Walmart compra veículos elétricos para entregas last mile

O Walmart oficializou, na última terça-feira (12), um acordo para compra de veículos elétricos voltados às entregas last mile. O pedido conta com quantidade mínima de 4,5 mil produtos, chegando até 10 mil veículos do modelo Lifestyle Delivery Vehicles da Canoo.

A startup de veículos elétricos responsável pela entrega das vans elétricas também confirmou o negócio com o Walmart. O acordo, segundo especialistas, é um salto positivo para a Canoo, que viu suas ações subirem mais de 70% nas negociações de pré-mercado após a notícia da encomenda ser anunciada. No momento, o preço de cada ação está em US$ 4.

O planejamento do Walmart consiste em utilizar as vans para entregas locais de itens comprados por meio do e-commerce. Os veículos serão construídas na fábrica da Canoo em Oklahoma, entrando em serviço, no entanto, somente a partir de 2023. Os termos do acordo não foram divulgados.

A Canoo é uma das várias startups de veículos elétricos sediadas nos EUA que se tornaram públicas por meio de fusões com empresas de aquisição de propósito específico, ou SPACs.

As ações da empresa subiram brevemente para mais de US$ 20 após sua estreia no mercado de ações no final de 2020 , mas caíram desde a saída do cofundador e CEO Ulrich Kranz no ano passado.

Como a Shopee vem contribuindo com a economia digital no País

Empresa celebra dois anos de vendedores brasileiros e causa impacto relevante na vida de 6 em cada 10 empreendedores, segundo levantamento.

Foi em julho de 2020 que a Shopee abriu o marketplace para vendedores brasileiros. Desde então, a plataforma vem conectando consumidores e empreendedores locais e se consolidando como uma grande facilitadora de negócios online no País, com apoio e ferramentas para incentivar a digitalização e alavancar vendas de pequenas e médias empresas, além de grandes marcas. Hoje, mais de 85% das vendas da plataforma no País são de lojistas brasileiros, que já são mais de 2 milhões registrados.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Shopee em maio deste ano com 4.900 vendedores brasileiros, 60% dos participantes afirmaram que a plataforma causou uma mudança relevante em suas vidas. O levantamento ainda estima que a Shopee é a principal fonte de renda para mais de 300 mil empreendedores na plataforma. É o caso de Tatiane Santos, 27 anos, fundadora da Vesti SP Moda.

A empreendedora trabalhava em lojas especializadas em roupas de festa, mas, diante do cancelamento dos encontros pessoais em decorrência da pandemia, sua renda diminuiu drasticamente. Com um filho pequeno, decidida a empreender, ela se inscreveu na Shopee no dia de abertura da plataforma para vendedores brasileiros. Investiu toda a reserva na compra de um estoque de roupas plus size e hoje tem seu espaço e produção própria. “Conquistei a independência financeira e a oportunidade de estar presente no dia a dia do meu filho. Tudo graças à Shopee. Antes eu saía de casa às 6h da manhã e só voltava à noite”, conta Tatiane.

Outro dado que a pesquisa trouxe é que mais de 430 mil empreendedores ingressaram no comércio online via Shopee. Além disso, mais de 55% da base de vendedores é composta por mulheres que empreendem no marketplace. A vendedora do Rio de Janeiro Denise Ferreira, 47 anos, fundadora da Bolsa & Cia, era proprietária de três lojas físicas de bolsas e acessórios e precisou demitir metade dos funcionários por conta da pandemia de covid-19. Foi quando conheceu a Shopee e, sem nunca ter feito vendas pela internet, ingressou na plataforma. O resultado de R$ 2,5 mil no primeiro mês se transformou em R$ 78 mil no terceiro mês e, hoje, já passa de R$ 500 mil mensais, o que possibilitou a criação de 20 empregos com carteira assinada.

“Temos um compromisso com o empreendedorismo brasileiro e queremos continuar ajudando no crescimento do ecossistema de comércio eletrônico no País”, diz Felipe Lima, responsável por Business Development na Shopee Brasil.

