Total Express entra de vez na modalidade de entrega de cartões

Aproveitando toda a robustez da sua malha logística, a Total Express está aumentando e flexibilizando o seu portfólio logístico, incorporando uma novidade ao negócio. Trata-se do Total Cards, a mais nova solução da empresa para entregar cartões com eficiência aos clientes, usando todo o seu know-how e segurança do fluxo de entregas.

Com quase 30 anos de experiência, a Total quer entrar com força neste mercado. Por meio desta solução, a companhia passa a atender diversas modalidades de “cards”, que vão desde cartões de crédito, cartões de fidelidade, cartões de seguro e cartões-benefício, até boletos, documentos de licenciamento, tags de pedágio, catálogos e flyers. Em comum, estes envelopes devem ter até 300 gramas.

“A Total Express está pronta para atender toda essa cadeia logística, desde a integração com embossadoras de cartões e a coleta, até a fragmentação e custódia desses produtos”, aponta o gerente de produtos, Fernando de Azevedo.

Para trabalhar este tipo de modalidade, que tem suas peculiaridades e padrões de segurança, a companhia conta com alguns trunfos à disposição:

1 – Malhas logísticas com alta capilaridade

Dispondo de uma estrutura robusta com mais de 115 bases Last Mile, 46 multi hubs regionais e capacidade de atendimento em 3.300 cidades, das quais 500 localidades podem ser atendidas em até 48 horas, a Total Express conta com uma capilaridade que outras transportadoras e couriers não têm. Isso ajuda a otimizar o frete para as empresas-clientes e a garantir um prazo de entrega menor para o consumidor final. “Já temos rotas para o Brasil inteiro. Atendemos 100% do potencial de consumo do país, sendo 95% com malha direta. Essa malha ampla e robusta é certamente um diferencial”, explica Azevedo.

2 – Rastreabilidade, segurança e gerenciamento de risco

Para atender às rigorosas normas de segurança de bancos, financeiras, empresas de cartão, private labels e seguradoras, a Total Express tem à disposição uma estrutura bastante avançada e própria de gerenciamento de risco, o GRIS. Com ele, é possível realizar monitoramento 24 horas por dia e 7 dias por semana de todos os veículos em trânsito; fazer ampla equipe de auditoria interna para prevenção de perdas e garantir 100% das mercadorias seguradas. “O nosso GRIS é um diferencial competitivo, uma estrutura séria, robusta, preparada para as exigências de segurança e rastreamento que o produto exige”, aponta a gerente comercial, Audrei Simone Libonatti.

Segundo ela, parte da operação da Total Express é semelhante a uma fábrica de cartão, com revista na entrada e saída do sorter, “pois os bancos e as empresas do mercado de cartões olham para isso com atenção”.

3 – Entregadores vistoriados e cadastrados

Na Total Express o processo de cadastro de entregadores é rigoroso: é feito registro e controle de todos os entregadores com periodicidade, para ficar em conformidade com uma operação delicada como é a de Total Cards. “Aqui, os entregadores fazem ficha, passam por vistoria social e averiguação de antecedência criminal e são regularmente validados. O nosso índice de extravio de cartões é muito baixo por conta disso”, aponta Eric Lopes Oliveira, executivo comercial.

Uma nova solução

A Total Express entende que as encomendas de e-commerce são muito diferentes dos cartões. “Estamos, então, ofertando esse produto por meio de processos distintos e separados. Mas, é claro, aproveitando a agilidade, abrangência e segurança de uma empresa como a Total Express, além da credibilidade que ela tem no mercado”, afirma Libonatti.

Mandaê expande operação para Minas Gerais e espera crescer cerca de 80% neste ano

Startup de logística é focada em pequenos e médios e-commerces.

A Mandaê, de São Paulo, lança no próximo dia 21 sua operação no Estado de Minas Gerais. A plataforma logística, focada em pequenos e médios e-commerces, cresceu 80% no ano passado a previsão é chegar perto deste índice em 2021.

A startup usa tecnologia própria para conectar agentes em variadas etapas do supply chain, o que facilita a gestão de transportes e diminui a complexidade da operação. Criada em 2014, a empresa estima atualmente ter cerca de 7% de share no Estado de São Paulo. O objetivo é se tornar líder no segmento em que atua entre os players privados.

