Novas tecnologias elevaram o padrão de excelência em CX, destaca CEO da Total IP

Para Carlos Henrique Mencaci, CEO da Total IP, tecnologias inovadoras possibilitaram às empresas a capacidade de elevar a excelência em CX.

Nos últimos anos, a transformação digital tem desempenhado um papel crucial em Customer Experience (CX) e na maneira como as empresas se movimentam no mercado. Desde a interação e atendimento ao cliente, até a gestão e análise de dados, tecnologias como chatbots, Inteligência Artificial (IA) e automação se tornaram decisivas na estratégia de negócios.

Pesquisa realizada pela Markets and Markets, aponta que o uso de chatbots por empresas deve crescer em 23% até 2028. Esse aumento é impulsionado por uma série de fatores, incluindo a crescente demanda por apoio ao cliente 24X7, a necessidade de aperfeiçoar a eficiência das demandas e a crescente disponibilidade de oportunidades envolvendo a Inteligência Artificial. No caso da IA, segundo dados recentes, têm o potencial de aumentar o rendimento em até 40%. Um estudo da McKinsey Global Institute, estima a possibilidade de adicionar US$ 13 trilhões à economia global até 2030.

Com todo esse novo ecossistema tecnológico em ascensão, as organizações se viram obrigadas a aprimorar suas demandas e processos. Para Carlos Henrique Mencaci, CEO da Total IP, certamente o atendimento ao cliente foi um dos mais impactados nessa evolução.

O aprimoramento do CX via novas tecnologias

Segundo Mencaci, as capacidades trazidas com chatbotsde responder a perguntas frequentes, fornecer informações básicas sobre produtos e serviços e realizar transações simples permite aos clientes obterem assistência rápida, assertiva e prática, a todo momento. “Essa é a possibilidade disponibilizada por esse mecanismo, algo jamais visto antes. Muitas pessoas não sabem ao certo qual o significado desses assistentes virtuais, mas se resumem em um programa de computador simulando uma conversa com um usuário humano em linguagem natural. Assim, são usados em uma variedade de aplicações, inclusive em marketing e vendas”, explica o especialista.

Mencaci ressalta que esses bots chamam a atenção pois tem a capacidade de “entender as dores dos usuários” e oferecer recomendações personalizadas baseadas em suas preferências através de informações e históricos de interações anteriores. “Logo, a tão famosa jornada de experiência se torna valiosa e aprimorada, chamando a atenção positivamente”, frisa.

IA se estabelece nesse contexto de modernização

Hoje, a Inteligência Artificial (IA), apesar de estar ainda no início de exploração de todo seu potencial para o Customer Experience (CX) ela já é responsável por uma parcela importante na gestão da experiência do cliente com as marcas. Mencaci, destaca que essa tecnologia desempenha um papel essencial na análise de grandes volumes de informações, visando compreender a mente e o comportamento do consumidor.

No geral, Mencaci aponta que essa nova tecnologia se traduz em uma tendência expressiva: a automação, já que a anulação de procedimentos manuais ou repetitivos de baixa complexidade possibilita às empresas a concentração em tópicos de maior atenção e valor. “O resultado é uma maximização dos frutos, com agilidade, bons proveitos e satisfação. Consequentemente, o padrão de excelência em CX é elevado, se expandindo para uma fidelidade e confiança a longo prazo”, pontua Mencaci.

Evolução deve ser segura em CX

Como um todo, essas inovações otimizam os processos internos de forma significativa, além de elevar drasticamente o nível de satisfação dos clientes. Mencaci ressalta que a Total IP, por exemplo, garante um aumento da produtividade em mais de 45%, por meio de uma plataforma intuitiva, 100% em português com relatórios e dashboards baseados em tecnologia de ponta. Mencaci também destaca que a Total IP opera suas associadas diretamente com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais) e um Acordo de Nível de Serviço (SLA) de 99% garantido em contrato.

Para Mencaci, a mobilidade trazida com o auxílio tech de forma segura está entre os quesitos de maior impacto positivo hoje no mercado, pois garante não só melhorias na experiência do cliente, mas também maior flexibilidade para colaboradores e lideranças. “Tendo em mente as inúmeras possibilidades oferecidas com o avanço da tecnologia na experiência do cliente, é evidente que estamos diante de uma crescente expansão do uso dessas novas ferramentas e da automação”, conclui.

Fonte: “Novas tecnologias elevaram o padrão de excelência em CX, destaca CEO da Total IP (consumidormoderno.com.br)

Microsoft anuncia nova tecla em computadores para acionar programa de inteligência artificial

Novidade é a primeira mudança significativa do tipo em quase três décadas

A Microsoft anunciou nesta quinta-feira (4) que vai adicionar uma nova tecla dedicada à inteligência artificial ao teclado Windows, na primeira mudança significativa do tipo em quase três décadas.

A partir deste mês, novos computadores equipados com Windows 11 trarão tecla para acionar o “Copilot”, como é conhecido o programa de IA da Microsoft, segundo comunicado da empresa. Às 9h (de Brasília), a ação da Microsoft tinha leve alta de 0,25% nos negócios do pré-mercado em Nova York.

