Americanas S.A. registra crescimento de 22% no primeiro trimestre de 2022

Na comparação com os 3 primeiros meses de 2021, a Americanas S.A. registrou crescimento de 22%. A expansão é reflexo da boa performance em todas as plataformas de negócios. Afinal, o físico cresceu 27%, enquanto o digital 20%, ainda que diante de uma base forte de comparação (+89% no 1T21). A rentabilidade também foi destaque no período: o Ebitda subiu 58%, atingindo R$ 660 milhões, maior valor da história para o período.

O sucesso da estratégia da Americanas S.A. fica evidente com a adição de 4 milhões de clientes no período de 12 meses, com a base ativa de clientes totalizando 52 milhões no 1T22. O mesmo vale para o crescimento de 20% do número de itens vendidos e de 17% das transações no período. Vale lembrar que a companhia ampliou seu sortimento em 37% nos últimos doze meses, totalizando 136 milhões de ofertas disponíveis.

Outros pontos ajudam a explicar a boa performance da empresa. Entre eles, a baixa dependência de algumas categorias de tíquete médio alto, somada à alta recorrência de compras e à credibilidade conquistada junto aos clientes. Hoje, a Americanas é uma das cinco marcas mais influentes do Brasil, segundo pesquisa divulgada em abril pelo Ipsos (Instituto de Pesquisa de Mercado e Opinião Pública) — é a primeira marca brasileira no ranking.

Americanas S.A. e a multicanalidade

Com a criação da Americanas S.A., a multicanalidade já é uma realidade da operação. Neste caso, as lojas físicas se tornaram um importante hub de relacionamento e distribuição. Somente em 2022, a companhia inaugurou 28 novas lojas, totalizando 3.581 estabelecimentos. Como resultado, no primeiro trimestre de 2022, quase 35% das entregas foram realizadas em até 3 horas. Um ano atrás, esse percentual era de 14%. Além da infraestrutura das lojas para reduzir tempo e custo de entrega, há ainda o investimento em inteligência artificial e análise de dados para otimizar fluxos e processos.

A AME, fintech da Americanas S.A., também se destacou no primeiro trimestre. Afinal, atingiu a marca de 32 milhões de downloads, com um TPV (volume total de pagamentos) de R$ 7,8 bilhões. Como comparativo, o crescimento foi de 53% em relação ao mesmo período do ano anterior. A operação se mostra cada vez mais relevante e estratégica, gerando o aumento da frequência e do gasto médio e a aquisição de novos clientes.

Os resultados de AME estimulam ainda mais a IF (motor de inovação da Americanas e responsável por liderar 10 fusões e aquisições entre 2020 e 2021) a seguir com o objetivo de incentivar o uso de novas tecnologias e buscar oportunidade para entrada em novos negócios. Por este motivo, a Americanas anunciou em abril a estruturação da vertical de corporate venture capital (CVC). A intenção, neste caso, é investir em até 20 startups neste ano em setores que tenham conexão com as estratégias de negócio da companhia — como tecnologia, cyber, fintech, logística e advertising.

Estratégia ESG reconhecida internacionalmente

Em janeiro, a Americanas S.A. entrou pela primeira vez no The Sustainability Yearbook 2022. Trata-se do anuário que reúne as empresas com melhores performances em sustentabilidade do mundo. Para tanto, a companhia foi destaque na seleção feita pela S&P Global em critérios como: transparência de informações; ética e conduta; compromissos ambientais e de impacto social. Além disso, foi listada no ranking das companhias abertas com as melhores notas no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da bolsa brasileira, a B3.

Fonte : https://www.suno.com.br/noticias/locaweb-lwsa3-reverte-prejuizo-lucro-1t22/

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Moment Experience: a reimaginação da experiência do cliente

Em um mercado em constante transformação, a habilidade de compreender e recriar momentos de experiências com um propósito maior é o que define o sucesso nas relações entre clientes e marcas.

IDENTIFICAR A EXPECTATIVA do cliente em um exato momento (seja no atendimento, seja na informação, na venda ou em qualquer necessidade) e, em seguida, rapidamente, dar isso a ele é o que define as relações de consumo atuais. Hoje, quando pensamos na experiência do cliente, devemos entendê-la como a soma de interesses e anseios de um indivíduo no seu tempo. Tudo porque presenciamos uma era de hiperindividualização, na qual as pessoas querem se sentir especiais e os consumidores esperam que as marcas entendam isso e respondam à altura. Além disso, os consumidores buscam otimizar seu tempo diante da avalanche de conteúdos e, mais do que boas ofertas, querem ter uma conexão mais profunda com a marca que estão transacionando.

Tarefa fácil para as marcas? Óbvio que não. Essa complexidade traz muitos desafios diante de um mercado plural e, por vezes, ainda preso a velhos hábitos. Some a isso a urgência e a aceleração causadas pelas transformações digital e social (pandemia) dos últimos anos e o encontro com uma nova geração de consumidores com valores e opiniões bem-definidos e teremos todo um ecossistema ainda mais desafiador.

Empresas de diversos setores estão atentas a estes desafios e buscaram na pesquisa, na tecnologia, na informação, na valorização do tempo do cliente e na reimaginação de processos um caminho para a construção de experiências mais personalizadas e significativas com seus clientes.

É o caso da Accenture. Há pouco tempo, a multinacional de consultoria de gestão, tecnologia da informação e outsourcing patrocinou uma pesquisa com mais de 1,5 mil executivos do mundo todo para entender quais são as práticas emergentes que estão gerando resultados sobre experiência entre clientes e marcas. Um dos dados revelou que 77% dos CEOs entrevistados acreditam que suas empresas precisam mudar radicalmente a forma como se engajam e interagem com seus consumidores. “As empresas que estão obtendo resultados são aquelas que entenderam que uma grande experiência não se dá por aquilo que uma marca oferece em cada ponto de contato, mas, sim, pela maneira como essa marca ou empresa habilita o seu cliente a atingir os seus objetivos mais importantes”, explica Cristiano Dencker, líder da Accenture Interactive América Latina.

Para Dencker, entender esse atributo é o primeiro passo para dar um salto quântico em termos de experiência entre clientes e marcas.

 “É dessa forma que paramos de olhar cada momento de interação e passamos a olhar o conjunto da jornada para atingir um objetivo do consumidor”, pontua o executivo.

Com esse novo olhar, a Accenture passou a compreender essa nova jornada de consumo como “Business of Experience (BX)”. “Para nós, Business of Experience significa voltar toda a organização para reimaginar a experiência do cliente em torno de um propósito maior e inspirador, indo além de pontos de contato e passando a transformar produtos e modelos de negócio para ajudar os clientes a cumprir seus objetivos mais íntimos”, explica Dencker.

A proposta da Accenture com o BX, segundo ele, é que as empresas tenham como foco “resolver a necessidade do consumidor ao redor de um propósito”, atuando nos planos racional e emocional deste cliente. “As empresas precisam ter outro estilo de pensamento: em vez de maximizar lucros, lucrar com propósito; em vez de focar o produto e o serviço, focar o resultado do cliente; em vez de fazer as pessoas quererem produtos e serviços, criar produtos e serviços que as pessoas queiram; em vez de pensar em crescimento do negócio, desenvolver a melhor abordagem e evolução daquilo que está no foco do consumidor; em vez de buscar eficiência em silos e áreas, criar eficiência no negócio com um todo”, argumenta.

Esse caminho proposto pela Accenture pressupõe que as lideranças devem ir muito além da adoção tecnológica (que já deixou de ser um diferencial) e da abordagem tradicional focada em melhorias de canais de contato e investimentos em CRM (que passou a ser básico há muito tempo). “Hoje, os maiores vilões das experiências ruins são os benchmarks, que acabaram criando um mar de experiências medíocres, copiadas e otimizadas, mas raramente reimaginadas”, ressalta o executivo da Accenture. Para ele, uma coisa é certa: “Os vencedores serão aqueles que tiverem a coragem de se reimaginar constantemente e tiverem o consumidor como sua bússola principal.”

“Uma grande experiência não se dá por aquilo que uma marca oferece em cada ponto de contato, mas, sim, pela maneira como essa marca ou empresa habilita o seu cliente a atingir os seus objetivos mais importantes”

Cristiano Dencker,
líder da Accenture Interactive América Latina

Três fundamentos em momentos de experiência, segundo a ACCENTURE

1 • Entender o lado humano do consumidor e reimaginar as experiências.

2 • Tornar a inovação da experiência um hábito e uma missão de toda a empresa.

3 • Sincronizar a agenda humana com a agenda tecnológica.

Um Novo Olhar Sobre Customer Experience

Abordar a construção de melhores momentos de experiências entre clientes e marcas passa pela compreensão e importância de um conceito básico, o Customer Experience (CX). Hoje, uma melhor utilização e compreensão de tecnologias e análise de dados é o ponto de partida para uma remodelagem de processos e abordagens efetivas da experiência do cliente com uma marca.

“O grande desafio hoje é superar o modo de pensar sequencial dentro das empresas. Dar espaço para um pensamento radial na adoção de metodologias e tecnologias conectadas com as preferências do consumidor e seguir de maneira mais humanizada a construção e manutenção desse relacionamento”, ressalta o diretor-executivo de Conhecimento do Grupo Padrão, Jacques Meir.

