Everlog figura na quinta posição no TOP 10 Ranking Logtechs

 Empresa acaba de receber um aporte multifundos da ordem de R$ 1,5 milhão

A Everlog, empresa de gestão logística que atua junto a clientes da indústria, varejo e e-commerce, conquistou pelo segundo ano seguido sua presença no ranking 100 Open Startups, plataforma internacional que destaca as empresas novatas que melhor atuam com acordos corporativos. A companhia ocupou a quinta posição no TOP 10 Ranking Logtechs.

Para o CEO da Everlog, Rodrigo Fávero, o reconhecimento é fruto da velocidade das mudanças tecnológicas, que levou a companhia a acelerar acordos e fazer investimentos imediatos em busca de inovação e tecnologia. “Nosso objetivo sempre foi resolver questões relacionadas ao aumento de eficiência operacional e que possibilitam o desenvolvimento de novos produtos e serviços.”

Recentemente, a empresa recebeu um aporte multifundos da ordem de R$ 1,5 milhão, liderado pela Cedro Capital e com a participação da Angels e da Artesian. Os recursos já começaram a ser aplicados na criação de uma plataforma de compra de fretes que disponibiliza, aos embarcadores, acesso direto aos transportadores e aos principais aplicativos de carga do mercado, sempre com foco no desenvolvimento de soluções inovadoras e projetando o olhar para a logística 4.0, tais como blockchain e inteligência artificial.

Agora, devido à sua rápida expansão, a Everlog informa que viu seu faturamento aumentar 30% ano passado, em relação a 2019 e está contratando profissionais de tecnologia da informação (TI) e tem a expectativa de dobrar de tamanho nos próximos meses, alcançando R$ 1,2 milhão.

Com novo app, Mercado Livre quer conectar entregadores autônomos ao e-commerce

Desenvolvido in-house, o Mercado Envios Extra chega com o objetivo de aumentar a velocidade e a capilaridade das entregas, contribuindo para uma melhora na experiência dos milhões de brasileiros.

O Mercado Livre anunciou nesta semana o lançamento do Mercado Envios Extra, aplicativo que irá conectar condutores autônomos ao e-commerce. Disponível gratuitamente para Android, o app já opera em fase experimental, desde agosto de 2021, em São Paulo. Desde então, a área de atuação vem se ampliando progressivamente para outras localidades em todo país.

Atualmente, o app opera em mais 11 cidades, nos estados de São Paulo (Barueri, Guarulhos, São José dos Campos, Campinas, Limeira), Minas Gerais (Belo Horizonte), Paraná (Curitiba), Santa Catarina (Florianópolis), Rio Grande do Sul (Porto Alegre), Pernambuco (Recife) e Bahia (Salvador).

Desenvolvida in-house, a nova tecnologia chega com o objetivo de aumentar a velocidade e a capilaridade das entregas, contribuindo para uma melhora na experiência dos milhões de brasileiros que usam a plataforma para comprar e vender diariamente.

“O nosso propósito de contribuir para a democratização do comércio passa, necessariamente, pelas entregas. Com essa nova solução logística avançamos com os envios mais rápidos do Brasil, levando um amplo catálogo de produtos para mais regiões e em menos tempo. Além disso, a replicabilidade do app é muito simples, permitindo o avanço rápido de Mercado Envios Extra para todo o Brasil”, comenta Gustavo Pompeo, Diretor de Logística do Mercado Livre no Brasil.

 

O executivo destaca que o investimento em infraestrutura, tecnologia e inovação da logística do Mercado Livre possui um papel importante como fomentador do setor de transportes no Brasil e na América Latina. “Aquecemos toda a cadeia que trabalha para que os pacotes cheguem na casa das pessoas. Desde nossas mais de 100 transportadoras parceiras pelo Brasil, até o entregador autônomo que atua na ponta e que tem no Mercado Envios Extra uma oportunidade de geração de renda”, completa Pompeo.

Além do Brasil, a novidade também está disponível no serviço do Mercado Livre no México. Implementada há três meses, o executivo reforça que a receptividade foi muito positiva. O aplicativo já possui 4,8 mil usuários ativos que fazem entregas, com mais de 100 mil entregas já realizadas. “Acreditamos que no Brasil o aplicativo também será muito bem recebido, especialmente em função do atual cenário econômico, em que a população busca novas formas de geração de renda”, salienta Gustavo Pompeo.

