A pergunta de 1 bilhão de reais: como inovar sem perder clientes antigos?

Ao permear todos os processos da empresa, inovação pode ser chave tanto para atrair quanto para reter clientes.

Investir em inovação é fundamental para o sucesso e a sustentabilidade das empresas por diversas razões, entre elas manter a competitividade no mercado, se adaptar às mudanças cada vez mais velozes, criar valor e melhorar a eficiência e a produtividade. Mas aí surge a pergunta de R$ 1 bilhão: como inovar sem perder clientes antigos, também muito valiosos para os negócios?

Para Melba Porter, professora e especialista em Customer Centricity Strategies da ESPM Rio de Janeiro, é possível – e necessário – conciliar os dois objetivos.

A inovação deve ser um valor organizacional e precisa estar presente em todos os processos da empresa e em todos os momentos do relacionamento com o cliente, ressalta Melba. Seja nas estratégias de atração quanto nas de retenção, embora para cada caso a inovação deva trabalhada de maneira diferente.

“Uma pessoa que acabou de ser ativada, conquistada, encontra-se em momento diferente do que chamamos de ciclo de vida do cliente, com sentimentos e expectativas também distintos daqueles que já são compradores de longo tempo”, explica.

Ao constatar a permeabilidade à inovação nos processos da empresa e sua adaptabilidade a cada etapa destes processos, ela pode ser chave tanto para atrair como para reter clientes.A diferença está nas estratégias adotadas para fazer isso.

Estratégias de inovação que consideram os clientes atuais

Quando se pensa em como inovar sem perder clientes antigos, comunicação nunca é demais. Para a professora da ESPM, um dos principais erros é não adotar programas de escuta, além de tender a achar que o cliente já está plenamente familiarizado com os processos e, por isso, a inovação será facilmente absorvida. “Isso é uma miopia”, adverte. Melba Poerter recomenda algumas estratégias para que a inovação seja bem-sucedida de uma maneira geral, mas principalmente com a base de clientes já fidelizados:

Engajar nos processos de mudança

Toda inovação é revestida de algo novo que precisa ser experimentado e aceito. Portanto, um primeiro passo é identificar possíveis lacunas de entendimento a respeito da novidade e quais serão as necessidades de orientação e comunicação para a implementação efetiva.

“O caminho é fornecer orientações, treinamentos, alertando sobre como lidar com a inovação e as possíveis dificuldades que poderão surgir. Claro, com muito suporte e monitoramento, para a adoção das melhorias e ajustes necessários até que o novo esteja conhecido”, fala, reforçando que o foco deve ser a perspectiva do benefício ao cliente.

Escutar sempre

Manter canais abertos de escuta do cliente é essencial para ele se sentir incluído no processo de inovação. Estes canais, inclusive, funcionam não só para atender os consumidores, mas também para registrar manifestações que podem ser analisadas e transformadas em melhorias.

Conhecer expectativas

É essencial que a empresa conheça as expectativas dos seus clientes, tanto para guiar os processos de inovação quanto para gerenciá-las caso não seja possível atendê-las.

“As formas mais tradicionais de identificá-las são pesquisas com os clientes e com os funcionários da linha de frente, criação de fluxo ascendente de comunicação entre a linha de frente e os gestores que definem padrões de execução, qualificação técnica de equipe para interpretar e transformar as expectativas em experiências reais”, exemplifica Melba Porter.

Valorizar a fidelização

Clientes antigos querem ser reconhecidos por sua fidelidade diante de tantas opções e isso passa não somente por programas de recompensa, descontos ou acesso a mimos e serviços exclusivos (que, sim, são bons incentivos), mas também por conhecer quem são: o que compram, por quais meios, o que gostam e o que não gostam, desde quando são clientes e qual a frequência com que interagem com a empresa.

No fim, antes de pensar em ideias e tecnologias mirabolantes, é interessante que as companhias ofereçam o básico do CX, que é cumprir o que prometem, garantir eficiência na venda e no pós-venda, trabalhar para que a experiência do cliente seja, de fato, agradável e recompensadora, seja diante de algo novo ou com o que ele já está acostumado.

Como inovar: cases de empresas

Diversas empresas buscam inovar na construção e no aprimoramento da relação com seus clientes. Cases bem-sucedidos reconhecem a importância da tecnologia para apoiar a estratégia de inovação, mas não se esquecem que ela deve estar centrada no ser humano. A Beneficência Portuguesa de São Paulo e a Shell, marca de combustíveis da Raízen, conseguiram equilibrar inovação e relacionamento com sucesso.

Escuta e atenção à jornada do cliente para inovar

Um dos maiores polos privados de saúde da América Latina equilibra o presente e o futuro para garantir sua continuidade com relevância. Enquanto no presente a Beneficência Portuguesa de São Paulo (BP), cuida da capacidade de oferecer um atendimento de excelência ao cliente atual; no polo do futuro investe na antecipação de tendências e preparação para desafios vindouros por meio de análises de mercado, identificação de oportunidades e adoção de novas abordagens e tecnologias.

“A inovação se torna não apenas uma vantagem competitiva, mas uma necessidade vital. À medida que uma nova geração de consumidores surge, com novos hábitos e necessidades, é fundamental que eles se sintam assistidos e acolhidos pela empresa, impulsionando assim a fidelidade e conexão com a marca”, comenta Maria Alice Rocha, diretora executiva de Pessoas, Experiência do Cliente, Marketing, Sustentabilidade e Impacto Social (ESG) da BP.

Para isso, a Beneficência Portuguesa aposta na digitalização, no monitoramento das preferências e na escuta atenta dos feedbacks dos clientes, por meio de canais como pesquisas, diálogo via redes sociais, manifestações em SAC e Ouvidoria.

