Frete é o fator que mais impacta negativamente a venda para 62% dos lojistas brasileiros

Pesquisa da Melhor Envio com o E-Commerce Brasil criou um panorama sobre a situação logística dos lojistas de e-commerce brasileiros.

Quando questionados sobre o nível de conhecimento no setor de logística, 40% afirmaram que sabem o intermediário, ou seja: entendem o suficiente para vender on-line.

Na marca dos 17%, três respostas:

“Avançado – Tenho regras de fretes configuradas”;
“Básico – Estou aprendendo mais sobre logísticas de fretes”;
“Principiante – Não entendo muito como funciona”.
Por fim, 9% dizem especialistas em logística, ou seja: têm experiência no assunto e dão conselhos sobre o assunto.

Canal de venda
Dos entrevistados, 72% afirmaram que vendem pelo e-commerce, seguido de perto pelas vendas em marketplace, com 62%, sendo que era possível responder mais de uma alternativa.

As vendas por WhatsApp (41%) e Instagram (30%) e Facebook (22%) também tiveram uma boa representação no número de vendas dos respondentes.

Logística e o impacto nas vendas
Além disso, para grande maioria dos lojistas, o item que mais impacta negativamente suas vendas é o valor do frete, com 62% das respostas. Na faixa dos 9% os respondentes citaram ainda: não ter à disposição um motoboy próprio para entrega no mesmo dia e não saber melhorar a gestão de frete do e-commerce.

Na faixa dos 6%: poucas opções de entrega e dificuldade para envios em áreas distantes ou de difícil acesso foram as duas respostas encontradas.

Na faixa dos 4%: demora no despacho das encomendas e não ter contrato com a transportadora.

Uso de transportadoras
41% dos respondentes afirmaram ainda que só contam com duas opções de transportadora para oferecer aos seus clientes. Em seguida estão os lojistas que oferecem apenas uma opção, com 34% das respostas.

Além disso, 13% oferecem 3 opções e 11% mais de três.

Os Correios são a opção de transporte de mercadorias mais utilizada pelos respondentes, com 38% das respostas quando questionados sobre qual transportadora é usada com mais frequência.

28% usam mais uma transportadora privada, enquanto 24% contam com uma plataforma on-line de gestão de fretes para as entregas do e-commerce.

Por fim, 9% afirmaram que usam a forma de envio disponibilizada pelo marketplace.

Fonte : ecommercebrasil.com.br

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Alibaba desafia Amazon com promessa de envio global rápido

Com preço mais baixo que a concorrente americana, a empresa quer entregar produtos em 72 horas.

A gigante chinesa de comércio eletrônico Alibaba está desafiando a Amazon com a promessa de entregas rápidas da China para qualquer lugar do mundo. Segundo reportagem do Wall Street Journal, com preço mais baixo que a concorrente americana, a empresa quer entregar produtos em 72 horas para ampliar participação no mercado – os produtos de comércio eletrônico da Alibaba são mais baratos do que os da Amazon devido ao seu acesso direto às fábricas e comerciantes chineses.

As duas gigantes estão tentando conquistar o mercado global de comércio eletrônico, estimado em US $ 1,4 trilhão até 2025.

Para cumprir a promessa, a Alibaba depende de vários parceiros de transporte para economizar a manutenção de sua frota, ao contrário da Amazon. O serviço mais rápido da Amazon está disponível apenas em 21 países e envolve um plano de assinatura anual, que varia de US$ 13 na Índia a US$ 130 no Reino Unido.

Já a Alibaba entrega produtos em 190 países, e apenas alguns produtos estão disponíveis no prazo de 72 horas sem nenhuma taxa de envio. Para expandir o serviço para uma gama mais abrangente de produtos, a empresa precisa cobrar US$ 3 como taxa de assinatura.

Armazém automotizado
A entrega rápida do Alibaba está ganhando destaque nas cidades europeias. A companhia investiu em uma rede de transporte diferente, com 800 robôs em seu maior depósito na China. A empresa também está testando a entrega robótica para a última etapa da jornada para reduzir custos e tempo. A Amazon também está experimentando a entrega de drones.

Fonte : mercadoeconsumo.com.br

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Magazine Luiza ganha o direito de dizer que tem a entrega mais rápida

Conar autoriza em função das entregas que a empresa faz em até 1h em 11 cidades.

