MakeOne anuncia divisão focada em soluções de IA

Harold Schultz é apresentado como Chief AI Officer na empresa e será responsável pelo MakeOne LAB.

A MakeOne, empresa e consultoria com foco em Customer Experience (CX) anunciou recentemente sua nova divisão voltada para soluções de Inteligência Artificial (IA), a MakeOne LAB. A nova unidade de negócios foi criada a partir da aquisição da Metanoia Digital, consultoria focada em criação de experiências digitais, com mais de 150 projetos realizados em 7 países e mais de 2.500 executivos treinados em metodologias de inovação.

De acordo com a companhia, o MakeOne LAB surge para educar os executivos e colaboradores em processos de transformação digital e inovação, com foco em inteligência artificial, criando soluções e implementando-as da forma mais eficiente. “A maneira de trabalho do LAB é de se aproximar dos nossos clientes, entendendo as suas dores e o estado atual da jornada do cliente deles, além da infraestrutura de dados e então, desenhar e entregar soluções de IA de alto valor agregado”, comenta Harold Schultz, Chief AI Officer da MakeOne.

CX e IA tem um futuro promissor

A inteligência artificial é inevitável no futuro das empresas, seja qual for a área. Uma pesquisa da fornecedora de insights estratégicos de mercado, Precedence Research, mostrou que o tamanho de mercado de IA foi avaliado em aproximadamente US$ 165 milhões, e que até 2030 deverá valer mais de US$ 1,5 bilhões, globalmente. Registrando uma Taxa Composta de Crescimento Anual (CAGR) de 38,1% de 2022 a 2030. De acordo com o Gartner, só em 2022, cerca de 15% das interações de atendimento ao cliente no mundo foram feitas por inteligência artificial. Mostrando que a tendência em 2024 e nos próximos anos, é que esse número aumente ainda mais.

Para Schultz, a integração entre Customer Experience (CX) e IAtem um futuro promissor, gerando um aumento exponencial de receita das empresas. “A hiperpersonalização em escala é um ponto em que poucos players no mercado estão prontos para aproveitá-la, no momento. A possibilidade de criarmos experiências completamente personalizadas, como o Conversational Commerce, onde a IA interage naturalmente com o cliente e sugere soluções personalizadas para ele, podendo responder as perguntas no mesmo nível ou até melhor que o atendente de balcão de loja, é o que trará retornos positivos para as empresas”, explica o executivo.

Com a formação do LAB de inovação, a MakeOne adiciona as competências de desenho de experiências digitais e integração das soluções com uma infraestrutura de dados robusta e traz consigo parcerias com players importantes de soluções de dados e IA para seguir avançando nessa jornada promissora de IA e CX.

Fonte: “MakeOne anuncia divisão focada em soluções de IA – Consumidor Moderno

O caminho da Tokio Marine rumo à excelência na experiência do cliente

A seguradora tem reinventado o atendimento ao cliente com tecnologias avançadas para oferecer atendimento ágil e eficiente.

A excelência na experiência do cliente tornou-se um diferencial crucial para as empresas. Diante disso, a Tokio Marine, uma das líderes no setor de seguros, tem criado estratégias para buscar a satisfação e fidelização dos consumidores, e esse objetivo permeia todas as estratégias e operações da empresa. A empresa definindo e priorizado as necessidades e expectativas do público, com destaque para suas abordagens inovadoras em CX (Customer Experience) e as medidas adotadas para garantir consistência, qualidade e melhoria contínua em todos os pontos de contato

“Estamos sempre em busca de soluções que contemplem as necessidades de nossos Clientes, levando em consideração seus diferentes perfis e necessidades específicas. A ideia é desenvolver Produtos e Serviços customizados para atendê-los da melhor forma possível. E isso se aplica também à gestão de relacionamento com o cliente, que é uma área core na Tokio Marine, parte do DNA da empresa, e em que investimos constantemente para que consigamos proporcionar uma boa experiência em todas as nossas frentes de atendimento aos nossos segurados”, comenta Adilson Lavrador, diretor executivo de Operações, Tecnologia e Sinistros da Tokio Marine.

O executivo pontua que o novo perfil do consumidor traz o desafio de pensar, cada vez, mais em como atender a demanda por seguros em um mundo no qual as decisões têm que ser muito rápidas e as informações precisam estar disponíveis a qualquer momento.

Desta forma, a Tokio Marine tem investido continuamente no desenvolvimento de novas tecnologias a serviço da transformação digital e da automação de processos, peças-chave para garantir agilidade e prover um atendimento rápido, eficiente e de excelência para clientes em todas as plataformas, desde o Portal de Autoatendimento, SuperApp do Cliente/Corretor, WhatsApp, Facebook Messenger e chat online dotado de Inteligência Artificial (IA). Estes canais já estão consolidados e têm contribuído para que os segurados encontrem o que precisam em um único contato.

Além disso, a empresa dispõe de um time de atendimento interno, cujos profissionais são chamados de Agentes de Relacionamento. A missão é proporcionar um serviço de excelência aos clientes e parceiros de negócios.

“Um exemplo claro disso foi a criação do atendimento prioritário para clientes com mais de 60 anos. Ouvindo nossos parceiros de negócios, identificamos que essa era uma necessidade latente. Criamos então um segmento específico para esse grupo, onde ao identificar que se trata de um cliente com mais de 60 anos, ele é direcionado a um atendente sem precisar navegar por diversas opções na URA. A aceitação foi excelente e nosso NPS pulou para 86%”, comenta.

Customer Experience na Tokio Marine

De acordo com o executivo, um dos diferenciais da Tokio Marine no atendimento ao cliente é o fato de o Contact Center ser totalmente internalizado e formado por colaboradores próprios, que têm liberdade para acionar diretamente outras áreas da Cia para auxiliar a resolver as necessidades dos nossos clientes.  Ainda neste sentido, é internalizada a assistência 24h tanto do produto Automóvel quanto dos Seguros Patrimoniais. Assim, a companhia é a responsável pela administração das solicitações dos consumidores de todo o país, o que tem resultado em ganhos como agilidade na resolução de casos, gestão direta de prestadores de serviços com equipe exclusiva e análise estratégica do comportamento do público para ofertas de novos produtos e serviços.

