DHL quer usar drones em distâncias maiores para entregas entre cidade

A empresa de logística DHL está trabalhando com a desenvolvedora búlgara de aeronaves Dronamics para lançar um drone capaz de levar pacotes entre cidades, afirmaram executivos na segunda-feira (19).

Problemas globais na cadeia de logística agravados pela pandemia reduziram a atividade do transporte aéreo e geraram congestionamentos em grandes portos. Empresas agora estão buscando formas de reduzir a pressão.
A DHL, que é parte do grupo alemão Deutsche Post DHL Group, afirmou que já estava usando drones menores para entrega de documentos, produtos farmacêuticos e outras pequenas encomendas em distâncias limitadas na Alemanha, Tanzânia e China.

Mas a empresa afirmou que agora fez parceria com a Dronamics para usar aeronaves não tripuladas e que podem carregar 350 kg por distâncias que atingem os 2.500 km.

O primeiro drone em escala de produção ficará pronto em outubro, disse o presidente-executivo da Dronamics, Svilen Rangelov, acrescentando que espera que seja o primeiro drone lançado comercialmente capaz de viajar além dos 100 km.

No mês passado, a operadora logística alemã Hellmann afirmou à Reuters que vai começar a usar aviões não tripulados desenvolvidos pela Dronamics a partir do próximo ano para acelerar entregas de encomendas na Europa.

“Acreditamos que os drones de carga serão um elemento importante na próxima geração de transporte em logística”, disse a DHL.

Rangelov afirmou que a Dronamics, cujas aeronaves apenas voam entre aeroportos atualmente, assinou acordos com 39 aeroportos em 13 países na Europa e que está em discussões com outros terminais, reguladores e potenciais clientes na Austrália e Canadá.

Enquanto isso, a empresa alemã de logística DB Schenker está trabalhando com a Volocopter em um drone de carga que é capaz de transportar 200 kg por até 40 km.

Quer comprar dos EUA? Mercado Livre faz acordo para vender itens gringos no Brasil, México e Chile

O Mercado Livre anunciou uma parceria com a BigCommerce Holdings, empresa que vende software para varejistas, com o objetivo de impulsionar as vendas na América Latina. A parceria vai focar, inicialmente, no México, Colômbia, Chile e Brasil.

“Nós adoramos ter vários parceiros que conseguem atender as diferentes necessidades dos vendedores. O que estamos fazendo com o Mercado Livre é diminuir a complexidade para vender fora dos Estados Unidos”, afirma Russell Klein, diretor comercial da BigCommerce.

A BigCommerce, que já trabalha com marcas como Skullcandy para ajudar na venda pelo e-commerce e nas redes sociais, vai oferecer aos seus 60 mil vendedores acesso ao Mercado Livre, o que vai auxiliar nos esforços para expandir a atuação internacional.

Em fevereiro, a BigCommerce fez um acordo com o Walmart para permitir que os vendedores façam suas negociações pelo marketplace. Também anunciaram uma parceria com a Amazon. A companhia abriu o capital em agosto e, desde então, o valor das ações mais do que dobraram.

Hoje, o Mercado Livre já representa dois terços de todo o faturamento do e-commerce e um terço dos serviços financeiros, principalmente impulsionados pela pandemia na América Latina. As compras on-
line representavam 5% de todas as vendas de varejo antes da pandemia e podem saltar para 25% até a próxima década, segundo o HSBC.

A companhia normalmente conecta vendedores com compradores que são da mesma região, como no Brasil, o país onde há a maior operação do Mercado Livre. Pedro Arnt, CFO da empresa, diz que está buscando criar centros de distribuição em zonas de livre comércio para entregar as importações mais rapidamente.

Como parte do acordo, o Mercado Livre está abrindo um escritório em Miami.

Com ampliação de frota ecoeficiente, Americanas S.A. encerrará o ano com 500 veículos

Segundo testes realizados, automóveis elétricos têm autonomia de até um dia e meio de operações; eles serão usados na etapa última milha da logística de entrega, que começa ainda neste mês.

A Americanas S.A. anunciou que iniciará a operação com automóveis elétricos ainda neste mês. Com o novo modal, a companhia prevê encerrar o ano com uma frota ecoeficiente de mais de 500 veículos. Além dos automóveis, a frota também será composta por 150 tuk-tuks e 170 bicicletas comuns e elétricas que atuam no last mile, a última milha da logística de entrega de produtos.