Compromisso com o Brasil

Uma das diversas iniciativas que fortalecem o relacionamento próximo com os parceiros é a oferta de ferramentas de capacitação e recursos de alavancagem de vendas. Desde fevereiro de 2021, o Centro de Educação ao Vendedor já capacitou mais de 60 mil pessoas em mais de 30 tipos de aulas. Há também um programa de incubação e acompanhamento de negócios, iniciativa que inclui um grupo privado no Facebook para troca de conhecimento e informações entre os participantes.

“Nos últimos dois anos, nossa equipe local se dedicou a compreender as necessidades locais para ajudar pequenos e médios empreendedores na digitalização e grandes marcas a escalarem suas vendas. O momento é de celebrar as conquistas e estimular a chegada de novos vendedores,” explica Lima.

Em um momento festivo como o aniversário de dois anos de vendedores brasileiros na plataforma no Brasil, é claro que não poderiam faltar benefícios para os consumidores e, por extensão, aos lojistas. A campanha “7.7 Aniversário Shopee” inclui cupom de frete grátis sem mínimo de compra no dia 7 de julho, R$ 6 milhões em vouchers de descontos e muitas ofertas para que os usuários aproveitem a plataforma e movimentem ainda mais negócios locais para gerar renda para os empreendedores.

A Shopee considera que conectar mais negócios brasileiros ao e-commerce é uma forma de atender melhor às expectativas e necessidades de seus consumidores locais. Para fomentar esse processo, a plataforma oferece cadastro de forma fácil, isenção para publicação de produtos, isenção de taxas de comissão em cancelamentos e visibilidade da loja para milhões de consumidores, entre várias outras facilidades.

O processo descomplicado se estende também aos consumidores, que têm acesso simples, rápido, seguro e divertido, via aplicativo, a mais de 30 categorias de vendedores brasileiros e internacionais. Para os usuários terem ainda mais tranquilidade durante as compras, a experiência inclui recursos como a Garantia Shopee, que retém o pagamento ao vendedor até o consumidor receber o produto conforme esperado. Para aumentar a diversão, a plataforma oferece gamificação por meio de jogos e Moedas Shopee que garantem descontos em compras futuras.

Em forte expansão no Brasil, a Shopee inaugurou em abril o segundo escritório no País, ocupando quatro andares de um prédio no Largo da Batata, em Pinheiros, São Paulo. A sede da empresa fica ali perto, na Avenida Faria Lima. Já são mais de 1.500 colaboradores na operação brasileira e mais de 150 vagas abertas neste momento.

Desafios, oportunidades e tecnologia no setor de entregas de última milha

O setor de entregas de última milha é de fato desafiador e instigante. Observa-se uma acentuada curva de crescimento na demanda por entregas, proporcional à transformação do comportamento de consumo das pessoas, que passaram a comprar muito mais pelos meios online. E quanto maior é a demanda, maiores são os desafios e a necessidade de desenvolver soluções. É exatamente sobre isso que iremos falar.

Os desafios do setor são muitos. Uma pesquisa realizada com 200 líderes de logística na Europa e nos Estados Unidos mostrou que a gestão das transportadoras contratadas é um dos principais impedimentos para o aumento da lucratividade. Além disso, com o crescimento da demanda, muitos dos gestores (22%) lidam com frotas de entrega reduzidas, o que gera sobrecarrega. Isso sem falar das dificuldades impostas pela limitação tecnológica, que fica muito evidente no dia a dia do nosso setor. Para citar apenas algumas delas, diariamente enfrentamos dificuldade de integração com o remetente, falta de visibilidade das empresas terceirizadas e dificuldade no gerenciamento das transportadoras e dos motoristas.

