Amazon desenvolve nova IA para projeto de chatbot; entenda

Uma empreitada da Amazon voltada à Inteligência Artificial (IA) foi reportada pela Business Insider nesta semana. De acordo com informações do site, a gigante norte-americana desenvolve um novo chatbot chamado de ‘Metis’ que também terá ‘Olympus’, uma nova IA. O lançamento pode acontecer em meados de setembro.

O diferencial da nova IA desse chatbot, segundo a reportagem, está na aplicação da Geração Aumentada por Recuperação (RAG, na sigla em inglês). Basicamente, esse tipo de funcionalidade faz com que respostas seja mais assertivas sem depender de informações prévias de seu próprio banco de dados.

A divulgação da novidade, que é incluída no embate da Amazon com outras empresas em relação à ferramentas de IA, deve ser incluída com outros lançamentos feitos no mesmo período. Desde o final do ano passado, a empresa aumentou o ritmo de novidades em termos tecnológicos para vendas, anúncios, logística e armazenamento, além de já rivalizar com empresas chinesas.

Na prática

Caso funcione perfeitamente, então, o novo chatbot da Amazon responderá usuários sem a necessidade de aprendizado prévio sobre o que está sendo questionado. Neste caso, segundo as informações, a procura por respostas já serviria como forma de atualização automatizada.

O projeto Metis conta com envolvimento de Rohit Prasad, cientista-chefe da equipe AGI e vice-presidente sênior da Amazon, além de Andy Jassy, CEO da companhia norte-americana.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/amazon-desenvolve-nova-ia-para-projeto-de-chatbot-entenda”

 

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Fulfillment: uma solução transformadora para e-commerce e B2B

No dinâmico e competitivo mundo do e-commerce, a eficiência logística é um diferencial crucial. O fulfillment, conhecido por seu papel fundamental no comércio eletrônico, vem se destacando não apenas para o B2C, mas também como uma solução valiosa para operações B2B. Este artigo explora como o fulfillment está revolucionando a logística, otimizando processos e elevando a experiência do cliente em ambos os setores.

O conceito de fulfillment no e-commerce

– Definição e funções: o fulfillment engloba todas as etapas desde o recebimento e o armazenamento de produtos até o processamento de pedidos e a entrega final ao cliente. No e-commerce, essa função é essencial para garantir que os pedidos sejam atendidos de maneira rápida e eficiente.

– Benefícios para o e-commerce: a velocidade e precisão oferecidas pelos centros de fulfillment são cruciais para atender às expectativas dos consumidores, que demandam entregas rápidas e sem erros. Empresas de e-commerce que adotam fulfillment conseguem escalar suas operações sem os desafios logísticos de gerenciar grandes estoques internamente.

Fulfillment no contexto B2B

– Expansão para o B2B: o modelo de fulfillment, tradicionalmente associado ao B2C, está se tornando igualmente relevante para o B2B. Empresas B2B estão adotando o fulfillment para melhorar a eficiência operacional e proporcionar um melhor atendimento aos clientes empresariais.

– Eficiência operacional e redução de custos: ao centralizar operações logísticas em centros de fulfillment, empresas B2B podem reduzir custos, otimizar processos e melhorar a gestão de inventário. A utilização de tecnologia avançada, como sistemas de gerenciamento de armazéns (WMS), melhora ainda mais a eficiência.

Impacto na experiência do cliente

– Melhoria na satisfação do cliente: no e-commerce, a experiência do cliente é um fator decisivo para o sucesso. O fulfillment garante que os pedidos sejam entregues de forma rápida e precisa, aumentando a satisfação do cliente e a fidelidade à marca.

– Exemplos práticos: plataformas de e-commerce como Shopify e Amazon utilizam fulfillment para oferecer serviços de entrega rápida e eficiente, permitindo que pequenas e médias empresas compitam com grandes players do mercado.

Tecnologias e inovações no fulfillment

– Automatização e inteligência artificial (IA): a automação nos centros de fulfillment, através do uso de robótica e inteligência artificial, melhora a eficiência e a precisão no processamento de pedidos. Sistemas automatizados de armazenamento e recuperação (AS/RS) e robôs móveis autônomos (AMRs) agilizam o movimento e a seleção de produtos, reduzindo significativamente o tempo de processamento e minimizando erros.

– Sistema de Gerenciamento de Pedidos (OMS): o OMS desempenha um papel crucial na modernização do fulfillment. Esse sistema centraliza a gestão de pedidos, fornecendo uma visão unificada de todas as etapas do processo logístico. Com o OMS, as empresas podem monitorar o status dos pedidos em tempo real, otimizar a alocação de estoque e melhorar a coordenação entre diferentes canais de venda e centros de distribuição.

– Integração tecnológica: a integração de diferentes tecnologias, como o WMS e o OMS, permite uma operação mais coesa e eficiente. Essa sinergia tecnológica garante que todas as etapas do fulfillment sejam coordenadas de maneira eficiente, desde a entrada do pedido até a entrega final.

Fulfillment e sustentabilidade

– Práticas sustentáveis: o fulfillment também pode contribuir para práticas logísticas mais sustentáveis. Centros de fulfillment otimizados reduzem o desperdício e melhoram a eficiência energética, alinhando-se com os princípios de logística verde.

– Exemplos de sustentabilidade: empresas que implementam soluções sustentáveis em seus centros de fulfillment, como a utilização de embalagens recicláveis e a otimização de rotas de entrega, conseguem reduzir sua pegada de carbono e melhorar sua imagem corporativa.

Desafios e futuro do fulfillment

– Adaptação e integração: a implementação de fulfillment requer mudanças significativas nos processos internos e na integração de novas tecnologias. Empresas precisam estar dispostas a investir em infraestrutura e treinamento para maximizar os benefícios.

– Gestão de demanda: a gestão eficiente da demanda e a manutenção de níveis ótimos de estoque continuam sendo desafios críticos. A previsão precisa de demanda e o gerenciamento de inventário são essenciais para o sucesso do fulfillment.

