O que está por trás de um movimento estratégico de se tornar um ecossistema?

Nos dias de hoje, em que os consumidores são altamente informados e mudam os hábitos de compra frequentemente, as empresas buscam estratégias para gerar vantagem competitiva e expandir seus negócios. Um dos temas mais aquecidos dos últimos anos nesse sentido, principalmente por causa dos impactos negativos gerados pela pandemia, são os Ecossistemas de Negócios, que surgiram da necessidade das empresas de se reinventarem em relação aos modelos de gestão praticados até então.

Está cada vez mais “comum” acessarmos informações a respeito dos Ecossistemas de Negócios, mas geralmente numa esfera mais estratégica. Para compreendermos melhor a parte tática, é importante sabermos as possibilidades de se desenvolver uma oferta ampliada para o cliente. Esse movimento pode acontecer por meio de marketplaces, alianças estratégicas, parcerias e M&A, por exemplo. Neste artigo, vamos explorar um pouco mais o processo de M&A.

M&A é a sigla em inglês para Mergers and Acquisitions – traduzindo para o português, fusões e aquisições. O termo se refere à consolidação de um negócio por meio de diferentes transações financeiras que permitem que empresas sejam compradas, vendidas ou concentradas.

De modo geral, o objetivo dessas operações de fusões e aquisições é aumentar a produtividade e a eficiência das empresas envolvidas na negociação, maximizando lucros e trazendo muitas vantagens estratégicas. Crescer de forma inorgânica por meio de fusões e aquisições pode trazer inúmeros benefícios. Alguns exemplos podem ser: diversificação de mercado, aumento de capilaridade, incremento de capabilities, redução de custo e crescimento de receita.

Mesmo com a pandemia, essa tendência permaneceu forte no País, apresentando inclusive um aumento considerável em relação a anos anteriores. Somente entre julho e setembro de 2020, a quantidade de fusões e aquisições cresceu 46% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Nesse contexto, o M&A figura com uma boa opção tanto para empresas que estão em apuros financeiros devido à crise econômica quanto para quem deseja expandir, seja em sua área de atuação, seja buscando a diversificação do portfólio. Tem havido até flexibilização por parte das agências reguladoras no intuito de preservar a manutenção das empresas, dos empregos e dos benefícios ao consumidor.

Mas nesse processo estão contidos grandes desafios. Abaixo listo os principais deles:

Definição de alvos e avaliação das empresas
Antes de toda operação, de fusão ou aquisição, deve ser feito um minucioso estudo do mercado para entender quais são as oportunidade de crescimento e as condições do micro e macroambiente que podem influenciar o sucesso da estratégia.

Integração de culturas
Quando duas ou mais empresas consolidam suas operações, seja por meio de uma fusão, seja por meio de uma aquisição, a diferença de culturas organizacionais entre elas pode apresentar desafios importantes. Caso esses desafios não sejam superados, a operação corre alto risco de não obter o sucesso esperado. Esse problema ocorre pois os profissionais já estão alinhados e acostumados a uma empresa e à sua cultura. O processo de transição e adaptação a uma nova realidade pode ser difícil, principalmente quando se trata de executivos, pois em vários casos eles acabam perdendo um pouco de autonomia e se veem em desafios maiores. Diante disso, fazer uma integração entre as culturas, chegando em um modelo ideal de acordo com as necessidades da operação, é um fator determinante para atingir os objetivos da estratégia.

Integração de colaboradores
Alguns colaboradores enxergam as operações de fusões e aquisições como um trampolim para impulsionar suas carreiras. Porém, por outro lado, há aquelas pessoas que se veem em um ambiente de vulnerabilidade e, por esse motivo, acabam assumindo um comportamento negativo. É comum ver o turnover (rotatividade de colaboradores) aumentando após as operações de M&A que negligenciam a importância da integração entre os colaboradores, e isso pode ser extremamente custoso para a empresa, além de comprometer o sucesso da operação.

Integração de processos e tecnologia
Essa é uma das etapas que exigem maior energia e dedicação, além de ser dependente dos desafios citados anteriormente. Afinal, não se integra um processo sem pessoas comprometidas com o objetivo. Na parte técnica, deve-se analisar profundamente como aproveitar o que há de melhor em cada empresa envolvida e otimizar os processos em busca da melhor eficiência possível. Além disso, com relação às tecnologias envolvidas, é necessário um suporte de mão de obra especializada a fim de aderir e integrar os sistemas com o menor ruído.
Diante disso, para atingir os objetivos – sinergias na operação ou aumento do portfólio – e mitigar os riscos, o processo de fusões e aquisições deve ser feito de maneira planejada e estruturada desde o início e pautado pelo interesse em adquirir alguma empresa até as fases de implementação da estratégia.

Ao final do processo, o cenário final pode ser uma empresa que oferece maiores possibilidades para o seu consumidor final.

Gustavo Vieira é líder de projetos da Gouvêa Consulting.

Como as lojas de departamentos estão atraindo os clientes de volta nos EUA

Kohl’s, Macy’s e Nordstrom estão criando experiências e construindo parcerias.
Grandes lojas de departamentos americanas, como Kohl’s, Macy’s e Nordstrom estão apostando em novas experiências de compra e construindo parcerias para atrair os consumidores de volta depois do afastamento causado pelas medidas de isolamento decorrentes da covid-19. O foco é buscar o equilíbrio entre eficiência, experiência, expectativas e inspiração.

