Lucro líquido da Magazine Luiza salta 740% no primeiro trimestre e chega a R$ 259 milhões puxado pelo app

Crescimento do e-commerce foi de 114% de um ano para o outro; em entrevista, Frederico Trajano destacou o marketplace: uma plataforma em oceano azul.

O bom desempenho das vendas on-line continuou impulsionando o balanço da varejista Magazine Luiza (MGLU3) no começo de 2021. Entre janeiro e março, a companhia viu seu lucro líquido crescer 739,7% sobre o mesmo período do ano passado, para R$ 258,6 milhões — quase nove vezes mais que o resultado de R$ 30,8 milhões atingido no primeiro trimestre de 2020.

No critério “ajustado”, sem considerar as despesas e receitas não recorrentes, o lucro líquido trimestral da companhia somou R$ 81,5 milhões, frente aos R$ 8 milhões negativos visto um ano antes. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) avançou 109,1% de um ano para o outro, totalizando R$ 695,6 milhões nos três primeiros meses de 2021. O Ebitda ajustado subiu 56%, para R$ 427,2 milhões.

A receita líquida da varejista também cresceu dois dígitos, um salto de 57,7% sobre o primeiro trimestre de 2020, para R$ 8,253 bilhões. Com isso, a margem Ebitda (relação percentual entre o Ebitda e a receita líquida) ficou em 8,4%, alta de dois pontos percentuais na comparação anual. A margem Ebitda ajustada se manteve em 5,2%.

“O forte ganho de market share foi impulsionado pela excelente performance do app, com 31 milhões de usuários ativos mensais. Também contribuíram a entrega mais rápida do varejo, a evolução do marketplace e o crescimento das novas categorias”, destacou em empresa no resultado.

Lojas físicas

Em entrevista ao InfoMoney, Frederico Trajano, CEO da Magalu, enfatizou que, apesar da pandemia, a Magalu conseguiu ter crescimento de 4% nas vendas na comparação anual. “Tínhamos mais lojas físicas fechadas nos três primeiros meses deste ano do que no mesmo período de 2020. No ano passado, só começamos a fechar as lojas no final de março”, disse.

O desempenho reflete a iniciativa da empresa de fornecer aos vendedores recursos para que eles pudessem continuar vendendo através de redes sociais, por exemplo. “Alguns vendedores mantiveram até 70% das vendas mesmo de casa”, afirmou. Embora sejam feitas de forma remota pelos vendedores, essas vendas são computadas como sendo em lojas físicas.

No total, considerando tanto e-commerce quanto o varejo físico, as vendas da Magalu cresceram 63% de um ano para o outro. “Muito está ligado à nossa multicanalidade. Ela permite uma alavancagem grande e proporciona diluição de despesas, gerando caixa. Nos últimos 12 meses, geramos R$ 2,7 bilhões de caixa operacional. A empresa de fato tem uma sustentabilidade de resultados”, completou Trajano.

O executivo destacou que a companhia vai continuar crescendo em abertura de lojas, mesmo que a tendência atual mostre claramente uma aceleração do digital. “Queremos e estamos aumentando o protagonismo das nossas lojas, cujas funções vão além de vender. Hoje, as nossas lojas funcionam como hubs de distribuição de produtos comprados no internet, pequenos Centros de Distribuição [CDs], além de captar sellers na região para vender pela gente, em nosso marketplace. Ela é parte do nosso ecossistema”, disse o CEO.

A companhia terminou o primeiro trimestre de 2021 com 1.310 lojas em todo o país, contra 1.156 unidades no final de março de 2020. As unidades dedicadas à logística, como CDs e hubs last mile, passaram de 26 para 103. A Magalu possui 45 lojas que fazem a entrega em até 1 hora e disse que vai aumentar essa quantidade neste ano.

Logística ao marketplace

Segundo Trajano, o plano é continuar investindo boa parte do Capex em logística e aumento de eficiência e o objetivo é transportar ao marketplace, onde são vendidos produtos de terceiros, a eficiência logística que a companhia já possui na venda de produtos próprios. Os sellers, comércios que vendem seus produtos via marketplace da Magalu, aumentaram de 26 mil para 56 mil em um ano. “Há 5,6 milhões de sellers no Brasil. Lançamos uma plataforma que é um oceano azul”, disse o CEO da Magalu.

Entre as áreas que a companhia vai continuar apostando neste ano estão moda e beleza, que inclui a Netshoes, que já deu resultado positivo, e a categoria nova no superapp: mercado. Segundo a companhia, 40% dos itens totais vendidos no primeiro trimestre foram da categoria mercado.

“Nós também crescemos em produtos alimentícios preparados. Compramos o Aiqfome [app concorrente do iFood], que vai integrar no superapp Magalu no terceiro trimestre deste ano”, disse Trajano. Ele afirmou que a companhia continua atenta a novas oportunidades de aquisições. A Magalu recentemente adquiriu algumas empresas para agregar serviços em diferentes canais, inclusive de conteúdo digital.

O executivo também destacou a performance forte do braço financeiro da Magalu, com 3 milhões de clientes no Magalu Pay, carteira digital integrada no superapp da companhia. “Lançamos o cartão digital com 100 mil usuários em 3 semanas. Fora os mais de 5 milhões que já tínhamos nos cartões tradicionais”, disse.

 

 

Fonte : infomoney.com.br

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Jadlog fatura mais de R$ 1 bilhão em 2020 e pode comprar Correios

Com aumento na oferta de serviços e operação híbrida, Jadlog tem faturamento recorde, dobra de tamanho e sinaliza interesse nos Correios.