– Inovação contínua: a evolução contínua das tecnologias e das práticas logísticas exigirá uma constante inovação e adaptação por parte das empresas. Investir em tecnologias emergentes, como drones e veículos autônomos para entregas, pode posicionar empresas na vanguarda da inovação logística.

Conclusão

O fulfillment está transformando a logística para o e-commerce e B2B, oferecendo uma série de benefícios que vão desde a eficiência operacional até a melhoria na experiência do cliente. Com a adoção de tecnologias avançadas e práticas inovadoras, o fulfillment se consolida como uma solução estratégica essencial para a competitividade e o sucesso dos negócios modernos. À medida que o mercado continua a evoluir, o papel do fulfillment será cada vez mais crucial, destacando-se como um elemento vital na cadeia de suprimentos global.

Fonte: “Fulfillment: uma solução transformadora para <nowrap>e-commerce</nowrap> e B2B – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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O desafio da transformação no varejo brasileiro, segundo a Visa

A Consumidor Moderno visitou a Visa Brasil para entender como a Inteligência Artificial contribui com a adaptação a cenários adversos.

O varejo vive atualmente uma série de transformações, descobertas e aprendizados. A adaptação dos negócios a essas mudanças, porém, muitas vezes se depara com grandes dificuldades. Isso levanta a questão: essas dificuldades são resultados de problemas estruturais das empresas ou refletem apenas condições econômicas adversas?

Para superar esses desafios, os varejistas têm buscado inovações, especialmente na adoção de novas tecnologias de pagamento. A Consumidor Moderno foi até à sede da Visa em São Paulo para saber como a empresa tem utilizado Inteligência Artificial para melhorar a aprovação de compras, gerenciar fraudes e melhorar o fluxo de aprovação de transações. Um exemplo prático é o desenvolvimento de soluções que permitem a liberdade de pagamentos com cartão de crédito e débito através de smartphones, oferecendo uma alternativa mais acessível e prática para pequenos comerciantes.

“A Visa saiu de uma visão antiga, não nossa, de como era percebida, sendo apenas uma empresa que lidava com emissões de cartões, para uma empresa que é absoluta de tecnologia e oferece soluções tecnológicas.”, pontua Fernando Pantaleão, vice-presidente de soluções para o varejo da Visa Brasil. “A IA faz parte das operações da Visa, pois lidamos com um grande volume de informações. Estamos presentes em 200 países e o volume de transações de pagamento é gigantesco. Quanto mais informações temos, maior é a riqueza gerada”, complementa.

Fonte: “https://consumidormoderno.com.br/desafio-varejo-brasileiro/”

 

 

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IA e personalização: o futuro do CX, segundo a Microsoft

Capacitação de colaboradores e mudança comportamental são alguns dos desafios enfrentados pelos negócios na adoção cotidiana da tecnologia.

Se pudéssemos resumir todo o potencial da Inteligência Artificial (IA) para os negócios e para o Customer Experience (CX) em uma palavra, essa palavra seria “personalização“. Além da IA permitir criar experiências únicas e adaptadas às necessidades individuais dos clientes, tornando a interação mais eficaz e satisfatória, ela também auxilia empresas na construção de processos e melhorias internas de forma pontual e específica para cada área do negócio.

Nesse sentido, a Microsoft tem apresentado ao mercado soluções inovadoras com Inteligência Artificial em todos os seus produtos para potencializar essa qualidade nas empresas e impulsionar a produtividade de seus times e a experiência de seus clientes.

“Hoje são muitos os fatores que afetam o relacionamento entre uma marca e seu público, mas a experiência personalizada e única deve ser o principal marco de qualidade”, ressalta Marcondes Farias, diretor de produto para Dynamics 365 e Power Platform da Microsoft Brasil. “Temos diferentes gerações e perfis no mercado, novos canais de comunicação e vendas aparecendo a todo momento, devemos sempre estar atentos em aprimorar esse diálogo”.

Desafios e avanços em IA nos processos internos

Recentemente, o “Índice de Tendências Laborais de 2024 da Microsoft”, apontou algumas características importantes sobre uso e adoção da IA nos processos internos das empresas. Desafios e oportunidades que toda companhia enfrenta na adoção dessa tecnologia para o seu negócio em busca da melhoria da produtividade e eficiência operacional.

A capacitação é um dos desafios. Segundo o relatório, os funcionários devem passar por uma curva de aprendizado para usar a IA, portanto, deve haver uma mudança comportamental na forma como trabalham, e à medida que o uso da IA avança, os gestores que estão familiarizados com ela veem um grande potencial de transformação.

O estudo aponta que cerca de 68% dos gestores no México, por exemplo, preferem contratar um candidato com experiência em conhecimento de IA a um experiente sem conhecimento. Nos próximos cinco anos, 41% destes gestores globalmente esperam redesenhar processos de negócios do zero com IA, e no mesmo período, 42% planejam treinar uma equipe de bots de IA, e 47% garantem o uso ético da IA como uma parte fundamental do seu trabalho.

Outro ponto importante é priorizar a confiança dos times com a IA. Os colaboradores precisam de tempo para aprender como utilizá-la, mas primeiro precisam saber que podem confiar nela. As empresas podem construir essa confiança de diversas maneiras, segundo a Microsoft. Desde conduzir sessões de treinamento até demonstrar como essas ferramentas foram testadas e validadas. O estudo também mostrou que os utilizadores globais avançados de IA têm 61% mais probabilidade de ouvir o seu CEO sobre a importância da utilização da IA generativa no trabalho, e 40% mais probabilidade de ouvir o seu líder de departamento.

Identifique novos hábitos e áreas de oportunidade

Ainda sobre confiança na IA e desafios internos, o estudo da Microsoft aponta que trabalhadores ficam frustrados por não saberem como utilizá-las. Para evitar essa situação, a Microsoft avalia que é fundamental identificar e abordar os pontos de conflito que surgem dentro de cada setor.