Sem dúvida, vícios de antigamente acabam confundindo as necessidades reais do consumidor. Como bem avalia Vinicius Porto, diretor de Experiência do Cliente (CX) do Magalu: “Os consumidores já perceberam o valor de uma experiência mais personalizada. Ao usar as redes sociais e outros serviços de streaming, eles esperam por isso em diversos campos de sua vida.” Para Porto, o “bombardeio monotemático” espanta, cansa e torna a jornada da experiência desastrosa. “Os algoritmos vão, obrigatoriamente, ter que se tornar mais humanos. Essa é a expectativa. Somos muito melhores quando mesclamos o talento e a criatividade do nosso time com o uso de tecnologia”, acrescenta Porto sobre o cuidado com a tecnologia, como veremos mais adiante.

Nesse ponto, Andrea Dolabela, diretora-geral de Produtos, Marketing e Experiência da Dasa, empresa de medicina diagnóstica, complementa: “Humanizar o atendimento é extremamente importante, mas há muito mais a se fazer quando se trata de fidelizar o cliente e ser uma marca que gera boas experiências.”

De acordo com ela, na área de saúde é preciso oferecer uma atenção unificada e fluida, em que o paciente não precise saltar de um consultório a outro sem conclusões de laudos e com calhamaços de solicitações de exames. “O tempo desse paciente é valioso, bem como seu estado emocional. Ganhamos a confiança e geramos experiência quando entendemos isso”, completa.

Outro fator importante sobre experiência do cliente e jornadas de consumo: pesquisas que olham para o passado não funcionam mais. O trabalho em Net Promoter Score (NPS) dentro das empresas, por exemplo, precisa levar em consideração outros indicadores de engajamento além dos usuais. Fusão entre governança, metodologia e ferramentas é essencial para uma construção de experiências que revelem o nível de compressão das empresas sobre o real valor do cliente. E mesmo que empresas ainda estejam presas a um cenário de tentativas de adequação diante da complexidade e velocidade em avaliar estágios de atendimento e promover uma evolução no seu relacionamento, a velha aderência da centralidade do cliente como objetivo do negócio é essencial, porém, com uma abordagem mais personalizada.

Nesse ponto, poderíamos identificar a reavaliação de confiança e fidelidade em toda a cadeia de negócios como o surgimento de um “modelo de encontros positivos”, ou seja, quando uma experiência do cliente com um serviço ou produto for boa, uma marca terá boa aceitação, logo, a organização, os colaboradores, os acionistas e, naturalmente, os seus consumidores também estarão bem. Um ciclo de encontros, em que momentos de experiências positivos beneficiam a todos.

“Quando pensamos em experiências para o público, temos que estar atentos e evitar que mais tecnologia venha a significar distanciamento do consumidor”

Vinicius Porto,
diretor de CX do Magalu

Cuidado Com a Sedução do Metaverso

Não é possível falar de toda essa reimaginação de experiências entre consumidores e marcas sem mencionar o metaverso. Empresas ao redor do mundo estão descobrindo e surfando essa onda que leva consumidores a ingressar num mundo virtual de experiências marcantes.

 Como sabemos, os exemplos em metaverso são muitos, no entanto, os resultados ainda carecem de tempo e de uma análise mais profunda. A única certeza até agora é de que o seu impacto e sedução são enormes. Ainda em curso, o metaverso certamente traz consigo a possibilidade de um incremento brutal da experiência do cliente com uma marca, mas, ainda carece de respostas para algumas perguntas.

A primeira delas é definição: como avaliar de maneira fundamentada valor e preço dentro do metaverso? Descentralização financeira: como incorporar as criptomoedas com segurança e parte do negócio? Segurança: violação de privacidade também faz parte do metaverso? Vanguarda: encontrar distração com óculos de realidade virtual (que não é nenhuma novidade) é metaverso?

Esses questionamentos devem fazer parte do pensamento de empresas interessadas em todo o poder dessa novidade. “Metaverso deve ampliar as possibilidades da jornada do cliente, explorar novas experiências e funcionar como novo modelo transacional. É canal de venda, de testagem de produto, serviço e de interação sensorial, ao mesmo tempo em que abre as portas da descentralização financeira para as empresas, ao incorporar as criptomoedas como fundamento do negócio”, explica Jacques Meir, que faz um alerta: “Ninguém vai fazer reuniões em salas emuladas da realidade ou ficar visitando lojas que tenham aquela feição ‘plástica’ digital ou, ainda, criar avatares para andar a esmo por um cenário como no finado Second Life.”

Para o especialista, o metaverso envolve redimensionar a realidade. “Por isso, chamamos de aplicações de realidade estendida”, frisa Meir. De fato, o metaverso incorpora muitas fases, novas perspectivas e a oferta de NFTs (Non-Fungible Tokens), criptoativos que representam de forma digital produtos e serviços do mundo real, cujo valor está atrelado ao valor daquilo que ele representa.

Enfim, estamos falando aqui de uma tecnologia e um cenário que deveriam ofertar momentos de experiência bem diferentes do que estamos acostumados. Não queremos aqui minar qualquer tentativa de uma empresa ou marca em fazer parte do metaverso. Não temos essa pretensão. Pelo contrário, desejamos que marcas se aprofundem ainda mais nas possibilidades do metaverso para a criação de experiências incríveis entre clientes e marcas. A ressalva é sobre o apelo e a urgência do metaverso. A maior qualidade dessa ferramenta é ir além de sua natureza high tech e seu poder de sedução para uma construção tangível de negócios.

“Moment experience é colocar o consumidor no centro e trabalhar para que os serviços oferecidos possam surpreender, e não apenas entregar o esperado”

Andrea Dolabela,
diretora-geral de Produtos, Marketing e Experiência da Dasa

“As boas experiências de hoje criam expectativas para as próximas e, com isso, alimentam um ciclo em que as marcas precisam estar muito atentas e sintonizadas aos sentimentos do indivíduo”

Carine Mahler,
diretora de Comunicação e Branding da Nestlé Brasil

Nem Tudo Se Resume a Tecnologia

Ainda falando do papel da tecnologia no campo de construções de experiências, as empresas hoje procuram cada vez mais gerar conhecimento e insights para uma camada de customização e ação de sucesso com consumidores. E isso é muito bom. Entretanto, apenas tecnologia não traz bons resultados. Esta afirmação parece datada? Nem tanto.

Para Vinicius Porto, diretor de Experiência do Cliente (CX) do Magalu, este é um ponto muito importante quando falamos de reimaginação de experiências de consumo, principalmente quando analisamos este cenário de acesso fácil e volumoso a novas tecnologias. “Quando pensamos em experiências para o público, temos que estar atentos e evitar que mais tecnologia venha a significar distanciamento do consumidor”, alerta. “Mais do que simplesmente adotar tecnologias diversas, é fundamental investir mais tempo para entender pessoas e então definir o que será construído com a tecnologia”, completa.

Por outro lado, existem também as experiências vivenciadas em diferentes setores que impactam decisivamente o nível de expectativa dos consumidores. Carine Mahler, diretora de Comunicação e Branding da Nestlé Brasil, entende que hoje as marcas estão competindo por essa melhoria da experiência não somente com os seus tradicionais pares, mas também com a última experiência vivida em outras áreas de consumo. “As boas experiências de hoje criam expectativas para as próximas e, com isso, alimentam um ciclo em que as marcas precisam estar muito atentas e sintonizadas aos sentimentos do indivíduo”, explica.

A Chilli Beans tem um bom exemplo. No início deste ano, a marca realizou uma ação no reality televisivo Big Brother Brasil (BBB), com uma coleção de óculos assinada pelo DJ Alok. A repercussão foi imensa, assim como foi anos atrás na primeira participação da marca no programa. Caito Maia, CEO e fundador da Chilli Beans, afirma que a marca entende o valor da tecnologia, mas, sempre busca outras ações que saiam do óbvio e que criem momentos de experiência inesquecíveis com o seu público. “O desafio de hoje é o de sempre: contar histórias relevantes, verdadeiras, que envolvam o consumidor com sua marca, com sua história, com seus produtos ou serviços. Na hora em que você desperta a emoção, mexe com as sensações. Esse desafio apenas se desdobrou em mais de uma dimensão, mas continua essencial”, avalia Maia.

“O desafio de hoje é o de sempre: contar histórias relevantes, verdadeiras, que envolvam o consumidor com sua marca, com sua história, com seus produtos ou serviços”

Caito Maia,

CEO e fundador da Chilli Beans

Nesse ponto, Celso Tonet, diretor de Atendimento e Call Center da Claro, concorda e acrescenta: “Os clientes passam a se preocupar mais com a escolha de empresas e produtos que estejam conectados com o seu propósito de vida, com seu estilo, com suas emoções.”

“Moment experience é colocar o consumidor no centro e trabalhar para que os serviços oferecidos possam surpreender, e não apenas entregar o esperado”, completa Andrea Dolabela, da Dasa, sobre a criação de experiências com clientes, e acrescenta: “Por mais que a tecnologia exista para melhorar a jornada, ela tem de funcionar como um meio para deixar a experiência mais humana.”

Celso Tonet,diretor de Atendimento e Call Center da Claro
Hoje, uma empresa tem que trabalhar com a possibilidade de ‘abrir suas portas’ para que cada cliente tenha o conhecimento dessa marca”

Elio Silva,
diretor-executivo de Canais e Marketing da Riachuelo

Autenticidade e necessidade de correr riscos

Passando da tecnologia para outras qualidades, quando falamos de momentos de experiências nos deparamos com a cultura de cada empresa. As demandas da vida contemporânea são cada vez mais dinâmicas e complexas, e ter agilidade e capacidade de inovar e ser autêntico são habilidades fundamentais para empresas criarem boas experiências para o consumidor.

