Armários inteligentes dos Correios passam a receber entregas econômicas

Uso do serviço não tem custo extra para o consumidor final.

Os consumidores brasileiros agora podem usar os armários inteligentes dos Correios para receber postagens da modalidade Correios Mini Envios, um serviço de entrega econômica que possibilita o envio de pequenos pacotes a todo território nacional. Até agora, os lockers eram reservados apenas para encomendas enviadas via Sedex e PAC.

Atualmente, a empresa possui lockers em Brasília (DF) e no Rio de Janeiro (RJ). A ideia é continuar expandindo o modelo. A empresa pretende instalar, até o final do primeiro semestre deste ano, cerca de 100 outros equipamentos no Estado do Rio, 110 em São Paulo e mais 10 no Distrito Federal. Conforme a avaliação dos resultados obtidos pela solução até agora, a expectativa é de que, até dezembro de 2023, os Correios instalem 3 mil lockers em todo o Brasil.

Os Correios também estão realizando o credenciamento de empresas que desejem estabelecer parcerias para a instalação de terminais de uso exclusivo da estatal. As informações estão disponíveis no site da empresa (clique aqui).

Notificação via SMS ou app

Os lockers estão instalados em locais públicos de fácil acesso, como metrôs e shoppings, e são oferecidos como uma solução para quem não pode estar em casa para receber encomendas, não possui porteiro em seu condomínio ou mora em áreas de restrição de entrega.

Para receber encomendas no locker, o cliente precisa realizar um cadastro no idCorreios, no momento da compra na loja virtual ou da postagem na agência, informar o CEP do terminal onde deseja retirar a encomenda e, no campo “complemento” do endereço, informar o CPF do destinatário. Os CEPs dos terminais podem ser consultados no site ou no aplicativo Correios.

Quando o carteiro disponibilizar a encomenda no armário, os Correios enviam ao destinatário um SMS ou uma notificação no app da empresa com orientações e o código de acesso para abertura da gaveta. O cliente tem até três dias corridos para fazer a retirada da encomenda. Fins de semana e feriados estão incluídos, dependendo o horário de funcionamento do local onde o equipamento estiver instalado.

A retirada de encomendas nos lockers não tem qualquer custo extra para o cliente.

Fonte : mercadoeconsumo.com.br

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Totvs fecha parceria para integrar plataforma em marketplace do Magazine Luiza

Clientes poderão fazer venda direta com reduções em taxas e prazos de entrega.

A Totvs e o Magazine Luiza anunciaram na última sexta-feira, 23, uma parceria em que a empresa de tecnologia irá integrar sua plataforma ao marketplace da varejista, possibilitando aos seus clientes venda direta com reduções em taxas e prazos de entrega.

Uma das principais vantagens do acordo é que, com a integração, os vendedores poderão utilizar as lojas físicas do Magazine Luiza como uma opção de entrega ou retirada dos produtos, garantindo uma entrega mais agilizada. Além das mais de 1.300 lojas, os consumidores também poderão receber suas compras em casa, com custo de frete e prazo de entrega diferenciados.

“A pandemia acelerou muito o movimento para o ‘omnichannel’ dos consumidores e a valorização da experiência de consumo. Essa integração possibilita que nossos clientes tenham o Magalu como mais um canal de venda, proporcionando diversos benefícios como geração maior de fluxo de clientes on-line e off-line, com uma logística diferenciada e agregando valor a determinada venda,” afirma Elói Assis, diretor de Varejo e Distribuição da Totvs, em nota.

A parceria será feita na plataforma Totvs Omni by Moddo, com o processo de cadastro das mercadorias passando a ser totalmente integrado e automatizado entre os sistemas do comerciante e o marketplace da Magalu.

O serviço, que não é uma exclusividade para clientes de sistemas da Totvs, possibilita aos clientes acelerarem suas vendas, integrando dados entre os diferentes sistemas utilizados por varejistas e até mesmo distribuidores e indústrias que busquem vender direto ao consumidor.

