Vendas no varejo avançam 1,6% em abril, mostra índice da Cielo

As vendas no varejo cresceram 1,6% em abril de 2025 na comparação com o mesmo mês de 2024, já descontada a inflação, segundo o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA). Trata-se da primeira alta mensal registrada no ano. Em termos nominais, que refletem a receita efetiva dos varejistas, o crescimento foi de 7,9%.

Entre os macrossetores, apenas o de bens não duráveis apresentou avanço, com alta de 4,2%. O destaque ficou por conta do segmento de varejo alimentício especializado. Já o macrossetor de serviços teve queda de 2,3%, com autopeças e serviços automotivos liderando as perdas. O setor de bens duráveis e semiduráveis recuou 1,9%, com destaque negativo para óticas e joalherias.

Segundo Carlos Alves, vice-presidente de tecnologia e negócios da Cielo, a recuperação do varejo em abril foi impulsionada por datas como a Páscoa e o feriado de Tiradentes. “Um dos destaques do mês foi o segmento de varejo alimentício especializado, aquecido pelas vendas em chocolaterias e bombonieres. Nesse caso, houve um efeito de calendário que beneficiou o desempenho do varejo em abril, uma vez que no ano passado a Páscoa caiu em março”, explica. O setor de turismo e transporte também teve desempenho favorecido pela proximidade dos feriados, segundo o executivo.

E-commerce mantém ritmo de crescimento

As vendas online cresceram 3,0% em termos nominais no mês de abril, na comparação com o mesmo período de 2024. Já as vendas presenciais avançaram 9,4% também em termos nominais.

Inflação impacta o varejo

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), prévia do IPCA divulgada pelo IBGE, registrou alta de 0,43% em abril. Alimentação e bebidas foram os principais responsáveis pela elevação, seguidos pelo reajuste no preço dos medicamentos realizado no final de março.

Com base no IPCA e IPCA-15 ponderados pelos setores e pesos do ICVA, a inflação acumulada em 12 meses no varejo ampliado foi de 6,2% em abril.

Resultados por região

Considerando os dados deflacionados e com ajuste de calendário, o ICVA apontou os seguintes resultados por região na comparação com abril de 2024:

  • Sul (+2,1%);
  • Nordeste (+1,0%);
  • Norte (+1,0%);
  • Sudeste (+0,7%);
  • Centro-Oeste (-0,8%).

Em termos nominais e com ajuste de calendário, os desempenhos regionais foram:

  • Sul (+8,8%);
  • Sudeste (+7,2%);
  • Norte (+7,1%);
  • Nordeste (+6,2%);
  • Centro-Oeste (+5,0%).

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/vendas-no-varejo-avancam-16-em-abril-e-commerce-tambem-cresce-mostra-indice-da-cielo”

 

As incertezas para o varejo em 2024 estão se dissipando?

Após o primeiro trimestre de 2024, ainda não se consegue ter uma visão, com alguma possibilidade de acerto, de como se comportará o varejo neste ano.

Embora a última variação das receitas das vendas dos associados do IDV, medida pelo IAV (Índice Antecedente de Vendas), tenha sido positiva de fevereiro para março, o que suscita certo otimismo; ao olharmos a série histórica do IAV ajustada pelo IPCA, ou seja, descontados os efeitos da inflação, vemos que os resultados positivos dos últimos meses são inexpressivos, aquém do que o varejo e a economia necessitam.

Como utilizaremos os dados do IAV neste artigo, é oportuno esclarecer que ele produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento mensal das vendas do varejo e fornecem expectativas sobre o setor a partir das informações de receita reportadas pelas empresas associadas ao IDV.

A variável investigada é a receita de vendas dos meses passados reportada pelas empresas, bem como a receita de vendas estimada para os três meses seguintes. Neste artigo, vamos abordar o realizado até março e as previsões para abril, maio e junho.

Para trazer maior representatividade setorial, também apresentaremos o resultado ponderado, no qual é utilizado como peso a representatividade destes setores, de acordo com a PMC (Pesquisa Mensal de Comércio) ampliada, do IBGE.

Voltando ao que mencionamos anteriormente, a variação da receita nominal mensal (sem descontar a inflação) das vendas de fevereiro para março, em todos os setores, foi positiva.

Apesar do crescimento positivo acima na variação mensal, o que esperar de 2024?

Os dados apresentados por diversos analistas econômicos e estatísticas governamentais indicam que a expectativa de crescimento da economia brasileira em 2024 está em 1,9%, com maior impacto do consumo das famílias; tendência de juros menores com efeitos positivos sobre investimento, consumo e emprego; previsão de uma inflação de 3,71%; empregos com carteira assinada batendo recorde em fevereiro (37 milhões de trabalhadores); taxa de desemprego em queda de 7,8%; e aumento da massa salarial, favorecendo a economia brasileira neste início de ano.

