Transportadoras contratam mais e setor pode voltar ao patamar pré-crise até 2021

Depois de três de crise, as transportadoras de cargas foram as que mais contrataram em 2018, com 35,6 mil vagas. Considerando todos os segmentos de transporte (aéreo, aquaviário etc.) e descontando as reposições, o saldo positivo é de 29 mil novas vagas.  Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), órgão ligado ao Ministério da Economia. Segundo estimativas da CNT (Confederação Nacional do Transporte), a tendência para 2019 é de mais contratações e de que o setor volte ao patamar pré-crise até 2021.

Fonte: transportemundial.com

Amazon adquire Canvas Technology, startup de robôs para logística de estoque

Amazon adquiriu a startup Canvas Technology, que cria soluções em robótica e automação para logística de estoque. A informação foi levantada pelo portal TechCrunch e confirmada pela empresa de Jeff Bezos. Os valores do acordo, porém, não foram divulgados.

A Canvas Technology foi fundada em 2015 e passou por uma rodada de investimentos de US$ 15 milhões. Hoje, seu principal produto é um pequeno carro autônomo que transporta itens dentro de uma área de estoques. Em demonstrações, o “robô” mostrou sucesso desviando de pessoas e obstáculos. O sistema de sensores 3D, que permite ao carro reconhecer o ambiente a sua volta, poderá ser adotado por outras soluções da Amazon.

Além disso, a Canvas tem no algoritmo de seus sistemas autônomos uma programação interna de segurança, o que é de grande interesse da empresa de Bezos. Um porta-voz da Amazon afirmou que as companhias “compartilham uma visão de futuro em que pessoas trabalham ao lado de robôs para ter maior segurança e um ambiente de trabalho melhor”.

Desde 2012, a Amazon conta com um departamento voltado à robótica. A Canvas certamente será uma adição importante a este setor.

Fonte; startse.com

Grupo Pão de Açúcar vai iniciar os serviços do James Delivery em SP

O Grupo Pão de Açúcar (GPA) vai iniciar em São Paulo a operação do James Delivery, startup de encomenda e entrega de produtos adquirida pela companhia em 2018. A novidade foi comunicada ao mercado nesta segunda (1º). O James Delivery oferece uma plataforma de multisserviços de encomenda e entrega em minutos. Entre seus vários produtos estão desde itens vendidos em supermercados até restaurantes e farmácias.
Segundo o Pão de Açúcar, toda a capital paulista estará coberta pelos serviços do aplicativo até o fim de 2019. Após conquistar terreno em São Paulo, o plano é levar a plataforma para mais dez cidades brasileiras. Para usar o serviço, o usuário deve baixar o aplicativo (disponível no Google Play e na App Store) e se cadastrar. Então, poderá escolher o estabelecimento entre os parceiros disponíveis, selecionar os produtos que deseja receber e aguardar. A entrega, promete a empresa, é feita em minutos no endereço selecionado, desde que esteja no raio de abrangência de entrega da plataforma. A taxa de entrega será gratuita durante o primeiro mês de operação do James Delivery em São Paulo.
O lançamento do serviço do James Delivery é mais um passo da estratégia de transformação digital do Grupo Pão de Açúcar. O objetivo é oferecer aos clientes soluções cada vez mais personalizadas. Nessa mesma linha, o GPA firmou acordo de exclusividade com o aplicativo de serviço de entregas Rappi, em 2017. “Alinhada com a estratégia omnicanal do Grupo em uma visão de longo prazo, a aquisição proporcionou ao GPA a entrada em um novo nicho de negócio: o dos SuperApps – plataformas que permitem ao usuário receber em uma hora produtos diversos de parceiros selecionados em “verticais de consumo”, como supermercados, conveniência, drogarias, restaurantes e outros”, informou a empresa em nota.
Como funciona o James Delivery
No momento da compra pelo Pão de Açúcar, o James Delivery era líder de mercado em Curitiba. Tinha atuação também na cidade de Balneário Camburiú (SC). O aplicativo permite ao usuário pedir qualquer tipo de produto, de itens de farmácia a restaurantes. A busca pode ser feita também em qualquer tipo de estabelecimento, como lojas de rua e dentro de shopping centers. A promessa é de entregar o produto em até 1h. A média atual de demora é de 35 minutos, segundo o próprio aplicativo. O James Delivery foi fundado pelos curitibanos Eduardo Petrelli, Ivo Roveda, Lucas Ceschin e Juliano Hauer. Em dezembro, a startup contava com 18 funcionários e uma rede de 700 entregadores ativos. A empresa diz ter sido a primeira do mundo a possibilitar entregas por comando de voz. Também afirma ser a única do Brasil com central de atendimento totalmente feito por pessoas.