Segundo Sandra Montes, CGMO do Rappi Brasil, “para inovar é necessário assumir riscos, ser ousado e ao mesmo tempo exercer a resiliência, tendo em vista que os negócios devem se moldar na constante evolução do comportamento do consumidor”, pontua.

Nessa questão, Elio Silva, diretor-executivo de Canais e Marketing da Riachuelo, percebe que autenticidade é um ponto-chave na criação de boas experiências de consumo. “Porém, ter autenticidade e gerar valor não é tão simples. Uma empresa com deficiência interna não vai conseguir realmente gerar confiança. Hoje, uma empresa tem que trabalhar com a possibilidade de ‘abrir suas portas’ para que cada cliente tenha o conhecimento dessa marca”, argumenta.

Ilca Sierra, Chief Experience Marketing Officer (CXMO) da Via, também acredita que os consumidores vão interagir e comprar de marcas com as quais tenham “verdadeira parceria”, em que “a inovação, a comodidade, a interação e a segurança continuarão sendo pontos fundamentais nessa criação e na relação de momentos de experiência”.

“Hoje, já não é mais suficiente fazer uma ação promocional sem que estejamos, de alguma forma, devolvendo algo para a sociedade ou apoiando a nossa comunidade”, frisa Thaís Azevedo, CMO do Zé Delivery, sobre o envolvimento entre marcas e clientes.

Como bem analisa Filipe Bella, head de Consumer Care da Serasa, sobre empresas que apostam em experiência como diferencial: “Esse momento ainda irá durar por mais alguns anos. Quem já se adaptou a esse caminho ou está nessa transição, provavelmente será a empresa exponencial em seu segmento”, pontua.

Para isso, é preciso entender o cliente em toda a sua jornada de contato com a empresa. Essa também é a premissa da Vivo. Mais do que simples pesquisas de satisfação, a empresa faz uso de um sofisticado sistema de entendimento das relações com seus clientes, incluindo uma novidade recentemente implantada de pesquisas recebidas por vídeo. “Com essas ferramentas, é possível entender cada tipo de cliente, repensar jornadas e redesenhar canais e processos”, conta Leandro Coelho, diretor de Experiência e Satisfação do Cliente Vivo.

Como bem resume Thaís Azevedo, CMO do Zé Delivery: “Não dá para pensar em experiência do cliente se a empresa foca apenas lucrar ou atrair novos consumidores sem acompanhar o processo de decisão de compra e de relacionamento com a marca.”

“Os negócios devem se moldar na constante evolução do comportamento do consumidor”

Sandra Montes,
CGMO do Rappi Brasil

“Já não é mais suficiente fazer uma ação promocional sem que estejamos, de alguma forma, devolvendo algo para a sociedade ou apoiando a nossa comunidade”

Thaís Azevedo,
CMO do Zé Delivery

A RELAÇÃO COM OS NOVOS CONSUMIDORES

A Geração Z, ou zoomers, não é apenas um grupo de consumidores, é uma tribo. Falar de experiências entre marcas e clientes sem mencioná-los é ignorar um dos maiores contingentes de consumidores do mundo. Essa geração tem seus canais preferidos de contato com as marcas, são informados, hiperconectados, valorizam análises e reviews de produtos e serviços feitos por seus pares e procuram marcas que espelhem seus valores e não se deixam seduzir por promessas vazias.

Ilca Sierra,

Chief Experience Marketing Officer (CXMO) da Via

Essa cultura de consumo, derivada da transparência e da agilidade, representa um desafio narrativo para as empresas na criação e manutenção de momentos de experiência. Para muitas marcas, esse público requer um exercício diário e fora dos padrões estabelecidos sobre relações de consumo.

“A grande diferença é que essa geração vive meios e canais que corroboram para jornadas pouquíssimas lineares. É imperativo que as marcas criem conexões mais profundas e significativas. Os mais jovens exigem cada vez mais que as experiências de compra sejam mais do que apenas um ato transacional”, avalia Vinicius Porto, diretor de Experiência do Cliente (CX) do Magalu.

Envolvimento é o primeiro passo com esse público. Os zoomers sabem que isso é possível, pois as empresas têm mais ferramentas e equipes à sua disposição para oferecer ótimas experiências para essa geração. É isso que eles esperam das marcas. Nesse ponto, abandonar padrões é fundamental.

“Já foi a época em que a área de marketing era quem criava momentos de experiências. Hoje, essa área é mais responsável por traduzir esses momentos que acabam derivando de uma interação multo maior com outras áreas de uma empresa”, diz Elio Silva, da Riachuelo, sobre a necessidade de reimaginarmos as experiências para esse novo público.

Porém, a atenção ao tempo com essa geração de consumidores é ainda maior. “É o momento da efemeridade das coisas; o consumo da publicidade chega ao seu pico muito rápido e se esvai na mesma velocidade. Isso gera uma necessidade constante de reinvenção e presença digital”, contextualiza Vinicius Porto, do Magalu, sobre as qualidades para a construção de novas jornadas de consumo para a Geração Z.

 Redes sociais e metaverso são as plataformas que mais despertam o interesse desse público. Estes ambientes trazem grandes possibilidades para as marcas em termos de engajamento e criação de momentos com esse novo consumidor. Por isso, é fundamental entender essas ferramentas como recursos para jornadas de descoberta. Jogos, desafios, recompensa imediata: tudo isso faz parte da construção de momentos de experiência com este público nestes ambientes.

A Via demonstra estar atenta a essa nova geração de clientes. Recentemente, ela incorporou o mundo gamer em suas ações. Trouxe o Nobru, maior jogador de Free Fire do mundo, como head Criativo de Games, e anunciou o patrocínio do seu time, o Fluxo. “Juntos, eles contribuem para a estratégia de comunicação da categoria de games e para a cocriação de ações e conteúdos exclusivos para os gamers”, conta Ilca Sierra, da Via. Outro exemplo em termos de experiência para o jovem consumidor foi o lançamento dos canais CB Play e Ponto+ que, em parceria com plataformas de streaming como Paramount +, HBO Max, entre outras, oferecem acesso a conteúdo de entretenimento após determinado valor em compra.

Leandro Coelho,

diretor de Experiência e Satisfação do Cliente Vivo

Voltando à análise para a criação de momentos de experiência com esse público, percebemos que a narrativa, o conteúdo, é sempre o ponto de partida. Como bem avalia o CEO e fundador da Chilli Beans, Caito Maia: “Hoje, temos um público muito antenado e focado em propósitos, então sua marca precisa deixar claro quais são os dela para se conectar de maneira mais intensa com ele”, pontua.

Fernanda Grumach, líder de Experiência de Compras dos Clientes Amazon no Brasil, concorda com a análise de Maia e complementa: “Criatividade e proximidade são a chave para engajar a nova geração de consumidores. Se eles querem ter tudo no mesmo lugar, a um toque dos dedos, nós entregamos isso”, frisa.

Boas iniciativas para transacionar com essa geração não faltam nas gigantes do varejo. O Amazon Prime, por exemplo, foi projetado para trazer conveniência e divertimento em uma combinação de compras com novas experiências. No Brasil, essa plataforma da Amazon inclui uma série de ofertas: filmes e séries de sucesso no Prime Video, mais de 2 milhões de músicas e podcasts no Prime Music, acesso a centenas de livros e revistas digitais no Prime Reading e jogos gratuitos no Prime Gaming. Tudo em uma única assinatura por apenas R$ 9,90 ao mês, ou R$ 89,00 ao ano. Para o público jovem, isso é muito vantajoso.

“Essa expansão de mercados, de consumidores e de novas tecnologias no digital mostra o quanto as experiências completas são necessárias. A meta é garantir que o consumidor se identifique com a marca, encontre o que precisa sem perder tempo e também receba esse produto como ele deseja”, enfatiza Fernanda.

Ainda sobre a Geração Z, estar atento ao modelo transacional escolhido por este novo cliente é estar na vanguarda da criação de bons momentos de experiência. Para um banco digital (o preferido dessa nova geração), a relação com esse público requer pensar da seguinte forma: integrar canais digitais e redes sociais na comunicação e na jornada do produto de forma descomplicada e eficiente, já que este consumidor tem uma verdadeira intolerância por inconveniências digitais.

De acordo com Ana Bellino, superintendente de Produtos, Marketing, UX e BI do banco Digio, por ser um banco digital, usar tecnologia para contratação de serviços é o básico na relação com esse público jovem. “Se na fase de assinaturas enviarmos um documento por papel, há uma quebra dessa expectativa e não é o que esse público espera. No Digio, oferecemos produtos relacionados com o perfil desse cliente dentro do app e trazemos conteúdos relacionados ao seu dia a dia dentro de um contexto e storytelling. Se muitos produtos financeiros estão comoditizados, precisamos inserir um contexto para mostrar que nosso produto não é bem assim”, explica a executiva.

Sem dúvida, essa nova geração deseja mais interação e personalização, reforçando o sentimento de pertencimento. Isso pode gerar um desafio maior para as marcas de construção de plataformas interativas. A evolução da TV para o YouTube e do próprio YouTube para o TikTok é um exemplo dessa evolução e simplificação de plataformas de relacionamento com a nova geração de consumidores.

