O futuro é incerto, mas com certeza haverá delivery

Os aplicativos de entregas estão cada dia mais presentes na rotina dos moradores de centros urbanos. Agora, não apenas restritos a serem usados aos finais de semana, eles são utilizados no almoço, jantar ou até mesmo para pedir um lanche da tarde sozinho ou com amigos. O delivery é parte da jornada de consumo, seja para compra de eletrônicos, itens de moda e serviços. Segundo dados da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), o delivery de alimentos faturou mais de R$10 bilhões em 2018. Dado este cenário, daqui para frente, quais serão os próximos passos?

Como empreendedor do segmento, tenho certeza de que o crescimento das plataformas de entregas se dará por meio da personalização e conhecimento do consumidor, redução da fricção nos meios de pagamento e principalmente com o intuito de garantir um nível de serviço de entrega perfeito. Desmembrando isso: quanto mais próximas as empresas estiverem de seus clientes e os conhecerem, mais irão conseguir pensar em soluções mais práticas de pagamento e aperfeiçoamento da logística. Ou seja, temos anos luz de vida pela frente.

Em alguns anos de aplicação deste serviço, muito já se foi testado e algumas coisas não se provaram muito eficientes. Me recordo das tentativas de misturar a entrega de produtos com a corrida de passageiros. Acho que o setor ainda não está maduro para isso, operacionalmente falando. Acredito que do lado da tecnologia até existam soluções, mas a operação ainda não “parou em pé”.

Outro ponto já ilustrado em projeções de futuro, até mesmo na ficção (como no filme Jogador Nº1), são as entregas à domicílio via drones. Muitos testes têm sido feitos. Até mesmo um grande aplicativo de delivery de comida fez uma entrega, a critério de teste, durante o Carnaval. Mas ainda não está escalável. Muitas regulamentações do espaço aéreo precisam ser seguidas e alteradas, para poder aplicar este modal e garantir a segurança tanto dos usuários como de outros ocupantes do mesmo espaço, tal qual aviões e helicópteros.

Em dez anos, vejo um cenário com a consolidação de grandes aplicativos. Acredito na consolidação do mercado de APPs, com grandes empresas como parceiras e aderindo a esta prática. Neste segmento os Super APPs, que concentram diversas atividades, podem ser uma tendência, mas ainda não está definido se eles que irão comandar o mercado. Acredito também que a entrega autônoma é uma grande tendência, com carros autônomos, robôs e drones. No caso de robôs, já existem inclusive algumas iniciativas embrionárias fora do Brasil.

O importante é compreender as reais necessidades dos consumidores. Todos estes cenários serão possíveis com muita pesquisa, trabalho e entendimento empático do comportamento das pessoas. Antes de sermos extremamente técnicos, precisamos ser mais humanos. Vida longa ao delivery!

Fonte: e-commerce news

Download

Ford demonstra como suas entregas seriam realizadas com carros autônomos e robôs

Não é novidade que os carros autônomos se preparam para entrar em nossas vidas e reconfigurar nossa relação com mobilidade e mesmo a indústria. Provando isso, a Ford publicou um curioso vídeo onde é possível ver não apenas como a tecnologia deverá ajudar você a receber seus pedidos de e-commerce mais rapidamente, como nem ao menos precisará se preocupar em vigiar a chegada do veículo.

Isso porque ela projetou um cenário onde um robô faria parte da cadeia de entrega, saindo do carro autônomo com o seu pacote e o deixando na sua porta. A empresa destaca ainda que o Digit, como é chamado na peça, é capaz de transportar até 18kg, e é preparado para subir ou descer escadas, sem perder o equilíbrio em eventuais desníveis de um terreno, ou mesmo em caso de impacto repentino.

A ideia é que a longo prazo o Digit possa auxiliar veículos autônomos em entregas de docerias, padarias, encomendas simples ou mesmo aquela pizza no final de semana. A tecnologia desenvolvida pela Ford poderia ser usada por start-ups do mercado alimentício, por exemplo. O iFood mesmo já testa entregas autônomas via drones em São Paulo.

