Mandaê prevê crescimento de 120% no volume de encomendas para o Dia das Mães

Este semestre mostra-se bastante aquecido com expansão de 60% no número de envios no balanço do primeiro trimestre.

A Mandaê, plataforma de inteligência logística que conecta e-commerces a transportadoras, está aumentando em 20% o número de colaboradores contratados para atender um aumento previsto de cerca de 120% no volume de encomendas para o dia das mães.

“As restrições impostas pelo agravamento este ano da pandemia impulsionaram ainda mais a migração das compras efetuadas em lojas físicas para o online”, observa Marcelo Fujimoto, CEO da Mandaê. “Tivemos um aumento de 60% no envio de encomendas no primeiro trimestre, em relação ao mesmo período de 2020, e estamos nos posicionando e fortalecendo a infraestrutura operacional para atender, com a mesma qualidade e rapidez, a demanda para uma das principais datas comemorativas do ano”.

Segundo dados da “Compre & Confie”, parceiro da consultoria Social Miner, especializada em dados de comportamento, a data, que movimentou 6 bilhões em vendas pela Internet em 2020 (aumento de 117% em relação a 2019), deve repetir esse crescimento este ano, exigindo ainda mais das empresas de logística de entregas. A previsão é baseada em pesquisa sobre o “Futuro do consumo pós-Covid”, que revelou que 50% dos entrevistados vão seguir fazendo suas compras on-line. A enquete mostra que os principais segmentos do varejo que estão impulsionando essa alta são novamente Moda e Acessórios (29,88%), Beleza (20,65%) e Eletrônica e Informática (19,60%).

Resultados positivos e expansão

Para este ano, Marcelo Fujimoto destaca que a Mandaê tem uma perspectiva muito positiva, tendo iniciado um plano de expansão para aumentar suas operações em importantes regiões do País. A empresa se prepara para continuar acompanhando a aceleração do e-commerce que, de acordo com levantamento da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico/Neotrust, cresceu no ano passado, 68% na comparação com 2019. Segundo as estimativas da associação, 20,2 milhões de consumidores realizaram pela primeira vez uma compra pela internet em 2020 e 150 mil lojas adotaram vendas em plataformas digitais.

“Já começamos a fase de contratações e negociações para iniciar, ainda neste semestre, nossas operações em mais um Estado”, adianta o CEO da Mandaê. Até o fim de 2021, por meio de parcerias com players logísticos regionais, a empresa vai expandir a sua atuação em mais quatro regiões, oferecendo o serviço de coleta para e-commerces baseados nos Estados de Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Sobre a Mandaê:

A Mandaê é uma plataforma logística que conecta pequenos e médios comércios eletrônicos com players logísticos. Utilizamos tecnologia, dados e algoritmos para oferecer aos e-commerces custos de transporte reduzidos, tempos de envio mais rápidos e melhor qualidade de envio. A nossa missão é devolver ao comércio on-line liberdade e controle através da melhor logística do Brasil.

 

 

Fonte : administradores.com.br

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Logtechs trazem tecnologia e comodidade para entregas em casa

A pandemia aumentou a demanda por bens e serviços entregues com velocidade e custo acessível na porta do consumidor.

A pandemia restringiu a mobilidade de todos nós, e a logística urbana teve que trabalhar dobrado para que a economia não parasse. Agora, mais do que nunca, precisamos de bens e serviços sendo entregues na nossa porta, com velocidade, custo acessível e no melhor caso, no horário combinado. Quem permitiu essa adaptação tão rápida foi mais uma vez a tecnologia.

A dinâmica da logística já vinha mudando rapidamente nos últimos anos, principalmente em relação aos serviços chamados de “last mile”, ou seja, os últimos quilômetros até o consumidor final, em que há menor escala, e em geral maiores custos. Esses serviços trouxeram cada vez mais variedade, comodidade e velocidade para as entregas, o que foi ótimo para o consumidor, mas trouxe muita dificuldade para a logística tradicional. Falhar nessa etapa final, mexe diretamente com a satisfação dos consumidores.

