FreteBras conecta transportadoras e caminhoneiros em sua plataforma de fretes e investe em tecnologia para tornar o transporte de cargas mais eficiente no Brasil

A FreteBras, empresa que desenvolveu uma plataforma online para divulgação de fretes e contratação de caminhoneiros, realizou um estudo inédito com dados significativos da sua base. A análise permite um amplo entendimento do cenário de transportes e possibilita um maior apoio à tomada de decisão no setor.

Com o objetivo de atender os caminhoneiros autônomos e as transportadoras, a FreteBras quer otimizar a oferta e procura por cargas por meio da internet. Com uma plataforma 100% digital e conectada e com a maior base de caminhoneiros do mercado, superando o número de 300 mil, a FreteBras se consolida como o principal elo de conexão entre transportadores de todos os ramos, que divulgam milhares de cargas diariamente, com os autônomos, que buscam mais demanda de trabalho.

De acordo com a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), existem 535 mil caminhoneiros autônomos percorrendo as estradas do Brasil. Separados por região, 28,49% ficam no Nordeste; 28,18% no Sudeste; 27,87% no Centro-Oeste; 27,12% no Sul e 24,92% na região Norte do país, esses caminhoneiros buscam oportunidades de ampliar sua renda, unindo segurança à praticidade.

Por isso, a FreteBras faz com que o caminhão vá e volte carregado. Infelizmente, até então, no Brasil, o cenário era um pouco diferente e na maior parte das viagens o motorista levava a carga, mas acabava voltando vazio. “A nossa tecnologia une todas as ofertas em uma plataforma única, e isso possibilita que o motorista organize melhor seus trechos”, diz Bruno Hacad, gerente de novos negócios na FreteBras.

Assim, a FreteBras se tornou a maior plataforma de fretes do Brasil e agora trabalha com o objetivo de ter todos os caminhoneiros autônomos e pequenas transportadoras do Brasil conectados e utilizando o aplicativo para encontrar cargas. Além disso, faz parte dos objetivos também, ter a majoritária fatia de transportadoras que subcontratam caminhoneiros utilizando a plataforma como fonte principal de publicação de fretes.

“Vale lembrar que para o caminhoneiro não há custo e o transportador tem uso ilimitado a partir de uma assinatura mensal. Criamos uma ponte direta de negociação entre os dois lados, sem atuação de intermediários. Com isso, a margem financeira do caminhoneiro acaba sendo maior ao fim do frete”, comenta Hacad.

Dados de mercado

De acordo com estudo da FreteBras, São Paulo é o estado com maior demanda de frete do país. O estudo mostra que desde o começo do ano, a cidade já realizou mais de 18,07% dos fretes para diversas regiões do país e da América Latina. Em segundo lugar aparece o estado do Paraná (17,12%). Completando a lista, aparecem os estados de Minas Gerais (11,37%), Rio Grande do Sul (11,30%) e Mato Grosso com um pouco mais de 9,70% dos fretes.

No comparativo entre as regiões, a maior demanda vem do Sul do país, com mais de 33,89% dos fretes, seguido do Sudeste 32,02%, Centro-Oeste com 22,62%, Nordeste – 9,84% e a região Norte com um pouco mais de 1,63%. De acordo com a FreteBras, em seis meses já foram realizados mais de 1 milhão de fretes para todo o Brasil e América Latina.

“Por São Paulo ser a maior cidade do país e onde o dinheiro gira, é natural termos uma demanda maior nos fretes. Mas podemos perceber que por região, o Sul vem crescendo muito. Região que, inclusive, em 2018, registrou o maior aumento de PIB do Brasil, de acordo com levantamento do Banco Itaú”, explica Bruno Hacad, gerente de novos negócios na FreteBras.

Outro dado explorado foram os tipos de veículos mais utilizados pelos motoristas. Os de categorias “pesados” são os mais dirigidos, com 52,09%, seguido dos veículos “médios” com 32,03% e os “leves” com 14,08%. Já entre os modelos, o Truck aparece em primeiro lugar com 28,03%, seguido da Carreta LS (21,09%), Carreta (18,07%), Bitrem (7,08%) e o VLC (6,06%).

A empresa já atua há mais de dez anos no mercado, e possui mais de 6 milhões de fretes transacionados com o uso da plataforma  “O crescimento exponencial da internet, mídias sociais, tecnologias e a popularização dos smartphones, possibilitaram a consolidação de nossa marca e a difusão de nossos serviços. É com essa tecnologia que a plataforma consegue conectar caminhoneiro com a  carga de forma eficiente e rápida”, finaliza Hacad.

Fonte: e-commerce news

O avanço gradual da Amazon no Brasil

A Amazon, maior varejista online dos Estados Unidos e empresa mais valiosa do planeta, avança aos poucos no Brasil. A empresa de Jeff Bezos entrou no e-commerce brasileiro em 2014 e, desde então, tem atuação discreta, sem ameaçar trazer grandes novidades tecnológicas para cá ou abocanhar uma grande parcela das vendas, como apostava parte do setor varejista. Segundo o último ranking da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) a Amazon é apenas a 13ª maior varejista online do Brasil, com faturamento estimado em R$410 milhões em 2017.