A BP ainda conta com um Comitê Consultivo de Clientes, em que as manifestações são tratadas em fóruns internos e levadas para cocriar soluções alinhadas às necessidades dos clientes, com o objetivo de melhorar as operações da companhia e trazer velocidade na resposta às demandas; e um Command Center que, em tempo real, monitora as etapas da jornada do cliente, permitindo gerenciar melhor os recursos e personalizar o acolhimento.

Segundo Maria Alice Rocha, ambas são formas de alimentar o apetite por inovação e gerar melhores experiências para novos e atuais clientes. “Com base em dados e análises, conseguimos identificar padrões e oferecer serviços mais adequados. Nosso intuito é cada vez mais ser assertivo na melhor próxima interação. Acreditamos que essa é a forma ideal de encantamento e fidelização”, completa.

Inovação para manter clientes fiéis à marca

Mais do que buscar equilíbrio entre inovar pensando em novos consumidores e manter a base de clientes já estabelecida, o diretor de marketing e pricing da área de combustíveis da Raízen, Otavio Azeredo, acredita que a inovação tem um papel que dá conta das duas questões. Afinal, ela também funciona para manter os clientes fiéis à marca.

“O que atendia os consumidores nos anos 2000 já não funciona hoje. Por isso, nossos clientes fidelizados também precisam ser impactados por novidades e melhorias constantes de produtos e serviços. Assim, atuamos com uma estratégia que busca constantemente essa inovação para ampliarmos cada vez mais nossa experiência de marca”, avalia.

Segundo Azeredo, a estratégia de inovação da Shell é centrada no consumidor e busca ouvir e atender necessidades mapeadas em suas jornadas de mobilidade.

São utilizados diversos métodos e o monitoramento de padrões de comportamento é constante: por meio da adoção desde metodologias de pesquisa conduzidas junto à base fidelizada do Shell Box (com aproximadamente 15 milhões de pessoas na região) a social listening nas redes sociais e trabalho integrado com o time do atendimento.

“Monitoramos sugestões, feedbacks e temas quentes que permeiam a relação do consumidor com a marca para nos mantermos atentos ao que o público quer, a como enxerga a Shell e nossos produtos e onde estão as maiores oportunidades e necessidades de inovação”, ressalta o diretor de marketing.

Ele ainda dá exemplos de como a estratégia funciona por meio de frutos concretos. Entre eles, o Shell Box, aplicativo exclusivo que oferece um ecossistema completo de experiências da marca, inclusive programas de fidelização como Junte & Troque e Pague & Ganhe; a Shell V-Power, combustível premium derivado de processos constantes de inovação de produtos e pesquisas regionais de mapeamento de tendências; e o Programa de Eletromobilidade Shell Recharge no Brasil, que procura garantir uma infraestrutura de recarga rápida para carros elétricos, cada vez mais presentes na frota do país.

‘https://www.consumidormoderno.com.br/2023/08/31/como-inovar-sem-perder-clientes-antigos/?utm_campaign=cm_news_310823&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

 

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IA conversacional acelera inovação em Contact Centers

Gartner aponta que os recursos de IA conversacional ajudarão a impulsionar o mercado de Contact Centers em 16% ainda este ano.

Inteligência Artificial conversacional está redefinindo o mercado de Contact Centers ao redor do mundo e, de acordo com o Gartner, os gastos mundiais da centrais de atendimento com IA conversacional para assistentes virtuais de atendimento devem totalizar US$ 18,6 bilhões em 2023, um aumento de 16,2% em relação a 2022. Segundo Megan Marek Fernandez, analista diretora da consultoria, a crescente maturidade da inteligências artificiais de conversação acelerará uma “substituição das plataformas de Contact Center”.

Para ela, os líderes de experiência do cliente (CX) estão em busca da melhorar eficiência para suas operações de atendimento, baseadas em uma “experiência geral” do cliente com as centrais. Nessa caso, as tecnologias de IA conversacional podem estabelecer essa conformidade com maior rapidez e precisão. Dados do Gartner apontam que o mercado global de IA conversacional e de assistentes virtuais representam o segmento que cresce mais rápido dentro dos Contact Centers. Um crescimento de 24% projetado para 2024. Ao que tudo indica, os recursos de inteligências artificiais de conversação estão recebendo maior investimentos do setor. Embora seja ainda presente o uso de IAs como apoio aos agentes de Contact Centers – em vez das chamadas serem totalmente transferida para um agente virtual, líderes e tomadores de decisão procuram incorporar essa tecnologia como parte de uma estratégia de longo prazo, visando reduzir a dependência de agentes de contato.

Cerca de 3% das interações serão tratadas via Contact Centers baseados em IA em 2023, crescendo para 14% das interações em 2027, segundo o Gartner

Um redesenho das centrais de atendimento

No geral, o Gartner estima que cerca de 3% das interações serão tratadas via Contact Centers baseados em IA em 2023, crescendo para 14% das interações em 2027. Nesse cenário, o Gartner avalia que incertezas econômicas e geopolíticas – em geral – podem criar algumas restrições orçamentárias no curto prazo.

Como resultando, o instituto prevê em uma desaceleração nas substituições e projetos de atualização de Contact Centers. No entanto, os projetos voltados para a experiência do cliente podem ser vistos como uma parte importante das estratégias deste setor para retenção e geração de receita, o que na análise do Gartner pode ser um impulsionador mesmo diante de incertezas econômicas.

