38% dos lojistas acreditam que a sua maior dificuldade logística é a abrangência nacional

Pesquisa da Selia com o E-Commerce Brasil criou um panorama da logística, fullfilment e terceirização nas operações brasileiras de e-commerce.

Para 38% dos respondentes, a principal dificuldade enfrentada hoje no e-commerce com relação à logística é conseguir atingir abrangência nacional.
Na faixa dos 22%, duas respostas: entrega e carga tributária. Já para 19% é a complexidade e manuseio do produto.
Com relação ao fulfillment, a maior dificuldade expressada pelos lojistas é a do transporte (32%).
34% responderam que é o estoque e 16% a embalagem (packing). Na faixa dos 13%, duas respostas: separação (picking) e pós-entrega.

Expectativas de melhorias na operação logística
43% dos entrevistados têm expectativas de melhorias no que tange a redução do custo do frete.
24% responderam que esperam melhorias na redução do prazo de entrega dos produtos. 13% responderam redução de ruptura e 11% melhorias na infraestrutura. Por fim, 8% esperam melhoria na redução da logística reversa.

Melhorias eficientes
Quando se trata de melhorias que impactam o fulfillment, 51% têm expectativas para melhorias no frete.
22% esperam melhorias no processamento de pedidos e 16% no armazenamento. Na faixa dos 5%, duas respostas: recebimento e coleta.

Terceirização do serviço
Os respondentes da pesquisa foram questionados também sobre os serviços atrelados a terceirização na logística que eles consideravam mais relevantes.
Para 30% é o pacote logístico completo. 24% obteve duas respostas: armazenagem (fulfillment) e transporte (last mile). 11% também duas respostas: transporte inbound (fornecedores) e importação.
Quando questionados sobre os critérios a se considerar ao escolher a terceirização, 40% afirmaram que é a redução de custo.
30% falaram sobre melhorias no serviço e 16% falta de know how. Além disso, 11% elegeram implantação de novos serviços como um fator e 3% tornar o custo fixo viável.
32% afirmaram ainda que não fazem operação logística de forma terceirizada. 27% dos que fazem a consideram boa e 22% regular. 13% acreditam que é ótima e 3% excelente.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/logistica-dificuldade-com-abrangencia-nacional/

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Amazon, Magalu e Americanas entram em briga que favorece o cliente; entenda

Competidoras querem ver quem faz o delivery mais rápido.
Não basta mais vender pela internet. Com a alta das vendas on-line na pandemia, gigantes do comércio eletrônico, como Magazine Luiza, Amazon e Americanas, iniciaram uma verdadeira guerra pela entrega ultrarrápida. A disputa, agora, é medida em horas, ou até minutos.

A estratégia envolve aquisição de empresas de logística e novos centros de distribuição. A meta do Magalu é fazer entregas em até uma hora em todas as capitais do país para produtos de até 15 quilos. A Americanas quer reduzir o prazo para 30 minutos em 2021.

E a Amazon implementou a entrega gratuita em um dia útil em mais de 50 cidades do país na semana passada. A disputa também chegou ao peixe fresco vendido na web e atrai para o ramo do comércio eletrônico start-ups que prometem entregas em 15 minutos.

Magazine Luiza (MGLU3) comunicou a sua mais nova aquisição, a compra da plataforma de entregas veloz Sode , que já prestava serviço para a varejista. A companhia está presente em 8 estados do Brasil, com mais de 1.000 entregadores ativos. Atualmente, desempenham em torno de 2 milhões entregas por ano.

Fonte : https://economia.ig.com.br/2021-08-09/magalu-amazon-americanas-entrega.html

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Logística 4.0: O last mile decola

O futuro é digital, isso não podemos ignorar.

Vivemos num mundo onde a transformação digital afeta diretamente as relações de consumo e a forma de atuação das organizações. Gradativamente a tecnologia vai invadindo processos, permitindo mais automação, mais otimização de recursos e, consequentemente, um resultado melhor na performance das cadeias de suprimentos.

As práticas tradicionais de produção em grande escala com acúmulo de estoques para ter disponibilidade permanente de produtos vão dando lugar aos processos automatizados, nos quais as exigências dos clientes e a produção de itens específicos definem o que realmente é necessário produzir, com um menor prazo de atendimento das demandas.

Para suportar essa transformação digital, as empresas que atuam no segmento de logística vêm passando por grandes mudanças.

A Logística 4.0 deriva do conceito da Indústria 4.0, tendo como objetivo trazer maior velocidade e eficiência para atividades das empresas por meio do uso intensivo de tecnologia. Processos inovadores e disrupção tecnológica passam a ser rotina no dia a dia das empresas que operam a logística moderna, alterando as regras do jogo do mercado, das relações de consumo e da sociedade inteira.

Citamos alguns avanços tecnológicos já colocados em prática na Logística 4.0:

Robotização: é o uso de robôs dentro dos centros de distribuição, substituindo atividades repetitivas. Exemplo disso são os transelevadores inteligentes que realizam toda movimentação vertical e horizontal de paletes dentro dos armazéns no lugar de empilhadeiras e transpaleteiras. Também temos os equipamentos sorters de alta velocidade que permitem automatizar toda a roteirização de encomendas.
Voice picking (hands free): aumenta a produtividade na separação de pedidos nos armazéns logísticos.
Inteligência Artificial (IA): permite que máquinas tomem decisões por meio da previsão de comportamentos.
Big Data e Analytics: possibilitam uma visão mais estratégica da cadeia produtiva como um todo para a melhor tomada de decisão.
Cloud computing: facilita o gerenciamento de dados coletados, processados e disponibilizados como informações, com maior velocidade e em tempo real.
Realidade Aumentada: simula situações para testar antes de produzir ou alterar processos.
Além da tecnologia pura, gostaríamos de observar mais atentamente duas práticas da Logística 4.0 que estão revolucionando a forma de entregar produtos: a última milha, ou last mile, e o shipping from store (SFS).