Para Gustavo Torres, head de Experiência do Usuário e Inovação do C6 Bank, o importante, para atender essa geração, é usar a tecnologia para simplificar as experiências e fazer com que as pessoas atinjam seus objetivos da forma mais fácil possível. “No C6 Bank, por exemplo, criamos uma conta em dólar ou euro que está atrelada à conta em real do cliente no Brasil. É uma solução que revoluciona a forma de fazer remessa para o exterior, já que o envio do dinheiro se dá a apenas um toque, dentro do próprio aplicativo do banco, e a qualquer momento”, exemplifica. “Desde muito cedo, os mais jovens consomem produtos complexos com experiências muito simples, portanto, a palavra do jogo é simplicidade”, complementa Torres.

“A surpresa e a satisfação do cliente com a experiência oferecida definem o valor agregado do que está sendo consumido sem ele nem perceber que isso ocorreu”

Ana Bellino,
superintendente de Produtos, Marketing, UX e BI do banco Digio

“Desde muito cedo, os mais jovens consomem produtos complexos com experiências muito simples, portanto, a palavra do jogo é simplicidade”

Gustavo Torres,
head de Experiência do Usuário e Inovação do C6 Bank

Nessa corrida não só pela atenção deste cliente, mas pela busca da sua confiança em uma determinada marca, práticas do passado devem ficar no passado, como assinala o head do C6 Bank. “A marca hoje precisa se comunicar de forma legítima, clara, transparente, com um discurso consistente, porque as pessoas e, principalmente, os novos consumidores querem se relacionar com quem compartilha dos mesmos valores que eles. Esse público se identifica com quem efetivamente se importa com seus gostos e necessidades e está disposto a pagar por isso – tornando o negócio rentável”, frisa Torres, que completa: “A melhor experiência para quem escolheu ser seu cliente é entregar a ele o que foi prometido.”

Escolhas passam, então, a ser pautadas por valores muito mais intrínsecos, e o tom e a forma que essa experiência ganha estão diretamente conectados ao sentimento. “A surpresa e a satisfação do cliente com a experiência oferecida definem o valor agregado do que está sendo consumido sem ele nem perceber que isso ocorreu”, define Ana, do Digio.

“Hoje, o início do relacionamento entre o cliente e a empresa se dá com um toque. Mas o concorrente também está a um toque de distância. Por isso, as empresas devem, cada vez mais, se preocupar com a entrega de valor ao cliente, sabendo que os desalinhamentos de discurso da marca são expostos muito rapidamente”, conclui Torres, do C6, corroborando a competitividade, a transparência e o poder das mídias sociais que compõem o jogo do mercado atual.

O MELHOR MOMENTO NUNCA SERÁ O FINAL

Como vimos, empresas possuem conhecimento, ferramentas e iniciativas para essa necessidade de reimaginar momentos de experiência com seus clientes. Todavia, esse caminho é dinâmico, e estar atento às suas transformações é o papel de lideranças interessadas em uma abordagem autêntica e construtiva para a melhoria e manutenção de seus negócios.

Voltando ao tema central, “Moment Experience”, ainda assim é preciso pensar no consumidor primeiro, entendê-lo quase que na sua intimidade, respeitar sua privacidade, prezar pela sua segurança e desenvolver sua confiança com a marca. Velhos hábitos para novos passos em uma era de captura de dados e mensurações para identificadores pessoais, que irão compor as estratégias para momentos de experiência marcantes entre marcas e clientes.

Roger Waters escreveu: “I can barely define the shape of this moment in time” (“mal consigo definir o formato deste momento no tempo”). A frase do genial músico britânico parece ressoar como um alerta para esse olhar mais atento sobre as relações de consumo nos dias de hoje. Repleto de canais, ambientes, formatos, vozes e discursos, estes momentos encontram eco nas palavras de Waters, em um mercado impaciente e ávido por iniciativas surpreendentes e bons resultados. Mas não se abale com as incertezas do período. O alento é que, longe de um estado autodestrutivo do personagem da letra de “The final Cut”, de Waters, temos a nosso favor um mercado estimulante e vívido.

VAREJO

Um bom exemplo de uma reimaginação de experiências e cenários vem da Westwing. A empresa usa o conceito de shoppable magazine, ou seja, é uma loja e, ao mesmo tempo, uma revista. Nessa nova abordagem, tudo está reunido numa experiência, como se fosse uma rede social. Quem dá a dica é Leandro Guissoni, que é PhD, professor de estratégia no Brasil e nos Estados Unidos, empresário, palestrante e autor de livros. Guissoni diz que no caso da Westwing a experiência oferecida ao cliente foi desenhada pensando em algo como “um passeio no shopping, só que de maneira digital”. Além de fazer a curadoria de produtos, a marca engaja o cliente com campanhas diárias de curta duração, sempre com novos itens e cenários para o consumidor navegar, como salas decoradas ou cozinhas bem-equipadas para encontrar o produto certo.

“A não ser no Westwing Now, a plataforma não tem o campo de busca, e isso é proposital para fortalecer a ideia de descoberta, diferentemente do e-commerce tradicional que é focado em oferecer conveniência para o consumidor”, explica Guissoni.

SAÚDE

Integrar e personalizar a jornada (física e digital) do médico e paciente e antecipar o cuidado de forma simples e prática. Com esse propósito, a Dasa criou a Nav, uma plataforma de saúde integrada. O projeto foi pensado pela área de Customer Experience da Dasa, que é estruturada em três pilares: Human Insights, responsável por entender os movimentos e as tensões culturais, sociais e individuais; Design, que desenha os melhores serviços e pontos de contato físicos e digitais (tangibiliza a estratégia); e Experience Metrics, que garante a mensuração da experiência de acordo com a estratégia de geração de valor para os usuários. Aproximadamente 2 milhões de usuários e mais 20 mil médicos já estão usando a plataforma.

Um time de CX com quase cem profissionais é responsável pela transformação do modelo. “É o conceito de high tech e high touch que utilizamos na Dasa: a tecnologia a serviço das pessoas. A experiência phygital é uma de nossas prioridades”, explica Andrea Dolabela, diretora-geral de Produtos, Marketing e Experiência da Dasa.

INDÚSTRIA

Conversar com todas as gerações é essencial quando pensamos em momentos de experiência com clientes. A Nestlé está atenta a isso e passou a ouvir as pessoas de maneira cada vez mais disciplinada e diligente.

A marca criou a ferramenta “Consumer Experience Framework” que faz parte da metodologia de construir marcas da Nestlé, o BBNW (Brand Building the Nestlé Way). Neste processo, a empresa captura todos os detalhes de como as pessoas interagem com as categorias em que a Nestlé atua (que perguntas têm, que necessidades precisam atender, que problemas precisam resolver).

Após o mapeamento, a Nestlé planeja como suas marcas podem entrar nesta jornada, ajudando a resolver estas questões em vez de ser uma intromissão ou interrupção no dia a dia. “Este processo de escuta e interação é alimentado por uma série de fontes, passando por pesquisas mais tradicionais, sinas de dados que capturamos e analisamos, comentários nas nossas redes sociais e assim por diante”, explica Carine Mahler, diretora de Comunicação e Branding da Nestlé Brasil.

BANTECH

Para um banco com natureza digital, o entendimento das principais linguagens de mercado e dos principais modelos arquiteturais, para a reimaginação de produtos e serviços que melhorem a experiência dos clientes, é natural. No trabalho do Digio, vale destacar que serviços SaaS são fundamentais para a implantação desta estratégia.

O Google Firebase ajuda a modelar uma jornada personalizada, e o Amplitude agrega visões inteligentes e insights sobre a jornada do cliente. A equipe de CX do Digio também utiliza a Plus Software para extrair diversos insights e trazer as percepções, da mesma forma que utiliza social listening e diversas pesquisas de UX para ouvir o cliente em diversos momentos da jornada, mesmo nos projetos pilotos. “São meios para que nossa equipe entenda as necessidades e crie experiências com base em dados”, frisa Ana Bellino, superintendente de Produtos, Marketing, UX e BI do banco Digio.

TELECOM

Reimaginação de processos e serviços também faz parte do universo das Teles. Na Vivo, há mais de três anos, nasceu um dos maiores programas de CX do Brasil (reconhecido internacionalmente em 2021 pelo Customer Centricity Awards World), o DNA Vivo. Esse programa de CX tem, entre suas alavancas, o Termômetro DNA, um sistema que recebe aproximadamente 3 milhões de pesquisas por ano, em todos os pontos de contato do cliente, tanto do segmento B2C quanto do B2B e durante todo o seu ciclo de vida.

Mais do que uma simples pesquisa de satisfação, a Vivo faz uso de um sofisticado sistema de entendimento dos clientes. Além de diversas pesquisas por escrito, há uma novidade implantada: pesquisas por vídeo. “Com essas ferramentas, é possível entender cada tipo de cliente, repensar jornadas e redesenhar canais e processos para que, de uma maneira rápida, possamos identificar o que pode ser melhorado e aperfeiçoado. Além disso, trabalhamos em squads com diversas áreas da empresa para garantir momentos cada vez mais interessantes do cliente com a marca”, resume Leandro Coelho, diretor de Experiência e Satisfação do Cliente Vivo.


 

 

Fonte : https://revista.consumidormoderno.com.br/moment-experience-clientes-marcas/materia-capa/?utm_campaign=04-04-2022_news_cm&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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Como melhorar sua NPS com ações de sucesso do cliente

NPS, ou Net Promoter Score, é uma pesquisa realizada para medir a intenção do cliente em indicar o seu produto ou serviço para alguém próximo. Cada nota demonstra o nível de identificação individual com a sua marca, e a consolidação desses resultados permite uma visão global de toda a base de clientes. Aprenda neste artigo como melhorar seus resultados de NPS com ações de Customer Success.