Utilizada em 80% das empresas da América Latina

Oito em cada dez empresas latino-americanas os projetos de inteligência artificial (IA) já estão em andamento e a adoção está em ritmo acelerado. Isso é o que revela o estudo Inteligência Artificial na América Latina 2023, elaborado pela Ntt Data em parceria com o MIT Tech Review. Entre as empresas sem projetos de IA, 17,5% têm planos para começar em um ano e apenas 3,3% não tem planos para utilizar a tecnologia.

A relevância do potencial da Inteligência Artificial para revolucionar os negócios continua crescendo. Isso foi reconhecido por 71% das empresas entrevistadas, em comparação com 58% da edição de 2020. Nenhum líder entrevistado acredita que essa tecnologia não terá impacto em sua organização.

Em termos de investimento, o estudo mostrou que 9% das empresas pesquisadas pretendem investir entre 11% e 15% do orçamento de tecnologia em Inteligência Artificial e 10% das empresas, acima de 15%. Em entrevistas qualitativas realizadas presencialmente para o estudo, os executivos destacaram que a adoção da IA abrange funções, métodos e processos em toda a organização, promovendo uma abordagem integrada e sistêmica para sua adoção. Há um consenso de que o investimento continuará expressivo nos próximos anos.

Quanto ao nível de maturidade, 39% afirmam estar na fase de “exploração” (ante 21% na pesquisa anterior), 30% em “produção”, ou seja, a empresa conseguiu converter as iniciativas em ações concretas (ante 20% há um ano) e 10% “inexperientes” (19% em 2022). Além disso, 6% estrearam na categoria “liderança de mercado”.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/04/01/2024/inovacao/microsoft-anuncia-nova-tecla-para-acionar-programa-de-inteligencia-artificial/

NRF24 vai debater os princípios para o uso de Inteligência Artificial no varejo

A edição de 2024 da NRF vai abordar o que os varejistas precisam saber sobre a implementação da Inteligência Artificial.

O mundo segue evoluindo cada vez mais e de maneira mais veloz em todos os setores da sociedade. E a Inteligência Artificial hoje é parte fundamental desta mudança, inclusive no setor de varejo. Seja no planejamento, na operação ou na relação com o consumidor, que é cada vez mais importante para as marcas.

Muitos varejistas estão a avançando rapidamente na integração da Inteligência Artificial em suas empresas. De acordo com o IDC, empresa de estudo de mercado, o setor varejista ocupa o segundo lugar entre todos os setores industriais nos gastos em tecnologias de IA. Mostrando que quem não se movimentar e integrar a Inteligência Artificial em suas estratégias e operações comerciais vai ficar para trás.

Sim, o varejo está em constante mudança. O que valia ontem, não vale mais hoje e talvez ganhe novos contornos amanhã. O modelo de negócios segue em transformação, hoje empurrado com força pela tecnologia. Coisas boas vem por aí? Claro! Mas algumas preocupações também. E exatamente por isso algumas precauções são necessárias. Principalmente quando falamos de Inteligência Artificial.

Princípios de uso

Dado o contexto, é fundamental que varejistas que adotem a Inteligência Artificial tenham a tecnologia alinhada aos valores e missões das companhias, mostrando um controle sobre o tema. Justamente pensando nisso a National Retail Federation (NRF), por meio do Centro para Risco Digital e Inovação, lançou recentemente um relatório adiantando muito do que vai se discutir na NFR24 e já separando quatro princípios de uso da Inteligência Artificial no setor.

Governança e gestão de riscos:

Os varejistas devem desenvolver uma forte governança interna das ferramentas e capacidades de IA como base fundamental para a gestão de riscos e para garantir que a Inteligência Artificial proporcione os benefícios esperados.

Envolvimento e confiança do cliente:

Os varejistas devem ser transparentes sobre a utilização de IA que tenha um efeito legal ou similarmente significativo sobre um cliente, estabelecer salvaguardas para evitar a discriminação ilegal contra classes protegidas de indivíduos e alinhar a sua governança de aplicações de Inteligência Artificial voltadas para o consumidor com privacidade interna, segurança cibernética e outras políticas de governança de dados.

Aplicações e utilização da força de trabalho:

Os varejistas devem se envolver na supervisão e revisão contínuas das aplicações de IA que possam impactar diretamente os funcionários ou que sejam utilizadas pela força de trabalho para apoiar as necessidades do negócio.

Responsabilidade dos parceiros de negócios:

Os varejistas devem estabelecer diretrizes e expectativas claras para os parceiros de negócios que fornecem ferramentas, conjuntos de dados e serviços de IA.

Vale ressaltar que tais princípios podem ser utilizados por qualquer varejista pensando em suas estratégias e governança de Inteligência Artificial, sendo particularmente relevantes para pequenas e médias empresas que podem estar em fase inicial de utilização de aplicações e tecnologias de IA.

Tudo isso e muito mais será debatido na NRF Retail’s Big Show 2024, que será realizada entre os dias 14 e 16 de janeiro, em Nova York, contará com 450 palestrantes, 1.000 expositores, 6.200 marcas e tem a expectativa de receber 40 mil visitantes.

Fonte: “NRF24 vai debater os princípios para o uso de Inteligência Artificial no varejo – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

Google Brasil divulga Top 10 termos mais clicados no Google Shopping durante a Black Friday

O Google Brasil apontou que os principais produtos procurados seriam artigos para alívio do calor, itens clássicos e diversos. O boletim divulgado hoje trouxe dados recentes sobre as tendências de compra baseado nas buscas dos brasileiros nas plataformas da empresa, listando também os produtos de maior interesse baseado nos acessos no Google Shopping.