Vale lembrar, quando o assunto são veículos inteligentes uma das primeiras marcas que vem à mente é a Tesla, apesar da sua produção concentrada em carros elétricos dependentes de condutores humanos. A empresa vive um mau momento financeiro, e veio à tona a informação de que a Apple teria feito uma oferta por ela em 2013, desejando já começar com mais força nesse mercado.

Um estudo recente mostrou como pesquisadores querem desenvolver sensores de aranhas para carros autônomos, o que ajudaria a prevenir acidentes nas ruas, ajuda bem-vinda em um momento em que alguns acidentes já estão sendo causados nos testes desses veículos em vias públicas.

Fonte: tudocelular.com

Download

Caminhão elétrico da BYD começa atuar no Rio de Janeiro

A Clean Ambiental, empresa de transporte de resíduos, recebeu na quinta-feira, 23 de maio, o primeiro caminhão totalmente elétrico da BYD para atuar na coleta, compactação e transferência de resíduos orgânicos do Mercado Municipal do Rio de Janeiro (Cadeg).

O T8A, em versão 4×2, tem capacidade para 21 toneladas de peso bruto total (PBT) e autonomia estimada de oito horas de operação por recarga, por volta de 200 quilômetros. O modelo fará percursos diários de três quilômetros entre o Cadeg e a usina do Caju. Segundo estimativa da empresa, apenas um veículo na operação deixará de emitir 14 toneladas de CO2/mês. No caso do caminhão convencional, a queima de um litro produz por volta de 4 quilos de carbono.

De acordo com Carlos Roma, diretor de vendas da BYD do Brasil, o T8A é o caminhão de lixo mais silencioso do mercado e, por entregar torque máximo de 1.500 Nm (153 kgfm) desde o início da aceleração, garante mais produtividade. “Diferente dos caminhões movidos a diesel, sua transmissão está diretamente ligada ao motor, sem embreagem, o que facilita partidas nas mais íngremes rampas, sem necessidade de elevar as rotações como nos veículos convencionais.”

Para o presidente da Clean Ambiental, Eduardo Días Almeida, apesar do modelo elétrico ter preço acima da média, a operação pode se tornar mais econômica se utilizado em larga escala. “Está nos nossos planos adquirir, no médio prazo, ainda este ano, dez veículos da BYD e, no longo prazo, substituir toda a nossa frota, hoje de 60 caminhões.”

O veículo entregue será carregado meio das placas fotovoltaicas do próprio Cadeg, isso porque o mercado possui o maior telhado de energia solar do estado, com capacidade de gerar em torno de 1,8 MW, suficiente para abastecer 1 mil residências. “O uso consciente dos recursos naturais é uma bandeira permanente do Cadeg”, Marcelo Penna, diretor-presidente da empresa. “Ter o primeiro caminhão movido à eletricidade é parte desse movimento que queremos dar visibilidade, uma operação cada vez mais limpa, renovável e consciente para a sociedade.”

Fotne: www.autoindustria.com.br

Tag: Logística

Download

O cenário dos caminhões elétricos no Brasil e no mundo

Os veículos movidos a eletricidade já são uma realidade em diversos países, inclusive no Brasil. E entre os modelos disponíveis, os caminhões elétricos ganham cada vez mais destaque. Quer saber mais sobre o assunto? Então fique com a gente!

Veículos elétricos tem sido a pauta de muitas conversas animadas de pessoas que se interessam pelo assunto e curiosos.

Afinal, eles são o primeiro passo concreto para o futuro tão sonhado da mobilidade, os carros autônomos e por que não, os voadores?

Como funcionam os caminhões elétricos?

Os caminhões elétricos são caracterizados por seus motores alimentados apenas por eletricidade, que lhe é fornecida por baterias.

Os mais comuns no mercado atualmente são os modelos híbridos, que combinam eletricidade e combustão.

No entanto, o combustível nesses modelos é usado apenas para gerar energia para as baterias que alimentam o motor, dando assim, mais autonomia ao veículo.

