Marisa reduz prazo de entrega em 30% após implementar dark store

A Marisa informou ter registrado redução de 30% no prazo de entrega das compras realizadas via site e app. A otimização foi possível após a marca apostar no conceito logístico de dark stores, lojas fechadas ao público que funcionam como pontos de distribuição para atender exclusivamente os canais digitais.

A Marisa diminuiu o tempo de entrega em 30% após implementar operação com dark stores
A primeira operação foi inaugurada em fevereiro em São Paulo e o plano é expandir o modelo com novos espaços em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia, dando tração, principalmente, às entregas feitas em um dia — a expectativa é que elas representem 30% dos pedidos até fim de 2022.

Segundo Rafael Rocha, diretor de logística e engenharia da Marisa, o objetivo é acelerar a logística do e-commerce que, no primeiro trimestre de 2021, teve um crescimento de 67,3%, atendendo também às demandas que surgiram durante a pandemia. “As dark stores são operações fundamentais na nossa estratégia de omnicanalidade que mira na experiência e comodidade da cliente que pode escolher o melhor canal para as suas compras. Esse movimento está alinhado aos planos da Marisa de se tornar a plataforma da mulher”, afirma.

As dark stores são responsáveis pela separação e entrega dos produtos comprados nos canais digitais. Instaladas próximas a centros urbanos, atendem regiões específicas justamente para encurtar a distância entre o produto do varejista e o consumidor final, permitindo entregas mais rápidas, no mesmo dia (same day delivery) ou no dia seguinte (next day delivery). A cada pedido, o e-commerce cruza informações como a disponibilidade do produto, a menor distância e o menor frete para chegar ao cliente com mais agilidade.

Segundo a varejista, além de trazer velocidade ao negócio, o modelo também impactou o custo de frete, que caiu em 18%. “A primeira dark store da Marisa, instalada no Centro de Distribuição de Itaquaquecetuba, começou a operar em fevereiro deste ano para atender, inicialmente, o estado de São Paulo. Estamos crescendo em uma média de 25% ao mês. Portanto, em menos de seis meses, o que era um teste se mostrou muito eficaz, tanto para a cliente que tem mais comodidade e menos prazo de entrega, quanto para a companhia, demonstrando o sucesso da operação”, complementa Rocha.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/marisa-reduz-entrega-dark-store/

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Uber compra empresa de software para fortalecer rede logística

No último dia 22, a Uber anunciou a compra da Transplace, empresa especializada em logística, pelo valor de US$ 2,25 bilhões, sendo que uma parcela de US$ 750 milhões será entregue em ações da Uber.

A aquisição foi realizada por meio do Freight, divisão de logística da Uber que oferece ferramentas de software para gerenciamento de cadeias de suprimentos e remessas.

O principal intuito do acordo é “criar uma das maiores e mais abrangentes plataformas de logística do planeta”, segundo afirma a empresa, por meio de nota.

Print do aplicativo da Uber Freight

Além de tudo, a Uber espera que a compra da Transplace ajude a Freight a cobrir custos com base no Ebitda ajustado até o fim de 2022.

“Essa é uma oportunidade de trazer uma tecnologia complementar de ponta para criar uma plataforma que vai transformar o setor de logística, entregando resiliência operacional e redução de custos”, disse o diretor da Uber Freight, Lior Ron.

O acordo ainda está sujeito à avaliação e aprovação de autoridades reguladoras.

No primeiro trimestre deste ano, a Uber Freight registrou faturamento de US$ 301 milhões, um aumento de 51% comparado ao mesmo período do ano passado. Em sua base de clientes há mais de 70 mil transportadoras.

A Uber não informou o faturamento da Transplace, mas afirmou que a empresa projeta Ebitda de mais de US$ 100 milhões em 2021. Além disso, a companhia de software apresentou uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de receita de 15% desde 2017, indicando um bom crescimento.

Fonte : https://olhardigital.com.br/2021/07/26/pro/uber-compra-empresa-de-software-para-fortalecer-rede-logistica/

Biker Mober: mobi logística cria projeto de mobilidade sustentável

Incentivando o uso da bicicleta nas entregas de pequenas encomendas em centros urbanos, empresa quer melhorar qualidade de vida dos colaboradores e contribuir para a preservação ambiental.