Fonte: sunoresearch.com.br

UPS anuncia o programa e-fulfillment para facilitar gestão de vendas em múltiplos marketplaces por e-commerces no mundo

Os marketplaces são o coração do comércio eletrônico, mas podem ser complicados: os vendedores precisam lidar com diferentes logins para cada plataforma, ter o trabalho e a logística de embalar, enviar e rastrear produtos, além de gerenciar estoques. Em seguida, ainda devem atualizar todas as listagens de vendas em vários deles, o que pode levar horas.

Por isso a UPS (NYSE:UPS) está lançando o programa eFulfillment para pequenas e médias empresas em todo o mundo. A plataforma simplifica a gestão de vendas e envio de produtos aos consumidores dos Estados Unidos e do Canadá. A solução pode gerir compras e pedidos de 21 diferentes marketplaces e lojas da web, incluindo eBay, Wal-Mart, Etsy, Amazon e Amazon Prime. O eFulfillment aumenta o leque de soluções de e-commerce customizadas da UPS, projetadas para facilitar as vendas de pequenas e médias empresas no e-commerce.

“A UPS entende que as pequenas e médias lojas de e-commerce querem os mesmos serviços de alta qualidade que as grandes empresas de comércio eletrônico, mas sem a mesma complexidade”, diz Kevin Warren, CMO Global da UPS. “Estamos muito focados em oferecer ao e-commerce ferramentas para o sucesso, como essa plataforma fácil de usar, com recursos de gestão de inventário, pricing e faturamento simplificados que estão fora de alcance de muitas empresas menores”.

Para inscrever-se basta realizar um processo rápido de integração e listagem de produtos. A UPS, que atualmente oferece um teste de 60 dias sem risco, cuida do armazenamento da mercadoria, da embalagem do produto vendido e da remessa a partir de armazéns estrategicamente localizados em Shepherdsville (Kentucky) e Bloomington (California). O estoque armazenado em outros depósitos, como um armazém existente, pode ser adicionado à plataforma para garantir atualizações dinâmicas à medida em que as vendas ocorrem, permitindo a eficiência do atendimento. Os comerciantes selecionam quando o pacote precisa ser entregue.

O UPS eFulfillment pode ser usado por comerciantes em todo o mundo que vendam para clientes dos Estados Unidos e do Canadá. No entanto, o inventário precisa estar armazenado nos Estados Unidos.

A UPS começou o piloto do eFulfillment em 2017 com o objetivo de fornecer opções de logística e atendimento de ponta com acesso a vários marketplaces. Tidal New York, que participou do piloto, triplicou suas vendas de sandálias durante esse período.

“Ser capaz de vender em várias lojas e marketpkaces é extremamente atraente”, disse o cofundador da Tidal New York, Tim Gibb. “A possiblidade de concentrar esforços no crescimento da empresa, em vez de gerenciar nossa infraestrutura, nos permite buscar negócios que, de outra forma, não teríamos condições de perseguir”.

