Depois da Inteligência Artificial, vem a intuição artificial

Executivos do C6Bank, Azul, Porto e New Bacon discutem como a IA pode ir além de seu uso generativo, potencializando a tomada de decisão.

Em psicologia, a intuição é um processo pelo qual os seres humanos passam, mesmo que inconscientemente e involuntariamente, para chegar a uma conclusão sobre algo. Sua existência e até mesmo seu funcionamento são considerados um mistério para a ciência, afinal, independentemente de já existirem muitos pressupostos sobre a matéria, nenhuma é ponderada como definitiva. Isso leva muitas pessoas a crerem que a intuição é um processo divino ou paranormal. Analisando a etimologia da palavra latina, originária de intuitus, temos o “in”, que significa “em, dentro”, e o “tuitus”, uma atribuição do verbo no particípio do passado, significando “olhar”. E é justamente nessa perspectiva de “olhar para dentro” que um dos painéis do IA+CX 2024, evento sobre Inteligência Artificial e experiência do cliente com foco em inovação e tecnologia, abordou o tema “IA na tomada de decisões: com ou sem intuição”.

A atividade foi mediada por Daniel Brumatti, da agência data-driven New Bacon. Para abordar a temática com profundidade, foram convidados ao palco Rodrigo Herzog, superintendente de sinistro auto da Porto; Leandro Noronha, CEO da BlackRock Digital; Gustavo Torres, diretor de inovação do C6Bank; e Felipe Starling, CIO da Azul Linhas Aéreas.

Daniel Brumatti abriu a atividade falando da importância da Inteligência Artificial na sociedade moderna. No entanto, muitas vezes, a intuição, atrelada ao medo, faz com que as pessoas se preocupem com o futuro das relações consumeristas. Isso, segundo ele, tem origem na falta de compreensão sobre o que realmente é a IA e como ela pode – e deve – ser utilizada para melhorar as nossas vidas.

Educação e intuição artificial

Assim, Brumatti acredita que “é necessário encontrarmos um equilíbrio entre os avanços tecnológicos e a ética, garantindo que a intuição artificial seja utilizada de forma responsável e benéficas para todos”. Em sua perspectiva, a chave para progredir está na educação e no diálogo aberto. “Esses dois processos nos ajudarão a dissipar o medo e para que tenhamos uma visão mais consciente e ampla sobre o potencial transformador da Inteligência Artificial”.

No evento, as perguntas de Daniel foram focadas em como a IA pode melhorar o atendimento ao consumidor. Entre elas, destaque sobre como as empresas podem trazer de fato o sentimento corporativo “para dentro”, sendo que o motor está sendo o mesmo para todo mundo. Ademais, como garantir agilidade e cortesia no atendimento, seja ele por telefone, e-mail ou chat? É possível manter um canal de comunicação aberto e eficaz para ajudar a construir e manter a confiança dos clientes? A tecnologia realmente tem o poder de melhorar o atendimento?

Precisão = intuição artificial

Na visão de Gustavo Torres, a Inteligência Artificial ajuda as empresas a serem rápidas e precisas na resposta. “Nossa experiência se dá com o próprio banco. É incrível a velocidade com que conseguimos tomar decisões hoje, se compararmos ao passado. Nessa semana mesmo, implantaremos uma nova forma de cobrança de clientes inadimplentes. O recurso é voltado para conversar com o consumidor, e entender suas dores para que ele tome as decisões e continue a utilizar nossos serviços”.

Por sua vez, Rodrigo Herzog, da Porto, focou sua fala em como a IA vem maximizando os resultados de todas as áreas da companhia, inclusive as operações de sinistro. “Tudo começa quando ocorre um dano a um bem do cidadão, como o roubo de um carro ou um acidente de trânsito. O trabalho do sinistro começa então na análise e estruturação de dados. E desde o primeiro momento de contato do segurado para com a companhia até a conclusão do processo de avaliação e indenização, cada fase do processo exige cautela, atenção, transparência e diligência para garantir que os interesses e direitos do consumidor sejam protegidos e assegurados, da melhor forma possível. E nós não conseguiríamos hoje proporcionar uma experiência satisfatória sem os recursos da IA porque não teríamos os dados em primeira mão”.

O executivo contou ainda que desde a estrutura de base de guinchos da Porto, passando pelo tempo de espera que o cliente terá que passar, até a curadoria de fotos de acidentes… Tudo está sendo formado com base nos dados da IA.