“A expansão para Minas Gerais levou mais de nove meses de planejamento. Para nós, Minas Gerais é um Estado bastante estratégico. Além de ter muitos e-commerces, no setor de logística existem outras vantagens também. A operação no Estado vai nos ajudar a otimizar a nossa malha, a economizar e ser mais eficientes – benefícios que vamos conseguir repassar para nossos clientes”, afirma, em entrevista ao portal Mercado&Consumo, o CEO Marcelo Fujimoto.

A ideia é fazer expansões para outros mercados, mas sempre com foco nas pequenas e médias lojas virtuais. Isso significa atender desde e-commerces que gastam de R$ 2 mil a R$ 6 mil de frete por mês até outros que desembolsam R$ 200 milhões. “As PMEs fazem parte de um segmento extremamente bom para nós, e que ainda está carente de boa solução logística”, diz Fujimoto.

Logística sem veículo

A Mandaê, eleita uma das 50 startups mais inovadoras da América Latina em 2018, opera na área de logística sem ter um veículo sequer, fazendo a conexão entre e-commerces a transportadoras. Atua no modelo chamado de asset light, que designa empresas que mantêm a menor quantidade de bens e ativos fixos necessários. Possui um Centro de Distribuição em São Paulo, mas em Minas vai atuar com um parceiro.

“Nosso modelo de negócios gera eficiência para nossos clientes. Eles não têm poder de barganha para negociar com fornecedores, time ou estrutura para fazer isso. A gente tem essa escala. Nosso trabalho é eliminar ineficiências e trazer melhorias para nossos clientes para que eles possam vender mais. Hoje, a logística é o principal fator de impacto na conversão. Quanto maior o custo de frete e maior o prazo de entrega, menor é a taxa de conversão”, afirma o CEO.

Marcelo Fujimoto diz que, apesar de a pandemia de Covid-19 ter acelerado o desenvolvimento do e-commerce, não há registro desaceleração após a reabertura. “A penetração do e-commerce vai continuar elevada e subindo”, acredita. “É uma tendência inevitável. Todo mundo vai querer que a logística seja mais eficiente, que os prazos sejam mais curtos.”

O executivo admite que acompanhar essas mudanças tem sido um grande desafio. O nível de exigência está mais alto. “A tendência do same day ou do next day delivery é óbvia. Alguns players grandes já oferecem essa possibilidade em diversas regiões do País, e essa necessidade vai virar realidade para qualquer e-commerce, mesmo que seja pequeno. Se ele não oferecer a entrega rápida, não vai conseguir competir.”

Marcas que inspiram

Para Marcelo Fujimoto, apesar da concorrência acirrada, as PMEs contam com algumas vantagens na comparação com os marketplaces. “No curto prazo, pequenos e médios, para sobreviver e crescer, vão ter de competir com grandes marketplaces. Mas os consumidores vão querer ter opções. Naturalmente o mercado vai exigir alternativas”, prevê.

O CEO da Mandaê destaca diferenciais das marcas de menor porte. “Por que a gente gosta de certos produtos mais do que de outros? Muitas vezes é porque eles têm uma história, uma marca, um fundador por trás. Se o consumidores comprasse apenas dos grandes, não existiriam marcas que inspiram.’

Permanecer focada nos pequenos e médios, assim, é uma premissa básica da Mandaê. “A gente acredita que isso é bom para o mercado, para o consumidor final e para o mundo do e-commerce de forma geral. Muitas vezes os presidentes dos pequenos e médios e-commerces são donos e fundadores da empresa. Para nós, eles são os heróis dessa batalha versus os grandes.”

Dark stores agilizam entregas do comércio eletrônico no Brasil

Espaços fechados ao público e estrategicamente distribuídos em cidades do país ajudam as marcas a reduzir prazos e melhorar a experiência de quem compra.

O recente acirramento da concorrência no comércio eletrônico, impulsionado principalmente pela pandemia, obrigou as marcas a levar para a internet o imediatismo da experiência das compras físicas. Com isso, a logística tornou-se ponto-chave para atender a um consumidor cada vez mais atento aos prazos de entrega. De nada adianta oferecer uma excelente navegação nos canais digitais se sua mercadoria chega com atraso ou avariada. O cliente exige tratamento impecável do início ao fim. O momento e as condições de recebimento do produto são determinantes para a qualidade da experiência no e-commerce.

