GoodStorage inaugura unidade de Selfstorage na Vila Mariana (SP) e projeta crescimento de 50% em 2023

Publicado em 06/09/2023

Segundo a companhia, novo espaço tem opção de metragens maiores, principalmente para e-commerce, que podem ser utilizados para estocagem de produtos e como pontos logísticos estratégicos para last mile

GoodStorage inaugura unidade de Selfstorage na Vila Mariana (SP) e projeta crescimento de 50% em 2023
A 22ª loja da marca dispõe de boxes de 1 m² a 300 m² (Foto: Divulgação)

A GoodStorage inaugurou uma unidade de selfstorage em Vila Mariana, na capital paulista. Com o objetivo de crescer 50% em relação à 2022, a nova unidade faz parte do plano de expansão da marca, que prevê lançar neste ano mais quatro unidades de selfstorage. A 22ª loja da marca dispõe de boxes de 1 m² a 300 m².

Em nota à imprensa, a empresa disse que contribuirá ainda mais com o crescimento do mercado que, em 2022, cresceu 16%, segundo dados da Associação Brasileira de Selfstorage (ASBRASS).

“O setor segue crescendo em 2023, pois ainda há muitos lugares a serem explorados, principalmente dentro da capital paulista, como é o caso do bairro Vila Mariana”, afirmou fundador e CEO da GoodStorage, Thiago Cordeiro.

“Seguimos investindo forte em expansão, a fim de colaborar com a mobilidade da cidade, tornando-a mais inteligente, sustentável e aproximando locatários de seus lares e/ou empresas”, explicou o executivo.

De acordo com a companhia, a unidade Vila Mariana está localizada na Rua Domingos de Moraes, próxima às estações Metrô da Linha 1-Azul Ana Rosa e Vila Mariana, além do Corredor Norte-Sul no trecho da Avenida 23 de Maio, entre os Parques Ibirapuera e Aclimação.

A empresa afirmou que oferece espaços a partir de 1 m² para serem locados sem burocracia e sem fidelidade, que podem ser utilizados como extensão da casa. “Principalmente neste cenário em que o mercado imobiliário segue a tendência de moradias com metragens reduzidas, sendo uma boa opção para transferir e armazenar diversos tipos de objetos, como decoração, escritório, móveis, coleções e arquivos pessoais que não cabem mais na casa ou no apartamento”, afirmou.

Com opção de metragens maiores, torna-se uma solução para aqueles que precisam de espaços maiores, principalmente de e-commerce, que podem utilizá-los para estocagem de produtos e como pontos logísticos estratégicos para last mile. A expectativa é eliminar gargalos de entrega, facilitar a mobilidade e, consequentemente, reduzir os custos de logística.

De acordo com a GoodStorage, a unidade ainda dispõe de câmeras de vigilância com monitoramento 24 horas por dia; acesso por biometria ou senha individual para controle de fluxo; rede Wi-Fi gratuita e espaço de convivência; loja Goods com suprimentos para embalar e armazenar; central de atendimento com equipe própria e comunicação ágil e assertiva; além de contratos flexíveis, permitindo a migração para espaços maiores ou menores, conforme a necessidade do locatário.

A importância dos dados na entrega de última milha

Nos últimos dois anos, o segmento de e-commerce tem vivido uma franca expansão, potencializada pelas exigências desencadeadas pela pandemia. Segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), esse mercado deve atingir R$ 185,7 bilhões em faturamento em 2023. Além disso, a associação indica que o número de pedidos via e-commerce em 2022 foi de 368,7 milhões. Sem dúvida, essa movimentação intensa tem impactado significativamente os processos de transporte das companhias, trazendo muitas oportunidades, mas também desafios.