A pesquisa de NPS é apresentada com uma pergunta simples, mas que gera um grande impacto para evolução da empresa:

“De 0 a 10, qual a chance de você recomendar nosso produto ou serviço para um amigo ou familiar? Comente sua resposta.”

De acordo com a nota, é possível compreender o nível de lealdade com o produto, além de receber insights nos comentários e descobrir fortalezas ou o que precisa ser melhorado no relacionamento com o cliente.

Classificação de clientes

De acordo com a nota da avaliação, os clientes são separados em três grupos para diferenciar níveis de satisfação. A seleção desses três grupos facilita a criação de ações direcionadas para cada sentimento do cliente. Entenda essas classificações:

Clientes detratores

São aqueles que avaliaram a empresa com notas entre 0 e 6. Eles estão insatisfeitos com o seu produto ou serviço e não se sentem à vontade para indicá-lo a alguém conhecido. São os clientes que precisam de maior atenção, pois é provável que em um momento de renovação eles não continuem contratando a sua empresa.

É importante compreender que esse tipo de cliente vai indicar onde estão os maiores problemas do seu produto ou serviço e até como solucioná-los. Falaremos a seguir sobre como receber os insights de melhoria que eles podem trazer e também como mudar a visão desses clientes.

A ação ideal com esses clientes é High Touch – aqui, contato faz total diferença. Você precisa criar playbooks de reversão para esses clientes. Antes de ligar, tente fazer um diagnóstico, mapeando todo o histórico. Analise comentários na pesquisa, e-mails abertos, chamados no suporte… Tente montar um quebra-cabeça. O objetivo é prever possíveis problemas e tentar solucioná-los.

Durante o contato, explique que você recebeu a avaliação de NPS e que gostaria de saber mais sobre o motivo daquela nota. Saiba que o cliente pode estar bastante frustrado. Coloque-se à disposição, não julgue ou critique, simplesmente deixe-o falar. Escute seu cliente com atenção e procure trazer uma resolução para o problema dele. Caso ainda não tenha todas as respostas, avise que entrará em contato novamente e jamais esqueça de retornar.

Se o problema ainda não tem solução por uma falha no seu produto, diga a verdade. Informe que sente muito pelo ocorrido, que irão trabalhar para que ele tenha uma experiência melhor, mas que ainda não há uma resposta definitiva. Lembre-se também de que se o problema for simples, com uma solução óbvia para você, o cliente não tem culpa por não conhecê-la. Isso mostra que a sua empresa está errando na comunicação e o seu processo precisa ser melhorado.

O passo final e essencial é consolidar todas as entrevistas realizadas e mapear pontos de conflito – quais são os maiores problemas indicados pelos clientes detratores? Esses insights vão indicar quais são as revisões mais urgentes a serem realizadas no seu produto.

Clientes neutros

São clientes passivos, que dão notas 7 e 8. Eles não estão nem satisfeitos e nem insatisfeitos com sua empresa no momento, estão neutros. Precisam ter uma experiência mais sólida com seu produto ou serviço para realmente indicá-lo para alguém próximo.

É aconselhável aqui realizar algumas ações Mid Touch. Entenda onde a jornada ideal foi quebrada com boas perguntas, como: Esse cliente completou todos os marcos do onboarding? Qual o histórico de acessos na ferramenta? Ele abriu algum chamado no suporte?

Se possível , também tente entrar em contato com esses clientes por telefone, seguindo a mesma abordagem de detratores. Caso não consiga entrar em contato com cada um, crie uma ação automática de envio de e-mails. Faça perguntas sobre a nota da pesquisa de NPS, como a experiência de uso pode melhorar e retorne conforme receber as respostas de e-mail.

Clientes promotores

Os promotores são clientes leais, aprovam a sua empresa e indicam seus produtos para seus amigos e familiares. Sem dúvidas, é esse tipo de experiência que a equipe de Customer Success trabalha diariamente para proporcionar.

Com notas 9 e 10, os promotores comprovam que a sua jornada está bem estruturada e que sua empresa está entregando sucesso. Assim como é necessário avaliar pontos de melhoria, é essencial compreender quais são as fortalezas do seu serviço e utilizar esse conhecimento para replicar a mesma experiência aos demais clientes.

As ações com clientes promotores podem ser Low Touch ou Tech Touch, dependendo da sua estratégia. Esse cliente não está precisando de um contato próximo com urgência, diferentemente dos dois anteriores.

Você pode entrar em contato com uma amostragem desses clientes para entender quais são os pontos fortes do seu produto ou serviço. Identifique onde sua empresa está acertando, levante quais são as suas fortalezas. Ainda assim, pergunte se houve algum momento de conflito e como aconteceu a reversão de problemas.

Levante também como foi a jornada, identifique comunicações que fizeram diferença ou materiais relevantes que levaram o cliente até o sucesso e replique para mais pessoas.

Além disso, você pode fazer algumas ações automáticas de envio de e-mails, convidando esses clientes a curtir suas redes sociais ou indicar amigos… As possibilidades são inúmeras, mas não deixe de reconhecer o cliente, pois ele pode se tornar o seu maior vendedor, promovendo sua empresa sem custos. Lembre-se de que uma indicação é, sem dúvidas, sua melhor campanha de marketing.

Periodicidade do NPS

Vale a dica de dividir sua base em grupos e enviar o NPS aos poucos, talvez para 1% dos clientes por dia. Assim, sua equipe de CS pode ir aplicando ações continuamente, conforme as respostas recebidas.

Uma nova pesquisa de NPS deve ser enviada após 90 dias. Aproveite para fazer uma análise de segunda resposta, veja como os clientes se comportam, se houve evolução de grupo ou retrocesso.

Analisar a evolução de notas é muito importante para saber se as ações realizadas estão trazendo o resultado esperado ou mudar a estratégia se necessário.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/como-melhorar-nps/

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AliExpress tem um problema de pirataria, segundo governo dos EUA

Querida por muitos brasileiros, a AliExpress entrou em uma lista de “mercado notório para falsificação e pirataria”, documento divulgado todos os anos pelo governo dos EUA. É a primeira vez que a empresa é incluída na Lista de Mercados com Má Fama (Notorious Market List, ou NML).

A lista atualmente é composta por 77 empresas, sendo 42 de comércio online e 35 comércio físico. Segundo o governo americano, a lista inclui nomes que facilitam a falsificação de marcas registradas ou pirataria de direitos autorais.

Em nota enviada à reportagem, a AliExpress diz: “O AliExpress é um marketplace, ou seja, uma plataforma de tecnologia em que milhões de vendedores pelo mundo se conectam para oferecer seus produtos a nossos usuários. Mantemos uma rigorosa ‘política de vendas’ que, entre outras regras, proíbe totalmente o desrespeito à propriedade intelectual de marcas. Qualquer vendedor que fira esta política será punido e pode ser excluído de nossa plataforma”.

A empresa afirmou também que os usuários podem denunciar, a qualquer momento, maus vendedores, bem como pedir ajuda à central de ajuda ao cliente para cancelar, trocar ou pedir o reembolso de uma compra que fira estas regras. A AliExpress concluiu dizendo que utiliza ferramentas de inteligência artificial para remover vendedores suspeitos.

Porém, a inclusão em uma lista de pirataria não é novidade para o Alibaba, proprietário do AliExpress. O Taobao, “loja irmã” do AliExpress, já aparecia na lista do governo americano. A diferença entre AliExpress e Taobao é que o primeira opera voltada para o mercado internacional, enquanto o segundo atende o mercado doméstico chinês.

Além da AliExpress, outro nome gigante da China debutou na lista. O WeChat, principal app de mensagens do país, também foi denunciado. A Tencent, dona do WeChat, disse que “discorda fortemente” da inclusão na lista, e que está disposta a ajudar a resolver o assunto.

Fonte : https://www.terra.com.br/noticias/tecnologia/aliexpress-tem-um-problema-de-pirataria-segundo-governo-dos-eua,9aaba99e8de548a8c2690a77ea99b9834hg5i132.html

Como a IA pode aumentar a capacidade humana de criar experiências do cliente

Tecnologia tem futuro e possui diversas aplicações.

Exames com diagnósticos sofisticados, rastreamento de veículos e games. O que tudo isso tem em comum? O uso da inteligência artificial (IA) como tecnologia-mãe de seus sistemas. Apesar de o nome poder assustar, a ferramenta já faz parte do cotidiano há tempos enquanto aliada para implementar a capacidade humana – e não como substituta. E agora, ela está sendo utilizada como meio para gerar inovação ao mercado e um novo conceito de experiência do cliente.

IA é realidade entre a empresas

A ideia de que os robôs não são capazes de compreender a voz e a linguagem humana, e dar um significado para conseguir responder é um exemplo claro de que certos estigmas ficaram no passado: muito mais do que isso, assistentes virtuais e bots já estão inseridos no cotidiano das pessoas e se tornaram queridinhos dos brasileiros.

Alexa está aí como um dos principais exemplos de customer voice experience (CVX). Por isso, à medida que a tecnologia evolui, é possível explorar diferentes horizontes, que antes pareciam impossíveis.

Maximiliano Marco da Luz, sócio de customer strategy & Applied design da Deloitte Digital, diz que o metaverso é a prova disso: era algo distante até que os gigantes da tecnologia começassem a falar sobre. Agora, o apelo é grande mesmo sem saber onde é ou o que isso de fato significa.