Diante da necessidade, uma estratégia dos comerciantes vem crescendo: as chamadas dark stores. Diferentes dos centros de distribuição, que em geral são amplos galpões com espaços enormes de armazenamento, estabelecidos nos entornos das cidades, as dark stores (“lojas escuras”, em tradução livre) são pequenos espaços localizados nos centros urbanos, geralmente com grande concentração de pessoas e pedidos on-line.

O objetivo é, claro, acelerar as entregas. “São como lojas físicas, só que fechadas ao público. Queremos oferecer ao cliente que compra nos canais digitais das marcas a opção de ter uma entrega rápida, podendo muitas vezes receber o item em poucas horas”, afirma Glória Porteiro, head de transportes da Infracommerce, empresa de soluções digitais para e-commerce e líder na implementação no Brasil do conceito de Customer Experience as a Service (CXaaS).

A Infracommerce incluiu em seu plano estratégico de crescimento a abertura de dark stores em áreas selecionadas pelo Brasil. “Nosso objetivo é conseguir uma entrega rápida para que os consumidores sejam surpreendidos de forma positiva, de preferência recebendo suas compras antes do prazo prometido”, diz Glória.

Uma logística mal executada põe a perder um trabalho até então de excelência. E, ainda pior, pode prejudicar a reputação da marca, afastando não apenas o cliente insatisfeito como todos os demais impactados pelas mensagens negativas nas redes sociais.

As marcas já perceberam que a experiência do consumidor é primordial para aumentar as vendas e crescer. As dark stores podem parecer invisíveis, mas são bem tangíveis quando superam as expectativas dos clientes, transformando o digital em físico, em algumas horas.

 

AliExpress Cresce no Brasil Plataforma Investe em Live Commerce

O AliExpress, plataforma de e-commerce, pretende expandir no Brasil por meio de live commerce, serviços financeiros e registro de vendedores locais.

No país, a plataforma registrou crescimento em torno de 130% em vendas em 2020. Segundo o AliExpress, o Brasil é um dos seus cinco maiores mercados no mundo.

Neste mês, o marketplace também lançou a entrega de alguns produtos em até 12 dias, para clientes da cidade de São Paulo (SP).

B2W Digital inicia operação com caminhões movidos a biometano e GNV

Com investimentos crescentes em soluções que gerem menos impacto no meio ambiente, a B2W Digital — dona das marcas Americanas, Submarino, Shoptime e Sou Barato — inicia a operação de uma frota de caminhões movidos a biometano e gás natural veicular (GNV), a primeira do e-commerce no país. Até o fim de maio, 10 caminhões estarão circulando por diferentes rotas da região Sudeste com a tecnologia mais sustentável.

Com capacidade de transportar até 23 toneladas de carga, oito veículos da frota já realizam viagens diárias para garantir as entregas em até 24 horas das marcas da B2W. Os caminhões circulam entre as capitais dos estados da região Sudeste, ligando os centros de distribuição aos hubs (ponto de partida da operação de “last mile”, a última milha da logística de entrega).

De acordo com a B2W, os veículos utilizados são híbridos e permitem o abastecimento com biometano ou GNV, gerando menos impacto no meio ambiente. Em uma viagem no trajeto Rio de Janeiro a São Paulo usando biometano, por exemplo, cada veículo evita a emissão de cerca de meia tonelada de CO2e na atmosfera, reduzindo as emissões em até 95% em comparação com o modelo movido a diesel.

“A frota de caminhões com tecnologia mais sustentável faz parte do nosso compromisso de ter uma operação que gere menos impacto ambiental, em linha com a estratégia de redução de emissão CO2 da B2W. Temos como objetivo ampliar este tipo de frota na medida em que mais regiões do país passarem a contar com postos com GNV e biometano”, explica Welington Souza, diretor geral da LET’S, plataforma de gestão compartilhada dos ativos de logística e distribuição da Americanas e B2W.