Os destaques dessa sexta-feira (24) foram as geladeiras e Air fryer, que dominam o interesse dos brasileiros quando o assunto é eletrodomésticos e eletroportáteis. Nas duas primeiras horas do dia os produtos foram, respectivamente, o segundo e quinto colocados em buscas que mais deram cliques na plataforma. Enquanto quatro das 10 buscas mais clicadas na categoria de eletrodomésticos foram os modelos de geladeira, o mesmo para eletroportáteis, as quais a fritadeira Air fryer foi o quarto entre dez itens mais acessados.

Outros produtos de destaque foram iPhones e Playstation 5, sendo amplamente procurados por ofertas no Google Shopping, onde dois dos 10 termos de busca que mais geraram cliques foram do smartphone e do console.

Confira o top 10 termos de busca que mais geraram cliques no Google Shopping brasileiro no dia 24/11/2023 das 6h às 10h:

1. iPhone 14
2. Air fryer
3. Iphone 13
4. PS 5
5. Geladeira
6. Playstation 5
7. Ar-condicionado
8. Ventilador
9. TV 50 polegadas
10. Ar-condicionado inverter

 

Dona do jogo: IA generativa vai turbinar a Black Friday

O papel crucial da inteligência artificial na personalização, eficiência e inovação durante o pico de vendas.

Com a Black Friday virando a esquina, os varejistas já estão se colocando a postos para travar a batalha pela atenção dos consumidores. A data comercial é crítica para realizar um bom fechamento anual, sobretudo quando consideramos que a intenção de compras em 2023 cresceu 32% em relação a 2022, segundo um estudo da MField.  A maioria das pessoas pretende realizar suas compras online, o que aponta para a importância de acompanhar as tendências nas redes sociais e oferecer um atendimento 24h por dia. Neste cenário, qual é o papel dos serviços automatizados de comunicação e de sondagem das redes sociais?

Há algum tempo, soluções e tecnologias que utilizam IA generativa, interpretação de imagens, análise de vídeos e de documentos já existem para facilitar a comunicação das empresas com uma grande quantidade de clientes de modo muito assertivo, em tempo real. O ChatGPT, da OpenAI, chegou para mostrar um pouco de como isto funciona para um público mais amplo e revolucionar o mercado, que já conta com outros concorrentes.

Quando uma empresa possui um serviço de mensageria no estado da arte, este serviço utiliza camadas de soluções inteligentes para dar respostas em tempo real, de modo preciso, sem enrolação. Além disso, é capaz de entender quando o cliente necessita de um atendimento humano também. Isso acontece porque elas trabalham com interfaces conversacionais que têm um volume de dados massivo, o que lhes permite entender o tom de cada conversa e, assim, direcionar suas estratégias de forma mais precisa.

Estas soluções dão uma série de ferramentas e insights inteligentes para empoderar o time de atendimento, fazendo com que ele não fique sobrecarregado e possa ser aproveitado de maneira estratégica. Na temporada de Black Friday, essas mudanças vão fazer toda a diferença na hora da avaliação de desempenho.

Quando pensamos em campanhas de marketing, cada vez menos o custo de se lançar essas campanhas de modo generalizado se justifica. A lógica do e-commerce, como de toda a comunicação online, é a personalização da mensagem. Ou melhor, a hiper personalização, que é a utilização de dados e IA para oferecer experiências mais focadas em cada cliente. Sem dúvidas, o assunto do momento é o customer experience, a chamada experiência do cliente. Isso vale principalmente no atendimento, na hora de entregar ofertas, na entrega de produtos e serviços e no pós-vendas. Compreender o comportamento do consumidor, suas preferências, necessidades e contexto é o que possibilita a criação de ofertas personalizadas e a Inteligência Artificial se tornou a ferramenta certeira para atingir novos níveis de contato com o cliente.

Outra estratégia que nos permite alcançar o cliente é fazer o chamado social listening, que consiste em ouvir o que os consumidores estão dizendo no Instagram, Facebook, X (ex-Twitter), TikTok e Youtube. Tudo por meio da IA. Pois empresas que são capazes de escutar melhor, conseguem conversar melhor. Consequentemente, oferecerem um atendimento mais assertivo

Toda essa análise de dados e processamento por camadas de soluções inteligentes, uma vez consolidadas, permitem inovação real.  Isso revela os ganhos de quem  está pronto para dar um passo adiante, indo atrás do seu público, facilitando ao máximo a sua experiência.

A Black Friday, por ser um dos períodos com maior pico de vendas durante o ano, traz uma dura competição, que exige foco em tempo integral. O atendimento autônomo chega para preservar a equipe de vendas, atender o cliente em tempo recorde e oferecer respostas e ofertas cada vez mais assertivas. Com a disputa por atenção no nível máximo, é preciso entender o seu público, tornar a sua experiência agradável, rápida e prática, responder às dúvidas em tempo hábil, negociar trocas, ser solícito e respeitoso às pessoas que estamos atendendo.  O cliente não espera por menos. ** Luiz Marcelo Santos Junior é Diretor da Unidade de Negócios de Retail & CPG da Blip. O executivo sempre focou sua carreira em inovação e tecnologia. Formado em Administração de Empresas com MBA em Finanças pelo IBMEC, iniciou sua carreira como desenvolvedor de softwares e foi migrando para áreas de negócios e experiência do cliente. Empreendedor, mentor de startups, possui grande experiência no desenvolvimento e gestão de negócios escaláveis.