Mesmo com riscos e desafios impostos ao setor logístico brasileiro, garantir a alta performance nas entregas de última milha é uma possibilidade viável com o uso de inovações baseadas em dados.
A etapa final dessa jornada logística, chamada de last mile ou última milha, tem se mostrado a mais desafiadora. Por ser a parte do ciclo na qual são disponibilizadas informações sobre a localização da remessa para o cliente, uma série de fatores precisa ser gerenciada, pois pode impactar essa experiência e trazer prejuízos para as companhias. Para que a qualidade seja mantida e os prazos sejam cumpridos, o processo exige planejamento de rotas, organização do volume de entregas, administração do estado dos veículos da frota, conhecimento sobre condições das vias (especialmente no transporte rodoviário), e outros cuidados que oneram os custos e os possíveis riscos.

Impactos socioambientais e investimentos em tecnologia
Além dos desafios operacionais, outras questões ligadas a impactos socioambientais da entrega de última milha preocupam. Uma pesquisa do Fórum Econômico Mundial estima que a atual e crescente demanda por entregas de comércio eletrônico resultará em um aumento de 36% no número de veículos de entrega nos centros das cidades até 2030. Com isso, sem uma intervenção eficaz, as emissões de gases poluentes das entregas urbanas de last mile e o congestionamento do tráfego podem crescer até 30% nas 100 principais cidades do mundo.

Todos esses aspectos podem ser contornados com investimentos em soluções tecnológicas para o gerenciamento da frota e a otimização de processos. O próprio Fórum Econômico Mundial sugere que uma abordagem conjunta dos setores público e privado, que contemple o uso de veículos elétricos (VE) em áreas centrais das cidades e de soluções de conectividade baseadas em dados na entrega de última milha, seria capaz de reduzir as emissões de CO2 e o congestionamento em 30%, e os custos de entrega em 25% até 2030, em comparação com uma linha base que não inclua ações.

Por isso, é imperativo que as empresas considerem o uso dos dados no processo logístico de e-commerce, integrando soluções como plataformas de telemática em suas operações. No campo dos dados e da visibilidade, essas ferramentas que unem internet das coisas (IoT), advanced analytics, big data e inteligência artificial (IA) são grandes aliadas no monitoramento de cargas e do motorista. Graças a seu uso, é possível ampliar os padrões de segurança, transparência e previsibilidade do frete.

Algoritmos otimizando rotas e câmeras inteligentes monitorando motoristas
Utilizar algoritmos avançados de telemática para otimizar as rotas também ajuda a minimizar atrasos e a melhorar a eficiência das entregas. Os sistemas de rastreamento e monitoramento em tempo real permitem o acompanhamento do status dos pedidos e garantem respostas rápidas ao consumidor em caso de problemas ou atrasos. Além disso, por meio da telemática, é possível corrigir falhas na organização das rotas de entrega, problemas de manutenção e comportamentos inadequados dos motoristas – como o tempo ocioso do veículo estacionado com o motor ligado durante as entregas -, que podem trazer prejuízos financeiros e de reputação para as companhias.

Recursos de câmeras inteligentes combinadas com a telemática e dados de condução dos veículos também podem identificar anormalidades comportamentais dos motoristas durante os trajetos, como distrações, eventuais problemas com o bem-estar do condutor e padrões de direção agressiva.

Manutenção de veículos e VEs
Outro aspecto a ser considerado para a entrega de última milha é a manutenção dos veículos. Falhas de funcionamento podem gerar atrasos indesejados e insatisfação nos clientes. Com sistemas de telemática, é possível colher dados sobre tempo de rodagem dos veículos, tensões de arranque, pressão dos pneus e temperaturas de óleo para desenvolver modelos preditivos capazes de antecipar possíveis problemas, programando manutenções no período apropriado. Esse acompanhamento também permite investigar e reduzir o volume de emissões de CO2.