De acordo com o estudo UPS Pulse of the Online Shopper, as compras em marketplaces são quase universais. Mais de 96% dos compradores on-line dos Estados Unidos adquirem produtos em marketplaces. Com isso em mente, os vendedores tentam vender em tantos mercados quanto possível para acessar uma maior quantidade de clientes em potencial.

Este serviço de eFulfillment oferece aos comerciantes a flexibilidade e a velocidade necessárias para atender às necessidades dos clientes por um bom valor. O preço é agrupado, dando aos vendedores uma imagem clara dos custos totais do serviço. O rastreamento e o faturamento são integrados, ajudando a reduzir o tempo e o esforço necessários para que o proprietário da empresa acompanhe o status e o custo das remessas. Por fim, os vendedores podem atualizar rápida e dinamicamente as listagens em vários sites.

“O UPS eFulfillment mostra como a UPS está singularmente posicionada e profundamente comprometida em fornecer aos comerciantes online soluções poderosas que ajudam a atender as necessidades dos clientes”, disse Warren. “Combinado com outros anúncios recentes, como o Ware2Go, a UPS pretende ser o provedor de escolha quando se trata de soluções de e-commerce”.

A Ware2Go, lançada em agosto de 2018, é uma empresa de tecnologia e uma plataforma digital que combina o espaço disponível em um armazém, da UPS ou de outra empresa, às necessidades de armazenamento dos comerciantes. A solução é especialmente atraente para empresas de pequeno e médio porte que precisam atender a pedidos de comércio eletrônico business-to-business.

Fonte: ecommercenews.com

A evolução dos modais de delivery no país

O mercado de alimentação tem passado muitas transformações nos últimos anos. Essa transformação se deve, principalmente, a mudanças de comportamento do público, que tem procurado por alternativas cada vez mais inusitadas em todas as áreas. Comida de verdade, alimentos raw (crus) e grab and go (alimentos mais saudáveis e frescos embalados de formas práticas) são algumas das fortes tendências para 2019 e 2020 no setor de food service.

Outro ponto alto que podemos esperar ao longo desse ano é com relação aos serviços de delivery. Em metrópoles dinâmicas, como é o caso de São Paulo, é cada vez mais latente a necessidade de se criar alternativas que não gerem ainda mais impactos negativos no trânsito, proporcionem uma redução de custos por deslocamentos e permitam que as pessoas tenham mais qualidade de vida. Por isso, já existem iniciativas de grandes players que têm feito compras ou aluguéis de bikes e e-bikes (bicicletas elétricas) para ajudar a escoar o trânsito.

O que antes era limitado a entregas de pizzas, esfihas e, no máximo, comidas orientais, se expandiu graças aos serviços de qualidade de aplicativos como iFood, Rappi e Uber Eats, por exemplo. Essas plataformas ganharam peso e já fazem parte da rotina atribuladas das pessoas, pois entregam comida de qualidade, preços acessíveis e comodidade.

Para se ter uma ideia, segundo dados divulgados ano passado pelo iFood, a empresa possui mais de 50 mil restaurantes cadastrados e mais de 120 mil entregadores que são focados em oferecer a melhor experiência de entregas no Brasil. A plataforma já alcançou 390 mil pedidos por dia no país, somente nas últimas semanas de outubro de 2018, representando um aumento de 109% com relação a outubro de 2017.

Como é considerado líder de mercado, o iFood virou o benchmarking para quem quer se diferenciar no setor de food service e, por isso, está sempre de olho nas principais tendências. Em 2019 a plataforma já inovou e proporciona a seus entregadores a possibilidade de acesso ao uso de bikes elétricas da E-Moving para realizar os envio dos pedidos, ajudando-os a percorrer longas distâncias de maneira sustentável.

Para finalizar deixo uma provocação. Se antes as entregas eram realizadas a pé, com a ajuda de cavalos ou trens, agora são feitas por meio de bikes elétricas, que não poluem o meio ambiente e ajudam nos deslocamentos. Quais serão os próximos passos desse mercado que não para de se reinventar?