É preciso investir em tecnologia, melhorar o gerenciamento de dados, ampliar a visibilidade de entrega e explorar ao máximo a automação.
Tecnologia para melhorar a entrega
Essas são questões fundamentais, porque, se você é um lojista, seu objetivo é sempre oferecer mais, com o menor custo e a melhor experiência para fidelizar o cliente. Então, se você não consegue ter acesso aos dados de entrega da transportadora, ou não consegue gerenciar da melhor maneira os lotes de entrega, por exemplo, o resultado é prejuízo para sua empresa. Sem falar das próprias transportadoras ou dos motoristas autônomos que prestam serviço para plataformas de last mile delivery. Em tempos de alta dos combustíveis, é preciso investir ao máximo em ferramentas tecnológicas que otimizam o tempo e os recursos, que organizam melhores lotes e traçam melhores rotas. É o famoso fazer mais com menos. Acredito que o processo para resolver todos esses problemas passa pela implementação de soluções tecnológicas. Utilizar a tecnologia para resolver os problemas operacionais nos permitirá avançar para o próximo passo, que é pensar nas melhores oportunidades para o setor.

Particularmente, acredito que melhorar a experiência de entrega do consumidor é a chave para o crescimento nos próximos anos. O primeiro passo seria trabalhar para oferecer janelas de entrega mais curtas, principalmente tendo em vista que esse é um dos principais fatores de impacto para a experiência do consumidor. Uma segunda estratégia seria ampliar a possibilidade do agendamento de entregas, o que contribuiria, inclusive, para desafogar o suporte de atendimento ao cliente. Outra comodidade que pode impulsionar o crescimento do setor é possibilitar o rastreamento e a visibilidade de última milha. Solução que, para ser implementada, depende essencialmente de maior suporte tecnológico. Por fim, uma coisa simples, mas que pode ser decisiva para cativar o cliente e impulsionar o setor, é oferecer opções de entrega variadas.

Seja como for, é interessante observar que tanto para superar os desafios, quanto para aproveitar as oportunidades da última milha, impera uma constante: é preciso investir em tecnologia, melhorar o gerenciamento de dados, ampliar a visibilidade de entrega (para empresas contratantes e clientes) e explorar ao máximo a automação.

Correios reduz prazo do SEDEX em mais de 17 mil trechos e amplia cobertura da linha Premium

Neste mês de julho, os Correios reduziram o prazo de entrega do SEDEX em 17.358 trechos estaduais e nacionais. Ao total, 717 trajetos passarão a contar com distribuição de SEDEX um dia após a data da postagem — ou seja, D+1.

Empresa também retomou a expansão da oferta dos serviços da linha Premium: ao total, estão sendo habilitados 209 novos trechos, sendo que em 18 deles será ofertado SEDEX 10 e, em 191, o SEDEX 12.

Dentre as rotas abrangidas com entrega no dia seguinte à postagem, estão aquelas que têm se destacado pelo alto fluxo de objetos, tais como as com origem em São Paulo e destino às seguintes cidades:

Itajubá(MG);
João Pessoa (PB);
Natal (RN);
Poços de Caldas(MG);
Ponta Grossa(PR);
Pouso Alegre(MG);
São Gonçalo(RJ);
Três Corações(MG);
e Uberaba(MG).
Outras capitais que passam a contar com D+1 abrangem os trechos Recife (com destino a Fortaleza e Salvador); Belo Horizonte (com destino a Vitória e Recife); bem como Fortaleza x Recife, Salvador x Recife, Rio de Janeiro x Recife, Manaus x São Paulo e Florianópolis x Vitória.

Negócios prioritários dos Correios
Desde 2019, os Correios iniciaram a implementação dos “corredores de negócios prioritários”. Neste caso, visa reduzir os prazos de entrega em trechos estratégicos, aprimorando a experiência dos clientes.

A empresa também retomou a expansão da oferta dos serviços da linha Premium: ao total, estão sendo habilitados 209 novos trechos, sendo que em 18 deles será ofertado SEDEX 10 e, em 191, o SEDEX 12.

O SEDEX 10 garante que as encomendas sejam entregues até as 10h do dia útil seguinte. Por outro lado, o SEDEX 12, com atributos equivalentes, tem entregas até as 12h do próximo dia útil. Por fim, o novo SEDEX Hoje — disponibilizado inicialmente em São Paulo — permite a entrega das encomendas no destino ainda no mesmo dia da postagem.