75 lojas do Magalu foram atualizadas para se tornarem minicentros logísticos.
As entregas estão restritas ao raio de 5 km a partir dessas lojas, e não valem para itens de marketplace. Por enquanto, a logística é feita através de motos, e tem limite de peso de 6 kg; não há restrição de valor. A promessa é de que a partir de agosto passe a valer também para o marketplace.

Por enquanto as entregas são em São Paulo e capitais do nordeste.

Na China, você tem entrega em 20 minutos.

No caso do Magazine Luiza, essa opção já representa 51% das encomendas entregues (sem contar marketplace). No caso das Americanas, Submarino e Shoptime, essa proporção é de 44%. E na Via (ex-Via Varejo), dona das Casas Bahia e Ponto (ex-Ponto Frio), são 42%.

Fonte : acidadeon.com

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O novo negócio dos ônibus da Buser: ser a ‘última milha’ dos pacotes do e-commerce

A Buser, que nasceu e cresceu oferecendo fretamento coletivo de ônibus, está aproveitando os espaços vagos nos bagageiros de sua frota de 1,2 mil veículos parceiros para pegar carona na explosão do e-commerce e diversificar receitas. Há pouco mais de um mês, a start-up está transportando encomendas para varejistas on-line, integradoras logísticas e mesmo indústrias, em um serviço que pode ocupar até a chamada “última milha” — isto é, chegar à porta do consumidor final.

A ideia da Buser é turbinar a nova vertical por meio do seu recém-anunciado plano de investir R$ 1 bilhão nas operações da start-up nos próximos dois anos. Parte do dinheiro virá de um cheque de R$ 700 milhões recebido no mês passado, em rodada liderada pelo fundo britânico LGT Lightrock.

1,5 mil toneladas por dia

No caso do Buser Encomendas, como o novo serviço é chamado, a expectativa é estar transportando 1,5 mil toneladas de encomendas por dia em 2022. A start-up não informa quanto carrega hoje, mas diz que, desde maio, quando o serviço foi lançado, o volume triplicou.
De acordo com a companhia de Marcelo Abritta, a solução já tem entre clientes empresas como a Metalfrio, multinacional brasileira que fabrica equipamentos de refrigeração, e a start-up de logística CargoBr.

Segundo Gabriela Miranda, diretora de novos negócios da Buser, o uso de capacidade ociosa nos bagageiros de ônibus que já estão nas estradas percorrendo 3,7 mil trechos proporciona custo mais competitivo para a solução em relação à concorrência.
“Embora a gente prometa entrega em até 24 horas, estamos conseguindo fazer algumas em até 8 horas”, sustenta a executiva, em nota, acrescentando que os pacotes são rastreados em tempo real por meio de telemetria e sustentando que seus preços chegam a ser 50% menores que o de seus competidores.

Fonte : blogs.oglobo.globo.com

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Abertura de lojas físicas amplia operação logística do Magazine Luiza no RJ

A chegada de 50 lojas físicas do Magazine Luiza ao Estado do Rio de Janeiro marca também a ampliação da operação logística da empresa na região fluminense, que já conta com um centro de distribuição.

A varejista vai inaugurar 50 unidades nas próximas semanas na capital, assim como em Niterói, Petrópolis e Belford Roxo, sendo 23 delas no início de julho, conforme antecipou na terça-feira o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

“A operação logística do Magalu no Rio de Janeiro será ampliada, com novos cross-dockings, expansão do centro de distribuição e com centenas de entregadores parceiros na Logbee”, diz o comunicado publicado pela empresa na CVM.

Com isso, a expansão deve gerar mais de 3 mil empregos em todo o Estado apenas em 2021.
O Magalu ressalta que a estratégia leva aos clientes fluminenses todos os benefícios do seu ecossistema. As opções oferecidas incluem o Cartão Luiza, o Retira Loja, a Troca Multicanal e a entrega mais rápida do varejo, incluindo os pedidos entregues na modalidade ship-from-store e a entrega em 1 hora.

“Nossa entrada no Rio é como o desembarque da Normandia”, diz o CEO da empresa, Frederico Trajano. “Estamos chegando com força total e com todo o nosso ecossistema numa fronteira fundamental para o varejo”, complementa o executivo.

