André Braz.

O economista destaca que a lista de derivados do petróleo vai muito além da gasolina e do diesel – que acabam de sofrer forte reajuste -, uma vez que o agronegócio, por exemplo, usa fertilizantes derivados deste recurso fóssil. “Não será somente o agronegócio o segmento afetado pela crise, uma vez que a indústria automobilística usa também resinas combustíveis para a fabricação de consoles, forros de portas e para-choques”, afirma.

Por não serem regulados, à medida que as cotações dos derivados de petróleo batem recordes e se estabilizam em patamares muito acima, por conta dos embargos impostos à Rússia para os grandes mercados por conta da guerra, essa nova realidade tende a ser mais duradoura e não será somente um breve período de incerteza, com ruídos de curto prazo.

Braz explica que, aos poucos, estes repasses vão chegar aos preços, uma vez que a guerra causará um choque de oferta: pouca matéria prima ou mercadorias para atender ao mercado, além da desmobilização das cadeias produtivas.

Diesel é o principal vilão

Ao observar o índice de preços ao consumidor amplo (IPCA), pode-se pensar que o diesel tenha pouca influência nos preços porque as famílias não têm carro com esse tipo de motor mais pesado. No entanto, para a atividade produtiva, este combustível é muito mais importante do que a gasolina.

“Basta olhar a frota de transporte de carga e a influência dos caminhoneiros. E ainda os tratores e máquinas do agronegócio e o transporte público nos grandes centros urbanos. Tudo isso é diesel na veia. Assim, este combustível é o maior vilão, porque causa uma inflação que a gente não percebe mas está no nosso dia a dia. Se você vai comprar uma couve na feira, o preço dela estará influenciado pelo frete que a levou até a barraca”, afirma Braz.

Medidas que reduzem custos

Para reduzir o impacto, Braz alerta que o empresário deverá adotar técnicas de produção e inovações mais baratas e sustentáveis como alternativa. “Eu acho que a redução de custos está na cartilha do empresário moderno e consciente que vislumbra a oportunidade de aumentar sua produtividade, diminuindo gastos”, afirma.

Nesta lista estão medidas como comprar maquinário mais eficiente, adotar fontes de energia renováveis, treinar a mão de obra ou investir em tecnologias que evitem a depreciação de seus equipamentos e máquinas.

As indústrias e o agronegócio, por exemplo, convivem com o crônico problema de acúmulo de resíduos ou mesmo de incrustações. A remoção destes restos e o reparo em maquinário e tubos trazem não somente despesas com produtos de limpeza e consumo de eletricidade, mas também prejuízos, como a queda de produtividade e a depreciação de equipamentos.

Publicado em 09/03/202209/03/2022

Metaverso: os efeitos potenciais no e-commerce

Nos últimos dois anos, o desempenho das plataformas de e-commerce foi a diferença entre sobrevivência, crescimento e ruína do varejo.

E, no futuro próximo, é provável que continue assim.

Nesse artigo, você irá descobrir o que é o metaverso e os efeitos potenciais nos negócios de comércio eletrônico.

Em termos simples, o metaverso é um mundo de realidade virtual/realidade aumentada que permitirá às pessoas fazer compras, jogar, sair com amigos e desfrutar de todos os tipos de entretenimento no conforto de suas próprias casas.

O metaverso permitirá que as marcas ofereçam aos compradores uma experiência digital altamente personalizada.

O comércio eletrônico no metaverso certamente acelerará nos próximos anos. À medida que a tecnologia e a adoção da tecnologia crescem, ela trará ainda mais novos recursos que mesclam compras offline com compras online.

Desde que a tecnologia de compra de bens pela internet foi introduzida pela primeira vez, houve uma divisão entre o mundo real e o mundo digital.

Os estágios iniciais do comércio eletrônico no metaverso já estão aqui.

A gigante do e-commerce Amazon incorporou a tecnologia metaverso em seu mercado.

Sua mais nova ferramenta de compras AR, Room Decorator, permite que você use seu telefone ou tablet para ver como serão os móveis e outras decorações da casa em seu espaço.

Você não precisa ir muito longe para encontrar exemplos de como o e-commerce abraçou as possibilidades do metaverso.