Jadlog é uma das maiores transportadoras do Brasil. Inicialmente, a empresa familiar fundada em 2005 na cidade de Leme (SP) tinha foco no B2B. Ou seja, de empresas para empresas. Porém, no fim de 2016 ela foi vendida para o DPDgroup. Trata-se da segunda maior rede de entregas da Europa e pertence ao grupo La Poste, o correio francês.

Assim, o B2C (empresa para o consumidor final) passou a ganhar relevância nas operações da Jadlog. Essa expertise em logística fracionada rendeu bons frutos à companhia. Tanto que em 2020 a empresa faturou mais de R$ 1 bilhão. Ou seja, o melhor resultado de sua história.

Mais de 40 milhões de entregas em 2020

Além disso, superou 40 milhões de encomendas entregues. Em entrevista exclusiva ao Estradão, o presidente e CEO da Jadlog, Bruno Tortorello fala sobre essa evolução. Segundo ele, a estratégia do grupo europeu de separar o negócio de encomendas do de correios foi muito acertada.

Aliás, Tortelllo não esconde o interesse pela empresa pública. Isso, evidentemente, se houver mesmo um plano de privatização. Confira a íntegra da entrevista concedida a Andrea Ramos.

Jadlog foi porta de entrada para América Latina
O fato de o DPDgroup entrar na América Latina pelo Brasil tem relação com o potencial do País?
O Brasil é o maior consumidor da América Latina. Por sua vez, o DPD busca mercados com potencial relevante de crescimento. Além de fortalecer as operações cross border (além das fronteiras). Por isso, vem fazendo aquisições em vários países.

Nesse sentido, o potencial de crescimento do comércio eletrônico no Brasil é muito grande. Afinal, na comparação com alguns países europeus ou com os Estados Unidos, o volume de negócios nesse segmento ainda é baixo. Tanto que devemos crescer entre 7% e 8% no varejo pós-pandemia. Ou seja, se o DPD quer avançar na América Latina, tem de começar pelo Brasil.

Aposta em B2B e B2C

E por que o DPD escolheu a Jadlog?
Quando começou a prospectar o mercado, o DPD conversou com várias empresas. Ou seja, tanto do B2B quanto do B2C. Mas, por característica, a empresa é híbrida. Ou seja, atua com frete fracionado nos dois segmentos por meio do e-commerce.

Assim, no Brasil a Jadlog era uma das poucas empresas que operavam da mesma forma. Logo, embora fosse mais forte no B2B, a Jadlog cobria bem o B2C. Além disso, apresentava bom potencial de crescimento. Nesse sentido, em 2016 nosso faturamento já era bastante representativo na comparação com outras companhias que estavam ingressando na área.

Faturamento recorde

Estar sob o guarda-chuva do DPD ajudou a Jadlog a ‘virar a chave’ para o mundo digital?
Sim, sem dúvida. Tanto que de 2017 para cá quadruplicamos nosso volume de operações. Como resultado, o faturamento em 2020, de mais de R$ 1 bilhão, foi recorde.

Ou seja, conseguimos antecipar uma meta prevista para 2023. Nesse sentido, a pandemia trouxe um amadurecimento digital. O mercado mudou drasticamente. Quem já comprava pela internet passou a comprar mais. E quem não comprava teve de se adaptar. O Ebit estima que 13 milhões de novos consumidores passarão a utilizar o comércio eletrônico apenas em 2021.

Transportadora híbrida

O sr. acredita que as empresas tradicionais adotarão o sistema híbrido para crescer?
É muito difícil atuar com B2B e B2C utilizando a mesma estrutura. Seria preciso haver visões diferentes dentro do mesmo negócio. E ao mesmo tempo, fazer essas áreas coexistirem. Portanto, há poucas empresas que conseguem equilibrar isso.

Não acredito que tentar adotar esse sistema seja uma receita para o sucesso. Cada um pode ser notável naquilo que faz. Da mesma forma, a cultura enraizada na empresa tende a limitar tentativas de alçar novos voos.

Carteira com 40 mil clientes no Brasil

Mas a Jadlog conseguiu equilibrar bem as duas operações e crescer…
Sim, é verdade. Nesse sentido, o B2C representa mais de 70% dos negócios. Segundo dados da Abcomm, somos a empresa privada mais utilizada pelas companhias de e-commerce do Brasil. Ou seja, movimentamos mais que o dobro do volume do segundo colocado.

Em síntese, isso é resultado da nossa capilaridade. Em outras palavras, nossos franqueados são mais do que entregadores. São também vendedores de serviços.

Ou seja, temos mais de 40 mil clientes espalhados pelo País. E boa parte deles é atendida por nossos franqueados. Além disso, nossa carteira de clientes inclui empresas como Mercado Livre, Amazon, Via Varejo e Magazine Luiza, entre outros.

Investimento na melhoria dos serviços

O que foi mais determinante para que a Jadlog chegasse a R$ 1 bilhão de faturamento em 2020?
Acima de tudo, vínhamos investindo na melhoria da qualidade dos serviços. Bem como no atendimento de grandes clientes. Ou seja, estávamos bem posicionados quando a pandemia começou. Portanto, conseguimos atender a alta na demanda gerada pelos grandes clientes.

Além disso, a Jadlog conquistou muitos novos clientes regionais por meio dos franqueados. Como resultado, crescemos mais que o dobro da média do mercado.

Ao mesmo tempo, fizemos investimentos em automação e mecanização de hubs. Assim como na infraestrutura e na ampliação da frota. Ou seja, foram aplicados mais de R$ 30 milhões.

Novos hubs em SC e BA

Então a infraestrutura também cresceu?
Sem dúvida. Ou seja, dobramos a capacidade de processamento diário de encomendas na matriz, em São Paulo. Além disso, inauguramos hubs em Joinville (SC) e Salvador (BA).