Este mesmo estudo levanta uma hipótese: a IA torna as reuniões mais valiosas, como um depósito de informações e um atalho para a criação, como uma reunião de brainstorming, facilmente convertível em um primeiro rascunho. Em algumas empresas, o aumento da eficiência leva a menos reuniões e, em outras, o aumento do valor leva a mais reuniões. À medida que as capacidades de IA avançam, os investigadores da Microsoft esperam que este efeito continue permitindo a redução do tempo de algumas reuniões e tornando as reuniões existentes mais valiosas.

“Estamos mudando a maneira como as pessoas trabalham, tornando-as mais produtivas, assertivas e liberando tempo para que exerçam atividades mais criativas”, complementa Marcondes Farias. “No Power BI, por exemplo, a plataforma permite que as empresas tomem decisões baseadas em dados, reduzam custos e melhorem a eficiência de forma muito mais rápida”.

Sem dúvida, a Inteligência Artificial está revolucionando a experiência do cliente e a forma como as empresas operam diariamente, por isso é importante considerar que qualquer estratégia deve reconhecer as necessidades do seu negócio para implementar suas soluções. Isso é pressupor como o poder de personalização da IA se torna mais aderente a um ambiente de negócios em constante evolução, e que a cada dia busca mais redução de custos e melhores resultados.

“Fonte: IA e personalização: o futuro do CX, segundo a Microsoft – Consumidor Moderno

Inteligência Artificial se consolida na logística brasileira

Ferramentas de IA têm revolucionado o dia a dia dos serviços logísticos, potencializando todo processo.

A inteligência artificial (IA) está revolucionando o setor logístico no Brasil, trazendo uma nova era de eficiência e precisão. O investimento em IA no setor tem crescido exponencialmente, com um aumento de 46% em relação ao ano anterior, atingindo US$ 1,9 bilhão em 2023 e com projeções de alcançar US$ 5,5 bilhões até 2027, segundo o relatório “The State of AI in Logistics 2023”, da consultoria McKinsey & Company.

Na logística, a inteligência artificial é empregada de diversas maneiras significativas. A otimização de rotas de transporte é uma aplicação vital, pois ajuda a reduzir o tempo de entrega e os custos com combustível. Já a previsão de demanda e serviços aprimora o planejamento de estoques e as operações logísticas, permitindo uma gestão mais eficaz dos recursos.

A automação de tarefas, como a separação de pedidos e a localização de produtos, também é uma área chave, pois aumenta a eficiência dos processos logísticos. Por fim, o rastreamento de veículos é fundamental para otimizar a gestão de ativos, garantindo que os recursos sejam utilizados da melhor forma possível

Um exemplo deste tipo de tecnologia que tem sido utilizada é o GPS Vista, uma ferramenta desenvolvida pelo Grupo GPS. A plataforma oferece acompanhamento em tempo real e análises estratégicas, exemplificando o potencial da IA para melhorar a gestão operacional.

André Romero, diretor de marketing do Grupo GPS, destaca o impacto da IA no mercado: “A IA transcendeu o status de tendência para se tornar uma necessidade no mercado atual. O GPS Vista, por exemplo, ilustra como a tecnologia está capacitando empresas a transformar dados em decisões inteligentes, gerando resultados tangíveis e vantagem competitiva.”

A implementação da inteligência artificial no setor logístico do Brasil é um fenômeno em curso. O uso dessa tecnologia está relacionado a diversas funções dentro das operações. As ferramentas de IA são aplicadas com o objetivo de contribuir para a potencialização e aperfeiçoamento dos processos logísticos, afetando a maneira como as atividades são conduzidas no setor.

“À medida que o setor logístico brasileiro continua a abraçar a IA, verifica-se a transformação contínua que não apenas atende às necessidades atuais, mas também pavimenta o caminho para um futuro mais dinâmico e resiliente. O compromisso com a inovação e a adaptação às novas tecnologias será crucial para as empresas que desejam prosperar na era digital emergente”, finaliza Romero.

Fonte: Inteligência Artificial se consolida na logística brasileira (terra.com.br)

 

 

MakeOne anuncia divisão focada em soluções de IA

Harold Schultz é apresentado como Chief AI Officer na empresa e será responsável pelo MakeOne LAB.

A MakeOne, empresa e consultoria com foco em Customer Experience (CX) anunciou recentemente sua nova divisão voltada para soluções de Inteligência Artificial (IA), a MakeOne LAB. A nova unidade de negócios foi criada a partir da aquisição da Metanoia Digital, consultoria focada em criação de experiências digitais, com mais de 150 projetos realizados em 7 países e mais de 2.500 executivos treinados em metodologias de inovação.

De acordo com a companhia, o MakeOne LAB surge para educar os executivos e colaboradores em processos de transformação digital e inovação, com foco em inteligência artificial, criando soluções e implementando-as da forma mais eficiente. “A maneira de trabalho do LAB é de se aproximar dos nossos clientes, entendendo as suas dores e o estado atual da jornada do cliente deles, além da infraestrutura de dados e então, desenhar e entregar soluções de IA de alto valor agregado”, comenta Harold Schultz, Chief AI Officer da MakeOne.

CX e IA tem um futuro promissor

A inteligência artificial é inevitável no futuro das empresas, seja qual for a área. Uma pesquisa da fornecedora de insights estratégicos de mercado, Precedence Research, mostrou que o tamanho de mercado de IA foi avaliado em aproximadamente US$ 165 milhões, e que até 2030 deverá valer mais de US$ 1,5 bilhões, globalmente. Registrando uma Taxa Composta de Crescimento Anual (CAGR) de 38,1% de 2022 a 2030. De acordo com o Gartner, só em 2022, cerca de 15% das interações de atendimento ao cliente no mundo foram feitas por inteligência artificial. Mostrando que a tendência em 2024 e nos próximos anos, é que esse número aumente ainda mais.