De acordo com a empresa, a iniciativa vai ao encontro das metas da Americanas S.A., que consistem em ter 10% do total de entregas ecoeficientes em 2021 e neutralizar as emissões de carbono de toda a companhia até 2025. Os compromissos fazem parte da estratégia ESG (em português, Ambiental, Social e Governança) da Americanas S.A. para mitigar os efeitos da mudança global do clima. A questão é tema do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 13 da Agenda 2030 da ONU.

De acordo com Welington Souza, diretor da LET’s plataforma de logística e fulfillment da Americanas S.A., a empresa quer ser um player que contribui para a construção da logística do futuro.

“Os veículos elétricos são mais um importante passo na estratégia de sustentabilidade da companhia e uma alternativa logística para a redução das emissões de carbono, contribuindo para o movimento de transição para uma economia de baixo carbono. Com a nova operação, vamos evitar a emissão de mais de 350 toneladas de CO² equivalente no meio ambiente entre junho e dezembro deste ano.” – Welington Souza, diretor da LET’s plataforma de logística e fulfillment da Amaericanas S.A.

VEÍCULOS: AUTONOMIA DE UM DIA E MEIO DE OPERAÇÃO
A nova frota de carros elétricos é especializada no transporte de carga e circulará, inicialmente, com 80 utilitários nas áreas metropolitanas de São Paulo, em Campinas e Ribeirão Preto, além da cidade do Rio de Janeiro. Até dezembro deste ano, chegarão outros 100 automóveis, que permitirão expandir a operação da frota elétrica para outras praças, como Belo Horizonte, Curitiba, Recife e Porto Alegre.

Testes realizados pela companhia mostram que cada veículo deste tipo possui autonomia de 200 km a 250 km com uma carga completa de bateria, o suficiente para um dia e meio de operação.

“Além dos ganhos ao meio ambiente, os veículos elétricos têm um custo menor de operação. Os gastos com ‘combustível’ chegam a uma redução de 90%, dependendo da faixa de horário do carregamento”, comenta Welington. Outra vantagem apontada é a manutenção do motor que, por ser elétrico, não tem peças mecânicas, óleo, atrito.

Os investimentos na iniciativa incluem a compra de veículos, locação de carregadores e carros elétricos, software de gestão, equipes de motoristas e gestão da frota, e adequação da infraestrutura. A companhia está realizando adaptações em 21 hubs last mile nas cidades previstas, incluindo cabeamento de média tensão de energia nos centros de distribuição e a implementação da tecnologia para gestão da frota.

A chegada da nova frota de automóveis elétricos irá gerar cerca de 200 oportunidades diretas e indiretas de emprego, incluindo uma equipe dedicada a gerir toda a frota. Os motoristas dos veículos receberão capacitação especial e serão beneficiados por guiar modelos de carros que oferecem maior conforto e ergonomia.

BICICLETAS E TUK-TUKS ELÉTRICOS
A Americanas S.A. tem investido em iniciativas ecoeficientes de entrega. Em 2020, a companhia alcançou o marco de 1,8 milhão de entregas com bicicletas e adquiriu uma malha própria de bikes elétricas que operam hoje nas principais capitais do país. Neste ano, a companhia também anunciou o início da operação com 90 tuk-tuks elétricos nas principais capitais das regiões Sul, Sudeste e Nordeste, além de caminhões movidos a biometano e gás natural que têm capacidade para transportar até 23 toneladas de carga.