Ao mesmo tempo, praticamente dobramos a estrutura de nossas 17 filiais espalhadas pelo País. Bem como antecipamos a compra de 20 caminhões trucados.

Aposta na digitalização

Como a digitalização melhorou os processos de entrega?
Todas as nossas entregas na última milha são feitas com o apoio de um aplicativo próprio. Logo, conseguimos fazer um sequenciamento da operação. Assim, o entregador pode até dar a baixa de modo eletrônico.

Com isso, todas as informações são atualizadas em tempo real. Além disso, estamos investindo na melhoria do atendimento para o destinatário.

Ou seja, o cliente pode rastrear a encomenda em tempo real e falar com a empresa por meio de chatbot (robô). Se for preciso, ele será encaminhado a um chat humanizado. Além disso, também oferecemos o método tradicional, por telefone.

Ao mesmo tempo, continuamos investindo na digitalização. Ou seja, estamos colocando inteligência em todos os nossos processos.

Pandemia acelerou mudanças

O que a Jadlog fez para se adaptar às mudanças impostas pela pandemia?
Inicialmente, a pandemia foi traumática. Ou seja, ninguém sabia exatamente o que fazer. Bem como não havia ideia da duração e dos impactos no negócio.

Assim, adotamos todas as medidas de segurança recomendadas. Ou seja, ligadas aos cuidados com a higiene e o distanciamento social.

Ao mesmo tempo, lançamos o Fundo Jadlog Covid-19 que arrecadou mais de R$ 500 mil. Assim, conseguimos beneficiar cerca de 4 mil pessoas ligadas à rede franqueada. Dessa forma, apoiamos os franqueados, que são empresários de pequeno e médio porte.

Black friday gigante

Nesse interim, de abril até o fim de julho aumentamos em 75% as rotas de última milha. Além disso, quase triplicamos nossas linhas de transporte. Ou seja, parecia ser uma enorme black friday.

Nesse sentido, os segmentos mais pujantes foram eletroeletrônicos, itens de esporte, para animais e os básicos. Porém a euforia acabou.

Ou seja, nos três últimos meses de 2020 o consumo começou a cair. Isso foi resultado dos impactos da desaceleração na economia.

Impactos nos investimentos

A longa duração da pandemia poderá atrasar a programação de investimentos?
A Jadlog está vivenciando um nível alto de crescimento. A comparação é com os três primeiros meses de 2020. Ou seja, com o período de pré-pandemia. Seja como for, o mercado está maior, mas não tão pujante como no ano passado. Além disso, o nível de confiança está caindo.

As pessoas estão em casa, mas não vêm consumindo tanto quanto consumiram nesse mesmo período de 2020. Ao mesmo tempo, houve aumentos importantes nos preços de insumos como combustíveis e plástico. Bem como no da cesta básica. Porém, apesar desse cenário, estamos bem porque tivemos um importante ganho de escala em 2020. Assim, vamos crescer neste ano. Porém, menos do que em 2020.

A questão é que essa pressão de alta dos custos vai inviabilizar alguns negócios. O desafio será não repassar esse aumento aos clientes. Dessa forma, pode haver impacto em nosso resultado final. Mas mantemos expectativas ambiciosas. Ou seja, vamos crescer entre 20% e 30% em 2021. Nossa boa capilaridade e a implementação de soluções inovadoras vão garantir esse crescimento.

Evolução nas formas de entrega

Que soluções inovadoras são essas?
Em alguns países da Europa, as entregas out of home (fora de casa, em tradução livre, mas, nesse caso, seria algo como fora do convencional) representam cerca de 35% das operações de e-commerce. Nesse sentido, há duas grandes verticais. Uma é o locker (como armários em estações de metrô) e a outra são pontos de conveniência.

O locker é mais conhecido no Brasil, mas ainda não decolou. No ponto de conveniência o usuário pode retirar uma encomenda, bem como fazer a postagem reversa. Até mesmo um embarcador pode postar um produto diretamente.

Assim, esses locais podem ser os mais diversos. Ou seja, uma cafeteria ou livraria, por exemplo. De todo modo, no Brasil essas soluções representam menos de 5% das operações. Porém, estamos trabalhando para ampliar a oferta desse tipo de entrega.

Custos menores

E como está o andamento desse processo?
Lançamos a opção de entregas em pontos de conveniência em 2018. Logo, somos pioneiros no Brasil. Da lista de mais de 100 clientes fazem parte empresas como Renner, Carrefour e Camicado, por exemplo. É preciso ressaltar que há pessoas que não compram pelo e-commerce justamente porque têm dificuldade para receber encomendas em domicílio. Ou seja, algumas ficam pouco tempo em casa e outras residem em áreas onde os serviços de entrega não operam.

Portanto, enxergamos um grande potencial de crescimento desse serviço. Ou seja, para o cliente há a vantagem do prazo de até sete dias para retirada. Além disso, ele pode ir num horário que seja mais conveniente. Para operador, isso elimina o risco de fazer a viagem, mas não concretizar a entrega. Além disso, esse sistema é de 20% a 30% mais barato que a entrega em domicílio.

Ou seja, será uma alternativa para a oferta do frete grátis. Esse sistema vai ganhar relevância, principalmente no pós-pandemia. Além disso, é uma solução mais sustentável. Ou seja, dá para fazer várias entregas em um único ponto. Assim, deixa de ser preciso passar por vários endereços.

De olho nos Correios

A Jadlog tem interesse nos Correios, caso a estatal seja incluída em um plano de privatização?
O controlador do grupo do qual a Jadlog faz parte é o correio da França. Nesse sentido, sabemos fazer os serviços feitos pelos Correios. Então, seria até irresponsável não avaliar a possibilidade de compra caso haja essa oportunidade.