“Embora seja mais fácil jogar seguro durante uma crise, as empresas que se inclinam, têm coragem e assumem riscos tornam-se mais fortes e prosperam”, diz Jen Johnson, vice-presidente sênior de comunicações corporativas da Kohl’s, ao blog da National Retail Federation (NRF).

O ano de 2020 foi decisivo para a Kohl’s: “Enfrentamos desafios extraordinários, mas também tivemos o maior número de oportunidades que já registramos. A maneira como nossa equipe superou os desafios dos últimos 18 meses despertou a confiança de todos os nossos acionistas, associados e clientes na resiliência da Kohl’s para resistir aos ventos contrários mais desafiadores, adaptar-se rapidamente e sair mais forte”, afirma Jen.

Segundo ela, os clientes hoje procuram maximizar suas viagens de compras para economizar tempo, dinheiro e recursos. Mas eles também estão procurando por “mais inspiração e descoberta ao visitar lojas físicas”. Assim, empresa investiu na criação de um destino atraente para os clientes. “Quando os clientes visitam uma loja, a viagem deve valer a pena, e nós aumentamos o padrão adicionando mais conveniências, serviços e inspiração por meio de histórias e experiência.”

Experiência física e digital
A vice-presidente de assuntos corporativos e relações públicas da Nordstrom, Gigi Ganatra Duff, diz que, para serem bem-sucedidos hoje, os varejistas precisam “ouvir o cliente e ter uma forte – e, mais importante, conectada – experiência digital e física.”

A combinação das marcas Nordstrom e Nordstrom Rack, junto com a experiência figital, diz Duff, cria uma oportunidade poderosa de estar mais perto do cliente do que nunca. “Isso nos permite atender aos clientes quando, onde e como eles desejam fazer compras. Quanto melhor fizermos isso, mais sucesso teremos”, enfatiza.

A executiva destaca que a rede de lojas de departamentos está no comércio eletrônico há mais de 20 anos. Ainda assim, 2020 foi diferente. “No ano passado, vimos uma mudança em mais da metade das vendas provenientes do digital. Mesmo quando vimos o tráfego na loja física melhorar, vimos um forte crescimento em Nordstrom.com e NordstromRack.com.”

A estratégia continua a cumprir a promessa de conveniência. “Durante a Liquidação de Aniversário deste ano, quase 40% dos pedidos de coleta no dia seguinte para a Nordstrom foram retirados em uma loja Nordstrom Rack”, diz ela. “Essa é mais uma prova do poder de integração de recursos entre nossas duas marcas.”

Parceria para o crescimento
Outra estratégia comum tem sido a realização de parcerias – especialmente aquelas que dão espaço a designers e ao varejo especializado. A Kohl’s, por exemplo, anunciou parcerias com marcas como Sephora, Cole Haan e Tommy Hilfiger.

“Lançamos uma nova estratégia de longo prazo para a empresa no ano passado, que descreve nossa visão de ser o varejista mais confiável para o estilo de vida ativo e casual”, diz Jen Johnson. “Embora tenhamos criado a estratégia antes da pandemia, as mudanças no comportamento e nas preferências do consumidor na verdade aceleraram nosso compromisso com nossa nova estratégia.”

Já a Nordstrom anunciou uma joint venture com a ASOS, adquirindo uma participação minoritária nas marcas Topshop, Topman, Miss Selfridge e HIIT. É uma extensão de uma parceria com a Topshop e Topman em vigor desde 2012.

“Como resultado dessa parceria, a Nordstrom tem direitos multicanais exclusivos para Topshop e Topman na América do Norte, e será a única presença física dessas marcas em todo o mundo”, diz Duff. “A ASOS é líder em moda para o cliente de 20 e poucos anos e nos permite criar novidades e entusiasmo para este importante segmento de clientes.”

Acelerando e adaptando
Em fevereiro de 2020, antes mesmo de a pandemia se tornar um grave problema global, outra grande rede de lojas de departamentos, a Macy’s, havia anunciado sua estratégia Polaris, que tem como foco fazer a empresa voltar a crescer. Marc Mastronardi, diretor de lojas da Macy’s, diz que na primavera do ano passado ela foi “testada profundamente e provou ser durável”. De muitas maneiras, a pandemia levou a empresa a acelerar e adaptar o plano.

“Aceleramos nossa mudança para compras digitais, fortalecemos a relação entre on-line e off-line com nossa experiência omnicanal, expandimos nosso sortimento, melhoramos nosso mix de produtos e investimos ainda mais em dados e análises para simplificar nossa proposta de valor para o cliente”, diz.

A empresa voltou a se comprometer com a Polaris este ano, refinando-a para cumprir a missão de acelerar o crescimento e, ao mesmo tempo, aumentar a lucratividade. Anunciou recentemente uma parceria com a Toys “R” Us que inclui planos de incluir espaços da icônica varejista de brinquedos em mais de 400 de suas unidades no próximo ano.