“A inteligência artificial permite o cultivo de novos campos de interação e experiência em tempo real com base nas preferências e dados dos usuários. São interações que somente uma IA pode fazer, justamente pela capacidade analítica em tempo real sem comparações à capacidade humana. Uma análise humana é o que chamamos de feeling/percepção, algo muito sutil e que não funciona em todas as interações e muito menos com todas as pessoas”, afirma.

Desse modo, segundo o especialista, há ao menos duas maneiras iniciais em que a IA pode aumentar a capacidade humana de criar experiências diferenciadas ou ampliadas: assistente do atendente humano, munindo-o de informações relevantes sobre aquele cliente e direcionando a conversa, ou seja, ofertando produtos e serviços que mais lhe agradam, conforme as análises da IA; e realizando o atendimento no lugar do humano, como hoje, de forma ainda básica, os bots vêm fazendo.

De acordo com isso está Alexandre Marquesi, professor dos cursos de pós-graduação da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM/SP), que relembra que a IA funciona, inicialmente, com o input de informações. A partir disso, o sistema vai se multiplicando e criando um grande banco de dados.

“É preciso dizer quem é o cliente, como ele pensa e depois a IA amplia essa jornada e faz a interferência no momento certo. É fundamental usar a análise de dados para atuar de forma proativa na oferta de produtos”, completa.

Iniciativa tecnológica positiva, mas que requer trabalho

Dado o potencial que a inteligência artificial tem apresentado ao otimizar processos, aglutinar informações e usá-las estrategicamente, é natural que os players do mercado invistam no segmento.

Além disso, o docente da ESPM/SP lembra que ao inserir essa tecnologia em sistemas omnichannel, de forma a compreender o comportamento do cliente, torna-se viável construir o perfil de cada usuário conforme a sua navegação. “Com uma inteligência estratégica de dados bem feita, tudo irá se retroalimentar”, explica Alexandre Marquesi.

Já o executivo da Deloitte Digital deve a evolução da IA e sua utilização nas jornadas de compra ao aprimoramento da capacidade cognitiva dos motores. Entretanto, ele alerta que é primordial levar em consideração que a língua portuguesa é uma das mais ricas e complexas, trazendo mais desafios para o cenário.

“Tendo o cliente sempre no centro (customer centric), podemos dizer que os novos modelos de jornada fluída estão na utilização de múltiplos motores e fontes de dados que, além de listados, são orquestrados de forma que reúna tudo isso modelando a experiência de acordo com o momento de cada cliente”, reforça Maximiliano Marco da Luz.

Para compreender tudo isso de modo mais lúdico, o especialista exemplifica: pense em um corpo, cada membro é um motor cognitivo e a IA é o cérebro. O indivíduo irá usar as pernas para correr e as mãos para pegar, porque esses membros foram construídos para esses fins. O cérebro (IA) está orquestrando tudo isso, só que o que vem ocorrendo até hoje é que se tem apenas um motor para fazer todas as funções (as pernas).

Logo, irá correr bem, mas não vai pegar um objeto. É nesse caminho que os motores cognitivos estão e precisam evoluir para que a IA possa ajudar a jornada a ser realmente fluída.

Principais tendências

Como foi observado, ainda há alguns impasses envolvendo o máximo proveito que se pode extrair da IA. Contudo, assim como certas ferramentas eram inimagináveis até poucos anos atrás, nada impede que haja uma rápida evolução nesse sentido.

Portanto, de olho nos negócios, o sócio de customer strategy & applied design da Deloitte Digital lista três elementos importantes que a junção da IA com CX pode impulsionar daqui para frente:

Data driven

Atualmente, há a era dos dados, e como tal, uma forte tendência é a utilização e, principalmente, cruzamento de dados sobre o comportamento das pessoas para serem utilizados pela IA com enfoque em fornecer conteúdos contextualizados e personalizados aos clientes.

NBA (Next Best Action) e NBO (Next Best Offer)

Possuem, como objetivo principal, potencializar o relacionamento dos clientes com as marcas, aumentando a fidelização.

Phygital experience

Utiliza tanto os dados do comportamento do cliente nos canais digitais, como as alavancas que os espaços físicos proporcionam, para otimizar a experiência a partir da IA. Por exemplo, ao reconhecer um cliente na entrada da loja mediante a tecnologia, a jornada neste espaço é customizada/personalizada (mensagens de boas-vindas, atendimento, ações de marketing, etc.).

Fonte : https://www.consumidormoderno.com.br/2022/02/22/ia-capacidade-humana-cx/?utm_campaign=news-cm-230222&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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Estudo da DHL aponta que 90% dos trabalhadores de logística considera a tecnologia como fundamental para sua função

  • O estudo “Futuro do Trabalho em Logística” afirma que o envelhecimento da população e a escassez de mão de obra afetam as cadeias globais de abastecimento;
  • As gerações Y e Z estão procurando empregos com tarefas menos repetitivas e ambientes de trabalho mais flexíveis;
  • Com a COVID-19, muitas empresas adotaram rapidamente novas políticas de RH e tecnologias de trabalho remoto;

A DHL, empresa líder global em logística, divulgou “O Futuro do Trabalho em Logística”, seu mais recente relatório de tendências. No documento, a companhia examina como o conceito de trabalho – funções, responsabilidades, sistemas, cronogramas, ferramentas e ambientes – mudará na próxima década. De acordo com o estudo, o setor de logística enfrenta uma crescente escassez de mão de obra e uma guerra por talentos, o que faz com que as organizações precisem implementar estratégias para atrair, reter, desenvolver e motivar os trabalhadores na era digital.

Pela primeira vez na história, o número de profissionais nativos digitais começa a superar os profissionais da era analógica, gerando uma aceleração na mudança de valores corporativos. Conforme o relatório, a geração Y e a geração Z estão impulsionando o setor de logística a atender às novas expectativas em temas como sustentabilidade, diversidade e inclusão, bem-estar dos funcionários e ambientes de tecnologia avançada. Com o aumento da digitalização e do uso de automação e Inteligência Artificial (AI), o impacto é significativo em empregos e locais de trabalho em indústrias em todo o mundo.

“O estudo apontou que 9 entre 10 entrevistados consideram que a tecnologia tem sido útil para suas carreiras. Ainda assim, mais de 50% admitem ver a IA e a automação como uma ameaça potencial”, diz Matthias Heutger, vice-presidente sênior e diretor de inovação global da DHL. “É uma grande oportunidade para empresas e governos agirem de forma rápida e colaborativa para aliviar preocupações, fornecendo estratégias transparentes e demonstrando o sucesso de ambientes de trabalho que combinam esforços humanos e mecânicos”.

Os especialistas não preveem que o setor de logística irá migrar rápida e drasticamente do trabalho humano para a automação completa. Provavelmente, haverá um período gradual de mudança de mais de 30 anos em que a tecnologia apoiará diversas funções exercidas por pessoas, em vez de competir com elas. Além disso, permanece a questão da aplicação desigual de tecnologias em diferentes países do mundo, com alguns implantando mudanças mais lentas ou menos profundas.

“A digitalização já está mudando fundamentalmente a maneira como vivemos e fazemos o negócio. A pandemia apenas acelerou a execução dos planos que as empresas haviam imaginado. Presumimos que 30-35 por cento de todas as atividades poderiam ser automatizadas até 2030. No entanto, acreditamos firmemente que a maior parte de nossa criação de valor continuará a ser fornecida por pessoas”, disse Thomas Ogilvie, diretor de Recursos Humanos da Deutsche Post Group, DHL. “Não há dúvida de que certos empregos vão mudar, mas o emprego vai ficar. O que isso nos diz é que a aprendizagem ao longo da vida é mais do que nunca a chave para o sucesso na era digital”.

Para criar este novo conceito de Futuro do Trabalho, é fundamental compreender não apenas as forças motrizes por trás da tendência, mas também abordar as necessidades e preocupações da força de trabalho. Por exemplo, a maioria dos entrevistados disse que deseja realizar suas atividades no escritório em tempo parcial ou integral, com 6 em cada 10 colaboradores querendo trabalhar remotamente pelo menos uma vez por semana, em comparação com 5 em cada 10 que gostariam de permanecer no escritório. As organizações da cadeia de suprimentos devem considerar maneiras de tornar o trabalho flexível mais acessível por meio de novas políticas e tecnologias de RH, como a teleoperação.

“É importante perguntar aos funcionários como se sentem e o que desejam. Confiamos muito neste feedback para introduzir horários e ambientes mais flexíveis e para desenvolver novas formas de trabalho habilitadas pela tecnologia. Também nos concentramos em práticas de relações humanas, como momentos que importam, para que os funcionários se sintam cuidados tanto funcionalmente quanto emocionalmente”, acrescentou Sabine Mueller, CEO da DHL Consulting. “A DHL Consulting tem o orgulho de ter contribuído para este relatório e está confiante de que a indústria se beneficiará dos insights que podemos compartilhar como um player global em logística com profunda experiência em manter o mundo em movimento”.

A história recente mostra que conhecer a ordem, magnitude e velocidade da disrupção digital é a chave para implementar a resposta colaborativa correta entre humanos e máquinas. Em questão de semanas, um vírus conseguiu iniciar mudanças que normalmente levariam anos ou mesmo décadas para as organizações adotarem. Com lojas e restaurantes fechados há meses, o e-commerce experimentou níveis sem precedentes de crescimento globalmente, à medida que mais e mais pessoas compravam online e negócios físicos tradicionais se juntaram à economia online. Este crescimento no e-commerce também levou a um grande aumento na demanda por mão de obra de logística para ajudar transportar e entregar bilhões de pedidos feitos anualmente. Para atender à crescente demanda por logística, aliviar a escassez de mão de obra e construir mais resiliência nas cadeias de suprimentos, a COVID-19 acelerou muito a transformação digital da logística.