A companhia preferiu dar pequenos passos por aqui. Só depois de quase cinco anos de operação a gigante varejista abriu seu primeiro grande Centro de Distribuição, em Cajamar, na região metropolitana de São Paulo. Daniel Mazini, diretor de varejo da Amazon no Brasil, falou à NOVAREJO sobre logística, meios de pagamento e aceitação dos produtos de marca própria, desafios da operação da Amazon no Brasil.

NV: Quais os principais desafios que o Brasil oferece para uma empresa como a Amazon?

Daniel Mazini: Eu trabalhava lá em Seattle, no headquarter antes de vir para cá. É muito comum para países novos, não só para o Brasil, desafios relacionados à logística. Cada país é diferente um do outro, cada país tem suas peculiaridades, e o Brasil não é diferente. Tem o parcelamento no cartão de crédito, boleto e a parte de legislação, que precisa adaptar para cada país. Eu não vejo um desafio específico para o Brasil, países como Turquia ou Austrália também têm seus desafios, só para citar alguns onde a gente se lançou recentemente.

NV: E quais são as particularidades do Brasil em meios de pagamento?

DM: Temos de pensar diferente, principalmente em relação ao fluxo de caixa, que no Brasil é diferente. Tem o boleto, que a gente recebe imediatamente, mas o parcelamento não. Então, são fluxos de caixa diferentes. A Amazon é uma empresa que foca bastante em fluxo de caixa, isso é conhecido, então a gente precisa fazer coisas diferentes no Brasil.

NV: No mundo, os produtos Amazon são os mais vendidos no e-commerce da marca. Como está a aceitação desses produtos aqui no Brasil?

DM: Aqui nós vendemos o Kindle e seus modelos, que são geralmente os mais vendidos diariamente. Em datas comemorativas, como Dia das Mães, Dia dos Pais e Dia dos Namorados, são os mais vendidos. É um produto que vai muito bem.

NV: O que a inteligência de dados da Amazon tem descoberto de diferente no consumidor brasileiro?

DM: Primeiro tem uma similaridade (com os outros mercados), todo consumidor gosta de entrega rápida, catálogo com muitos produtos e bons métodos de pagamento. Aqui no Brasil, a gente vê como o e-commerce no Brasil é bem mais desenvolvido em algumas categorias do que em outras. Os produtos eletrônicos, quaisquer aparelhos de ligar na tomada, livros e outras mídias são fortes. E a gente vem acompanhando como as pessoas começam a transitar por outras categorias, como produtos de beleza e cuidados pessoais e roupas.

NV: Quais informações dos consumidores captadas pela Amazon são as mais valiosas?

DM: A gente pede pouquíssima informação do cliente quando ele cria uma conta. Se você tentar criar uma conta a gente pede e-mail, número de telefone e o nome. Se você não fizer uma compra a gente não pede mais nada. Nós trabalhamos muito não com detalhes das informações dos clientes, mas com o comportamento dele no site. A gente vê se a pessoa compra muito um tipo de eletrônico ou tipo de roupa, é muito mais pelo comportamento e frequência. Nós podemos até chegar em conclusões erradas observando o comportamento, achando que a pessoa é uma coisa, mas na verdade é outra.

NV: Como está a transferência da operação para o CD de Cajamar?

DM: Começamos em 2014 com um armazém em Barueri, que vendia livros e aparelhos Kindle. Agora, com o lançamento de mais categorias em janeiro, inauguramos esse novo armazém em Cajamar. Ele vem por dois motivos: a área é bem maior, então o espaço físico em Cajamar estava bem conveniente, e qualquer endereço nessa região do Rodoanel para um primeiro centro de distribuição é muito conveniente. É lógico que São Paulo e a região Sudeste como um todo têm uma grande demanda, mas tem acesso fácil a aeroportos para Norte, Nordeste, Sul e Centro-Oeste. Então, como primeiro passo logístico, é uma área bem óbvia para a gente começar.

NV: Vocês têm feito parcerias com companhias aéreas?

DM: A gente faz parceria com transportadoras e elas fazem parceria com as empresas aéreas. Temos várias transportadoras que trabalham com a gente e elas utilizam as empresas aéreas, e nós dependemos muito do uso do avião, dependendo da promessa que a gente dá ao cliente. Quando falamos que vamos em entregar em X dias a gente usa o avião, mesmo que no começo não faça muito sentido do ponto de vista econômico, mas a gente quer atender naquela velocidade prometida.