Estratégias que ganham força na Logística 4.0
Last mile

A última milha é o caminho para o sucesso da entrega do produto ao cliente final. É a última chance de encantá-lo e, por isso, a sua gestão precisa ser muito bem planejada. Adequar a estrutura tecnológica e operacional, planejar rotas, sincronizar o processo de picking/expedição com a roteirização são pontos muito importantes para aumentar a produtividade e assertividade deste importante processo logístico.

Não menos importantes são os investimentos em tecnologias de gerenciamento de entregas on-line (DMS – Delivery Management System) com monitoramento em tempo real. É crescente a utilização de aplicativos mobile (apps) que oferecem informações detalhadas durante o trajeto, permitem o controle de tráfego nas regiões urbanas, registram as confirmações de entrega e possibilitam a interação com motoristas para tratar desvios. Tudo isso visa garantir o cumprimento dos prazos e informar precisamente o status em cada etapa do processo.

Utilizar o agendamento dando opções de dias, turnos e hora para promover alternativas, comodidade e conveniência para o cliente é estratégico e gera uma nova expectativa na experiência de compra.

A gestão do last mile vai além do “chegar o produto certo, no dia certo, na hora certa e nas condições estabelecidas”. O papel do entregador é fundamental. O atendimento, a cordialidade, a presteza em servir o cliente são fatores primordiais para a sobrevivência de qualquer negócio. Por isso, as estratégias de compartilhamento de carga, o investimento em transportes coletivos e em aplicativos de entrega precisam ser gerenciados com muito foco, pois o mau atendimento pelo entregador pode colocar em risco todas as demais estratégias.

Destacamos a seguir as principais modalidades do last mile que aceleraram no Brasil:

Lockers: pontos de coleta como “caixas de Correios” localizados estrategicamente próximos aos pontos de necessidade dos clientes finais.
Pick-up points: locais comerciais que se tornam parceiros de entregas, tais como floriculturas, restaurantes, cafés, sorveterias que disponibilizam suas lojas como ponto de apoio.
Social delivery: serviço colaborativo em que entregadores autônomos transportam itens dentro do mesmo bairro ou cidade em que vivem.
Entrega noturna: entregar produtos após horário comercial, observando a legislação local, segurança e regras em condomínios.
Crowdshipping: entregas realizadas a pé ou de bicicleta por entregadores monitorados pelos consumidores no local de maior conveniência para o consumidor.
Olhando para fora, vemos que nos Estados Unidos as entregas da Amazon Prime no mesmo dia e no dia seguinte se tornaram o padrão de fato no comércio eletrônico. As pessoas querem conveniência e gratificação instantânea, desejo evidenciado pelo fato de que aproximadamente 45% dos consumidores dos EUA são membros do Amazon Prime.

A maioria dos grandes varejistas está lutando para alcançar a Amazon por meio de parcerias com startups de última milha. O Walmart se tornou um grande investidor da empresa Cruise para entregas de veículos autônomos. A Target adquiriu as startups de entrega de última milha Shipt e Deliv para aumentar sua velocidade de entrega. Costco fez parceria com a Instacart para entregas no mesmo dia e até mesmo a Domino’s Pizza celebrou uma parceria com a Nuro para entrega de última milha usando veículos autônomos. Estes são exemplos de um outro estágio da Logística 4.0, que ainda necessitamos percorrer e alcançar aqui no Brasil.

Ship from store (SFS)

Ship from store é o envio de produtos sem o uso de centros de distribuição. Em vez de deixar todo o estoque concentrado em apenas um local, as mercadorias ficam distribuídas nas próprias lojas físicas. O ponto de venda físico se transforma em um minicentro de distribuição para atender aos pedidos on-line.

A estratégia de ship from store passou a ser utilizada por diversas empresas como alternativa de aumentar receitas durante a pandemia, melhorando o nível de serviço ao cliente, criando opções de modalidade de entrega e minimizando riscos nos processos de atendimento. Os grandes diferenciais de fazer da loja física um ponto de distribuição são a facilidade e a agilidade da compra on-line. Ao finalizar o pedido, o comprador pode decidir se quer que o produto seja entregue em casa ou se prefere retirar pessoalmente no estabelecimento mais próximo, gerando comodidade, conveniência e facilidade.

Num país em desenvolvimento como é o Brasil, observamos grandes oportunidades de negócio na criação de novas empresas focadas nas práticas da Logística 4.0.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2021/08/10/logistica-4-0-o-last-mile-decola/

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Reforço para o E-commerce – Correios Querem Chegar a 150 Lockers Até 2022

Correios Querem Chegar a 150 Lockers Até 2022.
Os Correios têm investido no projeto de lockers, armários para guarda-volumes de encomendas, desde o segundo semestre de 2020. Atualmente, são 23 lockers entre Rio de Janeiro (15), Brasília (6) e São Paulo (2) e a expectativa é de expansão. “Nosso cronograma prevê a implantação de 150 equipamentos, até o primeiro semestre de 2022”, revela a estatal, com exclusividade ao Jornal Giro News. De acordo com os Correios, os principais fatores que levaram a investir nesse sistema foram a melhoria da experiência do usuário e o fornecimento de novos canais de atendimento, além de proporcionar alternativas de retirada de encomendas com maior comodidade e conveniência e a universalização dos serviços postais para usuários com dificuldade de endereçamento.