“Na Tokio Marine temos uma cultura de inovação muito forte, que estimula todos os colaboradores, independente da área em que atuam, a contribuir com mudanças nos processos, serviços e produtos da companhia. Por isso, temos a iniciativa Tokio Inova, que engloba diversas ações, entre as quais há eventos internos realizados periodicamente, em que é possível que qualquer colaborador que tenha interesse em participar possa contribuir com ideias inovadoras para a companhia e para melhorar a experiência do cliente também”, reforça.

“Desde 2020, implementamos um modelo de trabalho pelo qual cerca de 50 colaboradores de 17 diferentes áreas podem participar do que chamamos de Comitê Tokio Einstein, em que é possível compartilharem ideias e projetos relacionados ao uso da Inteligência Artificial, contribuindo para construção de soluções para a companhia”, acrescenta.

Indicadores da Tokio Marine

Atualmente, a Tokio Marine tem ao menos 18 indicadores que, diariamente, são utilizados na mensuração da qualidade dos serviços e satisfação dos clientes e corretores. Parte dessa avaliação segue os critérios de metodologia Net Promoter Score e é aplicada na melhoria contínua não só das áreas de atendimento, mas também no desenvolvimento de produtos e serviços. Já a outra parte dessa avaliação conta com metas para reclamações, assim como manifestações em redes sociais.

“Isso porque entendemos que esses indicadores, especialmente elogios recebidos quando as reclamações são revertidas em uma experiência mais positiva, não servem apenas como referência para o aprimoramento dos serviços prestados, mas também como reconhecimento aos esforços de nossas equipes em realizar um bom atendimento”, explica o executivo.

A empresa oferece ainda canais de autoatendimento já bastante consolidados em nosso site. Assim, os clientes passaram a recorrer com muito mais frequência em detrimento das chamadas convencionais por telefone. A adesão dos consumidores a outros canais digitais de atendimento, como chat, app, Facebook e Whatsapp, desde a pandemia, também é algo que contribuiu para o fortalecimento da relação com a companhia, permitindo que esclareçam suas dúvidas e resolvam outras questões de forma muito rápida.

“Temos, ainda, a Marina, assistente virtual da seguradora, que permite que o atendimento seja feito totalmente on-line e que, de maneira rápida, os usuários possam esclarecer diversas dúvidas e resolver questões, sempre baseado nos processos de Inteligência Artificial”, frisa.

Ainda de acordo com Adilson Lavrador, isso acontece porque a companhia está sempre em busca de maneiras inovadoras de estreitar o relacionamento com clientes cada vez mais conectados e exigentes, demandando soluções que se adequem às suas rotinas. Essas iniciativas fazem parte de uma forte estratégia construída ao longo dos anos, para garantir presença em todos os ambientes onde o segurado está, levando conveniência e comodidade à sua experiência com a Tokio Marine.

“Estar em constante contato com o cliente, ouvindo e entendendo suas necessidades, com certeza é o que nós recomendamos para uma empresa que busca excelência em CX. É fundamental manter-se perto do consumidor e, no nosso caso, dos nossos corretores e parceiros de negócio também, porque, no final do dia, tudo é sobre pessoas – ativo essencial para a nossa companhia”, finaliza.

Fonte: “O caminho da Tokio Marine rumo à excelência na experiência do cliente – Consumidor Moderno

O impacto social e econômico do uso de AI na cadeia de distribuição

Antes de entrar no assunto principal deste artigo, tenho um fato que é preciso destacar: quem ainda não está aplicando a inteligência artificial (IA) no varejo, em especial no e-commerce, está perdendo tempo, dinheiro e, possivelmente, clientes. Por mais que essa evolução da tecnologia possa assustar muita gente, ela é uma ferramenta que veio para ficar e que tem muito campo a ser explorado.

Uma das áreas em que a IA pode ser implementada é a da logística, em especial na cadeia de distribuição. Nesse setor, a inteligência artificial, aliada ao uso de dados, pode prever demandas, controlar estoques e otimizar rotas de entrega. Todos esses pontos impactam o supply chain em questões sociais e econômicas, contribuindo também com práticas mais sustentáveis (um dos fatores mais valorizados dos negócios modernos).

Continue a leitura e saiba tudo sobre esse assunto. Aproveite esse ponto de virada no seu e-commerce, em um futuro mais próximo possível, e se destaque com esse diferencial competitivo.

Previsão de demanda

O planejamento de curto, médio e longo prazo é uma das máximas para manter a saúde de uma loja online. Então, nada mais natural do que utilizar a IA e o aprendizado de máquina para prever demandas do calendário comercial. Assim, é possível coordenar o abastecimento de produtos em datas sazonais, como o Dia das Mães e a Black Friday.

Na prática, a IA faz toda uma varredura do histórico de compras das últimas edições de cada data e aponta qual é a quantidade ideal de produtos para ter em estoque, ao mesmo tempo em que indica as peças que com mais potencial de venda, o que pode guiar até mesmo a sua campanha de marketing (sim, com IA, todas as pontas do e-commerce vão ser conectar em algum momento).

Prevenção de excesso e falta de estoque

Essa previsão de demanda, por sua vez, é extremamente benéfica para a cadeia de suprimentos. Imagine que, com esse planejamento, conduzido pela assertividade dos dados gerados pela IA, você consegue ter um controle maior do estoque.

É aqui que a inteligência artificial impacta mais efetivamente na economia e no âmbito social do e-commerce. Com o controle preciso do estoque, é possível identificar se haverá excesso ou falta de produtos em datas específicas e impedir essas situações, o que também evita que a loja online “amargue” com itens próximos da validade ou deixe de vender por falta de produtos.