O MERCADO ENVIOS EXTRA

Para ser um entregador autônomo do Mercado Livre, é necessário ter MEI, com CNAE adequado para entregas, possuir motocicletas de até 15 anos e CNH Válida. Após cumprir esses requisitos, basta o entregador autônomo baixar o aplicativo Mercado Envios Extra no Google Play, preencher o seu cadastro completo e assistir aos tutoriais para a realização segura e adequada do serviço. Após esse processo, o entregador poderá iniciar as suas entregas, tendo os seus pagamentos realizados semanalmente na conta do Mercado Pago.

No aplicativo, o entregador autônomo poderá definir as suas entregas, identificar os postos de coleta indicados para a retirada das encomendas e avisar ao dono da mercadoria que está a caminho de sua residência. Inclusive, com o app, o autônomo terá visibilidade dos seus ganhos com cada entrega realizada, além da comodidade de retirar suas entregas em um único ponto para distribuí-las.

E-commerce brasileiro corresponde a 11,6% do varejo nacional

Levantamento da ABComm indica consolidação das compras por canais digitais no País.

Após registrar um crescimento acelerado no início da pandemia de covid-19 e servir como principal alternativa aos lojistas, o e-commerce consolida seu crescimento no varejo brasileiro. É o que aponta um levantamento realizado pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).

De acordo com dados mais recentes levantados pela entidade, as vendas online correspondem a 11,6% do setor varejista no País. O desempenho segue uma tendência registrada no ano: em todos os meses, a participação do comércio eletrônico ficou na casa de dois dígitos.

Lojas virtuais como Giuliana Flores e Ozllo tornaram-se marketplaces e atuam com gigantes do setor. Varejistas como Bebida na Porta e Lowko adequaram seus negócios para o mercado atual e crescem a cada ano.

Esse é um movimento que se acentuou a partir de abril de 2020, o primeiro mês da pandemia de covid-19. Na ocasião, a participação do e-commerce brasileiro no varejo saltou para 11,1% – até então, nenhum mês tinha passado dos 10%. O recorde foi registrado em novembro de 2020, com a segunda onda do coronavírus e o impacto da Black Friday: 14,4%.

“O levantamento reforça uma tendência já observada pelo mercado, com a consolidação dos canais digitais na estratégia do varejo. Mesmo com o início da campanha de vacinação e a retomada do comércio de rua, o e-commerce seguiu influente e com participação ativa no setor”, explica Mauricio Salvador, presidente da ABComm.

Compras na Black Friday

Mesmo com a alta nos preços, 79% dos consumidores pretendem fazer compras no período. Segundo a  Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica), a produção da indústria elétrica e eletrônica sofreu sua terceira queda consecutiva em agosto, de 3%, por conta das dificuldades na aquisição de componentes. Se comparado com o mesmo período do ano anterior, a produção do setor caiu 6,7%.

Segundo um estudo feito pela GfK, consultoria mundial que utiliza data analytics para trazer novas estratégias, apesar da cautela com os preços, 87% das pessoas pretendem gastar o mesmo ou até mais do que no ano passado.

“Os consumidores veem na Black Friday uma oportunidade para comprar um item de desejo ou fazer a troca de um aparelho mais antigo por um moderno”, afirma Fernando Baialuna, diretor de Negócios e Varejo da GfK.

5G e o futuro da experiência do cliente

As oportunidades trazidas por essa nova tecnologia não se limitam às companhias de telecomunicações.

É certo que os últimos quase dois anos de convivência com a pandemia aceleraram o processo de transformação digital nas sociedades, resultando em uma série de mudanças para empresas de diversas indústrias e, sobretudo, para suas pessoas – adaptações a um cenário inédito que exigiram uma série de importantes tomadas de decisões.

Também não é segredo que o brasileiro se interessa por tudo o que é novidade tecnológica e está cada vez mais conectado digitalmente. De acordo com dados do App Annie referentes ao segundo trimestre deste ano, o Brasil é o país com a maior média de tempo gasto em aplicativos de celular no mundo, com mais de cinco horas por dia, após um crescimento de 30% nos últimos dois anos.

Como profissional e ser humano ávido que sou pelo avanço da tecnologia e por sua capacidade de mudar realidades, procuro acompanhar de perto as tendências de mercado e mudanças de comportamento dos consumidores e posso afirmar que, certamente, o 5G comandará a próxima onda de transformação digital em todos os setores da economia.