As logtechs surgem justamente aí para aumentar a produtividade da cadeia e trazer visibilidade, permitindo que os consumidores tenham o que querem, com custos acessíveis. Essas empresas alavancam não só novas tecnologias, como também uma lógica de desenvolvimento de produto muito mais centrada no usuário, focando em entregar o que ele enxerga de valor. No mercado de IoT, por exemplo, vemos que os EUA, onde os deliveries são muito mais comuns, 50% dos veículos comerciais já tem sensores instalados para aumentar a produtividade, enquanto no Brasil esse número ainda está perto dos 10%.

As empresas vencedoras aqui são não só as que conseguem adotar novas tecnologias mais rapidamente, mas também as que conseguem evoluir seus processos e cultura, para incorporar esses ganhos, enquanto seus concorrentes ainda não conseguiram. Hoje, as tecnologias mais modernas permitem rotas muito mais precisas, ajustadas ao trânsito atual, comunicação em tempo real com motoristas e clientes finais, políticas de prevenção a acidentes e manutenções desnecessárias, seleção de postos de combustível, automatização de fluxos de trabalho, entre outros.

Em qualquer situação, a tecnologia permeia processos e resultados na gestão de frotas para todas as partes envolvidas na operação – gestor de logística, motoristas, veículos/carga e o cliente final. Hoje, temos a possibilidade de unir a computação em nuvem e dispositivos conectados via internet unindo a telemetria à Internet das Coisas (ou IoT, na sigla em inglês). Dessa forma, é possível acompanhar à distância detalhes como aceleração, frenagem e dados de velocidade do veículo (se está respeitando os limites de trânsito, por exemplo). Essas informações, disponibilizadas em tempo real, permitem tomar decisões mais rápidas e que otimizam a operação, como definir a melhor rota de acordo com todas as paradas necessárias, a posição atual do carro e o trânsito, enviando diretamente para o motorista via app. Dessa forma, evitam-se desperdícios de tempo e de combustível causados por rotas ineficientes.

A logística sempre teve o ganho de escala como ponto de evolução para os negócios. Os marketplaces do e-commerce se aproveitam dessa dinâmica. Antes da popularização desse modelo de negócios, os vendedores menores poderiam ter prejuízos para manter uma loja online própria ou para arcar com o valor dos fretes. Agora, eles têm ganhos de escala ao aproveitar o desenvolvimento de tecnologias de logística voltadas para o compartilhamento de rotas, com entregas de diversas empresas feitas com um único veículo. Isso ajuda na distribuição dos produtos e cria densidade em locais mais isolados, barateando seus fretes.

O objetivo das empresas é, principalmente, melhorar o índice de paradas por dia, aumentando o número de atendimentos e entregas. Para fazer isso torna-se cada vez mais necessário receber essa gama de dados em tempo real. Assim, as empresas conseguem se adaptar rapidamente a variáveis como o trânsito e a imprevistos como necessidade de manutenção ou troca de motoristas.

Os consumidores evoluíram e agora a tecnologia está possibilitando que as empresas evoluam também para entregar um produto superior. É um momento de muita oportunidade no mercado. As empresas que conseguem implementar novas tecnologias, e mais importante, alterar seus processos e cultura para tirarem o máximo delas estão saindo na frente. Em um cenário remoto, essas adaptações são ainda mais difíceis, mas estão definindo os vencedores.

*Rodrigo Mourad é fundador e presidente da  Cobli, logtech que utiliza Internet das Coisas (IoT) e dados para tornar a operação das empresas mais eficiente

 

 

Fonte : exame.com

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A vez do marketplace: Via quer liderar segmento dominado por Mercado Livre e Magalu

A Via (novo nome da Via Varejo), dona da Casas Bahia e Pontofrio, anunciou na última segunda-feira (26), planos de construir o maior marketplace do país. Com isso, a Via tenta triunfar em um segmento que hoje é dominado por Mercado Livre, Americanas e Magazine Luiza.

Hellison Lemos, CDO da Via, disse que o crescimento das vendas on-line da companhia passa por três pilares: oferecer mais sortimentos, ampliar o número de categorias e estimular a frequência de consumo.

“Capturamos 10 mil sellers só em março, mais que todo o volume de 2020. Hoje, estamos com 26 mil sellers e a expectativa é ter de 70 a 90 mil até o fim do ano”, disse Lemos no Investor Day da Via, evento realizado com analistas de mercado.

Outra estratégia é reduzir a comissão cobrada do seller. Até o final do ano, a Via vai isentar as vendas mensais de até R$ 50 mil da comissão do marketplace.