Com o tempo, a gente vai acompanhando para onde estamos enviando via avião e tentamos balancear esses custos com a nossa ferramenta de logística, aí veremos se vale a pena criar uma rota rodoviária ou se vale mais uma reserva maior de espaço em aviões por conta do aumento da demanda. Nosso sistema trabalha nisso diariamente, recalculando essa demanda, pensando sempre que a experiência do cliente vem primeiro e depois o custo para viabilizar isso. Com o tempo a gente vai tentando diminuir (o custo).

Tag: Logística

Fonte: Portal no varejo

Pesquisa revela a qualidade dos e-commerces do Brasil, Estados Unidos e América Latina

No próximo dia 25 de junho, será divulgado o relatório completo do E-commerce Quality Index, o EQI. A pesquisa é inédita no país e classifica a experiência de compra do consumidor final por meio do conteúdo digital das páginas de produtos.

O EQI foi criado em 2018 como um projeto piloto para que marcas e varejistas entendessem a importância de oferecer uma boa experiência de compra online.

Em virtude do impacto que obteve no mercado, a pesquisa de 2019 se tornou muito mais ampla e agora contempla além do Brasil, a análise do comércio eletrônico dos Estados Unidos e países da América Latina, como: Chile, México, Argentina, Peru e Colômbia.

Em 2019, o estudo foi feito com os 78 maiores varejistas online do Brasil, representando mais de 70% do faturamento do comércio eletrônico do país.

No total, foram mais de 5 milhões de páginas de produtos analisadas por meio de inteligência artificial e tecnologia de machine learning. A captura das informações foi feita entre os meses de janeiro a maio deste ano.

Os sites foram classificados em 7 segmentos: Fashion, Eletro, Casa & Cia, Saúde e Beleza, Produtos de Alto Giro (alimentos, bebidas, limpeza e produtos pet), Multicategorias e Marketplaces.

O EQI levou em consideração 5 atributos para analisar os e-commerces: o número de imagens na página, o tamanho da descrição dos produtos, as avaliações e comentários dos consumidores e a facilidade de encontrar o produto por meio do título ou categoria.

Para compreender o que é mais importante em uma página de produto para o consumidor final, o EQI e a Opinion Box fizeram uma pesquisa com mais de 2 mil consumidores para analisar a satisfação de compra online. O estudo apontou o que é mais relevante para eles no e-commerce: imagens, título, descrição, avaliações, comentários ou categorização.

Para Davi Song, CEO da Lett, empresa criadora do estudo, o EQI tem um papel muito importante na evolução da qualidade da prestação de serviço do mercado eletrônico brasileiro.

“O comportamento de compra dos clientes mudou muito nos últimos anos. Eles estão cada vez mais conectados e independentemente do canal de aquisição, eles exigem experiências de consumo excelentes. Para isso, é preciso informação. E o EQI foi criado justamente para servir de benchmarking para que indústrias e varejistas consigam criar estratégias inteligentes para conquistar os consumidores no ambiente digital”, explica Davi.

Esse ano, o EQI 2019 terá como parceiros e apoiadores: a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), a ComSchool  e a Opinion Box.

Os interessados em receber o conteúdo da pesquisa podem fazer um pré-cadastro no site do EQI. O conteúdo completo da pesquisa estará disponível a partir da data do lançamento, no próximo dia 25 de junho.

Fonte: e-commerce news

Tegma busca tecnologias para controle de cargas e monitoramento de lacres

A Tegma, uma das maiores empresas de logística do Brasil, está em busca de soluções inovadoras para o mercado. Para isso, a empresa criou a TegUp Ventures, braço de inovação aberta e aceleradora de startups. Com a iniciativa, a companhia busca potencializar projetos de todo o Brasil com uma série de benefícios: laboratório real para testes, acesso ao networking da empresa, mentoria e espaço de coworking.

Controle de pressão para cintas de amarração de cargas

A Tegma busca tecnologias que auxiliem na amarração de cintas no transporte de carros. “São quatro cintas por veículos, e o amarrador deve colocar uma pressão nelas. Queremos encontrar uma solução capaz de sinalizar quando a pressão ideal for atingida”, explica Sandro Torres, executivo de operações da Tegma. Segundo o executivo, o objetivo é evitar que as cordas fiquem muito apertadas ou frouxas. “Se possível, buscamos uma tecnologia que também envie alertas ao motorista se alguma cinta se soltar”, explica.

Monitoramento da altura e peso das cargas

Em outro desafio, a Tegma deseja encontrar soluções para controlar altura e peso das cargas e identificar o volume carregado no transporte. A tecnologia deve auxiliar na distribuição correta do peso entre os eixos dos veículos. “Nossa ideia é ter algum tipo de sensor que registre informações sobre qual equipamento está sendo carregado e suas medidas”, ressalta Sandro.

Melhoria no processo de identificação de lacres dos veículos

A Tegma também busca soluções que auxiliem na conferência dos lacres dos veículos usados para transporte de cargas dos clientes. Hoje, ela é feita manualmente. A companhia deseja usar a tecnologia para evitar fraudes e tornar o processo digital, ágil e seguro — com o uso de códigos de barras, aplicativos ou outras plataformas.