O desenvolvimento sustentável é apontado como um elemento fundamental para o sucesso das empresas. Trata-se, inclusive, de uma definição criada na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento da ONU (Organização das Nações Unidas). Visando isso, a Mobi Logística criou o projeto Biker Mober, um projeto de consiste na opção pela bicicleta nas entregas em centros urbanos. A solução foi desenvolvida com dois objetivos: melhorar a qualidade de vida dos colaboradores e contribuir para a preservação ambiental.

Atuando no setor de transporte e logística, a Mobi Logística é voltada a entrega de pequenas encomendas, com atuação em todos os estados brasileiros por meio de 90 filiais e mais de 1,8 mil colaboradores. Desses, 70% utilizam motocicleta para trafegarem, em média, 60km por dia em regiões metropolitanas – o que acarreta na liberação de aproximadamente 7g de CO2, além de outros poluentes, por quilômetro rodado.

Ao deixar a moto de lado e passar a usar bicicletas, cada Mober Ciclista conseguirá reduzir a emissão de 420g diários de CO2, equivalente a 100,8 quilogramas desse poluente a menos por ano.

Além do benefício ambiental, o projeto Biker Mober também contribui com a saúde do ciclista, melhorando o condicionamento físico e fortalecendo o sistema cardiorrespiratório e a circulação sanguínea. Entre os benefícios está a diminuição do risco de morte precoce por AVC, diabetes tipo 2 e síndrome metabólica, bem como a liberação de endorfina, o que contribui no combate da ansiedade e da depressão.

Em fase piloto, o projeto Biker Mober dispõe de 20 ciclistas pedalando nos centros de São Paulo e do Rio de Janeiro. Diante dos resultados obtidos, a empresa pretende colocar cerca de 300 ciclistas nos próximos seis meses, aumentando gradualmente esse número durante o tempo.

Fonte : https://revistamundologistica.com.br/noticias/biker-mober-mobi-logistica-cria-projeto-de-mobilidade-sustentavel

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Gollog inicia parceria para coleta e entrega de encomendas com a Uber

A Gollog iniciou os testes para oferecer o serviço de coleta e entrega de encomendas pela plataforma da “Uber para Empresas”. Disponível neste primeiro momento em São Paulo (capital), Porto Alegre e Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, a novidade será expandida para todo o Brasil nas próximas semanas.

O objetivo desta parceria é conectar todas as regiões do Brasil para que clientes possam enviar suas encomendas sem precisar sair de casa. Para utilizar o serviço da Gollog e desfrutar de coletas e entregas pela Uber basta entrar em contato com as lojas participantes e solicitar o envio com coleta.

A Gollog atende 4.100 cidades no Brasil e 12 no exterior, e conta com uma rede de 98 unidades de franquia. saúde roupas e indústria automotiva são os principais segmentos que utilizam serviços, e correspondem à maior parte das 89 mil toneladas transportadas por ano.

Em 2019, braço de logística da gol transportou mais de 80 mil toneladas, com 112 mil clientes atendidos (sendo 66 mil novos clientes, ou 59% de crescimento) tendo em seu portfólio cerca de 2, 4 milhões de atendimentos.

Fonte : https://www.aeroflap.com.br/gollog-inicia-parceria-para-coleta-e-entrega-de-encomendas-com-a-uber/

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Magazine Luiza compra Sode, empresa de entrega ultrarrápida

O Magazine Luiza anunciou a aquisição de 100% da Sode (Soldados da Entrega), plataforma digital especializada em logística urbana para entregas ultrarrápidas. A Sode já era a maior fornecedora de serviço de entrega em uma hora do Magalu, que repete, assim, a estratégia de investir em empresas que já passaram pelo seu crivo de qualidade.

Fundada em 2015 no Porto Digital, polo de tecnologia de Recife (PE), a Sode possui tecnologia proprietária especializada na gestão, roteirização e rastreamento de entregas ultrarrápidas realizadas por motociclistas parceiros. Seu algoritmo permite que os pedidos sejam sempre alocados para o parceiro mais próximo, diminuindo a ociosidade dos entregadores, eliminando custos de logística e reduzindo o prazo de espera do cliente. Todo trabalho é feito automaticamente, pelo algoritmo.
“Assim que entra o pedido, o sistema dispara as ordens de trabalho para o estoquista da loja e para o entregador, sem interferência humana, para que a entrega possa realmente ocorrer em até um hora”, afirma Luís Fernando Kfouri, diretor de Logística do Magalu. “Esse é mais um passo na estratégia da companhia na direção da digitalização do varejo brasileiro.”