Gartner espera que o crescimento de investimentos em CCaaS acelere à medida que as lideranças implementem recursos baseados em nuvem nas centrais de atendimento

 

Para Megan Marek Fernandez, isso significa que, embora muitas áreas de investimento em TI sejam enfraquecidas com o “aperto dos orçamentos”, as iniciativas em projetos de atendimento e suporte ao cliente, que têm o potencial de diferenciar a experiência do cliente com a marca ou simplificar as operações de atendimento, estas podem receber algum investimento com maior facilidade. “Esses fatores ajudam projetos de Contact Center as a Service (CCaaS) a receber financiamentos associados a orçamentos corporativos de transformação digital mais amplos”, explica o analista do Gartner.

Gartner espera que o crescimento de investimentos em CCaaS acelere à medida que as lideranças implementem recursos baseados em nuvem, para modernizar suas operações nas centrais de atendimento. Como parte desses projetos de modernização dos Contact Centers, soluções CCaaS serão implementadas para oferecer suporte a uma combinação mais ampla de canais de comunicação.

Segundo o Gartner, esse modelo apresenta uma “absorção mais significativa” de novos recursos, como painéis avançados de análises, roteamento, além de otimização da força de trabalho e, sobretudo, gerando conhecimento e percepção do potencial de recursos da IA conversacional para o atendimento ao cliente dentro das centrais.

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Desafios e oportunidades do e-commerce no Brasil: uma visão do mercado atual e futuro

Mesmo com menos de três décadas no Brasil, o e-commerce já detém grande parte do mercado brasileiro.

Com fatores fundamentais para o consumidor atual, como praticidade e variedade em produtos, cada vez mais o comércio eletrônico vem conquistando o público, desde os mais novos até os mais velhos.

Claro que, com o período da Covid-19, tivemos uma crescente necessidade de realizar pedidos online, mas o movimento do setor não é tão recente e já passou por mudanças significativas durante os anos.

Com a vinda da internet discada de 14 kps na década de 90, ainda não possuíamos a cultura de comprar algo virtualmente, mas foi em 1995, a partir da livraria Booknet, que as mudanças começaram a acontecer.

Ao longo dos anos, grandes players apareceram no e-commerce, como Americanas e Mercado Livre, além de sites como Buscapé, os quais auxiliaram o consumidor a comparar preços e na descentralização do comércio eletrônico que estava nessas grandes marcas.

Nos anos 2000, o faturamento do setor já movimentava milhões de reais por ano, mas foi a partir de 2010, quando tivemos a ascensão do mobile, das redes sociais e do Google que o e-commerce tomou outros ares.

A partir disso, tivemos a necessidade da aprimoração da experiência do consumidor e do usuário, com sites cada vez mais responsivos, métodos de pagamentos mais seguros e transparentes, processos logísticos cada vez mais rápidos, entre outras demandas.

Neste artigo, iremos abordar parte desses elementos e trazer uma visão sobre o que podemos esperar do e-commerce e das áreas que o afetam para os próximos anos, tendo em mente o que já presenciamos no Brasil e no mundo.

Infraestrutura e logística no Brasil: um caminho que ainda precisa ser melhorado

De início, é preciso falar sobre a logística e os meios de transporte no Brasil, que afetam diretamente no impacto das compras online para os consumidores.

A infraestrutura logística no país ainda precisa de muitas melhorias e cuidados, já que o Brasil é um país muito extenso e, devido à sua diversidade geográfica, as necessidades de aprimoramento dos modais de transporte são grandes para que possa atender bem às demandas de cada região.

Como 60% do transporte de cargas do Brasil estão concentrados no modal rodoviário – dados da CNT, Confederação Nacional de Transportes -, ainda falta estrutura nas estradas para que esse transporte seja feito de maneira mais eficiente, ágil e seguro, sem contar com a necessidade de melhorias em ferrovias e hidrovias, que poderiam garantir maior agilidade entre os estados e municípios.

Além da qualidade das rodovias serem baixas e necessitarem de constante investimento para a manutenção e conservação, o preço dos combustíveis utilizados é caro e constantemente muda de valor, o que aumenta os custos logísticos.

De acordo também com a CNT, aproximadamente 25% dos custos operacionais poderiam ser reduzidos se o Brasil tivesse uma melhor estrutura logística, o que poderia diminuir igualmente custos e o tempo de entrega, tanto de fornecedores a empreendedores quanto para os consumidores finais.

A infraestrutura e logística do país ainda são um desafio para que todas as entregas sejam feitas de maneira eficiente, mesmo em locais mais afastados.

Isso pode igualmente significar uma oportunidade de maior crescimento do e-commerce em diferentes regiões ao longo dos anos, à medida que o investimento nos meios de transporte seja feito, o que pode ser alcançado a partir dos órgãos responsáveis ou de próprios marketplaces/grandes empresas, que investem em serviços fulfillment, por exemplo, para seus lojistas parceiros.

Regulação e legislação

Com o crescimento do e-commerce, a insegurança também permeia o ambiente digital. Afinal, tanto o consumidor quanto o empreendedor devem colocar seus dados para realizar as compras e/ou vendas, o que gera desconfiança sobre a segurança e a veracidade de produtos, dados, entre outros fatores.

No entanto, para garantir um ambiente seguro e confiável, a regulação e a legislação desempenham um papel crucial.

O cumprimento das regulamentações, como o Código de Defesa do Consumidor e o Marco Civil da Internet, é essencial para estabelecer relações comerciais transparentes e éticas. Além disso, a complexidade dos impostos incidentes em vendas interestaduais requer estratégias eficientes para garantir a conformidade fiscal sem prejudicar a competitividade das empresas.

A entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) marcou uma revolução na forma como as empresas devem lidar com informações pessoais.

No e-commerce, isso significa garantir a segurança e a privacidade dos dados dos clientes. Empresas devem adaptar suas políticas de privacidade, implementar medidas de segurança cibernética e obter consentimento explícito para o tratamento das informações pessoais, protegendo, assim, tanto os consumidores quanto a própria organização.