Progredir sempre, esse é o lema

Na visão de Leandro Noronha, CEO da BlackRock Digital, uma vez que toda empresa tem por meta melhorar, a “IA ajuda a melhorar toda empresa”. Em suma, a meta da empresa é transformar a operação e as reclamações de atendimento em uma central de excelência no tratamento com clientes. Em síntese, com o auxílio da IA, por meio destes diagnósticos e aprendizados, é possível identificar oportunidades de melhoria nos processos internos e nos serviços oferecidos, tornando a experiência do cliente mais satisfatória e alinhada com as expectativas do negócio.

Trata-se, portanto, de uma “abordagem centrada no cliente, que não apenas fideliza os consumidores atuais, mas também atrai novos clientes em potencial, fortalecendo a reputação da empresa no mercado”, nas palavras de Leandro Noronha. Isso porque, a intuição artificial auxilia no privilégio da escuta ativa e da resolução eficiente de problemas, priorizando esses dois aspectos. “Todo mundo devia voltar para a escola, sair da generalização da IA. Deve-se compreender que é possível separar muito bem o uso da intuição artificial (seja generativa, seja Machine Learning ou Internet das Coisas) das experiências aplicadas ao uso da IA. Devemos fazer isso em etapas, como fazemos com todas as coisas na vida”.

Na mesma linha de pensamento que os outros painelistas, Felipe Starling, CIO da Azul Linhas Aérea, afirma que a Inteligência Artificial colaborou para que a empresa conquistasse o 2º lugar de companhia aérea mais pontual do mundo. A Cirium, prestigiada consultoria de análises no setor de aviação, foi quem deu o título. Em 2022, a Azulficou com a medalha de ouro. O levantamento define como “voo pontual” uma viagem que chega até 15 minutos após o horário programado no cartão de embarque. Para conceder esse prêmio, a empresa examinou, no ano passado, 35 milhões de decolagens e pousos em 2023.

Otimização de tempo

Felipe Starling atribuiu o resultado a We Safer On-Time Performance, em uso desde março do ano passado, e que ampliou o uso da IA no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). “O propósito foi melhorar a eficiência operacional e minimizar o tempo de aeronaves em solo”.

Funciona assim: 40 câmeras estão fixadas em 20 portões. Trata-se de um aumento significativo em relação à quantidade anterior. Por meio delas, a equipe da Azul consegue identificar o momento exato da conexão da aeronave, otimizando processos e agilizando o desembarque dos clientes. Mais de dez processos monitoram a acoplagem do finger quando a aeronave está em solo, o que otimiza a ponte de embarque e desembarque dos passageiros. Além disso, o monitoramento automatizado também contempla a chegada do balizador, responsável por orientar a entrada da aeronave na posição de parada, contribuindo para o upgrade do tempo e do consumo de combustível durante esse processo. “A integração de câmeras, networking, IA e soluções em nuvem permitiu o controle contínuo dos processos, garantindo segurança e redução de despesas e trazendo mais agilidade para nossos clientes”.

Sobre o medo que muitas pessoas têm da perda de postos de trabalho para a IA, Rodrigo Herzog é enfático. “Não há perigo”. Ele parafraseou o professor de economia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), Richard Bookstaber, que diz: “Nenhum homem é melhor do que uma máquina. E nenhuma máquina é melhor do que um homem com uma máquina”. Ou seja, na visão do superintendente, quando se juntam é que é possível fazer coisas incríveis, em todas as áreas.

Conclusões

Ficou claro entre os participantes que, independentemente da área, a IA veio para agregar e não para “tomar de assalto” postos de trabalho. Houve consenso também de que a tecnologia da Inteligência Artificial tem o potencial de otimizar processos, aumentar a eficiência e gerar novas oportunidades de emprego. “No entanto, é imprescindível que haja um debate contínuo sobre o impacto social dessas inovações. Só assim teremos a garantia de uma transição justa e equitativa para a força de trabalho do futuro”, finalizou Daniel Brumatti.

Vale lembrar que depois da Inteligência Artificial, vem a intuição artificial, cuja principal característica é a resolução de problemas de forma autônoma. Isso porque a intuição generativa, assim como nos seres humanos, consiste em uma técnica que oferece respostas imediatas. Em outras palavras, ela não demanda que alguém lhe dê um artifício para encontrar respostas a um determinado problema. A pseudo intuição não precisa ser treinada, ao contrário da Inteligência Artificial. A vantagem é que ela não necessita de treinamento. E isso pode trazer para os usuários insights valiosos que podem “passar batido” por meio da análise de dados.

Algoritmos

Enquanto a inteligência artificial trabalha com dados para extrair informações de valor, a intuição artificial tem sua atenção voltada aos algoritmos. Um exemplo disso que é o Google Lens [Lentes do Google], lançado em 2017. A ferramenta que identifica um objeto fotografado por meio de um sistema de identificação capacitado para reconhecê-lo em muitos objetos semelhantes.