Fonte : mercadoeconsumo.com.br

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O que muda com a criação da Estratégia Brasileira de Inteligência Artificial (EBIA)?

Documento visa nortear ações para o desenvolvimento da tecnologia no país; especialistas ouvidos pela Consumidor Moderno avaliam o documento como um bom ponto de partida, mas criticam falta de profundidade.

No início de abril, o governo federal lançou uma norma que prevê a primeira política pública orientada ao uso da inteligência artificial no Brasil. Trata-se da Estratégia Brasileira de Inteligência Artificial (EBIA), instituída pela Portaria 4.617, do Ministério da Ciência Tecnologia e Inovações. O EBIA pode ser o ponto de partida para a regulação de algoritmos no País.

A EBIA possui 6 objetivos estratégicos:

  • Contribuir para a elaboração de princípios éticos para o desenvolvimento e uso de IA responsáveis;
  • Promover investimentos sustentados em pesquisa e desenvolvimento em IA;
  • Remover barreiras à inovação em IA;
  • Capacitar e formar profissionais para o ecossistema da IA;
  • Estimular a inovação e o desenvolvimento da IA brasileira em ambiente internacional;
  • Promover ambiente de cooperação entre os entes públicos e privados, a indústria e os centros de pesquisas para o desenvolvimento da Inteligência Artificial.

O estabelecimento desses pilares vai servir de parâmetros para a criação de leis que envolvam inteligência artificial. Um dos assuntos é a possibilidade de regulação de algoritmos, evitando assim que façam escolhas consideradas machistas e preconceituosas de uma maneira geral.

Segundo Aline Trivino, professora e advogada especialista em Direito Penal, Processo Penal e Direito Digital, o que muda para o cidadão é que a estratégia busca trazer um maior controle sobre o uso da IA. “Ela visa não só a manipulação de dados em massa, mas também (quem exerce a) influência dessa manipulação. Um maior controle de como essa utilização é feita pode nos ajudar no desenvolvimento de negócios”, avalia.

Um bom ponto de partida

Para Luiz Augusto D’Urso, advogado especialista em Direito Digital, professor no MBA da FGV e presidente da Comissão Nacional de Cibercrimes da ABRACRIM (Associados Brasileira dos Advogados Criminalistas), toda e qualquer iniciativa nacional de fomento à tecnologia e inovação é positiva. “A preocupação do poder público em relação à evolução da IA é importantíssima; por meio de uma estratégia será possível fomentar o avanço tecnológico e, também, controlar a situação da substituição do homem pela máquina. ”

O especialista diz que o impacto da tecnologia nas relações de consumo é muito grande e, portanto, o controle da Inteligência Artificial para o entendimento humano deverá ser regulamentado. Ele pondera, no entanto, que a EBIA é apenas um ponto de partida em um debate que deve ser continuado e aprofundado.

“É claro que a Inteligência Artificial é muito maior do que a Estratégia Brasileira de Inteligência Artificial. Ela muda e altera todo um cenário na sociedade, então nunca devemos nos dar por satisfeitos com uma estratégia inicial. Os estudos utilizados pela EBIA devem servir também de reflexão e aprimoramento de uma estratégia mais completa, e, claro, trazendo também o viés político que deve acompanhar a importância dessa evolução, trazendo questões legislativas sem dificultar o avanço da tecnologia. ”

“Um documento desprovido de espírito”

O Brasil não é o primeiro país a aprovar uma diretiva com os princípios do uso da inteligência artificial. Especialistas ouvidos pela Consumidor Moderno apontam para mais de 20 países que já possuem uma norma similar. E esse é justamente o ponto de partida das críticas direcionadas a EBIA.

A principal crítica é de que a EBIA seria apenas um “pontapé inicial” na discussão sobre o assunto, capaz apenas de trazer discussões genéricas. “É um documento desprovido de espírito. Sócrates provavelmente classificaria o documento como sendo de autoria dos Sofistas”, diz Marcelo Chiavassa de Mello Paula Lima, professor de Direito Civil, Digital e Inovação do Mackenzie.