Consulta e simulação de preços e prazos dos serviços estão disponíveis no site dos Correios, assim como com as equipes de Atendimento Comercial dos Correios.

Buslog inaugura 16 lojas e projeta alta de 20% no faturamento em 2022

Para atender a alta demanda dos comércios online, das instituições correntistas e de pessoas físicas, a Buslog inaugurou mais 16 lojas no primeiro trimestre deste ano para ampliar as possibilidades de pontos de coleta e de retirada de cargas. Atualmente, cerca de 10% da receita da companhia do Grupo JCA é referente a cargas vendidas pela internet, que são transportadas por meio de ônibus rodoviários.

A Buslog possui capacidade para transportar mais de 50 mil toneladas de cargas mensalmente e mantém uma carteira com cerca de 30 mil clientes, que vão de grandes empresas correntistas a e-commerces menores e até pessoas físicas. Só no primeiro trimestre desse ano, foram realizadas cerca de 390 mil entregas em cidades do Sul e Sudeste do país – São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Contagem (MG) e Curitiba (PR) são as praças com maior volume de demanda.

Em 2021, a companhia faturou R$ 50 milhões e espera ter um aumento de receita de 20% até dezembro deste ano. Além das 16 lojas inauguradas entre janeiro e março deste ano, a expectativa é lançar mais 15 unidades.

O modelo de negócios foi implementado pioneiramente pelo Grupo JCA há 12 anos. No entanto, a Buslog foi inaugurada oficialmente apenas em 2017.

“No início o envio de cargas era considerado uma receita adjacente, mas isso mudou nos últimos anos com o aumento e aquecimento do mercado e das vendas virtuais”, explicou Marcelo Barreto, diretor-executivo da empresa.

“O diferencial é que como e-commerce envolve carga fracionada e os caminhões saem para a distribuição com a carga consolidada, o que impacta no aumento do tempo de entrega, a operação por meio dos ônibus rodoviários, se tornou uma opção mais atrativa do ponto de vista logístico. Com ou sem carga, o ônibus vai partir em horários determinados, e isso atraiu os clientes.” – Marcelo Barreto, diretor-executivo da Buslog.

A empresa opera por meio da malha rodoviária percorrida pelas empresas do Grupo JCA. A frota é composta por mais de 2 mil ônibus, que realizam cerca de 6 mil viagens diárias e que permitem que as entregas cheguem ao seu destino no dia seguinte ao da postagem – em algumas localidades, é possível retirar o item até no mesmo dia. “Aproveitamos a grade de viagens já existente para embutir mais esse serviço. Um único veículo atende duas demandas distintas, então, trata-se de um escopo de negócios sustentável e que pesa menos no bolso do cliente”, complementa Barreto.

Com distribuição em mais de 200 localidades, a operação da Buslog contempla clientes e empresas nas “balcão x balcão”, “porta x porta”, “balcão x porta” e “porta x balcão”. Os solicitantes podem acompanhar o trajeto da encomenda em tempo real.

Americanas S.A. anuncia ampliação da atuação em favelas e meta de formar mais de 5 mil mulheres em tecnologia até 2023

A Americanas S.A. divulgou o Relatório Anual 2021 — o primeiro após a combinação das operações de Lojas Americanas e B2W Digital. Além de trazer os resultados das diferentes frentes da companhia e da estratégia ESG (do inglês ambiental, social e de governança), o documento torna públicas as metas socioambientais da Americanas S.A.. Em linha com os objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU, dos quais a Americanas S.A. prioriza cinco, a companhia avança para neutralizar emissões de carbono até 2025, além de definir metas sociais ousadas como a de ampliar a iniciativa Americanas na Favela para 50 comunidades e formar mais de 5 mil mulheres em competências relacionadas à tecnologia até 2023.

O relatório anual é reflexo do compromisso sólido da Americanas S.A. com a transparência e com as boas práticas de governança corporativa. Os avanços expostos na edição 2021 evidenciam o resultado de mais de 15 anos de trabalho em ESG e dos esforços para somar o que o mundo tem de bom para melhorar a vida das pessoas.