Inscrições

Startups de todo o Brasil podem se inscrever para o programa até o dia 14 de julho. Além do controle de cintas e monitoramento das cargas e lacres, a empresa busca soluções para outros cinco desafios: Assistente para roteirização na navegação da frota, Consulta de multas dos veículos, Otimização de inventário de estoque, Aprimoramento do processo de separação de pedidos B2C e Melhoria no processo de separação de pedidos B2C.

Após o período de inscrições, as startups selecionadas passarão pelas fases de Pitch Day com apresentações, escolha dos finalistas e Demo Day com desenvolvimento e execução de piloto. As empresas que mais se destacarem serão aceleradas pela Tegma.

Fonte: startse

Logística para e-commerce: um mercado em expansão

Cada compra feita na internet desencadeia uma série de processos que vão do momento em que o pagamento é efetuado até a conclusão do pedido. Para o consumidor final, esse processo varia entre a ansiedade de esperar e a realização (ou não) com a chegada. Já para os responsáveis pela entrega os processos são logísticos, norteados por três demandas: entregar no menor tempo possível, com o menor custo possível e, de preferência, da maneira mais transparente possível. Este combo de exigências, exercido por aplicativos de transporte e de alimentação, passa também a valer para as novas empresas de logística que atuam no comércio eletrônico brasileiro, espaço que até pouco tempo era dominado pelos Correios.

Como tudo que tem na internet é informação, as empresas que oferecem serviço de logística para e-commerce tem que “dançar conforme essa dança”. É, justamente, por causa da informação, que esse mercado vem crescendo, segundo o consultor em logística André Faro. Para o consultor, as empresas de comércio eletrônico, por uma deficiência na prestação de informações por parte dos Correios, estão buscando na iniciativa privada serviços de logística com uma informação mais qualificada. “A trajetória de informação já é tão importante quanto o tempo de entrega”, ressalta Faro. Esta espécie de relatório atualizado em tempo real acalma a ansiedade do consumidor final, torna o processo mais transparente e dá a ele a precisão do tempo de chegada. Com todas essas informações, sua experiência de compra é positiva e ele se sente confortável para comprar de novo. É o processo logístico aliviando o processo de espera do consumidor.

Esta é uma das premissas que rege o atual mercado de logística no e-commerce. Cerca de 90 empresas atuam neste segmento no país, segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm). O mercado nasceu em 2013 e cresce a cada ano, com transportadoras convencionais se adequando ao e-commerce e outras que surgem especificamente para atuar neste espaço. Para o presidente da Abcomm, Maurício Salvador, o volume crescente de compras pela internet e as brechas deixadas pelos Correios, em termos de qualidade de serviço e de informação, influenciam que o mercado infle ainda mais nos próximos anos.

Economia colaborativa permite fazer mais de mil entregas com menos de três caminhões

Com uma média de 11 mil entregas por dia, a Diálogo Logística, empresa de Ricardo Hoerde, não tem frota. Ela, assim como muitas outras do segmento de logística, surfam na onda da economia colaborativa (modelo de compartilhamento de produtos e serviços), possível a partir da reforma trabalhista, com a flexibilização das leis de trabalho. “A economia colaborativa é essencial para um país continental como o Brasil, que não permite cada um ter sua própria estrutura”, diz Hoerde, sócio-fundador da Diálogo. Para Hoeder, é também parte da estratégia logística da Diálogo desenvolver os responsáveis pela última etapa de entrega. “É um trabalho de reciprocidade: estimulamos essas empresas, que se tornam boas operadoras, e ao mesmo tempo, diminuímos o custo de nossa operação”, ressalta. Na Logtime, empresa de logística que atua em Porto Alegre e Região Metropolitana, a “colaboração” também impera na última etapa do processo logístico. Responsável por realizar a entrega ao consumidor final, com cerca de 400 encomendas diárias, a Logtime é outra empresa que terceiriza parte dessa operação. Ao todo, a Logtime tem dois caminhões próprios e mais de 15 motoristas autônomos. “Eles ganham por entrega realizada. Se pegarem grandes volumes, vão receber mais”, explica Giovani Ferreira, sócio-fundador da companhia. Inclusive, no site da empresa, há uma parte destinada exclusivamente para os interessados em trabalhar com frete de maneira autônoma.