O 5G chegará ao Brasil com a promessa de inovar a maneira como as pessoas vivem e trabalham com redes e velocidades de dados mais rápidas, bem como maior eficiência energética e maiores larguras de banda. A tecnologia permitirá que bilhões de dispositivos sejam conectados entre si e à internet simultaneamente. Essa evolução ajudará a aumentar a produtividade no local de trabalho, além de criar oportunidades potenciais para as companhias implantarem novos aplicativos e modelos de negócios, gerando melhorias extremamente significativas em relação ao comportamento do consumidor.

À medida em que as empresas reinventam seus produtos, serviços, processos e modelos de negócios digitais para experiências centradas no cliente e colocam ênfase e prioridade no design de experiências em tempo real, elas devem se manter cada vez mais atentas às novas tendências. Por isso, as oportunidades trazidas pelo 5G, não somente a partir da velocidade de transmissão dos dados, como também do maior alcance e menor custo que essas redes terão para organizações e profissionais, não se limitam às companhias de telecomunicação.

A execução bem-sucedida dessa estratégia exigirá que as indústrias avaliem quais novas tecnologias e infraestrutura de gerenciamento de dados serão necessárias para fornecer o próximo nível de experiência do cliente e, ao mesmo tempo, apoiar um ecossistema em expansão de parceiros e canais. Dados do consumidor em tempo real serão necessários para impulsionar novos níveis de serviços personalizados e a inteligência artificial auxiliará ainda mais para tornar a experiência o mais útil possível para o indivíduo.

Sabemos que o futuro é incerto, e que não é possível prever todos os benefícios que o 5G será capaz de proporcionar. No entanto, é provável que as empresas que melhor compreendem as demandas e os desejos de seus clientes sejam aquelas com a maior probabilidade de sucesso. Em contrapartida, aquelas que mantêm seus dados isolados e não são capazes de desenvolver os novos serviços almejados por seus consumidores inevitavelmente enfrentarão desafios, assim como outras companhias cujos processos, cultura e estrutura organizacional ainda estão enraizadas no passado.

Federico Grosso é general manager da Adobe para América Latina.

Mercado Livre vai vender produtos frescos do Mambo em São Paulo

Parceria faz parte da expansão omnichannel da rede, que pretende triplicar o número de lojas físicas.

Em parceria com a rede de supermercados Mambo, o Mercado Livre passará a oferecer na capital paulista produtos frescos. Serão vendidos, dentre outros, itens perecíveis de açougue, hortifrúti, laticínios e congelados. Disponível inicialmente aos consumidores da zona oeste de São Paulo, a estratégia poderá ser ampliada para toda capital e Grande São Paulo.

“Hoje damos mais um importante passo na nossa jornada de seguir encantando cada vez mais os nossos clientes em tudo o que desejam comprar. Estamos anunciando a entrada em itens perecíveis de supermercado. Não poderíamos estar mais satisfeitos, pois além da comodidade e rapidez na entrega, estamos também entregando a qualidade e o sortimento do Mambo”, comenta Fernando Yunes, vice-presidente sênior e líder do Mercado Livre no Brasil.

As entregas serão feitas de forma híbrida. Os itens que estão inseridos no modelo fulfillment – em que a companhia é responsável por todo o processo logístico do vendedor, desde o estoque até a entrega ao consumidor final – continuarão sendo enviados pela logística do Mercado Livre. Já os itens do Mambo serão entregues pela própria rede.

“A parceria com o Mambo não mudará a forma com que o consumidor faz as suas compras em nossa plataforma. Pelo contrário, vai ampliar ainda mais o nosso sortimento. A única diferença é que os produtos do Mambo serão entregues pela própria companhia. Já os demais itens de supermercado ofertados no Mercado Livre continuarão sendo entregues pela nossa logística própria”, diz Maria Eduarda Cyreno, diretora de Marketplace do Mercado Livre no Brasil.

Segundo ela, o consumidor poderá fazer sua compra completa em um único carrinho e com um único frete. Inclusive, compras a partir de R$ 79 podem ter o envio gratuito.

