Última milha: o momento cara a cara com o consumidor

Tecnologias como IA e big data têm sido grandes aliadas na hora de planejar rotas otimizadas e reduzir o custo operacional da última milha.

A última milha (etapa final da entrega, quando o produto sai do centro de distribuição e chega até o cliente) é amplamente reconhecida como o ponto mais complexo da cadeia logística. Segundo o Last Mile Experts 2024, essa fase representa 65% do custo total de transporte. No Brasil, com suas dimensões continentais e infraestrutura desafiadora, buscar soluções inovadoras para otimizar essa etapa é essencial para reduzir custos e garantir uma boa experiência ao consumidor.

Tecnologias como inteligência artificial e big data têm sido grandes aliadas na hora de planejar rotas otimizadas, prever demandas e reduzir o custo operacional da última milha. A automação também entra em cena com sistemas avançados de rastreamento e gestão de frotas, que aumentam a previsibilidade e a transparência das entregas. A Intelipost por exemplo, desenvolveu recentemente o Optimize, solução complementar ao TMS para eliminar a dependência de análises manuais e tornar o processo decisório mais ágil e embasado em dados.

Outro caminho importante é diversificar os métodos de entrega. Soluções como lockers inteligentes, pontos de retirada estratégicos, veículos elétricos e modais mais sustentáveis vêm se destacando. Além de contornar problemas como o trânsito urbano, essas alternativas contribuem para reduzir a pegada de carbono das operações. Um bom exemplo é a retirada feita diretamente pelo consumidor, uma opção que elimina a necessidade de uma nova tentativa de entrega, caso ele não esteja em casa.

Colaboração no setor

A colaboração entre diferentes players do setor também desponta como uma estratégia promissora. Compartilhar infraestrutura, como hubs urbanos de distribuição, pode cortar custos e tornar as entregas mais rápidas.

Claro, ainda existem obstáculos. A complexidade tributária e os gargalos logísticos continuam sendo desafios relevantes no Brasil. Mas o avanço da digitalização e os investimentos em infraestrutura abrem um caminho promissor para a transformação do setor — e as empresas que souberem aproveitar esse momento estarão mais bem preparadas para inovar e crescer.

Pense na última milha como o momento em que a sua empresa se apresenta ao cliente. Assim como nos arrumamos para enfrentar o dia, com banho tomado, dentes escovados e roupa limpa, a entrega final é o “cara a cara” com o consumidor. É o momento em que sua marca deixa uma impressão. E se a primeira impressão é a que fica, vale a pena cuidar dela com atenção redobrada, sempre. Afinal, a competitividade começa (ou termina) nesta reta final.

Fonte: “https://startups.com.br/artigo/ultima-milha-o-momento-cara-a-cara-com-o-consumidor/”

Nova rota entre Ceará e China promete beneficiar Shopee e AliExpress e impulsionar importações em 20%

Conexão direta reduz pela metade o tempo de transporte e otimiza a logística do e-commerce internacional.

O Porto do Pecém acaba de reforçar sua malha logística internacional com uma nova e estratégica rota marítima direta entre a China e o Ceará. Batizada de Serviço Santana, a conexão foi oficialmente anunciada em parceria entre a MSC (Mediterranean Shipping Company) e a APM Terminals. A expectativa é de que a operação inédita aumente as importações no estado em até 20%, segundo estimativas do setor.

A principal inovação está na ligação direta entre portos asiáticos estratégicos e o território cearense, encurtando de forma significativa o tempo de transporte. A nova rota parte de Mundra, na Índia, com escalas em Singapura e nos principais portos chineses — Yantian, Ningbo, Xangai (o maior porto do mundo) e Qingdao — além de uma parada em Busan, na Coreia do Sul. No retorno, o trajeto inclui escalas no Panamá e na República Dominicana, antes da chegada ao Ceará.

Atualmente, o tempo médio de envio dos portos chineses para o Pecém varia entre 60 e 65 dias. Com a nova rota, esse prazo será reduzido para cerca de 30 a 37 dias, proporcionando um avanço significativo em eficiência e previsibilidade para o comércio exterior.

Impulso ao e-commerce

O novo trajeto deve ter impacto direto no comércio eletrônico, beneficiando especialmente grandes plataformas como Shopee e AliExpress, que vêm expandindo sua atuação no mercado brasileiro. A redução no tempo de entrega promete aumentar ainda mais a competitividade dessas empresas, tornando-as mais atrativas para os consumidores locais.

Com essa conexão estratégica, o Porto do Pecém se consolida como um hub logístico fundamental para o Brasil, aproximando-se dos principais centros asiáticos de produção e exportação. Para o Ceará, a novidade representa uma oportunidade de fortalecer sua posição no comércio exterior e atrair novos investimentos em logística, transporte e tecnologia.

Fonte: https://www.tecnologistica.com.br/noticias/transporte-maritimo/19818/nova-rota-entre-ceara-e-china-promete-beneficiar-shopee-e-aliexpress-e-impulsionar-importacoes-em-20/

O TikTok Shop chega nesta quinta-feira, 8 de maio, ao Brasil com mil marcas e a promessa de taxas mais baixas.