Para Schultz, a integração entre Customer Experience (CX) e IAtem um futuro promissor, gerando um aumento exponencial de receita das empresas. “A hiperpersonalização em escala é um ponto em que poucos players no mercado estão prontos para aproveitá-la, no momento. A possibilidade de criarmos experiências completamente personalizadas, como o Conversational Commerce, onde a IA interage naturalmente com o cliente e sugere soluções personalizadas para ele, podendo responder as perguntas no mesmo nível ou até melhor que o atendente de balcão de loja, é o que trará retornos positivos para as empresas”, explica o executivo.

Com a formação do LAB de inovação, a MakeOne adiciona as competências de desenho de experiências digitais e integração das soluções com uma infraestrutura de dados robusta e traz consigo parcerias com players importantes de soluções de dados e IA para seguir avançando nessa jornada promissora de IA e CX.

Fonte: “MakeOne anuncia divisão focada em soluções de IA – Consumidor Moderno

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O caminho da Tokio Marine rumo à excelência na experiência do cliente

A seguradora tem reinventado o atendimento ao cliente com tecnologias avançadas para oferecer atendimento ágil e eficiente.

A excelência na experiência do cliente tornou-se um diferencial crucial para as empresas. Diante disso, a Tokio Marine, uma das líderes no setor de seguros, tem criado estratégias para buscar a satisfação e fidelização dos consumidores, e esse objetivo permeia todas as estratégias e operações da empresa. A empresa definindo e priorizado as necessidades e expectativas do público, com destaque para suas abordagens inovadoras em CX (Customer Experience) e as medidas adotadas para garantir consistência, qualidade e melhoria contínua em todos os pontos de contato

“Estamos sempre em busca de soluções que contemplem as necessidades de nossos Clientes, levando em consideração seus diferentes perfis e necessidades específicas. A ideia é desenvolver Produtos e Serviços customizados para atendê-los da melhor forma possível. E isso se aplica também à gestão de relacionamento com o cliente, que é uma área core na Tokio Marine, parte do DNA da empresa, e em que investimos constantemente para que consigamos proporcionar uma boa experiência em todas as nossas frentes de atendimento aos nossos segurados”, comenta Adilson Lavrador, diretor executivo de Operações, Tecnologia e Sinistros da Tokio Marine.

O executivo pontua que o novo perfil do consumidor traz o desafio de pensar, cada vez, mais em como atender a demanda por seguros em um mundo no qual as decisões têm que ser muito rápidas e as informações precisam estar disponíveis a qualquer momento.

Desta forma, a Tokio Marine tem investido continuamente no desenvolvimento de novas tecnologias a serviço da transformação digital e da automação de processos, peças-chave para garantir agilidade e prover um atendimento rápido, eficiente e de excelência para clientes em todas as plataformas, desde o Portal de Autoatendimento, SuperApp do Cliente/Corretor, WhatsApp, Facebook Messenger e chat online dotado de Inteligência Artificial (IA). Estes canais já estão consolidados e têm contribuído para que os segurados encontrem o que precisam em um único contato.

Além disso, a empresa dispõe de um time de atendimento interno, cujos profissionais são chamados de Agentes de Relacionamento. A missão é proporcionar um serviço de excelência aos clientes e parceiros de negócios.

“Um exemplo claro disso foi a criação do atendimento prioritário para clientes com mais de 60 anos. Ouvindo nossos parceiros de negócios, identificamos que essa era uma necessidade latente. Criamos então um segmento específico para esse grupo, onde ao identificar que se trata de um cliente com mais de 60 anos, ele é direcionado a um atendente sem precisar navegar por diversas opções na URA. A aceitação foi excelente e nosso NPS pulou para 86%”, comenta.

Customer Experience na Tokio Marine

De acordo com o executivo, um dos diferenciais da Tokio Marine no atendimento ao cliente é o fato de o Contact Center ser totalmente internalizado e formado por colaboradores próprios, que têm liberdade para acionar diretamente outras áreas da Cia para auxiliar a resolver as necessidades dos nossos clientes.  Ainda neste sentido, é internalizada a assistência 24h tanto do produto Automóvel quanto dos Seguros Patrimoniais. Assim, a companhia é a responsável pela administração das solicitações dos consumidores de todo o país, o que tem resultado em ganhos como agilidade na resolução de casos, gestão direta de prestadores de serviços com equipe exclusiva e análise estratégica do comportamento do público para ofertas de novos produtos e serviços.

“Na Tokio Marine temos uma cultura de inovação muito forte, que estimula todos os colaboradores, independente da área em que atuam, a contribuir com mudanças nos processos, serviços e produtos da companhia. Por isso, temos a iniciativa Tokio Inova, que engloba diversas ações, entre as quais há eventos internos realizados periodicamente, em que é possível que qualquer colaborador que tenha interesse em participar possa contribuir com ideias inovadoras para a companhia e para melhorar a experiência do cliente também”, reforça.

“Desde 2020, implementamos um modelo de trabalho pelo qual cerca de 50 colaboradores de 17 diferentes áreas podem participar do que chamamos de Comitê Tokio Einstein, em que é possível compartilharem ideias e projetos relacionados ao uso da Inteligência Artificial, contribuindo para construção de soluções para a companhia”, acrescenta.

Indicadores da Tokio Marine

Atualmente, a Tokio Marine tem ao menos 18 indicadores que, diariamente, são utilizados na mensuração da qualidade dos serviços e satisfação dos clientes e corretores. Parte dessa avaliação segue os critérios de metodologia Net Promoter Score e é aplicada na melhoria contínua não só das áreas de atendimento, mas também no desenvolvimento de produtos e serviços. Já a outra parte dessa avaliação conta com metas para reclamações, assim como manifestações em redes sociais.

“Isso porque entendemos que esses indicadores, especialmente elogios recebidos quando as reclamações são revertidas em uma experiência mais positiva, não servem apenas como referência para o aprimoramento dos serviços prestados, mas também como reconhecimento aos esforços de nossas equipes em realizar um bom atendimento”, explica o executivo.