Seja como for, a gente cresceu muito nos últimos três anos de maneira orgânica. Logo, não está descartada a hipótese de crescermos de maneira inorgânica. Ou seja, comprando outras empresas. Assim, temos alguns estudos visando a expansão. Seja de maneira inorgânica ou por meio de parcerias estratégicas.

Fonte : estradao.estadao.com.br/caminhoes

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Sequoia registra receita bruta de R$ 387,2 milhões no 1T21

A Sequoia Logística e Transportes S.A. (“Sequoia” ou “Companhia”; B3: SEQL3), uma das maiores empresas operadoras logísticas de e-commerce e tecnologia do país, divulgou no último dia 7, os resultados do 1º trimestre de 2021.

A Receita Bruta registrada no 1º Trimestre de 2021 atingiu R﹩ 387,2 milhões, impulsionado principalmente pelo segmento B2C, resultado das mudanças no comportamento dos consumidores desde o início da pandemia, com aumento exponencial do consumo de produtos pelo e-commerce.

O B2B também apresentou crescimento, mesmo com o fechamento das lojas físicas, shoppings e comércio, o que demonstra a evolução da Companhia tanto no aumento do share of wallet em sua base de clientes, como na aquisição de novos clientes de forma orgânica e inorgânica.

Além do crescimento da receita, a Companhia apresentou evolução na margem bruta em relação ao 1T20, reflexo do aumento de produtividade e ganhos de escala na operação, como resultado direto dos investimentos em tecnologia e automação.

Como resultado o EBITDA Ajustado foi de R﹩ 30,6 milhões, expansão de 146% versus o obtido no 1º Tri do ano passado, com ganho de margem de 1,9 p.p..

Importante ressaltar que o primeiro trimestre do ano é sempre impactado pela sazonalidade das linhas de transporte reflexo da sazonalidade do varejo, tendo uma menor diluição dos custos fixos, efeito a ser recuperado ao longo do ano.

Investimentos – Os investimentos da Sequoia são direcionados em sua maioria para expansão/automação de Centros de Distribuição, Hubs e Filiais e tecnologia. No 1T21, o Capex totalizou R﹩ 9,8 milhões, representando 2,5% da receita bruta, em linha com patamar histórico apresentado pela Companhia. O ROIC (Return On Invested Capital) ficou em 35,4% versus 33,7% no 1T/20.

Plataforma SFx (Shipping From Anywhere) – Lançada em novembro de 2020 já são mais de 3,3 mil cidades atendidas no país, com 100% das entregas seguras e rastreadas. Entre novembro de 2020 e março de 2021, foram mais de 700 mil entregas somente por meio da plataforma, que segue em expansão.

Aquisições: Prime (Jan’21); Frenet (Mar’21) e Plimor (Mar’ 21) – Desde o início deste ano, a Companhia manteve o ritmo de aquisições estabelecido no pipeline de M&As e concluiu a compra de grandes players do segmento como Prime e Frenet e anúncio de intenção de compra da Plimor.

Follow-On bem-sucedido- A Sequoia concluiu seu primeiro Follow-on que captou R﹩894 milhões, com demanda três vezes superior à oferta original. Desse montante, R﹩ 199 milhões entraram no caixa da Companhia e serão utilizados na estratégia de expansão.

 

 

Fonte : investimentosenoticias.com.br

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Crowdshipping: o delivery colaborativo que pode resolver problemas com entregas

Formato beneficia pequenos negócios e é ideal para entregas em grandes centros.

A entrega de uma mercadoria é, cada dia mais, um momento crucial na jornada de compra do e-commerce. Se esse processo não é bem feito, por exemplo, se leva mais tempo que o combinado ou o produto não chega em perfeito estado, a experiência do consumidor é prejudicada, o que põe em risco as chances de o cliente comprar novamente do mesmo vendedor.

Para facilitar entregas e torná-las mais rápidas e baratas, um novo formato vem chamando atenção de quem vende pela internet: o crowdshipping, uma maneira colaborativa de realizar entregas.

Com o modelo, empresas de qualquer tamanho podem ter um sistema de entrega mais rápido e eficaz, tornando esse momento tão importante mais satisfatório para o cliente. E tudo isso, buscando reduzir os custos de logística da empresa.

Crowdshipping: colaboração e agilidade

“O crowdshipping é um modelo de negócios que possibilita que múltiplos players de logística, desde empresas sólidas no mercado até pessoas comuns, façam a entrega a pé ou de bicicleta, por exemplo”, explica Thiago Coelho, CEO da OmniK, plataforma de soluções de e-commerce. Ele ainda completa que a técnica está contextualizada com as tendências crowd, bastante comuns em vários segmentos de mercado.

Dessa forma, o crowdshipping refere-se a um formato de logística de entrega que conta com a participação de pessoas comuns e até pequenas empresas, que oferecem o serviço de transporte para o varejista.

Assim, a loja conta com um time de entrega (referência a crowd, ou “multidão” em português), com várias pessoas contribuindo com a logística de envio, principalmente no momento last mile (literalmente, a “última milha”, como é chamada a etapa final da entrega, quando a mercadoria vai para a casa do comprador).

Segundo Thiago Coelho, o modelo tem como objetivo o ganho em larga escala a partir dos serviços de entrega realizados sem obstáculos de local e horário e que não tem vínculo direto com a empresa.

O formato tem potencial de crescimento no Brasil e já existem, inclusive, empresas como a Eu Entrego, que faz a ponte de contato entre o entregador autônomo e os varejistas. Na plataforma, qualquer pessoa pode se cadastrar como um entregador e selecionar o transporte que deseja fazer. Além disso, a empresa ainda oferece meios de transporte como bicicletas e carros para que realizem seu trabalho.