Por outro lado, os Correios, que prestam o mesmo serviço de logística (encomendas de até 30 Kg), têm um frota de mais de 1,8 mil veículos só no Rio Grande do Sul, que realizam cerca 1,7 milhão de entregas por dia no Estado. A folha salarial dos Correios, em comparação com as novas empresas de logística, reflete no preço das encomendas, sendo cada vez mais difícil para a estatal nivelar seus custos aos da iniciativa privada. “A reforma trabalhista ajudou muito para o crescimento do mercado de logística. Além disso, a partir de 2015, depois do impeachment, o Brasil começou a ficar mais interessante para o capital estrangeiro. Percebemos várias movimentações nesse sentido”, diz o presidente da Abcomm, Maurício Salvador. Reduzir a infraestrutura e deixar de investir em caminhões é uma tendência mundial no mercado de logística. “Até os players tradicionais, como a norte-americana FedEx, buscam se adequar” diz Marcelo Fujimoto, CEO da Mandaê, empresa paulista de logística.

Serviços são criados para atender a lojas virtuais de diferentes tamanhos em todo o País

Enquanto a maioria das empresas de logística mira em acordos com grandes operadores do comércio eletrônico, como Mercado Livre, OLX e Amazon Brasil, outras buscam atender aos pequenos e médios empreendedores do segmento. É o caso da Logtime, fundada no ano passado em Porto Alegre, e que está buscando se profissionalizar ainda mais em comércios eletrônicos de pequenos volumes. “Uma empresa de logística sobrevive conforme o volume de entregas. Mas, se conseguirmos empresas pequenas de e-commerce, com cerca de 10 encomendas por dia, que estejam dentro da nossa rota diária das entregas, isso vai ser válido para a Logtime. Buscamos atender a todos”, diz Giovani Ferreira, sócio-fundador da Logtime.

A transportadora gaúcha Plimor, fundada em 1975, responsável pelo serviço de logística de lojas virtuais de grande porte, como o Mercado Livre, também está investindo em operações para pessoas físicas, micro e pequeno empreendedores do segmento. Segundo Cleber Pessuto, gerente de controladoria, TI e automação da Plimor, esse perfil de empresas menores ficou desassistida durante o “boom” do mercado de logística para o e-commerce. “É um nicho de mercado que foi ficando para trás, e dependia, até pouco tempo, exclusivamente do serviço dos Correios.” A afirmação de Pessuto condiz com o funcionamento do mercado de logística no País.

De acordo com dados da Abcomm, enquanto os e-commerces de grande porte quase não dependem mais do serviço dos Correios, os micro, pequenos e médios empreendedores do segmento ainda são muito dependentes. Só nas empresas de médio porte, em torno de 70% de todas as encomendas ainda são transportadas pela estatal, segundo dados da Abcomm. “Isto acontece porque as novas startups de logística focaram muito no B2B (Negócio entre empresas), esquecendo do B2C (Negócios entre empresa e consumidor)”, diz o presidente da Abcomm, Maurício Salvador.

A Mandaê, empresa de logística de São Paulo, foi uma das que não esqueceu, operando especificamente com o pequeno embarcador. Atualmente, a Mandaê estende sua operação também para os médios. Nesse segmento do mercado de logística, os pequenos e médios tendem a ter menos opções de transporte para suas encomendas, e os preços tendem a ser mais altos, já que o volume é bem menor, explica o Ceo da empresa, Marcelo Fujimoto. “Nossa plataforma conecta esses pequenos e médios embarcadores com opções de transporte da mercadoria, através de uma rede parceiros nossa, oferecendo preços mais competitivos”, acrescenta.

Tecnologia ajuda a aprimorar a gestão dos processos logísticos

Com cara de startup, as empresas de logística que atuam no e-commerce brasileiro buscam novas soluções para problemas de longa data (neste caso, relativos ao serviço de entregas). Assim, buscam cada vez mais, com o uso de tecnologias de automação, roteirização, digitalização, e até atendimento, otimizar o processo logístico que, durante muito tempo, dependeu exclusivamente de mão de obra e de burocracia. “O fator humano ainda é importante, mas, no futuro, se o consumidor ligar para uma central buscando a solução de um problema técnico, ele poderá preferir ser atendido por um robô. Ainda não chegamos nesse nível”, prenuncia Alexandre Trevisan, Ceo da uMov.me, plataforma gaúcha de criação de aplicativos móveis.

Responsável pelo desenvolvimento das plataformas móveis da Diálogo Logísica e Plimor, ambas do segmento logístico, a uMov.me promove soluções para as empresas que buscam desenvolver aplicativos. Há pouco tempo, segundo Trevisan, essas soluções têm sido cada vez mais aplicadas no setor de logística. Roteirização, que é a otimização das rotas de entrega para diminuir tempo e custo, digitalização de documentos e assinaturas, que passam a ser salvos na nuvem, sem manipulação humana; automação da entrega, além de muitos outros processos de coleta de informações já são quase que exclusivamente digitais. “O que acabou acontecendo é que o segmento de logística, na busca por mais eficiência, qualidade e menor custo, começou a ver que essas ferramentas de tecnologia são absolutamente essenciais para que as empresas consigam atingir seus objetivos”, ressalta Trevisan. No processo de roteirização, por exemplo, os ganhos podem chegar em até 15% de redução no tempo total de entrega, segundo dados da uMov.me.