Otimização de entregas e custos de frete

Outra etapa logística que a inteligência artificial pode influenciar é o momento da entrega para o cliente final em si. As ferramentas de IA podem conduzir as rotas de envio de forma inteligente e em tempo real, identificando trajetos melhores com relação à trânsito, clima, transportadora, entre outros fatores, e permitindo também a correção de rota, quando necessário.

Perceba que aqui também haverá uma geração de economia, com redução de custos, fretes mais baratos e otimizados por região. Além disso, esse movimento de entregas guiado pela IA ainda contribui com a redução da pegada de carbono, uma vez que o caminho até o cliente é mais curto e estratégico. Inclusive, esse fator de sustentabilidade é um dos diferenciais que têm sido cobrado pelo mercado como um todo, assim como pelo público que consome os produtos das marcas com base nesse quesito.

IA motiva estratégias conjuntas

Por todos os motivos citados neste artigo, fica claro que o uso de IA na logística é extremamente importante para o crescimento do e-commerce, econômica e socialmente falando. Use a inteligência artificial e os dados a seu favor e veja como essa tendência de mercado pode ser uma ferramenta valiosa para alavancar a cadeia de distribuição das suas vendas online.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/o-impacto-social-e-economico-do-uso-de-ai-na-cadeia-de-distribuicao”

 

Para Amazon e SHEIN, análise de dados é desafio cultural

Curadoria e coleta de insights são realizadas em diversos pontos dos dois negócios, gerando maior eficiência e personalização do CX.

O uso de dados tornou-se uma prática fundamental nas empresas modernas, permeando sua cultura e operações diárias. Empresas como Amazon e SHEIN exemplificam como a análise de dados se tornou intrínseca a cada aspecto do negócio, desde o planejamento estratégico até a entrega de uma experiência personalizada ao cliente. Dentro da Amazon, por exemplo, os dados são vistos como fator cultural. Através deles, é avaliado cada pedaço do negócio, com diferentes métricas. Para a empresa, eles fazem parte da cultura como ativo de uso diário de todos os níveis da empresa para tomadas de decisões.

“Pensando que a Amazon atua em diversos segmentos de mercado, estamos sempre focados em melhorar a vida do cliente”, pontua Virginia Pavin, Seller Experience Director da Amazon. “Olhamos as métricas desde o começo. Um exemplo para marketplace: olhamos seleção, preço, prazo de entrega. Isso, no final, vai gerar vendas. Para nós, é muito importante olhar cada etapa do negócio, para cada cliente diferente. A seleção é bastante importante, assim como a satisfação. Vai depender de qual linha do negócio vamos focar em diferentes métricas”.

Já a SHEIN, como varejista global de moda lifestyle, tem a missão de tornar a beleza da moda acessível a todos. Com esse objetivo, a empresa usa dados em todas as partes do negócio, e com várias finalidades. Para isso, é olhado desde o topo do funil, para tentar otimizar as métricas de marketing, até o time comercial, para entender quanto foi possível transformar em vendas.

“Hoje, basicamente tudo é através de dados, e isso permeia culturalmente”, frisa Felipe Feistler, CFA, Country Manager da SHEIN, durante o VTEX DAY. “Tem a questão temporal também, porque às vezes usamos todas essas métricas e a tendência muda. Às vezes, bater a meta não quer dizer que o projeto foi bom, assim como não bater a meta não significa que o projeto foi ruim. Depois dos projetos, olhamos para trás e nos questionamos: tomamos as melhores decisões baseados nas informações que tínhamos naquele dia? Sim. Por isso, olhamos o futuro baseado em dados, e o passado baseado em dados. Usamos dados para analisar tudo que está acontecendo, a partir de qualquer time, em vários contextos, em tempos diferentes”.

Desafios para análise de dados

Mesmo em empresas nas quais a análise de dados já é uma realidade cultural, existem desafios durante a gestão dessas informações. Na Amazon, os principais se dividem em dois pontos, sendo o primeiro cultural. A executiva comenta que, no que diz respeito ao uso de dados, muitas vezes é necessário desapegar de preferências, crenças e intuições, porque é possível que o dado traga uma informação diferente da intuição. Já o segundo desafio é a quantidade de dados para armazenar e coletar, além de saber usar da forma correta.

“Para quem está começando, não se trata simplesmente de contratar diversos cientistas de dados para gerir as informações, mas utilizar insights através dos dados. Então, além de passar por isso culturalmente, é saber como analisar. Esses pré-requisitos são os dois grandes desafios na criação de uma cultura focada em dados”, pontua.

Dentro da SHEIN, o desafio é semelhante. No contexto da empresa, que está há menos tempo no Brasil, o primeiro passo da varejista foi pensar em como ter acesso aos dados, e saber se eles são corretos. Além disso, essas informações foram necessárias para a formação de um time.

“O segundo ponto é justamente o time. Capacidade de termos dados, trazer as pessoas certas para que consigam olhar para essas informações e fazer a gestão. Às vezes, é preciso até escolher o que não olhar. O terceiro ponto é a cultura. Trata-se de um grande desafio”, acrescenta.

Uso de dados na personalização na SHEIN e Amazon

Dentro da SHEIN, existe o uso de dados para a personalização da experiência do consumidor. Felipe pontua que a Geração Z traz essa necessidade no mundo fashion. Os consumidores que fazem parte desse grupo buscam se vestir da forma que melhor expressam quem são. Dentro da varejista, isso é possível por haver opções de tendências de moda de diversos países.