Somado a isso, o uso de veículos elétricos para a última milha também traz impactos positivos para o meio ambiente, e é uma tendência crescente: somente nos últimos dois anos, de acordo com dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), a circulação de VEs cresceu 195% no Brasil. A perspectiva é de que essa categoria ganhe espaço nas frotas comerciais por oferecer uma série de benefícios para as operações. O gerenciamento de dados telemáticos aplicado aos VEs pode fornecer informações sobre desempenho, localização, autonomia e status da bateria, além de outras informações úteis e em tempo real do veículo com o apoio do software correto.

Mesmo com riscos e desafios impostos ao setor logístico brasileiro, garantir a alta performance nas entregas de última milha é uma possibilidade viável com o uso de inovações baseadas em dados. Como em qualquer setor da economia, a tecnologia ocupa um lugar cada vez mais proeminente na otimização de processos, resultando em economia de custos e operações mais sustentáveis e seguras. Assim, é fundamental que os operadores considerem o investimento em inovações, como a telemática, para garantir o crescimento orgânico e a satisfação plena dos clientes.
‘https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/a-importancia-dos-dados-na-entrega-de-ultima-milha

Grupo CB investe R$ 1 bilhão na construção de novo galpão logístico em Cajamar

Com 250 mil metros quadrados de área construída, galpão logístico do Grupo CB será instalado em um terreno de 800 mil².

A Icon Realty, braço imobiliário do Grupo CB, que pertence ao empresário Michael Klein, está investindo cerca de R$ 1 bilhão em seu segundo galpão logístico no município de Cajamar, na Grande São Paulo. O empreendimento de alto padrão e com localização estratégica vem se somar aos mais de 300 imóveis sob administração da Icon Realty, localizados no Brasil, Estados Unidos e Europa. Destes, 11 são galpões logísticos que totalizam uma área de 875 mil m² locados para indústrias, empresas de varejo e do setor automotivo.

“O novo empreendimento será construído nos mesmos moldes do que já temos na região, o Icon Realty Cajamar 1”, afirma Michael Klein. Totalmente locado desde a finalização das obras, no fim de 2020, o condomínio logístico de 78 mil m² contempla padrões ESG com iluminação 100% natural durante o dia, contribuindo para o conforto térmico, 4,2 mil placas para geração de energia solar, estação de tratamento de água de reuso e de esgoto, e mais de 70 mil m² de mata preservada.

A região, na Grande São Paulo, ficou conhecida como a ‘Faria Lima do galpão logístico’, numa alusão à avenida da capital paulista que concentra empresas do setor financeiro. Às margens da rodovia Anhanguera e a cerca de 40 quilômetros do centro da capital, concentra centros de distribuição de alguns dos gigantes do comércio online e de outros setores.

Expansão Last Mile

Até o fim de 2023 o empresário acrescenta à sua carteira um espaço logístico para atender centros de distribuição urbanos no padrão last mile, de fácil acesso e com infraestrutura completa. Localizado em Itaquera, bairro da Zona Leste de São Paulo, tem aproximadamente 10 mil m² de área construída, em um terreno de 24 mil m². “É o nosso primeiro ativo construído para atender a demanda conhecida como last mile, que por sua localização possibilita entrega em poucas horas”, explica Klein. O empresário investiu cerca de R$ 50 milhões no galpão e planeja construir mais dois no mesmo modelo na região.

O setor de galpão logístico registrou grande expansão nos últimos anos, com o boom do comércio eletrônico, especialmente durante a pandemia da Covid-19, e mantém a trajetória. No primeiro semestre deste ano, o setor adicionou 460 mil m² de áreas para produção, armazenagem e transporte de produtos no país, de acordo com consultorias especializadas. Em 2022, foram 2,5 milhões de m² em condomínios logísticos de alto padrão. Mesmo assim, a taxa de vacância (área disponível em relação ao total) está em torno de 10%, um dos mais baixos índices na série histórica.