Segundo Mastronardi, a Macy’s tem orgulho de suas raízes em lojas de departamentos. “Acreditamos na relevância, apelo e oportunidade de uma marca confiável trazendo uma variedade de ofertas. Nosso compromisso em fornecer aos nossos clientes uma ótima experiência de compra, independentemente do canal que utilizam, está enraizado em nossos valores como empresa. Temos um conhecimento profundo de nosso cliente e seus hábitos de compra e continuaremos a refinar nossa estratégia Polaris para garantir que suas necessidades sejam atendidas.”

Com informações de Blog NRF

Nuvemshop compra Mandaê e entra no mercado de logística para PMEs

Estratégia faz parte do plano de expansão da empresa, que projeta um crescimento do negócio de mais de 20 vezes.
A plataforma de e-commerce Nuvemshop acaba de anunciar a aquisição da Mandaê, que oferece soluções logísticas para pequenos e médios e-commerces. Após receber uma nova rodada de investimento de R$ 2,6 bilhões e se tornar o mais novo unicórnio no Brasil, a Nuvemshop irá integrar 100% da operação da Mandaê. Com a aquisição, a empresa entra de maneira direta no mercado de logística para PMEs.

“Adquirir a Mandaê e integrar as equipes faz parte da nossa estratégia de entregar cada vez mais e melhores soluções aos lojistas”, afirma Santiago Sosa, CEO e cofundador da Nuvemshop. “Com a união das duas empresas, fortaleceremos a nossa oferta de serviços, mas continuaremos com o nosso DNA de plataforma aberta, integrando diversas companhias – de logística e outras categorias – para que os empreendedores escolham a melhor solução que atenda às necessidades de seu negócio. O objetivo é termos cada vez mais variedade e qualidade dentro do nosso ecossistema, porque atendemos lojistas de diferentes tamanhos, segmentos e geografias”.

A Nuvemshop irá oferecer envios e outros serviços logísticos. “Combinando escala e um foco no que o empreendedor e o seu consumidor realmente precisam, iremos aprimorar a experiência de compra, habilitar novos modelos de negócios e melhorar os resultados econômicos dos empreendedores que escolhem a nossa empresa como sua parceira”, ressalta Rodrigo Rivera, CSO (Chief Strategy Officer) da Nuvemshop e responsável pelos negócios de Logística e de Pagamentos na América Latina.

Startup ’em alta’ no Brasil
Fundada em 2014, a Mandaê é um dos principais players de tecnologia focado em logística do Brasil. “Estamos super animados com essa aquisição. É uma combinação que faz muito sentido, não apenas por causa da importância da logística para o e-commerce, mas porque ambas as empresas têm missões semelhantes de ajudar o comércio eletrônico a prosperar”, diz Marcelo Fujimoto, CEO e cofundador da Mandaê.

A Mandaê foi eleita recentemente, pelo LinkedIn, uma das startups de maior destaque no momento no Brasil. A 4ª edição da lista anual Top Startups é formada por jovens empresas que continuaram a atrair investimentos, funcionários e atenção em 2021. Os dois primeiros lugares são ocupados por bancos digitais, o C6Bank e o Neon. Mandaê, de logística, Dengo, de chocolates, e Liv up, de alimentação saudável, também fazem parte das Top 10.

“Logística é um dos principais desafios dos e-commerces na América Latina. Estamos empolgados por fazer parte do time, mas ainda mais empolgados em poder ajudar os lojistas da Nuvemshop a alcançarem o sucesso com a logística”, complementa.

Ecossistema para benefício das PMEs
A aquisição é mais um passo da Nuvemshop para fortalecer seu ecossistema de soluções tecnológicas de qualidade para e-commerces de pequenos e médios empreendedores. A Mandaê tem um produto que vai desde a coleta dos pedidos feitos no site do lojista até a entrega no destino final, alavancando ativos próprios e múltiplas transportadoras, o que conversa diretamente com a estratégia de plataforma aberta da Nuvemshop: trabalhar com economias de escala, oferecer menores custos aos lojistas e adicionar valor para todo o ecossistema.

“Queremos que a Mandaê continue trilhando o seu caminho de sucesso, mas também impactando positivamente as mais de 90 mil lojas da Nuvemshop. Por isso, a Mandaê continuará atendendo seus parceiros e clientes, além da Nuvemshop”, completa Rivera. “O mais importante é que a Nuvemshop e a Mandaê têm missões e culturas bastante alinhadas, com lojistas, parceiros e equipes no centro de tudo o que fazemos”.

O anúncio representa apenas o primeiro passo da Nuvemshop no mercado logístico, que está em forte crescimento no país. A estratégia faz parte do plano de expansão da empresa, que projeta um crescimento do negócio de mais de 20 vezes nos próximos 5 anos. “Sabemos que ainda temos um longo caminho pela frente e que soluções logísticas é uma peça-chave para o sucesso dos negócios on-line, mas uma coisa é certa: continuaremos acelerando o e-commerce no Brasil e na América Latina, fazendo com que cada pessoa possa mostrar ao mundo do que é capaz”, completa Sosa.