“Se precisarmos ser mais agressivos e dar mais tempo de isenção, isso vai afetar muito pouco da nossa rentabilidade”, disse Roberto Fulcherberguer, CEO da Via.

Com isso, a Via mostra que está de olho no seller da concorrência. Lemos diz que o seller não tem fidelidade à plataforma. “No final do dia, o que interessa para ele é vender”, afirma Lemos.

Hoje, a briga pela disputa da venda on-line passa pelo prazo de entrega. Por isso, a maioria dos marketplaces estimula que o seller utilize o serviço de fulfillment (armazenar seus produtos no centro de distribuição da marca) para reduzir o tempo de entrega.

O problema, segundo a Via, é que usar o fulfillment representa custo para o vendedor, já que ele fica com a mercadoria parada em depósitos de várias marcas. A Via diz que o seller poderá usar seus centros de distribuição como hub logístico.

Em outra frente, a Via oferecerá uma conta bancária PJ para o seller receber pelas vendas efetuadas no marketplace. Quem optar por essa conta, terá acesso a outros produtos, como maquininhas de cartão e linhas de crédito.

Fonte : 6minutos.uol.com.br

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B2W: E-commerce agora entrega em favelas

Excluídos dos serviços regulares de entregas de empresas de logística, moradores de favelas começam a ser alvo de grandes grupos de e-commerce no momento em que as vendas on-line viraram a tábua de salvação do varejo na pandemia.

A B2W, uma das gigantes brasileiras do comércio on-line, fechou parceria comercial com a startup de logística Favela Brasil Xpress e com a organização G10 Favelas para entregar na comunidade de Paraisópolis, zona sul de São Paulo, produtos vendidos nas lojas on-line com as bandeiras Americanas, Submarino e Shoptime.

Com isso, mais de 100 mil moradores da comunidade deixam de precisar se deslocar até pontos de retirada de produtos adquiridos pela internet, geralmente agências dos Correios ou lojas físicas do grupo.

Por questões como falta de CEP (Código de Endereçamento Postal), de numeração nas casas e de segurança, moradores das favelas geralmente estão fora do mapa das empresas de logística. Muitas usam até o jargão “CEP do inferno” para designar áreas onde é alto o risco de roubo de cargas.

No entanto, pesquisas mostram que essas comunidades reúnem mais de 11 milhões de brasileiros, boa parte deles com acesso à internet e, portanto, consumidores em potencial.

Nas contas de Gilson Rodrigues, presidente da União de Moradores de Paraisópolis e presidente nacional do G10 Favelas, essas comunidades movimentam por ano no país o equivalente ao PIB de países como Honduras e buscam cada vez mais o e-commerce. O desafio, na sua opinião, estava, exatamente, na logística.

“Temos a pretensão de, em breve, expandir o projeto para outras comunidades e colocar essa população no mapa do e-commerce”, afirma André Biselli, gerente de operações da B2W Digital, mas sem detalhar os próximos passos. Diz que não tem dados sobre potencial de mercado, mas afirma que há uma demanda reprimida.

Fonte : seudinheiro.com

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Como o Mercado Livre quer se manter líder do e-commerce nacional

Mercado Livre vai investir R$ 10 bi com um simples objetivo: fidelizar consumidores e vendedores.

Maior companhia de e-commerce do Brasil vê demanda crescer em 2020 por conta da pandemia, mas entende que há espaço para mais.

Assim como muitos de nós, Stelleo Tolda, presidente de commerce do Mercado Livre para a América Latina, viu sua rotina mudar radicalmente durante a pandemia.

Ele também foi obrigado a trabalhar de casa, depois que as autoridades sanitárias recomendaram que as pessoas evitassem de sair, a não ser para questões essenciais. E para ter uma estrutura mínima, também teve que turbinar seu home-office, comprando teclado, mouse e uma segunda tela.

Mas diferente da maioria, ele teve que comandar, de sua residência, uma companhia presente em 18 países da América Latina e que foi intensamente testada no ano passado, experimentando uma aceleração significativa da demanda por seus serviços.

Como sabemos, a pandemia transformou profundamente a economia no ano passado, em especial o segmento em que Tolda atua. Enquanto a maioria dos setores da economia sofreu, o e-commerce floresceu no período, uma vez que as pessoas não podiam mais recorrer ao varejo físico para adquirir qualquer coisa, de comida e álcool em gel, até brinquedos e materiais de escritório.