O comunicado da empresa informa ainda que a chegada das lojas irá acelerar o Parceiro Magalu no Estado. Com isso, milhares de pequenos varejistas analógicos do Rio de Janeiro poderão usar a plataforma do Magalu para cadastrar seus produtos e vender on-line, contando com o apoio das lojas nesse processo, além de serviços como logística e pagamentos, segundo o anúncio.

A campanha de inauguração das lojas incluirá uma série de ações em pontos públicos da capital. Por exemplo, disponibilizará rede wi-fi em grandes centros e irá oferecer mil bicicletas personalizadas da marca em parceria com a empresa Tembici, que opera o modal urbano na cidade, estarão disponíveis de forma gratuita por sete dias para novos usuários.

Fonte : terra.com.br

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Jadlog lança serviço para e-commerce que informa o horário de entrega

Objetivo é aumentar taxa de sucesso na primeira tentativa de entrega e melhorar experiência.

A empresa de transportes Jadlog acaba de lançar o Predict, serviço que envia mensagens via SMS avisando o e-shopper sobre o horário de entrega de sua encomenda, com acuracidade de até uma hora do informado.

Implementado em mais de 20 países na Europa pela rede DPDgroup, líder de entregas de encomendas expressas naquele continente e controladora da Jadlog, o Predict é mais um serviço-chave trazido para o Brasil pela empresa com o intuito de oferecer ainda mais conveniência e previsibilidade aos consumidores brasileiros e, com isso, aumentar a taxa de sucesso na primeira tentativa de entrega e melhorar ainda mais a experiência de compra on-line.

“Oferecer cada vez mais opções, conveniência e previsibilidade nas entregas de encomendas é fundamental para o e-commerce. Por isso, estamos lançando o Predict com o objetivo de garantir uma experiência mais positiva para o consumidor e proporcionar maior satisfação do comprador on-line e maior eficiência nas entregas”, afirma o CEO da Jadlog, Bruno Tortorello.

Tortorello destaca que, com esta inovação voltada às operações de última milha, a Jadlog alcança um novo patamar em termos de digitalização e tecnologia de entregas e se consolida no mercado com um novo padrão de excelência.

O Predict está no ar e, neste primeiro momento, disponível para apenas alguns embarcadores do e-commerce que são parceiros da Jadlog, cujas vendas atingem cidades de regiões metropolitanas e com alta movimentação de encomendas. O serviço entra em operação informando ao destinatário via SMS, já no dia da entrega, a janela com uma hora de variação de quando sua encomenda será entregue.

No ato da compra no site a encomenda é selecionada como Predict e passa a ter um tratamento diferenciado desde então. Após a seleção, o roteirizador da Jadlog estima o horário previsto para a entrega e, em seguida, o sistema envia a mensagem ao destinatário para que se programe para receber sua encomenda.

Desta maneira, o consumidor consegue acompanhar em tempo real o percurso de sua encomenda e se programar com mais precisão para receber em casa o produto comprado pelo e-commerce. “Esta é uma forma de a Jadlog transmitir ao consumidor final, e também ao nosso cliente embarcador, total confiança e comprometimento em relação às nossas operações de delivery”, observa Tortorello.

Segundo ele, além de elevar o sucesso de entrega na primeira visita, o Predict diminui o tempo de espera por parte do consumidor final e reduz os contatos no atendimento. Na Europa, o Predict é responsável por reduzir o insucesso de entrega pela metade.

Fonte : mercadoeconsumo.com.br

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Ampliando atuação e aproveitando ponto forte, Via oferecerá serviços de logística até para concorrentes

Lançamento deve ser feito no quarto trimestre de 2021 e a companhia oferecerá serviços de coleta, armazenagem e entrega de mercadorias.
A Via (VVAR3), antiga Via Varejo e dona das Casas Bahia e Ponto (antiga Ponto Frio), está desenvolvendo um pacote de serviços logísticos para o marketplace, que vai desde a armazenagem dos produtos e recebimento dos pedidos até a entrega do item ao consumidor.

O lançamento deve ser feito no quarto trimestre de 2021 e a companhia oferecerá serviços de coleta, armazenagem e entrega de mercadorias.

A Via adotará essa atividade como um negócio autônomo, que também poderá ser usada por seus concorrentes, como Magalu (MGLU3) e Americanas ([ativo=LAME4), principalmente para a logística de itens pesados, ponto forte da empresa.

Outra opção para os lojistas será vender em qualquer site ou aplicativo da companhia, podendo deixar os produtos estocados em suas centrais. A Via recebe um percentual sobre a venda, entre 13,5% e 16%.