Auxílio a Pequenas Empresas
Além dos lockers, a estatal possui outros serviços voltados a empreendedores do e-commerce. “A pandemia mudou o perfil de consumo da população, que identificou nas compras online formas de atender até mesmo suas necessidades básicas de consumo. Os Correios aceleraram o desenvolvimento do seu ecossistema de soluções para o comércio eletrônico que apoiam o consumidor final e diferentes perfis de empresas, do pequeno vendedor iniciante a grandes players.” O programa AproxiME, por exemplo, auxilia pequenas e médias empresas visando a entrada de comerciantes no universo do e-commerce. Outras soluções para as vendas on-line são entregas no vizinho, envio econômico de pequenos objetos e Clique e Retire.

Crescimento no E-commerce
A representatividade do e-commerce evoluiu relevantemente desde 2020. Segundo os Correios, este crescimento foi viabilizado pelo planejamento que já havia sido feito há alguns anos, considerando as expectativas de crescimento das vendas on-line. Para o futuro, a expectativa é que a participação do e-commerce cresça. “Entendemos que o comércio eletrônico ainda tem muito potencial para crescimento no país, especialmente quando observamos a participação das vendas on-line sobre varejo em outros países em que a modalidade já está mais madura.” De acordo com os Correios, em breve, serão apresentadas novas soluções ao mercado.

Fonte : https://www.gironews.com/varejo-digital/reforco-para-o-e-commerce-64871/

Para os transportadores, sucesso do e-commerce passa pela última milha

O trajeto final que uma mercadoria percorre quando sai do centro de distribuição até a casa do consumidor é chamado de última milha. Esse processo começa quando o cliente entra em um portal de vendas on-line em busca de um produto: analisando o preço, o valor do frete e o tempo de espera até que a compra chegue na porta de casa. A agilidade no recebimento do produto, assim como o baixo custo, tem sido fundamental na escolha de qual site comprar.
Os impedimentos causados pelas medidas de isolamento social durante os meses mais críticos da pandemia trouxeram um olhar novo para os benefícios do consumo virtual no Brasil – o reflexo disso percebe-se nos 301 milhões de compras realizadas on-line em 2020, atingindo um faturamento de vendas por e-commerce de R$ 126,3 bilhões, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).
A estimativa é que o crescimento continuará, mesmo que em velocidade menor do que a do ano passado. “Tivemos a entrada de milhares de novos consumidores on-line em 2020, a popularização de compras em diferentes categorias que incluem os produtos de bens duráveis até os itens de farmácia e supermercado demonstram o novo comportamento do consumidor”, esclarece André Dias, diretor de inteligência de Mercado da ABComm.

A consequência do boom no comércio digital é a explosão na demanda de entrega desses produtos. As grandes empresas, referências em e-commerce, estão expandindo os seus centros de distribuição próximo aos principais centros urbanos no País – o objetivo é reduzir, ao máximo, o tempo de entrega. Só assim as empresas de logística se manterão competitivas na última milha.
Operadores logísticos são as empresas capacitadas em realizar os serviços de transporte em qualquer modal, armazenagem e controle de estoque. O aquecimento do setor gerou R$ 100,8 bilhões em faturamento bruto e gerou 1,5 milhões de postos de trabalho no ano passado, segundo a Associação Brasileira de Operadores Logísticos (ABOL).
A diretora executiva da ABOL, Marcella Cunha, conta que o setor se aliou à mudança que o mercado demandou, ou seja, da expansão para atender a necessidade maior de entregas voltadas para o consumidor final, e também, de auxílio aos clientes que não possuíam um sistema atualizado de atendimento.

Além de novos centros de distribuição, o atendimento omnichannel subiu enormemente, assim como a promoção de novas soluções logísticas para as empresas que optaram por desenvolver seus próprios portais de vendas eletrônicas personalizadas ao invés de filiar-se aos já conhecidos marketplaces.
A necessidade de eficiência, ainda com as dificuldades impostas pelas pandemia, desenhou um cenário de busca por soluções tecnológicas inovadoras. “Nesse contexto, vimos o advento de várias startups que propõem desde entrega no mesmo dia – otimizando a última milha – até soluções específicas para empresas mais antigas e consolidadas, introduzindo novas tendências em automação e robotização”, enfatiza Marcella.

Aumento da demanda exige investimento tecnológico
Além do preço, consumidor busca sites que oferecem agilidade na entrega e segurança nas compras.
Uma das barreiras vencidas no período da pandemia foi o medo de comprar on-line. O impedimento de entrar em uma loja física fez com que as pessoas mais resistentes à adesão de comprar por clique se rendessem à facilidade de visitar vários estabelecimentos sem sair de casa. O relatório da Ebit|Nielsen aponta que 83% das pessoas que compraram pela internet no ano passado voltariam a comprar em razão das experiências satisfatórias.
A mudança de cultura de consumo que vem se estabelecendo fomentou diversos setores a colocar seus produtos nas prateleiras virtuais, acirrando um outro tipo de concorrência feita no porta-a-porta. Além da confiabilidade da empresa, o consumidor quer ver quem oferece mais qualidade, rapidez e segurança com os mecanismos de acompanhamento do seu pedido, depois que o pagamento foi realizado.
A transportadora LS Translog viu sua operação crescer exponencialmente após o início da pandemia. A empresa, que foi criada para atender demandas de entregas farmacêuticas, viu a procura por seus serviços explodir em razão da demanda do e-commerce. Desde 2017 a operação registrava crescimento médio de 10% ao mês. Contudo, no ano passado, esse índice triplicou graças à forte demanda, relata o supervisor de TI da empresa, Leandro Rebustini.
Com o foco na entrega de última milha, a LS Translog decidiu expandir os seus centros de distribuição que, atualmente, estão na capital paulista, além de Campinas, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. No Rio Grande do Sul, a empresa realiza a coleta na própria loja do cliente levando ao consumidor final – focada, essencialmente, no serviço de última milha. Em 2019, a empresa contava com 600 entregadores, e hoje, são 1,6 mil funcionários.
Com o fluxo de 30 mil entregas por dia no País, a companhia precisou qualificar sua parte tecnológica para uma versão mobile de última geração. “Agora o sistema integrado dispara um aviso quando o motociclista está indo em direção ao endereço de destino e, por um link ,o consumidor acompanha o entregador em tempo real, fora os canais de comunicação que atendem o cliente das empresa que a transportadora presta serviço”, relata Rebustini.