Segundo Chiavassa, a EBIA peca em adequar as diretrizes à realidade brasileira, sendo uma espécie de “compilado” de estudos e medidas de diferentes instituições e países, boa parte deles relativamente antigos, realizados em 2018 e 2019.

“Apesar de identificar muito bem os problemas existentes no mundo atual, a propositura de soluções é pouco – ou quase nada – concreta. A EBIA se limita a dizer que precisa incentivar, precisa financiar, precisa fazer, mas não esclarece como fazer, quem irá financiar e nem o que precisa fazer. Ela parece mais um draft, ou seja, uma iniciativa ainda não finalizada, do que propriamente um trabalho sólido e que tenha como ambição ser o pontapé inicial no projeto brasileiro de regulação dos diferentes impactos da Inteligência Artificial. ”

O especialista lista algumas questões que explicitam a falta de concretude dessa Estratégia Brasileira de Inteligência Artificial, especialmente na seção destinada à Educação Digital.

“O documento fala em instituir programas de formação tecnológica para professores e educadores, ampliar a oferta de cursos de graduação e pós-graduação ligados à inteligência artificial, e uma série de outras medidas. Questiona-se: quando isso vai ser feito? Quem será o responsável por coordenar essas iniciativas? Como se dará a ampliação da oferta de cursos? Essas medidas abrangem educação pública e privada? Haverá incentivo financeiro? Qual a meta a ser cumprida (10 novos cursos? 20? 50?)? Em quanto tempo essa meta deverá ser atingida?  Quantos anos mais teremos que esperar para que essas ações estratégicas ganhem concretude? ”, conclui Chiavassa.

 

Fonte : consumidormoderno.com.br

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Empresa ajuda startups a se consolidarem no mercado

Chamada de fábrica de startups, negócio ajuda empreendedores da área de tecnologia com conhecimento e investimento financeiro.

No setor de tecnologia é comum a presença de investidores que colocam dinheiro em startups com o objetivo de lucrar quando a empresa fizer sucesso no mercado. Agora, tem um tipo de investidor um pouco diferente: a fábrica de startups.

Renata Costa e dois sócios são donos de uma startup do setor de varejo. Eles desenvolveram uma tecnologia que usa o escaneamento de códigos de barra de produtos para fazer o pagamento móvel.

Em 2020, a empresa viu que precisava de capital para crescer. Recebeu ajuda de quase 50 investidores. Um deles, uma venture builder, uma fábrica de startups.

As ventures builders são criadas por empresários de sucesso, que colocam à disposição da startup conhecimento, tecnologia e sua rede de contatos, além do tão sonhado investimento. Muito mais do que dar recurso, elas ajudam a construir o negócio junto com os empreendedores.

“A venture builder pega empresas em estágios diferentes, não precisa ser um estágio evoluído, pode ser um estágio bem no começo, e ajuda a transformar essa ideia num negócio perene e lucrativo”, explica Roberto Pina, fundador de uma venture builder.

Roberto, depois que saiu do mercado financeiro, decidiu ajudar outras empresas a crescer com a fábrica de startups.

Há cinco meses, a startup da Renata passa por um método criado pelo Roberto, com as seguintes etapas:
  1. Entender se tem um “fit”, um encaixe entre as empresas;
  2. Bussines view (visão de negócios);
  3. Planejamento estratégico;
  4. Aprofundamento em dados;
  5. Finanças;
  6. Crescimento da empresa;
  7. Governança.

“Tem também a preparação DA empresa para o empreendedor estar sempre apto a falar com o investidor”, explica Roberto.

Renata está na fase três, de planejamento estratégico, e já sentiu mudanças. Ela tem a tecnologia em cerca de 30 lojas espalhadas nas regiões Sul, Sudeste e Centro Oeste do país e espera crescer 10% este ano.

O objetivo final da venture builder é deixar a startup pronta para faturar, e aí ganhar um percentual disso. Roberto ajuda, atualmente, 20 startups e está selecionando outras.

Fonte : g1.globo.com

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