“O e-commerce traz essa capacidade da pessoa encontrar as soluções que quer. No caso da SHEIN, roupas, e os algoritmos tentam ler isso. Seja na busca, aplicativo ou e-mail marketing, chegam coisas tão personalizadas que começamos a identificar e até a antecipar.  É o mundo mais friendly para a Geração Z, porque ela começa a encontrar exatamente faz sentido para ela, e a SHEIN traz essa missão: a beleza da moda acessível a todos. Para isso, é crucial ter o acesso de análise e o uso de dados muito correto para que as pessoas consigam navegar nesse mundo”, comenta o executivo da SHEIN.

Já a Amazon tem notado que os consumidores finais ficaram mais exigentes e sofisticados. Sendo assim, busca a personalização, a melhor oferta ou o que chegará mais rápido sempre baseado em dados. Um exemplo citado por Virginia são casos como indicação de produtos comprados juntos, baseados no histórico de navegação do consumidor. Tudo isso faz parte da personalização, e os dados são a base.

“A Amazon sempre pensa em ser cada vez mais personalizada. O produto que oferecemos como a oferta principal, é porque é a entrega mais rápida ou preço mais barato. Sempre tem todo um dado por trás para poder trazer essa personalização para o cliente, que está cada vez mais exigente, seja na forma de se vestir ou no produto que ele vai comprar. E, com isso, temos que tomar muito cuidado, porque uma sugestão errada gera uma satisfação negativa. Usar os dados da melhor forma possível e sempre pensando na sensação do cliente. Tem que ser feito com muito cuidado”, explica.

Dados na logística e suprimentos

Em relação à logística, dentro da Amazon é necessário entender desde a demanda até quando o produto chega ao centro de distribuição e como será armazenado. Sendo assim, é importante ter uma previsão correta. Até a entrega final, toda decisão é tomada a partir de dados. Além disso, os produtos ficam misturados dentro dos locais usados para armazenagem, por uma questão de otimização de espaço. Virginia reforça que isso acontece a partir da utilização de dados disponíveis.

“Produtos que vendem mais, são mais fáceis de pegar. Quando tem uma venda, e o comprador compra diversos produtos, a pessoa que vai coletar do armazém já vai especificamente onde precisa, usando também toda uma inteligência, o Machine Learning (ML), usando dados para como isso vai ser feito. Falando em cadeia logística, é uma otimização especialmente de custo. É uma eficiência operacional de ser mais rápida na hora de pegar, uma rota mais curta ou mais barata. Não tem como fazer isso sem dados”, frisa.

No caso da SHEIN, a produção das peças é baseada em tendências e dados, e escalada em caso de demanda. Assim, é possível ter mais assertividade e, em caso de erros, o erro é menor. “Isso foi a revolução, porque conseguimos oferecer um produto de melhor qualidade, melhor preço, diversidade, e diminuir a perda na produção de roupas especificamente em cerca de 20%. É uma revolução baseada em uso de dados”, frisa Felipe.

O futuro dos dados no e-commerce

É inegável que a Inteligência Artificial (IA) provocou uma revolução no cenário empresarial, de forma global. Pelos próximos anos, a expectativa é que ele continue provocando mudanças dentro do mercado. Nesse cenário, o executivo da SHEIN pontua que haverá cada vez uma maior gestão de dados. Com eles, é possível ser mais preciso, aberto e com capacidades globais de troca de informação. Por outro lado, também é importante se atentar à necessidade de saber onde olhar. Em um mundo com cada vez com mais dados, a capacidade de saber onde olhar, o que olhar e em que momento olhar será necessária.

Para quem busca se aprofundar no uso de dados, Felipe aconselha: “Tenha acesso aos dados, instrua times que saibam usá-los e que tenham facilidade de gestão. Tomem cuidado com acesso, saibam onde olhar, o momento de olhar e não se percam indo por direções de dados que querem dizer coisas que, às vezes, não fazem sentido, seja para aquele projeto ou naquele momento do projeto”, comenta.

Virginia reforça que, olhando para o futuro da Amazon, o objetivo é cada vez mais facilitar a vida de todos os clientes, seja o consumidor final ou o vendedor. Quanto ao uso de dados, ela pontua: “Comece agora, não deixe para depois. Quanto antes você começar a coletar, curar esses dados e tentar utilizá-los de uma forma inteligente, melhor. Tente estabelecer essa cultura de olhar os dados. Você não precisa de ferramentas sofisticadas; você pode ter bases fáceis, formas de coletar, guardar e usar dados de uma forma fácil, não só gastar um montante de dinheiro com ferramentas extremamente complexas. Então: começar rápido, inserir na cultura e encontrar uma ferramenta que caiba no orçamento que você tem na sua empresa”, finaliza.

Fonte: “Para Amazon e SHEIN, análise de dados é desafio cultural – Consumidor Moderno

Depois da Inteligência Artificial, vem a intuição artificial

Executivos do C6Bank, Azul, Porto e New Bacon discutem como a IA pode ir além de seu uso generativo, potencializando a tomada de decisão.

Em psicologia, a intuição é um processo pelo qual os seres humanos passam, mesmo que inconscientemente e involuntariamente, para chegar a uma conclusão sobre algo. Sua existência e até mesmo seu funcionamento são considerados um mistério para a ciência, afinal, independentemente de já existirem muitos pressupostos sobre a matéria, nenhuma é ponderada como definitiva. Isso leva muitas pessoas a crerem que a intuição é um processo divino ou paranormal. Analisando a etimologia da palavra latina, originária de intuitus, temos o “in”, que significa “em, dentro”, e o “tuitus”, uma atribuição do verbo no particípio do passado, significando “olhar”. E é justamente nessa perspectiva de “olhar para dentro” que um dos painéis do IA+CX 2024, evento sobre Inteligência Artificial e experiência do cliente com foco em inovação e tecnologia, abordou o tema “IA na tomada de decisões: com ou sem intuição”.

A atividade foi mediada por Daniel Brumatti, da agência data-driven New Bacon. Para abordar a temática com profundidade, foram convidados ao palco Rodrigo Herzog, superintendente de sinistro auto da Porto; Leandro Noronha, CEO da BlackRock Digital; Gustavo Torres, diretor de inovação do C6Bank; e Felipe Starling, CIO da Azul Linhas Aéreas.