As versões apenas elétricas, diferentemente dos veículos híbridos não necessitam de combustíveis, funcionam apenas com baterias recarregáveis, assim como celulares e notebooks, mas, com uma maior autonomia e cargas medidas em quilômetros.

Assim como os carros, os caminhões elétricos vêm de fábrica acompanhados de uma estação de carregamento, que basta conectar a uma tomada comum e o veículo é carregado.

Um detalhe que precisa ser mencionado é o fato de que como se trata de um veículo em que o motor não é a combustão, ou seja, não promove explosões, também não há barulho.

Exatamente, os caminhões elétricos, assim como todos os veículos movidos a eletricidade, são absolutamente silenciosos.

Conheça alguns modelos de caminhões elétricos pelo mundo

Em novembro de 2017, a montadora Tesla, que vem desenvolvendo muitos veículos elétricos, e autônomos, apresentou um novo caminhão elétrico, por enquanto ainda chamado de Tesla Semi.

O caminhão tem previsão de produção para esse ano de 2019 e no site da montadora, já é possível reservar um exemplar.

Mas mesmo antes de ser oficialmente colocado à venda, ele já está causando um verdadeiro alvoroço no mercado.

Como é possível ver no vídeo de lançamento do Tesla Semi, realizado em novembro de 2017 em Los Angeles.

De acordo com o presidente da montadora, o Elon Musk, o novo modelo terá uma autonomia de 800 quilômetros.

Atualmente a maior quilometragem de autonomia do mercado é do caminhão elétrico da Daimler, que faz 350 quilômetros, com uma única carga.

Além disso, o presidente afirmou que com uma carga de apenas 30 minutos o caminhão terá capacidade de rodar até 650 quilômetros.

Além disso, o caminhão ainda conta com extremo conforto interno, muita segurança e a capacidade de fazer de 0 a 100 km/h em apenas 20 segundos.

O Tesla Semi, mal chegou ao mercado e já o está revolucionando.

Outro modelo que vem chamando a atenção dos interessados no assunto é o Urban eTruck, da Mercedes Benz.

Apresentado um pouco antes do Tesla Semi, esse modelo é considerado o primeiro caminhão de porte grande, completamente elétrico.

O modelo da Mercedes Benz promete ter uma autonomia menor, sendo capaz de percorrer até 200 quilômetros com apenas uma carga.

Além disso, a montadora ainda não tem certeza de quando começará sua produção, apenas estima que seja em meados de 2020.

A Volvo também possui um belo modelo entre os caminhões elétricos do mundo, o FL Eletric.

Que com um motor de 248 cavalos de potência é capaz de percorrer até 300 quilômetros com uma carga completa de 2 horas.

Esse modelo da Volvo já está sendo produzido, e algumas unidades já estão circulando na Suécia.

Considerado como um caminhão de uso urbano, ou seja, com proporções menores, ele pode ser encontrado em três opções de cabine, a curta, a conforto e a dupla e em mais 650 cores.

Apesar de não ter uma previsão de chegada desse modelo no Brasil, certamente Volvo FL chegará por aqui mais rápido que o Tesla Semi.

Além desses modelos, ainda existem outros de marcas menos conhecidas por aqui, como é o caso do ET-ONE, modelo de caminhão elétrico da empresa Thor Trucks.

Seu lançamento acontecerá ainda em 2019 e, além de promover uma autonomia de 480 km a montadora garante que a manutenção desse modelo será mais simples e barata, uma vez que ela pretende usar peças de outras empresas, o que facilitará também os prazos de produção e entrega.

Outro modelo, este com lançamento previsto apenas em 2020, que merece ser mencionado é o T-POD da Einride.

Esse caminhão, além de ser completamente elétrico, também é 100 autônomo, ou seja, não precisa de um condutor.

É exatamente por isso, que é possível observar que o T-POD não possui janelas ou para-brisa.

Esse modelo já começou a ser testado em vias públicas, e apesar de ser uma inovação incrível para as empresas, essa notícia pode ser um tanto perturbadora para os caminhoneiros profissionais.