Portal reúne soluções tecnológicas para o setor logístico
Voltér Trein é um dos gestores do Next Log e CEO da eSales.
Como no caso da LS Translog, que precisou procurar uma tecnologia para atender a alta demanda e otimizar o trabalho que já era desenvolvido, muitas empresas do setor também estão fazendo esse movimento. Vendo a transformação e a necessidade do mercado, as empresas uMov.me, eSales e Mutuus Seguros se uniram em torno da ideia de criar um portal que reúne todas as soluções tecnológicas que vêm sendo desenvolvidas em só lugar, a Next Log.
“Já somamos mais de dez parceiros que aderiram a esse projeto, todos atuantes no processo de inovação e de desenvolvimento da área de logística através da tecnologia”, conta o CEO da uMov.me, Alexandre Trevisan. O site é aberto ao público e sem a necessidade de assinatura – lá, as empresas interessadas irão encontrar expostas várias soluções inovadoras para vertentes distintas do ramo logístico. O CRO da eSales Voltér Trein explica como a Next Log pode ajudar quando cita a seguinte hipótese: “Se preciso aumentar o número de contratação do meu frete, dentro da plataforma eu encontro a empresa parceira que pode propiciar que o meu serviço seja visto, e assim receba mais ofertas”.
Abertos para outras empresas que queiram ser parceiras, as mantenedoras do projeto também pretendem contribuir para a produção de conhecimento com a realização de uma pesquisa que já está sendo realizada e deve se tornar pública nesta semana com o nome de “Espelho Logístico”, antecipa Trevisan.
A ideia é que setor se torne mais integrado e também mais acessível para as empresas de médio e pequeno porte que precisam transformar o seu processo, e muitas vezes, não sabem por onde começar. Os responsáveis garantem que será prestado o serviço de escuta e aconselhamento para transportadoras interessadas na hora de indicar qual dos parceiros pode atender melhor a necessidade demandada.
Cumprir prazo de entrega é um desafio em centros urbanos
Para o consumidor, a praticidade de comprar um bem sem sair de casa, com um bom preço e com uma entrega rápida, vem da confiança que o cliente deposita no prazo de entrega prometido.

O desafio para o setor logístico em atender a agilidade na última milha em grandes centros urbanos está cada vez mais complexos, salienta o professor e vice-coordenador do curso de MBA de Gestão da Produção, da Fundação Vanzolini e da Poli-USP, Daniel de Oliveira.

Nos estudos relacionados à área, o fluxo de tráfego, o congestionamento, os acidentes e a violência são considerados “incertezas urbanas” no planejamento logístico. “O grande problema da última milha é como lidar com essas incertezas, porque se o planejamento é que o caminhão faça dez entregas e acabou fazendo três porque deu acidente ou porque alagou, é muito desafiador justamente porque é imprevisível”, destaca Oliveira.

Diversas são as iniciativas que buscam reduzir esses imprevistos, como a busca por novos centros de distribuição dentro de armazéns urbanos – como condomínios residenciais. Ao alugar esse espaço, as transportadoras abastecem os locais durante a madrugada para que, ao amanhecer, o último percurso seja cumprido mais rapidamente. Outra solução em voga é transformar as lojas físicas em pontos de estocagem e retirada.

Oliveira ressalta, que as transportadoras de grande porte, normalmente, estão abertas a novas soluções tecnológicas que otimizem o seu processo de entrega, entretanto, para as médias e pequenas, a busca por reinvenção é fator importante para manter o diferencial competitivo, sem abandonar a essência do trabalho que já é feito. “Na USP, vemos um grande interesse em aprender sobre o novo momento do mercado e das tendências logísticas, onde o grande dialoga com o pequeno promovendo o mercado como um todo”.

Fonte : https://www.jornaldocomercio.com/_conteudo/cadernos/jc_logistica/2021/08/805555-para-os-transportadores-sucesso-do-e-commerce-passa-pela-ultima-milha.html

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Regras de plataformas de e-commerce afetam lojistas e viram alvo de críticas

Vendedores lidam com dificuldades em se adaptar às regras de relevância no ambiente digital e questionam práticas como a exigência de frete grátis e de uso de serviço próprio de logística.

Empreendedores de todo o Brasil encontraram nas plataformas de comércio eletrônico um meio de iniciar ou manter suas atividades digitalmente enquanto as lojas físicas estavam fechadas na pandemia. Enquanto os chamados marketplaces cresceram em número de vendas e de lojistas virtuais, os vendedores agora lidam com as dificuldades em se adaptar às regras de relevância no ambiente digital e questionam práticas das plataformas que impactam o retorno financeiro sobre os seus negócios, como a exigência de frete grátis e de uso de serviço próprio de logística.

A política de ranqueamento dos anúncios de cada vendedor em plataformas como o Mercado Livre, Magazine Luiza e Lojas Americanas é calculada por algoritmos que levam em conta fatores como as buscas mais recorrentes por clientes. Em geral, quem entrega rápido e não cobra a mais por isso é priorizado. Acontece, porém, que oferecer isso aos clientes sem aderir aos serviços dos próprios shoppings virtuais pode ser inviável, e os vendedores acabam tendo de pagar uma porcentagem maior sobre suas vendas. A escolha passa a ser entre abrir mão de margem de lucro para vender ou praticar preços mais altos, o que acaba impactando os volumes.