Plano de expansão
Luciano Kleiman, COO do supermercados Mambo, diz que a parceria com o Mercado Livre faz parte da expansão omnichannel da rede, que pretende triplicar o número de lojas físicas. “A venda de perecíveis é a última fronteira na operação do e-commerce, pela alta complexidade em aspectos como temperatura, manuseio, embalagem, pesagem e processamento. Estamos orgulhosos por termos sido a primeira rede a oferecer perecíveis no Mercado Livre e levaremos nossa eficiência e qualidade aos detalhes à casa de cada um de nossos clientes”, diz.

O executivo destaca que objetivo é atender rapidamente a toda a Grande São Paulo, o que acontecerá de forma faseada nos próximos meses.

Mercado Eletrônico otimiza experiência do cliente nas vendas B2B

Empresa Mercado Eletrônico viu e-commerces ganharem impulso em todo o País.

O Mercado Eletrônico, que oferece soluções para comércio eletrônico B2B, tem promovido mudanças com foco na otimização da experiência dos clientes. Por causa da pandemia de Covid-19, a empresa viu os e-commerces de compra e venda B2B ganharam impulso em todo o País, e, além do investimento em novas tecnologias, tem trabalhado para promover uma experiência diferenciada desde a abordagem comercial até o pós-venda.

“Passamos por uma alteração no comportamento do consumidor B2B. Mesmo quando o cliente está comprando para a empresa em que trabalha, acima de tudo ele quer ter boas experiências. E isso inclui desde a implementação da tecnologia até o seu dia a dia de negociação e tomadas de decisão mais assertivas”, comenta a diretora de Marketing do Mercado Eletrônico, Klyvian Flores.

De acordo com pesquisa realizada pela E-consulting, consultoria que mede as previsões financeiras do varejo eletrônico, em 2019 as vendas on-line B2B movimentaram mais de R$ 2 trilhões no Brasil, e, desde o início da pandemia, esse mercado registrou crescimento de 62%.

Com a cadeia de suprimentos em constante necessidade de transformação, muitas companhias passaram a adquirir produtos e serviços por meio de plataformas on-line, que automatizam e facilitam todo o processo de compras corporativas.

“Neste ano, nosso maior projeto está relacionado à inovação da oferta e à comunicação com os usuários. Estamos pensando em toda a jornada do cliente. Desde a abordagem comercial até a operação dos usuários na nossa plataforma. Vamos trabalhar de forma muito integrada, sempre buscando entender suas necessidades para entregar algo além do esperado. A ideia é que todos participem do processo de evolução”, afirma Klyvian.

Segundo ela, o objetivo do Mercado Eletrônico é construir relacionamentos e jornadas personalizadas, oferecendo, assim, uma experiência melhor a cada um dos usuários. “As plataformas mobile e os dispositivos conectados a qualquer hora e em qualquer lugar transformaram as expectativas dos clientes. Eles esperam realizar suas atividades sem limites, e tudo de forma simples, intuitiva e com pouco esforço”, finaliza.

Amazon lança serviços para PMEs venderem mais e enviarem para os EUA

Empresa anunciou o lançamento de três novos serviços para vendedores brasileiros.

A Amazon Brasil quer impulsionar as vendas das pequenas empresas em sua plataforma. A companhia anunciou na última quarta-feira (6), o lançamento de três programas para os pequenos vendedores parceiros que comercializam produtos em seu marketplace. Um desses programas está ligados à logística e outros dois a vendas internacionais e fidelidade.

Uma das iniciativas é o Programa de Recompensas do Vendedor, que irá remunerar lojistas que adotarem boas práticas no marketplace da Amazon.

Segundo Ricardo Garrido, Diretor da Loja de Vendedores Parceiros da Amazon Brasil, a ação visa educar os vendedores sobre a melhor maneira de terem sucesso na plataforma. Sendo assim, a Amazon pretende remunerar e premiar os vendedores a cada boa ação adotada, como adicionar produtos de alta procura em sua estante virtual, reduzir o tempo de manuseio dos produtos (tempo entre a venda e o momento que o produto está pronto para sair para entrega), ou a entrada nos programas de logística da própria Amazon.

As recompensas por produto, segundo Garrido, variam de R$ 6 a R$ 300 e podem ser resgatadas pelo vendedor nas contas digitais da Amazon a qualquer momento.

A partir da última quarta, a empresa também passou a oferecer outros dois programas aos lojistas parceiros: o Delivery by Amazon (DBA), serviço de entregas e logística da Amazon e o programa de vendas internacionais, que facilita a entrada de vendedores brasileiros no varejo norte-americano.