Caminhões elétricos no Brasil

Não se engane pensando que o Brasil está fora do cenário dos caminhões elétricos no mundo, por aqui, os engenhos da Volkswagen desenvolveram o e-Delivery, um caminhão de porte leve, e absolutamente elétrico.

Com uma autonomia de 100 quilômetros, obtida com uma carga completa de 4 horas e uma capacidade de carga de até 11 toneladas.

O e-Delivery foi apresentado primeiramente na Alemanha em outubro de 2017 e posteriormente, na Fenatran em São Paulo.

O grande diferencial do e-Delivery é que além de ser abastecido com energia elétrica em qualquer tipo de tomada, seu sistema de frenagem também produz energia elétrica que é armazenada nas mesmas baterias que fornecem energia ao motor.

Ou seja, é possível otimizar sua autonomia se o veículo for usado de uma maneira mais proveitosa e consciente.

Vantagens e desvantagens dos caminhões elétricos

A primeira e talvez maior vantagem dos caminhões elétricos, certamente é o baixo custo de abastecimento.

Mesmo com os aumentos sofridos nos últimos meses, e a suposta crise de energia que o Brasil vem passando, o custo da energia elétrica ainda é menor que dos combustíveis fósseis ou vegetais.

Além disso, esses veículos são absolutamente não poluentes, tanto em relação à emissão de gases nocivos, quanto em relação à poluição sonora, já que os motores elétricos são completamente silenciosos.

A manutenção também é uma grande vantagem, já que esses veículos não possuem motores a combustão, e consequentemente não necessitam de tantos reparos como os veículos convencionais.

Outro detalhe que precisa ser mencionado é que motores elétricos não necessitam do uso de óleo para evitar seu superaquecimento.

Além deles serem muito menores que os motores a combustão e assim, ocuparem menos espaço e produzirem menos peso.

Sobre as desvantagens, as principais são relacionadas a baixa autonomia, e um alto tempo de recarga. Os modelos atuais e mais acessíveis não possuem uma autonomia superior a 150 quilômetros.

Ou seja, os caminhões elétricos ainda não são recomendados para viagens, apenas para circular dentro de centros urbanos.

Outra desvantagem para os caminhões elétricos no Brasil, são os poucos postos de abastecimento existentes no país. Mas, essa é uma desvantagem que pode ser facilmente alterada.

Viabilidade econômica dos caminhões elétricos

Você deve estar se perguntando sobre o preço do caminhão elétrico. Infelizmente, assim como os carros, os caminhões elétricos também são muito mais caros que os convencionais.

O alto preço de compra desses modelos se deve aos conjuntos de baterias, que chegam a compor 50% do valor do veículo.

Um bom exemplo é o sedan BYD que está sendo vendido por aqui a R$ 230 mil, sendo que o mesmo modelo com um motor a combustão (Flex) custa menos que R$ 100 mil.

Fazendo um comparativo, é possível deduzir que o novo e-Delivery da Volkswagen custará uma média de R$ 343 mil, já que seu modelo similar o Delivery 9.160 (diesel) custa R$ 171.683,00, atualmente.

No entanto, os desenvolvedores do veículo alegam que o alto custo no investimento é compensado com o baixo custo de abastecimento e manutenção, em um período de até dois anos.

O cenário da energia elétrica no Brasil

Aqui no Brasil o cenário da energia elétrica está ameaçado. Nosso fornecimento está cada vez mais caro, devido à pouca infraestrutura para sua obtenção.

Apenas no segundo semestre de 2017, os brasileiros sofreram dois aumentos da bandeira vermelha, que somaram um total de 43% a mais nas contas de luz.

E, mesmo diante de uma pequena e instável crise, o consumo de energia elétrica vem aumentando no país. Apenas no mês de fevereiro de 2019, houve um crescimento de 4,6% no consumo de energia no Brasil.

E, quanto maior a procura, maior a oferta, ou seja, quanto mais energia se gasta em meio a crise, mais cara ela fica.

É possível que esse cenário mude em um futuro ainda incerto, mas, é difícil dizer se essa mudança será positiva ou negativa.

Já que até o momento presente, poucos foram os investimentos ou mesmo apresentações de planos de energia mais eficientes.