O TikTok Shop estreia oficialmente no Brasil hoje, marcando a entrada da rede social no comércio eletrônico nacional.

A plataforma já começa com mil vendedores, ou sellers, como destaca a companhia — entre grandes empresas e pequenos negócios. As vendas, já disponíveis, acontecem diretamente dentro do app, por meio de vídeos, lives e vitrines interativas.

Além da proposta de integrar entretenimento e consumo, o TikTok promete atrair vendedores ao oferecer comissões mais baixas do que as praticadas por outras plataformas de e-commerce. Entre os destaques da operação estão cupons de desconto para usuários e categorias variadas, como beleza, moda, eletrônicos, decoração e itens de esporte.

O que é o TikTok Shop
A ferramenta de comércio eletrônico da ByteDance no Brasil aposta no chamado Discovery Commerce, ou “compra por descoberta”. Diferente das tradicionais plataformas de compras online, onde o usuário precisa buscar os produtos ativamente, o TikTok Shop permite que os consumidores façam compras enquanto exploram seu feed de vídeos curtos ou transmissões ao vivo.

O recurso oferece quatro formas principais de compra. A principal aposta é que o mais usado seja o Shoppable Videos, que são vídeos nos quais os produtos estão catalogados e podem ser comprados diretamente ao clicar no símbolo de uma bolsa, em laranja.

Outra opção é o Live Shopping, onde criadores de conteúdo ou marcas fazem vendas ao vivo, com ofertas e descontos. As compras também estarão disponíveis como Vitrines, que são perfis de marcas ou pequenas empresas com seus produtos organizados de forma atrativa, assim como na Aba Loja. A partir desta quinta apenas os três primeiros formatos estão disponíveis. O TikTok ainda estuda como será o ícone da Aba Loja.

Compra se misturará ao entretenimento, diz a empresa. A ideia é que, à medida que o usuário rola pelo conteúdo, ele se depara com produtos que podem ser comprados de forma fluida e conveniente, sem precisar interromper a experiência de navegação.

Para isso, o TikTok aposta na fama de ser uma plataforma de “busca e descoberta”. Segundo a rede social, três a cada quatro descobertas no aplicativo foram resultados de uma busca, sendo que 91% dos usuários afirmam ter tomado alguma ação após fazerem uma pesquisa na plataforma.

O modelo de juntar descoberta de novos produtos com facilidade de comprar tem resultado em outros países. Na China, por exemplo, o Douyin, o TikTok chinês, o valor das transações de compras realizadas por meio de transmissões ao vivo ultrapassou US$ 200 bilhões em 2022, segundo a Statista, empresa de dados de inteligência de negócios da Alemanha.

Nos últimos quatro anos, o TikTok Shop também passou a marcar presença em outros 12 países. Há operações desde 2021 e 2022 no Reino Unido, Tailândia, Vietnã, Malásia, Singapura e Filipinas. Em 2023, a plataforma chegou aos Estados Unidos e nesse ano já foi aberta no México, Espanha, Alemanha, França, Itália e agora no Brasil.

Esse início de operação conta com 1 mil sellers. Entre as marcas estão grandes varejistas brasileiras como C&A, Riachuelo, Boticário, Natura, e pequenas e médias empresas. O TikTok não divulgou uma meta de expansão de lojistas, mas disse que pretende ampliar as categorias de produto vendidas, como ocorre em outros países.

Para o criador de conteúdo ou marca, a loja poderá ser criada gratuitamente. A rentabilidade do TikTok Shop será a partir de uma comissão sobre a venda de um produto. A taxa, segundo a empresa, será inferior à cobrada por outros e-commerce competidores.

TikTok Shop oferece uma nova forma de monetização para os criadores de conteúdo. A partir do programa de afiliados, , o TikTok liberou um modelo aberto, onde os criadores podem escolher qualquer produto do catálogo de marcas disponíveis na plataforma para promover em seus vídeos. O criador também poderá optar pelo modelo direcionado, em que a marca seleciona quais criadores irão promover seus produtos específicos.

Fonte: https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2025/05/08/tiktok-shop-chega-ao-brasil-com-mil-marcas-e-promessa-de-taxas-mais-baixas.htm

DHL assume gestão de entregas do CD da Alpargatas em Campina Grande

Projeto conta com visibilidade de ponta a ponta e utiliza tecnologia RPA para automatizar alguns processos internos.

A DHL assumiu o planejamento, supervisão e gestão de fornecedores logísticos do centro de distribuição da Alpargatas em Campina Grande (PB), formato que no mercado logístico é conhecido como LLP (Lead Logistics Partner). Segundo a companhia, o objetivo é dar mais eficiência e confiabilidade às entregas realizadas a diversos varejistas em todo o país.