As compras pela internet aceleraram significativamente no ano passado. Até então, o brasileiro era pouco habituado ao varejo eletrônico – o e-commerce tinha uma penetração relativamente baixa no varejo nacional, respondendo por cerca de 6% do total de vendas. O número também era baixo nos outros países da América Latina.

A impossibilidade de ir ao mercado ou shopping center, porém, fez as pessoas migrarem à internet. E para atender o aumento e o surgimento de novas demandas, Tolda viu a necessidade de acelerar planos e investimentos do Mercado Livre no Brasil para dar conta do recado.

“A gente cumpriu o plano de investimento do ano, de R$ 4 bilhões, no Brasil, mas o que a gente fez foi antecipar alguns lançamentos, como a categoria de supermercados, e também a nossa maré logística, que envolve, além de centros de distribuição, postos avançados, que ficam mais perto dos consumidores”, disse ele em entrevista exclusiva ao Seu Dinheiro.

Poderia ter dado errado. Não faltam histórias de empresas que enfrentaram dificuldades quando tiveram que antecipar o cronograma de investimentos. Mas para o Mercado Livre deu certo.

A companhia conseguiu consolidar sua posição de maior nome do e-commerce do Brasil, com a operação tupiniquim ganhando destaque nos resultados consolidados – ela respondeu por 54% da receita líquida total no quarto trimestre, somando US$ 720,5 milhões, um crescimento de 68% em dólar e 120% em real, na comparação com o mesmo período de 2019.

O bom momento também pode ser sentido nos recibos de ações negociados na B3 (MELI34), que valorizaram mais de 215% no ano passado – as ações da empresa são listadas na Nasdaq desde 2007 e em 2020 elas avançaram 179,5%.

A adoção do e-commerce pode ter sido acelerada pela pandemia, mas as pessoas já estavam experimentando fazer compras pela internet, por aplicativos, nos últimos anos. É um caminho sem volta. A primeira fase, a de aceitação, já passou. Agora vem um novo momento, que pode ser chamado de seleção natural do setor, em que será definido quem vai triunfar, quem vai fracassar e quem vai virar referência do varejo eletrônico no Brasil.

Tolda está atento a isso e sabe o que precisa fazer para vencer essa batalha. E a estratégia passa por uma única palavra: fidelização.

Pandemia aceleradora

Lançado em 1999, na Argentina, e presente no Brasil há 21 anos, o Mercado Livre acompanhou o surgimento do e-commerce nacional, primeiro no formato de negociações em leilões on-line, evoluindo posteriormente para um site em que as pessoas poderiam vender produtos novos ou usados, com forte inspiração na americana eBay.

De lá para cá, foi expandindo suas operações e ganhando tamanho, mas sempre tendo que lidar com a baixa penetração da modalidade, provocada por uma série de motivos – baixos índices de acesso à internet, bancarização e questões com a logística.

“A gente via uma penetração relativamente baixa do e-commerce no varejo brasileiro, da ordem de 6% antes da pandemia. Depois de tanto tempo, ter só 6%, na nossa opinião, era um indicativo de que apenas uma parcela da população realmente tinha acessado o e-commerce”

A pandemia, embora indesejada, acabou sendo um catalisador para o segmento avançar. Primeiramente servindo de canal para compra de bens essenciais para lidar com os efeitos do novo coronavírus, como máscaras e álcool em gel.

Diante das restrições à circulação, e com muita gente com medo de sair, o e-commerce viu um crescimento muito forte de um segmento que o próprio Mercado Livre tinha pouca atuação, a venda de alimentos. “O Mercado Livre acelerou os planos (em alimentação). A gente tinha planos de lançar essa categoria no Brasil, já havíamos lançado antes da pandemia no México, mas a pandemia nos fez acelerar os planos”, disse Tolda.

Vendo que comprar pela internet não era tão complicado assim – pelo contrário, até mais cômodo – e percebendo que a pandemia não iria passar tão cedo, as pessoas passaram a buscar outros produtos. Com a casa virando sala de aula, escritório e lugar de entretenimento, aumentou a demanda por produtos destas categorias. E tivemos ainda as famigeradas obras, com todo mundo encontrando algo para reparar, reformar ou decorar.