Robôs do Alibaba já entregaram mais de 1 milhão de pacotes de compras na China

Cada robô, apelidado de Xiaomanlv, pode carregar cerca de 50 pacotes por vez, entregando cerca de 500 caixas por dia.
Os robôs de entrega autônomos do Grupo Alibaba alcançaram um marco nesta semana: um ano após seu lançamento, eles já entregaram 1 milhão de pacotes na China. Apenas 200 robôs do Alibaba transportaram pacotes para mais de 200 mil consumidores em 52 cidades em 22 províncias chinesas, disse o braço de pesquisa global do Alibaba, DAMO Academy, em um comunicado à imprensa.

Cada robô, apelidado de Xiaomanlv, pode carregar cerca de 50 pacotes por vez e cobrir 100 quilômetros com uma única carga, entregando cerca de 500 caixas por dia. Nos próximos três anos, o Alibaba espera expandir a frota de 200 para 10 mil robôs, o que equivale a lidar com uma média de 1 milhão de pacotes por dia.

Wang Gang, chefe do Laboratório de Condução Autônoma da DAMO Academy, disse que a tecnologia avançada de direção autônoma está cada vez mais se tornando parte da vida diária das pessoas. “O Xiaomanlv alcançar mais de 1 milhão de pedidos de entrega é apenas o começo”, disse Wang. “É a base para o futuro desenvolvimento e aplicação de nossa tecnologia de direção autônoma.”

Desafios da última milha
A exploração da tecnologia de direção autônoma do Alibaba remonta a 2015, quando a gigante do e-commerce buscou enfrentar os desafios de entrega de última milha à medida que as compras on-line cresciam em popularidade. No ano passado, os robôs do Alibaba começaram a ser pilotados em campi universitários e comunidades da China.

“Um avanço importante é a nossa capacidade de usar algoritmos avançados para conseguir uma implantação em massa de baixo custo de nossos veículos autônomos em comunidades e campi”, acrescentou Wang.

Segundo ele, os custos gerais de produção e operação dos robôs do Alibaba equivale a um terço da média da indústria. A competitividade de preço vem dos custos de hardware mais baixos, porque os robôs operam com base em algoritmos treinados em vez de sensores de alta definição que são usados ​​pela maioria dos carros autônomos. O Alibaba usa uma solução proprietária de fusão multissensor e a AutoDrive, sua plataforma de aprendizado de máquina, para alimentar o Xiaomanlv.

Sem intervenção humana
O Alibaba treinou o algoritmo da Xiaomanlv em sua plataforma de teste orientada para computação em nuvem, que simula mais de 10 mil cenários possíveis, como situações climáticas extremas e pouca visibilidade à noite.

Os robôs do Alibaba normalmente encontram mais de 40 milhões de obstáculos por dia, mas pode navegar em seu caminho mais de 99,9% do tempo sem intervenção humana, de acordo com a DAMO Academy.

Wang revelou que a mesma estrutura técnica agora está sendo usada para projetar caminhões de entrega autônomos, em colaboração com o braço de logística da Alibaba, a Cainiao Network.

“Esses robôs maiores serão capazes de entregar mercadorias em uma velocidade mais rápida e por distâncias maiores. É provável que apareçam nas vias públicas dentro de três anos”, disse Wang.

Ranking IBEVAR – FIA 2021: as maiores e mais admiradas empresas

Em evento ao vivo e on-line, com convidados especiais, foram conhecidos os vencedores nas mais diversas categorias da 12ª edição do ranking.

A divulgação do Ranking IBEVAR-FIA 2021 aconteceu no último dia 16/09, evento ao vivo e on-line, com convidados especiais. Participaram no estúdio da True Education o Prof. Dr. Claudio Felisoni de Angelo – presidente do Conselho do PROVAR, professor titular da FEA-USP e idealizador do MBA Varejo da FIA –, e Alê Costa – fundador da Cacau Show e patrono do evento.

Estavam presentes também o diretor executivo da True Education, o presidente da FIA – Roberto Sbragia, a diretora executiva do IBEVAR Patrícia Cotti e coordenadores da FIA – LABFIN.PROVAR, além da participação em vídeo de todos os premiados.

Confira as melhores empresas colocadas no Ranking IBEVAR – FIA 2021:

As empresas mais admiradas pelo varejo brasileiro por segmento:
Alimentação
Vencedor: Cacau Show

Artigos para o lar
Vencedor: Etna

Brinquedos
Vencedor: Ri Happy

Franquia
Vencedor: Cacau Show

Super e hipermercados
Vencedor: Carrefour

Loja de departamentos
Vencedor: Lojas Americanas

Comércio eletrônico
Vencedor: Lojas Americanas

Material de construção
Vencedor: Telha Norte

Moda
Vencedor: Riachuelo

Farmácias e drogarias
Vencedor: Pague Menos

Atacado
Vencedor: Atacadão

Fast food
Vencedor: Mc Donald’s

Pet shop
Vencedor: Petlove

Livrarias
Vencedor: Saraiva

Esporte
Vencedor: Centauro

Beleza e cuidados pessoais
Vencedor: Eudora

Eletroeletrônicos, eletrodomésticos e móveis
Vencedor: Via Varejo

Melhor atendimento durante a pandemia segundo o público consumidor
1º lugar – Leroy Merlin
2º lugar – Mc Donald´s
3º lugar – Magazine Luíza