Mobile: no Brasil, 68% dos usuários digitais acessam a internet via dispositivos móveis

Uma análise da Comscore mostra que 68% dos usuários digitais brasileiros utilizam exclusivamente dispositivos móveis (celulares e tablets) para acessar a internet. Além disso, entre os meses de junho de 2022 e 2023, o número de visitantes únicos aumentou em 0,6% no país, totalizando 133 milhões — globalmente, esse aumento foi de 3%.

No mundo, segundo o estudo, o mês de junho de 2023 teve um total de 1,7 bilhão de visitantes únicos no digital. Comparado ao mesmo período do ano anterior, esse número representa um crescimento de 3% da população digital mundial.

No Brasil, força das redes sociais está no mobile

Entre os insights do estudo, vale destacar as atividades relacionadas a mídia social, já definidas como mobile first. Em média, o uso diário das redes sociais em dispositivos como celulares e tablets é de 51 minutos contra 2 minutos em desktop. Além disso, o tempo gasto em redes sociais diversas é 32% maior do que em serviços de mensagens instantâneas.

Uma das marcas mais evidenciadas nas redes sociais foi a Fenty Beauty, da cantora Rihanna. Após o anúncio de seu show no Half Time do Superbowl, houve um impacto de 5,5 milhões de ações no Facebook, Twitter, Instagram e TikTok mencionando o programa.

“As redes sociais desempenham um papel essencial no aprimoramento de campanhas de marketing”, analisa Ingrid Veronesi, diretora sênior da Comscore para o Brasil. Segundo a executiva, vale inclusive assumir alguns riscos nas estratégias. Neste caso, ela destaca um vídeo de 10 minutos do grupo Hilton no TikTok. Apesar de a ser rede conhecida por seus vídeos curtos, o conteúdo longo teve 86x mais views do que a média da marca na plataforma.

Hábitos de consumo

consumo de conteúdo no digital tem mudado a dinâmica entre marcas e consumidores. Além de ter um impacto econômico significativo, essa transformação requer estratégias diferenciadas de engajamento. Quando analisado o varejo brasileiro, o mobile commerce tem alcance de 89%, à frente inclusive do desktop, com 63% de uso.

Em âmbito global, os usuários preferem o desktop para assuntos de navegação e pesquisa, utilizando o mobile para consumir conteúdos relacionados a serviços financeiros. No Brasil, porém, o desktop tem força em relação ao consumo de conteúdos informativos e notícias.

Vale reforçar que, localmente, as categorias de entretenimento e redes sociais alcançam mais de 90% em ambas as plataformas (desktop e mobile).

Marcas digitais de destaques pelo mundo

Ao redor do mundo, as marcas indianas estão entre os destaques globais de crescimento. JioCinema, Paytm e EaseMyTrip cresceram significativamente em suas categorias (entretenimento, serviços financeiros e viagem, respectivamente). No disputado setor de vídeos, o aplicativo Moj teve um aumento ano após ano de 329 milhões de horas visualizadas no mobile.

Entre todos os setores, a varejista chinesa TEMU se destaca como a de maior crescimento, com 147 milhões de usuários únicos. Já no streaming, a Twich é a marca que mais cresce no setor de gaming (jogos) globalmente — com mais de 116 milhões de usuários únicos ano após ano. E no mesmo período, em social media, o maior crescimento (de mais de 59 milhões de usuários únicos) foi da plataforma Google Messages.

No Brasil, o Google Sites ainda lidera o mercado de notícias e pesquisa em todas as faixas etárias e em ambos os sexos — seguido de perto pela Meta. Já o UOL tem também um alcance significativo, com uma leve vantagem na faixa dos 35+ e no sexo feminino.

O ano da inteligência artificial

O termo “inteligência artificial” se destacou como palavra-chave em tendência em janeiro de 2023. Muito disso é resultado da ferramenta ChatGPT, líder em conversas ao redor do mundo sobre essa tecnologia.

Sua relevância se tornou notável nas redes sociais no início do ano, registrando 9,2 milhões de interações nas redes. A empresa OpenAI, dona da plataforma, também se destacou com 1,2 milhões de interações no total.

Conheça a próxima geração: Beta

Indivíduos nascidos entre 2020 e 2040 terão suas vidas moldadas pela Inteligência Artificial, responsável por gerar 90% do conteúdo online até 2026.

Nem todas as pessoas da próxima geração nasceram, e por mais que boa parte ainda não tem CPF, já têm nome: Beta. Nascidos a partir de meados de 2020 e 2040, e ainda em desenvolvimento, esses indivíduos são filhos dos Zennials e da Geração Z. Têm o potencial de ocuparem a posição de menor grupo populacional. A Geração Beta é a primeira nascida em um mundo onde a Inteligência Artificial (IA) estará totalmente consolidada.

Segundo a consultoria global WGSN, tradicionalmente o conceito de grupo demográfico compreende pessoas que nasceram em um período de 15 anos, com hábitos e comportamentos semelhantes. No entanto, com uma aceleração tecnológica nunca antes vista, esse período pode ser excessivamente longo para identificar as próximas gerações.