Com o DBA, os vendedores parceiros passam a contar com a rede logística da Amazon, o que pode facilitar e agilizar as entregas.

Em essência, o programa permite que a Amazon calcule o frete automaticamente a cada venda feita pelos vendedores, imprime a etiqueta e coloque no produto. Na sequência, uma transportadora conveniada à Amazon retira os produtos nos centros de distribuição dos lojistas e realiza as entregas aos clientes. Ou seja, todos os trâmites da entrega ficam à cargo da varejista.

Nas primeiras semanas, o serviço estará disponível apenas em São Paulo, mas a intenção é expandir para todo o país até o final do ano.

Já o programa de vendas internacionais é uma oportunidade para que vendedores possam chegar ao mercado americano apenas pela plataforma da Amazon no Brasil. Com esse programa, disponível apenas para vendedores selecionados em um primeiro momento, uma PME pode aproveitar toda a cadeia logística da Amazon nos EUA, dos estoques de produtos nos armazéns do exterior ao serviço de entregas. “A intenção é reduzir as barreiras para que empresas do Brasil acessem outros mercados e fazer com que o cadastro para vender no exterior seja tão simples como vender no Brasil”, diz.

Segundo a empresa, os lançamentos representam a continuação de uma ofensiva para auxiliar as pequenas e médias empresas, um público que tem se tornado um grande alvo para a gigante do e-commerce. Os investimentos da Amazon para melhorar o desempenho destas empresas começaram ainda em 2020, quando investiu 18 bilhões de dólares globalmente em logística, ferramentas, serviços, programas e pessoas para ajudar os vendedores de PMEs.

Parte dessa missão também se dá na educação dos empreendedores. No ano passado, a unidade brasileira da Amazon treinou mais de 100.000 PMEs por meio de aulas on-line oferecidas em parceria com o Sebrae. “São estes investimentos, apoiados por iniciativas como o Amazon Conecta, evento que promovemos neste mês, e os lançamentos anunciados hoje, que reforçam o nosso compromisso a longo prazo com o crescimento e consolidação de vendedores parceiros brasileiros”, diz.

O momento em que acontecem esses lançamentos coincide com a expansão logística da Amazon no Brasil, segundo Garrido. “É um momento em que somamos todos os investimentos, da abertura de novos centros logísticos à uma maior presença digital. Esse agora é um próximo passo importante”, diz.

Os novos serviços também foram anunciados junto da notícia da expansão do programa de logística da Amazon no Brasil, no qual a Amazon faz desde o armazenamento e empacotamento do produto, até o envio e o atendimento ao cliente.

Neste programa, o estoque de um revendedor fica em um centro de distribuição da Amazon, que se encarrega de todas as etapas de venda desde que a compra é concluída no site. Na prática, a empresa passa a ser responsável pelo manuseio e empacotamento dos produtos até o transporte e, no final do caminho, pela logística reversa dos itens.

Lançado em dezembro do ano passado apenas para apenas empresas selecionadas pela Amazon e registradas sob o regime de tributação do Simples Nacional e no estado de São Paulo, o programa será agora aberto para todos os vendedores do estado. “Esse é o nosso programa mais refinado”, diz.

Ford estabelece parceria com transportadora para receber encomenda no seu veículo

À medida que muitos de nós começamos a regressar aos nossos locais de trabalho, podemos voltar a não estar tão disponíveis para receber, em mão, encomendas importantes. Mesmo aqueles que ainda estão a trabalhar a partir de casa, podem não querer interromper uma reunião on-line para abrir a porta e receber a encomenda.

Com o boom das compras on-line e o desafio que daí resultou para as empresas de logística, para realizar entregas mais eficientes e seguras, a Ford e a Hermes UK desenvolveram agora uma solução. Por que não entregar as encomendas no seu automóvel, onde elas estarão seguras, de onde podem ser recolhidas quando lhe for mais conveniente?

Lançado no último mês em áreas selecionadas do Reino Unido, o projeto-piloto “Secure Delivery to Vehicle” permitirá que as encomendas sejam entregues diretamente nos veículos localizados na morada do condutor. O projeto também acelera o processo de entrega, ao evitar que os condutores tenham de bater à porta de casa, subir escadas ou encontrar um vizinho a quem entregar a encomenda quando o destinatário não estiver em casa.