Apesar de todos estes indicadores positivos, a intenção de consumo das famílias recuou 0,8% em março. Se compararmos o desempenho com o mesmo mês do ano passado, em valores nominais, sem desconto da inflação, alguns setores apresentaram dificuldades, como o de móveis e eletrodomésticos e materiais de construção, enquanto outros mantêm significativo crescimento, tal como o registrado nos setores de artigos farmacêuticos e atacado de produtos alimentares.

Fonte: “As incertezas para o varejo em 2024 estão se dissipando? – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

Varejo cresce 4,9% em janeiro, aponta o ICVA

A comparação é com o mesmo mês de 2022. Foi o 15º mês seguido de alta no varejo; ainda assim o patamar está abaixo do período da pré-pandemia, diz estudo da Cielo.

As vendas no varejo em janeiro de 2023 cresceram 4,9%, descontada a inflação, em comparação com o mesmo mês de 2022. Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) registrou alta de 13,8%.

O ICVA foi desenvolvido pela área de Inteligência de Mercado da Cielo com o objetivo de oferecer mensalmente uma fotografia do comércio varejista do país a partir de informações reais.

Janeiro deste ano foi um mês favorecido pelos efeitos de calendário, segundo o estudo. O dia de ano novo caiu em um domingo, o que abriu espaço para um dia útil a mais que em janeiro de 2022, quando o dia 1º de janeiro caiu em um sábado. Descontados tais efeitos, o crescimento em janeiro foi de 4,5%.

De acordo com Vitor Levi, superintendente de dados e inovação da Cielo, janeiro marcou o 15º mês seguido de aceleração do varejo. “O mês apresentou bom desempenho. Os três macrossetores registraram crescimento, com destaque para Serviços. Em parte, isso pode ser explicado pela onda da variante ômicron, que prejudicou os resultados em janeiro do ano passado e beneficiou o mês de janeiro deste ano na comparação. Este efeito fica mais claro quando observamos a queda sofrida pelo setor de Drogarias e Farmácias”, afirma.

O que diz o ICVA sobre os setores

Descontada a inflação e desconsiderados efeitos de calendário, os dados do ICVA indicam que todos os macrossetores cresceram em janeiro. Essa situação não ocorria desde maio de 2022.

O maior destaque foi o de Serviços, alavancado por Turismo e Transporte. “É possível supor que este incremento ainda esteja ligado à demanda reprimida causada pela pandemia, que dificultou viagens e deslocamentos por quase dois anos”, avalia Vitor Levi, da Cielo.

O segmento de Postos de Combustíveis foi o que mais contribuiu para a alta do setor de Bens Não Duráveis.

Já no setor de Bens Duráveis e Semiduráveis o destaque foi o segmento de Óticas e Joalherias.
Inflação

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo IBGE, apontou alta de 0,53% em janeiro. O índice acumulado nos últimos 12 meses ficou em 5,77%.

Segundo o IBGE, a alta em janeiro teve maior influência do grupo de Alimentação e Bebidas. A segunda maior variação foi de Transportes.

Ao ponderar o IPCA pelos setores e pesos do ICVA, a inflação do varejo ampliado acumulada em 12 meses em janeiro foi de 8,5%, com desaceleração em relação ao índice registrado no mês anterior.

Regiões em destaque no ICVA

De acordo com o ICVA deflacionado e com ajuste de calendário, os resultados de cada região em relação a janeiro de 2022 foram: Sul (+5,1%), Sudeste (+4,2%), Nordeste (+3,6%), Centro-Oeste (+3,2%) e Norte (+3,2%).

Pelo ICVA nominal – que não considera o desconto da inflação – e com ajuste de calendário, os destaques foram as regiões: Sudeste (+15,4%) e Sul (+13,2%). Na sequência aparecem Nordeste (+10,2%), Centro Oeste (+9,9%) e Norte (+9,4%).

Sobre o ICVA

Vale lembrar que o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) acompanha mensalmente a evolução do varejo brasileiro, de acordo com as vendas realizadas em 18 setores mapeados pela Cielo, desde pequenos lojistas a grandes varejistas. Eles respondem por 1,1 milhão de varejistas credenciados à companhia.

O peso de cada setor no resultado geral do indicador é definido pelo seu desempenho no mês. O indicador não reflete somente a atividade do comércio pelo movimento com cartões, mas, sim, a real dinâmica de consumo no ponto de venda. A Cielo também informa que esse índice não é de forma alguma a prévia dos resultados da Cielo, que é impactado por uma série de outras alavancas, tanto de receitas quanto de custos e despesas.