Foco em pessoas
Entre os destaques do pilar social da estratégia ESG da companhia no ano anterior estão o ingresso no Movimento Pela Equidade Racial (MOVER), coalizão de empresas e instituições que tem como um de seus objetivos criar 10 mil posições para negros em cargos de liderança até 2030, e a contratação de mais de 7 mil jovens em situação de vulnerabilidade pelo Um Milhão de Oportunidade (1MiO) — iniciativa liderada pelo UNICEF que tem como meta gerar um milhão de oportunidades de acesso à educação de qualidade, inclusão digital, formação profissional e vagas de emprego para jovens em situação de vulnerabilidade.

Ainda na frente de inclusão, a Americanas S.A. pretende formar mais de 5 mil mulheres em tecnologia, com a criação de um programa que fomenta a educação em tecnologia em diferentes regiões do País; e alcançar 50 comunidades por meio da Americanas na Favela — hoje, a companhia está presente em 7 favelas no Rio de Janeiro e em São Paulo, que além de aprimorar a experiência de milhares de moradores, gera empego e capacitação nas comunidades onde atua.

Amiga do meio ambiente
No pilar ambiental, a companhia destaca o lançamento de um plano de descarbonização, que inclui metas para mitigar seus impactos ambientais e neutralizar suas emissões até 2025, como o fortalecimento de uma frota logística multimodal e ecoeficiente, redução da geração de resíduos sólidos e uso de energia limpa nas lojas físicas. Em linha com o esse plano, a Americanas S.A. assinou, em março deste ano, o Compromisso Business Ambition for 1.5°, com o objetivo de desenvolver uma meta de redução das emissões com base na ciência (SBT) e alcançar o Net Zero.

Como consequência destas ações em linha com a Agenda 2030 da ONU, a companhia tem alcançado importantes conquistas, como o reconhecimento entre as 10 varejistas líderes em sustentabilidade no mundo, de acordo com o The Sustainability Yearbook 2022, e a inclusão, pelo oitavo ano consecutivo, no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3.

Futuro e compromissos assumidos

A Americanas traçou metas alinhadas com os cinco Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) definidos como prioritários dentro da estratégia ESG da companhia: ODS 4, para promoção da educação de qualidade; ODS 5, de igualdade de gênero; ODS 8, que prevê o trabalho digno e crescimento econômico; ODS 10, para redução das desigualdades; e, por fim, o ODS 13, que engloba iniciativas para mitigar os impactos das mudanças climáticas. Entre as metas, estão:

ODS 4 – Educação de qualidade:
Atingir a meta de 100 mil jovens em situação de vulnerabilidade social capacitados pelos programas de formação da companhia até 2023, prevista no plano iniciado em 2014;
Capacitar 500 mil jovens em vulnerabilidade até 2025.

ODS 5 – Igualdade de gênero:
Formar, até 2023, cinco mil mulheres em funções ligadas à tecnologia;
Ter 50% de mulheres em cargos de liderança na área de tecnologia até 2030.

ODS 8 – Trabalho digno e crescimento econômico:
Atingir 100 ONGs, instituições e/ou empreendedores sociais e capacitá-los até o próximo ano (2023);
Gerar renda para mais de 2.500 pessoas com a expansão da iniciativa de entregas e inclusão Americanas na Favelas.

ODS 10 – Redução das desigualdades:
Ampliar a Americanas na Favela para 50 favelas em 2023;
Lançar um programa para ampliar a inclusão de negros na liderança até 2023.

ODS 13 – Mitigar os efeitos das mudanças climáticas:
Ter, até 2023, 20 mil produtos certificados pelo programa Americanas + Clima, que auxilia os clientes na identificação de produtos que ajudam no combate às mudanças climáticas;
Tornar a companhia carbono neutro até 2025;
Atingir 100% da operação de loja abastecida com energia renovável até 2030 (hoje em 37%);
Aumentar o uso de embalagens recicláveis para reduzir os resíduos sólidos em 30% até 2030.