A Sode possui mais de 1.000 entregadores ativos, que realizam atualmente 2 milhões de entregas em termos anualizados. A empresa opera em cidades como São Paulo e Ribeirão Preto (SP), Fortaleza (CE), João Pessoa e Campina Grande (PB), Recife (PE), Maceió (AL), Salvador (BA), Teresina (PI) e Aracaju (SE).

De acordo com o Magazine Luiza, a aquisição da Sode permitirá a expansão da entrega ultrarrápida do Magalu, em que os pedidos são entregues a partir da loja (ship-from-store) em até uma hora. Essa expansão é estratégica.

A modalidade de delivery está presente em 140 lojas físicas, localizadas em 30 cidades, sendo que a taxa de conversão no e-commerce do Magalu é 62% maior para os pedidos com entrega em 1 hora, quando comparada com o prazo de entrega de 48 horas.

Com a aquisição, a logística do Magalu passa a contar também com entregas feitas com motos, o que diminui os prazos para o cliente final. Em breve, a Sode fará logística ultrarrápida também para os sellers do marketplace (3P) do Magalu, com a entrega a partir da loja do parceiro, além de operar no delivery de outras categorias, como refeições e itens de supermercado.

Aquisição de logística do Magazine Luiza
Nos últimos três anos, o Magalu comprou três empresas do setor de logística: a Logbee, a GFL e a SincLog. “A Sode é mais uma peça que se encaixa na estrutura logística que estamos formando, que vai do caminhão à motocicleta”, afirma Kfouri. “Esse operador logístico vai atender não só o nosso ecossistema de negócios, mas também aquelas empresas que não fazem parte do nosso marketplace.”

A Sode é a 11ª empresa comprada pelo Magalu em 2021. No início de julho, a companhia fechou a maior aquisição de sua história com a compra do KaBuM!, plataforma de e-commerce de tecnologia e produtos do universo gamer.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/magazine-luiza-compra-sode/

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Canais, logística e o comportamento do consumidor

A transformação digital, o avanço da tecnologia e inclusão do acesso à internet é uma crescente constante faz anos, de modo que a diferença do cotidiano das pessoas é gigantesca, se compararmos como as coisas eram há dez anos atrás.

A maneira como a tecnologia interage e influencia nas experiências dos indivíduos tornou-se tão homogênea que o uso de um smartphone, por exemplo, se passa despercebido. O acesso a um mundo de conteúdos na palma da mão é algo visto com muita naturalidade, conhecimentos, formas de se comunicar com a sociedade ou com outras pessoas de forma individual.

Naturalmente o modo de consumo também mudou e segue se transformando, evoluindo e se interligando, e como não poderia ser diferente, a tecnologia também está presente nessa área da sociedade. A influência para o consumo, o conceito do que está na moda, que é mainstream ou underground (a gosto) por exemplo, em sua maioria, vem da internet, da interação das pessoas com suas bolhas nas redes sociais, ou com o que consome nas plataformas de vídeos e mecanismos de pesquisa.

Mesmo quem não compra pela internet, ou seja, prefere ir na loja comprar o produto, é influenciado digitalmente, seja por influencers, mídia ou as próprias redes sociais da loja em questão. Mas é preciso considerar que o e-commerce cresceu 2 dígitos por ano nos últimos dez anos e não irá parar de crescer.

Mencionar a importância das empresas se digitalizarem já é passado, coisa que parecia tão futurístico, é rotineiro e o que muitos disseram que era o futuro “o digital irá substituir o físico” não acontecerá, pois o digital promove uma experiência expansiva ao físico.

A tecnologia não substitui as experiências físicas pelas digitais, ela une.
A tecnologia tem unificado a experiência do indivíduo enquanto consumidor, onde uma marca no físico deve ser a mesma no digital, não se trata somente de posicionamento de marca e identidade visual, mas no que diz respeito a experiência de compra em si.