Varejo cresce 0,7% em julho, de acordo com o ICVA

As vendas no Varejo em julho de 2022 cresceram 0,7%, descontada a inflação, em comparação com igual mês de 2021. Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) apresentou alta de 15,3%.

Os efeitos de calendário prejudicaram o resultado porque houve um domingo a mais, dia em que as vendas costumam ser mais fracas, e uma quinta-feira a menos, data em que o comércio está mais aquecido, que em julho de 2021. Sem considerar esses efeitos, o Varejo apresentou crescimento nominal de 16,9%. Na comparação deflacionada, o crescimento nas vendas foi de 2,1%.

Segundo Diego Adorno, gerente de Produtos de Dados da Cielo, o comércio continua em recuperação, mas os efeitos da base de comparação com o período mais crítico da pandemia da covid-19 sobre os resultados nominais têm sido cada vez menores. “O mês de julho foi o nono seguido de alta nas vendas no Varejo, apesar de uma desaceleração em relação a junho. Os segmentos mais ligados ao período de férias, como Turismo e Transporte, deram importante contribuição para o crescimento do varejo”, diz.

Inflação
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo IBGE, apontou alta de 10,07% no acumulado dos últimos 12 meses, com deflação de 0,68% em julho. A retração nos preços verificados no grupo de Combustíveis e Energia foi a que mais contribui para a deflação.

Ao ponderar o IPCA pelos setores e pesos do ICVA, a inflação no varejo ampliado foi de 14,45% em julho, desacelerando em relação ao índice registrado no mês anterior.

Setores
Descontada a inflação e com o ajuste de calendário, os macrossetores de Bens Não Duráveis e de Serviços registraram crescimento nas vendas em relação a julho de 2021. Já Bens Duráveis e Semiduráveis sofreu queda.

O destaque no macrossetor de Bens Não Duráveis foi Postos de Combustíveis.

No macrossetor de Serviços, um dos segmentos que mais colaboraram para o crescimento foi Turismo e Transportes.

Já o macrossetor de Bens Duráveis e semiduráveis, que registrou baixa, foi impactado negativamente pelo segmento de Materiais de Construção.

Regiões
De acordo com o ICVA deflacionado e com ajuste de calendário, todas as regiões apresentaram crescimento em relação a julho do ano passado. A região Norte registrou alta de 7,5%, seguida da região Sul (+3,6%), Nordeste (+2,1%), Centro-Oeste (+1,7%) e Sudeste (+0,9%).

Segundo o ICVA nominal com ajuste de calendário na comparação com julho de 2021, as vendas na região Sul cresceram 17,8%, seguida da região Norte (+17,3%), Sudeste (+17,1%), Nordeste (+16,5%) e Centro-Oeste (+14,9%).

ICVA
O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) acompanha mensalmente a evolução do varejo brasileiro, de acordo com as vendas realizadas em 18 setores mapeados pela Cielo, desde pequenos lojistas a grandes varejistas. Eles respondem por 1,1 milhão de varejistas credenciados à companhia. O peso de cada setor no resultado geral do indicador é definido pelo seu desempenho no mês.

O ICVA foi desenvolvido pela área de Inteligência da Cielo com o objetivo de oferecer mensalmente uma fotografia do comércio varejista do país a partir de informações reais.

Como é calculado
A unidade de Inteligência da Cielo desenvolveu modelos matemáticos e estatísticos que foram aplicados à base da companhia com o objetivo de isolar os efeitos do comportamento competitivo do mercado de credenciamento – como a variação de market share – e os da substituição de cheque e dinheiro no consumo. Dessa forma, o indicador não reflete somente a atividade do comércio pelo movimento com cartões, mas, sim, a real dinâmica de consumo no ponto de venda.

Esse índice não é de forma alguma a prévia dos resultados da Cielo, que é impactado por uma série de outras alavancas, tanto de receitas quanto de custos e despesas.

Entenda o índice
ICVA Nominal – Indica o crescimento da receita nominal de vendas no varejo ampliado do período, comparando com o mesmo período do ano anterior. Reflete o que o varejista de fato observa nas suas vendas.

ICVA Deflacionado – ICVA Nominal descontado da inflação. Para isso, é utilizado um deflator que é calculado a partir do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo IBGE, ajustado ao mix e pesos dos setores contidos no ICVA. Reflete o crescimento real do varejo, sem a contribuição do aumento de preços.

ICVA Nominal/Deflacionado com ajuste calendário – ICVA sem os efeitos de calendário que impactam determinado mês/período, quando comparado com o mesmo mês/período do ano anterior. Reflete como está o ritmo do crescimento, permitindo observar acelerações e desacelerações do índice.