‘https://mercadoeconsumo.com.br/27/08/2023/logistica/grupo-cb-investe-r-1-bilhao-na-construcao-de-novo-galpao-logistico-em-cajamar/

Quer chegar mais rápido até o cliente final? Aposte em Same Day e Next Day Delivery

O mundo do e-commerce tem um desafio cada vez maior quando o assunto é satisfazer e fidelizar o consumidor moderno. Isso porque esse cliente final cada vez mais procura por marcas e empresas que contam com a possibilidade de entregas no mesmo dia (Same Day Delivery), quando não, no máximo até o dia seguinte (Next Day Delivery). 

Esse imediatismo é um dos principais trunfos para quem quer se destacar no mercado digital. Ao adotar o Same Day e Next Day, clientes que precisam fazer compras emergenciais em datas comemorativas, por exemplo, irão procurar a sua loja, em detrimento de outras. E, nada melhor para chamar a atenção desse consumidor do que ter uma parceria estratégica com quem é líder e pioneira em Full Commerce na América Latina.

Dentro do ecossistema digital modular e escalável da Infracommerce, você encontra justamente a possibilidade de entregas Same Day e Next Day. Com uma robusta estrutura logística e centros de distribuição em locais estratégicos do país, a Infracommerce garante entregas Same Day, onde compras realizadas até às 11 horas podem chegar até às 22 horas do mesmo dia, e entregas Next Day, em que pedidos feitos depois da 11 horas são entregues até às 22 horas do dia seguinte.

Atualmente, diversas marcas que fazem parte do ecossistema contam com esse tipo de serviço logístico. Entre elas, estão: Phillips, Walitta, Signify, Água de Coco, Bicafé, Cartier e Montblanc.

‘ https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/cliente-final-velocidade-same-day-next-day-delivery-infracommerce

E-commerce: Jadlog consolida 900 pontos de coleta e entrega na região metropolitana de SP

Por meio da rede Pickup, compradores do varejo on-line e os vendedores de marketplaces conseguem retirar e postar produtos adquiridos ou vendidos pela internet.

A Jadlog anunciou a consolidação de 900 pontos de coletas e entregas de encomendas do e-commerce na região metropolitana de São Paulo. Segundo a companhia, essa capilaridade é três vezes maior do que a dos Correios, que possui cerca de 300 agências na mesma região.

Nos pontos comerciais parceiros em São Paulo, também conhecidos como pontos Pickup da Jadlog, os compradores do varejo on-line e os vendedores de marketplaces conseguem retirar e postar produtos adquiridos ou vendidos pela internet, sejam em franquias da Jadlog, cafés, lojas de acessórios para eletrônicos, floriculturas e mercados.

“O modelo de operação do Pickup ganha cada vez mais relevância na logística do e-commerce devido à grande disponibilidade de locais de retiradas e postagens de encomendas. São estabelecimentos de bairro facilmente acessados devido à sua capilaridade e flexibilidade de horário”, explicou o diretor das Soluções Out Of Home da Jadlog, Diogo Inoue.

De acordo com a companhia, a rede Pickup possui mais de 4 mil pontos comerciais parceiros, estrategicamente localizados nas cidades brasileiras. A expectativa é de que, em menos de cinco anos, este tipo de solução represente cerca de 20% de todos os recebimentos do e-commerce no Brasil, uma porcentagem hoje já atingida em mercados considerados mais maduros, como o dos Estados Unidos e da Europa.

SOLUÇÃO OUT OF HOME

Em nota, a Jadlog explicou que o Pickup, solução OOH (out of home) da companhia, é uma alternativa aos modais de entrega padrão e alivia a grande demanda atual de entregas na última milha. As lojas on-line podem deixar as encomendas em locais convenientes e seguros, escolhidos pelos clientes para a retirada das compras, reduzindo o insucesso de entregas, pois muitas pessoas não podem receber produtos em casa.

“A rede Pickup tem um papel muito importante para alavancar o e-commerce, considerando que o consumidor exige mais opções de entregas e preços de fretes mais baixos para concluir seus pedidos e não abandonar os carrinhos de compra on-line”, afirmou Diogo Inoue.