No entanto, até que ponto a dependência excessiva da intuição artificial pode levar a decisões enviesadas e subjetivas? E será que isso pode colocar em em risco a precisão e a imparcialidade dos resultados? No painel, ficou claro que é essencial que a intuição artificial seja equilibrada com métodos analíticos rigorosos. Se isso for feito, ficou evidente que decisões serão tomadas fundamentadas em evidências sólidas e análises objetivas.

Fonte: “https://consumidormoderno.com.br/inteliencia-intuicao-artificial/”

Como a IA pode otimizar a precificação no e-commerce

Nos tempos atuais, a gestão de preços no comércio eletrônico tornou-se um campo complexo e dinâmico. As empresas já não podem confiar em estratégias de precificação estáticas para se manterem competitivas. Com a rápida evolução do mercado e as constantes mudanças nas preferências do consumidor, é essencial adotar abordagens mais ágeis e eficientes para definir preços.

Nesse contexto, a inteligência artificial (IA) emerge como uma ferramenta poderosa para otimizar a precificação no e-commerce. A IA tem amadurecido ao longo dos anos, apresentando uma amplitude e facilidade de adoção que estão forçando as empresas a integrarem essa tecnologia em seus processos de negócios ou correrem o risco de ficar para trás.

Neste artigo vamos ver como exatamente a IA pode ser utilizada para otimizar os preços no e-commerce. Acompanhe.

IA na gestão: aumento de receita e produtividade com redução de custos

Os processos básicos de negócios-padrão têm um aumento de quase 25% ao ano no uso de IA, segundo dados da McKinsey. Além disso, entre os executivos que participaram do estudo, 58% informaram que adotaram a IA para, pelo menos, um processo ou produto. Para o varejo, esse volume é ainda maior, com 60% dos entrevistados dizendo que incorporaram uma ou mais funcionalidades de IA em seus processos de negócio.

Além disso, a pesquisa mostra que 63% dos executivos entrevistados, cujas empresas adotaram ferramentas de IA nos processos, observaram um aumento de receita nas áreas de negócios que usam a tecnologia, e 44% observaram também redução de custos para a companhia.

De acordo com previsões da Bloomberg, a produtividade pode aumentar em até 50% em empresas cujos colaboradores fazem uso de algum recurso de IA no dia a dia. O relatório aponta que o mercado de IA deve receber mais de US$ 1,3 trilhão em investimentos até 2032. A título de comparação, em 2022, os investimentos no setor foram de cerca de US$ 40 bilhões.

Atualmente, os setores das empresas que mais utilizam ferramentas de IA são: segurança (44%), conversação (44%), marketing e vendas (30%) e operações de TI (30%). O que significa que ainda há muito a explorar no que tange à gestão financeira como um todo e, claro, ao processo de precificação.

Como a IA pode apoiar na precificação do e-commerce

Um dos principais benefícios da IA na precificação é sua capacidade de analisar grandes volumes de dados. A IA pode processar informações sobre o comportamento do consumidor, tendências de mercado, preços da concorrência e histórico de vendas para identificar padrões e tendências que seriam difíceis de detectar manualmente. Essa análise de dados em grande escala permite que as empresas ajustem seus preços de forma mais precisa e estratégica.

Outro aspecto importante é a capacidade da IA de personalizar os preços com base no perfil do cliente. Por exemplo, a IA pode analisar o histórico de compras de um cliente, seu comportamento de navegação e até mesmo suas interações nas redes sociais para determinar o preço mais adequado para um determinado produto. Isso não só aumenta a satisfação do cliente, mas também pode levar a um aumento nas taxas de conversão e na receita.

Além disso, a IA pode ser integrada em todos os canais de vendas de uma empresa, incluindo o próprio site, aplicativos móveis, marketplaces e redes sociais. Isso garante uma experiência de compra consistente para o cliente, independentemente de onde ele esteja fazendo suas compras. Além disso, a IA pode fornecer insights valiosos para as equipes de vendas, ajudando a identificar oportunidades de upsell e cross-sell.

É importante ressaltar que a implementação bem-sucedida da IA na precificação requer transparência e colaboração entre humanos e máquinas. Os gerentes de preços e as equipes de vendas precisam entender como a IA funciona e estar preparados para enfrentar desafios potenciais. Além disso, a IA deve ser capaz de trabalhar em conjunto com os humanos, fornecendo recomendações que possam ser compreendidas e explicadas.