A Via já conta com 27 centros de distribuição espalhados pelo país, e um novo centro será aberto em outubro na cidade de Extrema (MG) para atender os vendedores, já começando esse ano a armazenar itens mais pesados, como fogões e refrigeradores.

Conforme destaca a Levante Ideias de Investimentos, o diferencial está neste ponto. Enquanto os principais concorrentes da Via realizam entregas de pesado apenas para os lojistas parceiros da própria plataforma, a Via passa a oferecer para qualquer marketplace, ampliando sua gama de atuação e aproveitando-se de seu ponto forte.

“Com esse novo projeto, a Via mostra que está inovando e correndo atrás de seus concorrentes, que começaram a explorar seus marketplaces antes e já possuem um modelo de fulfillment bem desenvolvido. O termo fulfillment, muito usado no e-commerce, quer dizer que o estoque dos vendedores é gerenciado pela própria empresa – desde o armazenamento da mercadoria até a entrega para o cliente.

Assim, os analistas veem esse movimento como positivo para a empresa, que poderá monetizar a sua estrutura logística.

A empresa Levante vê que o projeto já deve começar a apresentar resultados no quarto trimestre, que conta com datas como Black Friday e Natal, muito importantes para as varejistas. Porém, a completa implementação do projeto só se dará em 2022, podendo contar com uma plataforma de logística de consumidores para consumidores, fazendo o transporte de produtos entre pessoas físicas.

Atualmente, a companhia conta com cerca de 26 mil lojistas em seu marketplace, com expectativas de atingir entre 70 mil e 90 mil lojistas até o fim do ano, acelerando a receita nessa linha de negócio. Além disso, ela vem melhorando a velocidade de suas entregas, chegando a 40% do total em até 24 horas, contra 17% de um ano atrás.

Apesar da melhora o índice é ainda mais baixo que suas concorrentes (51% do Magalu, MGLU3, benchmark do setor), o que demonstra o espaço que a companhia ainda tem para melhorar, apontam os analistas.

Cabe destacar que, na semana passada, a Via passou a contribuir com os dados da Ebit Nielsen, algo que não fazia desde janeiro de 2019, aumentando o tamanho do mercado mensurado de e-commerce em 10% e também elevando as estimativas para a companhia.

O novo tamanho de mercado estimado pela Ebit é de R$ 95,7 bilhões, ou R$ 8,7 bilhões a mais que os R$ 87 bilhões estimados anteriormente, e esses quase R$ 9 bilhões a mais de receita são totalmente atribuíveis à Via.

Conforme destacou a Guide Investimentos, a Via representa mais no mercado de e-commerce do que se imaginava. “A sua capacidade de crescimento e execução vinha sendo subestimada quando comparada a seus pares”, avaliarm os analistas da casa.

Fonte : infomoney.com.br

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E-commerce investe em sistemas próprios

Marketplaces usam lojas físicas como hubs de armazenamento e ampliam centros de distribuição.

A pandemia mudou hábitos de consumo e impulsionou o comércio eletrônico que cresceu 68% alcançando um faturamento de R$ 126,3 bilhões em 2020, frente aos R$ 74,5 bilhões em 2019, segundo um estudo da Kearney. O e-commerce, que representava 5% na receita total do varejo em 2019, deve chegar ao final de 2021 com uma participação de quase 20%, de acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).