RELEVÂNCIA PARA A LOGÍSTICA REVERSA E SUSTENTABILIDADE

A logística reversa é outro ponto relevante na decisão de compra, de modo que o Pickup da Jadlog é habilitado para atender essa demanda por meio da funcionalidade de postagem drop off, conforme destacou a empresa. “Nesta funcionalidade, aproxima o comprador do local de postagem, reduz o custo do envio e agiliza o atendimento, com menos filas do que em um serviço postal tradicional”, afirmou a companhia.

Adicionalmente, a Jadlog ressaltou que a rede Pickup transfere sustentabilidade à logística, já que, ao consolidar as entregas e coletas, promove uma redução no número de veículos em circulação nos grandes centros urbanos. Uma quantidade menor de veículos e menos paradas por veículo representam melhorias no trânsito, reduções das emissões de CO2 e da poluição sonora.

‘https://mundologistica.com.br/noticias/ecommerce-jadlog-900-pontos-coleta-entrega

Tendências do varejo: o que a China tem para nos ensinar

Segundo o relatório “Setor de Varejo da China – Crescimento, Tendências, Impacto da covid-19 e Previsões (2023-2028)”, elaborado pela Mordor Intelligence, até 2024, o varejo chinês deve registrar uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 10,6%. Foi neste cenário que tive a oportunidade de estar em Xangai e em Shenzhen, na China, em busca de tendências, inovação e tecnologias voltadas para o setor varejista.

O que encontrei por lá, como era de se esperar, foi exemplo de planejamento e execução. Na China, o desenvolvimento e a estrutura das cidades inteligentes se dão por meio da organização e do gerenciamento eficazes das pessoas e do ambiente, de modo que todo o ecossistema envolve tecnologia.

Vai muito além da conexão em tempo integral. Para se ter uma ideia, o governo chinês faz incentivo massivo, por meio do subsídio de impostos e taxas, para a aquisição e o uso de veículos elétricos. Além de fácil acesso aos pontos de abastecimento elétrico, as estruturas das cidades permitem que, em apenas 15 minutos, os cidadãos tenham acesso a todas as necessidades básicas.

A tecnologia está presente em praticamente todos os aspectos da rotina. Os superapps (aplicativos que visam a experiência unificada do usuário) encontram-se em atividades que vão desde a troca de mensagens ou o uso de transporte público, até ao aluguel de power banks e a realização de compras, sejam elas em lojas autônomas ou não.

Aliás, neste quesito, ao contrário do que muito se imagina, as lojas 100% autônomas em locais de grande circulação de pessoas são apenas as chamadas lojas conceito. Embora na China este modelo de negócio esteja bem disseminado, os estabelecimentos varejistas sem atendentes estão mais presentes em ambientes fechados e controlados, como em escolas e centros comerciais.

Ainda no que diz respeito às lojas autônomas, as unidades da rede Lawson, maior da Ásia, por exemplo, oferecem uma incrível estrutura em relação à tecnologia, que são mais simples e mais baratas do que as de grandes varejistas reconhecidas no mercado internacional. As gôndolas, muitas refrigeradas, possuem balanças que detectam quando um produto foi retirado, além de diversas câmeras fixadas em pontos específicos das lojas. Além disso, as compras são realizadas por meio de um superapp.

Outro aspecto no qual a China tem muito a ensinar para o setor varejista global é a eficiência dos sistemas de entrega. Tal como o Brasil, a China é um país com grande extensão territorial, porém, devido ao ecossistema inteligente, oferece baixo custo, agilidade e acesso a informações no que diz respeito às entregas.

Em média, o serviço custa um dólar na etapa de last mile, última etapa do processo de envio do produtoVale ressaltar que, no Brasil, os fatores velocidade e custo são fundamentais para a experiência de compra, uma vez que, segundo o relatório “O que os Consumidores Esperam de uma Entrega Perfeita”, elaborado em 2021, a entrega rápida e a entrega grátis são destaques na prioridade de satisfação para 42,2% e 29,8% dos clientes, respectivamente.