Fonte: ecommercenews.com.br

Empresas de logística ampliam distribuição, de olho na internet

Empresas de logística e transportes estão ampliando suas estruturas de distribuição neste ano, prevendo um crescimento forte do comércio eletrônico. Executivos do setor trabalham com a perspectiva de melhora no cenário econômico e de aumento das vendas feitas no mercado on-line, que neste ano conta com a ampliação dos serviços da Amazon no país.

Previsão da Ebit | Nielsen indica que o comércio eletrônico deve movimentar R$ 61,2 bilhões em vendas neste ano, uma alta de 15% em relação a 2018. No ano passado, o aumento foi de 12%, para R$ 53,2 bilhões. A entrada de novos consumidores e o avanço das compras pelos smartphones poderão elevar em 12% os pedidos neste ano, para 137 milhões de unidades. O tíquete médio deve crescer 3%, para R$ 447. Há mais consumidores migrando do varejo físico para o on-line, segundo Ana Szasz, líder comercial da Ebit|Nielsen.

O comércio on-line ainda é uma parcela pequena do varejo. Representou no ano passado 4,34% das vendas do varejo restrito, que exclui veículos e material de construção. Essa fatia cresceu 0,24 ponto percentual em relação a 2017, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e a Ebit.

Mas as empresas enxergam grande potencial no comércio feito pela internet, que pode crescer mais rapidamente se a qualidade das ruas, estradas e rodovias melhorar – o produto é comprado pela internet, mas a entrega é feita por moto, van e caminhões. Philippe Minerbo, diretor da Cosin Consulting, afirmou que a expectativa é que o novo governo ajude a acelerar as obras viárias necessárias.

“O Brasil é um país com potencial. Nos Estados Unidos, as vendas on-line são 10% do varejo, mas na China são 25%. Creio que a melhora da estrutura [viária] ajudará a chegarmos ao patamar americano em até cinco anos”, diz Gianfranco Sgro, vice-presidente global de armazenagem da suíça Kuehne + Nagel.

A Loggi, que atende empresas como Dafiti, B2W, Mercado Livre e Amazon, planeja fazer 60 milhões de entregas até 2020. No ano passado fez 36 milhões. Fundada em 2013 por Arthur Debert e Fabien Mendez, a startup atingiu o equilíbrio financeiro em agosto de 2018. Três meses depois, recebeu R$ 400 milhões da multinacional japonesa SoftBank (ver Softbank lança fundo de US$ 5 bi para AL).

A Loggi tem dois centros de distribuição em São Paulo, o segundo inaugurado em outubro de 2018. Grégoire Balasko, diretor financeiro da Loggi, disse que planeja abrir um terceiro centro em São Paulo, mas a data para isso ainda não está definida. Ele estuda outras regiões, mas não indicou quais.

Neste ano, parte do investimento da Loggi será em automação, que ajudará no processo de receber os pedidos das varejistas e distribuir as mercadorias em 15 regiões metropolitanas. No ano passado, a empresa operava em cinco regiões. A Loggi, que possui 12 mil entregadores cadastrados com motos e vans, também atende as capitais do Norte e do Nordeste.

O volume maior de entregas feitas pela Loggi é de produtos como livros, cosméticos e roupa, mas vem crescendo a demanda de restaurantes como McDonald’s, Pizza Hut e Madero. Estas três redes, quando vendem refeições por seus respectivos aplicativos, acionam a Loggi para fazer a entrega, ou outros entregadores, dependendo de onde está o consumidor.

No setor de refeições on-line, a disputa é acirrada. O consumidor pode pedir e receber comida, por exemplo, pelos aplicativos iFood, Rappi e Uber Eats. A espanhola Glovo não aguentou a concorrência e, depois de um ano no país, fechou as portas nesta semana.