Sobre a DHL — A empresa de logística para o mundo

A DHL é a marca líder mundial no setor logístico. Nossas divisões oferecem um portfólio único de serviços de logística que abrangem desde a entrega de encomendas nacionais e internacionais, soluções de operação e transporte de comércio on-line, expresso internacional e transportes marítimos, aéreos e rodoviários, até o gerenciamento da cadeia de suprimentos industriais. Com 380 mil colaboradores em mais de 220 países e territórios em todo o mundo, a DHL conecta pessoas e negócios de maneira segura e confiável, o que possibilita fluxos de comércio global sustentáveis. As soluções especializadas para os mercados e setores em crescimento, que incluem tecnologia, ciências da vida e saúde, engenharia, manufatura e energia, automobilístico e varejo, colocam a DHL significativamente na posição de “the logistics company for the world” (a empresa de logística para o mundo).

A DHL faz parte do Grupo Deutsche Post DHL, que gerou receitas de mais de € 63 bilhões em 2019. Com práticas empresariais sustentáveis e um compromisso com a sociedade e o meio ambiente, o grupo contribui positivamente para o mundo. Até 2050, planeja alcançar uma logística sem emissões.

Fonte : https://www.segs.com.br/veiculos/332212-estudo-da-dhl-aponta-que-90-dos-trabalhadores-de-logistica-considera-a-tecnologia-como-fundamental-para-sua-funcao

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E-commerce: Fedex e Microsoft anunciam nova solução de logística multiplataforma

Nova oferta tem como objetivo aumentar a competitividade dos comerciantes no espaço do comércio eletrônico, melhorando o engajamento do cliente e oferecendo opções aprimoradas de transporte.

A FedEx e a Microsoft anunciaram no início desta semana a próxima solução resultante da colaboração entre as empresas em prol do comércio, das cadeias de suprimentos e da logística. As companhias unirão a inteligência da rede da FedEx com os recursos do Microsoft Dynamics 365 para apresentar uma solução multiplataforma de “logística como um serviço” a varejistas, comerciantes e marcas.

No mundo atual das cadeias de suprimentos “just in time”, comércio global e crescimento acelerado, a velocidade, flexibilidade e visibilidade do comércio eletrônico são fundamentais. As necessidades e expectativas dos clientes mudaram em todos os setores. Juntas, a FedEx e a Microsoft estão utilizando ferramentas como inteligência artificial e aprendizado de máquina para extrair novos conhecimentos a partir dos 17 milhões de pacotes que passam pela rede da FedEx todos os dias, a fim de ajudar as marcas a oferecer experiências aprimoradas aos clientes.

As empresas anunciaram planos de apresentar uma integração de dados exclusiva que combina dados da FedEx com o Dynamics 365 Intelligent Order Management para ajudar as marcas a terem acesso a novas informações e recursos para melhor processar, enviar e atender os pedidos dos clientes. Ao mesmo tempo, a expectativa é promover integração facilitada às plataformas de comércio eletrônico existentes.

Essa abordagem multiplataforma ajuda as marcas a oferecer a seus clientes experiências modernas e com alto valor agregado, como entrega mais rápida e econômica, notificações em tempo real do status da entrega e devoluções convenientes e tranquilas, com aproximadamente 60 mil locais de envio e QR codes escaneáveis. Para as marcas que enfrentam maior pressão para gerar afinidade ao gerenciar volumes de pedidos mais altos, garantir um atendimento econômico e reduzir as chamadas dispendiosas de atendimento ao cliente, essa nova tecnologia oferece uma oportunidade sem precedentes de impulsionar os sistemas existentes de registro, otimizar o atendimento e cumprir suas promessas de pedidos com maior precisão, além de se beneficiar de uma visão mais completa do cliente.

“Há quase dois anos, assumimos uma missão com a Microsoft de transformar o ecossistema do comércio. Durante esse tempo, progredimos significativamente, aproveitando a tecnologia do Microsoft Azure com nossa solução FedEx Surround, que oferece suporte fundamental para permitir o monitoramento avançado de remessas prioritárias urgentes. Essa próxima fase de nossa colaboração continuará a conectar os dados inigualáveis da cadeia de suprimentos da rede da FedEx ao Microsoft Cloud para melhorar as experiências de comércio eletrônico para marcas, comerciantes e consumidores.” – Raj Subramaniam, presidente e diretor operacional da FedEx Corp.

O Dynamics 365 Intelligent Order Management utiliza dados e IA para criar um aplicativo de gerenciamento de pedidos omnicanal. Com isso, é possível integrar sistemas existentes de planejamento de recursos empresariais (ERP) e gerenciamento de relacionamento com o cliente (CRM) para alavancar um ecossistema de outros sistemas de origem de pedidos, como marketplaces on-line de comércio eletrônico, aplicativos móveis e comércio social, juntamente com canais de pedidos tradicionais como intercâmbio de dados eletrônicos (EDI) ou pontos de vendas físicos.

A plataforma vem com conectores pré-construídos para as principais marcas de ferramentas já utilizadas para entrada de pedidos omnicanal, atendimento e entrega de pedidos multicanais e ações de organização de pedidos baseadas em regras em um ambiente de baixo código/sem código que utiliza IA e aprendizado de máquina. Juntamente com os dados e a visibilidade obtidos na rede da FedEx, a FedEx e a Microsoft têm como objetivo capacitar as empresas com novas formas inovadoras de atender melhor seus clientes.

“Mais do que nunca, fica claro o quão fundamental é ter uma cadeia de suprimentos resiliente para o sucesso de toda organização na economia moderna. Estamos unindo os dados e informações da rede da FedEx ao Microsoft Cloud, começando com o Dynamics 365, para ajudar as empresas a acelerar sua transformação digital em todas suas operações comerciais, para que possam oferecer aos clientes formas mais integradas de comprar e entregas mais rápidas e mais eficientes.” – Satya Nadella, presidente e CEO da Microsoft.

CAPACITAÇÃO E VISIBILIDADE DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

A FedEx e a Microsoft uniram forças em maio de 2020 para permitir que as empresas competissem melhor no ecossistema de comércio digital atual, que está cada vez mais digital. A pandemia acelerou a adoção do comércio eletrônico e a transformação digital das empresas de todos os tamanhos. Antes da pandemia, a FedEx projetou que o mercado doméstico de pacotes dos EUA atingiria 100 milhões de pacotes por dia até o ano calendário de 2026. Agora, espera-se que o mercado atinja essa marca quatro anos antes do esperado, chegando a 110 milhões de pacotes por dia em 2022, com 86% desse crescimento vindo do comércio eletrônico.

A FedEx Surround, a primeira solução voltada para o cliente da FedEx desenvolvida utilizando a tecnologia de nuvem Microsoft Azure, é uma prova do potencial inovador e do impacto imediato da colaboração sobre a forma como os dados são usados em logística. Desenvolvida para alavancar os milhões de pontos de dados em toda a rede da FedEx, a plataforma FedEx Surround utiliza soluções de IA, aprendizado de máquina e análise para monitorar de forma proativa o risco a que são expostos os pacotes da FedEx ao longo de uma rota de entrega, como interrupções climáticas ou atrasos causados pelo tráfego.

Essas informações quase em tempo real oferecem aos clientes visibilidade da situação de sua cadeia de suprimentos e permitem que eles planejem proativamente a solução e as alternativas que a FedEx pode ajudar a executar para manter um entrega no caminho certo.

A FedEx Surround foi implementada em dezembro de 2020 e tem sido fundamental para apoiar o transporte de vacinas contra a Covid-19. A plataforma permitiu que a FedEx gerenciasse esse aumento significativo no volume de remessas prioritárias.

DISPONIBILIDADE

Espera-se que a integração contínua dos dados da FedEx ao Dynamics 365 Intelligent Order Management esteja disponível para os clientes nos EUA no segundo semestre de 2022. Até o momento, não há previsão de lançamento da integração no Brasil.

Fonte : https://revistamundologistica.com.br/noticias/e-commerce-fedex-e-microsoft-anunciam-nova-solucao-de-logistica-multiplataforma

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Inteligência Artificial faz a diferença para o atendimento entre marcas e consumidores

Quantas mensagens você já enviou hoje nos aplicativos de mensagem? Com certeza muitas. Pensando nesse contexto, as empresas devem estar abertas a adotar o mindset de que não são apenas um produto ou serviço, e sim uma construção de experiência para os seus clientes.

Os canais de mensagem se tornaram um dos meios de comunicação mais usados no mundo, por isso é importante guiar as estratégias de marketing a partir de um contato inteligente nessas plataformas de mensagem. Se você não está fazendo isso, com certeza o seu concorrente está.

Para 2022, vale apostar no uso de Inteligência Artificial nos processos de relacionamento entre marca e cliente. Ao mesmo tempo em que a pandemia da Covid-19 trouxe perdas inesperadas para as empresas, muitas encontraram uma forma de provar o quão efetiva a tecnologia pode ser nos dias de hoje.

Algumas transformações foram aceleradas e muitos negócios tiveram que migrar suas vendas para o digital e os chatbots no Whatsapp, Messenger, Telegram e outras plataformas se mostraram ainda mais efetivos no atendimento e engajamento de vendas com o cliente.