Embora a IA tenha se tornado mais acessível nos últimos anos, ainda é importante investir em educação e treinamento para garantir que os funcionários possam aproveitar ao máximo essa tecnologia. Além disso, as empresas devem adotar uma abordagem flexível e modular na implementação da IA, permitindo que ajustes sejam feitos conforme necessário para acompanhar as mudanças no mercado e na tecnologia.

Fonte: “Como a IA pode otimizar a precificação no e-commerce – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

O que esperar do e-commerce brasileiro nos próximos meses de 2024?

Tendências emergentes estão moldando o setor neste ano.

Segundo pesquisa recente da BigData Corp, a quantidade de lojas virtuais teve um aumento de 16,5% em 2023, totalizando mais de R$ 1,9 milhão. Com o crescimento contínuo do e-commerce no Brasil, é crucial entender as tendências que moldarão o cenário do em 2024. O ano já começou, mas ainda dá tempo de se preparar e entrar no mercado com tudo. Afinal, o que podemos esperar do e-commerce brasileiro nos próximos meses e anos?

Começando com o crescimento acelerado do mercado, como trouxe acima, não é uma surpresa para ninguém que o comércio eletrônico nacional segue um ritmo acelerado este ano, especialmente com muitos varejistas tradicionais adotando uma postura omnichannel.

Considerando que a internet está presente em mais de 91% das casas brasileiras, o número potencial de clientes é enorme. Cada vez mais os consumidores brasileiros estão optando por fazer compras online, seja por conta dos preços mais baixos, ofertas exclusivas ou por influência social. Algo interessante de mencionar é que esse crescimento será impulsionado não apenas pelas grandes cidades, mas também em regiões onde o e-commerce ainda tem espaço para expansão, apesar dos desafios logísticos.

Quando falamos em expansão dos marketplaces, eles devem continuar desempenhando um papel central no ecossistema do e-commerce brasileiro. Grandes players como o Mercado Livre, Amazon, Shopee e B2W (Americanas, Submarino, Shoptime) continuarão dominando o mercado. Como os consumidores estão cada vez mais acostumados a comprarem de grandes marketplaces, pode ser interessante para as lojas virtuais aumentarem a sua presença nestes caminhos.

Experiência do cliente no e-commerce

Quanto ao foco na experiência do cliente, isso será mais importante do que nunca em 2024. Com a concorrência cada vez mais acirrada, as empresas de e-commerce precisarão se diferenciar oferecendo uma experiência de compra excepcional, desde a navegação no site até o pós-venda. Isso também inclui um atendimento personalizado e de alta qualidade, políticas de devolução simplificadas e métodos de pagamento seguros e convenientes. Brindes, programas de recompensas e outros incentivos também podem trazer bons resultados para sua marca.

Não tem como falar de 2024 sem falar da maior onda da atualidade: a inteligência artificial (IA) – o que antes era uma novidade, hoje veio para ficar. Inclusive, a IA está se desenvolvendo cada vez mais rápido, por isso, é fundamental enxergá-la como uma grande aliada para os empreendedores digitais.

O e-commerce brasileiro continuará a se beneficiar dos avanços em tecnologia e inovação. Veremos uma maior adoção de inteligência artificial, machine learning e análise de dados para personalização de experiência, otimização de conversões e prevenção de fraudes.

Além disso, a realidade aumentada e a realidade virtual podem desempenhar um papel crescente na melhoria da experiência de compra online, permitindo que os consumidores visualizem produtos de forma mais imersiva antes de comprar. O comércio eletrônico nacional continuará a evoluir cada vez mais durante este ano, oferecendo oportunidades emocionantes para empresas e consumidores. Com o crescimento do mercado, a expansão dos marketplaces, o foco na experiência do cliente e os avanços em tecnologia, é essencial que as empresas de e-commerce estejam preparadas para se adaptar e inovar.

Fonte: “https://startupi.com.br/o-que-esperar-do-e-commerce-brasileiro-nos-proximos-meses-de-2024/”

 

De cada 10 MPEs brasileiras sete já utilizam IA

Assistente virtual e construção de sites são as ferramentas de IA mais usadas por profissionais de micro e pequenas empresas, aponta pesquisa.

De cada 10 micro e pequenas empresas brasileiras, sete usam recursos de Inteligência Artificial (IA) para Marketing e Vendas. O dado integra levantamento feito pela empresa global de hospedagem de sites Hostinger, que mapeou o uso de IA em 280 empresas brasileiras, entre elas 95% no perfil de MPEs.