O Relatório Anual 2021 da Americanas S.A., divulgado no dia 23 de junho, é produzido de acordo com as melhores práticas internacionais de monitoramento e reporte da sustentabilidade corporativa, tem auditoria independente (há 5 anos consecutivos) e segue os padrões do Global Report Initiative (GRI), do Sustainability Accounting Standards Board(SASB) ​e do Task Force on Climate Related Financial Disclosures (TCFD), frameworks que garantem a confiabilidade e clareza das informações prestadas.

AliExpress Avança no Brasil -Marketplace Eleva Número de Voos Fretados

Para atender à demanda do mercado brasileiro, o AliExpress, plataforma de vendas internacionais, ampliou para 8 o número de voos fretados semanais que trazem pedidos para o país.

Segundo a empresa, há voos diários e, semanalmente, mais de um no mesmo dia. Essa estratégia logística permite realizar a entrega de um pedido internacional no território brasileiro em, no máximo, 7 dias.

As tecnologias de big data do Alibaba, controlador do marketplace, também permitem identificar remessas preparadas por diferentes lojas na plataforma e reuni-las em uma só remessa, diminuindo os custos operacionais com logística.

Como o cálculo de frete ajuda a evitar o abandono de carrinho no e-commerce?

O Brasil apresenta uma das maiores taxas de abandono de carrinho do mundo! Em 2020, essa porcentagem chegou a 71% das tratativas realizadas no e-commerce. Ou seja, a cada dez usuários que colocam produtos no carrinho, menos de três concluem a compra.

Um dado interessante apontado pelo Ibope E-commerce aponta que, para 41% desses consumidores, o preço do frete é o principal motivo que leva à desistência. A falta de transparência na cotação, a pouca variedade de opções de entrega e o fato de o custo do envio ser mais elevado que o preço do produto estão entre as explicações para esse fenômeno.

Sendo assim, exibir o cálculo de frete na sua loja online e oferecer opções de entrega aos clientes são ações fundamentais para ajudar a reduzir essa taxa de abandono de carrinho. A seguir, nos aprofundaremos no assunto!

Seja claro sobre o cálculo de frete na sua loja virtual
À primeira vista, muitos lojistas podem pensar que esconder o cálculo de frete até o último passo antes da consolidação da venda pode ajudar a reter clientes e desencorajar o abandono de carrinho. No entanto, essa prática costuma gerar justamente o efeito contrário.

Ao calcular frete e perceber que as condições de envio não são favoráveis, o consumidor pode se sentir traído. E então, ele não só tende a abandonar o carrinho como também pode ficar com uma percepção ruim da sua loja virtual.

Para evitar que isso aconteça, sempre ofereça ao cliente a opção do cálculo de frete antes mesmo de ele colocar o produto no carrinho. Mesmo que ele não finalize a compra, pelo menos saberá desde o começo quais são as “regras do jogo”, por assim dizer.

Sendo assim, se você quer diminuir a taxa de abandono de carrinho, há muitas ações que podem ser executadas envolvendo o frete. Mas escondê-lo não é uma delas. Quais ações são essas? Confira!

Calcular frete com mais de uma transportadora
Existem muitas transportadoras para e-commerce atuando no mercado brasileiro e cada uma delas pode ser vantajosa para determinada região ou modalidade de entrega. É importante que o lojista não se prenda a apenas uma empresa de transporte e esteja sempre analisando o mercado.

Atualmente, há plataformas de cotação e compra de fretes para e-commerce que automatizam e simplificam esse processo de pesquisa, permitindo que o lojista analise os custos dos envios de maneira muito rápida e prática.

Coloque a decisão do cálculo de frete nas mãos do cliente
Além de permitir que o lojista faça a cotação de frete com diversas transportadoras, as plataformas de frete oferecem integração com marketplaces e plataformas de e-commerce.

Esse tipo de comodidade permite que o próprio consumidor faça o cálculo do frete e escolha a transportadora e a modalidade de entrega que melhor atenda às suas necessidades. Dessa maneira, o cliente pode levar em consideração outros fatores além do custo de envio para decidir como quer que o produto chegue até ele.