A JadLog, com faturamento de R$ 480 milhões, teve mais da metade dos negócios provenientes do comércio eletrônico em 2018. Controlada pela europeia DPDgroup, a empresa tem a meta de crescer 40% neste ano e dobrar o investimento para atender o varejo. O aporte em automação, novos serviços, renovação e ampliação da frota de veículos própria será de R$ 20 milhões. A empresa tem 240 caminhões e carretas, além de 2,5 mil utilitários, sendo 1,5 mil próprios e o restante de terceiros.

Bruno Tortorello, presidente da JadLog, ampliará o serviço de retirada das compras on-line em pontos comerciais. Hoje são 3 mil locais de retirada, mas até o fim de 2020 serão 8 mil. “Queremos estar no máximo a dez minutos a pé dos consumidores”.

A Total Express, com faturamento de R$ 420 milhões no ano passado, também pretende ampliar o serviço oferecido ao varejo de retirada de mercadorias nas lojas. A empresa tem frota própria, e planeja aumentar a atuação com motoristas terceirizados neste ano.

Controlada pelo Grupo Abril, em recuperação judicial desde o ano passado, a Total tem a meta de neste semestre ampliar o serviço de entrega expressa, pelo qual o produto chega ao cliente em questão de horas, para 50 novas cidades. O serviço já existe em 23.

Ariel Herszenhorn, diretor-geral da Total, prevê que as vendas devem crescer entre 25% e 30% neste ano, ritmo semelhante ao de 2018. Segundo ele, a companhia, que vinha com prejuízos desde 2014, voltou ao lucro no ano passado.

Na UPS, o varejo on-line tem peso na operação, diz a presidente Nadir Moreno. A receita global da empresa de frete, logística e entregas rápidas cresceu 7,9% em 2018, para US$ 71,9 bilhões. A receita no país não é revelada, mas a executiva disse que avançou dois dígitos.

A DHL Express vê nos varejistas virtuais um dos alicerces do plano de dobrar o tamanho da operação brasileira em termos de volume de entregas e receita nos próximos dois anos. As encomendas desse segmento já são 30% dos negócios da companhia no país. Para atingir o objetivo, a alemã planeja aumentar em torno de 35% a frota própria até o fim do ano, atualmente composta por 270 veículos. A empresa também acabou de ampliar, em fevereiro deste ano, sua estrutura no terminal de cargas do Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP). Fonte: Valor

Fonte: portosenavios.com.br

Como a opção de retirada na loja impacta a logística da empresa?

Por muitos anos, o comércio eletrônico ofereceu, exclusivamente, a entrega na localidade escolhida pelo comprador. A princípio, os serviços dos Correios eram utilizados com maior frequência. Atualmente, o cenário é mais competitivo e, por isso, conta com o serviço de transportadoras especializadas. Porém, uma inovação tem se destacado nos últimos anos: a opção retirada na loja.

Esse é um fator que acrescenta comodidade ao processo de recebimento de mercadorias, ainda que seja pouco utilizada por ser uma novidade. Segundo a pesquisa Webshoppers de 2018, somente 10% dos pedidos foram entregues utilizando essa modalidade, também chamada de pick-up.

Para ficar por dentro deste tema, confira as informações que separamos para você:

Quais são os benefícios dessa prática?

Para as lojas online que decidem aderir a essa nova prática, há muitos benefícios que revelam o valor do investimento. Em primeiro lugar, eliminam-se problemas com a entrega, pois o comprador tem a liberdade de se dirigir a loja quando lhe for mais conveniente.

A eventual devolução ou troca também se torna mais simples, uma vez que tudo pode ser solucionado na própria loja. Para isso, é preciso contratar parceiros qualificados para lidar com a logística reversa.

Por fim, o lojista tem a oportunidade de aumentar o número de visitantes na loja e, com isso, observar um incremento significativo nas vendas.

Como a retirada na loja impacta o comércio eletrônico?