Outras iniciativas da B2W

Em 2020, a B2W chegou ao número de 1,8 milhão de entregas com bicicletas convencionais, número três vezes maior que em 2019. Investindo neste modal de entrega, a companhia colocou nas ruas uma frota de 50 bicicletas elétricas. No mesmo sentido, em março deste ano, a aposta da vez foram os tuc-tucs, que com uma maior capacidade cargueira aumentaram as possibilidades de entrega com os veículos elétricos.

Essas iniciativas estão em linha com a Agenda 2030 da ONU, na qual sociedade, governos e empresas se comprometem a desenvolver os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) até o ano de 2030, contribuindo para a estratégia de ESG da B2W Digital. Em 2020, por meio de um estudo de materialidade realizado para a nossa estratégia ESG, mapeamos os principais ODS que norteiam nossas ações. Entre eles, está o ODS 13 (Ação Contra a Mudança Global do Clima).

Com avanço do e-commerce, setor de entregas e logística criou quase 90 mil empregos

Oportunidades vão de operador de empilhadeira a cientista de dados. Varejistas investem em tecnologia e centros de distribuição para reduzir prazos e frete.

Diante do crescimento das vendas on-line e da disputa acirrada entre as grandes varejistas para oferecer menor prazo de entrega e frete mais barato aos consumidores, o segmento de logística tem gerado vagas em grandes centros urbanos no país para os mais variados níveis.

Além do Mercado Livre, que anunciou na segunda-feira (17), a intenção de contratar 7.200 trabalhadores no país, Magazine Luiza, Via (ex-Via Varejo) e Amazon devem intensificar a busca por profissionais. Em um ano, o segmento de serviços de entrega e logística criou mais de 88 mil postos de trabalho.

As vendas do e-commerce no Brasil bateram a marca dos R$ 87,4 bilhões em 2020, primeiro ano da pandemia, alta de 41% em relação a 2019 e um recorde para o segmento, segundo levantamento da Ebit Nielsen.

Para lidar com atrasos registrados nos primeiros meses de quarentena, grandes varejistas passaram a fazer investimentos pesados na área, especialmente em mais centros de distribuição, tecnologia e pessoal.

Profissionais com visão estratégica

No Magazine Luiza, o segmento de logística contratou mais de 2.800 funcionários e gerou mais 4 mil vagas indiretas em 2020. A participação do e-commerce em suas vendas passou de 53%, no primeiro trimestre de 2020, para 70% no mesmo período deste ano. Ao todo, as vendas saltaram 63%.

A varejista emprega hoje 47 mil pessoas, 6.800 só em sua área de logística, mas poderá dobrar o ritmo de contratações no segmento com a abertura de novos centros de distribuição e o aumento da demanda, segundo Wiliam Miguel, gerente de gestão de pessoas da logística da empresa:

— O perfil dos profissionais está cada vez mais diverso. Temos uma base de equipe que é operacional, com funções de conferência, assistentes, operadores de empilhadeira. Além desse perfil, precisamos cada vez mais de gente com perfil estratégico, visão analítica, como cientistas de dados, engenheiros, técnicos em automação.

Neste ano, o Magalu já contratou mais de 600 pessoas para a operação de dois novos centros de distribuição no Sul do país, em Gravataí (RS) e Araucária (PR). Funcionários de escritório trabalham só parte da semana presencialmente.

Expansão deve se manter

A conferente de pacotes Ludmilla Siqueira, de 25 anos, foi contratada pelo Magazine Luiza em outubro, quando a empresa inaugurou um centro de distribuição em Duque de Caxias, no Rio.

— Sempre trabalhei em comércio, ultimamente vendendo autopeças, mas já fazia curso técnico de Logística — disse ela. — Gosto dessa rotina agitada. Aprendi a separar encomendas e fazer inspeção final, a fazer faturamento do pedido.

Dados do Caged reunidos por Rodolpho Tobler, economista da FGV Ibre, mostram que o mercado de trabalho ligado ao setor logístico tem se mantido promissor: foram 88.445 vagas geradas no segmento em 12 meses até março deste ano, na contramão dos demais serviços de transporte, que fecharam 129 mil postos de trabalho.