A imposição de uso de serviços e práticas adotadas pelas plataformas tem gerado críticas na comunidade de vendedores e foram relatadas à reportagem em entrevistas feitas pelo Estadão/Broadcast com lojistas que usam esses serviços.

Uma comerciante de Curitiba (PR) passou a vender tecidos no Mercado Livre durante a pandemia, depois de perder o emprego. Tornou-se Microempreendedora Individual (MEI) e, com esforço, “ativou o termômetro” do Mercado Livre, ou seja, conseguiu que a plataforma indicasse aos clientes que ela tinha uma boa reputação, depois de vender e entregar dentro do prazo suas 10 primeiras encomendas.

As entregas até então vinham sendo feitas pelos Correios, mas depois de ampliar o volume de vendas, chegando a uma média de duas encomendas por semana, ela recebeu um e-mail que dizia: “Ative seus envios nas agências do Mercado Livre antes de 26 de julho para que seus anúncios não sejam pausados”. Isso aconteceu porque a plataforma exige que os vendedores usem a logística própria do grupo ao atingir um determinado patamar de vendas – a empresa não informa qual é esse volume.

A exigência trouxe um problema burocrático e financeiro para a vendedora. Como no Estado do Paraná o MEI não tem uma inscrição estadual exigida pela plataforma para emissão de nota fiscal por meio do sistema do Mercado Livre, ela teve de mudar a categoria de sua empresa e passar a arcar com os custos mensais de um contador. Depois de fazer todas as mudanças e ter de repassar custos para o preço de seus produtos, suas vendas estão paradas. “Faz 10 dias que não vendo nada”, diz. Desanimada, ela pensa em desistir da plataforma e seguir com seu site próprio e em outros marketplaces.

A Secretaria da Fazenda (Sefaz) do Paraná esclareceu à reportagem que os MEIs são dispensados de inscrição estadual no Paraná. “Eles conseguem emitir Nota Fiscal Avulsa eletrônica, pelo site da Receita Estadual (Receita/PR). Porém, alguns marketplaces disponibilizam plataformas integradas e automatizadas nas vendas realizadas em seu site, como é o caso do Mercado Livre”. O órgão explica que, nesse caso, como o próprio software do marketplace emite a nota fiscal para o vendedor, é necessário que o lojista virtual tenha inscrição no seu estado, o que, hoje, não é possível para os MEIs do Paraná. Por essa razão, a vendedora de Curitiba teve de passar a arcar com os custos de uma microempresa para usar a logística própria do marketplace.

Segundo o Mercado Livre, a imposição de uso de sua logística pelos vendedores que têm vendas recorrentes tem como objetivo garantir a emissão de notas fiscais dos produtos vendidos.

“Não temos barreiras para começar a vender na plataforma entregando pelos Correios. Quando o vendedor já é um profissional, já não é mais um vendedor eventual, ele precisa ter empresa aberta e emitir notas fiscais. Como a gente garante isso? Com ele usando a nossa logística”, afirma Ricardo Lagreca, diretor jurídico do Mercado Livre. “Quando percebemos que ele já é profissional, ele tem de ingressar na nossa logística”.

As queixas de alguns lojistas sobre esse tema foram parar na Justiça, e o Mercado Livre alega que a jurisprudência tem sido favorável à empresa. “O Mercado Livre tem o direito de exigir (a migração para sua logística própria), para garantir uma melhor experiência para o usuário e o recolhimento dos tributos. Acreditamos que estamos fazendo isso dentro do nosso direito”, afirma Lagreca. “O recolhimento de tributos é o grande motivo de resistência para alguns vendedores fazerem essa migração.”

Alcance
O executivo sustenta que a adesão à logística própria, como parte do processo de profissionalização, resulta em mais vendas. Segundo ele, o incremento médio foi de 176% no volume nas mudanças registradas nos últimos seis meses. “Ou seja, mais do que dobra a venda quando ele usa a nossa logística”, afirma.

No Brasil, a penetração da rede logística própria do Mercado Livre encerrou o primeiro trimestre deste ano com 90% do total das entregas, o que, segundo a companhia, permite que 1.800 cidades recebam encomendas em até dois dias.

A contratação desse serviço, porém, tem custos. Lagreca diz que esse valor é compensado pela qualidade das entregas e demais benefícios. De fato, a eficiência da logística é elogiada pelos comerciantes da plataforma, mas a precificação dela esbarra na política de frete grátis da companhia. De modo geral, os lojistas pagam R$ 5 por produto despachado, quando a compra é de até R$ 78. Depois disso, os vendedores são obrigados a bancar o frete grátis garantido ao cliente. Segundo o Mercado Livre, o valor pago pelo lojista é subsidiado pela plataforma.

O benefício de fazer parte desse circuito é conseguir entregar rapidamente, ter o selo de frete grátis e, assim, aparecer mais para o cliente. Os produtos, porém, ficam mais caros. “Um produto que eu poderia vender por R$ 10, eu tenho que vender por aproximadamente R$ 35”, diz uma vendedora de utilidades domésticas da capital paulista. “No meu site, vendo 0,5 metro de tecido por R$ 12,90. No Mercado Livre, vendo por R$ 21,90.”, diz a vendedora de Curitiba (PR).

Há quem questione também a independência de atuação na plataforma. “A política de frete grátis limita a liberdade de precificação do vendedor, principalmente de baixo ticket”, diz um vendedor de livros, instrumentos musicais e caixas de som de Taubaté (SP). Os lojistas ouvidos pediram para não se identificar, já que, mesmo com críticas, ainda contam com a plataforma para seus negócios.