O setor de comércio eletrônico está em constante mudança, principalmente no que se refere à operação logística. Isso ocorre porque a entrega dos pedidos é um dos principais fatores para alcançar um elevado nível de satisfação junto aos consumidores.

Por isso, o oferecimento de retirada em lojas ou pontos de coletas contribui para a melhoria dos resultados. Antes de dar início a essa modalidade de distribuição de mercadorias, é preciso considerar a infraestrutura necessária e a criação de parceiras com transportadores.

A ascensão no varejo

De modo geral, as lojas que fazem uso do modelo de retirada em lojas dispõem de um planejamento logístico e de armazenamento para lidar com essa nova demanda. Por isso, esse serviço está presente em grandes varejistas que comercializam:

  • itens de vestuário
  • livros, CDs e jogos
  • equipamentos eletrônicos
  • móveis e eletrodomésticos

Isso ocorre porque há uma ampla rede de lojas físicas que possibilita o recebimento da mercadoria, a troca e até mesmo a devolução.

O papel da omnicanalidade

O serviço conhecido como Clique e Retire ou, ainda, pick-up store, é de grande utilidade, porém, o gestor deve estar ciente da necessidade de aparato tecnológico para viabilizar a operação. É nesse momento que a omnicanalidade entra em ação para possibilitar a integração entre o lojista e o comprador.

Esse conceito representa o propósito de tornar as diferenças entre as compras realizadas online e as lojas físicas imperceptíveis. Dessa forma, é possível explorar diferentes formas de relacionamento com o consumidor para atender as demandas de:

  • devolução
  • retirada na loja
  • logística reversa
  • entrega expressa

Os resultados dessa estratégia têm deixado os clientes e os gestores cada vez mais impressionados.

Os cuidados com a experiência do cliente

Quando o cliente se dirige até a loja de sua escolha para retirar o seu pedido, é preciso tomar alguns cuidados para garantir que a transação ocorra de forma satisfatória. Por isso, é preciso treinar a equipe de depósito para separar essas mercadorias e evitar perdas ou avarias.

Já a equipe de atendimento deve cuidar para conferir as informações do pedido e do comprador para entregar a mercadoria correta. As lojas de vestuário, por exemplo, incentivam que o cliente experimente a mercadoria e realize a troca do produto em caso de necessidade. Todas essas medidas são fundamentais para realizar um atendimento de excelência.

Como você pode perceber, a retirada na loja é uma alternativa que vai crescer nos próximos anos. Por isso saia na frente da concorrência e adote esse serviço para conquistar mais compradores.

Fonte: ecommercebrasil.com.br

Por que a logística é um problema no Brasil?

De acordo com um estudo realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), nos últimos 20 anos, o Brasil investiu somente 2,18% do Produto Interno Bruto (PIB) em infraestrutura, um valor muito baixo se comparado com as demais economias emergentes, que investem entre 4 e 5% do PIB para melhorar a infraestrutura.

Outro dado que confirma a falta de investimento do Brasil neste setor é o ranking do Banco Mundial sobre contratação de obras de 2015: entre os 189 países analisados, o Brasil ocupa a posição 169ª, atrás de países vizinhos como Chile e Peru que ocupam a posição 24ª e 48ª, respectivamente. Já na análise de 2018 do Logistics Performance Index and its Indicators (LPI), o Brasil ocupa a 56ª posição de 167 países, apresentando a nota 3,1 de 5 no quesito “competência logística”.

Essas informações são só a ponta do iceberg que denuncia os grandes problemas de logística enfrentados pelos brasileiros e que atrapalham o desenvolvimento do mercado interno e externo. Ao mesmo tempo, setores predominantemente dependentes da estrutura logística se encontram em expansão, como é o caso do e-commerce e do agronegócio, gerando um grande desequilíbrio entre a demanda e capacidade de entrega do setor logístico do país.