As entregas em território nacional passaram a contar com monitoramento integral da torre de controle da DHL, localizada na Grande São Paulo. A operadora é responsável também pelo agendamento das entregas – atendendo às especificidades de cada varejista –, a gestão das transportadoras e o acompanhamento dos indicadores de eficiência.

De acordo com o vice-presidente de Operações de E-commerce, que recentemente também assumiu a posição de Head Latam de LLP – Supply Chain OrchestrationFábio Miquelin, no projeto foram aportamos três práticas importantes.

Implementamos um mecanismo mais robusto de confirmação de entrega (POD), item fundamental para o correto faturamento no setor. Como já tínhamos relacionamento com muitos dos varejistas que receberão os calçados da Alpargatas, estamos utilizando essa experiência para deixar procedimentos pré-desenhados, agilizando os tramites. Por fim, trouxemos uma forte cultura de desenvolvimento contínuo, utilizando os dados gerados pelo monitoramento para realização de aprimoramentos”, afirmou.

Para o diretor de Operações Logísticas da Alpargatas, Jayvison Amorima estrutura montada trouxe mudanças operacionais. “Desde o início da nossa parceria, já pudemos ver melhorias em todo o processo de logística, que ficou ainda mais assertivo, alavancando nossa eficiência operacional. Estamos também aproveitando melhor nossos recursos, otimizando o atendimento aos nossos clientes e acompanhando-as de ponta a ponta. Com as informações centralizadas, automação dos processos e integração dos sistemas, temos visibilidade em tempo real e conseguimos antecipar qualquer imprevisto”, ressaltou.

AUTOMAÇÃO E GESTÃO DE TRANSPORTES

Na área de tecnologia, além da visibilidade online de ponta a ponta via plataforma MySupplyChain, a DHL desenvolveu bots de RPA para automatizar o processo de emissão de notas fiscais junto a alguns grandes varejistas, economizando tempo e evitando erros.

Em Transportes, foi realizada uma consolidação dos fornecedores nesta área, passando de 15 para 6 transportadoras mais alinhadas aos requerimentos do novo desenho logístico. A DHL realiza então a gestão dessas transportadoras, incluindo a administração de ocorrências (quando há alguma inconformidade, como atrasos) e a auditoria de fretes.

“Na área de distribuição, implementamos outro aprimoramento muito importante: padronizamos os indicadores de qualidade e acompanhamento das entregas, permitindo assim uma gestão unificada e comparativa dos desempenhos. Em resumo, o planejamento logístico que implementamos visa combinar eficiência nas operações, com agilidade e qualidade nas entregas. Com a tecnologia sendo a base para um maior controle e gestão mais ativa”, destacou Miquelin.

Fonte: https://mundologistica.com.br/noticias/dhl-assume-gestao-cd-alpargatas-campina-grande

Amazon mira expansão em logística e número de vendedores; Prime Day 2025 é confirmado para julho

A Amazon reforçou o compromisso com o mercado brasileiro durante o Amazon Conecta 2025, evento que reuniu vendedores e especialistas do setor nesta terça-feira.

Juliana Sztrajtman, presidente da Amazon Brasil, apresentou os principais números da operação local e destacou a estratégia de expansão logística e de incentivo a pequenas e médias empresas (PMEs) no marketplace.

Atualmente, a empresa atende todos os 5.570 municípios do país, com mais de 1,3 mil cidades cobertas por entregas em até dois dias e mais de 200 com entregas em um dia. A malha logística conta com 150 polos e 12 centros de distribuição (CDs), sendo o mais recente o GRU9, inaugurado em São Paulo, que é considerado o mais tecnológico da operação brasileira. Com 70 mil m², o CD tem capacidade para separar até 9,5 mil pacotes por hora. A empresa prevê a abertura de novas unidades ainda em 2025.

Segundo dados da NielsenIQ, a Amazon figura entre as primeiras posições em intenção de compra e lembrança de marca no Brasil. Juliana destacou que a companhia vem acompanhando de perto o comportamento do consumidor, com foco em ampliar a seleção de produtos e tornar as entregas mais seguras e rápidas.

Atualmente, são ofertados 150 milhões de produtos em 50 categorias no marketplace. Membros Prime compram, em média, sete vezes mais que usuários comuns. Embora o número de assinantes no país não tenha sido divulgado, o Brasil é o mercado onde o programa Prime mais cresceu globalmente.

Números regionais

As vendas realizadas por vendedores parceiros da Amazon apresentaram crescimento expressivo em todas as regiões do Brasil entre 2023 e 2024. O levantamento feito pela empresa revela expansão acima de dois dígitos em todos os estados com relação a novos sellers.

Os destaques foram o Sudeste, que manteve a liderança na chegada de vendedores, e o Norte, que registrou o maior avanço percentual. Veja:

  • Sudeste

Com um crescimento geral de 36%, a Região Sudeste segue como o principal polo de negócios para os parceiros da Amazon. O maior avanço foi registrado no Rio de Janeiro, com aumento de 76% — de 8.783 para 15.477 de novos vendedores, um acréscimo de mais de 6,6 mil. São Paulo também se destacou, com alta de 30% e mais de 11,5 mil vendedores em 2024. Espírito Santo e Minas Gerais registraram crescimentos de 27% e 25%, respectivamente.