Seguro auto para caminhões elétricos

Os caminhões elétricos ainda não circulam pelas ruas brasileiras, mas, essa realidade está com os dias contados e assim como será necessária alterar toda uma infraestrutura para receber esses veículos nas grandes cidades, também será necessário investir em coberturas de seguro auto diferenciadas.

Os caminhões elétricos, assim como qualquer outro veículo, merecem receber uma proteção adequada.

No entanto, vale informar que essa proteção poderá ser um pouco mais salgada que as existentes.

Já que ainda são poucos os profissionais capazes de consertar esses veículos.

É possível que a partir do final de 2019 os caminhões elétricos comecem a chegar por aqui, até lá, caberá aos profissionais que fazem uso desses veículos, e sonham com a chegada de caminhões mais silenciosos, econômicos e ambientalmente corretos, apenas sonhar e se planejar para recebê-los.

Apesar de parecer papo de ficção científica, os veículos movidos a eletricidade já são realidade, e entre eles, os caminhões elétricos também possuem um espaço que precisa ser mencionado.

Por isso, falaremos sobre eles nesse artigo, quais são as principais montadoras, como eles funcionam e como tem se desenvolvido todo o cenário dos caminhões elétricos no Brasil e no mundo.

Tag: Sustentabilidade

Rappi recebe aporte de US$ 1 bi do SoftBank

A startup colombiana Rappi anunciou que recebeu um aporte no valor de US$ 1 bilhão. do conglomerado japonês SoftBank, conhecido por fazer grandes (e certeiras) apostas em novas iniciativas ligadas a economia. O valor é recorde e sem precedentes nos mercado de iniciativas disruptivas na América Latina. O maior até então havia sido sido uma rodada de investimentos do iFood que rendeu ao aplicativo de entregas de restaurantes US$ 500 milhões.

O investimento está sendo feito conjuntamente pelo SoftBank e pelo Vision Fund, fundo de inovação de US$ 100 bilhões que a empresa comanda, com participação de companhias como Apple e Qualcomm. No futuro, o aporte será repassado ao Innovation Fund, criado pelo SoftBank para investir US$ 5 bilhões em startups latinas nos próximos anos. Anunciado em março, o fundo ‘latino’ ainda está sendo institucionalizado.

Com os recursos, a startup colombiana pretende expandir suas operações na América Latina, onde está em sete países diferentes e tem cerca de 3,6 milhões de usuários – segundo a empresa, 20% deles estão no Brasil, distribuídos entre 13 cidades. “É o momento para uma América Latina pautada pela tecnologia e o apoio do SoftBank é essencial para liderar essa transformação”, escreveu o cofundador da Rappi, Simón Borrero, na nota enviada à imprensa.

Além disso, a empresa também pretende utilizar o aporte para aprofundar sua proposta de ser uma central de serviços: nos últimos tempos, além de entregas de comida, itens de farmácia e produtos de supermercado, o app do Rappi também pode ser usado para liberar patinetes (em parceria com a Grow) ou requisitar empregados domésticos (junto à startup brasileira Parafuzo).

É uma tendência ainda pouco presente no Brasil, mas bastante comum no mercado chinês – no WeChat, espécie de WhatsApp local, é possível mandar mensagens e realizar pagamentos, além de requisitar diversos serviços. Esse aspecto da estratégia foi ressaltado por Marcelo Claure, diretor de operações do SoftBank e presidente executivo do Innovation Fund. “A Rappi tem visão ousada para criar um super aplicativo de serviços para a América Latina, melhorando a vida de milhões na região”, disse ele na nota enviada à imprensa.

Na visão de Alan Leite, presidente executivo da aceleradora brasileira Startup Farm, é uma estratégia interessante, mas que envolve riscos. “É preciso garantir que os parceiros estão no mesmo nível de entrega e qualidade”, afirma. Para Leite, o aporte é uma má notícia para startups brasileiras que disputam segmentos com a Rappi, como delivery de comida (iFood) ou logística (Loggi). “A Rappi tem uma estratégia agressiva, e agora tem capital para isso. Por outro lado, a dúvida é saber se ela vai manter o padrão de atendimento enquanto cresce.”