— É um segmento muito ligado à indústria e ao comércio e, a partir do momento em que esses setores conseguiram reagir, impulsionados pelo auxílio emergencial e pela troca de consumo de serviços por bens, ele se fortaleceu — diz Tobler

Ele prevê que o aumento de empregos no segmento se mantenha neste ano:

— Possivelmente, a criação de vagas será num ritmo menor, mas a expectativa é que esse setor se consolide.

Na Via, dona das redes Casas Bahia, Ponto (ex-Ponto Frio) e Extra.com, o e-commerce, que representava 23,9% das vendas em 2019, hoje responde por 56%. O faturamento da companhia em 2020 foi de R$ 38,8 bilhões, alta de 21%. As vendas digitais brutas saltaram 118,6% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com 2020.

Para lidar com a demanda on-line, a empresa aumentou os postos de trabalho nas várias áreas de logística. Foram mais de 2 mil contratações diretas no ano passado, 400 delas para lidar com o operacional. Entre o começo da pandemia e abril deste ano, foram contratadas 750 pessoas para todas as áreas de logística.

Oportunidades em TI

As contratações para o setor de logística saltaram 20% em 2020 na empresa. Quando comparado o primeiro trimestre deste ano com o do ano passado, o avanço foi de 35%. Para o diretor de logística da Via, Fernando Gasparini, há crescente procura para a área de TI, que dobrou no número de contratados — atualmente são 300.

— Houve maior contratação para vagas operacionais, mas para postos de liderança também. E tem ficado cada vez mais acirrado, pois todo o mercado de e-commerce está mudando de patamar.

A empresa precisou reabrir um centro de distribuição no Rio. Também há expansão do centro de Fortaleza e em bases de distribuição no Piauí e no Maranhão. Lojas que permaneceram fechadas também se transformaram em centros de distribuição. Para o segundo semestre, será aberto um novo centro em Extrema, Minas Gerais.

No Mercado Livre, os processos seletivos já começaram. São Paulo vai concentrar a geração de empregos, com 5 mil das 7.200 vagas.

“Com isso, a empresa busca ampliar a sua rede logística na região e fortalecer as áreas de TI, serviços financeiros e de produtos que geram soluções tecnológicas”, diz a empresa em nota.

A Amazon afirmou que tem 300 vagas abertas no país, mas não especificou quantas são para a área de logística.

Americanas passa a entregar smartphones em até 24 horas e com frete grátis

Desde a última quarta-feira (19), a B2W passou a entregar os smartphones vendidos pelos sites e apps da Americanas, Submarino e Shoptime em até 24 horas, em todas as capitais brasileiras.

Para auxiliar na agilidade de entrega, a companhia montou uma operação com a combinação de transportes aéreo e rodoviário, uso de centros de distribuição e das lojas físicas da Americanas espalhadas pelo país, que passam de 1.700. Os clientes que comprarem smartphones também terão direito a frete grátis.

“A venda de smartphones corresponde a uma parcela importante do faturamento da B2W Digital. Além disso, observamos que quanto menor o tempo de entrega oferecido nos anúncios de smartphones, maior é nossa conversão de vendas. O objetivo da companhia é oferecer a entrega mais rápida e estar cada vez mais presentes na rotina dos clientes”, explica Anna Sotero, diretora comercial da B2W Digital.

Dados da consultoria GFK mostram que foram vendidos mais de 38,5 milhões de smartphones no mercado brasileiro no ano passado, gerando uma receita de mais de 52 bilhões de reais.

De acordo com a empresa, os clientes que optarem por comprar smartphones que estão entre as opções da Americanas mais próxima, pelo app ou site, terão o pedido entregue em até 3 horas nas compras realizadas até às 16h.

A B2W conta com 22 centros de distribuição em diversos estados. Segundo o grupo, a companhia espera expandir a entrega em até 24 horas também para as categorias de tablets, notebooks e smartwatches.

 

Mandaê expande atuação e abre operações em Minas Gerais

Empresa de logística prevê processamento de 1 milhão de encomendas do e-commerce local até o final de 2021, com soluções inteligentes e a custos reduzidos.