A ordem natural das coisas é que o cliente possa interagir com as mídias sociais, encontrar o produto que deseja, ir até o site, olhar o preço, ter a liberdade para ir até a loja, provar o produto e comprar lá, ou comprar na loja virtual, caso decida adquirir posteriormente. Ou comprar na loja, receber em casa, comprar no site, retirar na loja, como for melhor para o consumidor, naquele momento.

Sobre um futuro presente
“O futuro já chegou. Só não está uniformemente distribuído.”, bem disse William Gibson. Já temos visto muitas empresas rodando operações multicanais, principalmente depois da pandemia, onde a digitalização acelerou.

Na teoria tudo isso é muito bonito, interessante, unificação de canais e experiência mais imersiva, mas o que falta?

Um detalhe muito importante no meio disso tudo são as operações, o que se vê é uma venda multicanal, mas não chega a ser um omnichannel, de fato, pois as operações funcionam separadamente, principalmente nas grandes marcas que estão investindo em digital. Separadamente no que diz respeito ao modelo de negócio, ao armazenamento e processo de expedição.

A omnicanalidade precisa de unificação das operações B2B e B2C, unificação do varejo físico e o varejo on-line, o chamado ship from store, onde a loja se torna um ponto de expedição.

Também é preciso que as formas de entrega estejam aptas para realizar o last mile para o digital, que a propósito já é realizado para o físico. Por exemplo, na compra de uma TV, normalmente, já existe toda uma logística implantada nas lojas para realizar as entregas e que podem/devem ser aproveitadas também como alternativas nas compras via e-commerce.

Os modais de transporte colaborativo (bikes, motoboys) também podem ser utilizados para a entrega dos produtos, bem como lockers, VUCs e demais variáveis.

A virada de chave que falta é a conexão de tudo isso, a superação do gap que impede que os pontos chave se liguem e se embaralhem cada vez mais. Em muitos casos, essa falta de conexão está ligada ao modelo de negócio, a forma como a operação está organizada, ou ainda, aos softwares obsoletos, que não foram construídos para se conectar com um PDV de loja física, juntamente com uma plataforma de e-commerce e um ERP, nem tem a performance necessária para calcular o frete sem dar time out.

Nós enquanto Frete Rápido temos percorrido o desafio de conectar os canais de venda físico e digital aos modais de transporte e entregar automação para o time agilizar os processos de backoffice, enquanto a loja física trabalha simultaneamente. A integração de processos de fato, tem elevado a experiência do usuário a outro patamar e fornecido para as marcas diferencial competitivo e valor agregado, além do preço de seus produtos.

Este artigo foi publicado originalmente na Revista E-commerce Brasil, na edição Nº 62.

Eduardo Bragança

Líder de marketing e autor no blog da Frete Rápido, especialista em e-commerce e pós-graduado em marketing estratégico digital. A Frete Rápido é o primeiro HUB de transporte digital da América Latina, conecta embarcadores, empresas B2B, B2C e D2C, como indústria e-commerce e varejo, a transportadoras para que façam negócio entre si. Além disso, automatiza os processos da Pré-venda, Pós-venda, Gestão e Tracking.

Fonte : https://freterapido.com/blog/canais-logistica-e-o-comportamento-do-consumidor/

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DHL quer usar drones em distâncias maiores para entregas entre cidade

A empresa de logística DHL está trabalhando com a desenvolvedora búlgara de aeronaves Dronamics para lançar um drone capaz de levar pacotes entre cidades, afirmaram executivos na segunda-feira (19).

Problemas globais na cadeia de logística agravados pela pandemia reduziram a atividade do transporte aéreo e geraram congestionamentos em grandes portos. Empresas agora estão buscando formas de reduzir a pressão.
A DHL, que é parte do grupo alemão Deutsche Post DHL Group, afirmou que já estava usando drones menores para entrega de documentos, produtos farmacêuticos e outras pequenas encomendas em distâncias limitadas na Alemanha, Tanzânia e China.

Mas a empresa afirmou que agora fez parceria com a Dronamics para usar aeronaves não tripuladas e que podem carregar 350 kg por distâncias que atingem os 2.500 km.