A empresa oferece ainda canais de autoatendimento já bastante consolidados em nosso site. Assim, os clientes passaram a recorrer com muito mais frequência em detrimento das chamadas convencionais por telefone. A adesão dos consumidores a outros canais digitais de atendimento, como chat, app, Facebook e Whatsapp, desde a pandemia, também é algo que contribuiu para o fortalecimento da relação com a companhia, permitindo que esclareçam suas dúvidas e resolvam outras questões de forma muito rápida.

“Temos, ainda, a Marina, assistente virtual da seguradora, que permite que o atendimento seja feito totalmente on-line e que, de maneira rápida, os usuários possam esclarecer diversas dúvidas e resolver questões, sempre baseado nos processos de Inteligência Artificial”, frisa.

Ainda de acordo com Adilson Lavrador, isso acontece porque a companhia está sempre em busca de maneiras inovadoras de estreitar o relacionamento com clientes cada vez mais conectados e exigentes, demandando soluções que se adequem às suas rotinas. Essas iniciativas fazem parte de uma forte estratégia construída ao longo dos anos, para garantir presença em todos os ambientes onde o segurado está, levando conveniência e comodidade à sua experiência com a Tokio Marine.

“Estar em constante contato com o cliente, ouvindo e entendendo suas necessidades, com certeza é o que nós recomendamos para uma empresa que busca excelência em CX. É fundamental manter-se perto do consumidor e, no nosso caso, dos nossos corretores e parceiros de negócio também, porque, no final do dia, tudo é sobre pessoas – ativo essencial para a nossa companhia”, finaliza.

Fonte: “O caminho da Tokio Marine rumo à excelência na experiência do cliente – Consumidor Moderno

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O impacto social e econômico do uso de AI na cadeia de distribuição

Antes de entrar no assunto principal deste artigo, tenho um fato que é preciso destacar: quem ainda não está aplicando a inteligência artificial (IA) no varejo, em especial no e-commerce, está perdendo tempo, dinheiro e, possivelmente, clientes. Por mais que essa evolução da tecnologia possa assustar muita gente, ela é uma ferramenta que veio para ficar e que tem muito campo a ser explorado.

Uma das áreas em que a IA pode ser implementada é a da logística, em especial na cadeia de distribuição. Nesse setor, a inteligência artificial, aliada ao uso de dados, pode prever demandas, controlar estoques e otimizar rotas de entrega. Todos esses pontos impactam o supply chain em questões sociais e econômicas, contribuindo também com práticas mais sustentáveis (um dos fatores mais valorizados dos negócios modernos).

Continue a leitura e saiba tudo sobre esse assunto. Aproveite esse ponto de virada no seu e-commerce, em um futuro mais próximo possível, e se destaque com esse diferencial competitivo.

Previsão de demanda

O planejamento de curto, médio e longo prazo é uma das máximas para manter a saúde de uma loja online. Então, nada mais natural do que utilizar a IA e o aprendizado de máquina para prever demandas do calendário comercial. Assim, é possível coordenar o abastecimento de produtos em datas sazonais, como o Dia das Mães e a Black Friday.

Na prática, a IA faz toda uma varredura do histórico de compras das últimas edições de cada data e aponta qual é a quantidade ideal de produtos para ter em estoque, ao mesmo tempo em que indica as peças que com mais potencial de venda, o que pode guiar até mesmo a sua campanha de marketing (sim, com IA, todas as pontas do e-commerce vão ser conectar em algum momento).

Prevenção de excesso e falta de estoque

Essa previsão de demanda, por sua vez, é extremamente benéfica para a cadeia de suprimentos. Imagine que, com esse planejamento, conduzido pela assertividade dos dados gerados pela IA, você consegue ter um controle maior do estoque.

É aqui que a inteligência artificial impacta mais efetivamente na economia e no âmbito social do e-commerce. Com o controle preciso do estoque, é possível identificar se haverá excesso ou falta de produtos em datas específicas e impedir essas situações, o que também evita que a loja online “amargue” com itens próximos da validade ou deixe de vender por falta de produtos.

Otimização de entregas e custos de frete

Outra etapa logística que a inteligência artificial pode influenciar é o momento da entrega para o cliente final em si. As ferramentas de IA podem conduzir as rotas de envio de forma inteligente e em tempo real, identificando trajetos melhores com relação à trânsito, clima, transportadora, entre outros fatores, e permitindo também a correção de rota, quando necessário.

Perceba que aqui também haverá uma geração de economia, com redução de custos, fretes mais baratos e otimizados por região. Além disso, esse movimento de entregas guiado pela IA ainda contribui com a redução da pegada de carbono, uma vez que o caminho até o cliente é mais curto e estratégico. Inclusive, esse fator de sustentabilidade é um dos diferenciais que têm sido cobrado pelo mercado como um todo, assim como pelo público que consome os produtos das marcas com base nesse quesito.

IA motiva estratégias conjuntas

Por todos os motivos citados neste artigo, fica claro que o uso de IA na logística é extremamente importante para o crescimento do e-commerce, econômica e socialmente falando. Use a inteligência artificial e os dados a seu favor e veja como essa tendência de mercado pode ser uma ferramenta valiosa para alavancar a cadeia de distribuição das suas vendas online.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/o-impacto-social-e-economico-do-uso-de-ai-na-cadeia-de-distribuicao”

 

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Para Amazon e SHEIN, análise de dados é desafio cultural

Curadoria e coleta de insights são realizadas em diversos pontos dos dois negócios, gerando maior eficiência e personalização do CX.

O uso de dados tornou-se uma prática fundamental nas empresas modernas, permeando sua cultura e operações diárias. Empresas como Amazon e SHEIN exemplificam como a análise de dados se tornou intrínseca a cada aspecto do negócio, desde o planejamento estratégico até a entrega de uma experiência personalizada ao cliente. Dentro da Amazon, por exemplo, os dados são vistos como fator cultural. Através deles, é avaliado cada pedaço do negócio, com diferentes métricas. Para a empresa, eles fazem parte da cultura como ativo de uso diário de todos os níveis da empresa para tomadas de decisões.