Empresas mais admiradas pelos seus colaboradores
1º lugar – Magazine Luiza
2º lugar – Lojas Zema
3º lugar – Móveis Gazin

Prêmio de maior diversidade de gênero em cargos de Direção e Conselho nas empresas
1º lugar – Renner
2º lugar – Hering
3º lugar – Marisa

Os CEO’s do varejo mais presentes na Mídia: Economia e Mercados
1º lugar – Frederico Trajano Rodrigues (Magazine Luiza)
2º lugar – Flávio Gurgel Rocha (Riachuelo)
3º lugar – Alê Costa (Cacau Show)

Prêmio de Inovação no Varejo

O prêmio de inovação no Varejo foi desenvolvido pelo Comitê de Tecnologia e Inovação (liderado por Lúcio Moraes, Diretor de Transformação Digital e Líder de Negócios de Varejo Teltec Solutions) junto com o Comitê de Varejo Digital (por Mauricio Andrade, Diretor de Soluções para Bens de Consumo, Varejo e Distribuição Latam Capgemini Brasil). Empresas premiadas nas seguintes categorias:

Inteligência de Dados e Cultura de Data-Driven
Leroy Merlin

Sustentabilidade: Índice Aproveitômetro
Carrefour

Diversidade e Inclusão: Projeto Americanas na Favela
Lojas Americanas/B2W Digital

Varejo Digital B2B
Plataforma Pet 2 Pet

Varejo B2C
Projetos do Grupo Soma

Personalização e Aplicação Tecnológica
Portobello

Maior premiação da história do Ranking IBEVAR – FIA

Completando a premiação, foi concedida uma bolsa de estudos de 100% no curso de MBA Gestão de Negócios e Valorização da Empresa, no valor total de R$ 500.000,00, distribuída entre todas as empresas premiadas pelo Ranking IBEVAR-FIA 2021.

Esse presente demonstra a preocupação do Prof. Carlos Eduardo Furlanetti, diretor da FIA – Núcleo LABFIN.PROVAR, com o desenvolvimento dos profissionais do varejo por meio da Educação

Câmeras em carros estão punindo entregadores da Amazon

Os motoristas da Amazon estão sendo punidos por alguns hábitos de direção considerados seguros e outros que fogem ao seu controle. Os empregados da gigante americana estão questionando o uso de câmeras com inteligência artificial para os punirem durante o trabalho.

Um entregador falou com a Insider, site de notícias dos EUA, e explicou que a situação é perturbadora. “Sempre que preciso fazer uma curva para a direita, inevitavelmente acontece. Um carro me interrompe para entrar na minha pista, e a câmera, nesta voz robótica, grita comigo”, disse o funcionário que se manteve em anonimato.

Sempre que as câmeras detectam possíveis “eventos” de direção insegura, essas ocorrências influenciam as pontuações de desempenho dos trabalhadores e podem, por sua vez, prejudicar suas chances de receber bônus, pagamento extra e prêmios. Eles também podem afetar a renda do próprio parceiro de serviço de entrega da Amazon.

Classificação dos motoristas
Esses eventos ajudam a decidir se os motoristas da Amazon recebem classificações de “ruim”, “razoável”, “bom” ou “fantástico”. “Uma das melhorias de segurança que fizemos este ano foi lançar a telemática líder da indústria e a tecnologia de segurança baseada em câmeras em nossa frota de entregas”, disse a Amazon em comunicado. “Esta tecnologia fornece aos motoristas alertas em tempo real para ajudá-los a se manter seguros quando estão na estrada.”

A empresa acrescentou que viu as seguintes mudanças desde a instalação das câmeras em mais da metade de sua frota nos Estados Unidos: acidentes diminuíram 48%, sinal de parada e violações de sinal diminuíram 77%, distância de seguimento diminuiu 50%, dirigir sem cinto de segurança diminuiu 60%, e a distração ao dirigir diminuiu 75%.

Alguns motoristas da Amazon recorreram a cobrir as câmeras de suas vans com adesivos para evitar infrações desnecessárias.

Outros trabalhadores usam óculos escuros para que as câmeras não interpretem o movimento dos olhos como uma direção distraída. “As câmeras Netradyne que a Amazon instalou em nossas vans não passaram de um pesadelo”, disse um ex-motorista da companhia para a Bloomberg. “Eu pessoalmente não me sentia mais seguro com uma câmera observando cada movimento meu.”

O que a Amazon diz
A Amazon afirma que os recursos são revisados ​​manualmente e que “eventos” errôneos não afetam nossos motoristas. A companhia disse em fevereiro que instalaria as câmeras em suas vans de entrega para melhorar a segurança. A mudança levantou preocupações sobre privacidade e vigilância. No mês seguinte, um motorista da Amazon pediu demissão devido à instalação da nova câmera, dizendo à Reuters: “Foi tanto uma violação de privacidade quanto uma quebra de confiança”. O sistema, denominado DriverI, inclui uma câmera frontal, duas laterais e outra voltada para o motorista.

Inteligência artificial impacta o varejo e pode movimentar US$ 7 bi em 2022

A inteligência artificial deve gerar investimentos de US$ 464 milhões para o Brasil em 2021. O setor varejista está aproveitando essa tendência para apostar em estratégias de adiantamento de compra e de comunicação com os clientes de acordo com as projeções oferecidas pela I.A.