Conar manda Magalu e Mercado Livre provarem que têm entrega mais rápida

A briga pela entrega mais rápida do Brasil chegou ao “tribunal” do Conar – Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária. Magazine Luiza e Mercado Livre, duas das maiores empresas de comércio eletrônico do país, acusam uma à outra de publicidade indevida ao estamparem superioridade na entrega dos produtos adquiridos.
As denúncias se referem a campanhas do final do ano passado e do início deste ano. A Americanas.com também foi denunciada pelo Mercado Livre, mas seu anúncio esteve restrito à Black Friday de 2020.
O Conar acolheu as denúncias e determinou que as companhias alterem suas propagandas: elas precisam atestar ao consumidor, por meio de pesquisas indicadas nos respectivos anúncios, a veracidade da informação (a entrega é mais rápida em quais condições ou localidades, por exemplo).
Mas agora o Magazine Luiza diz que o órgão atestou sua pesquisa e não a do Mercado Livre. Este, por sua vez, diz a mesma coisa sobre o Magazine Luiza.
“A decisão permite ao Mercado Livre continuar a adotar o claim ‘entrega mais rápida do Brasil’, desde que inclua um disclaimer que delimite com clareza e veracidade os parâmetros utilizados para afirmar tal liderança”, informou o Mercado Livre.
Já para o Magalu, a decisão do Conar é “clara ao permitir que a empresa continue a utilizar a expressão ‘Entrega Mais Rápida do Brasil’, devendo apenas incluir determinadas informações sobre a metodologia empregada na pesquisa que comprova esse fato”.
O Mercado Livre diz que se baseou em estudo independente do instituto OnYou que considera compras reais, feitas nos principais marketplaces e em diversas capitais e cidades do interior de todas as regiões do país, e que tal estudo comprova que, “dentre os prazos de entrega de todos os marketplaces pesquisados”, tem a entrega mais rápida.
O Magalu também diz basear-se em pesquisa. Seu levantamento, afirma, considera os prazos de entrega de oito empresas do setor, em 45 praças, entre capitais e cidades do interior, e de mais de 3 500 produtos de 48 categorias diferentes.
No caso da Americanas, a empresa afirmou que o debate no Conar envolve a sua campanha da Black Friday de 2020, e que o órgão já reconheceu que oferecia “a modalidade mais rápida de entrega em produtos e locais elegíveis”.
A sentença em relação às três campanhas, que apregoam o mesmo diferencial foi proferida na último dia 30 de junho. As empresas podem recorrer -Mercado Livre confirmou que fará isso, enquanto o Magalu disse que manterá detalhes das discussões restritas ao Conar. Mas é de praxe que as companhias atendam à recomendação do conselho (no caso, alterem os anúncios) até o resultado da revisão da sentença.
O Conar é um órgão de autorregulamentação e não fiscalização: as empresas, em tese, não são obrigadas a seguir as determinações. Mas desde que o Conar foi criado, em 1978, em meio à ditadura militar no Brasil, o setor privado se comprometeu a seguir as sentenças do órgão, para evitar qualquer tipo de censura ou regulação por parte do governo. E segue assim até hoje.
As sentenças do Conar são dadas por um colegiado que trabalha de maneira voluntária, formado por cerca de 200 representantes de agências publicitárias, veículos de mídia, institutos de pesquisa e especialistas em consumo.
COMÉRCIO ELETRÔNICO
No efervescente comércio eletrônico, que movimentou R$ 87,4 bilhões no ano passado, alta de 41% sobre 2019, o nome do jogo é logística. Quem tem o produto e pode entrega-lo mais rápido ganha o consumidor. A pandemia intensificou a disputa entre as maiores redes, que continua acirrada em 2021. Dados da consultoria Ebit|Nielsen apontam que, só no primeiro trimestre, o e-commerce cresceu 38,2% em relação ao mesmo período de 2020, para R$ 22,6 bilhões.
As empresas vêm fazendo investimentos gigantescos na sua cadeia logística para dar conta do recado, inclusive ampliando a gama de serviços nos seus marketplaces (shoppings virtuais, em que pequenos varejistas vendem seus produtos e pagam uma comissão ao dono do site, às vezes também pela entrega).
O Magazine Luiza anunciou este ano a contratação de cerca de 3.200 pessoas para trabalhar na área logística, o dobro do que havia contratado no ano passado. No Magalu, a área soma 6.800 colaboradores -contra 2.200 de 2017. Até o final do primeiro trimestre deste ano, a empresa tinha 25 centros de distribuição (CDs) e 37 estações de cross docking (pontos para preparar a mercadoria e sua documentação).
O Mercado Livre investiu R$ 4 bilhões no ano passado no Brasil, sendo que boa parte deste total foi destinada à entrega de mercadorias. Em 2021, o investimento total é de R$ 10 bilhões, incluindo logística para atingir mais regiões com entregas em até 48 horas. Este ano, a empresa está abrindo 7.200 vagas (em todas as áreas), o que deve mais do que dobrar o número de colaboradores de 2020, de cerca de 5.000.
Na Americanas, foram investidos cerca de R$ 700 milhões em tecnologia e logística no ano passado. No primeiro trimestre, 44% das entregas foram feitas em até 24 horas, frente ao patamar de 40% observado em dezembro. Ainda em dezembro do ano passado, o Magalu anunciava 45% das entregas em 24 horas.
Não por acaso, em 2020 o Brasil avançou dez posições no Índice Mundial de Comércio Eletrônico da Unctad (Agência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvovimento), que mede a situação do comércio digital. Em um ranking de 152 países, o Brasil ficou no 62º lugar. Segundo a Unctad, o Mercado Livre é o maior player de comércio eletrônico da América Latina.