O uso de certificados SSL e outras tecnologias de criptografia é essencial para garantir que as informações sensíveis permaneçam confidenciais e que as transações sejam protegidas contra fraudes.

Afinal, a proteção ao consumidor não pode ser negligenciada no e-commerce, e ele precisa ter a mesma segurança e confiança ao fazer compras online que tem ao adquirir produtos em lojas físicas.

A oferta de informações claras sobre produtos, prazos de entrega, política de trocas e devoluções é fundamental para criar uma experiência positiva de compra. Além de, claro, as empresas terem que estar prontas para resolver eventuais problemas e garantir a satisfação do cliente de maneira transparente e rápida.

Porém, em épocas como a Black Friday, os casos de fraudes ainda são recorrentes, e é preciso que o consumidor fique atento às práticas e atividades suspeitas, assim como os empreendedores devem educar e comunicar seus clientes sobre as melhores medidas de segurança, proporcionando-lhe mais confiança.

Veículos como Serasa, Sebrae e mesmo a mídia em geral promovem conteúdos a esse respeito anualmente, e é interessante acompanhar as estatísticas e medidas que devem ser tomadas.

Diversidade de métodos de pagamento

Ao falar-se sobre segurança, temos que levar em conta métodos de pagamento como Pix, que foi implementado em 2020, mas continua em uma constante crescente nas vendas online – isso por conta de sua praticidade e por descontos que o deixam mais atrativo.

A tendência é de que o método continue a crescer. De acordo com estudo da Opinion Box, 77% dos entrevistados acreditam que o Pix mudou a forma de realizar pagamentos no dia a dia. Em contrapartida, daqueles que não o utilizam, 55% não o acham confiável.

O cartão de crédito ainda domina a preferência dos consumidores brasileiros – 57% utilizam tal método, de acordo com a CNDL.

Além disso, temos outras formas, como através de intermediários, boletos e depósitos bancários.

Comportamento do consumidor

O comportamento do consumidor que consome online está em constante mudança, mas o fato é que, após a pandemia, a necessidade por entregas cada vez mais rápidas é certa. Afinal, com a volta de estabelecimentos físicos, a possibilidade de retirar em loja ou simplesmente comprar fisicamente retornou.

Porém, o e-commerce ainda possui vantagens como: preço, praticidade e mais promoções.

Em uma pesquisa realizada pela Opinion Box, em 2023, sobre as tendências do e-commerce, sete em cada dez consumidores disseram que aumentaram a frequência de compras online nesse último ano e, ainda, 55% desses afirmaram que a frequência irá aumentar mais em 2023.

As categorias de produtos mais procurados nos últimos seis meses de 2022 foram roupas (60%), eletrônicos (49%) e calçados (47%). Parte disso pode explicar a ascensão de e-commerces como Shein, que tem como principal segmento o mercado de moda e que, além de possuir preços mais acessíveis, apresenta diversas promoções a seus consumidores.

Vindo com essas mudanças, não podemos ignorar também a ascensão de compra pelos dispositivos móveis: 73% das compras online são feitas a partir do mobile.

Além disso, a pesquisa realizada pela Opinion Box perguntou aos entrevistados quais são os canais de vendas pelos quais normalmente realizam suas compras, sendo os marketplaces e as lojas virtuais a preferência do público:

Fonte e reprodução: Opinion Box

Há ainda muito a se analisar sobre o comportamento do consumidor, mas, de maneira breve, podemos visualizar como canais de vendas que transparecem segurança como marketplaces são sua preferência, além da facilidade de comprar nesses ambientes a partir de seus dispositivos móveis. Assim, podemos concluir que a experiência do consumidor e do usuário antes, durante e depois da compra é essencial para garantir sua preferência.

Tais hábitos ainda podem ter alterações ao longo dos anos, à medida que as compras online penetraram em todas as regiões do Brasil, como norte e nordeste.

O papel das redes sociais e influenciadores

Diante do comportamento da sociedade perante o e-commerce, as redes sociais também são um espelho de tendências, busca por produtos, serviços e o chamariz para conferir comentários positivos ou negativos de uma empresa, trazendo entusiastas da marca ou clientes insatisfeitos.

Na mesma pesquisa que trouxemos, da Opinion Box “E-commerce Trends 2023” em parceria com a Octadesk, foi igualmente perguntado para os entrevistados se eles pesquisam produtos nas redes sociais e, se sim, quais as que utilizam:

Fonte e reprodução: Opinion Box

Além disso, os influenciadores digitais moldam a maneira como os consumidores realizam suas compras. 41% dos entrevistados informaram que já compraram algum produto indicado por influencers.

As redes sociais dão oportunidades para que muitos empreendedores, que estão iniciando suas vendas, possam fazer ações de marketing digital de maneira mais barata, assim como, à medida que crescem, é possível utilizar anúncios pagos ou fazer parcerias com nanoinfluenciadores, por exemplo.

O desafio está em criar conteúdos relevantes e constantes, sendo necessário estudar as preferências de sua persona e acompanhar as mudanças que tais plataformas realizam frequentemente.

Marketplaces, concorrência e diferenciação

Assim como visto, os marketplaces estão no topo quando o assunto diz respeito à preferência de canais de vendas.

Devido a uma série de fatores que permitem aos consumidores se sentirem mais seguros em comprar em tais plataformas, os marketplaces igualmente atraem muitos vendedores que desejam crescer seu empreendimento.

Contudo, devido a esse movimento, há também uma grande concorrência dentro de cada marketplace, com milhares de sellers vendendo determinado produto, e cada vez mais a diferenciação se torna uma obrigação, mesmo nesses canais de venda que limitam essa característica.