O uso da inteligência artificial (I.A) tem se intensificado nos últimos anos e, com a criação de ferramentas com funcionalidades cada vez mais inovadoras, é esperado que o investimento na área ultrapasse US$ 7 bi em 2022, de acordo com estudo da Juniper Research.
Uma das funcionalidades oferecidas pela I.A está relacionada com a capacidade que ela tem de “prever o futuro” para empresas que trabalham no setor de varejo de recorrência, como os supermercados. Sobre isso, um estudo divulgado pela Pesquisa Global de Varejo no final de 2020 revela que 73% dos varejistas acreditam que a Inteligência Artificial (IA) e o Machine Learning podem agregar valor aos negócios por meio da previsão de demandas.
Para fazer essa previsão de demandas, a I.A baseia-se em dados passados e, de acordo com essas informações, permite que as redes supermercadistas tenham a capacidade de prever o futuro de suas vendas. “Assim, a ferramenta se torna uma aliada na gestão das companhias na hora que elas precisam repor os seus estoques, por exemplo. Isso acontece porque elas já saberão, por meio da I.A, quais são os produtos que serão vendidos em breve”, explica Bruno Leal, CSO e Cofundador da Mercafacil, empresa que acabou de lançar a mar.ia, sua inteligência artificial voltada para atender aos varejos alimentícios de recorrência no país, como os supermercados.
O CSO também reforça que a inteligência artificial visa permitir que as empresas criem uma comunicação mais personalizada com os seus consumidores, já que ela faz a captura, o mapeamento e o cruzamento de dados pessoais e de compra de cada cliente. “Com a mar.ia, os supermercadistas conseguem estimular a antecipação de compra, aumentar as conversões das suas campanhas promocionais e trazer uma maior pessoalidade na hora de a empresa entrar em contato com este comprador” diz Leal.

O cenário da inteligência artificial nos varejos brasileiros

No Brasil, o uso da I.A também apresenta crescimento. Segundo pesquisa do IDC, consultoria especializada em inteligência de mercado, 25% das empresas brasileiras já têm projetos baseados em IA ou machine learning. Além disso, a pesquisa também aponta a inteligência artificial como uma das principais tecnologias para o ano de 2021, já que se espera que ela gere investimentos de US$ 464 milhões para o Brasil neste ano.
Já é possível encontrar algumas soluções de inteligência artificial com foco em varejo no país que estão fazendo sucesso. Um exemplo é a Lu, do Magalu, que, de acordo com dados do IBM, cresceu nos últimos anos e no primeiro semestre de 2020 registrou 1,4 milhão de atendimentos em média ao mês, com média de 8,5 milhões de interações no período.
Também, a mar.ia, que, de acordo com o CSO da Mercafacil, pode ser de grande utilidade para melhorar a gestão dos varejos de recorrência. “Nesse tipo de negócio, a funcionalidade que a I.A tem de prever o futuro se torna ainda mais relevante. Afinal, como o próprio termo sugere, ‘varejo de recorrência’ está relacionado com a repetição. Ou seja, os supermercados são um formato de varejo o qual as pessoas vão com frequência e costumam adquirir repetidamente aqueles produtos que gostam”, explica.
Leal também reforça que, quando o dono do supermercado se dá conta de que os seus clientes repetem os seus hábitos de compra e que, utilizando a inteligência artificial ele pode compreender esses comportamentos e utilizá-los para fazer uma melhor gestão do seu varejo, ele passa a ver a inteligência artificial como sua aliada.

Funcionalidades da I.A para os varejos alimentícios

Sendo os supermercados uma forma de varejo de recorrência, eles apresentam uma alta taxa de entrada e saída de produtos, o que faz com que o estoque e as prateleiras precisem ser repostos constantemente para acompanhar a demanda.
Anna Stephanie, Product Owner na Mercafacil e uma das envolvidas no desenvolvimento da mar.ia, explica que a I.A entra para ajudar a garantir que a loja ofereça os produtos mais desejados pelos clientes. “Ela permite que o varejista veja quais mercadorias vão ter queda nas vendas e organize melhor os itens expostos, uma vez que ele poderá utilizar a estratégia de adiantamento de compra com base nas projeções de vendas oferecidas pela inteligência artificial”.
A product owner também ressalta que a ferramenta também faz com que o supermercado possa criar um relacionamento mais personalizado com os clientes, facilitando o desenvolvimento de campanhas e comunicações estratégicas, segmentadas por preferências e histórico de compras de cada consumidor.
Envolvida no projeto desde o seu início, Stephanie lembra que a mar.ia surgiu após a Mercafacil verificar a necessidade que os seus clientes, majoritariamente os donos de supermercados, tinham de controlar o fluxo de caixa. “Percebemos a dificuldade que eles tinham em fazer esse controle de fluxo e chegamos a conclusão de que uma boa maneira de resolvê-lo seria fazendo o adiantamento de compras. E esse adiantamento de compras pode ser feito de forma mais assertiva quando o supermercadista conhece a frequência de compra de um cliente para um determinado produto”, explica.
Leal ressalta que o impacto do trabalho desenvolvido por inteligências artificiais ainda acaba por refletir no faturamento do varejista. “Isso porque, quando bem aplicadas, as I.As poderão atuar na diminuição de custos para o empreendedor, no aumento do faturamento e, também, na melhora da imagem do varejista, que se destaca dos concorrentes por investir em inovação na sua operação”, conclui o CSO da empresa, que já está com a mar.ia funcionando para toda a sua carteira de mais de 2000 lojas ao redor do país.