Alexandre Nogueira, CEO da Universidade Marketplaces, explica que esse movimento foi puxado também pelos grandes sites e canais de compras on-line, como Magazine Luiza, Mercado Livre, B2W Marketplace e aplicativos como Rappi, UberEats e iFood. Segundo ele, as pequenas lojas de varejo podem ser beneficiadas ao criar a própria rede de entregadores ou se conectar a alguma já existente.

Dessa maneira, a ideia não é algo novo ou que serve apenas para pequenos negócios, mas ganha potencial no varejo de loja menores, que não têm tanto investimento em logística de entrega, uma das mais desafiadoras para a empresa.

Benefícios para varejistas e consumidores

O formato é visto como potencial dentro dos sistemas de logística, pois pode reduzir custos e tornar o processo muito mais ágil – bom para o varejista e também para o cliente.

Isso pode ser observado, principalmente, em pequenas entregas, que não demandam espaço ou grande veículo de transporte, como explica Franklin Bravos, CEO da Signa, empresa de soluções para varejo. “O grande potencial está em pequenas entregas, com distâncias curtas, que é um desafio para grandes operações logísticas, acostumadas com transportes de longas distâncias”, explica.

Outro benefício apontado pelos especialistas é a redução da circulação de caminhões nas zonas urbanas, que muitas vezes dificultavam as entregas por terem horários restritos de passagem, principalmente em grandes centros. Por isso, o crowdshipping torna-se uma opção mais rápida e eficaz, principalmente nesses locais.

Dessa maneira, alguns benefícios podem ser citados como principais do formato:

  • Entregas mais ágeis em centros urbanos;
  • Pequenas entregas não dependem de grandes operações logísticas;
  • Mais rapidez na entrega e clientes mais satisfeitos;
  • Menores custos de entrega em grande escola;
  • Entregas mais flexíveis de acordo com a necessidade da empresa;
  • Possibilidade de entregas de produtos perecíveis de forma rápida e segura.

Potenciais para pequenos negócios

Com o crowdshipping  ganhando cada vez mais espaço, a tendência é que o serviço se torne também mais convidativo para as lojas, tanto de grande quanto de pequeno porte.

Segundo Thiago Coelho, “o aumento da oferta do serviço possibilita mais opções de preço e prazo de entrega para o cliente final, aumentando a competitividade no mercado, reduzindo custos, melhorando o nível de serviço e a satisfação do cliente”.

Para Alexandre Nogueira, isso também abre mais espaço para que pequenos negócios aproveitem o potencial do crowdshipping. “Desde o pequeno comércio de bairro até as grandes lojas podem utilizar esse serviço. Existem plataformas que facilitam a contratação de ‘frete’ ou o próprio empresário pode criar a rede de entregadores dele, como freelancers”, aponta.

Segundo ele, entregas de bicicleta ou até mesmo a pé têm sido adotadas pelo formato para facilitar e baratear as entregas. “Com apenas uma coleta realizada na região, por exemplo, é possível distribuir os produtos como um todo”, explica.

Por isso, pequenas empresas de varejo conseguem, a partir do delivery colaborativo, melhorar o tempo e os custos de entrega, principalmente com produtos menores, que não exigem uma grande operação para serem entregues.

Desafios do formato até agora

Mesmo com todas as facilidades que o crowdshipping pode proporcionar, o modelo de logística também apresenta algumas dificuldades e desafios. O principal é referente ao local de atuação desses entregadores ou empresas de entrega.

“Quando a ideia é escalar este modelo para o interior e fora dos grandes centros urbanos, os players de crowdshipping podem enfrentar limitações na oferta do serviço, o que pode prejudicar a escala do negócio para certas regiões”, afirma Thiago Coelho, dizendo que nesses casos é importante estudar jornadas e desenvolver uma estrutura específica de entrega.

Para Franklin Bravos, mesmo que as entregas sejam feitas em grandes centros, a distância ainda é um impeditivo pois acaba aumentando os custos de frete e de transporte, mesmo no modelo colaborativo. Dessa forma, também é preciso elaborar uma estratégia levando em consideração a localidade, a distância e os custos dessa entrega feita por colaboradores freelancer.

O crowdshipping, mesmo já utilizado por grandes varejistas, vêm ganhando mais espaço agora com os pequenos negócios. O formato é visto como solução para demora e custos de entrega e, por isso, deve ser avaliado caso a caso, podendo ter um grande potencial para muitas empresas.

Fonte : consumidormoderno.com.br

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Logística de última milha tem crescimento recorde durante a pandemia

Empresa que atua na América Latina amplia serviços no nordeste e cresce junto com o setor de e-commerce.

Nosso crescimento se deve não só ao aumento das demandas de entregas de grandes players do setor como a Amazon, mas também devido ao aumento do número de lojas.

Movidos pelo crescimento das compras on-line, o setor de logística de última milha (a última etapa da entrega de produtos ao consumidor) alcança um crescimento recorde nesta pandemia. O Brasil é considerado um dos mercados mais atraentes para o negócio não só por sua extensão, mas principalmente pelo crescimento do acesso à internet e das compras virtuais. Não foram poucos os negócios que se reinventaram e passaram a atuar com plataformas de vendas on-line devido à pandemia do coronavírus. O índice MCC-ENET, que apura o desempenho do comércio on-line no Brasil, registrou em 2020 que o comércio eletrônico brasileiro cresceu 83,68% em faturamento e 73,88% das vendas na comparação com 2019. De acordo com os dados, o setor continua em expansão e, em fevereiro de 2021/2020, atingiu alta acima de 52%.