A opção de entrega no veículo é proposta aos clientes através da app FordPass, expandindo o leque de serviços conectados já disponíveis desta forma. A opção está disponível sem custos adicionais e assegura o cumprimento dos requisitos de distanciamento social. À medida que o projeto-piloto se for expandindo, a Ford e a Hermes UK esperam aumentar o número de participantes e alargar a abrangência do projeto, por exemplo, oferecendo a possibilidade de se fazer “devoluções” também através do veículo e permitindo entregas em veículos noutros locais, por exemplo, no endereço de trabalho do cliente.

Como funciona
Ao fazer compras com varejistas selecionados, aqueles que participam no projeto-piloto terão disponível a opção “entrega no veículo”, fornecendo detalhes da localização do mesmo. Os clientes poderão também optar pela entrega ao domicílio, se assim o desejarem.

Assim que o motorista de entregas estiver a 300 metros do destino, a localização exata do veículo do cliente é exibida na aplicação Hermes. Uma vez a 50 metros, o motorista digitaliza o código de barras na encomenda do cliente para criar um código de desbloqueio único do veículo. Isto permite-lhe desbloquear o acesso à bagageira para poder depositar a encomenda em segurança.

Para maior segurança, se o motorista não trancar o veículo depois de efetuar a entrega, o veículo bloqueia automaticamente a bagageira dentro de um período de tempo definido.

A localização do veículo e o desbloqueio/bloqueio remoto é ativado através de permissões concedidas pelo destinatário através da aplicação FordPass. Se o veículo não estiver a menos de 300 metros do endereço de entrega ao veículo selecionado, a encomenda é entregue no endereço de casa do destinatário. Isto também se aplica a encomendas que sejam demasiado grandes para caberem no veículo.

Maior eficiência e entregas seguras
O projeto-piloto “Secure Delivery to Vehicle” é apenas um exemplo do trabalho conjunto da Ford e da Hermes para melhorar os serviços de entregas. As duas empresas estão desenvolvendo um novo software inteligente que coordena os correios pedestres juntamente com as carrocinhas de entregas tradicionais para ajudar a tornar as entregas de encomendas na cidade mais pontuais e sustentáveis. Lançaram também um novo Programa de Pesquisa de Veículos Autônomos, trabalhando com os clientes para compreender melhor como os veículos autônomos poderiam se integrar nos seus negócios.

Locaweb fecha compra da Squid, que conecta influenciadores, por R$ 176,5 mi

Fundada em 2014, a Squid conta atualmente com uma base que reúne mais de 100 mil influenciadores, que produziram mais de 300 mil conteúdos em 2021.

A Locaweb (LWSA3) anunciou na última terça-feira (5), que fechou a compra da startup Squid, empresa do segmento de Creators Economy, que possui soluções e plataformas para conectar influenciadores e criadores de conteúdo às marcas.

Por volta das 10h40, as ações da Locaweb registravam desvalorização de 0,39%, cotadas a R$ 22,74, enquanto o Ibovespa recuava 0,07%.

Conforme a empresa, o preço de fechamento da totalidade do capital da Squid, em bases totalmente diluídas, é de aproximadamente R$ 176,5 milhões e está sujeito, ainda, a determinados ajustes de dívida líquida e capital de giro, usuais neste tipo de transação.

Atualmente sua base reúne mais de 100 mil influenciadores, que produziram mais de 300 mil conteúdos em 2021, que, por sua vez, geraram mais de 700 milhões de impactos. Já sua receita anual recorrente (ARR) é superior a R$ 100 milhões, com crescimento de triplo dígito em 2021.

Adicionalmente, os vendedores terão o direito a receber eventual earnout (por futuro desempenho), a depender do atingimento de determinadas metas financeiras apuradas. Assim, uma parcela da receita líquida dos repasses do exercício fiscal de 2024 será retida pela companhia para esta possível finalidade.

Avaliações da compra
Para o Bradesco BBI, a aquisição é vista como positiva para a Locaweb, diante de uma múltiplo atraente de aproximadamente 1,7 vezes EV/vendas (relação entre o Enterprise Value – valor da firma – e o faturamento anual das vendas).