Na liderança dos setores mais engajados em IA, a área de Marketing e Vendas foi apontada por 70% das respostas. Entre os recursos mais usados, estão: em primeiro lugar, chatbots e assistentes virtuais, apontados por 60% dos entrevistados; e, em segundo lugar, a construção de sites a partir de recursos de IA, com 36% das respostas.

Interesse por IA é crescente

Sobre o nível de conhecimento acerca da tecnologia, a maioria (68%) aponta um nível básico, em um momento de explorar possibilidades com IA. A mesma porcentagem de 68% manifesta interesse em aprender mais sobre a possibilidade de uso da tecnologia ainda em 2024; outros 24% pretendem fazer isso nos próximos três anos.

De olho em oportunidades futuras, as empresas participantes da pesquisa pretendem, ainda, adotar IA para desenvolver novos produtos/serviços (63%) e/ou expandir seu negócio para novos mercados (40%). Já aquelas que ainda não fazem uso de IA citam desafios atuais como falta de habilidade técnica (36%) e custos elevados de implementação (25%).

“A pesquisa reforça a importância de os recursos de IA terem um custo-benefício que atenda ao mercado das MPEs. A Inteligência Artificial permite cada vez mais uma presença digital qualificada e engajada de empresas de todos os portes,. Esse é um facilitador importante para que as equipes de Marketing e Vendas possam criar conexões digitais com clientes.”, explica Rafael Hertel, Country Manager do Brasil na Hostinger.

Fonte: “De cada 10 MPEs brasileiras sete já utilizam IA – Consumidor Moderno

A revolução da IA: estratégias empresariais emergentes na América Latina

A revolução da Inteligência Artificial (IA) está em pleno andamento na América Latina, com uma série de estratégias empresariais emergentes que estão moldando o futuro da região. A IA está se tornando uma força transformadora no mundo dos negócios, com quase 80% das empresas na região já implementando a tecnologia, de acordo com uma pesquisa recente da NTT DATA e MIT Technology Review. Além disso, 17,5% das empresas planejam iniciar a implementação em 2024.

A adoção rápida da IA na América Latina tem levado muitas empresas a intensificarem seus esforços de treinamento. O objetivo é maximizar o potencial da IA para aumentar a eficiência e a competitividade, já que ela está se tornando uma ferramenta essencial para as empresas se manterem relevantes e competitivas no mercado global.

IA generativa: uma ferramenta valiosa

A IA generativa está emergindo como uma ferramenta valiosa, especialmente para os profissionais de marketing. Em tempos de recursos limitados, a genAI simplifica tarefas, inspira criatividade e aprimora processos. Isso permite que os profissionais de marketing se concentrem nas tarefas mais importantes, liberando tempo e recursos para estratégias mais complexas e criativas.

IA no varejo

A IA também está proporcionando aos varejistas vantagens significativas em um mundo cada vez mais digital. De acordo com uma pesquisa da Ipsos de junho de 2023, os adultos na América Latina mostram maior conforto com empresas que utilizam IA em comparação com os europeus. Os varejistas estão atentos a essa mudança de atitude e estão usando a tecnologia para enriquecer a experiência de compra e o cotidiano dos consumidores.

Perspectivas futuras

De acordo com o levantamento “Global Views on AI”, da Ipsos, feito em julho de 2023, 70% dos respondentes de 16 a 74 anos de idade do Brasil e 70% da América Latina (incluindo, além do Brasil, Peru, Chile, México, Colômbia e Argentina) acreditam que produtos e serviços que usam a IA deverão impactar profundamente suas vidas nos próximos três a cinco anos.

O caso do Brasil

De acordo com o levantamento “The Canva Marketing and AI Report”, feito pelo Morning Consult em setembro de 2023, 54% dos respondentes no Brasil iniciaram treinamentos formais em IA. Além disso, 64% acreditam que a ferramenta aumenta a criatividade das equipes.

Aplicabilidade e ética

Pouco a pouco, a IA deverá se tornar cada vez mais integrada em nossas vidas diárias, desde assistentes virtuais em nossos telefones até carros autônomos nas ruas. À medida que a tecnologia continuar a avançar, podemos esperar muitas inovações e aplicações em várias indústrias. Ela tem o potencial de transformar a maneira como vivemos e trabalhamos, tornando nossas vidas mais convenientes e eficientes. No entanto, também é importante considerar as implicações éticas e sociais da IA. À medida que continuamos a explorar e desenvolver essa tecnologia, devemos garantir que ela seja usada de maneira responsável e justa.