Frete é o fator que mais impacta negativamente a venda para 62% dos lojistas brasileiros

Pesquisa da Melhor Envio com o E-Commerce Brasil criou um panorama sobre a situação logística dos lojistas de e-commerce brasileiros.

Quando questionados sobre o nível de conhecimento no setor de logística, 40% afirmaram que sabem o intermediário, ou seja: entendem o suficiente para vender on-line.

Na marca dos 17%, três respostas:

“Avançado – Tenho regras de fretes configuradas”;
“Básico – Estou aprendendo mais sobre logísticas de fretes”;
“Principiante – Não entendo muito como funciona”.
Por fim, 9% dizem especialistas em logística, ou seja: têm experiência no assunto e dão conselhos sobre o assunto.

Canal de venda
Dos entrevistados, 72% afirmaram que vendem pelo e-commerce, seguido de perto pelas vendas em marketplace, com 62%, sendo que era possível responder mais de uma alternativa.

As vendas por WhatsApp (41%) e Instagram (30%) e Facebook (22%) também tiveram uma boa representação no número de vendas dos respondentes.

Logística e o impacto nas vendas
Além disso, para grande maioria dos lojistas, o item que mais impacta negativamente suas vendas é o valor do frete, com 62% das respostas. Na faixa dos 9% os respondentes citaram ainda: não ter à disposição um motoboy próprio para entrega no mesmo dia e não saber melhorar a gestão de frete do e-commerce.

Na faixa dos 6%: poucas opções de entrega e dificuldade para envios em áreas distantes ou de difícil acesso foram as duas respostas encontradas.

Na faixa dos 4%: demora no despacho das encomendas e não ter contrato com a transportadora.

Uso de transportadoras
41% dos respondentes afirmaram ainda que só contam com duas opções de transportadora para oferecer aos seus clientes. Em seguida estão os lojistas que oferecem apenas uma opção, com 34% das respostas.

Além disso, 13% oferecem 3 opções e 11% mais de três.

Os Correios são a opção de transporte de mercadorias mais utilizada pelos respondentes, com 38% das respostas quando questionados sobre qual transportadora é usada com mais frequência.

28% usam mais uma transportadora privada, enquanto 24% contam com uma plataforma on-line de gestão de fretes para as entregas do e-commerce.

Por fim, 9% afirmaram que usam a forma de envio disponibilizada pelo marketplace.

Alibaba desafia Amazon com promessa de envio global rápido

Com preço mais baixo que a concorrente americana, a empresa quer entregar produtos em 72 horas.

A gigante chinesa de comércio eletrônico Alibaba está desafiando a Amazon com a promessa de entregas rápidas da China para qualquer lugar do mundo. Segundo reportagem do Wall Street Journal, com preço mais baixo que a concorrente americana, a empresa quer entregar produtos em 72 horas para ampliar participação no mercado – os produtos de comércio eletrônico da Alibaba são mais baratos do que os da Amazon devido ao seu acesso direto às fábricas e comerciantes chineses.

As duas gigantes estão tentando conquistar o mercado global de comércio eletrônico, estimado em US $ 1,4 trilhão até 2025.

Para cumprir a promessa, a Alibaba depende de vários parceiros de transporte para economizar a manutenção de sua frota, ao contrário da Amazon. O serviço mais rápido da Amazon está disponível apenas em 21 países e envolve um plano de assinatura anual, que varia de US$ 13 na Índia a US$ 130 no Reino Unido.