  • Norte

A Região Norte teve o maior crescimento percentual do país, com expansão superior a 55% na base de vendedores parceiros. Roraima (68%) e Pará (67%) lideraram o avanço, seguidos por Amazonas (59%), Tocantins (47%), Amapá (45%), Acre (41%) e Rondônia (40%). O Pará se destaca ainda como o estado com maior número absoluto de parceiros, superando os 600 vendedores.

Além do crescimento comercial, a região também recebeu projetos logísticos inovadores. Um piloto de entregas foi implementado na comunidade do Catalão, zona rural de Iranduba, a 27 km de Manaus. A ação permite que 86 famílias ribeirinhas recebam produtos da Amazon.com.br em até dois dias, por meio de voadeiras que partem do Porto da Ceasa, na zona sul da capital amazonense.

  • Nordeste

O Nordeste registrou um crescimento geral de 33% no mesmo índice e se consolidou como uma das áreas de maior expansão. O Maranhão liderou o crescimento regional com alta de 61%, enquanto Alagoas (41%) e Ceará (34%) também se destacaram. Bahia, Pernambuco e Paraíba mantiveram trajetória positiva, com mais de 1.000 novas operações somadas. Sergipe e Piauí cresceram 21% cada.

  • Centro-Oeste

Com aumento médio de 33%, o Centro-Oeste manteve ritmo semelhante ao do Nordeste. Goiás teve o melhor desempenho da região, com alta de 41% nas vendas, seguido por Mato Grosso (43%), Mato Grosso do Sul (32%) e Distrito Federal (22%).

  • Sul

A Região Sul registrou crescimento médio de 24%, impulsionado principalmente por Santa Catarina, com alta de 27%. Paraná cresceu 24% e o Rio Grande do Sul, 21%. Os três estados somaram mais de 3 mil novos sellers no ano.

Marketplace com foco em PMEs

De acordo com Virginia Pavin, diretora de Marketplace da Amazon Brasil, a empresa encerrou 2024 com 100 mil vendedores ativos, crescimento de 30% em relação ao ano anterior. Desse total, 99% são pequenas e médias empresas.

“As vendas no marketplace somaram R$ 11,3 bilhões em 2024, com 78% dos pedidos feitos para fora da localidade do vendedor, refletindo o alcance nacional da plataforma. Além disso, mais de 3 mil vendedores brasileiros já comercializam seus produtos em outros países por meio da Amazon”, disse.

A executiva também anunciou novas ferramentas com apoio de inteligência artificial para simplificar o processo de entrada de lojistas na plataforma. Em 2025, a empresa contará com um Registration Hub, que oferece suporte especializado para o cadastro de novos vendedores, e o Listing Hub, com profissionais dedicados à criação de listagens. As soluções de IA permitirão a geração automática de páginas de produto a partir de uma breve descrição, imagem e URL do site.

A comunicação com os vendedores também passará a ser feita via WhatsApp, em mais uma iniciativa para aproximar a Amazon dos lojistas.

Logística e novas categorias

O programa Fulfillment by Amazon (FBA), que atualmente opera apenas para vendedores registrados em São Paulo, será expandido ao longo do ano. A empresa também reconhece que estados com maior incentivo fiscal seguem à frente na atração de novos polos logísticos.

Entre as prioridades do marketplace para 2025 está o aumento da variedade de produtos em categorias como automotivo e moda, com campanhas de incentivo a lojistas para ampliar o sortimento.

Prime Day e perspectivas

A edição de 2025 do Prime Day está confirmada para julho. Em 2024, a data promocional registrou crescimento de 71% em relação ao ano anterior, com 9 bilhões de entregas feitas no mesmo dia ou no seguinte.

Segundo os executivos, o evento Amazon Conecta reflete a estratégia da companhia de estar mais próxima da base de vendedores brasileiros, considerada peça-chave para o crescimento da operação local.

Fonte:  https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/amazon-mira-expansao-em-logistica-e-numero-de-vendedores-prime-day-2025-e-confirmado-para-julho

Do frete marítimo a portos: como a guerra tarifária afeta a logística no Brasil

Disputa entre EUA e China já impacta os estoques de cadeias globais, com efeitos nos preços do transporte e riscos de desabastecimento, relatam executivos à Bloomberg Línea.

 Do preço do frete marítimo à capacidade nos portos, a cadeia logística global vive um cenário de fortes incertezas, diante do vaivém de imposição de tarifas comerciais ao redor do mundo e, em particular, nas maiores economias.

Nesse cenário, empresas brasileiras que atuam com comércio exterior devem enfrentar desafios para garantir abastecimento e escoamento de mercadorias, segundo avaliação de executivos ouvidos pela Bloomberg Línea.