Em fóruns de discussão de vendedores das plataformas as críticas também são comuns. As reclamações e questionamentos alcançam outros marketplaces além do Mercado Livre e vão desde a falta de clareza sobre a cobrança de frete até a utilidade ou não de comprar anúncios para movimentar as vendas.

Competição
O repasse dos custos extras ao preço final diminui a competitividade dos comerciantes menores, já que aqueles que têm capacidade financeira para fazer compras de estoques maiores e ganhar no volume de vendas conseguem praticar preços mais baixos. Além disso, os vendedores descrevem uma “competição desleal” com os produtos da loja própria do Mercado Livre. Eles alegam não conseguir praticar preços tão baixos quanto os oferecidos pela empresa em seu estoque.

O Mercado Livre afirma que “as modalidades de venda direta e de marcas próprias têm um sortimento restrito e foram criadas com o objetivo de suprir a demanda existente por sortimento e preço, preenchendo espaços que hoje estão vazios ou ocupados por e-commerces concorrentes”. A empresa diz ainda que os produtos são precificados de modo a garantir um cenário equilibrado e uma competição saudável dentro da plataforma.

“Outras varejistas conseguem comprar quantidades enormes de determinados produtos com descontos. Nosso vendedor menor não consegue ter essas negociações. A gente entra pontualmente nisso, para trazer clientes para a plataforma. O cliente que vem para cá e fica, compra de outros vendedores”, afirma Lagreca.

Para os vendedores, porém, o oferecimento de produtos mais baratos que os seus pela loja própria da plataforma, em um patamar de preço que eles não conseguem atingir, é visto como um limitador de suas vendas. Ainda mais quando uma parte da precificação envolve taxas de serviços da própria plataforma.

Fonte : https://www.terra.com.br/noticias/tecnologia/regras-de-plataformas-de-e-commerce-afetam-lojistas-e-viram-alvo-de-criticas,2c1cbe8b6d9eac50b26a2df6b3c82b13e8vz7l67.html

Maior e-commerce latino, Mercado Livre mais que dobra receita

Volume de vendas na plataforma alcançou US$ 7,0 bilhões, expressando uma alta de 46% na comparação anual.
Maior e-commerce da América Latina, o Mercado Livre tem resultados financeiros para lá de expressivos no segundo trimestre de 2021. Um dos protagonistas da digitalização do varejo brasileiro, o marketplace aumentou o número de usuários ativos, volume de vendas e parcerias. Tudo isso dentro de um cenário favorável, já que três dos principais mercados da companhia — Brasil, Argentina e México — foram listados dentre os cinco principais mercados de crescimento de e-commerce no mundo, segundo a última pesquisa 2021 da eMarketer.

Além disso, há o grande desempenho de suas soluções de pagamento, com o Mercado Pago hoje correspondendo a mais de um terço (34,4%) do faturamento do Mercado Livre no Brasil.

“A equipe do Mercado Livre alcançou mais um trimestre de forte crescimento tantos nos negócios de e-commerce como de serviços financeiros, atingindo níveis recordes em volume e receita. Esse desempenho se construiu a partir de um sólido primeiro trimestre que tivemos neste ano”, afirmou o presidente de comércio do Mercado Livre, Stelleo Tolda.

“Acreditamos que nosso negócio está apresentando um impulso significativo, mesmo com os fechamentos de varejo físico, e impactando positivamente para a retomada econômica da América Latina. A inovação, a velocidade de execução e a experiência do usuário, que está no centro de tudo o que fazemos, seguem fazendo a diferença”, acrescentou.

Nos resultados financeiros, a receita líquida do segundo trimestre foi de US$ 1,7 bilhão, aumento ano a ano de 93,9%, em dólar, e de 102,6% em moeda constante. No Brasil, a receita líquida cresceu 101% neste trimestre, em moeda constante, com a operação brasileira hoje representando 55,9% da receita líquida total da companhia. Para o Mercado Livre, o trimestre encerrou com um lucro, antes de impostos, de US$ 138,9 milhões — um crescimento de 55,5% em relação aos US$ 89,3 milhões apurados durante o segundo trimestre de 2020. O lucro líquido foi de US$ 68,2 milhões.

Usuários, vendas e parcerias
O Mercado Livre viu sua base de usuários únicos ativos aumentar durante o trimestre, com um incremento de 47,4% em comparação com o mesmo período de 2020, atingindo 75,9 milhões.

O aumento de usuários influenciou o volume de vendas, que também teve forte avanço, para US$ 7 bilhões, representando um crescimento ano a ano de 39,2% em dólar e de 46,1% em moeda constante. De acordo com a empresa, 73,4% desse valor provém de transações feitas em dispositivos móveis, que cresceram 218,2% em comparação com o segundo trimestre do ano passado.

Foram vendidos 244,6 milhões de itens, o que significa um crescimento ano a ano de 37% na América Latina.

O volume de vendas no Brasil impulsionou o volume total. Só aqui, o volume cresceu mais de 40% na comparação com 2020, com mais de 125 milhões de itens vendidos neste trimestre. O volume expressivo registrado no Brasil tem a ver com a parceria com o GPA e da entrega no mesmo dia.

Soluções de pagamentos
De crescente importância para os marketplaces, as soluções de pagamento oferecidas pelos e-commerce têm a ver com a inclusão digital e financeira no Brasil, e o Mercado Livre tem tido sucesso ao dar suporte e facilidade ao cliente. Com sua carteira digital, o Mercado Pago, o Mercado Livre teve alta no volume de pagamentos no trimestre, que também avançou por conta da possibilidade de acesso a crédito. Pagamentos processados por meio das maquininhas também influenciaram no crescimento do volume total de pagamentos.