O primeiro drone em escala de produção ficará pronto em outubro, disse o presidente-executivo da Dronamics, Svilen Rangelov, acrescentando que espera que seja o primeiro drone lançado comercialmente capaz de viajar além dos 100 km.

No mês passado, a operadora logística alemã Hellmann afirmou à Reuters que vai começar a usar aviões não tripulados desenvolvidos pela Dronamics a partir do próximo ano para acelerar entregas de encomendas na Europa.

“Acreditamos que os drones de carga serão um elemento importante na próxima geração de transporte em logística”, disse a DHL.

Rangelov afirmou que a Dronamics, cujas aeronaves apenas voam entre aeroportos atualmente, assinou acordos com 39 aeroportos em 13 países na Europa e que está em discussões com outros terminais, reguladores e potenciais clientes na Austrália e Canadá.

Enquanto isso, a empresa alemã de logística DB Schenker está trabalhando com a Volocopter em um drone de carga que é capaz de transportar 200 kg por até 40 km.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/dhl-drones-distancias-maiores/

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Quer comprar dos EUA? Mercado Livre faz acordo para vender itens gringos no Brasil, México e Chile

O Mercado Livre anunciou uma parceria com a BigCommerce Holdings, empresa que vende software para varejistas, com o objetivo de impulsionar as vendas na América Latina. A parceria vai focar, inicialmente, no México, Colômbia, Chile e Brasil.

“Nós adoramos ter vários parceiros que conseguem atender as diferentes necessidades dos vendedores. O que estamos fazendo com o Mercado Livre é diminuir a complexidade para vender fora dos Estados Unidos”, afirma Russell Klein, diretor comercial da BigCommerce.

A BigCommerce, que já trabalha com marcas como Skullcandy para ajudar na venda pelo e-commerce e nas redes sociais, vai oferecer aos seus 60 mil vendedores acesso ao Mercado Livre, o que vai auxiliar nos esforços para expandir a atuação internacional.

Em fevereiro, a BigCommerce fez um acordo com o Walmart para permitir que os vendedores façam suas negociações pelo marketplace. Também anunciaram uma parceria com a Amazon. A companhia abriu o capital em agosto e, desde então, o valor das ações mais do que dobraram.

Hoje, o Mercado Livre já representa dois terços de todo o faturamento do e-commerce e um terço dos serviços financeiros, principalmente impulsionados pela pandemia na América Latina. As compras on-
line representavam 5% de todas as vendas de varejo antes da pandemia e podem saltar para 25% até a próxima década, segundo o HSBC.

A companhia normalmente conecta vendedores com compradores que são da mesma região, como no Brasil, o país onde há a maior operação do Mercado Livre. Pedro Arnt, CFO da empresa, diz que está buscando criar centros de distribuição em zonas de livre comércio para entregar as importações mais rapidamente.

Como parte do acordo, o Mercado Livre está abrindo um escritório em Miami.

Fonte : 6minutos.uol.com.br

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Com ampliação de frota ecoeficiente, Americanas S.A. encerrará o ano com 500 veículos

Segundo testes realizados, automóveis elétricos têm autonomia de até um dia e meio de operações; eles serão usados na etapa última milha da logística de entrega, que começa ainda neste mês.

A Americanas S.A. anunciou que iniciará a operação com automóveis elétricos ainda neste mês. Com o novo modal, a companhia prevê encerrar o ano com uma frota ecoeficiente de mais de 500 veículos. Além dos automóveis, a frota também será composta por 150 tuk-tuks e 170 bicicletas comuns e elétricas que atuam no last mile, a última milha da logística de entrega de produtos.

De acordo com a empresa, a iniciativa vai ao encontro das metas da Americanas S.A., que consistem em ter 10% do total de entregas ecoeficientes em 2021 e neutralizar as emissões de carbono de toda a companhia até 2025. Os compromissos fazem parte da estratégia ESG (em português, Ambiental, Social e Governança) da Americanas S.A. para mitigar os efeitos da mudança global do clima. A questão é tema do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 13 da Agenda 2030 da ONU.

De acordo com Welington Souza, diretor da LET’s plataforma de logística e fulfillment da Americanas S.A., a empresa quer ser um player que contribui para a construção da logística do futuro.