A revolução da inteligência artificial está apenas começando na América Latina. As empresas que adotarem essa tecnologia e investirem em treinamento e desenvolvimento de habilidades estarão posicionadas para liderar em seus respectivos mercados nos próximos anos.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/a-revolucao-da-ia-estrategias-empresariais-emergentes-na-america-latina”

E-commerce brasileiro: carteiras digitais e IA são destaques em estudo da Salesforce

O rastreamento de tendências voltadas ao e-commerce brasileiro foi divulgado pela Salesforce. O relatório State of Commerce, que traz a análise sobre o setor em 15 países, afirmou que o Brasil pode esperar muito sobre Inteligência Artificial (IA), integração com a jornada do cliente e uso de carteiras digitais.

Conforme o comunicado oficial sobre resultados do estudo voltados ao mercado brasileiro, as principais tendências envolvem pontos importantes para o e-commerce.

Os caminhos do mercado nacional, segundo a Salesforce, passam pela otimização de processos por meio da tecnologia, com IA e carteiras digitais cada vez mais aplicadas. Por outro lado, a estratégia atual das companhias na relação com o usuário se volta cada vez mais à integração na jornada, tanto no pré quanto no pós-compra.

Vejam os principais insights do estudo para o Brasil:

  • 84% de empresas no ecossistema do e-commerce brasileiro já usam IA. Destas:
  • 26% já implementaram a funcionalidade totalmente;
  • 58% estão experimentando a IA;
  • 16% avaliam se e como a tecnologia pode se encaixar na operação.

  • 56% é o índice de crescimento do uso de pagamentos de carteira digital mundialmente até o terceiro trimestre de 2023, tais quais Apple Pay e Google Pay, segundo dados do Salesforce Commerce Cloud;
  • No Brasil, 62% das organizações aceitam o Apple Pay.

  • 51% das organizações brasileiras possuem funcionalidade de captura de pagamentos em e-mail marketing;
  • 97% das empresas no país obtêm receitas incrementais a partir dos canais de atendimento ao cliente.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/e-commerce-brasileiro-carteiras-digitais-ia-destaques-salesforce”

Novas tecnologias elevaram o padrão de excelência em CX, destaca CEO da Total IP

Para Carlos Henrique Mencaci, CEO da Total IP, tecnologias inovadoras possibilitaram às empresas a capacidade de elevar a excelência em CX.

Nos últimos anos, a transformação digital tem desempenhado um papel crucial em Customer Experience (CX) e na maneira como as empresas se movimentam no mercado. Desde a interação e atendimento ao cliente, até a gestão e análise de dados, tecnologias como chatbots, Inteligência Artificial (IA) e automação se tornaram decisivas na estratégia de negócios.

Pesquisa realizada pela Markets and Markets, aponta que o uso de chatbots por empresas deve crescer em 23% até 2028. Esse aumento é impulsionado por uma série de fatores, incluindo a crescente demanda por apoio ao cliente 24X7, a necessidade de aperfeiçoar a eficiência das demandas e a crescente disponibilidade de oportunidades envolvendo a Inteligência Artificial. No caso da IA, segundo dados recentes, têm o potencial de aumentar o rendimento em até 40%. Um estudo da McKinsey Global Institute, estima a possibilidade de adicionar US$ 13 trilhões à economia global até 2030.

Com todo esse novo ecossistema tecnológico em ascensão, as organizações se viram obrigadas a aprimorar suas demandas e processos. Para Carlos Henrique Mencaci, CEO da Total IP, certamente o atendimento ao cliente foi um dos mais impactados nessa evolução.

O aprimoramento do CX via novas tecnologias

Segundo Mencaci, as capacidades trazidas com chatbotsde responder a perguntas frequentes, fornecer informações básicas sobre produtos e serviços e realizar transações simples permite aos clientes obterem assistência rápida, assertiva e prática, a todo momento. “Essa é a possibilidade disponibilizada por esse mecanismo, algo jamais visto antes. Muitas pessoas não sabem ao certo qual o significado desses assistentes virtuais, mas se resumem em um programa de computador simulando uma conversa com um usuário humano em linguagem natural. Assim, são usados em uma variedade de aplicações, inclusive em marketing e vendas”, explica o especialista.

Mencaci ressalta que esses bots chamam a atenção pois tem a capacidade de “entender as dores dos usuários” e oferecer recomendações personalizadas baseadas em suas preferências através de informações e históricos de interações anteriores. “Logo, a tão famosa jornada de experiência se torna valiosa e aprimorada, chamando a atenção positivamente”, frisa.

IA se estabelece nesse contexto de modernização

Hoje, a Inteligência Artificial (IA), apesar de estar ainda no início de exploração de todo seu potencial para o Customer Experience (CX) ela já é responsável por uma parcela importante na gestão da experiência do cliente com as marcas. Mencaci, destaca que essa tecnologia desempenha um papel essencial na análise de grandes volumes de informações, visando compreender a mente e o comportamento do consumidor.