Um dos mercados on-line que mais cresce é o do Nordeste que, em março deste ano, obteve uma elevação no volume global de compras on-line de 107, 43%. Na esteira desse crescimento as empresas especializadas em entregas também têm crescido de forma exponencial. É o caso da Shippify, empresa equatoriana que atua na América Latina e está no Brasil desde 2015, e cresceu em 2020 cerca de 400%, em 2019 entregou 700 mil pacotes e em 2020 mais de 3 milhões. “Nosso crescimento se deve não só ao aumento das demandas de entregas de grandes players do setor como a Amazon, mas também devido ao aumento do número de lojas virtuais”, afirma Lucas Grossi, diretor da empresa para o Brasil.

A Shippify inicia em maio sua expansão para o nordeste e deverá atender a mais 132 cidades na região até o final do ano. “Estamos nas capitais Fortaleza (CE), Recife (PE), Salvador (BA), Natal (RN), Aracaju (SE), mas vamos assumir serviços para nossos clientes em novas praças do interior. Atenderemos em mais 71 cidades em Pernambuco, 26 no Ceará, 16 no Rio Grande do Norte e 15 cidades na Bahia”, anuncia Lucas Grossi. A proposta da empresa para as demais cidades é manter a agilidade característica de entrega para o consumidor e a otimização do uso de veículos. “Nossa entrega é rápida, quando você compra um vinho, um livro ou um brinquedo pro seu pet e pode receber em menos de 24h e isso é incrível! ” comenta o executivo.

Atualmente a empresa realiza cerca de 500 mil entregas mensais e conta com 22 mil shippers, como são chamados os entregadores autônomos da comunidade registrada na plataforma. Para esse volume de entrega a Shippify utiliza veículos subutilizados nas ruas das cidades e o cadastro de interessados em participar da comunidade é feito diretamente no site da empresa. “O diferencial da empresa está na experiência tecnológica que permite interações durante o processo. A tecnologia tem papel fundamental na experiência de entrega que nossos clientes oferecem. Ela representa controle, facilidade e economia para quem contrata, enquanto proporciona maior autonomia para quem recebe, que pode rastrear, editar informações e acompanhar a entrega. Ou seja, estamos complementando a vivência do consumidor com o produto que compra. Somos um aliado para fidelizar e engajar o consumidor, transformando o processo logístico em uma nova ferramenta de marketing”, finaliza.

 

Fonte : portal.comunique-se.com.br

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Corrida por entrega rápida aumenta demanda por galpões industriais

São estimados R$ 4 bi em investimentos para a expansão de logística industrial nos próximos 15 meses.

Em um galpão de 150,5 mil m2,  dimensão que equivale a quase um estádio do tamanho do Maracanã, o movimento de caixas, pacotes, empilhadeiras e carrinhos é frenético. Esteiras auxiliam o trabalho de 3.500 funcionários responsáveis por separar, etiquetar e despachar milhares de encomendas que precisam chegar ao consumidor o  mais rápido possível.

De um dos dois centros de distribuição do Mercado Livre em Cajamar, na Grande São Paulo, 80% das encomendas chegam aos clientes em até 48 horas e , deste total, 70% precisam ser entregues antes de 24 horas. Os prazos cada vez menores buscam atender milhares de consumidores que migraram para o e-commerce em 2020 em decorrência das medidas de restrição para controle da pandemia.

Segundo a consultoria E-bit Nielsen, 13 milhões de pessoas fizeram compras via internet pela primeira vez ano passado. O faturamento do comércio on-line brasileiro acumulou crescimento de 83,68% em 12 meses até dezembro, segundo indicador da Câmara Brasileira da Economia Digital e da Neotrust.

A corrida pela experiência da compra prefeita passa necessariamente pela entrega rápida e isso obrigou o e-commerce  a expandir seus centros de distribuições e a iniciar uma caça a galpões menores e urbanos, que permitam encolher ainda mais no intervalo entre o pedido e a entrega.

Segundo dados da Colliers Internation, 32% dos galpões industriais alugados em 2020 foram impulsionados pelo comércio on-line, e 6% estão ligados a empresas de logística.

Simone Santos, presidente executiva da SDS Porperties, viu a demanda por locação de galpões industriais crescer 30% em 2020, ante 2019. “Existia uma expectativa de retomada do mercado faz seis anos, mas nunca acontecia”, explica a executiva.

As empresas especializadas em logística respondem pela maior ocupação de condomínios logísticos, um total de 4,1 milhões de m2, segundo a SiiLA Brasil. Em seguida estão as varejistas, com 2,9 milhões de m2, e o e-commerce, com 1,1 milhão de m2.

A demanda no segmento logístico é tanta que a maioria das principais empresas do setor reportam lotação máxima e resultados recordes, tanto em 2020 quanto no primeiro trimestre deste ano. No setor, 2020 já é considerado o ano do “boom na distribuição”.

Hailton Liberatore, sócio-diretor da Libercon Engenharia, que constrói centros logístico e industriais, diz que o momento é de euforia do setor. “Em 15 anos, nunca vi nada igual nesse mercado”, afirma.

Mais investidores estão interessados no segmento e há uma corrida pela “joia da coroa”: o terreno que possa receber um galpão dentro da capital, a uma distância de até 15 quilômetros da região central, o novo “last mile”, ou a última etapa antes da entrega. Segundo Liberatore, há uma negociação em andamento que, se for concluída, resultará no primeiro galpão logístico de ponta dentro da cidade de São Paulo.

Neste ano, o volume de investimentos previstos dá a dimensão do aquecimento do segmento logístico. Marina Hanania, diretora de pesquisa e inteligência de mercado na Newmark, diz que são estimados R$ 4 bilhões em investimentos para a expansão de logística industrial nos próximos 15 meses.

Fonte : 1.folha.uol.com.br

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Áustria testa entregas em domicílio sem precisar de ter alguém em casa

Áustria testa um novo serviço de entregas em domicílio em que os clientes não necessitam de estar presentes na residência para que as encomendas sejam depositadas no interior da habitação.