Daniel Brumatti abriu a atividade falando da importância da Inteligência Artificial na sociedade moderna. No entanto, muitas vezes, a intuição, atrelada ao medo, faz com que as pessoas se preocupem com o futuro das relações consumeristas. Isso, segundo ele, tem origem na falta de compreensão sobre o que realmente é a IA e como ela pode – e deve – ser utilizada para melhorar as nossas vidas.

Educação e intuição artificial

Assim, Brumatti acredita que “é necessário encontrarmos um equilíbrio entre os avanços tecnológicos e a ética, garantindo que a intuição artificial seja utilizada de forma responsável e benéficas para todos”. Em sua perspectiva, a chave para progredir está na educação e no diálogo aberto. “Esses dois processos nos ajudarão a dissipar o medo e para que tenhamos uma visão mais consciente e ampla sobre o potencial transformador da Inteligência Artificial”.

No evento, as perguntas de Daniel foram focadas em como a IA pode melhorar o atendimento ao consumidor. Entre elas, destaque sobre como as empresas podem trazer de fato o sentimento corporativo “para dentro”, sendo que o motor está sendo o mesmo para todo mundo. Ademais, como garantir agilidade e cortesia no atendimento, seja ele por telefone, e-mail ou chat? É possível manter um canal de comunicação aberto e eficaz para ajudar a construir e manter a confiança dos clientes? A tecnologia realmente tem o poder de melhorar o atendimento?

Precisão = intuição artificial

Na visão de Gustavo Torres, a Inteligência Artificial ajuda as empresas a serem rápidas e precisas na resposta. “Nossa experiência se dá com o próprio banco. É incrível a velocidade com que conseguimos tomar decisões hoje, se compararmos ao passado. Nessa semana mesmo, implantaremos uma nova forma de cobrança de clientes inadimplentes. O recurso é voltado para conversar com o consumidor, e entender suas dores para que ele tome as decisões e continue a utilizar nossos serviços”.

Por sua vez, Rodrigo Herzog, da Porto, focou sua fala em como a IA vem maximizando os resultados de todas as áreas da companhia, inclusive as operações de sinistro. “Tudo começa quando ocorre um dano a um bem do cidadão, como o roubo de um carro ou um acidente de trânsito. O trabalho do sinistro começa então na análise e estruturação de dados. E desde o primeiro momento de contato do segurado para com a companhia até a conclusão do processo de avaliação e indenização, cada fase do processo exige cautela, atenção, transparência e diligência para garantir que os interesses e direitos do consumidor sejam protegidos e assegurados, da melhor forma possível. E nós não conseguiríamos hoje proporcionar uma experiência satisfatória sem os recursos da IA porque não teríamos os dados em primeira mão”.

O executivo contou ainda que desde a estrutura de base de guinchos da Porto, passando pelo tempo de espera que o cliente terá que passar, até a curadoria de fotos de acidentes… Tudo está sendo formado com base nos dados da IA.

Progredir sempre, esse é o lema

Na visão de Leandro Noronha, CEO da BlackRock Digital, uma vez que toda empresa tem por meta melhorar, a “IA ajuda a melhorar toda empresa”. Em suma, a meta da empresa é transformar a operação e as reclamações de atendimento em uma central de excelência no tratamento com clientes. Em síntese, com o auxílio da IA, por meio destes diagnósticos e aprendizados, é possível identificar oportunidades de melhoria nos processos internos e nos serviços oferecidos, tornando a experiência do cliente mais satisfatória e alinhada com as expectativas do negócio.

Trata-se, portanto, de uma “abordagem centrada no cliente, que não apenas fideliza os consumidores atuais, mas também atrai novos clientes em potencial, fortalecendo a reputação da empresa no mercado”, nas palavras de Leandro Noronha. Isso porque, a intuição artificial auxilia no privilégio da escuta ativa e da resolução eficiente de problemas, priorizando esses dois aspectos. “Todo mundo devia voltar para a escola, sair da generalização da IA. Deve-se compreender que é possível separar muito bem o uso da intuição artificial (seja generativa, seja Machine Learning ou Internet das Coisas) das experiências aplicadas ao uso da IA. Devemos fazer isso em etapas, como fazemos com todas as coisas na vida”.

Na mesma linha de pensamento que os outros painelistas, Felipe Starling, CIO da Azul Linhas Aérea, afirma que a Inteligência Artificial colaborou para que a empresa conquistasse o 2º lugar de companhia aérea mais pontual do mundo. A Cirium, prestigiada consultoria de análises no setor de aviação, foi quem deu o título. Em 2022, a Azulficou com a medalha de ouro. O levantamento define como “voo pontual” uma viagem que chega até 15 minutos após o horário programado no cartão de embarque. Para conceder esse prêmio, a empresa examinou, no ano passado, 35 milhões de decolagens e pousos em 2023.

Otimização de tempo

Felipe Starling atribuiu o resultado a We Safer On-Time Performance, em uso desde março do ano passado, e que ampliou o uso da IA no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). “O propósito foi melhorar a eficiência operacional e minimizar o tempo de aeronaves em solo”.

Funciona assim: 40 câmeras estão fixadas em 20 portões. Trata-se de um aumento significativo em relação à quantidade anterior. Por meio delas, a equipe da Azul consegue identificar o momento exato da conexão da aeronave, otimizando processos e agilizando o desembarque dos clientes. Mais de dez processos monitoram a acoplagem do finger quando a aeronave está em solo, o que otimiza a ponte de embarque e desembarque dos passageiros. Além disso, o monitoramento automatizado também contempla a chegada do balizador, responsável por orientar a entrada da aeronave na posição de parada, contribuindo para o upgrade do tempo e do consumo de combustível durante esse processo. “A integração de câmeras, networking, IA e soluções em nuvem permitiu o controle contínuo dos processos, garantindo segurança e redução de despesas e trazendo mais agilidade para nossos clientes”.