Saíram na frente os marketplaces que já vinham investindo em tecnologia e logística para chegar rapidamente à casa do consumidor. O Magalu, braço de comércio eletrônico do Magazine Luiza, que tem mais de cem vendedores virtuais, cresceu 121% em 2020, com faturamento de R$ 9,5 bilhões – representando 64% das vendas totais em comparação a 48% em 2019.
Com malha logística própria, coleta e entrega aproximadamente 40% dos pedidos do marketplace e 415 lojas físicas oferecem a retirada no local. Neste ano investiu em três novos centros de distribuição (CD) – localizados nas regiões Sul e Sudeste – vai inaugurar mais cinco ao longo de 2021 e outros cinco já em operação serão ampliados.
“Em 2020 apostamos no sistema Ship From Store que transforma as lojas físicas em pequenos CDs para encurtar as distâncias entre produto e o cliente”, ressalta Marcio Chammas, diretor de logística do Magalu. A empresa tem 8,2 mil veículos próprios ante os 3,3 mil operados no primeiro trimestre de 2020, que são responsáveis por 84% do total de entregas.
A Americanas S.A, criada a partir da combinação das operações da Lojas Americanas e B2W Digital, soma mais de 100 mil vendedores e 90 milhões de clientes cadastrados, sendo 46 milhões usuários únicos. A logística ganhou uma plataforma própria multimodal, a Let’s, que integra as operações das vendas físicas e digitais, responsável desde a retirada da mercadoria no fornecedor até a chegada ao cliente. Segundo Welington Souza, diretor da Let’s, foram abertos cinco novos CDs totalizando 22 e as entregas no mesmo dia já representam mais da metade do total.
Essa operação foi reforçada com a aquisição da startup Shipp, de “delivery on demand”, em abril de 2021, com mais de 20 mil entregadores cadastrados para dar mais velocidade às entregas. Além disso investiu em tecnologias para realocar o estoque entre os centros de distribuição de acordo com a demanda de cada região e no rastreamento das mercadorias.
A Via, dona das marcas Casas Bahia e Ponto, projeta que cerca de dois terços das vendas totais em 2025 virão dos canais digitais, informa Fernando Gasparini, diretor executivo de logística da empresa. A companhia adota um modelo de vendas multicanal com a integração do comércio eletrônico com as lojas físicas que operam como mini hubs, ou pequenos centros de distribuição, contando também com 29 CDs.
“Para dar mais alternativas aos lojistas lançamos o Envvias, uma plataforma de serviços logísticos para os vendedores parceiros com uma tabela de frete 15% mais barata que os concorrentes”, afirma Gasparini. Outra iniciativa foi investir em uma frota de veículos elétricos com capacidade para 720 quilos de carga e 300 quilômetros de autonomia.

Com nove CDs no Brasil, a Amazon inaugurou em maio de 2021 uma nova operação em Cajamar, na Grande São Paulo, para atender fornecedores que fazem parte do programa Fulfilment By Amazon ou FBA – Amazon Logistics que armazena produtos dos parceiros e fica responsável pela logística de transporte e o atendimento ao cliente final.
A empresa de comércio eletrônico oferece no Brasil 30 categorias de produtos e mais de 45 milhões de itens. “O FBA dá flexibilidade para aumentar a oferta de produtos disponíveis no site e os elegíveis para o selo Prime que tem frete grátis e entregas rápidas”, ressalta Ricardo Pagani, diretor de operações da Amazon. A empresa anunciou também uma loja on-line de compras internacionais reduzindo o tempo de entrega em 40% quando comparado a outras modalidades internacionais de transporte.

Fonte : valor.globo.com

Via disputa nova fronteira da guerra do e-commerce: a entrega rápida

O cliente que faz uma compra hoje no e-commerce não aguenta mais esperar uma semana para receber seu pedido. Com a redução dos prazos de entrega, 48 horas podem parecer uma eternidade. Por isso, grandes varejistas aceleraram a implantação da entrega rápida e ultrarrápida. A percepção é de qualquer hora a mais conta na decisão de compra.

A Via, dona das redes Casas Bahia e Pontofrio, estreou o same day delivery (entrega no mesmo dia). Funciona assim: pedidos feitos até as 12h no app ou site são entregues na casa do cliente até as 22h do mesmo dia.

“O same day delivery é um processo que vem aumentando com a evolução da nossa operação de mini-hubs [uso das lojas como centro de distribuição] e ganhou escala nacional com a aquisição da Asap Log [empresa de logística]”, afirma Fernando Gasparini, diretor-executivo de logística da Via.

Hoje, a companhia já entrega 15% das vendas on-line no mesmo dia. A operação está disponível em 65 lojas de 14 Estados. As entregas em 24 horas representam 40%.

Ao reduzir o prazo de entrega, a Via reduz custos de distribuição e de cancelamento de pedidos. “Os pedidos que saem do mini-hub custam 25% do valor daquele que sai do centro de distribuição, reduz muito o valor do frete”, conta o executivo.

Outro ganho é com a diminuição dos cancelamentos de compras. “Quanto mais rápida a entrega, menos cancelamentos temos”, diz. “Hoje, 60% dos cancelamentos ocorrem antes da entrega. Quando o produto chega rápido, reduzimos as chances do consumidor repensar a compra.”