“Os veículos elétricos são mais um importante passo na estratégia de sustentabilidade da companhia e uma alternativa logística para a redução das emissões de carbono, contribuindo para o movimento de transição para uma economia de baixo carbono. Com a nova operação, vamos evitar a emissão de mais de 350 toneladas de CO² equivalente no meio ambiente entre junho e dezembro deste ano.” – Welington Souza, diretor da LET’s plataforma de logística e fulfillment da Amaericanas S.A.

VEÍCULOS: AUTONOMIA DE UM DIA E MEIO DE OPERAÇÃO
A nova frota de carros elétricos é especializada no transporte de carga e circulará, inicialmente, com 80 utilitários nas áreas metropolitanas de São Paulo, em Campinas e Ribeirão Preto, além da cidade do Rio de Janeiro. Até dezembro deste ano, chegarão outros 100 automóveis, que permitirão expandir a operação da frota elétrica para outras praças, como Belo Horizonte, Curitiba, Recife e Porto Alegre.

Testes realizados pela companhia mostram que cada veículo deste tipo possui autonomia de 200 km a 250 km com uma carga completa de bateria, o suficiente para um dia e meio de operação.

“Além dos ganhos ao meio ambiente, os veículos elétricos têm um custo menor de operação. Os gastos com ‘combustível’ chegam a uma redução de 90%, dependendo da faixa de horário do carregamento”, comenta Welington. Outra vantagem apontada é a manutenção do motor que, por ser elétrico, não tem peças mecânicas, óleo, atrito.

Os investimentos na iniciativa incluem a compra de veículos, locação de carregadores e carros elétricos, software de gestão, equipes de motoristas e gestão da frota, e adequação da infraestrutura. A companhia está realizando adaptações em 21 hubs last mile nas cidades previstas, incluindo cabeamento de média tensão de energia nos centros de distribuição e a implementação da tecnologia para gestão da frota.

A chegada da nova frota de automóveis elétricos irá gerar cerca de 200 oportunidades diretas e indiretas de emprego, incluindo uma equipe dedicada a gerir toda a frota. Os motoristas dos veículos receberão capacitação especial e serão beneficiados por guiar modelos de carros que oferecem maior conforto e ergonomia.

BICICLETAS E TUK-TUKS ELÉTRICOS
A Americanas S.A. tem investido em iniciativas ecoeficientes de entrega. Em 2020, a companhia alcançou o marco de 1,8 milhão de entregas com bicicletas e adquiriu uma malha própria de bikes elétricas que operam hoje nas principais capitais do país. Neste ano, a companhia também anunciou o início da operação com 90 tuk-tuks elétricos nas principais capitais das regiões Sul, Sudeste e Nordeste, além de caminhões movidos a biometano e gás natural que têm capacidade para transportar até 23 toneladas de carga.