Sobre o medo que muitas pessoas têm da perda de postos de trabalho para a IA, Rodrigo Herzog é enfático. “Não há perigo”. Ele parafraseou o professor de economia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), Richard Bookstaber, que diz: “Nenhum homem é melhor do que uma máquina. E nenhuma máquina é melhor do que um homem com uma máquina”. Ou seja, na visão do superintendente, quando se juntam é que é possível fazer coisas incríveis, em todas as áreas.

Conclusões

Ficou claro entre os participantes que, independentemente da área, a IA veio para agregar e não para “tomar de assalto” postos de trabalho. Houve consenso também de que a tecnologia da Inteligência Artificial tem o potencial de otimizar processos, aumentar a eficiência e gerar novas oportunidades de emprego. “No entanto, é imprescindível que haja um debate contínuo sobre o impacto social dessas inovações. Só assim teremos a garantia de uma transição justa e equitativa para a força de trabalho do futuro”, finalizou Daniel Brumatti.

Vale lembrar que depois da Inteligência Artificial, vem a intuição artificial, cuja principal característica é a resolução de problemas de forma autônoma. Isso porque a intuição generativa, assim como nos seres humanos, consiste em uma técnica que oferece respostas imediatas. Em outras palavras, ela não demanda que alguém lhe dê um artifício para encontrar respostas a um determinado problema. A pseudo intuição não precisa ser treinada, ao contrário da Inteligência Artificial. A vantagem é que ela não necessita de treinamento. E isso pode trazer para os usuários insights valiosos que podem “passar batido” por meio da análise de dados.

Algoritmos

Enquanto a inteligência artificial trabalha com dados para extrair informações de valor, a intuição artificial tem sua atenção voltada aos algoritmos. Um exemplo disso que é o Google Lens [Lentes do Google], lançado em 2017. A ferramenta que identifica um objeto fotografado por meio de um sistema de identificação capacitado para reconhecê-lo em muitos objetos semelhantes.

No entanto, até que ponto a dependência excessiva da intuição artificial pode levar a decisões enviesadas e subjetivas? E será que isso pode colocar em em risco a precisão e a imparcialidade dos resultados? No painel, ficou claro que é essencial que a intuição artificial seja equilibrada com métodos analíticos rigorosos. Se isso for feito, ficou evidente que decisões serão tomadas fundamentadas em evidências sólidas e análises objetivas.

Fonte: “https://consumidormoderno.com.br/inteliencia-intuicao-artificial/”

Como a IA pode otimizar a precificação no e-commerce

Nos tempos atuais, a gestão de preços no comércio eletrônico tornou-se um campo complexo e dinâmico. As empresas já não podem confiar em estratégias de precificação estáticas para se manterem competitivas. Com a rápida evolução do mercado e as constantes mudanças nas preferências do consumidor, é essencial adotar abordagens mais ágeis e eficientes para definir preços.

Nesse contexto, a inteligência artificial (IA) emerge como uma ferramenta poderosa para otimizar a precificação no e-commerce. A IA tem amadurecido ao longo dos anos, apresentando uma amplitude e facilidade de adoção que estão forçando as empresas a integrarem essa tecnologia em seus processos de negócios ou correrem o risco de ficar para trás.

Neste artigo vamos ver como exatamente a IA pode ser utilizada para otimizar os preços no e-commerce. Acompanhe.

IA na gestão: aumento de receita e produtividade com redução de custos

Os processos básicos de negócios-padrão têm um aumento de quase 25% ao ano no uso de IA, segundo dados da McKinsey. Além disso, entre os executivos que participaram do estudo, 58% informaram que adotaram a IA para, pelo menos, um processo ou produto. Para o varejo, esse volume é ainda maior, com 60% dos entrevistados dizendo que incorporaram uma ou mais funcionalidades de IA em seus processos de negócio.

Além disso, a pesquisa mostra que 63% dos executivos entrevistados, cujas empresas adotaram ferramentas de IA nos processos, observaram um aumento de receita nas áreas de negócios que usam a tecnologia, e 44% observaram também redução de custos para a companhia.

De acordo com previsões da Bloomberg, a produtividade pode aumentar em até 50% em empresas cujos colaboradores fazem uso de algum recurso de IA no dia a dia. O relatório aponta que o mercado de IA deve receber mais de US$ 1,3 trilhão em investimentos até 2032. A título de comparação, em 2022, os investimentos no setor foram de cerca de US$ 40 bilhões.

Atualmente, os setores das empresas que mais utilizam ferramentas de IA são: segurança (44%), conversação (44%), marketing e vendas (30%) e operações de TI (30%). O que significa que ainda há muito a explorar no que tange à gestão financeira como um todo e, claro, ao processo de precificação.

Como a IA pode apoiar na precificação do e-commerce

Um dos principais benefícios da IA na precificação é sua capacidade de analisar grandes volumes de dados. A IA pode processar informações sobre o comportamento do consumidor, tendências de mercado, preços da concorrência e histórico de vendas para identificar padrões e tendências que seriam difíceis de detectar manualmente. Essa análise de dados em grande escala permite que as empresas ajustem seus preços de forma mais precisa e estratégica.

Outro aspecto importante é a capacidade da IA de personalizar os preços com base no perfil do cliente. Por exemplo, a IA pode analisar o histórico de compras de um cliente, seu comportamento de navegação e até mesmo suas interações nas redes sociais para determinar o preço mais adequado para um determinado produto. Isso não só aumenta a satisfação do cliente, mas também pode levar a um aumento nas taxas de conversão e na receita.