“Pensando que a Amazon atua em diversos segmentos de mercado, estamos sempre focados em melhorar a vida do cliente”, pontua Virginia Pavin, Seller Experience Director da Amazon. “Olhamos as métricas desde o começo. Um exemplo para marketplace: olhamos seleção, preço, prazo de entrega. Isso, no final, vai gerar vendas. Para nós, é muito importante olhar cada etapa do negócio, para cada cliente diferente. A seleção é bastante importante, assim como a satisfação. Vai depender de qual linha do negócio vamos focar em diferentes métricas”.

Já a SHEIN, como varejista global de moda lifestyle, tem a missão de tornar a beleza da moda acessível a todos. Com esse objetivo, a empresa usa dados em todas as partes do negócio, e com várias finalidades. Para isso, é olhado desde o topo do funil, para tentar otimizar as métricas de marketing, até o time comercial, para entender quanto foi possível transformar em vendas.

“Hoje, basicamente tudo é através de dados, e isso permeia culturalmente”, frisa Felipe Feistler, CFA, Country Manager da SHEIN, durante o VTEX DAY. “Tem a questão temporal também, porque às vezes usamos todas essas métricas e a tendência muda. Às vezes, bater a meta não quer dizer que o projeto foi bom, assim como não bater a meta não significa que o projeto foi ruim. Depois dos projetos, olhamos para trás e nos questionamos: tomamos as melhores decisões baseados nas informações que tínhamos naquele dia? Sim. Por isso, olhamos o futuro baseado em dados, e o passado baseado em dados. Usamos dados para analisar tudo que está acontecendo, a partir de qualquer time, em vários contextos, em tempos diferentes”.

Desafios para análise de dados

Mesmo em empresas nas quais a análise de dados já é uma realidade cultural, existem desafios durante a gestão dessas informações. Na Amazon, os principais se dividem em dois pontos, sendo o primeiro cultural. A executiva comenta que, no que diz respeito ao uso de dados, muitas vezes é necessário desapegar de preferências, crenças e intuições, porque é possível que o dado traga uma informação diferente da intuição. Já o segundo desafio é a quantidade de dados para armazenar e coletar, além de saber usar da forma correta.

“Para quem está começando, não se trata simplesmente de contratar diversos cientistas de dados para gerir as informações, mas utilizar insights através dos dados. Então, além de passar por isso culturalmente, é saber como analisar. Esses pré-requisitos são os dois grandes desafios na criação de uma cultura focada em dados”, pontua.

Dentro da SHEIN, o desafio é semelhante. No contexto da empresa, que está há menos tempo no Brasil, o primeiro passo da varejista foi pensar em como ter acesso aos dados, e saber se eles são corretos. Além disso, essas informações foram necessárias para a formação de um time.

“O segundo ponto é justamente o time. Capacidade de termos dados, trazer as pessoas certas para que consigam olhar para essas informações e fazer a gestão. Às vezes, é preciso até escolher o que não olhar. O terceiro ponto é a cultura. Trata-se de um grande desafio”, acrescenta.

Uso de dados na personalização na SHEIN e Amazon

Dentro da SHEIN, existe o uso de dados para a personalização da experiência do consumidor. Felipe pontua que a Geração Z traz essa necessidade no mundo fashion. Os consumidores que fazem parte desse grupo buscam se vestir da forma que melhor expressam quem são. Dentro da varejista, isso é possível por haver opções de tendências de moda de diversos países.

“O e-commerce traz essa capacidade da pessoa encontrar as soluções que quer. No caso da SHEIN, roupas, e os algoritmos tentam ler isso. Seja na busca, aplicativo ou e-mail marketing, chegam coisas tão personalizadas que começamos a identificar e até a antecipar.  É o mundo mais friendly para a Geração Z, porque ela começa a encontrar exatamente faz sentido para ela, e a SHEIN traz essa missão: a beleza da moda acessível a todos. Para isso, é crucial ter o acesso de análise e o uso de dados muito correto para que as pessoas consigam navegar nesse mundo”, comenta o executivo da SHEIN.

Já a Amazon tem notado que os consumidores finais ficaram mais exigentes e sofisticados. Sendo assim, busca a personalização, a melhor oferta ou o que chegará mais rápido sempre baseado em dados. Um exemplo citado por Virginia são casos como indicação de produtos comprados juntos, baseados no histórico de navegação do consumidor. Tudo isso faz parte da personalização, e os dados são a base.

“A Amazon sempre pensa em ser cada vez mais personalizada. O produto que oferecemos como a oferta principal, é porque é a entrega mais rápida ou preço mais barato. Sempre tem todo um dado por trás para poder trazer essa personalização para o cliente, que está cada vez mais exigente, seja na forma de se vestir ou no produto que ele vai comprar. E, com isso, temos que tomar muito cuidado, porque uma sugestão errada gera uma satisfação negativa. Usar os dados da melhor forma possível e sempre pensando na sensação do cliente. Tem que ser feito com muito cuidado”, explica.

Dados na logística e suprimentos

Em relação à logística, dentro da Amazon é necessário entender desde a demanda até quando o produto chega ao centro de distribuição e como será armazenado. Sendo assim, é importante ter uma previsão correta. Até a entrega final, toda decisão é tomada a partir de dados. Além disso, os produtos ficam misturados dentro dos locais usados para armazenagem, por uma questão de otimização de espaço. Virginia reforça que isso acontece a partir da utilização de dados disponíveis.

“Produtos que vendem mais, são mais fáceis de pegar. Quando tem uma venda, e o comprador compra diversos produtos, a pessoa que vai coletar do armazém já vai especificamente onde precisa, usando também toda uma inteligência, o Machine Learning (ML), usando dados para como isso vai ser feito. Falando em cadeia logística, é uma otimização especialmente de custo. É uma eficiência operacional de ser mais rápida na hora de pegar, uma rota mais curta ou mais barata. Não tem como fazer isso sem dados”, frisa.