O ponto é que, ao longo dos anos que tivemos uma evolução do mercado de comércio eletrônico no Brasil, tivemos sim uma descentralização de lojas virtuais. Todavia, ao se falar de marketplaces, há um afunilamento dessas plataformas, e somente os grandes players que priorizarem a experiência do consumidor irão permanecer.

Assim como em outros países, como nos EUA – onde a Amazon lidera com grande parcela do mercado -, no Brasil já temos os dez maiores e-commerce tendo 48,8% de market share.

Fonte: Relatório de e-commerce de junho de 2023 da Conversion

O caso é que há um chamado Darwinismo Digital, no qual podemos esperar que empreendedores que não se adaptarem às demandas dos consumidores e não estiverem no canais de vendas corretos estarão fadados a perder faturamento e mercado. Nesse sentido, apenas os melhores continuarão, tornando a entrada de novos players cada vez mais difícil.

Tecnologia e inovação no e-commerce

Não podemos falar sobre oportunidades para o e-commerce sem falar sobre tecnologia e a inovação que ela transmite para o setor.

A cada dia, novas soluções tecnológicas surgem, transformando a forma como os empreendimentos operam e os consumidores interagem com as vendas online.

Primeiro, podemos falar das inteligências artificiais que podem auxiliar na criação de conteúdos para redes sociais, roteiros para vídeos, no atendimento ao cliente e na personalização das experiências de compra.

Os chatbots, alimentados por IA, estão se tornando cada vez mais comuns em lojas virtuais para responder a perguntas frequentes dos clientes e auxiliar em suas decisões de compra. Essa tecnologia permite um atendimento ágil e eficiente, melhorando a satisfação do consumidor e aumentando as chances de conversões.

Já a realidade aumentada (AR) e a realidade virtual (VR) têm grande potencial para revolucionar a maneira como os consumidores realizam suas compras.

Com a AR, os clientes podem visualizar produtos em seus ambientes antes de fazer uma compra, como experimentar móveis em suas casas ou testar roupas virtualmente. Já a VR oferece oportunidades de criação de lojas virtuais totalmente imersivas, permitindo aos consumidores explorar ambientes virtuais e interagir com produtos como se estivessem em uma loja física.

A Internet das Coisas também tem potencial para transformar o e-commerce ao conectar dispositivos inteligentes e permitir que os consumidores façam compras de forma mais conveniente. Por exemplo, geladeiras inteligentes podem identificar a falta de determinados produtos e enviá-los automaticamente para reposição.

Agora, no âmbito da operação de empreendedores e lojistas, como já dito anteriormente, a inovação na logística é um dos principais desafios para o e-commerce no Brasil.

É ainda preciso constante investimento para que cada vez mais a tecnologia auxilie na eficiência da gestão de estoque, distribuição de produtos etc.

automação de processos também é cada vez mais necessária para que ocorram menos erros em uma operação e para que os gestores e sua equipe possam focar em aprimorar a empresa, deixando tarefas manuais para softwares que as façam automaticamente, o que gera oportunidades de crescimento e de uma melhor gestão de seu empreendimento.

Projeções para o crescimento do setor nos próximos anos

O e-commerce é um grande propulsor para a economia nacional e mundial, e todas as informações que foram trazidas aqui comprovam que ainda há desafios e oportunidades para crescer.

Só em 2023, a projeção, feita pela ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), é de que o setor faturará R$ 185,7 bilhões – e de que, para próximos anos, esses números só cresçam, com perspectiva de que em 2027 eles cheguem a R$ 273 bilhões.

Contudo, é preciso destacar que empreendedores que estejam em múltiplos canais de vendas ou sejam omnichannel estarão na frente dos demais.

Os consumidores querem realizar suas compras da maneira que for mais conveniente, mas que isso seja feito através de canais interligados, nos quais eles possam experimentar uma roupa pessoalmente e pedir para entregarem em casa, por exemplo, sem muitas burocracias.

Um dos maiores desafios para empreendedores e novos entrantes nesse mercado é o grande número de concorrentes, e fatores como logística e investimento em tecnologias os farão mostrar a eficiência e a diferenciação aos consumidores.

Outros fatores como sustentabilidade, empresas mais conscientes de seus impactos sociais e ambientais serão pontos a se considerar pelos consumidores, o que faz cada vez mais necessário que o empreendedorismo molde como a nossa economia e sociedade irão seguir, sendo o e-commerce uma área fundamental nessa jornada.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/desafios-e-oportunidades-do-e-commerce-no-brasil-uma-visao-do-mercado-atual-e-futuro

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Prêmio BBM 2023 reconhecerá projetos de logística em um dos setores mais relevantes da economia

Promovido pela MundoLogística em parceria com a BBM, o Oscar da logística brasileira está com as inscrições abertas; 10ª edição irá premiar projetos desenvolvidos entre 2022 e 2023 que impactaram o setor.

O setor de logística, conhecido por sua complexidade e desafios constantes, tem se destacado como um componente vital para o crescimento econômico e o desenvolvimento sustentável do país. Empresas que operam nesse segmento enfrentam uma concorrência e buscam incessante por soluções que otimizem a logística.

Diante deste cenário, o Prêmio BBM 2023 tem justamente o objetivo de reconhecer as organizações que se destacam pela implementação de estratégias bem-sucedidas, projetos inovadores e ações que geram um impacto positivo no setor.

Promovido pela MundoLogística em parceria com a BBM, o Oscar da Logística Brasileira está com as inscrições abertas para celebrar os projetos de logística e Supply Chain que se destacaram em 2022 e 2023.

Em sua 10ª edição, o prêmio traz cinco categorias: “ESG”, “Inovação”, “Melhoria Operacional”, “Startup” e “Tecnologia”. Os projetos podem ser submetidos até o dia 15 de agosto e, após isso, serão avaliados por uma banca formada por grandes nomes do segmento.