Fundada em 2015, a Rappi é uma das startups latinas de maior crescimento já registrado. No ano passado, a empresa se tornou um unicórnio (avaliada em mais de US$ 1 bilhão, segundo o jargão do setor), após receber um aporte de US$ 220 milhões do DST Global. Outros nomes fortes do Vale do Silício, como Sequoia Capital e Andressen Horowitz, também já apostaram na startup. Com a nova rodada, a Rappi já captou US$ 1,4 bilhão em investimentos.

Fonte: www.dci.com.br

 

 

Serviço Postal dos EUA começa a testar caminhões sem motorista

O Serviço Postal dos Estados Unidos começou nesta semana a testar caminhões sem motoristas em uma rota de mais de 1.600 quilômetros entre os centros de distribuição das cidades de Phoenix, no Arizona, e de Dallas, no Texas.

Os testes serão conduzidos pela empresa de transporte autônomo TuSimple, que indicou que os caminhões automatizados precisarão de 22 horas para percorrer o caminho, passando por três estradas interestaduais que cruzam também o Novo México.

“É emocionante pensar que antes das pessoas poderem usar um táxi sem motorista, as cartas e pacotes poderão ser transportadas por um caminhão de condução automática”, disse o fundador da TuSimple, Xiaodi Hou, em comunicado para anunciar a parceria.

“Esse programa piloto neste corredor comercial particular nos oferece casos específicos de uso para nos ajudar a validar nosso sistema, acelerar o desenvolvimento tecnológico e o progresso da comercialização”, ressaltou o empresário.

A empresa fará cinco viagens de ida e volta a cada duas semanas, chegando a percorrer quase 3.400 quilômetros – distância que habitualmente exige a utilização de dois motoristas. A TuSimple explicou que os caminhões terão um motorista e um engenheiro a bordo para supervisionar o funcionamento do sistema automático e analisar o comportamento do veículo.

A TuSimple explicou que os caminhões terão um motorista e um engenheiro a bordo para supervisionar o funcionamento do sistema automático e analisar o comportamento do veículo.

O Serviço Postal afirmou que os testes são parte dos esforços da companhia para operar uma “classe futura” de veículos que terão novas tecnologias. O processo também visa garantir a segurança, melhorar o serviço, reduzir as emissões de poluentes e produzir economias operacionais para a empresa.

A parceria ocorre em um momento no qual várias empresas, como Uber, Google e General Motors, estão testando veículos sem motorista em várias cidades dos EUA. Os resultados têm mostrado a complexidade de desenvolver esse tipo de tecnologia no ambiente urbano.

A rota escolhida pelo Serviço Postal, entre dois grandes centros logísticos e em regiões de menor densidade populacional, facilita o trabalho da TuSimple por não haver a presença de ciclistas e pedestres. O comportamento de ambos é mais imprevisível para os sistemas automatizados.

Fonte: Bol-notícias

Download

Co-fundador da Azul expande empresa de logística

Ainda que o mercado de transporte aéreo de cargas seja pequeno, para Lee, “voar a mercadoria não é um luxo” e pode ser acessível para mais empresas

O mercado de transporte aéreo está agitado, enquanto aguarda o desfecho da venda da Avianca Brasil e as consequências para o mercado de aviação comercial. No entanto, há empreendedores dispostos a se aventurar nesse mercado e construir uma companhia nova, buscando nichos ainda pouco desenvolvidos.

É o caso de Gerald Lee, co-fundador da Azul e ex-vice presidente de desenvolvimento de negócios da JetBlue. Depois de passar anos na direção de grandes companhias aéreas de passageiros, ele aposta na expansão da Modern Logistics, empresa de logística com foco em transporte aéreo de cargas.

A companhia busca captar investimentos de 200 milhões de dólares para ampliar suas operações. Para isso, contratou o banco de investimento Evercore, que buscará novos investidores estrangeiros. A empresa busca um novo aporte para a compra de aeronaves e construção de novos centros de distribuição. Ela tem hoje cinco aviões.  Como comparação, a Gol tem 122 aviões em operação, a Azul, 125, e o grupo Latam, 312.