No geral, o volume total de pagamentos via Mercado Pago atingiu US$ 17,5 bilhões, o que representa um crescimento de 56,3% em dólar e de 72,2% em moeda constante. O volume total de pagamentos via Mercado Pago fora do Mercado Livre, já que a solução é oferecida a todo o mercado, atingiu US$ 10,3 bilhões – um avanço de 70,5% em dólar e de 93,5% em moeda constante.

No online, o volume de pagamentos cresceu 67,2%, também na comparação com o mesmo período de 2020, com forte contribuição do Brasil, Argentina e Chile.

Pagamentos processados por meio das maquininhas de cartão Point aceleraram o crescimento do volume total de pagamentos, que atingiu 93,7% ano contra ano. O Mercado Livre observa que o Brasil continua a impulsionar a maior parte do crescimento de pagamentos via pontos de venda.

Em termos de América Latina, o volume de transações por meio da carteira virtual cresceu 106,5% na comparação anual. A carteira do Mercado Crédito superou os US$ 800 milhões, quase cinco vezes maior quando comparado ao segundo trimestre de 2020. Como um canal importante para o crédito ao consumidor, o recurso “compre agora, pague depois” para pagamentos via carteira Mercado Pago, já atingiu taxas de penetração de dois dígitos no Brasil.

O Mercado Livre ressalta que cresceu ainda a implantação do cartão de crédito do Mercado Pago, habilitado para NFC (aproximação): foram emitidos mais 4,2 milhões de cartões na América Latina, no segundo trimestre, quase 3 milhões somente no Brasil.

Fonte : https://www.consumidormoderno.com.br/2021/08/05/mercado-livre-mais-que-dobra-receita/

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Amazon lança entrega Prime gratuita em um dia para mais de 50 cidades brasileiras

A Amazon anunciou na última terça-feira (3), a entrega grátis em um dia para membros do programa de fidelidade Prime. O benefício não tem valor mínimo de compra, e está disponível em mais de 50 cidades brasileiras, nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Pernambuco e também no Distrito Federal. O anúncio vem em um momento em que os concorrentes como Mercado Livre, Magazine Luiza e Americanas já realizam entregas em horas.

Segundo Mariana Roth, líder de Amazon Prime para o Brasil, a estratégia da companhia é fazer anúncios de novos prazos mínimos de entrega apenas quando a companhia tem certeza de que conseguirá cumpri-lo, preferindo surpreender positivamente o cliente ao entregar antes do prometido.

Questionada a respeito do quanto a falta de lojas físicas atrapalha a companhia a acelerar a velocidade de suas entregas como a concorrência, que usa os pontos físicos como minicentros de distribuição mais próximos dos clientes, ela afirma que a Amazon busca vencer as distâncias abrindo mais centros de distribuição, sem especificar quantos ou em quais lugares.

“Operamos atualmente nove Centros de Distribuição: cinco em Cajamar (São Paulo), um em Betim (Minas Gerais), um em Santa Maria (DF), um em Santa Rita (RS) e um em Cabo de Santo Agostinho (Pernambuco)”, diz Mariana.

Hoje, mais de 700 cidades contam com entrega Prime gratuita em dois dias, incluindo Rio de Janeiro, Goiânia, Curitiba, Florianópolis e Vitória. Para todas as outras regiões, a Amazon oferece entrega Prime gratuita a partir de três dias. A empresa não comenta quais os maiores desafios logísticos do Brasil, por considerar o tema estratégico.

Amazon expande Prime também nos EUA
A Amazon anunciou que está expandindo seu serviço de entrega mais rápida no mesmo dia para seis cidades dos Estados Unidos. Para isso, a Amazon investiu no que chamou de “minicentros de atendimento” mais próximos.

Inicialmente, o serviço estava disponível apenas na Filadélfia, Phoenix, Orlando e Dallas. Como a pandemia continuou a impactar os negócios, em novembro de 2020, a varejista expandiu o serviço para mais cidades, incluindo Nashville e Washington DC.

Com a atual expansão, a Amazon está lançando o serviço em Baltimore, Chicago, Detroit, Tampa, Charlotte e Houston, elevando o total de mercados atendidos para 12. Os clientes também podem fazer pedidos até meia-noite para que seus pedidos cheguem na manhã seguinte.

O serviço continua a ser gratuito, sem encargos adicionais em pedidos acima de US$ 35 que se qualificam para entrega no mesmo dia. Pedidos inferiores a US$ 35 há uma taxa de US$ 2,99 para clientes Prime e uma taxa de US$ 12,99 para não membros. A assinatura Prime, por sua vez, custa US$ 12,99 por mês, ou US$ 119 por ano.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/amazon-entrega-prime-50-cidades/

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C&A investe em tecnologias para reduzir prazo de entrega

Em entrevista exclusiva à Mercado&Consumo, Paulo Correa, CEO da rede, fala sobre a aposta em serviços e soluções omnicanais.

Os desejos e hábitos de compra do consumidor brasileiro mudaram na pandemia, que incorporou novos canais e pontos de contato em seu processo decisório. No segmento da moda, passou a valorizar a comodidade e o conforto. Para atender essa mudança de comportamento, a rede varejista C&A investiu na transformação digital, com o uso de dados, para personalizar as compras, e antecipou projetos de suplly chain para reduzir o prazo médio de cada entrega.

“Avançamos significativamente no nível de serviço, com mais de 50% das entregas hoje no Brasil feitas em até dois dias úteis, além do avanço dos canais, com venda direta pelo WhatsApp; e novas modalidades de Clique e Retire, como o drive-thru, e o com retira a partir de duas horas”, diz Paulo Correa, CEO da C&A Brasil, em entrevista exclusiva ao portal Mercado&Consumo.