O resultado de tudo isso, segundo presidente de commerce do Mercado Livre, foi um desempenho muito acima do que era esperado para 2020, uma alta de 60% do volume de vendas total, considerando as vendas próprias e de terceiros. “A gente tinha uma ideia de que, sim, iríamos crescer, mas talvez mais perto de 30% a 40%, então a gente teve um ganho, uma aceleração do crescimento, por conta dessa demanda maior”, disse.

Para Tolda, o que ocorreu em 2020 foi uma mudança de paradigma, mesmo que infelizmente impulsionada pela pandemia. Ele acredita que daqui para frente o e-commerce brasileiro deve ultrapassar a barreira dos 6%, respondendo por mais 10% de tudo que é vendido no varejo e com espaço para crescer ainda mais esse número.

“A gente ainda percebe que uma parcela da população não comprou on-line ainda, e entendo que é uma questão de tempo. E mais do que a gente fazer publicidade para atrair novos consumidores, coisa que a gente faz, o boca-a-boca, a experiência positiva dos que compraram, é o que tem atraído novos entrantes”, disse.

E é justamente este movimento orgânico que o Mercado Livre quer fortalecer, ao entender que para vencer num mercado cada dia mais concorrido é preciso oferecer o melhor serviço, a melhor experiência. Não apenas para o consumidor, mas para os vendedores também.

Fidelização, palavra de ordem

Tolda explicou que existe no segmento de e-commerce uma questão chamada efeito de rede. Trata-se de um ciclo virtuoso. Basicamente, ele pressupõe que o site que tem mais vendedores e mais produtos consequentemente atrai mais compradores. E o marketplace que tem mais produtos, tem mais liquidez, mais consumidores e acaba atraindo mais vendedores.

Manter esse efeito funcionando é o que faz um e-commerce crescer, fidelizando consumidores e vendedores à plataforma. “É ele que faz os marketplaces em países mais desenvolvidos, como na China, nos EUA, terem um líder claro”, disse.

Para garantir que essa roda continue girando, é preciso investir constantemente na melhoria dos serviços. Recentemente, o Mercado Livre anunciou que vai aportar R$ 10 bilhões apenas no Brasil em 2021, dobrando o número de funcionários dos atuais 5 mil para mais de 10 mil.

A maior parte dos recursos (Tolda não precisou quanto) irá para itens de logística, um velho gargalo nacional e que representa um ponto sensível para consumidores e vendedores. Os planos incluem dobrar o número de centros de distribuição, para oito, e ampliar a quantidade de postos avançados, para onde a companhia leva o produto para fazer a chamada “última milha”, o trecho final da entrega das mercadorias ao cliente, etapa crucial e sensível do processo de logística.

“Temos investido na questão do transporte, em parceria com muitas transportadoras, mas a gente também tem investido em veículos próprios, inclusive elétricos, aviões, como a gente anunciou no ano passado, tudo com o objetivo de melhorar nosso nível de serviços na entrega”

Dentro dos investimentos em logística, o Mercado Livre também deve se concentrar no serviço de armazenagem de produtos de seus vendedores, ficando responsável por todo o processo de manuseio, preparação das encomendas e a entrega, uma estratégia a mais de fidelização.

Mas os recursos não vão ficar concentrados apenas na parte de logística, segundo Tolda. A ideia é também expandir o segmento de supermercados, que teve boa receptividade no ano passado, e aumentar a quantidade de produtos próprios, não concorrendo com os vendedores do marketplace, mas complementando a oferta, garantindo que o consumidor encontre tudo aquilo que procura no Mercado Livre.

“A gente quer suprir melhor os nossos consumidores e entende que, em alguns casos, falta oferta de determinado modelo, de determinado produto, porque os nossos vendedores não têm acesso a isso. Em outros casos é uma questão de profundidade de oferta. Nossos vendedores podem até ter acesso a determinada marca, modelo, mas não em quantidade suficiente que a gente tem, principalmente em datas comemorativas, momentos de maior consumo”, afirmou.

E uma terceira parte dos R$ 10 bilhões vai para fortalecer um segmento que pouco foi comentado aqui, o financeiro. O Mercado Pago também é outra maneira de trazer mais gente para a plataforma, seja clientes, ao oferecer carteira digital com rendimento superior ao da poupança, seja para vendedores, com linhas de crédito e meios de pagamento.