Outro ponto que envolve a tecnologia é a questão do atendimento ao consumidor, processo no qual a automação cresce com o aperfeiçoamento dos bots (atendimento por robôs), e que também está sendo usado no setor de logística. Na Diálogo, operadora gaúcha do segmento, a robô Diana é um dos canais disponíveis para a comunicação. A empresa, inclusive, optou por não divulgar telefone, deixando grande parte do atendimento via on-line. “Em função da ansiedade, as pessoas tomam um tempo enorme pelo telefone. Isso gera uma necessidade de estrutura muito grande, sem a contrapartida da solução do problema. Elas usam o telefone como uma terapia e nós perdemos em produtividade”, diz Ricardo Hoeder, sócio-fundador da Diálogo Logística. Mesmo assim, Hoeder acrescenta que o fator humano ainda é importante no atendimento, e que a Diana, robô da Diálogo, resolve por conta própria apenas 25% das demandas.

Correios busca manter liderança

Líder no segmento de cargas fracionadas (produtos de até 30 Kg) para o comércio eletrônico brasileiro, os Correios não pretendem deixar que esse título fique à mercê da concorrência. A estatal, que já sofreu com prejuízos bilionários entre 2013 e 2016, registrou um crescimento de 11% no ano passado e, motivada pelo “boom” do e-commerce, encabeça inovações para o segmento. De acordo com Ronaldo Takahashi, superintendente executivo comercial dos Correios, a empresa irá instalar armários inteligentes (conhecidos como lockers) nas cidades brasileiras começando por São Paulo, para dinamizar o processo de entrega. Outra meta é a de inaugurar novas modalidades de entrega no comércio eletrônico para encomendas menores, além de seguir com a Correios Log, modalidade criada em 2016 com intuito de atender o pequeno e médio empreendedor do e-commerce.

Com todas essas medidas, os Correios, que já é líder no segmento, busca manter a liderança, ressalta Takahashi. De acordo com pesquisas de mercado, 58 milhões de brasileiros fizeram compras pelo comércio eletrônico em 2018. Analisando o cenário de crescimento da concorrência, o superintendente discorda que o fenômeno tenha relação com deficiências no serviço da estatal. “O comercio eletrônico em si é o principal impulsionador do crescimento desses serviços”, diz Takahashi, acrescentando que comércio eletrônico cresce em torno de 4% no Brasil e mercados mais maduros, como os Estados Unidos e China, isso já representa 10% e 20%, respectivamente, o que demonstra como o segmento tem potencial de crescimento no país. Outro motivo elencado pelo superintendente para o crescimento da concorrência é a popularização da economia colaborativa. “Não é por conta de alguma deficiência dos Correios. Muito pelo contrário, a empresa tem contribuído fortemente para o crescimento desse mercado, já que somos o único operador que entrega em todos os cantos do País. Então na verdade, somos quem acaba fomentando esse mercado de logística”, conclui.

Os Correios anunciaram que irão fechar 161 agências até julho, sendo cinco em Porto Alegre. As agências que serão mantidas irão absorver as demandas das que serão fechadas. Procon-poadivulga lista de reclamações O Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de Porto Alegre têm registro de reclamações contra empresas de logística do comércio eletrônico que opera. Foi dado os nome dos seguintes operadores: Diálogo Logística, Correios, Logtime e Plimor.

De acordo com sua assessoria, o Procon não informa o número de reclamações contra as empresas, nem o conteúdo dessas reclamações. O que foi relatado, porém, é que e o primeiro colocado no ranking de reclamações tem uma diferença muito grande em relação aos demais. A Plimor informou que o processo da logística deve ser afinado sistematicamente para evitar falhas, sendo a tecnologia cada vez mais vital para o controle de erros e reclamações. Já a Diálogo informou que, quando há problemas com a entrega ou reclamações, mesmo que o problema seja no produto, a empresa se responsabiliza mesmo assim.

Fonte: jornaldocomercio.com

myDHLi Quote & Book: Novo serviço online da DHL Global Forwarding

A DHL Global Forwarding, especialista em agenciamento de cargas do Grupo Deutsche Post DHL, lançou o myDHLi Quote & Book, um novo e conveniente serviço online que compara cotações e faz reservas instantâneas, 24 horas por dia, 7 dias por semana, de embarques aéreos e marítimos, e até de transporte porta-a-porta. O serviço orienta clientes durante a busca de cotações, permitindo-lhes comparar diretamente entre o DHL Ocean Connect LCL (cargas fracionadas) e duas velocidades de entrega aérea, DHL Air Connect e DHL Air Economy. O serviço já funciona em mais de 60 países, incluindo o Brasil

“Lançamos o serviço de cotação e reservas mais intuitivo do setor. Com ele, continuamos nossa transformação digital com a clara aspiração de nos tornarmos o provedor de logística global nº 1”, afirma Eric Brenner, CEO da DHL Global Forwarding Brasil. “Durante o desenvolvimento do myDHLi Quote & Book, ouvimos as necessidades de nossos clientes e aperfeiçoamos nossa ferramenta online. Adicionamos novos recursos, aumentamos a cobertura e implementamos uma interface ao usuário altamente intuitiva para lhe proporcionar uma experiência simples e eficaz.”