Já a Alibaba entrega produtos em 190 países, e apenas alguns produtos estão disponíveis no prazo de 72 horas sem nenhuma taxa de envio. Para expandir o serviço para uma gama mais abrangente de produtos, a empresa precisa cobrar US$ 3 como taxa de assinatura.

Armazém automotizado
A entrega rápida do Alibaba está ganhando destaque nas cidades europeias. A companhia investiu em uma rede de transporte diferente, com 800 robôs em seu maior depósito na China. A empresa também está testando a entrega robótica para a última etapa da jornada para reduzir custos e tempo. A Amazon também está experimentando a entrega de drones.

Magazine Luiza ganha o direito de dizer que tem a entrega mais rápida

Conar autoriza em função das entregas que a empresa faz em até 1h em 11 cidades.

75 lojas do Magalu foram atualizadas para se tornarem minicentros logísticos.
As entregas estão restritas ao raio de 5 km a partir dessas lojas, e não valem para itens de marketplace. Por enquanto, a logística é feita através de motos, e tem limite de peso de 6 kg; não há restrição de valor. A promessa é de que a partir de agosto passe a valer também para o marketplace.

Por enquanto as entregas são em São Paulo e capitais do nordeste.

Na China, você tem entrega em 20 minutos.

No caso do Magazine Luiza, essa opção já representa 51% das encomendas entregues (sem contar marketplace). No caso das Americanas, Submarino e Shoptime, essa proporção é de 44%. E na Via (ex-Via Varejo), dona das Casas Bahia e Ponto (ex-Ponto Frio), são 42%.

O novo negócio dos ônibus da Buser: ser a ‘última milha’ dos pacotes do e-commerce

A Buser, que nasceu e cresceu oferecendo fretamento coletivo de ônibus, está aproveitando os espaços vagos nos bagageiros de sua frota de 1,2 mil veículos parceiros para pegar carona na explosão do e-commerce e diversificar receitas. Há pouco mais de um mês, a start-up está transportando encomendas para varejistas on-line, integradoras logísticas e mesmo indústrias, em um serviço que pode ocupar até a chamada “última milha” — isto é, chegar à porta do consumidor final.

A ideia da Buser é turbinar a nova vertical por meio do seu recém-anunciado plano de investir R$ 1 bilhão nas operações da start-up nos próximos dois anos. Parte do dinheiro virá de um cheque de R$ 700 milhões recebido no mês passado, em rodada liderada pelo fundo britânico LGT Lightrock.

1,5 mil toneladas por dia

No caso do Buser Encomendas, como o novo serviço é chamado, a expectativa é estar transportando 1,5 mil toneladas de encomendas por dia em 2022. A start-up não informa quanto carrega hoje, mas diz que, desde maio, quando o serviço foi lançado, o volume triplicou.
De acordo com a companhia de Marcelo Abritta, a solução já tem entre clientes empresas como a Metalfrio, multinacional brasileira que fabrica equipamentos de refrigeração, e a start-up de logística CargoBr.

Segundo Gabriela Miranda, diretora de novos negócios da Buser, o uso de capacidade ociosa nos bagageiros de ônibus que já estão nas estradas percorrendo 3,7 mil trechos proporciona custo mais competitivo para a solução em relação à concorrência.
“Embora a gente prometa entrega em até 24 horas, estamos conseguindo fazer algumas em até 8 horas”, sustenta a executiva, em nota, acrescentando que os pacotes são rastreados em tempo real por meio de telemetria e sustentando que seus preços chegam a ser 50% menores que o de seus competidores.

Abertura de lojas físicas amplia operação logística do Magazine Luiza no RJ

A chegada de 50 lojas físicas do Magazine Luiza ao Estado do Rio de Janeiro marca também a ampliação da operação logística da empresa na região fluminense, que já conta com um centro de distribuição.

A varejista vai inaugurar 50 unidades nas próximas semanas na capital, assim como em Niterói, Petrópolis e Belford Roxo, sendo 23 delas no início de julho, conforme antecipou na terça-feira o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

“A operação logística do Magalu no Rio de Janeiro será ampliada, com novos cross-dockings, expansão do centro de distribuição e com centenas de entregadores parceiros na Logbee”, diz o comunicado publicado pela empresa na CVM.