Ofereça opções de entrega
O preço do frete é um grande motivador de abandono de carrinho. Mas não é o único problema relacionado à entrega que causa essa dor de cabeça. A falta de opções de envio também pode levar um cliente a desistir da compra.

Só para se ter uma ideia, a pesquisa Global Consumer Insights, realizada pela consultoria americana PwC, apontou que 40% dos consumidores entrevistados estão dispostos a pagar um pouco mais para receber suas encomendas no menor tempo possível.

Para essa parcela dos consumidores, não ter a opção de frete expresso (aquele que prioriza a agilidade no envio) pode ser um forte motivo para desistir da compra. Por isso, cabe ao lojista oferecer tanto opções de entrega econômicas (mais baratas, porém mais demoradas) quanto expressas.

Como resolver o problema do frete mais caro do que o produto?
Para muitos lojistas que vendem produtos de baixo valor, o maior pesadelo quando se fala em frete para e-commerce acontece quando o custo do envio acaba sendo mais caro do que o preço do produto. Isso ocorre com muita frequência, deixando empreendedores desesperados.

Eis algumas coisas que o lojista pode fazer para amenizar esse problema e tentar reduzir o abandono de carrinho:

Use plataformas de frete para e-commerce: pesquise o custo do envio em mais de uma transportadora. Isso pode acabar mostrando uma grande elasticidade de preços no cálculo de frete.
Faça kits de produtos: essa prática ajuda a aumentar as vendas e a diluir os custos de envio, afastando a percepção de que o frete é mais caro do que o produto. Mas para que um kit seja atrativo para o consumidor, ele precisa ser composto por produtos que conversem entre si e também precisa gerar uma economia real para o cliente.

Escolha a embalagem adequada: muitos lojistas não se dão conta, mas a escolha da embalagem é fundamental para determinar o cálculo de frete. Evite caixas fora do convencional ou pacotes muito grandes, pois eles encarecem o frete. Escolha uma embalagem que comporte o produto sem deixar espaço sobrando.

Ofereça descontos na compra de mais de uma peça: se um item da sua loja está mais caro do que o frete, crie uma ação que oferece algum desconto ao consumidor que comprar aquele produto em maior quantidade. Será bom para o cliente, que vai economizar, e será bom para o lojista, que vai vender mais e elevar o ticket da compra para valores acima do custo do frete.

Transparência é a chave para uma boa relação
Sejamos sinceros, por mais que tentemos reduzir o custo do frete, às vezes isso simplesmente não é possível. Ainda mais quando falamos de negócios pequenos, onde cada centavo faz diferença para fechar as contas.

Isso significa que o lojista deve simplesmente aceitar uma alta taxa de abandono de carrinho e não fazer nada? Claro que não!

Quando não se pode mexer no cálculo de frete, cabe ao empreendedor buscar outros diferenciais para destacar seu negócio. Capriche no atendimento, sane as dúvidas dos clientes, invista na criação de conteúdo relevante em suas redes sociais. Além disso, ofereça produtos que a concorrência não oferece, faça promoções… A lista de ações é enorme!

Acima de tudo, seja transparente com seus clientes. Exibir o cálculo de frete logo no início da jornada pode até afastar alguns consumidores, mas é a maneira mais transparente de se posicionar.

Com um bom planejamento, auxílio de uma plataforma de cotação e compra de fretes e outras ações de marketing, o lojista conseguirá reverter o jogo do abandono de carrinho e conquistar seu espaço no e-commerce.

Após rever frete grátis no Brasil, Shopee dispensa 50 funcionários

Após os primeiros anos de atuação no Brasil tendo o frete grátis como um dos atrativos, a plataforma de marketplace Shopee, de Cingapura, dá os primeiros sinais de desgaste no país. Nesta semana, demitiu cerca de 50 dos cerca de 1,5 mil funcionários que a companhia, com dois escritórios na capital paulista, afirma ter por aqui.