Durante o período de desenvolvimento da Geração Beta, o uso de IA será cada vez mais ampliado e disseminado mundialmente. Segundo o relatório “Facing reality? Law enforcement and the challenge of deepfakes”, do grupo europeu Europol, 90% do conteúdo disponível online poderá ser gerado sinteticamente – ou seja, por meio de Inteligência Artificial – até 2026. Não coincidentemente, essa tecnologia será responsável por moldar conceitos de verdade e realidade.

As gerações e suas relações com a tecnologia

A Geração Beta carrega algumas diferenças de suas antecessoras. Os Xennials, geração entre a X e os Millenials (entre 1972 e 1983, segundo a WGSN), nasceram em um mundo analógico. A vida online e com ferramentas digitais só surgem a partir da infância e da adolescência. São as gerações que tem lembranças de como era a vida antes da internet, mas são fluentes na comunicação pré e pós-digital. Os Millenials (nascidos entre 1981 e 1995) também cresceram em um mundo analógico e sabem fazer essa tradução para o mundo digital. Além disso, foram a primeira geração a crescer com as redes sociais.

Os Zennials (nascidos na transição de gerações, entre 1992 e 1998) e a Geração Z (1996 e 2010), por exemplo, são os primeiros nativos digitais e muitos acessaram os canais online antes mesmo de seus antecessores, os Millenials. Segundo a WGSN, são também as gerações movidas por valores, que se expressam por meio do ativismo e do autoaprendizado, tornando-os mais empreendedores do que seus anteriores.

Já os Zalfas (nascidos entre 2008 e 2014) e os Alfas (entre 2011 e 2020) foram as primeiras gerações phygital, que transitam entre o mundo físico e digital. Foram os primeiros indivíduos a terem suas vidas documentadas desde o nascimento por meio de ferramentas digitais. Enquanto os Millenials cresceram com a internet, a expectativa é que os Zalfas e Alfas cresçam com o metaverso.

A geração da IA

Se o surgimento da internet e do smartphone impactaram as gerações anteriores, na vez dos Betas a influência será da Inteligência Artificial. A tecnologia será responsável por mudar e moldar suas vidas pessoais e profissionais nas décadas seguintes. Por isso e pela aceleração tecnológica, terão profissões que ainda nem sequer existem. Também terão estilos de vida tecnológicos fluidos.

Os primeiros indivíduos da Geração Beta ainda estão completando engatinhando. Mas já é possível analisar as condições nas quais essas pessoas irão crescer e prosperar. Estar atento às possíveis expectativas e demandas desses consumidores do futuro pode ser também uma forma de aprender a navegar em um mundo extremamente tecnológico e dominado pela Inteligência Artificial.

‘https://www.consumidormoderno.com.br/2023/09/21/conheca-a-proxima-geracao-beta/


ChatGPT para empresas: o que muda com lançamento da OpenAI?

Entre as inovações presentes no ChatGPT Enterprise está a possibilidade de a empresa usar os próprios dados – e de forma segura.

Lançado há menos de um ano, o ChatGPT colocou as empresas em alerta e tornou recorrentes os debates sobre a IA Generativa. Nas empresas, surgiram muitas dúvidas envolvendo privacidade, aplicabilidade, treinamento de equipes e a credibilidade de informações. Apesar disso, de acordo com a OpenAI, o uso do ChatGPT nas empresas já é uma realidade: a ferramenta já foi adotada por mais de 80% das organizações da Fortune 500. Mas o recurso usado por elas era o mesmo disponível para usuários pessoas físicas. A partir de feedbacks de líderes empresariais, a OpenAI percebeu que havia uma lacuna a ser preenchida.

Assim nasceu o ChatGPT Enterprise, anunciado pela OpenAI. Basicamente, essa é uma versão do ChatGPT para empresas, que promete promete tornar as equipes mais criativas e produtivas, além de oferecer a proteção dos dados empresariais.

Entre as novidades apresentadas estão a criptografia das mensagens e o fato de a ferramenta não ser treinada e atualizada com base nos dados ou conversas – ao contrário do que acontecia até agora. Com isso, a versão corporativa não registrará ou reproduzirá dados das organizações – a ideia é que as empresas mantenham o controle sobre seus dados comerciais.

Empresas líderes em tecnologia, como Block, Canva, Carlyle, The Estée Lauder, PwC e Zapier foram as primeiras a utilizarem o ChatGPT Entreprise e já estão redefinindo as próprias operações – criando comunicações mais claras, acelerando tarefas de codificação e explorando respostas para questões complexas nos negócios.

Vale lembrar que, no começo deste ano, a Microsoft anunciou um investimento de mais US$ 10 bilhões na OpenAI. Este lançamento acontece em meio a uma disputa entre gigantes, como a Microsoft, Google e Anthropic, para conquistar os usuários para suas próprias tecnologias de IA Generativa.


 

O que muda com o ChatGPT para empresas?