No geral, Mencaci aponta que essa nova tecnologia se traduz em uma tendência expressiva: a automação, já que a anulação de procedimentos manuais ou repetitivos de baixa complexidade possibilita às empresas a concentração em tópicos de maior atenção e valor. “O resultado é uma maximização dos frutos, com agilidade, bons proveitos e satisfação. Consequentemente, o padrão de excelência em CX é elevado, se expandindo para uma fidelidade e confiança a longo prazo”, pontua Mencaci.

Evolução deve ser segura em CX

Como um todo, essas inovações otimizam os processos internos de forma significativa, além de elevar drasticamente o nível de satisfação dos clientes. Mencaci ressalta que a Total IP, por exemplo, garante um aumento da produtividade em mais de 45%, por meio de uma plataforma intuitiva, 100% em português com relatórios e dashboards baseados em tecnologia de ponta. Mencaci também destaca que a Total IP opera suas associadas diretamente com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais) e um Acordo de Nível de Serviço (SLA) de 99% garantido em contrato.

Para Mencaci, a mobilidade trazida com o auxílio tech de forma segura está entre os quesitos de maior impacto positivo hoje no mercado, pois garante não só melhorias na experiência do cliente, mas também maior flexibilidade para colaboradores e lideranças. “Tendo em mente as inúmeras possibilidades oferecidas com o avanço da tecnologia na experiência do cliente, é evidente que estamos diante de uma crescente expansão do uso dessas novas ferramentas e da automação”, conclui.

Fonte: “Novas tecnologias elevaram o padrão de excelência em CX, destaca CEO da Total IP (consumidormoderno.com.br)

Microsoft anuncia nova tecla em computadores para acionar programa de inteligência artificial

Novidade é a primeira mudança significativa do tipo em quase três décadas

A Microsoft anunciou nesta quinta-feira (4) que vai adicionar uma nova tecla dedicada à inteligência artificial ao teclado Windows, na primeira mudança significativa do tipo em quase três décadas.

A partir deste mês, novos computadores equipados com Windows 11 trarão tecla para acionar o “Copilot”, como é conhecido o programa de IA da Microsoft, segundo comunicado da empresa. Às 9h (de Brasília), a ação da Microsoft tinha leve alta de 0,25% nos negócios do pré-mercado em Nova York.

Utilizada em 80% das empresas da América Latina

Oito em cada dez empresas latino-americanas os projetos de inteligência artificial (IA) já estão em andamento e a adoção está em ritmo acelerado. Isso é o que revela o estudo Inteligência Artificial na América Latina 2023, elaborado pela Ntt Data em parceria com o MIT Tech Review. Entre as empresas sem projetos de IA, 17,5% têm planos para começar em um ano e apenas 3,3% não tem planos para utilizar a tecnologia.

A relevância do potencial da Inteligência Artificial para revolucionar os negócios continua crescendo. Isso foi reconhecido por 71% das empresas entrevistadas, em comparação com 58% da edição de 2020. Nenhum líder entrevistado acredita que essa tecnologia não terá impacto em sua organização.

Em termos de investimento, o estudo mostrou que 9% das empresas pesquisadas pretendem investir entre 11% e 15% do orçamento de tecnologia em Inteligência Artificial e 10% das empresas, acima de 15%. Em entrevistas qualitativas realizadas presencialmente para o estudo, os executivos destacaram que a adoção da IA abrange funções, métodos e processos em toda a organização, promovendo uma abordagem integrada e sistêmica para sua adoção. Há um consenso de que o investimento continuará expressivo nos próximos anos.

Quanto ao nível de maturidade, 39% afirmam estar na fase de “exploração” (ante 21% na pesquisa anterior), 30% em “produção”, ou seja, a empresa conseguiu converter as iniciativas em ações concretas (ante 20% há um ano) e 10% “inexperientes” (19% em 2022). Além disso, 6% estrearam na categoria “liderança de mercado”.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/04/01/2024/inovacao/microsoft-anuncia-nova-tecla-para-acionar-programa-de-inteligencia-artificial/

NRF24 vai debater os princípios para o uso de Inteligência Artificial no varejo

A edição de 2024 da NRF vai abordar o que os varejistas precisam saber sobre a implementação da Inteligência Artificial.

O mundo segue evoluindo cada vez mais e de maneira mais veloz em todos os setores da sociedade. E a Inteligência Artificial hoje é parte fundamental desta mudança, inclusive no setor de varejo. Seja no planejamento, na operação ou na relação com o consumidor, que é cada vez mais importante para as marcas.