“Esse relacionamento através dos canais de mensagem ganhou muita força em meio à crise. A tendência é que cada vez mais as pessoas escolham se comunicar por mensagem do que por ligações. Uma prova disso é que, no último ano, nós atingimos mais de 10 bilhões de mensagens trafegadas em nossa plataforma e mais de 80 milhões de usuários únicos interagiram com os contatos inteligentes dos clientes que atendemos”, afirma Juliano Braz, sócio-diretor e VP de Vendas de Take Blip, empresa líder em business messaging e que oferece soluções de comunicação entre marcas e consumidores em aplicativos conversacionais, como o WhatsApp.

Na corrida tão sonhada pela transformação digital, as empresas não podem esquecer que, no final do dia, ainda estamos lidando com pessoas. Mesmo com o crescimento dessas atividades automatizadas, observamos humanos voltarem a fazer atividades que devem ser feitas por humanos, com mais estratégia, deixando para os robôs fazerem as funções de robôs, mais automatizadas e repetitivas.

“Em Take Blip preferimos falar em “contato inteligente” do que “chatbot”, justamente por acreditar que só com a junção robô mais humano é possível acertar na verdadeira jornada de transformação digital”, aponta Juliano.

Por meio do uso de analytics na plataforma de Take Blip é possível propor um roadmap de automação e desenvolvimento de skills constantemente, ou seja, com o uso de dados é possível entender quais as principais intenções dos clientes e oferecer a melhor experiência de conversa.

A grande vantagem nessa personalização do contato de um consumidor com uma marca é criar uma conversa individual, fluida e infinita. Então, cada usuário tem uma conversa única. O objetivo é entregar uma solução focada em entregar a melhor experiência ao usuário.

Para Juliano, quem consegue fazer o melhor uso da tecnologia para construir interações sai na frente e surpreende seus clientes: “Não é mais uma decisão de make or buy (faça ou compre). O único caminho é construir. Todas as empresas precisarão se tornar empresas de software ou ter um software mindset. Ou seja, usar a tecnologia para fazer com que estas experiências com o cliente se tornem cada dia melhor, evoluindo constantemente a partir do que aprendem com os feedbacks dos próprios clientes.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/inteligencia-artificial-beneficios-atendimento/

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Como a Inteligência Artificial transforma a experiência de compra no e-commerce

A Inteligência Artificial no e-commerce trouxe muitos benefícios para os consumidores e, também, para os lojistas. Afinal, a tecnologia sempre teve o poder de transformar a sociedade. Com o surgimento do comércio eletrônico não foi diferente. Principalmente na pandemia do coronavírus, essa modalidade ganhou ainda mais força e notoriedade.
Com um contato cada vez maior com os diferentes sites de venda de produtos, o cliente também se tornou mais criterioso. Nesse processo de constante evolução, a Inteligência Artificial no e-commerce surge como uma ferramenta valiosa, contribuindo diretamente para aprimorar a jornada do consumidor.
No final, cliente satisfeito se transforma em sinônimo de aumento nas vendas. Portanto, os empresários precisam encontrar formas para melhorar constantemente a jornada de compra em seus portais de venda. É aqui que a Inteligência Artificial no e-commerce conquista uma importância ainda maior.
Inteligência Artificial no e-commerce
Por conta do isolamento social necessário, a pandemia do coronavírus testou intensamente e comprovou os benefícios da utilização da Inteligência Artificial no e-commerce. “O atual cenário é de amplo crescimento sendo hoje considerado uma grande disputa entre os quatro maiores players do mercado”, destaca Vanessa Croccia, Executiva de Contas da Nuveto.
Segundo ela, é possível afirmar que a pandemia trouxe um crescimento de 75% para o setor. Essa evolução do segmento criou, consequentemente, um cliente ainda mais exigente.
Isso ocorre, principalmente, pela ausência da experiência presencial. Consequentemente, o consumidor tornou-se mais criterioso.
Expectativa do consumidor
Dessa forma, o cliente atualmente espera e necessita que a jornada de venda seja simplificada e eficiente. Portanto, o comerciante digital precisa observar alguns critérios antes, durante e depois de todo o processo.
Logo de início, a pré-venda deve respeitar alguns cuidados básicos, selecionando todas as informações relevantes sobre a mercadoria. “O anúncio precisa ser bem descritivo em relação ao produto, suas qualidades, funcionalidades, preço, frete e imagens”, explica Vanessa Croccia.
Na sequência, é preciso projetar a jornada do cliente durante o processo de compra. “Aqui estamos falando de omnicanalidade e funcionalidade da plataforma, sendo cada uma de acordo com a disponibilidade de interação”.
A Executiva de Contas da Nuveto destaca que, atualmente, diversas pesquisas demonstram que o cliente “sente confortável” em receber o atendimento por um canal de chat, por ser imediato, em tempo real.
Por fim, o pós-venda não pode ser ignorado por quem almeja obter sucesso nas vendas on-line. Dessa forma, é preciso garantir a entrega com qualidade, segurança e sempre respeitando os prazos.
Com tantos detalhes relevantes em jogo, a Inteligência Artificial no e-commerce contribui em todas as etapas, entendendo as necessidades dos clientes e criando facilitadores durante todo o processo até a entrega do produto, tornando essa experiência cada vez mais personalizada e eficiente.
Importância da comunicação
A comunicação, aliás, desempenha papel importante neste trabalho de criação e implantação da melhor jornada de compra. Entre as recomendações, estar disponível de forma rápida nos mais diversos canais para responder dúvidas e se relacionar com esse consumidor, que busca respostas rápidas e aproximação com a marca. Isso facilitará a sua decisão e garantirá a sua satisfação.
“Um ponto importante é estar atento aos canais digitais e redes sociais para executar um atendimento em tempo real”, destaca Vanessa Croccia. Isso evita a insatisfação e insegurança do consumidor, assim como elimina a oportunidade para a atuação da concorrência.
Pontos de atenção
Para entender a importância da Inteligência Artificial no e-commerce é preciso entender também as maiores dificuldades encontradas pelos clientes nos portais de vendas. A lista conta com problemas nos meios de pagamento, assim como a dificuldade para a uma possível troca do produto.
Além desses fatores, a executiva de contas da Nuveto destaca outros pontos críticos, como a falta de informações sobre o produto, prazos de entrega e garantia. “É preciso também cuidado para evitar erros de digitação, uso excessivo de termos técnicos e textos apelativos e não informativos”.
Outro fator que contribui para a desistência do cliente em determinado produto é a baixa qualidade na resolução das imagens.
É importante lembrar também que, atualmente, a maior tendência do consumidor está voltada para os marketplaces, por conta do menor prazo de entrega associado ao melhor custo de frete.
Além disso, não se podemos deixar de citar a garantia necessária no caso de insatisfação para devolução do produto.
Fator relevante
Em uma loja tradicional, o vendedor é o ponto de referência para o consumidor tirar as dúvidas e, assim, decidir pela compra do produto. Mas como isso ocorre em um site?
Mesmo com todo o processo de compra automatizado, o cliente ainda deseja falar com as marcas durante a jornada para tirar dúvidas. “Para um atendimento perfeito é necessário a disponibilização de campos na plataforma do e-commerce para tirar todas as dúvidas antes da aquisição do produto”, reforça Croccia.
É preciso lembrar também da agilidade e qualidade nas respostas para garantir a segurança e satisfação ao efetuar uma compra on-line. Dessa forma, a utilização de IA pode agilizar a comunicação das lojas com seus clientes.
Nesse caso, o melhor caminho é trabalhar com soluções omnichannel. “Sendo elas chatbot ou mecanismos de recomendações (análise do perfil do cliente), entre outras”.
Vanessa Croccia explica ainda que a utilização da omnicanilidade reduz consideravelmente os abandonos de carrinhos.
O futuro do consumo
A tendência é que esse novo perfil de consumo que foi acelerado pela pandemia do novo coronavírus permaneça nos próximos anos.
Segundo o relatório eMarketer Roundup Fast Growing EcommerceMarket – LATAM, com a crescente adoção às compras on-line, o total de vendas passou de 4,9% em 2019 para 10,8% em 2021, mais que o dobro de vendas realizadas anteriormente. A expectativa é que esse mercado se mantenha nos próximos anos
Aqui é importante destacar que as plataformas que usam Inteligência Artificial no e-commerce estão aumentando agressivamente as vendas, com a melhora constante da experiência do consumidor.
Além disso, promovem a expansão da escala de produção, criando valor industrial e novas oportunidades de negócios. “Essa convergência é um ajuste natural para o futuro”.
Certamente, existem diversas vantagens para a utilização da Inteligência Artificial no e-commerce, dentre elas estão a otimização da jornada do consumidor, acompanhamento de status do pedido, experiência mais naturais e dados mais estruturados.
Suporte necessário
Com todas as vantagens na utilização da Inteligência Artificial no e-commerce, mas tantos detalhes para ficar de olho, é importante contar com o auxílio de quem realmente entende do assunto.
A Nuveto, por exemplo, consegue auxiliar as lojas digitais na conquista de maior produtividade em relação a omnicanalidade, mídias digitais, rede socias, integração com CRM, resposta em tempo real, Inteligência Artificial, chatbot e voz.
Dessa forma, é possível garantir a melhor experiência em relação a jornada do cliente no. Isso desde o processo de definição de um produto, até o canal que ele irá escolher para consumir e se relacionar com a marca.

Fonte : https://bluestudioexpress.estadao.com.br/conteudo/2021/08/05/como-a-inteligencia-artificial-transforma-a-experiencia-de-compra-no-e-commerce/

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