De tão complementar que ele é para o segmento de varejo, as chances de uma cisão do Mercado Pago são praticamente zero, segundo Tolda. “Entendemos que mercado pago é um dos pilares do nosso negócio de e-commerce, com um colaborando muito com o outro”, afirmou.

Fonte : seudinheiro.com

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Total Express amplia atendimento a 3.230 cidades do país

A Total Express anuncia um novo marco de abrangência do seu serviço no Brasil.
Desde o último dia 15 de abril, a transportadora passou a ter atendimento direto em 3.230 cidades, expandindo para novos 393 municípios. Serão mais de 39 mil novos CEPs atendidos no Brasil, dos quais quatro mil estão apenas no Rio de Janeiro.

A Total Express também anuncia redução de prazo em mais de 1,5 mil cidades onde realiza atendimento direto, além de outras duas mil cidades atendidas via Total Repost, modalidade em que ela tem parceria com os Correios.

“A nova abrangência visa garantir excelência no atendimento de milhares de consumidores. Queremos seguir como a empresa privada em soluções logísticas com a maior cobertura de entrega do Brasil” – Felipe Lima, CEO da Total Express.

Fonte : revistamundologistica.com.br

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Grande varejista adota tuc-tucs elétricos para entregas

Triciclo importado da China está sendo incorporado à frota para uso nas capitais do Sudeste, Sul e Nordeste.

Com capacidade para transportarem até 600 kg de mercadorias e autonomia de 70 km, 90 triciclos elétricos estão sendo colocados nas ruas de grandes cidades brasileiras para serviços de entrega da B2W – que detém as marcas Americanas, Submarino, Shoptime e Sou Barato.

Conhecido como tuc-tuc – originalmente por conta do ruído de seu motor a combustão de dois tempos –, esse tipo de veículo derivado de motonetas se tornou célebre a partir dos anos 1960. E, embora tenha praticamente sumido das ruas da Europa (onde nasceu), manteve-se extremamente popular em países asiáticos.

Aqui no Brasil, onde chegaram a ser fabricados na mesma década de 1960, foram usados para entrega e, no Rio de Janeiro, ficaram famosos como os precursores dos atuais food-trucks, servindo de base para a venda de cachorro-quente nos calçadões das praias de Copacabana e Ipanema.

Agora, equipados com propulsão elétrica, esses simpáticos carrinhos estão voltando com força total. Além do baixo custo de manutenção e recarga, por seu tamanho e maneabilidade, eles se mostram perfeitos para os deslocamentos de curta distância (a chamada “última milha”) nas congestionadas ruas de nossas grandes cidades.

Bom para o meio ambiente 

Segundo a BW2, os tuc-tucs elétricos foram adotados principalmente por sua eficiência de deslocamento, evitando emissões de gases de efeito estufa (GEE) e contribuindo com as medidas contra a mudança global do clima, previstas na Agenda 2030 da ONU.

Espera-se que esses veículos representem cerca de 3 toneladas de CO2 a menos na atmosfera por mês, em substituição a modelos com motores a combustão.

A entrega com os tuc-tucs já vinha sendo usada experimentalmente nos últimos meses pela empresa na cidade de São Paulo.

O tuc-tuc elétrico em números:

Nome: Cicloway Formigão Baú

Origem: China

Acomodação: apenas para o condutor

Potência do motor: 2000 W

Bateria: 60V 50AH

Velocidade máxima: 30 km/h

Autonomia: 70 km

Capacidade de carga: até 600 kg

Fonte : icarros.com.br

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Motoristas trocam corridas do Uber por entregas do Mercado Livre, Magalu e Casas Bahia

Quase todo mundo conhece alguém que perdeu o emprego e passou a trabalhar como motorista do Uber, 99 ou Cabify para sobreviver. Agora, muitos desses profissionais estão querendo migrar para outro tipo de atividade: entrega de pedidos de clientes do Mercado Livre, Magazine Luiza e Casas Bahia.

Como no Uber, eles usam o próprio carro para fazer as entregas. Os gastos com combustível, manutenção e seguro também são por conta do motorista. Ou seja, não há nenhum tipo de vínculo ou proteção trabalhista. Eles são autônomos, trabalham por conta própria.