O serviço passa por uma aplicação associada a um serviço de fechaduras eletrônicas da empresa Nuki e a um sistema de câmaras de vigilância a que os clientes aderem voluntariamente.

Um carteiro é previamente apresentado aos clientes e recebe autorização para entrar na residência e concluir a entrega de encomendas postais, num processo que pode ser registrado ou vigiado à distância.

Na Áustria, os carteiros estão autorizados a entrar apenas ao “hall” de entrada, não podendo ir além desse espaço na residência dos destinatários.

Receber cartas e encomendas postais em casa vinha-se tornando cada vez mais complicado à medida que o trabalho doméstico se tornou cada vez mais raro. No entanto, agora, a pandemia impôs a muita gente o tele trabalho e limitou muitas lojas às vendas pela Internet, com posterior entrega em domicílio ou num ponto de coleta pré-estabelecido.

Já pensando certamente na retomada do trabalho normal após a pandemia, a Áustria apostou na inovação dos serviços de entrega de encomendas e tem em curso um teste envolvendo uma centena de voluntários.

“Mandei vir uma série de encomendas. Ter este serviço de entrega em que não preciso de estar em casa, é extremamente útil para mim, admito. Tive logo vontade de participar neste teste e inscrevi-me de imediato”, disse à Euronews,  Christoph Heimel, um dos participantes no teste.

Outros testes deste tipo de serviço de entregas já foram realizados antes nos Estados Unidos e em alguns países escandinavos. As impressões recolhidas mostraram que a maioria dos consumidores não permitem a entrada do carteiro nas respectivas residências devido ao receio de furtos.

Os serviços postais austríacos pretendem melhorar a percepção de segurança das pessoas e, por isso, deram a cada participante a possibilidade de conhecer apenas um carteiro, a quem foi dada permissão de entrar em casa.

“O cliente decide se adere a este serviço ou não. Têm de haver também medidas de segurança como uma câmara de vigilância e nós também vamos testar isto. Somos os líderes do mercado na Áustria e pretendemos manter essa posição. E isso requer inovação”, Peter Umundum, administrador dos serviços postais austríacos.

O sistema de entregas postais em casa em teste é descrito na Áustria pela própria empresa como uma novidade na Europa. Deve começar a ser devidamente utilizado a partir do próximo ano no país, mas também em algumas regiões dos Balcãs.

O correspondente da Euronews na Áustria, Johannes Pleschberger, salienta que também “o fato de haver mais pessoas em casa devido à pandemia” tem contribuído “para que mais encomendas fossem devidamente entregues logo à primeira tentativa”.

“A taxa de sucesso pode agora aumentar com esta nova aplicação para entregas em casa”, estima o nosso jornalista.

O teste está ocorrendo nas cidades de Viena, Graz e na região da Baixa Áustria.

 

Fonte : pensenumanoticia.com.br

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Serviço de entregas dribla riscos no Rio e chega aonde os Correios não entram

É a proposta da Clique Retire, por meio de e-boxes na SuperVia, utiliza segurança das plataformas e cria um sistema seguro e acessível.

Brasileiros que vivem em comunidades em áreas de risco ou que não têm CEP ou Caixa Postal enfrentam há anos problemas para receber encomendas ou fazer compras on-line. Por conta do 1º problema, os Correios deixaram de entrar em locais com altos índices de violência.

Há quase 2 anos, os cariocas receberam uma alternativa para facilitar essa logística. A Clique Retire foi fundada para auxiliar pessoas que não podiam contar com o serviço público de entregas. O serviço já opera em várias metrópoles e deve chegar a Brasília em breve.

A maneira encontrada pela empresa no Rio de Janeiro foi implementar um sistema seguro e simples ao mesmo tempo. Por meio de e-boxes (armários com abertura por códigos digitais), a companhia viabilizou o tráfego de mercadorias para locais antes isolados pela violência.

Os armários foram instalados nas estações da SuperVia –plataforma de trens da capital fluminense. Além disso, o centro de triagem também funciona nas estações de metrô que fazem baldeação com os trens. A vantagem é contar com a segurança já implementada no sistema de transportes ferroviários do Rio.

Segundo o diretor-executivo, Gustavo Artuzo, a logística em torno do metrô carioca foi uma maneira de desestimular possíveis assaltantes, que têm nas entregas dos Correios um alvo recorrente. A ideia é “pensar com a cabeça do ladrão”, diz Artuzo, fundador da empresa.

De acordo com o executivo, o assaltante pesa o risco e retorno de uma ação. Caso a Clique Retire optasse por uma entrega convencional, com vans, carros e motos adentrando regiões violentas, o risco para o ladrão seria menor, enquanto o retorno poderia ser maior, já que um veículo grande leva a crer que há grandes encomendas, com alto valor de revenda no mercado paralelo.

“O bandido nunca sabe o que ele vai pegar. Ele sabe que ele vai interceptar alguma coisa. Ele está fazendo um cálculo entre o risco que ele está correndo e o retorno que ele está buscando. O risco é de ser pego, e aí ser preso. O retorno são os valores dos bens que estão sendo roubados”, explica.

“Quando o cara precisa fazer um roubo em um lugar fechado que tem segurança presente, tem vigilância, ele está se arriscando muito. Então, ele não vai pegar o cara na SuperVia”, completa Artuzo.

Ao instalar as e-boxes na SuperVia, a vigilância é maior e todo o caminho percorrido pela mercadoria é balizado por câmeras de segurança. Além disso, Artuzo diz que diferentemente do que muitos pensam, o maior volume de compras é de produtos de difícil revenda, como produtos de beleza baratos e camisas personalizadas.