Ponderando tudo o que observei e aprendi durante minha viagem a Xangai e Shenzhen, acredito que a principal lição que a China pode passar para o segmento varejista global é, além da importância do planejamento e da execução, a necessidade de metodologia e compromisso com o resultado. Se nos inspirarmos nesses fatores, com certeza, em breve, teremos um varejo mais tecnológico, eficiente e que proporciona cada vez mais comodidade para os consumidores.

‘ https://mercadoeconsumo.com.br/02/08/2023/artigos/tendencias-do-varejo-o-que-a-china-tem-para-nos-ensinar/

Correios amplia uso de bicicletas elétricas em todo o país com 762 novas unidades 

Bikes substituirão parte da frota convencional a partir de agosto; a empresa conta com cerca de quatro mil carteiros ciclistas que percorrem 67 mil quilômetros por dia – mais de 14 milhões de quilômetros por ano.

Os Correios adquiriram 762 bicicletas elétricas, que irão substituir parte da frota convencional em todo o Brasil a partir de agosto. Em testes realizados em 2022, as bicicletas elétricas tiveram avaliação positiva dos carteiros, que destacaram menor desgaste físico e mais rapidez na entrega.

Segundo os Correios, isso acontece porque o equipamento funciona com um motor acoplado, que multiplica a força da pedalada empregada pelo condutor, representando menor esforço e maior comodidade, especialmente em percursos longos e terrenos íngremes. A companhia destacou que o impulso significa mais eficiência na última milha, pois o tempo entre uma entrega e outra é reduzido, e o objeto chega antes às mãos do cliente.

Em nota divulgada à imprensa, os Correios afirmaram que usam bicicletas na entrega desde os anos 1980. Hoje, a empresa conta com cerca de quatro mil carteiros ciclistas que percorrem 67 mil quilômetros por dia — mais de 14 milhões de quilômetros por ano.

Para a empresa, as bicicletas elétricas, assim como as convencionais, são uma opção de transporte que utiliza energia limpa, isto é, sem emissão de gases poluentes. A redução das emissões de dióxido de carbono (CO2) é uma preocupação de entidades públicas e privadas em todo o mundo, inclusive dos Correios, que monitoram desde 2013, as emissões.

De acordo com os Correios, em dez anos, foram evitadas as emissões de mais de 950 mil toneladas de gás carbônico equivalente (CO2e), decorrentes das operações postais. Há previsão de compra de mais bicicletas elétricas caso a avaliação da utilização em larga escala continue apresentando benefícios para empregados e clientes.

Para reduzir o impacto ambiental das operações, os Correios também destacaram que investem em tecnologia e inovações que proporcionem mais resultados com menos danos ao planeta e às pessoas. Além das bicicletas elétricas, a empresa desenvolveu soluções de entrega ecoeficientes, como a E-carta, a Mala Direta Especial e os Lockers Correios.

https://mundologistica.com.br/noticias/correios-amplia-uso-de-bicicletas-eletricas

Apoiada por base de 40 mil entregadores, Levo prevê crescimento de 50% em 2023

Startup quer alcançar a marca de R$ 200 milhões em antecipação de recebíveis e pretende lançar serviços para padronizar, aprimorar e simplificar as operações last mile.

A Levo anunciou que pretende lançar, ainda neste ano, serviços para padronizar, aprimorar e simplificar as operações last mile, ampliando as soluções oferecidas por meio do seu aplicativo. Com isso, a empresa passa a atuar para além da antecipação de recebíveis aos entregadores, que neste ano deve atingir a marca de R$ 200 milhões após a criação de um FIDC próprio, no qual já foi levantado R$ 10 milhões.