Se é tão parecido com Uber, por que motoristas de apps estão preferindo as entregas? Por um motivo bem simples: trabalham menos e têm uma previsibilidade maior de ganho. Júnior, que mora em Osasco (Grande SP), faz entregas para o Mercado Livre desde novembro do ano passado. Como roda com um carro de passeio, ganha R$ 150 por dia. Se conseguir entregar mais de 80 pacotes por dia, ganha mais R$ 50.

“Pego minha rota de entregas às 6h e consigo terminá-la em mais ou menos cinco horas. Quando fazia Uber, precisava rodar de 12 a 14 horas por dia para ganhar a mesma coisa. E tinha dia que voltava para casa sem atingir esse valor”, afirma o motorista que pediu para não ser identificado para não ser descredenciado do Mercado Livre.

Como trabalha menos horas, tem dias que Júnior consegue pegar duas rotas de entrega. O problema é quando sobra alguma mercadoria para entregar. “O pacote não pode ficar comigo. Se algum pedido não for entregue, tenho que voltar para o centro de distribuição para devolver”, conta ele.

Na semana passada, Júnior fez a sua rota de entrega até o meio-dia e à tarde pegou a de um colega que precisou fazer outro trabalho. “A gente tem que cumprir a rota todo dia. Por isso, quando temos compromisso, buscamos algum colega para fazer para gente. Pagamos ele.”

Esses acordos acontecem na informalidade, entre motoristas, sem a intermediação do Mercado Livre.

 

Fonte : 6minutos.uol.com.br

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Guerra do e-commerce: Casas Bahia e Magalu recorrem a motoristas para turbinar entregas

Na guerra do e-commerce, leva vantagem quem consegue entregar o pedido primeiro ao cliente. Como cada segundo importa, gigantes do varejo como Casas Bahia, Magazine Luiza e Mercado Livre recorreram a motoristas autônomos para concluir o último trecho da cadeia logística, que é levar as encomendas até a porta do comprador.

Que motoristas são esses? São autônomos, ou seja, profissionais sem vínculo empregatício com o e-commerce, que utilizam o próprio veículo para fazer entregas. Os custos com combustível, manutenção do carro e eventuais acidentes são do entregador.

Quanto os motoristas ganham? Depende do tipo de acordo que foi feito com a empresa responsável pelas entregas de cada e-commerce. No Magazine Luiza, cuja entrega é gerenciada pela Logbee, os autônomos recebem de R$ 200 a R$ 300 por dia, dependendo da quantidade de pacotes entregues.

“Em geral, carregando o veículo uma vez por dia, ele consegue fazer de R$ 200 a R$ 300. O motorista coleta de 50 a 80 pedidos e sai fazendo as entregas. Esse volume ocupa o dia todo dele. Quanto mais entrega, mais ganha”, diz Guilherme Schmidt, diretor da Logbee.

Nas Casas Bahia, as entregas são administradas pela Asap Log, que possui um sistema de remuneração bem parecido com o do Uber. O motorista recebe no app um aviso informando onde tem encomendas, quanto receberá por elas, e decide se quer aceitar ou não o serviço.

“No app, ele consegue ver quantos pedidos há para pegar na loja X. Se aceitar, ele vai até o estabelecimento, se identifica, confere e faz a rota dele. Pode ter pedido da Casas Bahia, de seller [vendedor do marketplace] ou coleta”, afirma Daniel Ribeiro, diretor de Logística da Via Varejo. “Ele não precisa ficar disponível o tempo todo para as entregas.”

O Mercado Livre não deu informações sobre seu sistema de entrega, mas motoristas que fazem esse serviço dizem receber R$ 200 por dia e um adicional de R$ 50 se passarem de 80 pacotes.

Dá para diferenciar na rua quais são os veículos que fazem essas entregas? Depende da área em que a entrega é feita. Daniel Ribeiro, da Via Varejo, diz que é mais seguro que os veículos não tenham nenhuma identificação.

“O risco [de furto] é muito maior quando o carro é adesivado. O veículo chama mais atenção, as pessoas sabem que ele está transportando objetos que podem ser de valor”, conta Ribeiro.

Mas e os veículos amarelos do Mercado Livre? A empresa não explicou como funciona essa parceria com os autônomos. Mas anunciou recentemente a criação de uma linha de crédito para que os entregadores pudessem comprar carros elétricos.