A maior investidora da Modern é a DXA Investiments, que já realizou aportes que somam 50 milhões de dólares. A companhia recebeu o primeiro investimento em 2014 e, até agora, já levantou 100 milhões de dólares.

O mercado de logística no Brasil hoje tem custo de 811,8 bilhões de reais. No entanto, apenas 0,4% dos produtos são transportados por via aérea. Cerca de 61% são enviados por rodovias, 20,7% por ferrovias e 13,6% pelo meio aquaviário. O meio dutoviário, ou seja, por tubulações, responde por 4,2% do total, segundo dados da Confederação Nacional dos Transportes.

Ainda que o mercado de transporte aéreo seja pequeno, para Lee, “voar a mercadoria não é um luxo” e pode ser acessível para mais empresas com o desenvolvimento da malha logística.

Isso porque os aviões são uma maneira muito mais rápida de levar o produto ao seu destino. O tempo médio por avião é de apenas algumas horas, enquanto o transporte por caminhão entre São Paulo e Recife, por exemplo, pode levar de 3 a 5 dias e a viagem entre São Paulo e Manaus pode demorar mais de 30 dias.

Lee aposta que o ganho no tempo pode significar ganho em eficiência e que isso pode chamar a atenção dos clientes. A Modern tem cerca de 50 clientes, como empresas farmacêuticas, fabricantes de insumos agrícolas, companhias de eletrônicos, indústrias de beleza e montadoras de carros e motos.

Transporta também cargas especiais, como animais vivos, equipamentos eletrônicos de alto valor, cristais ou louças frágeis e explosivos. Esse tipo de produto exige cuidados, o que dificulta o transporte em aviões de passageiros. Um dos clientes é a Harley Davidson, para o transporte de produtos de sua fábrica em Manaus para 21 concessionárias em todo o país.

A companhia surgiu com cinco aviões, quatro Boeing 737 e um Gran Caravan Cessna, adaptados para cargas. Para o segundo semestre deve receber mais dois Cessna e um Boeing 737 e o plano para 2022 é de chegar a 20 aeronaves. Oferece ainda transporte rodoviário, com 14 mil veículos de parceiros terceirizados.

Além do transporte, a Modern passou a oferecer gestão do estoque para seus clientes. Tem cinco centros de distribuição localizados próximos a aeroportos e deverá abrir mais dois no segundo semestre.

Fonte: exame.abril.com.br

Tag: Logística

Download

Automação: nem tudo são dados no mundo dos robôs

Sinônimo da quarta revolução industrial ou da Indústria 4.0, a automação é cada vez mais presente no dia a dia da produção. Segundo uma pesquisa da Associação Brasileira de Automação, GS1 Brasil, o consumidor, no geral, relaciona a automaçãodiretamente à tecnologia e inovação. Segurança e economia foram outros benefícios apontados.

Essa mesma pesquisa avalia que a indústria cada vez mais busca se relacionar de forma próxima à automação, aumentando rendimento e diminuindo custos. Ferramentas usadas para se relacionar com o cliente já atingem 37% das empresas, o sistema de processamento de dados é usado em 34% dos casos e o material que planeja a necessidade de materiais ou estoque é usado por 33% das indústrias entrevistadas.

Segundo a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), a  expectativa é que, em dez anos, 15% das indústrias de todo o território nacional atuem no conceito da indústria 4.0, que se dá principalmente pela automação. Hoje, menos de 2% das empresas estão inseridas nesse conceito.

“O emprego da automação é um conceito que comunga com o uso das novas tecnologias para promover um melhor serviço. Precisamos, sempre, focarmos em quem está na ponta, o paciente”, diz Roberto Vilela, presidente da RV Ímola, empresa especializada no transporte de medicamentos.

Sinônimo da quarta revolução industrial ou da Indústria 4.0, a automação é cada vez mais presente no dia a dia da produção. Segundo uma pesquisa da Associação Brasileira de Automação, GS1 Brasil, o consumidor, no geral, relaciona a automaçãodiretamente à tecnologia e inovação. Segurança e economia foram outros benefícios apontados.