A ferramenta é fácil de navegar e permite o acesso instantâneo a cotações para embarques aéreos e marítimos com o mínimo necessário de informações. Os orçamentos são transparentes, permitindo que os clientes comparem taxas e prazos de entrega, a fim de escolherem a melhor opção. No aéreo, os clientes podem escolher entre o DHL Air Connect, eficiente solução cujo tempo de entrega normalmente varia entre 3 e 5 dias, e o DHL Air Economy, opção de bom custo-benefício que utiliza rotas e transportadores alternativos para entregas entre 5 e 7 dias. Ambas as opções de reserva cobrem cargas gerais de até 2.000 kg por embarque. No marítimo, orçamentos instantâneos são gerados para carregamentos LCL de até 10.000 kg ou 20cbm. Além disso, a DHL Global Forwarding é uma das primeiras empresas de transporte de carga a oferecer a opção de seguro numa ferramenta de cotação e reservas online. Para calcular o seguro, os clientes só precisam selecionar o modo de transporte e o produto correto, e inserir o valor da carga.

Os clientes também podem salvar as cotações e compartilhá-las com os destinatários selecionados por e-mail ou prosseguir com o processo. Os orçamentos são válidos por até 30 dias, podendo ser acessados posteriormente para fazer reservas durante este período. Quando a contratação é concluída, os clientes recebem um e-mail contendo informações de rastreio e uma visão geral do serviço. Além disso, clientes podem solicitar orçamentos para cargas especiais, mercadorias perigosas, baterias de lítio e cargas não empilháveis. Esses orçamentos são enviados pela DHL em e-mail separado.

O novo myDHLi Quote & Book economiza tempo para clientes, ajudando-os a tomar as melhores decisões no que se refere ao modo de transporte e tempo de trânsito.

Fonte: e-commerce news

Volvo faz parceria com empresa de logística para transporte autônomo de mercadorias

Volvo anunciou uma parceria com a DFDS, empresa de transporte e logística dinamarquesa, para o transporte de mercadorias com o Vera, caminhão autônomo da montadora. Os produtos serão levados em contêineres do centro de logística da DFDS para o terminal portuário em Gotemburgo, na Suécia.

A DFDS usará os caminhões da Volvo para transportar os contêineres em uma rota pré-definida e a uma velocidade máxima de 40 km/h. Os veículos serão monitorados remotamente por um operador em uma sala de controle. O Vera foi apresentado em 2018 pela Volvo Trucks e projetado para tarefas repetitivas em centros logísticos, fábricas e portos.

“Queremos estar na vanguarda do transporte autônomo e conectado”, disse Torben Carlsen, CEO da DFDS. “Essa colaboração nos ajudará a desenvolver uma solução eficiente, flexível e sustentável de longo prazo para receber veículos autônomos que chegam aos nossos portões – beneficiando nossos clientes, o meio ambiente e nossos negócios”.

Iniciativas semelhantes

Nos últimos meses, a Volvo também anunciou outras iniciativas com caminhões autônomos. Em outubro do ano passado, a companhia entregou sete unidades do Volvo VM equipado com a tecnologia para o Grupo Usaçucar, de Maringá. Os veículos rodam sozinhos quando estão em áreas restritas, sem trânsito e dentro das lavouras de cana de açúcar. Pouco tempo depois, a Volvo realizou um acordo com a Brønnøy Kalk para que seis de seus caminhões autônomos transportem calcário em um trajeto de cinco quilômetros de estradas e túneis.

Fonte: startsr

Depois de Uber Eats, iFood anuncia opção de retirar pedido no restaurante

Nesta semana, o Uber Eats disse que começaria em breve a testar, em São Paulo, uma função em que o usuário faz o pedido pelo app e vai buscar no restaurante. Coincidência ou não, o Ifood também anuncia os testes da opção de retirar o pedido no restaurante.

No iFood, o serviço já está disponível nos restaurantes Gendai, Pizza Hut e Habib’s do Shopping União de Osasco. Os testes da funcionalidade batizada de ‘PraRetirar” começaram no início deste mês. A empresa mapeou o mercado global de food service e realizou pesquisas com restaurantes parceiros e consumidores antes de desenvolver a funcionalidade.

Para ativar o “PraRetirar” basta trocar a opção de entrega e selecionar a nova modalidade. Com a opção, o cliente faz o pedido pelo aplicativo e é informado sobre o tempo de preparo e recebe uma notificação quando o a refeição está pronta. A vantagem é evitar filas e cortar o custo do envio.