Muitos varejistas estão a avançando rapidamente na integração da Inteligência Artificial em suas empresas. De acordo com o IDC, empresa de estudo de mercado, o setor varejista ocupa o segundo lugar entre todos os setores industriais nos gastos em tecnologias de IA. Mostrando que quem não se movimentar e integrar a Inteligência Artificial em suas estratégias e operações comerciais vai ficar para trás.

Sim, o varejo está em constante mudança. O que valia ontem, não vale mais hoje e talvez ganhe novos contornos amanhã. O modelo de negócios segue em transformação, hoje empurrado com força pela tecnologia. Coisas boas vem por aí? Claro! Mas algumas preocupações também. E exatamente por isso algumas precauções são necessárias. Principalmente quando falamos de Inteligência Artificial.

Princípios de uso

Dado o contexto, é fundamental que varejistas que adotem a Inteligência Artificial tenham a tecnologia alinhada aos valores e missões das companhias, mostrando um controle sobre o tema. Justamente pensando nisso a National Retail Federation (NRF), por meio do Centro para Risco Digital e Inovação, lançou recentemente um relatório adiantando muito do que vai se discutir na NFR24 e já separando quatro princípios de uso da Inteligência Artificial no setor.

Governança e gestão de riscos:

Os varejistas devem desenvolver uma forte governança interna das ferramentas e capacidades de IA como base fundamental para a gestão de riscos e para garantir que a Inteligência Artificial proporcione os benefícios esperados.

Envolvimento e confiança do cliente:

Os varejistas devem ser transparentes sobre a utilização de IA que tenha um efeito legal ou similarmente significativo sobre um cliente, estabelecer salvaguardas para evitar a discriminação ilegal contra classes protegidas de indivíduos e alinhar a sua governança de aplicações de Inteligência Artificial voltadas para o consumidor com privacidade interna, segurança cibernética e outras políticas de governança de dados.

Aplicações e utilização da força de trabalho:

Os varejistas devem se envolver na supervisão e revisão contínuas das aplicações de IA que possam impactar diretamente os funcionários ou que sejam utilizadas pela força de trabalho para apoiar as necessidades do negócio.

Responsabilidade dos parceiros de negócios:

Os varejistas devem estabelecer diretrizes e expectativas claras para os parceiros de negócios que fornecem ferramentas, conjuntos de dados e serviços de IA.

Vale ressaltar que tais princípios podem ser utilizados por qualquer varejista pensando em suas estratégias e governança de Inteligência Artificial, sendo particularmente relevantes para pequenas e médias empresas que podem estar em fase inicial de utilização de aplicações e tecnologias de IA.

Tudo isso e muito mais será debatido na NRF Retail’s Big Show 2024, que será realizada entre os dias 14 e 16 de janeiro, em Nova York, contará com 450 palestrantes, 1.000 expositores, 6.200 marcas e tem a expectativa de receber 40 mil visitantes.

Fonte: “NRF24 vai debater os princípios para o uso de Inteligência Artificial no varejo – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

Google Brasil divulga Top 10 termos mais clicados no Google Shopping durante a Black Friday

O Google Brasil apontou que os principais produtos procurados seriam artigos para alívio do calor, itens clássicos e diversos. O boletim divulgado hoje trouxe dados recentes sobre as tendências de compra baseado nas buscas dos brasileiros nas plataformas da empresa, listando também os produtos de maior interesse baseado nos acessos no Google Shopping.

Os destaques dessa sexta-feira (24) foram as geladeiras e Air fryer, que dominam o interesse dos brasileiros quando o assunto é eletrodomésticos e eletroportáteis. Nas duas primeiras horas do dia os produtos foram, respectivamente, o segundo e quinto colocados em buscas que mais deram cliques na plataforma. Enquanto quatro das 10 buscas mais clicadas na categoria de eletrodomésticos foram os modelos de geladeira, o mesmo para eletroportáteis, as quais a fritadeira Air fryer foi o quarto entre dez itens mais acessados.

Outros produtos de destaque foram iPhones e Playstation 5, sendo amplamente procurados por ofertas no Google Shopping, onde dois dos 10 termos de busca que mais geraram cliques foram do smartphone e do console.

Confira o top 10 termos de busca que mais geraram cliques no Google Shopping brasileiro no dia 24/11/2023 das 6h às 10h:

1. iPhone 14
2. Air fryer
3. Iphone 13
4. PS 5
5. Geladeira
6. Playstation 5
7. Ar-condicionado
8. Ventilador
9. TV 50 polegadas
10. Ar-condicionado inverter