Segundo levantamento da MTM Logix, obtido com exclusividade pela Bloomberg Línea, no início de 2024 o frete do contêiner (40 pés) da China para o Brasil girava em torno de US$ 1.200 em média. Atualmente, esse valor já atinge de US$ 3.500 a US$ 4.000, a depender do tipo de contrato (à vista ou de longo prazo).

Nos chamados “mercados secundários” (menos demandados), o Brasil se torna mais caro em relação a outros países da região: na rota China-Guatemala, por exemplo, o frete médio gira em torno de US$ 4.000, enquanto a rota Brasil-Guatemala — significativamente mais curta – custa cerca de US$ 6.000.

“Temos visto ciclos no setor de logística cada vez mais curtos, com grandes oscilações. Devemos ter uma aceleração da demanda por composição de estoques baseada em incertezas globais, fazendo com que as cadeias fiquem pressionadas”, afirmou o CEO da MTM Logix, Mario Veraldo.

Segundo o executivo, o setor de logística global vive um momento de grande incerteza.

“Quando a previsão de demanda é mais linear, a capacidade de planejamento é maior. Hoje, as empresas não conseguem se planejar.”

Ele relatou que os Estados Unidos já estão comprando menos da Ásia. Diante dessa mudança, houve um aumento significativo de demanda por transporte no Sudeste Asiático, como, por exemplo, em países como Vietnã e Tailândia, onde o preço do frete já começou a subir.

“Diante dos efeitos da guerra comercial, o setor está em compasso de espera, tentando identificar soluções pontuais para problemas que não são derivados de demanda, mas de picos inesperados para evitar os efeitos das tarifas.”

Os gargalos nos portos brasileiros, com destaque para o Porto de Santos – considerado o principal do Hemisfério Sul –, são apontados como um dos maiores desafios do setor de logística no Brasil.

A Log-In Logística Intermodal, maior empresa de cabotagem do país, com nove navios próprios, tem limitações para crescer em um cenário de expansão significativa da demanda portuária, contou o vice-presidente de navegação da companhia, Marcus Voloch.

“Se a economia brasileira crescesse 10%, o volume de carga não conseguiria acompanhar, porque não tem onde colocar [esses volumes]. Se o país crescer 2% ou 3%, o setor vai levando, mas, se houver um crescimento brusco, a infraestrutura não dá conta”, afirmou o executivo em entrevista à Bloomberg Línea.

Voloch afirmou que o setor de cabotagem cresceu um pouco abaixo de 10% em 2024, enquanto a Log-In registrou um crescimento de 19,5%, com receita recorde de R$ 2,3 bilhões, puxado principalmente por aumento de capacidade (de navios) e por carga internacional (“feeder”).

Em volumes de contêineres, a companhia registrou um avanço de 55% em relação a 2023.

Para 2025, a empresa projeta um crescimento mais moderado, em linha com a expectativa de avanço do setor. “Esperamos crescimento de um dígito alto na cabotagem neste ano. A Log-In deve crescer com o mercado, talvez um pouco acima, mas não o dobro como foi no ano passado”, avaliou.

Em sua visão, o país tem renda limitada para crescer dois dígitos em 2025. “No ano passado, foi surpreendente ver o mercado crescer quase 10%. A economia está patinando.”

Gargalos e oportunidades

De acordo com a MTM Logix, o modal marítimo é especialmente crítico para um país voltado à exportação de commodities e importação de manufaturados.

No caso do Brasil, os portos – tanto marítimos (de longo curso) quanto a cabotagem – enfrentam problemas de capacidade, eficiência e conexão terrestre, o que gera atrasos e custos extras.

Um desses sintomas é a formação de filas de navios para atracação nos principais portos. De acordo com a Centronave, associação que representa os armadores, os gargalos portuários causam prejuízo estimado de R$ 21 bilhões por ano no país, devido a atrasos e cancelamentos de embarques.

As perdas decorrem de fretes mais caros, sobreestadia de navios (conhecida como “demurrage”) e oportunidades de negócio desperdiçadas devido à lentidão no escoamento.

Diante dos gargalos nos portos do país, somente em março de 2025 o Brasil deixou de embarcar 637,7 mil sacas de café, o equivalente a cerca de 1.932 contêineres, segundo a MTM Logix.

Em um cenário potencial de aumento da demanda decorrente da guerra comercial, o Brasil teria dificuldades para absorver novas necessidades portuárias, relataram executivos.

Voloch afirmou que toda a frota da Log-In é de navios próprios e que a companhia poderia crescer por meio de terceiros (afretamento), embora isso custe caro no Brasil. No entanto, em sua avaliação, isso poderia mudar caso haja redirecionamento de embarcações globalmente com a guerra comercial.

Para o executivo, o Brasil acaba sendo um substituto natural para alguns produtos consumidos nos Estados Unidos.

“Pode ser que o país exporte mais soja e milho. Isso não é uma carga que vai refletir na cabotagem, mas pode trazer mais renda e PIB para o Brasil, indiretamente gerando mais demanda para nós”, disse. “Precisamos olhar além do curto prazo”, acrescentou.