Brasil assume 57º lugar no ranking mundial de inovação

Em ranking divulgado no último dia 20, pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), o Brasil ocupa a 57ª posição no Índice Global de Inovação (IGI) entre 132 países. O país subiu cinco posições em relação ao ano passado, mas está 11 posições atrás de sua melhor colocação, 47º, alcançada em 2011. A classificação começou a ser publicada anualmente em 2007.

As principais fraquezas do país apontadas no ranking são Formação bruta de capital, Facilidade para abrir uma empresa, Facilidade para obtenção de crédito e Taxa tarifária aplicada. Os maiores avanços do Brasil em relação aos dados de 2020 se deram nos indicadores de Crescimento da produtividade no trabalho e de Gastos totais com software.

Na avaliação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a colocação brasileira é incompatível com o fato de o país ser a 12ª maior economia do planeta, em 2020, e com a realidade de ter um setor empresarial sofisticado. Para o presidente da entidade, Robson Andrade, os investimentos em ciência, tecnologia e inovação são fundamentais para a competitividade do país no cenário internacional.

“Uma estratégia nacional ambiciosa, que priorize o desenvolvimento científico, tecnológico e a inovação para o fortalecimento da indústria, tornará a economia mais dinâmica, promovendo maior equidade e bem-estar social”, afirmou.

O IGI é um dos principais instrumentos de referência para dirigentes empresariais, formuladores de políticas públicas e aos que buscam conhecimentos sobre a inovação no mundo. As diferentes métricas do ranking podem ser usadas para monitorar o desempenho de um país, comparando-o com economias da mesma região ou mesmo grupo de renda.

Soluções inovadoras e personalizadas chamam clientes e startups investem mais em IA

Atentas às novidades, empresas não poupam esforços para que se mantenham no mercado emergente e competitivo da tecnologia.

As modernas tecnologias têm ocasionado transformações significativas para todos os setores da sociedade. Essas inovações agilizam os negócios, ao ponto que, propõem soluções inteligentes com base nas análises de Big Data, fazendo surgir novos produtos, ideias e traçando estratégias que tornam os empreendimentos ainda mais competitivos.

Os serviços de Inteligência Artificial são capazes de “pensar” e corrigir problemas tanto gerenciais quanto operacionais, sem necessitar de intervenção humana. Desta forma, o processo produtivo adquire proporções maiores, porém, mais econômicas.

As ferramentas que atuam com Inteligência artificial, coletam as informações necessárias do produto ou serviço e aplicam um grupo determinado de algoritmos. A tomada de decisão é baseada em dados concretos, precisos e sem margem de erro.

Além de otimizar o trabalho, a tecnologia permite ainda que funções mais complexas, repetitivas e burocráticas, possam ser desenvolvidas de forma facilitada, reduzindo o tempo de execução, permitindo que o profissional possa gerenciar melhor o seu tempo.

Essas ferramentas emergentes e evoluídas, proporcionam, entre outras questões, um alto grau de autonomia e atraem diariamente, um número crescente de clientes.

Soluções personalizadas
Os empresários procuram cada vez mais por soluções personalizadas, que reflitam os interesses da organização e que sejam capazes de traçar métricas e desempenhar de forma rápida e eficaz as funções do negócio, visando assim melhorar a experiência de seus clientes e, consequentemente, aumentar a receita da empresa.

Para oferecer a esses empreendedores a tecnologia esperada, empresas de tecnologia e, principalmente startups, têm revolucionado o mercado, oferecendo serviços, produtos e plataformas customizadas, que são capazes de atender as expectativas desses empresários.

As startups são reconhecidas pelo fato de proporcionarem ferramentas criativas e tecnológicas, que substituem sistemas obsoletos por inovações. No entanto, para se manter no topo dessa categoria, as startups precisam enfrentar uma série de desafios para manterem-se no negócio e preservar sua posição no mercado.

“O processo de inovação dentro da startup deve ser contínuo, procurando sempre oferecer um diferencial para o cliente, o que envolve estratégia de mercado e novas possibilidades de serviço”, destaca João Tosin, CEO e Co-fundador da Celero, fintech desenvolvedora de um software de gestão financeira, que tem como intuito automatizar os negócios de pequenos e médios empreendedores no País.

Investir em pesquisa e desenvolvimento também é uma estratégia de negócio fundamental, para que a startup esteja sempre um passo à frente da concorrência, e possa dessa forma, manter uma evolução contínua, fidelizando seus clientes e atraindo novas propostas.

“Além disso, é de extrema importância estar atento às necessidades do cliente, para que seja possível oferecer um produto qualificado e que vá de encontro com suas expectativas. Do mesmo modo, é imprescindível estar atento às novas tendências. É essencial fazer constantemente uma análise de mercado para explorar novas oportunidades”, sugere Tosin.