Presente em mais de 20 estados e 300 cidades do país com uma base de 40 mil entregadores, a startup estima que este número cresça ao menos 50% até o final do ano. Para isso, novas ferramentas como emissão de NF, um banco digital para reduzir custos e tempo gasto para operar pagamentos, além de uma rede conveniada que irá oferecer descontos, benefícios e promoções aos usuários já estão em andamento.

Segundo a startup, as novas soluções permitem centralizar e otimizar as rotinas operacionais por meio de um sistema ERP, simplificando e padronizando a interpretação de dados estratégicos numa mesma interface visual. Além disso, a startup idealizou funcionalidades que ajudam esses players a reforçarem o engajamento de frota, além de mitigar riscos jurídicos trabalhistas.

De acordo com a Levo, esse trabalho para o desenvolvimento de novas vertentes de negócios também será refletido internamente na corporação. Atuando com uma equipe de 22 colaboradores, a Levo pretende aumentar esse número em 50% até o final de julho.

“Diferente de outras startups que só fazem antecipação de recebíveis, a Levo tem um ecossistema de soluções desenhadas para atender necessidades específicas e que sanam os diversos desafios e rotinas operacionais no dia-a-dia de operadores logísticos, empresas de delivery e até mesmo de outros perfis de companhias que contratam e operam com entregadores autônomos/terceirizados”, explicou Rafael Tolini, CEO e cofundador da Levo.

https://mundologistica.com.br/noticias/levo-preve-crescimento-de-50-em-2023

Amazon mira expandir última milha em parceria com pequenos estabelecimentos nos EUA

A importância de entregas rápidas é conhecida dentro da Amazon globalmente, mas a busca pela melhora é constante. Para os EUA, onde estão as principais demanda e estrutura operacional, a companhia deve otimizar ainda mais a logística de última milha (ou last mile, no termo em inglês). As informações são da Axios.

De acordo com a reportagem, a Amazon deve apostar em parcerias com pequenos negócios, como bodegas e lojas de porte reduzido, para expandir o modelo de entrega nos EUA. De início, os principais locais impactados serão Boston, Los Angeles e Seattle.

Com a novidade, os pequenos varejistas que se tornarem parceiros da Amazon recebem uma pequena taxa por pacotes entregues aos destinatários. Os estabelecimentos, portanto, precisam conduzir a encomenda que receberam.

As aplicações para empresas que desejam adotar o modelo serão feitas pelo site da Amazon. Por dia, a expectativa é que cada parceiro receba entre 20 e 50 encomendas, durante os sete dias da semana.

Além dos locais já citados, a gigante do e-commerce também tem como alvo cidades pequenas e medianas em estados como Missouri, Wisconsin, Arkansas e Ohio. A região de Manhattan, em Nova York, é incluída nesta lista.

https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/amazon-mira-expandir-entregas-de-ultima-milha-em-parceria-com-pequenos-estabelecimentos-nos-eua

Impulsionado pelo e-commerce, real estate logístico terá 3 milhões de m² de novo estoque entregues até o fim de 2023

Tema será um dos destaques da programação do “Logística do Futuro”, evento promovido pela MundoLogística que será realizado nos dias 29 e 30 de agosto, em São Paulo


O crescimento do e-commerce tem impactado o setor imobiliário de várias maneiras (Foto: Shutterstock)

Com o aumento do comércio eletrônico e, consequentemente, a mudança o perfil do consumidor, as empresas estão buscando maneiras de melhorar a velocidade de distribuição. As entregas ultrarrápidas, ou quick commerce (q-commerce), já fazem parte dos critérios utilizados pelos consumidores na hora de escolher produtos online.

Cerca de 73% das pessoas que compram pela internet consideram esse tipo de serviço relevante, superando até mesmo os fatores preço e atendimento. As informações são da pesquisa do Capterra, divulgada pela Associação Brasileira de Operadores Logísticos (ABOL).