Alguns estudiosos do tema apontam que esse desequilíbrio não será superado tão cedo, afirmando que os problemas de logística vão permanecer na realidade brasileira, pelo menos, nos próximos 15 anos, principalmente em relação ao transporte terrestre, com destaque para o rodoviário, responsável por transportar 80% dos produtos no país.

E são diversos os fatores que tornam o transporte rodoviário tão ruim: a qualidade das rodovias é muito baixa, assim como a sua manutenção e conservação; os gastos com pedágios são altos e numerosos; os combustíveis utilizados – baseados em petróleo – além de muito caros, prejudicam o meio ambiente ao lançarem muitos poluentes ao ar e sofrem muita instabilidades nos valores – somente em 2017 foram 115 ajustes no valor da gasolina do Brasil.

Nesse cenário caótico, cabe ao empreendedor/a compreender melhor sobre a logística do país para que possa encontrar soluções criativas e menos custosas para esse grande gargalo que traz muitos prejuízos e problemas operacionais às mais diversas empresas. Para isso, vale responder algumas perguntas básicas.

Como a área de transportes funciona no Brasil?

O Brasil é um país extenso e muito plural em sua geografia, por conta disso, sempre foi pontuada como uma dificuldade para o país o desenvolvimento de uma rede de transportes sólida e interligada. De fato, até hoje o Brasil enfrenta muitos problemas de deslocamento, principalmente por conta do acumulo do tráfego nas redes rodoviárias e falta de investimento estatal no setor.

De qualquer modo, a rede de transportes brasileira é dividida em cinco modais cuja responsabilidade é a realização do transporte e logística de produtos e/ou pessoas, sendo que cada modal apresenta características particulares:

Modal ferroviário

De acordo com o Anuário Estatístico de Transportes de 2017, o Brasil possui 30,6 mil km de estradas de ferro, distribuídos em 32 estradas diversas sob a responsabilidade de 13 concessionárias. A rede ferroviária é responsável por 21% do transporte de mercadoria realizado no país, sendo que este modal é majoritariamente utilizado para transporte de commodities.

Apesar desta opção de transporte ser positiva em relação ao custo-benefício, o Brasil apresenta uma rede ferroviário muito incipiente, pois enfrenta diversas dificuldades na padronização das linhas devido à diversidade da geografia – e relevos – do país. Ao mesmo tempo, a garantia de segurança e manutenção é bastante difícil no modal ferroviário.

Modal rodoviário

Mesmo com todos os problemas da malha rodoviária brasileira, este modal é o mais utilizado pelo país, sendo responsável por mais de 60% da carga transportada. A principal vantagem do modal rodoviário é a sua extensão por todo o território brasileiro, já que é o único que consegue chegar a praticamente todos os pontos de envio e recebimento do país.

Por outro lado, a lista de desvantagens é enorme: alto custo para os motoristas, seja por conta da manutenção, combustíveis ou pedágios, o fato é que o custo do transporte rodoviário é alto. Em termos de logística, a média do frete praticado pelo modal ferroviário em 2016 foi de R$ 140, segundo dados da Aprosoja.

Ao mesmo tempo, o Estado paga caro para manter as rodovias conservadas e enfrenta muitas dificuldades em aplicar um padrão de qualidade de conservação geral. Da mesma forma, a manutenção da segurança nas estradas é igualmente desafiante, seja por conta do alto índice de roubo de cargas ou por causa da alta taxa de acidentes no trânsito.

Modal aeroviário

O transporte aéreo é responsável por apenas 0,4% do transporte de cargas brasileiro, sendo reservado para a logística de produtos preciosos ou extremamente perecíveis. Apesar deste modal apresentar como características centrais a agilidade e alto nível de segurança, a pouca utilização do transporte aéreo advém do custo elevado desta modalidade, assim como maior limitação dos espaços e a existência de poucos aeroportos no país.