Fonte : revistamundologistica.com.br

Conar manda Magalu e Mercado Livre provarem que têm entrega mais rápida

A briga pela entrega mais rápida do Brasil chegou ao “tribunal” do Conar – Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária. Magazine Luiza e Mercado Livre, duas das maiores empresas de comércio eletrônico do país, acusam uma à outra de publicidade indevida ao estamparem superioridade na entrega dos produtos adquiridos.
As denúncias se referem a campanhas do final do ano passado e do início deste ano. A Americanas.com também foi denunciada pelo Mercado Livre, mas seu anúncio esteve restrito à Black Friday de 2020.
O Conar acolheu as denúncias e determinou que as companhias alterem suas propagandas: elas precisam atestar ao consumidor, por meio de pesquisas indicadas nos respectivos anúncios, a veracidade da informação (a entrega é mais rápida em quais condições ou localidades, por exemplo).
Mas agora o Magazine Luiza diz que o órgão atestou sua pesquisa e não a do Mercado Livre. Este, por sua vez, diz a mesma coisa sobre o Magazine Luiza.
“A decisão permite ao Mercado Livre continuar a adotar o claim ‘entrega mais rápida do Brasil’, desde que inclua um disclaimer que delimite com clareza e veracidade os parâmetros utilizados para afirmar tal liderança”, informou o Mercado Livre.
Já para o Magalu, a decisão do Conar é “clara ao permitir que a empresa continue a utilizar a expressão ‘Entrega Mais Rápida do Brasil’, devendo apenas incluir determinadas informações sobre a metodologia empregada na pesquisa que comprova esse fato”.
O Mercado Livre diz que se baseou em estudo independente do instituto OnYou que considera compras reais, feitas nos principais marketplaces e em diversas capitais e cidades do interior de todas as regiões do país, e que tal estudo comprova que, “dentre os prazos de entrega de todos os marketplaces pesquisados”, tem a entrega mais rápida.
O Magalu também diz basear-se em pesquisa. Seu levantamento, afirma, considera os prazos de entrega de oito empresas do setor, em 45 praças, entre capitais e cidades do interior, e de mais de 3 500 produtos de 48 categorias diferentes.
No caso da Americanas, a empresa afirmou que o debate no Conar envolve a sua campanha da Black Friday de 2020, e que o órgão já reconheceu que oferecia “a modalidade mais rápida de entrega em produtos e locais elegíveis”.
A sentença em relação às três campanhas, que apregoam o mesmo diferencial foi proferida na último dia 30 de junho. As empresas podem recorrer -Mercado Livre confirmou que fará isso, enquanto o Magalu disse que manterá detalhes das discussões restritas ao Conar. Mas é de praxe que as companhias atendam à recomendação do conselho (no caso, alterem os anúncios) até o resultado da revisão da sentença.
O Conar é um órgão de autorregulamentação e não fiscalização: as empresas, em tese, não são obrigadas a seguir as determinações. Mas desde que o Conar foi criado, em 1978, em meio à ditadura militar no Brasil, o setor privado se comprometeu a seguir as sentenças do órgão, para evitar qualquer tipo de censura ou regulação por parte do governo. E segue assim até hoje.
As sentenças do Conar são dadas por um colegiado que trabalha de maneira voluntária, formado por cerca de 200 representantes de agências publicitárias, veículos de mídia, institutos de pesquisa e especialistas em consumo.
COMÉRCIO ELETRÔNICO
No efervescente comércio eletrônico, que movimentou R$ 87,4 bilhões no ano passado, alta de 41% sobre 2019, o nome do jogo é logística. Quem tem o produto e pode entrega-lo mais rápido ganha o consumidor. A pandemia intensificou a disputa entre as maiores redes, que continua acirrada em 2021. Dados da consultoria Ebit|Nielsen apontam que, só no primeiro trimestre, o e-commerce cresceu 38,2% em relação ao mesmo período de 2020, para R$ 22,6 bilhões.
As empresas vêm fazendo investimentos gigantescos na sua cadeia logística para dar conta do recado, inclusive ampliando a gama de serviços nos seus marketplaces (shoppings virtuais, em que pequenos varejistas vendem seus produtos e pagam uma comissão ao dono do site, às vezes também pela entrega).
O Magazine Luiza anunciou este ano a contratação de cerca de 3.200 pessoas para trabalhar na área logística, o dobro do que havia contratado no ano passado. No Magalu, a área soma 6.800 colaboradores -contra 2.200 de 2017. Até o final do primeiro trimestre deste ano, a empresa tinha 25 centros de distribuição (CDs) e 37 estações de cross docking (pontos para preparar a mercadoria e sua documentação).
O Mercado Livre investiu R$ 4 bilhões no ano passado no Brasil, sendo que boa parte deste total foi destinada à entrega de mercadorias. Em 2021, o investimento total é de R$ 10 bilhões, incluindo logística para atingir mais regiões com entregas em até 48 horas. Este ano, a empresa está abrindo 7.200 vagas (em todas as áreas), o que deve mais do que dobrar o número de colaboradores de 2020, de cerca de 5.000.
Na Americanas, foram investidos cerca de R$ 700 milhões em tecnologia e logística no ano passado. No primeiro trimestre, 44% das entregas foram feitas em até 24 horas, frente ao patamar de 40% observado em dezembro. Ainda em dezembro do ano passado, o Magalu anunciava 45% das entregas em 24 horas.
Não por acaso, em 2020 o Brasil avançou dez posições no Índice Mundial de Comércio Eletrônico da Unctad (Agência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvovimento), que mede a situação do comércio digital. Em um ranking de 152 países, o Brasil ficou no 62º lugar. Segundo a Unctad, o Mercado Livre é o maior player de comércio eletrônico da América Latina.

Fonte : msn.com

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