Para Veraldo, da MTM Logix, o Brasil pode se beneficiar da guerra tarifária, uma vez que o mercado norte-americano não é capaz de produzir toda a manufatura de que necessita.

“Se há restrição para importar da China, eles precisam ter uma opção e o Brasil é uma alternativa viável e de qualidade, com cadeias importantes.”

Por outro lado, o executivo disse acreditar que a China deve buscar novos mercados para produtos antes exportados para os Estados Unidos.

“A indústria automotiva chinesa hoje tem muito poder de fogo, que será colocado em prática. Já vemos isso acontecer no México, por exemplo”, disse.

Fonte: https://www.bloomberglinea.com.br/negocios/do-frete-maritimo-a-portos-como-a-guerra-tarifaria-afeta-a-logistica-no-brasil/

E-commerce do GPA registra crescimento de 16,9% no 1º trimestre de 2025

  No primeiro trimestre de 2025, o e-commerce alimentar do GPA registrou um desempenho expressivo, com vendas totais de R$ 587,9 milhões, o que representa um crescimento de 16,9% em relação ao mesmo período de 2024.
O desempenho foi impulsionado por todas as bandeiras, com destaque para os formatos de proximidade que seguem aumentando a penetração da venda digital. A participação do e-commerce nas vendas totais alcançou 12,6% no trimestre, com avanço de 1,4 p.p. Um dos principais destaques foi a evolução das vendas de perecíveis no canal – consideradas um pilar estratégico de diferenciação e fidelização -, que atingiram 36,9% do total, crescimento de 3,4 p.p. na comparação anual.

 “Nosso e-commerce alimentar segue em forte trajetória de crescimento, com expansão da margem Ebitda, contribuindo positivamente para a margem consolidada da companhia e reforçando a nossa liderança do mercado online. Lembrando que o foco na complementaridade entre os canais on e off nos diferencia à medida que o cliente multicanal é mais fiel e rentável”, comenta Marcelo Pimentel, Diretor Presidente do GPA.

Crescimento das Bandeiras 

No Pão de Açúcar, as vendas das mesmas lojas cresceram 6,5%. Segundo a companhia, esse desempenho continua impulsionado pelo aumento do volume de vendas combinado com o incremento do ticket médio. No Extra Mercado, o crescimento de vendas das mesmas lojas atingiu 6,6%, refletindo mais um trimestre de recuperação da bandeira após a implementação do projeto de revisão de sortimento e gestão de categorias, iniciado no final do segundo trimestre de 2024. Entre as principais iniciativas do período, se destacam: a revitalização de 67 lojas entre o quatro trimestre de 2024 e o primeiro trimestre de 2025, com nova departamentalização e melhorias nas fachadas; a revisão da clusterização de preços e promoções; e a atualização estratégica do sortimento.

Já no formato de Proximidade, as vendas das mesmas lojas cresceram 7,8%. As unidades inauguradas a partir de 2022 continuam a contribuir significativamente para esse avanço, registrando crescimento de dois dígitos nas mesmas lojas.

Fonte: https://gironews.com/supermercado/e-commerce-do-gpa-registra-crescimento-de-169-no-1o-trimestre-de-2025/

Multilog, Total Express e Porto Itapoá lideram ranking de inovação com inteligência artificial

Empresas apostam em automação, IA e experiência do usuário para transformar operações e elevar eficiência na cadeia logística brasileira.

O setor de logística no Brasil tem avançado de forma significativa na adoção de tecnologias inovadoras. A edição mais recente do prêmio “As 100+ Inovadoras no Uso de TI”, promovido pelo IT Forum, reconheceu soluções que integram inteligência artificial (IA), automação e foco na experiência do cliente como motores de eficiência operacional e competitividade.

Entre os destaques do setor logístico, três empresas conquistaram posições de liderança com iniciativas que transformam processos críticos:

Multilog: automatização via WhatsApp reduz burocracia nas fronteiras

Em 11º lugar no ranking, a Multilog, referência em logística integrada, foi premiada pelo projeto “Faturamento via WhatsApp (Fronteiras)”. A iniciativa substitui interações presenciais por atendimentos automatizados via aplicativo, permitindo a consulta de status e pagamento de tarifas de forma remota.

A solução, integrada aos sistemas internos SARA e SAP, elimina deslocamentos físicos de motoristas e otimiza o fluxo em portos secos de fronteira, reduzindo tempo de espera e custo operacional.

Total Express: Put-to-Light eleva produtividade e reduz erros na expedição

Na 24ª posição, a Total Express foi reconhecida pela implementação de uma tecnologia de sinalização luminosa inteligente (Put-to-Light). O sistema organiza a separação de encomendas com mais precisão e agilidade, sendo especialmente útil em ambientes regulados, como o de cartões bancários.

O resultado foi um aumento de 20% na produtividade por colaborador e redução de 15% nos erros de alocação, além de desempenho consistente em picos de demanda como a Black Friday. O sistema é escalável e não exige grandes investimentos em infraestrutura.