  • Empresas poderão personalizar e treinar a AI com seus próprios dados;
  • Dados, informações e instruções fornecidos por clientes ou pela própria empresa terão privacidade, e não serão usados para treinar os modelos OpenAI;
  • criptografia valerá tanto para os dados armazenados quanto para aqueles que estão em trânsito;
  • Certificação de conformidade SOC 2 (conjunto de padrões desenvolvidos pela American Institute of CPAs), projetada para avaliar a segurança, disponibilidade, integridade do processamento, confidencialidade e privacidade das informações de uma organização;
  • Traz recursos para implantação em grande escala e gerenciamento em massa de membros;
  • Possui a abordagem de autenticação Single Sign-On (SSO) – em tradução livre, “Acesso único” -, que permite ao usuário acessar várias aplicações ou sistemas com um único conjunto de credenciais de autenticação, como nome de usuário e senha;
  • Permite verificação de domínio;
  • Oferece um painel de análise para insights de uso;
  • Traz a versão mais poderosa do ChatGPT 4, sem limite de uso;
  • É até duas vezes mais rápido do que o ChatGPT-4 para pessoas físicas;
  • Dá acesso ilimitado à análise avançada de dados (anteriormente conhecida como Code Interpreter);
  • Conta com janelas de contexto* de 32.000 tokens para entradas, arquivos ou acompanhamentos quatro vezes mais longos;
  • Traz modelos de chats compartilháveis que a empresa possa colaborar e criar fluxos de trabalho comuns;
  • Disponibiliza créditos gratuitos para usar as APIs da OpenAI, caso a empresa precise estendê-lo outras soluções.

Para entender melhor

*Janelas de contexto referem-se ao número de tokens (unidades de texto) que um modelo de linguagem, como o ChatGPT, pode considerar ao gerar uma resposta ou prever o próximo token em uma sequência de palavras. Basicamente, é o trecho de texto ao redor da palavra atual em que o modelo está focando para entender o contexto e gerar uma resposta coerente.

Em desenvolvimento

A empresa afirma que outros recursos estão sendo desenvolvidos e serão lançados em breve:

Personalização: Será possível ampliar com segurança o conhecimento do ChatGPT com os dados empresariais, conectando aos aplicativos mais usuais;

Disponibilidade para equipes de todos os tamanhos: Está sendo estuda uma oferta do ChatGPT Business de autoatendimento para equipes menores;

Ferramentas: versões ainda mais poderosas de análise avançada de dados e de navegação, otimizadas para o trabalho;

Soluções personalizadas: mais ferramentas para funções específicas, como analistas de dados, profissionais de marketing, suporte ao cliente e muito mais.

‘https://www.consumidormoderno.com.br/2023/08/29/chatgpt-para-empresas-o-que-muda/?utm_campaign=cm_news_300823&utm_medium=email&utm_source=RD+Station’https://www.consumidormoderno.com.br/2023/08/29/chatgpt-para-empresas-o-que-muda/?utm_campaign=cm_news_300823&utm_medium=email&utm_source=RD+Station


Neurociência e IA: transformando a experiência do cliente

Enquanto a neurociência dá as bases dessa tecnologia, a inteligência artificial aprimora análises e resultados focados no consumidor.

Neurociência e inteligência artificial têm uma afinidade nata: as redes neurais artificiais, usadas em muitos sistemas de IA, são inspiradas na estrutura e funcionamento dos neurônios no cérebro. É por meio da neurociência que se torna possível obter insights sobre como os seres humanos processam informações e usar esses princípios para projetar redes neurais artificiais mais eficazes.

O próprio ChatGPT é um exemplo disso, pois é um sistema baseado em IA que utiliza redes neurais para gerar respostas de texto simulando conversas humanas. Com ele, é fácil perceber o quanto a neurociência exerce papel fundamental no desenvolvimento deste tipo de tecnologia. No entanto, por outro lado, a IA também pode agilizar e potencializar resultados obtidos por meio da neurociência, ajudando a processar grandes quantidades de dados com rapidez e prever comportamentos ou reações emocionais.

Utilizar esta parceria de sucesso para, então, aprimorar a experiência do cliente é apenas um passo natural.

IA para potencializar resultados da neurociência

Quando relacionamos CX com neurociência e inteligência artificial, uma das primeiras utilidades de combinar estes campos acontece nos processos de análise de dados.

Paula Tempelaars, CEO da NeuroWits e Head do Lab da Neurons no Brasil, empresa que aplica a neurociência para ajudar negócios a entenderem as respostas inconscientes e conscientes de potenciais clientes, explica a dinâmica.

“A IA pode ser utilizada para analisar grandes quantidades de dados provenientes de estudos de neurociência, como de rastreamento ocular, eletroencefalografia (EEG) e testes neuropsicológicos. Eles então servem para predizer resultados comportamentais relevantes, que podem ser aplicados em estratégias para melhorar a experiência do consumidor em vários canais”, diz.

O ganho central é que, assim, é possível obter informações de maneira mais ágil com resultados extremamente confiáveis estatisticamente.

“Dados sobre comportamento humano, que normalmente seriam obtidos em semanas ou até meses utilizando equipamentos de neurociência, são atingidos em apenas alguns segundos com precisão muito alta”, completa Paula Tempelaars.


Impactos da parceria IA + neurociência na experiência do cliente

Segundo a Head do Lab da Neurons no Brasil, não estamos falando do futuro quando trazemos a parceria IA + neurociência para a área de experiência do cliente. Hoje já existem ferramentas no mercado que são capazes de predizer, com bastante precisão, detalhes como atenção visual, demanda cognitiva em imagens e vídeos e engajamento emocional, por exemplo.