A Mandaê, plataforma de inteligência logística que conecta e-commerces a transportadoras, inicia no próximo mês um plano de expansão de suas operações na região Sudeste do País. O primeiro Estado fora de São Paulo a contar com as soluções logísticas da companhia será Minas Gerais, onde a Mandaê vai inaugurar, em junho, um cross docking em Contagem, com capacidade para atender o envio de encomendas de e-commerces mineiros para todas as regiões do País.

“Minas Gerais é o terceiro maior Estado brasileiro em número de lojas virtuais, atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro, e precisa contar com empresas que ofereçam o melhor serviço logístico e estejam aptas a acompanhar a crescente expansão do comércio online”, destaca Marcelo Fujimoto, CEO da Mandaê. “Nosso objetivo e compromisso é atender a essa demanda por soluções logísticas inteligentes, rápidas e seguras”.

O executivo prevê que a Mandaê, em seu primeiro ano no Estado, conquiste 7% de share do mercado local, atingindo a marca de 1 milhão de encomendas coletadas, processadas e enviadas ao cliente final das lojas virtuais de todo o Estado. A Mandaê projeta a abertura de mais operações no País dentro do plano de conquistar 30% do mercado de encomendas de PMEs até 2024.

Parcerias com transportadoras mineiras

Segundo Marcelo Fujimoto, os serviços da Mandaê poderão proporcionar às lojas virtuais mineiras uma economia de até 50% em custos logísticos, a exemplo do que já acontece de acordo com relatos dos clientes paulistas. “Nossa plataforma, que utiliza a tecnologia para conectar as lojas virtuais com as transportadoras parceiras mineiras, pode gerar várias economias em custos logísticos aos clientes, que vai desde a redução no custo de fretes, redução de backoffice, até redução de problemas de extravio e devoluções”, afirma Fujimoto.

“É muito importante que as lojas virtuais possam investir cada vez mais no fortalecimento de seus próprios canais de venda, para que com isso possam reduzir a dependência de marketplaces, evitando riscos futuros para o seu negócio”, observa o executivo.

Para o Head de Operações da Mandaê, Thammer Manzoni, os lojistas mineiros passarão a ter acesso a uma solução inovadora que entrega a melhor performance do mercado, ideal para otimizar os seus processos e elevar a qualidade do atendimento que oferecem.

Inteligência na coleta e monitoramento

A solução da Mandaê, que passa agora a ser disponível também em Minas Gerais, se destaca por uma coleta sob medida e um painel exclusivo para monitorar os envios, prevenir e solucionar eventuais ocorrências. ”Ao utilizar o serviço da Mandaê, a loja virtual pode focar em outras prioridades e investir cada vez mais no seu negócio, aumentando a sua competitividade no mercado on-line”, salienta Fujimoto. “Toda a operação logística é por nossa conta, e pode ser monitorada e acompanhada passo a passo pelos usuários, por um painel exclusivo, transmitindo segurança e tranquilidade aos e-commerces.”

Sobre a Mandaê

A Mandaê é uma plataforma logística que conecta pequenos e médios comércios eletrônicos com players logísticos. Utilizamos tecnologia, dados e algoritmos para oferecer aos e-commerces custos de transporte reduzidos, tempos de envio mais rápidos e melhor qualidade de envio. A nossa missão é devolver ao comércio on-line liberdade e controle através da melhor logística do Brasil.

 

Com entrega em 1 dia em todo o Brasil, Azul Cargo quer crescer 50% em 2021

Serviço de logística expressa da companhia já é responsável por 30% do aumento de receitas no 1º trimestre; aumento da frota de aeronaves pequenas, que chegam a aeroportos menores, já está nos planos.

O dia era 19 de janeiro: em uma sessão transmitida ao vivo, a Anvisa aprovava o uso da Coronavac no Brasil. Minutos depois, a enfermeira Monica Calazans se tornou a primeira brasileira a ser vacinada contra o coronavírus – minutos antes do celular de Izabel Reis tocar freneticamente. “Precisamos mandar as vacinas para todos os estados. Ajuda a gente nessa?”, ouviu a diretora da Azul Cargo, divisão de cargas da Azul Linhas Aéreas.