Com isso, a expansão deve gerar mais de 3 mil empregos em todo o Estado apenas em 2021.
O Magalu ressalta que a estratégia leva aos clientes fluminenses todos os benefícios do seu ecossistema. As opções oferecidas incluem o Cartão Luiza, o Retira Loja, a Troca Multicanal e a entrega mais rápida do varejo, incluindo os pedidos entregues na modalidade ship-from-store e a entrega em 1 hora.

“Nossa entrada no Rio é como o desembarque da Normandia”, diz o CEO da empresa, Frederico Trajano. “Estamos chegando com força total e com todo o nosso ecossistema numa fronteira fundamental para o varejo”, complementa o executivo.

O comunicado da empresa informa ainda que a chegada das lojas irá acelerar o Parceiro Magalu no Estado. Com isso, milhares de pequenos varejistas analógicos do Rio de Janeiro poderão usar a plataforma do Magalu para cadastrar seus produtos e vender on-line, contando com o apoio das lojas nesse processo, além de serviços como logística e pagamentos, segundo o anúncio.

A campanha de inauguração das lojas incluirá uma série de ações em pontos públicos da capital. Por exemplo, disponibilizará rede wi-fi em grandes centros e irá oferecer mil bicicletas personalizadas da marca em parceria com a empresa Tembici, que opera o modal urbano na cidade, estarão disponíveis de forma gratuita por sete dias para novos usuários.

Jadlog lança serviço para e-commerce que informa o horário de entrega

Objetivo é aumentar taxa de sucesso na primeira tentativa de entrega e melhorar experiência.

A empresa de transportes Jadlog acaba de lançar o Predict, serviço que envia mensagens via SMS avisando o e-shopper sobre o horário de entrega de sua encomenda, com acuracidade de até uma hora do informado.

Implementado em mais de 20 países na Europa pela rede DPDgroup, líder de entregas de encomendas expressas naquele continente e controladora da Jadlog, o Predict é mais um serviço-chave trazido para o Brasil pela empresa com o intuito de oferecer ainda mais conveniência e previsibilidade aos consumidores brasileiros e, com isso, aumentar a taxa de sucesso na primeira tentativa de entrega e melhorar ainda mais a experiência de compra on-line.

“Oferecer cada vez mais opções, conveniência e previsibilidade nas entregas de encomendas é fundamental para o e-commerce. Por isso, estamos lançando o Predict com o objetivo de garantir uma experiência mais positiva para o consumidor e proporcionar maior satisfação do comprador on-line e maior eficiência nas entregas”, afirma o CEO da Jadlog, Bruno Tortorello.

Tortorello destaca que, com esta inovação voltada às operações de última milha, a Jadlog alcança um novo patamar em termos de digitalização e tecnologia de entregas e se consolida no mercado com um novo padrão de excelência.

O Predict está no ar e, neste primeiro momento, disponível para apenas alguns embarcadores do e-commerce que são parceiros da Jadlog, cujas vendas atingem cidades de regiões metropolitanas e com alta movimentação de encomendas. O serviço entra em operação informando ao destinatário via SMS, já no dia da entrega, a janela com uma hora de variação de quando sua encomenda será entregue.

No ato da compra no site a encomenda é selecionada como Predict e passa a ter um tratamento diferenciado desde então. Após a seleção, o roteirizador da Jadlog estima o horário previsto para a entrega e, em seguida, o sistema envia a mensagem ao destinatário para que se programe para receber sua encomenda.

Desta maneira, o consumidor consegue acompanhar em tempo real o percurso de sua encomenda e se programar com mais precisão para receber em casa o produto comprado pelo e-commerce. “Esta é uma forma de a Jadlog transmitir ao consumidor final, e também ao nosso cliente embarcador, total confiança e comprometimento em relação às nossas operações de delivery”, observa Tortorello.

Segundo ele, além de elevar o sucesso de entrega na primeira visita, o Predict diminui o tempo de espera por parte do consumidor final e reduz os contatos no atendimento. Na Europa, o Predict é responsável por reduzir o insucesso de entrega pela metade.