Essa mesma pesquisa avalia que a indústria cada vez mais busca se relacionar de forma próxima à automação, aumentando rendimento e diminuindo custos. Ferramentas usadas para se relacionar com o cliente já atingem 37% das empresas, o sistema de processamento de dados é usado em 34% dos casos e o material que planeja a necessidade de materiais ou estoque é usado por 33% das indústrias entrevistadas.

Segundo a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), a  expectativa é que, em dez anos, 15% das indústrias de todo o território nacional atuem no conceito da indústria 4.0, que se dá principalmente pela automação. Hoje, menos de 2% das empresas estão inseridas nesse conceito.

“O emprego da automação é um conceito que comunga com o uso das novas tecnologias para promover um melhor serviço. Precisamos, sempre, focarmos em quem está na ponta, o paciente”, diz Roberto Vilela, presidente da RV Ímola, empresa especializada no transporte de medicamentos.

Fonte: e-commerce news

Download

Caminhões movimentam a economia do país: a importância de uma boa gestão de frotas

Segundo dados da Confederação Nacional do Transporte (CNT), divulgado em 2018, a malha viária pavimentada no Brasil cresceu 0,5% entre 2009 e 2017, passando de 212,5 mil km para 213 mil km. Já a proporção entre estrada pavimentada (12,4%) e de terra (87,6%) é a mesma desde 2000.

Além disso, o transporte rodoviário foi responsável por 375,2 bilhões de toneladas por quilômetro em 2017, com crescimento de 10% sobre 2016. Tais dados nos dão uma breve dimensão do tamanho e importância dos milhares de caminhões que rodam pelas estradas do nosso país.

Como vimos acontecer ano passado, quando esses profissionais das estradas resolvem parar seus motores, são incontáveis os prejuízos para toda a sociedade. Por isso, tem se tornado cada vez mais estratégica a aplicação de soluções tecnológicas na gestão de frotas de caminhões.

Algumas ações, que a princípio parecem simples, como: montar um planejamento de custos e rotas; realizar manutenções preventivas; realizar pesquisas veiculares completas antes da aquisição de um novo veículo; e treino constante dos motoristas; farão toda a diferença no dia a dia de sua operação.

Com a chegada de novas plataformas ao mercado, essa gestão tem se tornado cada vez mais simples e centralizada. Agora, é possível fazer a varredura de um possível veículo que será comprado e, em poucos minutos, ter acesso a informações diversas, como prevenção de fraudes, gestão de riscos, redução de inadimplências e custos.

Por isso, se você ainda não faz uso das novas soluções, está perdendo tempo, dinheiro e mercado. Repense sua estratégias.

Fonte: e-commerce news

Download

Amazon investe em empresa de entrega de alimentos e deve rivalizar com Uber Eats

Amazon comprou uma participação significativa em uma empresa de entrega de alimentos britânica, a Deliveroo. A empresa de Jeff Bezos lidera uma rodada de investimentos com um aporte de US$ 575 milhões na startup. A companhia de entregas não divulgou o tamanho da participação que a Amazon adquiriu com o investimento. A rodada já rendeu US$ 1,53 bilhão à Deliveroo até o momento.

No ano passado, o Uber considerou investir na companhia para acelerar seu negócio de entrega de alimentos no continente europeu. A varejista norte-americana também já havia cogitado a possibilidade de um aporte na Deliveroo, em setembro do ano passado.

Com o investimento, a Amazon deve se tornar uma forte concorrente do Uber na briga pela liderança do mercado global de delivery de comida. A Deliveroo atua em 14 países, incluindo França, Cingapura e Alemanha, emprega 60 mil pessoas e tem parceria com mais de 80 mil restaurantes.

“A Amazon tem sido uma inspiração para mim, pessoalmente e para a empresa. Estamos ansiosos para trabalhar com uma organização tão obcecada pelo cliente”, Will Shu disse fundador e presidente-executivo da Deliveroo.

Fonte: Portal no Varejo

Download