“Ganhar exposição aos segmentos de desempenho de marketing e economia de criadores deve continuar a melhorar o ecossistema da Locaweb, deixando a empresa bem posicionada para continuar a crescer sua base de clientes e aumentar o potencial de monetização. Reiteramos nossa visão otimista sobre o nome”, escreveram Otavio Tanganelli e Lucca Brendim, em relatório a clientes.

O Itaú BBA também avaliou a operação como positiva, reforçando que a companhia dá continuidade à sua estratégia de fusões e aquisições de atração de companhias relacionadas ao comércio social.

De acordo com o time da área de Tech do Itaú BBA, a compra deve fortalecer o ecossistema de soluções para pequenas e médias empresas, aprimorando ferramentas que aumentam a aderência do usuário e ajudam os comerciantes a vender mais.

“Esta é a segunda maior aquisição desde o IPO (depois de Bling), representando 13% de nossas estimativas de top-line (receitas) para 2021″, escreveu em relatório, também considerando que a operação trouxe um múltiplo atraente. “Reforçamos a Locaweb como uma das nossas principais opções no setor de Tecnologia.”

Sobre a Squid
Segundo a Locaweb, por meio do machine learning e uma robusta plataforma, a Squid automatiza todo o processo de identificação, recrutamento, gestão e pagamento de influenciadores digitais, unindo tecnologia e um time especializado.

O objetivo é ajudar marcas e empresas de todos os segmentos e tamanhos a impulsionarem o resultado de suas campanhas, aumentando, assim, a conversão de suas vendas.

Conforme o comunicado, a Squid conta com importantes reconhecimentos como a passagem pelo programa de aceleração da Endeavor (Scale-Up) e foi eleita uma das startups mais promissoras do Brasil no ranking “100 Startups to Watch”

“Com essa transação, a Locaweb consolida ainda mais seu ecossistema de soluções tecnológicas, fortalecendo o portfólio de social commerce / live commerce, com forte e imediata sinergia com todos os clientes da Locaweb”, afirmou a Locaweb.

No mais, a Locaweb ressaltou que, seguindo o modelo de atuação da companhia em outras aquisições, “os Srs. Felipe Oliva e Carlos Tristan, sócios fundadores da Squid, permanecerão na operação junto com o time de colaboradores”.

Grupo Boticário unifica tecnologia às áreas e processos

A compreensão da companhia omnichannel é importante em contextos atuais. A estrutura das companhias atuais demanda um arcabouço tecnológico e integrado forte, tal qual o Grupo Boticário decidiu aplicar sem barreiras no dia-a-dia. A conexão entre os e-commerces trouxe bons resultados em dados de consumidores.

De acordo com Leonardo Siqueira, diretor de Tecnologia do Grupo Boticário, durante o Fórum E-Commerce Brasil Grand Connection 2021, o primeiro passo dessa internalização tecnológica aconteceu em 2019.

A compra do Beleza na Web foi um dos nortes para internalizar a tecnologia no Grupo Boticário. Eles já tinham planejamento digital interessante e sua incorporação fortaleceu o olhar horizontal de descentralização das decisões. Na prática, tornamos os processos mais rápidos e com participação de todas equipes”, explica.

A integração da tecnologia às diversas áreas do Grupo Boticário, portanto, fortaleceu algumas segmentações. A transparência e o trabalho de priorização conjunta foram determinantes para otimizar ações e gerar sinergia entre profissionais de setores diferentes, de acordo com o executivo.

“Times de Tecnologia, Comercial, Operações, Financeiro, Marketing, Jurídico, Segurança da Informação etc. Todos são importantes dentro desse movimento interno de tecnologia, já que às inovações que propomos diariamente também precisam se alinhar ao negócio do Grupo Boticário”, complementa Siqueira.

Outros insights
Outro fruto da integração tecnológica entre setores, de acordo com o diretor de Tecnologia do Grupo Boticário, está em aplicar energia nas demandas certas. “Nossos pensamentos e ações se tornaram mais objetivos e estratégicos, principalmente pelo melhor processamento dos dados”, salienta.

Por fim, Siqueira também cita os principais aprendizados com a integração que foi conduzida:

1. Cuidado com a comunicação e pessoas é a chave
2. Estudar o que o cliente precisa antes de tomar decisões
3. Ser parceiro de todos os times envolvidos no processo

Por Lucas Kina, em cobertura especial para o Fórum E-Commerce Brasil 2021.