Cada categoria terá cinco finalistas, entre os quais dois serão reconhecidos como os projetos vencedores. A solenidade de premiação está marcada para o dia 30 de outubro, em São Paulo.

Além da visibilidade proporcionada aos vencedores, o Prêmio BBM também se tornou um importante evento para networking e troca de experiências entre os profissionais da área.

Para se inscrever, basta acessar o site www.mundologistica.com.br/premiobbm

‘ https://mundologistica.com.br/noticias/premio-bbm-2023-reconhecera-projetos-de-logistica

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Correios amplia uso de bicicletas elétricas em todo o país com 762 novas unidades 

Bikes substituirão parte da frota convencional a partir de agosto; a empresa conta com cerca de quatro mil carteiros ciclistas que percorrem 67 mil quilômetros por dia – mais de 14 milhões de quilômetros por ano.

Os Correios adquiriram 762 bicicletas elétricas, que irão substituir parte da frota convencional em todo o Brasil a partir de agosto. Em testes realizados em 2022, as bicicletas elétricas tiveram avaliação positiva dos carteiros, que destacaram menor desgaste físico e mais rapidez na entrega.

Segundo os Correios, isso acontece porque o equipamento funciona com um motor acoplado, que multiplica a força da pedalada empregada pelo condutor, representando menor esforço e maior comodidade, especialmente em percursos longos e terrenos íngremes. A companhia destacou que o impulso significa mais eficiência na última milha, pois o tempo entre uma entrega e outra é reduzido, e o objeto chega antes às mãos do cliente.

Em nota divulgada à imprensa, os Correios afirmaram que usam bicicletas na entrega desde os anos 1980. Hoje, a empresa conta com cerca de quatro mil carteiros ciclistas que percorrem 67 mil quilômetros por dia — mais de 14 milhões de quilômetros por ano.

Para a empresa, as bicicletas elétricas, assim como as convencionais, são uma opção de transporte que utiliza energia limpa, isto é, sem emissão de gases poluentes. A redução das emissões de dióxido de carbono (CO2) é uma preocupação de entidades públicas e privadas em todo o mundo, inclusive dos Correios, que monitoram desde 2013, as emissões.

De acordo com os Correios, em dez anos, foram evitadas as emissões de mais de 950 mil toneladas de gás carbônico equivalente (CO2e), decorrentes das operações postais. Há previsão de compra de mais bicicletas elétricas caso a avaliação da utilização em larga escala continue apresentando benefícios para empregados e clientes.

Para reduzir o impacto ambiental das operações, os Correios também destacaram que investem em tecnologia e inovações que proporcionem mais resultados com menos danos ao planeta e às pessoas. Além das bicicletas elétricas, a empresa desenvolveu soluções de entrega ecoeficientes, como a E-carta, a Mala Direta Especial e os Lockers Correios.

https://mundologistica.com.br/noticias/correios-amplia-uso-de-bicicletas-eletricas

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Logtechs: US$ 1,3 bilhão destinado ao mercado e o impacto na logística

O setor de Logística e Tecnologia (LogTec) tem experimentado um crescimento significativo no Brasil nos últimos anos. A combinação da crescente demanda por soluções logísticas eficientes e a evolução tecnológica impulsiona o desenvolvimento de empresas de logtechs no país.

Segundo o levantamento publicado pela Distrito e KPMG, o Brasil tem cerca de 300 logtechs — dessas, 46% atuam no ramo de transporte de cargas e mais da metade surgiram entre 2015 e 2020. De acordo com a pesquisa, desde 2011 foram destinados US$1,3 bilhão nesse mercado e mais de US$187,6 milhões foram direcionados para o segmento apenas em 2020.

Já um mapeamento realizado pela consultoria GMC Solutions apontou que quase 67% das logtechs possuem sedes na região Sudeste, 24,4% no Sul e 8,6% no Norte, Nordeste e Centro Oeste juntos.

No geral, o crescimento das logtechs no Brasil está impulsionado pela necessidade de soluções logísticas mais eficientes, escaláveis e tecnologicamente avançadas. A combinação da demanda crescente com a inovação e investimentos tem proporcionado um cenário favorável para o desenvolvimento do setor de logtechs no país.

A digitalização da cadeia de suprimentos tem sido um impulsionador para o crescimento das empresas de logtechs no Brasil. A adoção de tecnologias como Internet das Coisas (IoT), Big Data, análise de dados, inteligência artificial e automação tem permitido melhor visibilidade, controle e eficiência em toda a cadeia logística.

Um exemplo é a Zion Logtec, startup que surgiu em 2019 a partir da identificação de uma carência de mercado, que necessitava de algo que contribuísse para a otimização das operações de armazenagem, conforme relatou o CEO e founder, Thiago Brichi Castaldelli, em entrevista à Mundo Logística em maio deste ano.

“Nessa caminhada do mercado, identificamos que as empresas queriam algo a mais: atendimentos e sistemas diferenciados. Assim nasceu a Zion, para atender esse nicho e abraçar essa nova necessidade do mercado, com um sistema que é possível customizar e flexível para se adequar as operações”, destacou o executivo .

E-COMMERCE

O crescimento do comércio eletrônico no Brasil tem exigido soluções logísticas eficientes e escaláveis. Nesse contexto, as logtechs têm se concentrado em desenvolver plataformas, softwares e sistemas integrados para otimizar a gestão de estoque, transporte e entregas, atendendo à demanda crescente do comércio eletrônico.

Inclusive, a Exame divulgou que, com a pandemia as logtechs passaram a ser as responsáveis por proporcionar uma experiência positiva para o consumidor. “Se em 2020, o mercado de compras online cresceu impressionantes 73% o que pensar do mercado de logística? É fato que para cada compra online, é preciso um entregador que faça o trajeto “porta a porta”. E foi nesse contexto que ganharam força as logtechs – ou as startups de logística”, diz trecho do artigo publicado.