Esse cenário levou à necessidade de centros de distribuição localizados próximos – e às vezes dentro – dos centros urbanos, a fim de reduzir o tempo de trânsito e atender às expectativas dos consumidores por entregas rápidas, impulsionado o desenvolvimento do real estate para logística no país. Dessa forma, o crescimento do e-commerce tem impactado o setor imobiliário de várias maneiras, desde a demanda por espaços de varejo até o surgimento de novos empreendimentos logísticos.

Segundo estudo realizado pela JLL, no primeiro trimestre de 2023, o mercado de galpões logísticos alcançou o melhor resultado do mesmo período dos últimos 10 anos em relação ao volume locado. A previsão é de que o mercado continue aquecido, com estimativa de mais de 3 milhões de m² de novo estoque a serem entregues durante o ano.

“O ticket médio de locação passou de 8 mil m² em 2018 para 13 mil m² em 2021. Isso é um dado bem significativo. São players puramente e-commerce com galpões de 100 mil m², por exemplo, que têm vários empreendimentos desse tamanho para atender essa demanda do fulfillment”, declarou André Gavazza, da GLP Brasil, em entrevista exclusiva à MundoLogística, publicada em junho, sobre a evolução do real estate para logística no país.

CONDOMÍNIOS LOGÍSTICOS E LAST MILE

Para enfrentar os desafios da última milha, as empresas de e-commerce têm buscado diferentes estratégias, incluindo a utilização de centros de distribuição localizados estrategicamente nas áreas urbanas, onde a demanda é alta.

Em artigo exclusivo, publicado na 92ª edição da Revista Mundo Logística, Clarisse Etcheverry, CEO da EREA, ressaltou que depois dos grandes fullfilment centers e galpões ao longo das rodovias, agora a atenção dos investidores do setor se volta aos imóveis para last mile, trazendo inovação e valorização aos imóveis dentro das cidades para atender a armazenagem urbana.

“Nos últimos três anos grande parte dos nossos clientes estão se desafiando a entender o melhor modelo para operar a logística urbana, na busca da vantagem competitiva da aproximação dos estoques aos clientes finais. Neste processo várias teses estão sendo testadas em termos de tipo de ativos de real estate e qual o projeto ideal”, explicou Clarisse.

Segundo a executiva, foi observado que apesar do desafio comum, cada cliente tem suas particularidades de operação e diferentes necessidades a serem atendidas, tornando muito distintas também as necessidades de real estate.

“Desta forma, flexibilidade nos projetos de novos empreendimentos será fundamental e projetos que combinem localizações estratégicas, com docas elevadas, docas em nível, pátio, carregadores para veículos elétricos, contratos de locação simplificados, segurança e sistemas de automatização para controle de acesso sairão na frente”, afirmou.

No artigo, Clarisse frisou que o desenvolvimento de novos projetos de real estate voltados para a armazenagem urbana enfrenta algumas barreiras, dentre elas a escassez e preço dos terrenos. Tal dificuldade só tende a aumentar com o crescimento das cidades, da mesma forma que aumentará a demanda por espaços de última milha.

“Caso São Paulo siga as tendências internacionais de aumento da busca para locação de espaços de última milha e frente ao alto custo de terrenos na capital, também poderão surgir em breve projetos de galpões verticais extremamente modernos, com armazenagem em pelo menos dois pisos, rampas que permitem acesso de carretas, pátios em lajes de cobertura e desenvolvidos com base em conceitos ESG”, enfatizou.

LOGÍSTICA DO FUTURO

O desenvolvimento do real estate para logística no país será um dos temas abordados no evento “Logística do Futuro”, promovido pela MundoLogística, que terá programação focada debates com executivas e executivos que são referências técnicas do setor.

O evento será realizado em São Paulo nos dias 29 e 30 agosto e, além dos painéis, terá uma feira de negócios com as soluções mais inovadoras do mercado. Para conferir o cronograma e garantir a sua participação, acesse o site: https://logisticadofuturo.com.br/

https://mundologistica.com.br/noticias/real-estate-logistico-tera-3-mi-de-msup2;-novo-estoque