Dados como estes são essenciais para aprimorar o CX, não só para criar experiências mais assertivas e minimizar interferências negativas, mas para garantir menor risco de investimento baseado em “achismos” e melhores resultados do ponto de vista da obtenção de emoções positivas e engajamento.

“Eles ajudam em decisões de projetos de visual merchandising e interiores de lojas físicas, anúncios e propagandas em imagem e vídeo, interface do usuário em aplicativos de plataformas, entre diversas outras aplicações”, comenta.

A combinação da IA com a neurociência também pode melhorar a usabilidade e a interface do usuário em produtos e serviços de jeitos ainda mais específicos.

A CEO da NeuroWits aponta que é possível saber, por exemplo, se uma plataforma de e-commerce está otimizada do ponto de vista da atenção visual, se elementos importantes como CTA e mensagem principal serão vistos ou se passarão despercebidos, se um website ou anúncio pode causar algum tipo de estresse cognitivo, se uma interface de aplicativo irá engajar ou não emocionalmente o usuário, etc.

As possibilidades realmente são extensas e ainda incluem poder personalizar experiências de compra e recomendações ao identificar padrões de atividade cerebral associados às preferências do consumidor, analisar emoções expressas em feedbacks e desenvolver modelos que antecipem as necessidades e desejos do cliente.

Tudo isso com a vantagem da rapidez. “É possível fazer testes A/B neurocientíficos de vários tipos de material de marketing e vendas, análise de gôndola, posicionamento de produtos no PDV, entre outros, em apenas alguns segundos!”, enfatiza a CEO.

Garantindo boas soluções integradas agora – e o que
esperar do futuro

Ao buscar ferramentas que integrem IA e neurociência no mercado hoje, a dica de Paula Tempelaars é prestar atenção na qualidade e quantidade dos dados que foram utilizados para treinar o modelo e a maneira em que eles foram catalogados e categorizados, além da qualidade do equipamento para captá-los. Caso não sejam considerados, estes são itens que podem influenciar negativamente os resultados e as previsões. A CEO da NeuroWits e Head do Lab da Neurons no Brasil passa inclusive referências em relação a isso.

“Como exemplo, a plataforma Predict, da Neurons, utilizou dados de mais de 180 mil participantes testados no mundo inteiro em estudos com rastreamento ocular e EEG, o que resulta em mais de 100 bilhões de pontos de dados treinados em mais de 100 modelos de machine learning. Por esse motivo, ele oferece resultados com 95% de precisão quando comparados a um estudo feito com equipamentos de alta qualidade de rastreamento ocular”, afirma.

Construído com esta base de dados, o Predict consegue predizer em apenas alguns segundos informações sobre o comportamento do consumidor como atenção visual, demanda cognitiva, foco, clareza da informação e engajamento emocional.

Mas vale lembrar que, segundo ela, há muito o que esperar pela frente. Afinal, a utilização da IA associada à neurociência deve trazer ainda inúmeras colaborações e informações sobre o comportamento humano como um todo, não somente sobre a experiência e o comportamento do consumidor.

Até o momento, dados de estudos neuropsicológicos estão basicamente sendo usados para predizer engajamento emocional em imagens, mas em um futuro bastante próximo, a tendência é que cada vez mais surjam novas potencialidades.

“Dados de intensidade emocional e motivação positiva ou negativa provenientes de estudos com eletroencefalografia resultarão em uma IA que consiga não somente avaliar a quantidade de engajamento que a experiência irá gerar, mas também se essa reação emocional será positiva ou negativa”, exemplifica.

IA e eficiência: qual é a fórmula do sucesso?

De acordo com especialista, é primordial que as empresas estejam preparadas para implementar a tecnologia e usufruir de todo o seu potencial.

A inteligência artificial possui uma característica muito interessante quando se pensa a que ela se refere: tem conexão com processamento de dados, em escala e volume, usando modelagem, algoritmos que permitem, a partir desses dados primários, que a própria fonte de informação trabalhada aprenda, interprete e processe com essas fórmulas matemáticas, o que permite a elaboração de novas soluções e respostas, que vão suportar processos diferentes de personalização, automação e gestão. Daí a relação entre IA e eficiência.

Essa capacidade de inteligência artificial de consolidar, com o apoio humano, diferentes fontes de dados, estratégias de negócio, de diferentes fontes que, muitas vezes, vêm de origens que não são triviais para o cérebro processar e com uma rapidez que o ser humano não tem, permitem tirar correlações, novos processos e formas de trabalhar.

Isso faz com que, naturalmente, exista um progresso, uma eficiência enorme em qualquer segmento ou área, seja em backoffice ou e-commerce, por exemplo.

Logo, a inteligência artificial, através dessa capacidade incrível de processamento de dados não estruturados, pode gerar soluções e informações através de painéis visuais muito diferentes, voltados para otimização e eficiência da operação.

IA e eficiência: os benefícios da integração com a otimização de processos e operações

Para Fernando Moulin, partner da Sponsorb, professor e especialista em negócios, transformação digital e experiência do cliente, existem dois pontos fortes relacionando a IA com o mercado.

O primeiro é não depender somente da interação humana e da capacidade de processamento de dados humana, isso porque há restrições que, muitas vezes, se traduzem em custo para as organizações.