LOGÍSTICA DO FUTURO

O crescimento das logtechs no Brasil será tema da 4ª edição do evento “Logística do Futuro”, promovido pela MundoLogística, que terá programação focada debates com executivas e executivos que são referências técnicas do setor.

O evento será realizado em São Paulo nos dias 29 e 30 agosto e, além dos painéis, terá uma feira de negócios com as soluções mais inovadoras do mercado. Para conferir o cronograma e garantir a sua participação, acesse o site: https://logisticadofuturo.com.br/

Fonte : https://mundologistica.com.br/noticias/logtechs-us$-13-bilhao-destinado-ao-mercado

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Grupo Intelipost auxilia empresas na adoção de uma logística inteligente com o uso de IA

A digitalização também chegou para o segmento logístico. Inteligência artificial, machine learning e uso de dados são uma tendência crescente na busca por processos logísticos mais ágeis e inteligentes, o que resulta em custos menores, entregas mais rápidas e clientes mais satisfeitos.

O Grupo Intelipost, maior grupo de tecnologia logística do Brasil, tem a inovação no DNA. Dentre as inovações desenvolvidas recentemente pelo Grupo, podemos citar o desenvolvimento e aprimoramento de um algoritmo criado com regressão linear, voltado para a previsibilidade de entrega.

Outra solução de forte impacto é a rede de Pontos de Retirada para o comércio eletrônico com a Pegaki, uma das marcas que fazem parte do grupo e permite que marketplaces tenham mais opções para realizar a postagem de seus produtos. Disponibilizar a opção retirar a compra em um Ponto ainda contribui para oferecer uma maior conveniência para o consumidor final com mais opções de recebimento do produto, melhorando a experiência de compra e, consequentemente, o prazo de entrega.

Para o setor logístico, o investimento em tecnologia é um grande diferencial competitivo. Um exemplo de tecnologia que vêm transformando o setor é o envio com rastreamento em tempo real, que possibilita que os transportadores forneçam o acompanhamento atualizado para seus clientes, com informações sobre o tempo de deslocamento do veículo até o destino da entrega e notificações de chegada para retirar o produto. Além disso, é possível perguntar ao consumidor se ele está disponível para receber a mercadoria antes do veículo se deslocar, um ótimo recurso para entregas de grandes volumes, por exemplo.

Outra tendência é a digitalização da operação e processos, a logística sem papel. Não se trata apenas de uma redução do uso de papel, mas sim da completa automação de todos os registros no processo de entregas, que aumenta a visibilidade em toda a cadeia de suprimentos. Nesse caso, a AgileProcess, também empresa do Grupo, auxilia a cadeia ao remover as emissões de comprovantes de entrega de papel da operação, ao simplificar o fluxo dos envios e garantir maior produtividade e visibilidade de todas as etapas do processo.

A transformação digital está revolucionando o setor logístico, trazendo benefícios significativos para toda a cadeia de suprimentos. Através de soluções como previsibilidade de entrega e a rede de Pontos de Retirada, o Grupo Intelipost oferece opções avançadas que melhoram a experiência do cliente e otimizam os prazos de entrega. Com recursos como o rastreamento em tempo real e a digitalização de processos, ajudamos a simplificar e agilizar as operações logísticas, com mais visibilidade e eficiência em toda a cadeia de suprimentos. Investir em tecnologia é um diferencial competitivo essencial no setor logístico, e o Grupo Intelipost está impulsionando o futuro da logística com inovação e excelência. Saiba mais sobre o Grupo Intelipost e faça parte dessa história.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/grupo-intelipost-logistica-inteligente-ia

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RFID Journal LIVE: Correios fica em 2º lugar na categoria “Melhor Implementação RFID/IoT em Logística”

Os Correios conquistaram o 2º lugar no prêmio internacional “RFID Journal LIVE! 2023”, na categoria “Best Logistics/Supply Chain RFID/IoT Implementation”, em Orlando (EUA). O projeto RFID dos Correios realiza o rastreamento de unitizadores e encomendas postais em âmbito nacional, de forma automatizada e sem contato manual, disponibilizando para os clientes informações mais detalhadas sobre o fluxo dos objetos.

Segundo a companhia, foram adquiridos 2.009 leitores para serem instalados nas entradas e saídas de carga dos centros de tratamento, terminais de carga, centros internacionais e nas principais unidades de distribuição do país. O monitoramento por RFID da estatal abrange tanto as postagens de grandes clientes com contrato como também as remessas de pessoas físicas, atendidas nas agências.

O projeto viabiliza o aprimoramento de processos de logística, tratamento e segurança mediante a possibilidade de ampliação de pontos de monitoramento, com baixo custo e sem a necessidade de dispêndio de tempo adicional para a leitura individual de códigos de barras, dentre outras vantagens. Trata-se de implantação pioneira, em nível mundial, para o monitoramento de cargas postais e logísticas em larga escala.

Para a empresa, o processo de rastreamento de objetos, produtos e até pessoas está cada vez mais comum e acessível à população, seja por ajuda de tecnologias como GPS, RFID, código de barras, entre outras. A tecnologia RFID emprega etiquetas de baixo custo com chip e está sendo adotada por indústrias, defesa, farmacêuticos, transporte e varejo.

DESTAQUES NACIONAIS
Além dos Correios, a Renner foi outra empresa brasileira reconhecida no “RFID Journal Awards 2023” — conforme divulgado na última semana pela MundoLogística. Concorrendo com empresas do mundo todo, a companhia foi a primeira colocada na categoria “Varejo” pela implementação de um projeto de gestão, controle, reposição e segurança de estoques usando RFID.