Em poucas horas, um dos pátios do aeroporto de Guarulhos foi tomado pela frota da empresa. Mobilizados de última hora, os voos ajudaram as vacinas a chegar em quase todos os estados do país, do sul e sudeste ao extremo norte, possibilitando que a campanha de vacinação fosse iniciada praticamente ao mesmo tempo no país todo, por volta de 20 de janeiro.

O episódio de sucesso contrasta com a confusão do A330 adesivado para buscar vacinas na Índia, mas que acabou ajudando no caos de Manaus após problemas na liberação dos imunizantes. Segundo Reis, essa foi a única ocasião em que as interlocuções da companhia com o governo aconteceram de forma errática.

“Em geral, nossas conversas com as autoridades sobre o transporte de vacinas e outros equipamentos e insumos são bastante organizadas. Especialmente com a ANAC, que tem facilitado a nossa vida em relação a regulamentações, por exemplo”, conta ela que, desde então, já coordenou o transporte de mais de 10 milhões de doses de vacinas e outras sete toneladas de kits de intubação, seja no porão de voos comerciais ou, nos casos em que o prazo é mais apertado, em voos cargueiros exclusivos – desde janeiro, já foram mais de 60 voos.

Para dar conta do recado, a Azul lançou em março a Azul Express, cuja missão é expandir o serviço de entrega em 24 horas para todo o Brasil. Por enquanto, o serviço está disponível apenas para as capitais, mas já responde por 30% do aumento de receitas registrado no 1º trimestre de 2021, quando a divisão de cargas cresceu 62% ante o mesmo período do ano anterior. A empresa não divulga valores mas, para efeitos de comparação, a receita com transporte de passageiros caiu quase 40% no mesmo período – prova de que o serviço de cargas tem participação mais do que relevante nos resultados da companhia, especialmente durante a pandemia.

“Se você quer mandar um iPhone de São Paulo para Sinop, para um cliente que quer pagar para receber no próximo dia, é só com a gente”, comentou o CEO da Azul, John Rodgerson, que recentemente revelou à EXAME os planos de aumentar a frota de Cessna Gran Caravans (aeronaves pequenas que operam nos menores aeroportos) em pelo menos 10 unidades, algumas delas exclusivas para cargas. “O valor de mercado dessas empresas não se justifica com uma operação focada no sudeste. Você precisa entregar no Brasil todo em um dia. Por isso a logística é tão importante nesse país.”

B2W coloca favelas no mapa do e-commerce com entregas em becos e vielas

Compras feitas nos sites da Americanas, Submarino, Shoptime e Sou Barato já são entregues em Paraisópolis; ideia da B2W é expandir para comunidades do Rio de Janeiro.

Moradores de Paraisópolis, segunda maior favela de São Paulo, podem agora receber compras feitas nos e-commerces da B2W Digital na porta de casa, mesmo nos becos e vielas de difícil acesso. A B2W engloba Americanas, Submarino, Shoptime e Sou Barato.

Por meio de um novo projeto de logística participativa da B2W Digital, os mais de 100.000 moradores da comunidade deixam de depender dos pontos de retirada dos produtos adquiridos pela internet, como agências de correios. A ideia é escalar a iniciativa para mais comunidades no país.

O projeto foi desenvolvido em parceria com o Favela Brasil Xpress, startup de logística local, e o G10 Favelas, bloco de líderes e empreendedores de impacto social das dez favelas mais ricas do Brasil.

Desde o início de abril, o Favela Brasil Xpress fez, diariamente, cerca de 350 entregas do e-commerce da B2W Digital aos moradores de Paraisópolis.

A operação conta com uma equipe de 35 colaboradores, incluindo entregadores da própria comunidade, que conhecem o bairro.

“O projeto desenvolvido em Paraisópolis envolve não apenas a venda e a conveniência na entrega de produtos mas também uma série de compromissos de sustentabilidade da empresa, como a geração de renda, inclusão e capacitação de pessoas em comunidades de vulnerabilidade social. Estamos usando a força da B2W para gerar impacto positivo na vida de muitas pessoas”, afirma André Biselli, gerente de operações da B2W Digital responsável pela logística “last mile”.

A próxima favela a ser atendida pela B2W é Heliópolis, também na capital paulista. Depois disso, a empresa pretende começar a operar em comunidades do Rio de Janeiro.