Embora os fones de ouvido VR ainda estejam muito distantes para os consumidores convencionais, existem inúmeras marcas que estão mergulhando nessa nova fronteira digital.

Objetivo deles? Criar experiências mais integradas e envolventes que eliminem o atrito da jornada de compras e aumentem a fidelidade do cliente.

O metaverso chegou, pelo menos na consciência pública.

Comércio no metaverso

Zuckerberg e Meta deixaram explicitamente claro que compras e comércio serão a chave para a revolução digital.

Imagine que você está tomando café com uma amiga.

Ela menciona uma bolsa que ela gosta e sugere que você pode gostar dela também.

Em um instante, uma seleção de bolsas aparece em sua visão periférica.

À medida que as imagens digitais passam, ela detalha o estilo, permitindo que seu assistente de IA ajuste sua seleção.

Você vê a bolsa que ela recomendou, mas não gosta de alguns detalhes. Seu assistente de IA os copia e abre seu personalizador.

O Facebook tem grandes planos para o futuro e claramente quer se posicionar como líder nesta nova era da internet.

No momento, sua oferta de metaverso inclui Oculus (fones de ouvido VR), Portal (dispositivo de videochamada) e Horizon Worlds (um ambiente de jogo VR de mundo aberto.

Mas ainda há um longo caminho a percorrer até que o Facebook tenha uma oferta coesa de metaverso.

As empresas normais de e-commerce continuarão operando de forma independente.

Eles provavelmente estarão localizados no metaverso como uma loja compatível com VR e 3D.

Um aspecto que será vital no ambiente de compras online do metaverso é a flexibilidade do software headless, já que as empresas precisarão projetar suas lojas para uma variedade de formatos e mídias.

O metaverso removerá muitas restrições físicas

Em suma, o metaverso removerá muitas das restrições físicas que vemos hoje no comércio e possibilitará negócios totalmente novos.

Publicado em 07/03/202207/03/2022

Varejo: Fusões e Aquisições permitem crescimento de mercado e novas capacidades

O estudo foi feito pela Bain & Company e indicou outras tendências relacionadas aos varejo.

As mudanças nos hábitos e comportamento do consumidor, causadas pelas restrições impostas pela pandemia, fizeram com que as empresas do varejo precisassem agregar as “entregas rápidas” em suas operações ou estratégias de aquisições (M&A). Essa tendência foi mostrada pelo estudo Global M&A Report 2022, divulgado pela Bain & Company.

O levantamento também destacou que esse comportamento é uma tendência global. Os consumidores estão cada vez mais pedindo entregas rápidas, assim como a exigências por serviços mais imediatos e com uma melhor experiência.

Entretanto, os autores do estudo detalharam a necessidade de as empresas terem maior capacidade para competir se adequando ao novo modelo de comércio, e apresentam estratégias de M&A e a expansão de parcerias como as maneiras mais rápidas para desenvolver as novas necessidades do mercado.

De acordo com a Bain, a ligação entre M&A e desempenho corporativo é relevante principalmente no varejo, pois os varejistas com histórico frequente de fusões e aquisições superam significativamente seus concorrentes com pouca ou nenhuma atividade.

Para as startups, as fusões e aquisições com grandes empresas do varejo são importantes para aceleração da aquisição de clientes, fornecimento de maior portfólio de produtos e escalabilidade. Já do ponto de vista dos varejistas, eles se beneficiam da maior capacidade de entrega, logística e rede de transporte que as empresas mais jovens podem oferecer.

Nesse novo modelo de negócios, o estudo evidenciou como as empresas de sucesso se concentrarão em três grandes áreas: oferecer oferta diferenciada, aplicar dados a seu favor e utilizar M&A para integrar novos recursos.

Por fim, o relatório apontou que é de grande interesse a empresa se posicionar à medida que o mercado evolui, pois no meio do varejo se destaca quem pode entregar tudo, para qualquer perfil de consumidor e a qualquer momento. Mesmo que ocorra uma consolidação do mercado, ainda há bastante espaço para o comercio crescer ao longo desse tempo, apresenta a pesquisa. Toda a pesquisa está disponível, em inglês, clicando aqui.

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