Atenção com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)
Muitas estratégias são elaboradas com base na análise de dados. Esse diagnóstico geralmente norteia as ações que serão desenvolvidas pela empresa, no entanto, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), em vigor desde 2020 é outro grande desafio imposto recentemente as empresas, tendo em vista que, a nova legislação regulamenta a manipulação de informações pessoais dos cidadãos.

Essas restrições determinadas pela LGPD tornam mais burocrática a coleta, bem como o processamento e o armazenamento dos dados dos usuários de plataformas digitais, tendo como foco principal, o sigilo e a proteção da privacidade.

A restrição de dados dificulta a personalização de serviços, já que, delimita os elementos que podem ser colhidos do cliente. No entanto, é possível buscar maneiras de se adequar à lei, sem perder as valiosas informações do cliente.
Para que a adaptação ocorra de forma estruturada é essencial adotar as medidas cabíveis para garantir a proteção de dados exigida pela lei. Mas, ainda é possível conquistar os dados necessários para traçar os planos de negócio, desde que haja o consentimento do cliente. Oferecer o termo de consentimento de dados de forma clara e com linguagem simples, pode ser uma opção para adquirir as informações, sem desrespeitar a lei.

A Celero foi lançada em 2016, com a disciplina e trabalho que qualquer empreendimento exige, João Tosin, João Augusto Betenheuzer e Pedro Chaves, lançaram a startup, inovadora, com serviços de gestão e automação para o departamento financeiro das empresas. Hoje, a Celero oferece, através de tecnologia, um departamento financeiro on-line para PMEs de todas as regiões do País, é a única do mundo que automatiza toda a rotina financeira, transformando fotos ou imagens de documentos em relatórios financeiros e operações bancárias.

Casal inova e mescla ecologia à experiência do cliente

Conheça o casal que criou a primeira máscara 100% biodegradável, à base de vegetais.

Trabalhar a experiência do cliente é algo inevitável a todo tipo de negócio, até mesmo quando o produto a ser comercializado é quase uma obrigatoriedade. Afinal, quando feita de maneira correta, a jornada do consumidor é capaz de revolucionar qualquer mercado, garantindo que a empresa ganhe destaque e saia na frente.

Foi isso o que levou os empreendedores americanos Carlton e Hazel Solle a criarem uma experiência diferente para seus clientes. Em 2015, o casal viajou à China e, após Carlton passar mal graças à poluição do país, eles desenvolveram um novo modelo de máscara, com a tecnologia G95. Em linhas gerais, o produto é capaz de proteger seus usuários da má qualidade do ar por meio de um filtro acoplado tão bem quanto uma máscara N95 (ou PPF2) — a mais indicada para proteção contra o coronavírus.

Anos mais tarde, o casal criou uma empresa que vendia, além das máscaras, alguns outros produtos. E quando a pandemia veio, a corporação criada por eles viu seus negócios subirem consideravelmente. O que Carlton e Hazel não imaginavam, no entanto, era que, na hora do descarte do produto, o meio ambiente sofria as consequências.

Como trazer ESG à experiência do cliente?

Ao ver o estrago causado pelo descarte inapropriado de máscaras no meio ambiente, especialmente nos oceanos, o casal usou a tecnologia para criar um novo produto: o modelo Oceanshield, que consiste em uma máscara 100% biodegradável e segura o suficiente para trazer segurança contra o coronavírus.

Por meio de muita pesquisa para os materiais, Carlton e Hazel chegaram à Oceanshield com um modelo que é completamente ecológico, desde as alças de orelha até mesmo o ferro que modela o produto no rosto. O “tecido” é feito com materiais de PLA, ou seja, à base de plantas, e não causa danos mesmo se for descartado da maneira incorreta — em um aterro ou hidrovia, o produto é totalmente biodegradado em aproximadamente 90 dias.

Mas, afinal, onde está a experiência do cliente em tudo isso?
Pois bem, para alinhar a pauta da ecologia ao customer experience, o casal também criou uma jornada pós-venda e pós uso das máscaras: os usuários que comprarem a Oceanshield podem devolvê-la gratuitamente após o uso para que a empresa recicle o produto e crie novas máscaras. E para cada máscara devolvida, o usuário recebe U$ 1,00 de crédito na loja.

Vale destacar que, a fim de levar a proposta ecológica mais a sério, a empresa também aceita o descarte de máscaras de outras máscaras e retorna o valor de U$ 0,25 em crédito na loja de Carlton e Hazel em retorno.

E foi assim que a empresa do casal conquistou o pódio não apenas de primeira máscara descartável do mundo feita apenas de materiais 100% biodegradáveis, mas também de vendas: por fornecerem uma experiência diferenciada, as compras subiram ainda mais.

A importância de passar os valores necessários durante a jornada de compra

É sempre válido lembrar que a experiência do cliente precisa ser construída com base no comportamento do consumidor, em prol da satisfação dele e com todos os toques necessários por parte da empresa. Isso significa dizer também que os valores e princípios das corporações também podem ser repassados por meio da jornada de compra.

No caso de Carlton e Hazel, foi exatamente esse comportamento que trouxe duas grandes vantagens: uma disrupção do mercado e um apoio ao meio ambiente, a responsabilidade ecológica que faz parte da tão aclamada agenda de ESG.