A Clique Retire também opera além da SuperVia. Há outros pontos de triagem, transportadoras contratadas e até entregadores cadastrados nas comunidades. Nesse último caso, a saída foi investir em um empreendimento que operasse nas comunidades, para as comunidades e empregando as pessoas de comunidades.

“Eu tenho funcionários que transportam as encomendas usando essa infraestrutura existente [da SuperVia]. Quando estou colocando os produtos para fora –pode ser em um posto de combustível, shopping, prédio– aí eu contrato alguma transportadora para fazer entrega”, explica o executivo.

ASSINATURA VIÁVEL

Qualquer morador do Estado pode adquirir uma e-box, por meio de uma assinatura mensal ou anual no site da Clique Retire. Os valores vão de R$ 9,90 a R$ 19,90 por mês. Artuzo afirma que o pagamento pelo comprador, e não pelo vendedor, beneficia pequenos negócios, que ficam livres de taxas de frete e ampliam seu raio de entregas.

“Esses caras grandões, eles pagam o frete para entregar um produto. Contratam alguma transportadora. E ela te entrega o produto com o frete grátis. Então você não paga pra receber, mas ela [a vendedora] paga para entregar”, diz o diretor.

Ter um CNPJ, inclusive, é pré-requisito para operar no Clique Retire. Ainda não há a possibilidade de envio de mercadorias entre pessoas físicas. O foco é atrair todo tipo de vendedor –partindo de enormes companhias de e-commerce– e compradores de todas as classes sociais que recebem com frequência ou que revendem legalmente.

“Quem for mandar uma única peça, até pode se cadastrar, mas não vai viabilizar para ele. Ele não quer esse trabalho todo para mandar uma peça por ano. Agora, para quem vende 20 peças por mês, vai viabilizar e vai ser maravilhoso. Vai economizar e aumentar o público”, declara Artuzo.

O sistema também possibilita o recebimento de contas de luz, cartão de crédito, boletos, etc.

Não há exigências para quem assina. Quem não tiver endereço fixo, CEP ou caixa postal pode se cadastrar facilmente no site ou no aplicativo da Clique Retire. Ao assinar, você recebe o endereço da sua e-box e o código do terminal no qual ela está instalada.

A partir daí, é só inserir esses dados de entrega em pedidos no e-commerce. Quando a encomenda for depositada, o usuário recebe um SMS com a senha recebida em formato QR Code. O prazo para a retirada é de 72 horas.

Fonte : poder360.com.br

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C&A implementa entregas no mesmo dia utilizando bicicletas e patinetes

A varejista de moda C&A iniciou sua operação de entregas no mesmo dia de produtos comprados on-line utilizando bicicletas e patinetes elétricos. Em princípio, o modal será testado apenas em delivery na zona sul do Rio de Janeiro, mas a ideia é levar o meio de transporte para outros grandes centros do Brasil.

Inicialmente, de 10 a 20 bicicletas e patinetes estarão a postos para realizar até 600 entregas por dia. A quantidade de entregadores será ajustada de acordo com o raio de atuação da loja e eventual aumento no volume de pedidos para possibilitar entregas no mesmo dia ou no máximo dia seguinte.

Com as entregas no mesmo dia, a C&A espera  se aproximar mais do seu público, oferecendo a oportunidade do consumidor escolher produtos no site ou no aplicativo durante o dia, fazer o pagamento e já poder vestir a roupa de noite.

A entrega através de bicicletas e patinetes faz parte de um plano sustentável da empresa, que incentiva a moda com produtos reutilizáveis e que não agridem o meio ambiente.

Além disso, com a implementação do delivery, a C&A espera fortalecer o seu modelo de ship from store, com as grandes lojas servindo como estoque e centros de distribuição.

Fonte : ecommercebrasil.com.br

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Shippify anuncia expansão para o nordeste

Com crescimento de 300% em 2020, a Shippify vai atender a mais 132 municípios até o segundo semestre de 2021.

A Shippify – operadora de sistema para logística sob demanda, conectando entregadores com lojas físicas e e-commerces – anuncia expansão para o interior do Nordeste brasileiro. A empresa tem atuação na América Latina e está no Brasil desde 2015. Com presença nacional, a Shippify este ano vai investir no mercado do Nordeste e ampliar as cidades que atende.

“Estamos nas capitais Fortaleza (CE), Recife (PE), Salvador (BA), Natal (RN), Aracaju (SE), mas vamos assumir serviços para nossos clientes em novas praças do interior. Atenderemos em mais 72 cidades no Pernambuco, 27 no Ceará, 17 no Rio Grande do Norte e 16 cidades na Bahia.” – Lucas Grossi, diretor da Shippify no Brasil.

A proposta para as demais cidades mantém a agilidade característica da Shippify e a otimização do uso de veículos.

“Nossa entrega é rápida, quando você compra um vinho, um livro ou um brinquedo pro seu pet e pode receber em menos de 24h e isso é incrível.”

Com o aumento exponencial das entregas e dos negócios B2B em 2020 a Shippify registrou um crescimento quatro vezes maior que 2019.

“No Brasil, crescemos não só no volume de entrega, cerca de 500 mil por mês, mas houve também um salto no número de integrantes da nossa comunidade. Os shippers, como chamamos nossa comunidade de entregadores autônomos, são hoje mais de 22 mil pessoas que usam diversos meios de transporte para realizar o serviço.”

O executivo aponta que o diferencial da empresa está na experiência com o aplicativo que permite interações durante o processo.

“A tecnologia tem papel fundamental na experiência de entrega que nossos clientes oferecem. Ela representa controle, facilidade e economia para quem contrata, enquanto proporciona maior autonomia para quem recebe, que pode rastrear, editar informações e acompanhar a entrega. Ou seja, estamos complementando a vivência do consumidor com o produto que compra”.

Fonte : revistamundologistica.com.br

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