No Clique & Retire, as compras realizadas via site ou aplicativo, com pagamento aprovado até as 17h, podem ser retiradas em uma loja física. Já o drive-thru oferece a facilidade de o consumidor retirar a compra no estacionamento do empreendimento sem sair do carro.

Correa será um dos palestrantes do Latam Retail Show 2021, que vai discutir como a sociedade 5.0 pode gerar novas oportunidades de negócio e apresentar as transformações que já estão acontecendo na estratégia, marketing, cultura e experiência das empresas. O evento, considerado o mais completo de varejo e consumo da América Latina e promovido pela Gouvêa Ecosystem, acontecerá entre os dias 14 e 16 de setembro, 100% on-line, e vai reunir mais de 220 especialistas do Brasil e do mundo. O portal Mercado&Consumo faz a cobertura completa.

Um dos projetos antecipados com o avanço do e-commerce na pandemia foi a expansão para todas as lojas do ship from store, modelo operacional que possibilita utilizar o estoque disponível na loja mais próxima do cliente final, permitindo otimizar as rotas, aumentar a produtividade e fazer entregas mais ágeis.

Outro investimento para reduzir o prazo de entrega foi automatização do centro de distribuição que atende o e-commerce, em Cotia, na Grande São Paulo. A movimentação do estoque por meio de robôs tem capacidade de processar mais de 50 mil peças por dia. A C&A também adotou um software de gestão integrada para CD’s, o WMS Manhattan Active Warehouse Management, que promove o controle digital e em tempo real de toda a operação logística por meio de Inteligência Artificial, machine learning e outras inovações.

“Desde o ano passado, adotamos o projeto de RFID (Identificação por Rádio Frequência) em nossas lojas físicas. Em média, essa tecnologia permite contabilizar mais de 500 peças por minuto. Atualmente, nove lojas físicas contam com esse sistema logístico, com 100% de cobertura do vestuário e mais 22 lojas em fase de implementação neste momento”, diz Correa.

Soluções ominicanais
Além das iniciativas adotadas para atender o aumento de demanda do e-commerce – que teve um salto de 176% em receita líquida no primeiro trimestre deste ano, a C&A também acelerou uma série de serviços e soluções omnicanais e digitais. Um exemplo é o aplicativo C&A, que atingiu a marca de 3,2 milhões de usuários ativos mensais de janeiro a março de 2021.

A expansão do portfólio no no seu marketplace, que foi batizado de C&A, é outra frente nesse sentido. Para se ter uma ideia, em julho de 2020, a varejista de moda contava com quatro sellers. Hoje, já atingiu a marca de mais de 400 parceiros de diferentes segmentos. “Somos o maior marketplace de empresas omnicanais do varejo de moda do Brasil”, comemora Correa.

Entre os segmentos para os quais a rede expandiu sua atuação, está o de beleza, com cosméticos, produtos de skin care e perfumes. Além de ampliar a categoria no e-commerce, a rede expandiu o espaço dedicado para a categoria em suas lojas físicas.

Outra aposta da C&A na estratégia omnicanal são as mini stores para a venda de produtos licenciados localizadas em terminais de ônibus integrados as estações de metrô. A ideia é levar a marca para locais com grande circulação de pessoas. “Hoje contamos com quatro mini stores nas estações do Metrô São Bento, terminais de ônibus Carrão, Tatuapé e Tietê”, diz o executivo.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2021/08/02/ca-investe-em-tecnologias-para-reduzir-prazo-de-entrega/

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Dia dos Pais: Mandaê prevê crescimento de 50% na demanda

A empresa já registrou neste ano um aumento de 35% no faturamento.
A plataforma de inteligência logística Mandaê, que conecta e-commerces a transportadoras, prevê uma ampliação de 50% na demanda de processamento de encomendas para o Dia dos Pais em relação a igual período de 2020. O crescimento das encomendas pode ultrapassar 170% se comparado a data festiva de 2019, período anterior à pandemia.

“Reforçamos nossa infraestrutura operacional e logística – inauguramos nosso primeiro cross docking fora de São Paulo, em Contagem (MG), para atender a todos os municípios mineiros – e continuamos garantindo rapidez e qualidade nos serviços e soluções de processamento de encomendas para todos os Estados, com índices de eficiência acima do mercado”, afirma o CEO da Mandaê, Marcelo Fujimoto.

A empresa, que usa Inteligência Artificial para definir as melhores transportadoras para cada tipo de entrega a ser efetuada, já registrou neste ano um aumento de 35% no faturamento e de 14% na base de clientes, processando ao longo do primeiro semestre mais de 2 milhões de encomendas.

Calçados, higiene e beleza
O volume de encomendas tem alcançado marcas expressivas ao longo dos anos. Na comparação 2020-2019, no período anterior ao Dia dos Pais (segunda quinzena de julho somada à primeira de agosto), o aumento chegou a 117% e este ano deverá ser ampliado principalmente nas entregas de produtos como calçados e de higiene e beleza, segmentos de destaque nessa data comemorativa.

Para este ano, a empresa dobrou seu time de colaboradores em São Paulo, para atender a expectativa de fechar 2021 com um crescimento de 100%. A meta de expansão é alcançar 30% do mercado logístico brasileiro de e-commerces de PMEs até 2024.

Apesar de um retorno gradual de compradores também às lojas físicas, com um maior controle da pandemia, o comércio on-line continua representando uma fatia importante para o varejo. No acumulado dos últimos 12 meses, a participação do e-commerce no segmento foi de 10,9%, um indicador feito a partir da última Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE, divulgada no dia 7 de julho. O e-commerce cresceu 13,05% no 1º semestre deste ano, segundo índice MCC-ENET, desenvolvido pela Neotrust Movimento Compre & Confie, em parceria com o Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2021/07/30/dia-dos-pais-mandae-preve-crescimento-de-50-na-demanda/

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