Schmidt, diretor da Logbee, diz que em breve haverá veículos de autônomos rodando com a identificação do Magazine Luiza pelas cidades do país. Como os carros não pertencem à frota da companhia, os motoristas ganharam um incentivo financeiro para adesivarem os carros.

Como ser um entregador autônomo? A seleção funciona na base do cadastro e na indicação. Quem já está dentro, indica um colega ou parente.

Quantos motoristas cada uma já tem? A Asap Log, que faz as entregas da Via Varejo, possui um cadastro com 200 mil motoristas. Mas ela não tem demanda para todos eles. Mensalmente, em média, são 16 mil autônomos que fazem essa última etapa da entrega a partir de pacotes retirados em 500 lojas. Na Logbee, são 2.500 motoristas ativas que realizam entregas em 600 cidades do país.

Que outros modais são utilizados para essas entregas da última milha? A Logbee planeja incorporar o serviço de entrega por motocicleta ainda neste semestre. O Magazine Luiza comprou recentemente o app de delivery AiQFome, que deve ser aproveitado também no braço de entregas do e-commerce.

Qual a vantagem de recorrer aos autônomos? Existem várias. Uma delas é que os marketplaces reduzem o prazo da entrega ao cliente. “Uma meta que devemos perseguir é a redução de prazo. Poder ampliar para mais praças a possibilidade de comprar na segunda e receber até quarta-feira”, afirma Schmidt, da Lobgee. “Hoje, já temos um percentual elevado de entrega no mesmo dia, mas não são em todos os lugares que dá para fazer isso ainda.”

Outra vantagem é a redução do custo com a entrega. “O fator custo é muito interessante. O app pode disponibilizar uma entrega por R$ 4 e o motorista aceitar. Se fosse por outro modelo, o custo que seria cobrado seria muito maior”, diz Ribeiro, da Asap Log.

 

Fonte : 6minutos.uol.com.br

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Entregas em até duas horas da Fast Shop já respondem por 73% das compras on-line da empresa

Mais de 54 itens de pequeno e médio porte foram entregues pela Fast Shop, por dia, em até duas horas depois de finalizada a compra, desde o início de dezembro. É o que mostra um balanço das entregas UltraFast, criadas pela marca para fortalecer sua estratégia de ultra conveniência e agilidade no atendimento ao consumidor.

Segundo a empresa, entre 1º de dezembro e 18 de janeiro, foram realizadas mais de 2,6 mil entregas com o UltraFast. Desse total, 32% foram entregues por motoristas vinculados à Uber, graças a uma parceria firmada em setembro de 2020 com o aplicativo de transporte.

Fones de ouvido, aspirador robô, batedeiras, celulares, Kindle, cafeteiras, smart speakers, micro-ondas e televisores estão entre os itens mais enviados em até 120 minutos. A cidade de São Paulo lidera no número de entregas rápidas (58%), seguida por Rio de Janeiro (12%), Curitiba (6%) e Belo Horizonte (4,5%). Mas consumidores de outras 16 cidades, incluindo Salvador, Santos, Campinas, Guarulhos, Brasília, Ribeirão Preto e a região do ABC Paulista também recorreram à entrega ultrarrápida.

“Sabemos que, cada vez mais, nossos consumidores estão buscando conveniências capazes de dar mais agilidade às demandas e necessidades do dia a dia. Nós temos como desafio tornar a entrega mais ágil, mantendo nosso histórico de qualidade, de modo que isso se torne um diferencial e seja fator decisivo no processo de decisão de compra dos nossos clientes”, afirma o diretor-geral de Operações da Fast Shop, ressalta Eduardo Salem.

A estratégia da Fast Shop foi reconhecida como case de sucesso durante a Retail’s Big Show, maior evento de varejo do mundo, organizado pela National Retail Federation. A CEO e fundadora da consultoria GDR Creative Intelligence, Kate Ancketill, destacou em seu painel as mudanças do varejo nos últimos meses e citou os diferenciais da rede, como as entregas ultrarrápidas, o conceito de experimentação em loja e o varejo phygital, além do serviço click and collect, em que o consumidor adquire o produto pelo site ou aplicativo da rede e, uma vez aprovada a compra, pode retirar a mercadoria em uma das mais de 80 unidades da Fast Shop.

 

 

 

Fonte : mercadoeconsumo.com.br

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