No caso da SHEIN, a produção das peças é baseada em tendências e dados, e escalada em caso de demanda. Assim, é possível ter mais assertividade e, em caso de erros, o erro é menor. “Isso foi a revolução, porque conseguimos oferecer um produto de melhor qualidade, melhor preço, diversidade, e diminuir a perda na produção de roupas especificamente em cerca de 20%. É uma revolução baseada em uso de dados”, frisa Felipe.

O futuro dos dados no e-commerce

É inegável que a Inteligência Artificial (IA) provocou uma revolução no cenário empresarial, de forma global. Pelos próximos anos, a expectativa é que ele continue provocando mudanças dentro do mercado. Nesse cenário, o executivo da SHEIN pontua que haverá cada vez uma maior gestão de dados. Com eles, é possível ser mais preciso, aberto e com capacidades globais de troca de informação. Por outro lado, também é importante se atentar à necessidade de saber onde olhar. Em um mundo com cada vez com mais dados, a capacidade de saber onde olhar, o que olhar e em que momento olhar será necessária.

Para quem busca se aprofundar no uso de dados, Felipe aconselha: “Tenha acesso aos dados, instrua times que saibam usá-los e que tenham facilidade de gestão. Tomem cuidado com acesso, saibam onde olhar, o momento de olhar e não se percam indo por direções de dados que querem dizer coisas que, às vezes, não fazem sentido, seja para aquele projeto ou naquele momento do projeto”, comenta.

Virginia reforça que, olhando para o futuro da Amazon, o objetivo é cada vez mais facilitar a vida de todos os clientes, seja o consumidor final ou o vendedor. Quanto ao uso de dados, ela pontua: “Comece agora, não deixe para depois. Quanto antes você começar a coletar, curar esses dados e tentar utilizá-los de uma forma inteligente, melhor. Tente estabelecer essa cultura de olhar os dados. Você não precisa de ferramentas sofisticadas; você pode ter bases fáceis, formas de coletar, guardar e usar dados de uma forma fácil, não só gastar um montante de dinheiro com ferramentas extremamente complexas. Então: começar rápido, inserir na cultura e encontrar uma ferramenta que caiba no orçamento que você tem na sua empresa”, finaliza.

Fonte: “Para Amazon e SHEIN, análise de dados é desafio cultural – Consumidor Moderno

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Depois da Inteligência Artificial, vem a intuição artificial

Executivos do C6Bank, Azul, Porto e New Bacon discutem como a IA pode ir além de seu uso generativo, potencializando a tomada de decisão.

Em psicologia, a intuição é um processo pelo qual os seres humanos passam, mesmo que inconscientemente e involuntariamente, para chegar a uma conclusão sobre algo. Sua existência e até mesmo seu funcionamento são considerados um mistério para a ciência, afinal, independentemente de já existirem muitos pressupostos sobre a matéria, nenhuma é ponderada como definitiva. Isso leva muitas pessoas a crerem que a intuição é um processo divino ou paranormal. Analisando a etimologia da palavra latina, originária de intuitus, temos o “in”, que significa “em, dentro”, e o “tuitus”, uma atribuição do verbo no particípio do passado, significando “olhar”. E é justamente nessa perspectiva de “olhar para dentro” que um dos painéis do IA+CX 2024, evento sobre Inteligência Artificial e experiência do cliente com foco em inovação e tecnologia, abordou o tema “IA na tomada de decisões: com ou sem intuição”.

A atividade foi mediada por Daniel Brumatti, da agência data-driven New Bacon. Para abordar a temática com profundidade, foram convidados ao palco Rodrigo Herzog, superintendente de sinistro auto da Porto; Leandro Noronha, CEO da BlackRock Digital; Gustavo Torres, diretor de inovação do C6Bank; e Felipe Starling, CIO da Azul Linhas Aéreas.

Daniel Brumatti abriu a atividade falando da importância da Inteligência Artificial na sociedade moderna. No entanto, muitas vezes, a intuição, atrelada ao medo, faz com que as pessoas se preocupem com o futuro das relações consumeristas. Isso, segundo ele, tem origem na falta de compreensão sobre o que realmente é a IA e como ela pode – e deve – ser utilizada para melhorar as nossas vidas.

Educação e intuição artificial

Assim, Brumatti acredita que “é necessário encontrarmos um equilíbrio entre os avanços tecnológicos e a ética, garantindo que a intuição artificial seja utilizada de forma responsável e benéficas para todos”. Em sua perspectiva, a chave para progredir está na educação e no diálogo aberto. “Esses dois processos nos ajudarão a dissipar o medo e para que tenhamos uma visão mais consciente e ampla sobre o potencial transformador da Inteligência Artificial”.

No evento, as perguntas de Daniel foram focadas em como a IA pode melhorar o atendimento ao consumidor. Entre elas, destaque sobre como as empresas podem trazer de fato o sentimento corporativo “para dentro”, sendo que o motor está sendo o mesmo para todo mundo. Ademais, como garantir agilidade e cortesia no atendimento, seja ele por telefone, e-mail ou chat? É possível manter um canal de comunicação aberto e eficaz para ajudar a construir e manter a confiança dos clientes? A tecnologia realmente tem o poder de melhorar o atendimento?

Precisão = intuição artificial

Na visão de Gustavo Torres, a Inteligência Artificial ajuda as empresas a serem rápidas e precisas na resposta. “Nossa experiência se dá com o próprio banco. É incrível a velocidade com que conseguimos tomar decisões hoje, se compararmos ao passado. Nessa semana mesmo, implantaremos uma nova forma de cobrança de clientes inadimplentes. O recurso é voltado para conversar com o consumidor, e entender suas dores para que ele tome as decisões e continue a utilizar nossos serviços”.

Por sua vez, Rodrigo Herzog, da Porto, focou sua fala em como a IA vem maximizando os resultados de todas as áreas da companhia, inclusive as operações de sinistro. “Tudo começa quando ocorre um dano a um bem do cidadão, como o roubo de um carro ou um acidente de trânsito. O trabalho do sinistro começa então na análise e estruturação de dados. E desde o primeiro momento de contato do segurado para com a companhia até a conclusão do processo de avaliação e indenização, cada fase do processo exige cautela, atenção, transparência e diligência para garantir que os interesses e direitos do consumidor sejam protegidos e assegurados, da melhor forma possível. E nós não conseguiríamos hoje proporcionar uma experiência satisfatória sem os recursos da IA porque não teríamos os dados em primeira mão”.