Fonte : https://mundologistica.com.br/noticias/correios-fica-em-2o-em-premio-americano-de-rfid

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Amazon amplia alcance de sua loja on-line para aplicativos e jogos de terceiros

Empresa permitirá que as pessoas em jogos, dispositivos móveis, web e aplicativos de realidade aumentada comprem itens relacionados ao mundo real sem deixar a experiência.

A Amazon começará a inserir sua loja on-line em jogos eletrônicos e aplicativos móveis feitos por outras empresas, o mais recente esforço para estender o alcance da gigante do comércio eletrônico além de seu amplo mercado on-line.

Com o Amazon Anywhere, apresentado nesta terça-feira (09), a empresa permitirá que as pessoas em jogos, dispositivos móveis, web e aplicativos de realidade aumentada comprem itens relacionados ao mundo real sem deixar a experiência.

O serviço será lançado no Peridot, um jogo de realidade aumentada com animais de estimação virtuais da Niantic, desenvolvedora de Pokémon Go, informou a empresa em um blog.

Um vídeo mostra um comprador vinculando sua conta da Amazon ao jogo e comprando uma camiseta, que é entregue em um depósito da Amazon.

A empresa há muito tenta canalizar usuários para sua loja, inclusive por meio de um programa de longa data que oferece uma parte de cada venda a parceiros que publicam links para listagens da Amazon.

Agora, enfrentando uma concorrência cada vez maior da Shopify e de outros vendedores de softwares sofisticados de comércio eletrônico, a Amazon procurou estender seu alcance a outros cantos da internet. Um programa chamado Compre com Prime, lançado em janeiro, permite que os assinantes Prime usem o serviço de frete rápido ao fazer compras em outros sites.

Fonte : https://valor.globo.com/empresas/noticia/2023/05/09/amazon-amplia-alcance-de-sua-loja-on-line-para-aplicativos-e-jogos-de-terceiros.ghtml

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Pesquisa da FedEx revelou que os compradores online estão procurando inovações em personalização- “Shoppertainment”

Uma pesquisa recente da FedEx revelou que os consumidores estão procurando inovações em personalização, “shoppertainment” e opções de pagamento que facilitem a descoberta de novas marcas e tornem as compras mais convenientes.

Mas o que é shoppertainment?
É a mistura de e-commerce e entretenimento para ajudar a envolver os clientes e promover as vendas. A base do shoppertainment é a participação do consumidor.

Os clientes têm necessidades funcionais, como desejo de conveniência, melhoria e validação, e necessidades emocionais, que incluem desejo de recomendação, indulgência e inspiração.

Em princípio, permita-me assegurar-lhe que o entretenimento de compras não precisa ser uma grande produção com um apresentador, fogos de artifício e um DJ. Na maioria das vezes, o shoppertainment assume uma escala muito menor em seu site.

Shoppertainment é o conceito de tornar um site mais divertido para os compradores online, transformando uma experiência tradicional de comércio eletrônico em algo verdadeiramente envolvente. Com a ajuda do shoppertainment, as marcas podem manter seus clientes entretidos e aumentar sua probabilidade de fazer uma ou mais compras. As práticas de entretenimento de compras também podem ajudar a maximizar a retenção e a fidelidade, fazendo com que os clientes retornem a você em detrimento dos concorrentes.

Tenha em mente que o objetivo é criar experiências envolventes e agradáveis para seus clientes online.

Nesse sentido, eis uma estrutura simples para adotar o shoppertainment em sua loja virtual:

– Primeiro, é importante garantir que suas ofertas de shoppertainment sejam relevantes para sua marca e público-alvo.

– Em segundo lugar, certifique-se de que seus elementos de entretenimento de compras sejam bem projetados e executados para proporcionar uma experiência positiva ao cliente.

– Por fim, acompanhe o desempenho de suas iniciativas de entretenimento de compras para que você possa continuar melhorando e refinando suas ofertas ao longo do tempo.

Mas que tipo de elementos de entretenimento de compras você pode oferecer em seu site? Aqui está uma pequena lista:

– Vídeos de compra interativos
– Jogos de prêmio de girar a roda
– Compras ao vivo
– Curiosidades e testes
– Gamificação
– Social commerce

A convergência de transmissão ao vivo e e-commerce tornou-se não apenas a maneira favorita de fazer compras na China, mas no mundo.

As pessoas também gostam de gamificação com suas experiências online. A gamificação envolve o uso de certos elementos para transformar experiências comuns em um tipo de jogo. Os princípios da gamificação também se aplicam a marcas e experiências, tornando-a uma ferramenta poderosa para se conectar com o público por meio do entretenimento de compras.

Seja específico. Se você estiver usando os dados do seu tráfego de mídia social, terá uma boa ideia de quem é o seu mercado e do que ele gosta. Use essas informações para oferecer produtos específicos: em vez de convidar potenciais clientes para conferir sua linha de camisetas, concentre-se em uma determinada. Veja o que funciona, o que vende melhor e que tipo de oferta parece ter mais tração.

Se bem feito, o shoppertainment pode até reforçar um senso de comunidade entre os consumidores que seguem uma determinada marca ou influenciador.

Se você deseja que sua marca permaneça consistentemente competitiva, você se beneficiará imensamente ao implementar o entretenimento de compras em seu marketing e outros conteúdos.

O shoppertainment atrai consumidores que desejam conteúdo de marca autêntico e emocional, impulsionado pelo envolvimento experiencial. Trata-se de um envolvimento de entretenimento em primeiro lugar, apoiado por uma jornada do consumidor clara e informada e inspirado por facilitadores importantes, como influenciadores, consumidores e esforços de marca.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/aproveitando-a-onda-do-comercio-eletronico

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