As vantagens para os restaurantes, segundo o iFood, são o ganho de eficiência na operação, o aumento no número de pedidos e a criação de um ponto de contato com clientes.

A opção estará disponível em alguns restaurantes da capital paulista até o final deste mês. “O próximo passo será levar esse serviço para as principais capitais do País e algumas cidades do interior. É um desafio grande, mas queremos que os clientes nas mais de 500 cidades onde atuamos possam aproveitar esse serviço que traz ainda mais praticidade para o consumidor”, afirma Jason Oh, head de novos negócios do iFood.

Fonte: portal no varejo

Loggi, startup de logística, é o mais novo unicórnio brasileiro

Negócio que entrega de documentos a alimentação atingiu valor de 1 bilhão de dólares com nova rodada de investimentos de 150 milhões de dólares.

A startup de logística Loggi se tornou o mais novo unicórnio brasileiro, ou startup avaliada em um bilhão de dólares ou mais. O valuation veio após uma rodada de investimentos no valor de 150 milhões de dólares feita pelos fundos de investimento SoftBank, GGV Capital, Fifth Wall e Velt Partners, além da Microsoft.

O mercado brasileiro de entregas é especialmente atrativo: o país gasta o equivalente a 12,7% do seu Produto Interno Bruto (PIB) em logística, do armazenamento ao transporte. Nos Estados Unidos, esse percentual é de 7,8%. Atualmente, a Loggi faz 100 mil entregas diárias e a meta é realizar cinco milhões de entregas por dia nos próximos cinco anos. Incluindo encomendas com maior prazo, a Loggi faz mensalmente 3 milhões de entregas em 33 cidades, com 10 mil motofretistas e motoristas de vans.

Os recursos servirão, primeiro, para montar uma equipe com mais de mil desenvolvedores. O investimento em profissionais de tecnologia começou no final do ano passado, com a compra da startup de inteligência artificial aplicada à publicidade na internet WorldSense. Cerca de 400 engenheiros foram incorporados à equipe da Loggi na época. O movimento de aquisição com foco em talentos, comum no Vale do Silício (Estados Unidos) nos anos 2013 e 2014, é chamado de acqui-hiring.

Outro objetivo com o aporte de 150 milhões de dólares é expandir a atuação geográfica da empresa por meio pontos de onde saem as entregas próximos dos consumidores. De acordo com entrevista anterior do fundador Fabien Mendez a EXAME, 80% dos recursos obtidos nos últimos anos foram direcionados a identificar e montar os hubs de entrega. A empresa começou este ano com 12 centros do tipo em toda a cidade de São Paulo, sua sede.

Histórico

Criada em 2014 para enviar documentos, a Loggi se expandiu e captou recursos para atender novas demandas. Foi dos documentos para o e-commerce, aproveitando o crescimento de 12% do comércio eletrônico em 2018, para 53,5 bilhões de reais. Hoje, atende as dez maiores lojas online do país, Como Dafiti e Mercado Livre. Há um ano e meio, a Loggi começou a fazer entregas em alimentação. A ideia é aproveitar horários de atuação distintos, intercalando entregas de produtos vindos do e-commerce com refeições.

Ao todo, a Loggi já captou 295 milhões de dólares em aportes. O último aporte havia sido realizado em outubro do ano passado, também pelo SoftBank, no valor de 111 milhões de dólares. A aposta em aplicativos de entrega não é novidade para o fundo de investimentos do bilionário japonês Masayoshi Son.

São Paulo integra-se com outras metrópoles para entregas no mesmo dia ou no dia seguinte (modelo conhecido como same ou next day delivery). A região coberta same ou next day representava 35% do volume nacional de encomendas no começo do ano. Até 2020, a porcentagem deve saltar para 100%.

Fonte: exame.abril.com.br

FedEx não fará mais entregas aéreas da Amazon

A FedEx anunciou que não vai mais transportar os pacotes da Amazon em seus aviões. Os pacotes da Amazon farão seu último vôo, nos aviões da FedEx, nos Estados Unidos, no final deste mês. Uma porta-voz da empresa norte-americana de logística disse à CNN Business que a decisão afeta apenas o transporte aéreo. A operadora continuará a entregar pacotes para a Amazon internacionalmente.

A indústria de entregas há muito tempo é dominada pelos rivais FedEx e UPS, que têm lutado para lidar melhor com a Amazon, que é ao mesmo tempo um grande cliente e uma ameaça. É possível que a UPS possa se beneficiar no curto prazo, caso a Amazon transfira alguns negócios da FedEx para a UPS. Por outro lado, os motivos que levaram a FedEx a não renovar o contrato com a Amazon são os mesmos que podem prejudicar a UPS. Agora, é esperar para ver se a FedEx pretende, em um futuro próximo, tomar a mesma medida que adotou nos Estados Unidos em outros países em que atua. Por hora, a operadora continuará a entregar pacotes para a Amazon internacionalmente.

Fonte: startse