Que produtos estão disponíveis para entregas no mesmo dia? São os pedidos de clientes que moram em um raio de 10 km das 65 lojas. O serviço está disponível para produtos de até 30 kg, ou seja, pega itens como microondas, fogões, televisores e máquina de lavar-louça.

“A gente vai recebendo os pedidos e às 12h encerramos. Porque a partir daí a loja tem que receber o pedido, separá-lo, prepará-lo, embalá-lo e emitir a nota fiscal. Então, esse pedido chega na Asaplog, que faz a roteirização de todas as entregas. O motorista recebe esse roteiro, retira na loja e sai fazendo as entregas, é um processo”, conta Gasparini.

Como a concorrência na questão entrega rápida? Na Americanas.com, as entregas em até 3 horas representaram 14% das vendas do on-line no primeiro trimestre. E a empresa quer reduzir isso para minutos. “Nossa prioridade para 2021 é o desenvolvimento do modelo ultra fast delivery (entrega em poucos minutos).”

O Magazine Luiza anunciou na semana passada a entrega em 1 hora de produtos de até 6 kg. O serviço funciona em 11 cidades.

A Via vai entregar mais rápido ainda? Gasparini diz que o plano é entregar cada vez em tempo menor. “Também vamos ter a entrega em uma hora, mas por enquanto queremos expandir o same day”, conta. “Essa mudança parece simples, mas é gigantesca. Imagina que o cliente escolha receber na próxima hora e por algum motivo atrasa. Esse cliente não quer esperar um dia para solucionar. Tem toda uma cadeia que precisa ser alterada para entregar em uma hora, não é uma mudança simples de ser implantada.”

Quem faz as entregas do same day? A logística de entrega é coordenada pela AsapLog, que distribui os pedidos para motoristas de carros de passeio ou vans. Esses motoristas são autônomos e ganham por tempo e distância rodados. “Tem moto, tem van, tem carro de passeio. Na pandemia, vimos muitas vans escolares fazendo entregas”, afirma o executivo.

Os pedidos do marketplace também chegam no mesmo dia? Por enquanto, não. A Via entrega no mesmo dia pedidos do estoque próprio das lojas. Mas há planos de incluir mercadorias do marketplace no segundo semestre.

“A entrega rápida exige uma mudança na forma de abastecimento da loja. Preciso ter o estoque certo para atender a venda on-line e a off-line. Tenho que ter o sortimento correto de acordo com o que a clientela daquela região pede”, afirma Gasparini.

Fonte : 6minutos.uol.com.br

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Rede de varejo Havan lança serviço de super entrega em até 24 horas

Novidade está em fase de testes na loja matriz, em Brusque (SC) e na filial de Maringá (PR).
Os clientes da rede de varejo Havan agora poderão fazer suas compras pelos canais digitais e receber seus produtos em até 24 horas com a Super Entrega Havan. A novidade está em fase de testes na loja matriz, em Brusque (SC) e na filial de Maringá (PR), e o objetivo é ampliar para toda a rede de megalojas do Brasil.

O gerente de Desenvolvimento e Digital da Havan, Eder Varela, explica que a novidade é baseada na metodologia crowdshipping, que se trata de um sistema colaborativo de entrega de produtos cujo objetivo é minimizar os custos envolvidos e o tempo de entrega.

“Desenvolvemos um aplicativo que irá centralizar os motoristas que farão as entregas. Neste primeiro momento, estamos selecionando os participantes, mas numa fase seguinte abriremos para todos os interessados”, diz. Entre as exigências, os entregadores precisarão ter CNPJ.

Além da agilidade e praticidade de receber o produto em poucas horas, o head de Last Mile da Havan, Anderson Mendes, destaca que uma das vantagens do serviço é o valor da entrega, que foi fixado em R$ 14,90 para estas duas megalojas que operam na fase inicial.

“A proposta é que a taxa seja competitiva também no restante do Brasil, pois todas as 160 megalojas Havan estão conectados ao sistema ship from store, que torna as lojas pontos de estoque da rede de distribuição omnichannel“, ressalta.

Atualmente, os clientes já fazem compras no site, aplicativo e no Zap Havan e podem escolher a loja mais próxima para fazer a retirada do produto com o Retira Fácil ou escolher entrega e a loja com o melhor prazo fará a entrega do produto.

Fonte : mercadoeconsumo.com.br

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