Porto Itapoá: IA prevê retirada de contêineres e reduz 30% dos movimentos improdutivos

Já o Porto Itapoá, na 30ª colocação, desenvolveu uma solução baseada em ciência de dados e machine learning para reduzir movimentações desnecessárias no pátio. O sistema prevê, com base em múltiplas variáveis, a data provável de retirada dos contêineres importados.

Com a ferramenta, o porto reduziu em 30% os movimentos improdutivos, com payback do investimento em apenas três meses. A iniciativa combina análise de dados históricos, feriados, prazos de pagamento e processos da Receita Federal.

De acordo com o IT Forum, 80% dos projetos reconhecidos em 2025 utilizaram IA como tecnologia central. Outras empresas do setor de transporte e logística também figuram na lista, como Grupo Elfa Medicamentos, Wilson Sons, Localiza e Hidrovias do Brasil, evidenciando o avanço da digitalização e inovação em toda a cadeia.

Fonte: https://transportemoderno.com.br/2025/05/05/multilog-total-express-e-porto-itapoa-lideram-ranking-de-inovacao-com-inteligencia-artificial/

Mapa da Logística: A cada 7 segundos, um novo pedido sai para entrega no Brasil

Primeira edição do levantamento da Loggi destacou crescimento de PMEs, agilidade nas entregas e mudanças nos padrões de consumo.

A Loggi divulgou a primeira edição do “Mapa da Logística”, levantamento que reúne dados e tendências do mercado logístico brasileiro no primeiro trimestre de 2025. O estudo, baseado no envio de mais de 18 milhões de pacotes por 20 mil empresas em todo o território nacional, mostra que, em média, a cada 7 segundos um novo pedido foi enviado para entrega no país.

A análise aponta que 55% do volume total de entregas foi realizado em até três dias, reforçando o aumento da eficiência nas cadeias de transporte nacionais. Os dados indicam ainda que o eixo Sul-Sudeste concentrou os maiores volumes de envio e recebimento de pacotes, enquanto a região Nordeste, especialmente Bahia, Ceará e Pernambuco, também apresentou presença significativa.

Entre os estados com maior crescimento no envio de pacotes, destacam-se Santa Catarina (279%), Espírito Santo (248%), Rio Grande do Sul (150%), Minas Gerais (137%) e Goiás (118%).

EXPANSÃO DAS PMEs

O levantamento destaca a expansão das pequenas e médias empresas (PMEs) no comércio eletrônico. O número de PMEs realizando envios nacionais cresceu 134% em comparação ao primeiro trimestre de 2024. Segundo o estudo, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Goiás, Pernambuco e Ceará lideram em volume de envios realizados por esse segmento.

Durante a Semana do Consumidor, realizada entre 10 e 16 de março, o crescimento no número de envios feitos por PMEs foi de 154% em relação ao mesmo período de 2024, enquanto grandes marcas registraram aumento de 49%.

CATEGORIAS DE PRODUTOS EM ALTA

Os dados do “Mapa da Logística” também revelam mudanças nos hábitos de consumo. As categorias de vestuário e moda, além de cosméticos e perfumaria, lideraram os volumes de envio em todas as regiões do país no período analisado.

Outros setores também apresentaram crescimento expressivo: óticas (+319%), eletrônicos e informática (+196%), artigos esportivos (+180%), joias e bijuterias (+154%) e livrarias (+106%).

As regiões apresentaram variações de preferência de consumo. No Norte, calçados e eletrônicos foram os destaques; no Nordeste, serviços financeiros e eletrônicos; no Centro-Oeste, eletrônicos e jogos; no Sudeste, serviços financeiros e alimentos; e no Sul, calçados e livros.

ALCANCE NACIONAL E CONECTIVIDADE

O levantamento identificou que mais de 5 mil municípios foram atendidos com entregas no primeiro trimestre, cobrindo as cinco regiões brasileiras. A Loggi reporta que o volume observado neste período confirma a tendência de interiorização do comércio eletrônico e o fortalecimento das operações logísticas para além dos grandes centros urbanos.

Além de mapear a movimentação nacional, o estudo da Loggi buscou apresentar dados regionais que possam apoiar empresas no planejamento de suas operações e expansão de mercado.

Fonte: “A cada 7 segundos, um novo pedido sai para entrega no Brasil

CM Entrevista: “Uber pode ser aliada para qualquer negócio que precise entregar com agilidade”, diz general manager

Ana Carparelli, que assume a função no Brasil, buscará fortalecer a operação de logística e last mile no País.

Uber Direct, solução de logística e delivery corporativa da Uber, anunciou recentemente Ana Carparelli como nova General Manager no Brasil. Com quase uma década de trajetória na empresa e uma ampla experiência em diversas áreas do negócio, Ana assume a liderança da operação com o objetivo de expandir a presença da Uber Direct no mercado brasileiro e fortalecer a atuação em setores estratégicos como e-commerce, farma, pet supply e food delivery.