Além disso, a IA pode ser integrada em todos os canais de vendas de uma empresa, incluindo o próprio site, aplicativos móveis, marketplaces e redes sociais. Isso garante uma experiência de compra consistente para o cliente, independentemente de onde ele esteja fazendo suas compras. Além disso, a IA pode fornecer insights valiosos para as equipes de vendas, ajudando a identificar oportunidades de upsell e cross-sell.

É importante ressaltar que a implementação bem-sucedida da IA na precificação requer transparência e colaboração entre humanos e máquinas. Os gerentes de preços e as equipes de vendas precisam entender como a IA funciona e estar preparados para enfrentar desafios potenciais. Além disso, a IA deve ser capaz de trabalhar em conjunto com os humanos, fornecendo recomendações que possam ser compreendidas e explicadas.

Embora a IA tenha se tornado mais acessível nos últimos anos, ainda é importante investir em educação e treinamento para garantir que os funcionários possam aproveitar ao máximo essa tecnologia. Além disso, as empresas devem adotar uma abordagem flexível e modular na implementação da IA, permitindo que ajustes sejam feitos conforme necessário para acompanhar as mudanças no mercado e na tecnologia.

Fonte: “Como a IA pode otimizar a precificação no e-commerce – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

O que esperar do e-commerce brasileiro nos próximos meses de 2024?

Tendências emergentes estão moldando o setor neste ano.

Segundo pesquisa recente da BigData Corp, a quantidade de lojas virtuais teve um aumento de 16,5% em 2023, totalizando mais de R$ 1,9 milhão. Com o crescimento contínuo do e-commerce no Brasil, é crucial entender as tendências que moldarão o cenário do em 2024. O ano já começou, mas ainda dá tempo de se preparar e entrar no mercado com tudo. Afinal, o que podemos esperar do e-commerce brasileiro nos próximos meses e anos?

Começando com o crescimento acelerado do mercado, como trouxe acima, não é uma surpresa para ninguém que o comércio eletrônico nacional segue um ritmo acelerado este ano, especialmente com muitos varejistas tradicionais adotando uma postura omnichannel.

Considerando que a internet está presente em mais de 91% das casas brasileiras, o número potencial de clientes é enorme. Cada vez mais os consumidores brasileiros estão optando por fazer compras online, seja por conta dos preços mais baixos, ofertas exclusivas ou por influência social. Algo interessante de mencionar é que esse crescimento será impulsionado não apenas pelas grandes cidades, mas também em regiões onde o e-commerce ainda tem espaço para expansão, apesar dos desafios logísticos.

Quando falamos em expansão dos marketplaces, eles devem continuar desempenhando um papel central no ecossistema do e-commerce brasileiro. Grandes players como o Mercado Livre, Amazon, Shopee e B2W (Americanas, Submarino, Shoptime) continuarão dominando o mercado. Como os consumidores estão cada vez mais acostumados a comprarem de grandes marketplaces, pode ser interessante para as lojas virtuais aumentarem a sua presença nestes caminhos.

Experiência do cliente no e-commerce

Quanto ao foco na experiência do cliente, isso será mais importante do que nunca em 2024. Com a concorrência cada vez mais acirrada, as empresas de e-commerce precisarão se diferenciar oferecendo uma experiência de compra excepcional, desde a navegação no site até o pós-venda. Isso também inclui um atendimento personalizado e de alta qualidade, políticas de devolução simplificadas e métodos de pagamento seguros e convenientes. Brindes, programas de recompensas e outros incentivos também podem trazer bons resultados para sua marca.

Não tem como falar de 2024 sem falar da maior onda da atualidade: a inteligência artificial (IA) – o que antes era uma novidade, hoje veio para ficar. Inclusive, a IA está se desenvolvendo cada vez mais rápido, por isso, é fundamental enxergá-la como uma grande aliada para os empreendedores digitais.

O e-commerce brasileiro continuará a se beneficiar dos avanços em tecnologia e inovação. Veremos uma maior adoção de inteligência artificial, machine learning e análise de dados para personalização de experiência, otimização de conversões e prevenção de fraudes.

Além disso, a realidade aumentada e a realidade virtual podem desempenhar um papel crescente na melhoria da experiência de compra online, permitindo que os consumidores visualizem produtos de forma mais imersiva antes de comprar. O comércio eletrônico nacional continuará a evoluir cada vez mais durante este ano, oferecendo oportunidades emocionantes para empresas e consumidores. Com o crescimento do mercado, a expansão dos marketplaces, o foco na experiência do cliente e os avanços em tecnologia, é essencial que as empresas de e-commerce estejam preparadas para se adaptar e inovar.

Fonte: “https://startupi.com.br/o-que-esperar-do-e-commerce-brasileiro-nos-proximos-meses-de-2024/”

 

De cada 10 MPEs brasileiras sete já utilizam IA

Assistente virtual e construção de sites são as ferramentas de IA mais usadas por profissionais de micro e pequenas empresas, aponta pesquisa.

De cada 10 micro e pequenas empresas brasileiras, sete usam recursos de Inteligência Artificial (IA) para Marketing e Vendas. O dado integra levantamento feito pela empresa global de hospedagem de sites Hostinger, que mapeou o uso de IA em 280 empresas brasileiras, entre elas 95% no perfil de MPEs.

Na liderança dos setores mais engajados em IA, a área de Marketing e Vendas foi apontada por 70% das respostas. Entre os recursos mais usados, estão: em primeiro lugar, chatbots e assistentes virtuais, apontados por 60% dos entrevistados; e, em segundo lugar, a construção de sites a partir de recursos de IA, com 36% das respostas.

Interesse por IA é crescente

Sobre o nível de conhecimento acerca da tecnologia, a maioria (68%) aponta um nível básico, em um momento de explorar possibilidades com IA. A mesma porcentagem de 68% manifesta interesse em aprender mais sobre a possibilidade de uso da tecnologia ainda em 2024; outros 24% pretendem fazer isso nos próximos três anos.