As demissões foram atribuídas à rotatividade, e não à recente mudança na política de frete. “A Shopee continua crescendo no Brasil”, declarou em nota, acrescentando ter mais de 100 postos em aberto.

Conforme apurou o Estadão, a Shopee também dispensou cerca de 100 prestadores de serviço temporários em um centro de distribuição de Barueri, na Grande São Paulo. O frete grátis já vinha sendo tratado por especialistas como uma cartada para ampliar a base de clientes insustentável a longo prazo.

Qual é o futuro das entregas por drone?

Mais de 1,4 milhão de entregas por drone devem ser realizadas em 2022 em todo o mundo.

As entregas por drone estão se tornando cada vez mais populares nas operações logísticas modernas. As aeronaves não tripuladas transportam medicamentos, encomendas, documentos, alimentos e outros produtos de cuidados domésticos.

Essas operações de delivery por drones estão ganhando uma importância ímpar na logística de última milha, devido à precisão que apresenta, ao transporte ser mais sustentável, ao tempo de entrega mais curto e a um custo operacional menor do que os métodos tradicionais.

O setor foi impulsionado pela pandemia de covid-19. Apenas considerando os voos comerciais, nos últimos três anos mais de 660 mil entregas por drone foram realizadas no mundo, segundo a consultoria McKinsey. Somente no ano passado, foram cerca de 500 mil e, em 2022, cerca de 1,4 milhão de entregas deverão ser realizadas.

Quais empresas oferecem entregas por drone?

Mais de 100 empresas operam no mercado de entregas por drone. As líderes do mercado incluem Antwork (Líbano), Flytrex (Israel), Manna (Irlanda), Matternet (EUA), Skyports (Inglaterra), Swoop Aero (Austrália) e Zipline (EUA), entre outras.

A primeira entrega por drone foi de uma pizza, em novembro de 2016. A Domino’s, em parceria com a Flirtey, deixou um pedido na porta de um cliente em Whangaparaoa (Nova Zelândia). Mas a expansão do serviço aconteceu quando gigantes do comércio entraram no setor.

A Amazon tem um serviço próprio de delivery em testes. A Wing, do conglomerado da Google, oferece entregas por drones em parceria com a FedEx e a farmácia Walgreens. O Walmart também quer expandir a rede, em colaboração com a DroneUp, para 4 milhões de lares nos Estados Unidos até o final de 2022.

No Brasil, a startup Speedbird Aero é a única empresa com autorização para operar um serviço de entregas por drones. A companhia realiza o transporte de alimentos para o iFood e de sêmen de suínos para a BRF.

Desafios para expansão do delivery

Apesar do forte crescimento do setor nos últimos anos, ainda há muitos desafios para que as entregas por drones realmente decolem e se tornem mais comuns. O ambiente regulatório ainda é muito incipiente e pode limitar os voos a determinadas áreas, horários e condições climáticas, impactando os custos das operações.

O público também tem de confiar e aceitar o serviço. Uma pesquisa realizada pela McKinsey em seis países apontou que quase 60% dos entrevistados usariam um serviço de entrega de drones se tivesse disponível. Parece promissor, mas acidentes, como ocorreram no programa-piloto da Amazon, e o risco de perda de privacidade podem afetar a opinião pública.

Existe, ainda, a preocupação com os custos iniciais. A implantação de plataformas de lançamento, alinhando o movimento de drones com edifícios e espaços operacionais abertos, licenças, instalações de carregamento de baterias, software, tecnologia, treinamento, pesquisa e desenvolvimento exigem altos investimentos.

Perspectivas para o mercado

O mercado global de entrega de pacotes por drones deve crescer de US$ 1,5 bilhão, em 2021, para US$ 31 bilhões até 2028, com um boom anual de 53,94% no período, segundo projeção do Fortune Business Insight.

A crescente demanda por entrega rápida e eficiente de produtos e serviços, o desenvolvimento tecnológico de plataformas automáticas de transporte pesado, drones de longo alcance e novas empresas de serviços de entrega de pacotes são os principais fatores que impulsionam o crescimento do mercado.