Ana iniciou a jornada na Uber em 2016 na equipe de Operações do Brasil e, ao longo da carreira na empresa, liderou iniciativas estratégicas na América Latina e globalmente, como parcerias de pagamento, desenvolvimento de produtos financeiros e expansão de serviços para diferentes mercados. Mais recentemente, como diretora do Grupo de Negócios Financeiros da Uber para EMEA e APAC, coordenou a criação e a ampliação de produtos financeiros voltados para motoristas parceiros e usuários da plataforma.

“A Uber Direct tem um enorme potencial no Brasil, um mercado dinâmico e com demanda crescente por soluções logísticas inovadoras. Nosso objetivo é consolidar a plataforma como referência em entregas expressas e ajudar negócios de todos os tamanhos a atenderem seus clientes de forma mais confiável e eficiente. Temos o desafio de escalar ainda mais nossas operações, expandindo para novos segmentos e garantindo que a tecnologia da Uber continue transformando o setor de logística e delivery no país”, afirma Ana.

Adaptação em escala: o diferencial da Uber Direct

Consumidor Moderno: Você está na Uber desde 2016 e já atuou em diversas áreas. De que forma vai aplicar essa experiência para o setor que irá liderar?

Ana Carparelli: Tive a oportunidade de vivenciar diferentes áreas dentro da Uber, desde operações e estratégia até iniciativas de expansão. Essa jornada me permitiu entender profundamente não apenas os processos internos da empresa, mas também as necessidades e expectativas dos nossos parceiros, usuários e clientes corporativos. Na Uber Direct, vou aplicar toda essa experiência para conectar eficiência operacional com foco em inovação e experiência do cliente. Conhecer as engrenagens da Uber por dentro me permite identificar com mais agilidade oportunidades de melhoria, escala e personalização para o mercado brasileiro, que é dinâmico e cheio de particularidades.

CM: Quais são os principais desafios do mercado brasileiro em logística hoje e como a Uber pretende superá-los?

A logística no Brasil enfrenta desafios históricos: infraestrutura desigual, altos custos operacionais e complexidade na última milha. Além disso, a imprevisibilidade em grandes centros urbanos, como o trânsito e as variações climáticas, impacta diretamente a experiência do consumidor. A Uber pretende superar esses desafios aproveitando sua rede robusta de motoristas e entregadores parceiros, combinada a uma plataforma tecnológica capaz de oferecer entregas sob demanda, flexibilidade e, mais do que isso, confiabilidade. Com o Uber Direct, conseguimos conectar empresas diretamente aos seus consumidores com eficiência.

CM: Em um setor tão delicado como a logística no Brasil, o que é preciso para escalar e expandir com sucesso?

Escalar em logística requer uma combinação de confiança, tecnologia e adaptação local. É essencial ter uma operação flexível, que se ajuste às necessidades de cada cliente. Também é fundamental garantir uma experiência consistente de ponta a ponta, com segurança, agilidade e suporte. A Uber Direct tem como diferencial justamente essa capacidade de adaptação em escala, utilizando nossa infraestrutura existente para atender novos segmentos com eficiência e rapidez, sem precisar partir do zero.

CM: A integração, a segurança e a simplificação são qualidades cada vez mais buscadas em qualquer estratégia B2B. E as novas tecnologias têm auxiliado muito nessa questão. Como isso é potencializado dentro da Uber Direct?

Esses pilares fazem parte da essência da Uber Direct. Temos APIs e soluções plugand-play que facilitam a integração com diferentes sistemas de e-commerce e da modalidade ship from store (quando a entrega sai de uma loja do cliente), oferecendo visibilidade em tempo real e controle sobre o processo logístico. Aumentamos as camadas de segurança tanto por protocolos tecnológicos quanto pelo nosso ecossistema de parceiros verificados e pela rastreabilidade das entregas. A simplificação vem da nossa proposta de reduzir a complexidade logística para o cliente, oferecendo uma solução escalável e personalizável, mas com a facilidade e familiaridade da tecnologia Uber.

CM: Quais são os principais objetivos — ainda este ano — com a Uber Direct e que novidades você já pode compartilhar em termos de inovação para o futuro dessa área?

Nosso foco este ano é consolidar ainda mais a presença da Uber Direct no mercado brasileiro, expandindo a base de empresas parceiras em diferentes segmentos — do varejo à farmácia, passando por restaurantes, moda e até serviços financeiros.  Queremos mostrar que a Uber pode ser uma aliada estratégica para qualquer negócio que precise entregar com agilidade. Em termos de inovação, estamos investindo em soluções de melhorias de interface, otimização de rotas, agrupamento de pedidos e suporte em previsão de demandas. Nosso compromisso é com uma logística cada vez mais inteligente, rápida e centrada no consumidor final.

Fonte: “https://consumidormoderno.com.br/uber-logistica-cm/?utm_campaign=news_224&utm_medium=email&utm_source=RD+Station”