O executivo contou ainda que desde a estrutura de base de guinchos da Porto, passando pelo tempo de espera que o cliente terá que passar, até a curadoria de fotos de acidentes… Tudo está sendo formado com base nos dados da IA.

Progredir sempre, esse é o lema

Na visão de Leandro Noronha, CEO da BlackRock Digital, uma vez que toda empresa tem por meta melhorar, a “IA ajuda a melhorar toda empresa”. Em suma, a meta da empresa é transformar a operação e as reclamações de atendimento em uma central de excelência no tratamento com clientes. Em síntese, com o auxílio da IA, por meio destes diagnósticos e aprendizados, é possível identificar oportunidades de melhoria nos processos internos e nos serviços oferecidos, tornando a experiência do cliente mais satisfatória e alinhada com as expectativas do negócio.

Trata-se, portanto, de uma “abordagem centrada no cliente, que não apenas fideliza os consumidores atuais, mas também atrai novos clientes em potencial, fortalecendo a reputação da empresa no mercado”, nas palavras de Leandro Noronha. Isso porque, a intuição artificial auxilia no privilégio da escuta ativa e da resolução eficiente de problemas, priorizando esses dois aspectos. “Todo mundo devia voltar para a escola, sair da generalização da IA. Deve-se compreender que é possível separar muito bem o uso da intuição artificial (seja generativa, seja Machine Learning ou Internet das Coisas) das experiências aplicadas ao uso da IA. Devemos fazer isso em etapas, como fazemos com todas as coisas na vida”.

Na mesma linha de pensamento que os outros painelistas, Felipe Starling, CIO da Azul Linhas Aérea, afirma que a Inteligência Artificial colaborou para que a empresa conquistasse o 2º lugar de companhia aérea mais pontual do mundo. A Cirium, prestigiada consultoria de análises no setor de aviação, foi quem deu o título. Em 2022, a Azulficou com a medalha de ouro. O levantamento define como “voo pontual” uma viagem que chega até 15 minutos após o horário programado no cartão de embarque. Para conceder esse prêmio, a empresa examinou, no ano passado, 35 milhões de decolagens e pousos em 2023.

Otimização de tempo

Felipe Starling atribuiu o resultado a We Safer On-Time Performance, em uso desde março do ano passado, e que ampliou o uso da IA no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). “O propósito foi melhorar a eficiência operacional e minimizar o tempo de aeronaves em solo”.

Funciona assim: 40 câmeras estão fixadas em 20 portões. Trata-se de um aumento significativo em relação à quantidade anterior. Por meio delas, a equipe da Azul consegue identificar o momento exato da conexão da aeronave, otimizando processos e agilizando o desembarque dos clientes. Mais de dez processos monitoram a acoplagem do finger quando a aeronave está em solo, o que otimiza a ponte de embarque e desembarque dos passageiros. Além disso, o monitoramento automatizado também contempla a chegada do balizador, responsável por orientar a entrada da aeronave na posição de parada, contribuindo para o upgrade do tempo e do consumo de combustível durante esse processo. “A integração de câmeras, networking, IA e soluções em nuvem permitiu o controle contínuo dos processos, garantindo segurança e redução de despesas e trazendo mais agilidade para nossos clientes”.

Sobre o medo que muitas pessoas têm da perda de postos de trabalho para a IA, Rodrigo Herzog é enfático. “Não há perigo”. Ele parafraseou o professor de economia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), Richard Bookstaber, que diz: “Nenhum homem é melhor do que uma máquina. E nenhuma máquina é melhor do que um homem com uma máquina”. Ou seja, na visão do superintendente, quando se juntam é que é possível fazer coisas incríveis, em todas as áreas.

Conclusões

Ficou claro entre os participantes que, independentemente da área, a IA veio para agregar e não para “tomar de assalto” postos de trabalho. Houve consenso também de que a tecnologia da Inteligência Artificial tem o potencial de otimizar processos, aumentar a eficiência e gerar novas oportunidades de emprego. “No entanto, é imprescindível que haja um debate contínuo sobre o impacto social dessas inovações. Só assim teremos a garantia de uma transição justa e equitativa para a força de trabalho do futuro”, finalizou Daniel Brumatti.

Vale lembrar que depois da Inteligência Artificial, vem a intuição artificial, cuja principal característica é a resolução de problemas de forma autônoma. Isso porque a intuição generativa, assim como nos seres humanos, consiste em uma técnica que oferece respostas imediatas. Em outras palavras, ela não demanda que alguém lhe dê um artifício para encontrar respostas a um determinado problema. A pseudo intuição não precisa ser treinada, ao contrário da Inteligência Artificial. A vantagem é que ela não necessita de treinamento. E isso pode trazer para os usuários insights valiosos que podem “passar batido” por meio da análise de dados.

Algoritmos

Enquanto a inteligência artificial trabalha com dados para extrair informações de valor, a intuição artificial tem sua atenção voltada aos algoritmos. Um exemplo disso que é o Google Lens [Lentes do Google], lançado em 2017. A ferramenta que identifica um objeto fotografado por meio de um sistema de identificação capacitado para reconhecê-lo em muitos objetos semelhantes.

No entanto, até que ponto a dependência excessiva da intuição artificial pode levar a decisões enviesadas e subjetivas? E será que isso pode colocar em em risco a precisão e a imparcialidade dos resultados? No painel, ficou claro que é essencial que a intuição artificial seja equilibrada com métodos analíticos rigorosos. Se isso for feito, ficou evidente que decisões serão tomadas fundamentadas em evidências sólidas e análises objetivas.

Fonte: “https://consumidormoderno.com.br/inteliencia-intuicao-artificial/”