De olho em oportunidades futuras, as empresas participantes da pesquisa pretendem, ainda, adotar IA para desenvolver novos produtos/serviços (63%) e/ou expandir seu negócio para novos mercados (40%). Já aquelas que ainda não fazem uso de IA citam desafios atuais como falta de habilidade técnica (36%) e custos elevados de implementação (25%).

“A pesquisa reforça a importância de os recursos de IA terem um custo-benefício que atenda ao mercado das MPEs. A Inteligência Artificial permite cada vez mais uma presença digital qualificada e engajada de empresas de todos os portes,. Esse é um facilitador importante para que as equipes de Marketing e Vendas possam criar conexões digitais com clientes.”, explica Rafael Hertel, Country Manager do Brasil na Hostinger.

Fonte: “De cada 10 MPEs brasileiras sete já utilizam IA – Consumidor Moderno

A revolução da IA: estratégias empresariais emergentes na América Latina

A revolução da Inteligência Artificial (IA) está em pleno andamento na América Latina, com uma série de estratégias empresariais emergentes que estão moldando o futuro da região. A IA está se tornando uma força transformadora no mundo dos negócios, com quase 80% das empresas na região já implementando a tecnologia, de acordo com uma pesquisa recente da NTT DATA e MIT Technology Review. Além disso, 17,5% das empresas planejam iniciar a implementação em 2024.

A adoção rápida da IA na América Latina tem levado muitas empresas a intensificarem seus esforços de treinamento. O objetivo é maximizar o potencial da IA para aumentar a eficiência e a competitividade, já que ela está se tornando uma ferramenta essencial para as empresas se manterem relevantes e competitivas no mercado global.

IA generativa: uma ferramenta valiosa

A IA generativa está emergindo como uma ferramenta valiosa, especialmente para os profissionais de marketing. Em tempos de recursos limitados, a genAI simplifica tarefas, inspira criatividade e aprimora processos. Isso permite que os profissionais de marketing se concentrem nas tarefas mais importantes, liberando tempo e recursos para estratégias mais complexas e criativas.

IA no varejo

A IA também está proporcionando aos varejistas vantagens significativas em um mundo cada vez mais digital. De acordo com uma pesquisa da Ipsos de junho de 2023, os adultos na América Latina mostram maior conforto com empresas que utilizam IA em comparação com os europeus. Os varejistas estão atentos a essa mudança de atitude e estão usando a tecnologia para enriquecer a experiência de compra e o cotidiano dos consumidores.

Perspectivas futuras

De acordo com o levantamento “Global Views on AI”, da Ipsos, feito em julho de 2023, 70% dos respondentes de 16 a 74 anos de idade do Brasil e 70% da América Latina (incluindo, além do Brasil, Peru, Chile, México, Colômbia e Argentina) acreditam que produtos e serviços que usam a IA deverão impactar profundamente suas vidas nos próximos três a cinco anos.

O caso do Brasil

De acordo com o levantamento “The Canva Marketing and AI Report”, feito pelo Morning Consult em setembro de 2023, 54% dos respondentes no Brasil iniciaram treinamentos formais em IA. Além disso, 64% acreditam que a ferramenta aumenta a criatividade das equipes.

Aplicabilidade e ética

Pouco a pouco, a IA deverá se tornar cada vez mais integrada em nossas vidas diárias, desde assistentes virtuais em nossos telefones até carros autônomos nas ruas. À medida que a tecnologia continuar a avançar, podemos esperar muitas inovações e aplicações em várias indústrias. Ela tem o potencial de transformar a maneira como vivemos e trabalhamos, tornando nossas vidas mais convenientes e eficientes. No entanto, também é importante considerar as implicações éticas e sociais da IA. À medida que continuamos a explorar e desenvolver essa tecnologia, devemos garantir que ela seja usada de maneira responsável e justa.

A revolução da inteligência artificial está apenas começando na América Latina. As empresas que adotarem essa tecnologia e investirem em treinamento e desenvolvimento de habilidades estarão posicionadas para liderar em seus respectivos mercados nos próximos anos.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/a-revolucao-da-ia-estrategias-empresariais-emergentes-na-america-latina”

E-commerce brasileiro: carteiras digitais e IA são destaques em estudo da Salesforce

O rastreamento de tendências voltadas ao e-commerce brasileiro foi divulgado pela Salesforce. O relatório State of Commerce, que traz a análise sobre o setor em 15 países, afirmou que o Brasil pode esperar muito sobre Inteligência Artificial (IA), integração com a jornada do cliente e uso de carteiras digitais.

Conforme o comunicado oficial sobre resultados do estudo voltados ao mercado brasileiro, as principais tendências envolvem pontos importantes para o e-commerce.

Os caminhos do mercado nacional, segundo a Salesforce, passam pela otimização de processos por meio da tecnologia, com IA e carteiras digitais cada vez mais aplicadas. Por outro lado, a estratégia atual das companhias na relação com o usuário se volta cada vez mais à integração na jornada, tanto no pré quanto no pós-compra.

Vejam os principais insights do estudo para o Brasil:

  • 84% de empresas no ecossistema do e-commerce brasileiro já usam IA. Destas:
  • 26% já implementaram a funcionalidade totalmente;
  • 58% estão experimentando a IA;
  • 16% avaliam se e como a tecnologia pode se encaixar na operação.

  • 56% é o índice de crescimento do uso de pagamentos de carteira digital mundialmente até o terceiro trimestre de 2023, tais quais Apple Pay e Google Pay, segundo dados do Salesforce Commerce Cloud;
  • No Brasil, 62% das organizações aceitam o Apple Pay.

  • 51% das organizações brasileiras possuem funcionalidade de captura de pagamentos em e-mail marketing;
  • 97% das empresas no país obtêm receitas incrementais a partir dos canais de atendimento ao cliente.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/e-commerce-brasileiro-carteiras-digitais-ia-destaques-salesforce”