“Um exemplo disso é quando você coloca um robô automático, que responde o atendimento com o cliente e aprende com as interações e feedback do mesmo (O que foi bom? O que foi ruim? O que ele acertou? A resposta que não acertou). A partir desse conhecimento, a IA desenvolve, em escala exponencialmente, novas respostas que vão gerar outros feedbacks do cliente. Isso otimiza os processos de atendimento de forma brutal”, coloca.

“O segundo benefício é o custo. Quando falamos de máquina e algoritmo, há um custo mais baixo. Logo, é possível trabalhar em escala, automatizar com personalização e relevância, utilizando de dados em tempo real com um custo mais baixo”, afirma Fernando Moulin.

O sucesso da implementação da IA em termos de eficiência

O partner da Sponsorb, professor e especialista em negócios, transformação digital e experiência do cliente elencou cinco fatores-chave que são essenciais para uma implementação de IA eficaz.

Estudo de caso

Qual o objetivo do negócio em fazer a implementação de uma solução de inteligência artificial, num determinado processo ou área da empresa, em uma certa necessidade ou dor do cliente? Ter um bom caso de estudo é muito importante.

Maturidade organizacional

É necessário avaliar qual a maturidade organizacional da empresa para adotar desse tipo de ferramenta.
Fontes de dados

A companhia deve entender quais são as fontes de dados, quais são os volumes de dados que têm que trabalhar e como estes serão processados.

Aplicação

É fundamental saber onde os dados coletados vão ser aplicados.

Cultural organizacional

Deve-se trabalhar a cultura organizacional para que as pessoas saibam tirar proveito desse tipo de solução e ferramenta.

Como capacitar os colaboradores e obter insights inéditos

Entre as estratégias mais eficazes para capacitar colaboradores a trabalhar em conjunto com sistemas de IA e eficiência, e alcançar resultados excepcionais, para Fernando Moulin, está desmistificar a inteligência artificial, que é o processamento de uma máquina.

Naturalmente, as pessoas se assombram com as possibilidades do ChatGPT e das inteligências artificiais generativas. Entretanto, aquilo também é um algoritmo que processa grandes volumes de dados e, a partir deles, gera respostas automáticas.

“Acredito que a principal estratégia é tirar o medo das pessoas acerca da ferramenta. Depois, ensinar as mesmas a fazer as perguntas corretas (a luz do objetivo e negócio, e da necessidade de uso daquela solução). É importante ter essas questões em mente para conseguir que a ferramenta dê um output correto e, principalmente, ter muita clareza, por parte de quem usa, qual vai ser a aplicação no dia a dia, em que usar, ou não, a inteligência artificial em prol do resultado”, reflete.

Já em relação sobre como a IA pode ser utilizada para analisar grandes volumes de dados e fornecer insights valiosos para tomadas de decisão mais assertivas, o partner da Sponsorb, professor e especialista em negócios, transformação digital e experiência do cliente, relembra os 5 Vs do Big Data:

  • Velocidade;
  • Volume;
  • Valor;
  • Variedade;
  • Veracidade.

“Então, trabalhando isso de uma forma interessante, a inteligência artificial tem uma capacidade de processar diversas fontes de dados, em geral não estruturados e mais complexos, que é o diferencial dessa ferramenta. Porém, ela também pode trabalhar com dados estruturados, como uma planilha Excel”, exemplifica.

Com a característica dos 5 Vs do Big Data, tem-se o volume em escala, a velocidade para rápido processamento, a variedade de fontes de dados muito grande, a veracidade dessa informação ou fonte (é verídica?) e, por fim, o valor da informação (de qualidade e credibilidade?), tendo em mente o que ela vai gerar para o negócio.

“A partir dessas premissas, é possível trabalhar o algoritmo que a gente chama de Machine Learning, que são algoritmos de aprendizado de máquina. Você cria regras de negócio que o próprio processamento da máquina vai receber dessas fontes de dados que comentamos e processar”, frisa Fernando Moulin.

Há algoritmos que fazem com que cada vez que tenha uma interação com esse dado, haja uma resposta. Se a resposta é boa e o feedback positivo, é possível obter uma nova resposta melhorada por meio daquele feedback positivo. Caso o feedback seja negativo, é necessário trabalhar para tornar essa resposta melhor.

Outro caso é pensar em escala ao trabalhar com fonte de dados. Em uma fábrica, por exemplo, com todos os dados das máquinas que estão operando em tempo real e dos processos que estão acontecendo. Ter uma máquina que está processando aquilo, com uma inteligência artificial aplicada, otimizando o seu fluxo de produção e garantindo que o volume produzido seja maior e mais rápido, com melhor propriedade físico-química, é fantástico.

Assim, torna-se viável ter insights que as ferramentas de data analytics provêm, alimentados pela inteligência artificial, que são radicalmente diferentes do que se conseguia ter antes.

A IA pode permear todos os processos dos negócios

É possível usar inteligência artificial como parte da geração de valor, sobre posse de valor, para ganhar tempo no processamento de dados, na interpretação das informações, na descoberta de insights novos, no conhecimento mais aprofundado do cliente, na criação de processos mais eficientes e organizacionais, mas sempre alinhando com o estudo de caso e a necessidade de negócio traz.

“Vale dizer que a inteligência artificial é adaptativa. Então, conforme o mercado muda, o algoritmo vai reprocessando aqueles dados, reinterpretando e gerando novos impulsos e novas soluções. É bem interessante adotar esse tipo de solução para os seus negócios”, finaliza Fernando Moulin.

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