Modal hidroviário

14% do transporte de cargas do Brasil é realizado via aquaviária, que carregam grande parte das commodities – como grãos e minérios. Apesar de o número parecer expressivo, este modal é subutilizado por aqui, tendo em vista que somente 14 mil km são explorados no país. Países como Rússia e China exploram 102 mil e 110 mil km de seu modal hidroviário, respectivamente, muito acima do que é realizado no Brasil.

Dentre as principais vantagens deste tipo de modal, encontra-se o baixo custo de manutenção e utilização, muito abaixo do rodoviário e ferroviário. Por conta disso, seria interessante se o governo realizasse mais investimentos neste setor, principalmente na modernização e ampliação do alcance dos portos.

Modal dutoviário

É um modal bastante incomum e que possui 19 km por todo o país, sendo responsável pelo transporte de grãos sólidos, substâncias líquidas e gasosas – como combustíveis.

Quais os principais desafios de logística enfrentados?

A infraestrutura é com certeza um ponto de atenção quando o assunto é logística. E, neste aspecto, duas considerações são válidas:

i) a extensão do país e sua grande diversidade tornam quase impossível para somente um responsável garantir a expansão e manutenção de toda a rede de transportes. Ao mesmo tempo, a aplicação de inovação neste setor enfrenta as mesmas dificuldades, aliadas à grande desigualdade social e econômica do país nas diversas regiões;

ii) já que é difícil para somente um ator se responsabilizar pela tarefa, o governo tem adotado como política pública as terceirizações e concessão de licitações a empresas privadas – externas e internas – para a expansão e manutenção das redes de transportes, porém, essa solução esbarra em duas questões.

Por um lado é difícil manter um nível eficaz de padronização em todos os projetos, já que eles são executados por mais de uma empresa responsável, ou seja, aplicar um gestão eficiente e homogênea é um desafio enorme; por outro lado, o país enfrenta um grande histórico de corrupção, de modo que o setor de transportes e construtoras têm um papel de destaque na questão. Portanto, garantir uma gestão de qualidade ainda enfrenta o fantasma da corrupção tão fincada na realidade do Brasil e que tanto atrapalha o desenvolvimento do país.

Falta de infraestrutura

De qualquer modo, pode-se pontuar como os principais desafios da logística brasileira a falta de infraestrutura de qualidade, a defasagem da estrutura de transporte, a ausência de conexão entre os diferentes modais, a grande concentração do transporte no setor rodoviário e falta de segurança nas vias.

Outro desafio marcante é o tempo, pois é impossível pensar e aplicar soluções eficazes para resolver todas essas questões dentro de um período curto, mas o mercado tem evoluído de maneira cada vez mais rápida e exige que as soluções lhe acompanhem. Esse desalinho pode aumentar ainda mais a desigualdade entre demanda e entrega no futuro.

Da mesma forma, a falta de especialização do mercado neste setor é ao mesmo tempo uma oportunidade e um desafio. Enquanto oportunidade, aponta-se que há grande espaço e possibilidade de desenvolvimento do setor de logística – para se ter uma noção, a única empresa que consegue atender o comércio país em termos amplamente nacionais é o Correios, que é uma empresa pública.

Solução complexa

Enquanto desafio, voltamos à questão de um só responsável por um projeto monstruoso. Voltando ao exemplo dos Correios, o ideal seria a maior participação de empresas privadas ou mesmo empresas públicas, mas que pudessem “dividir” o problema entre si. Ao quebrar as operações, a eficiência poderia ser aumentada. O monstro não seria tão assustador, já que a setorização de tarefas e regiões tornaria o processo mais localizado.

O fato é que a solução para esse grande problema é mais complexa e complicada, e não cabe dentro de uma análise geral como esta, mas a utilização de técnicas de gestão aliadas ao emprego da tecnologia pode tornar o cenário mais agradável e menos abrasivo. Para isso, o primeiro passo é investir na produção de conhecimento e estudos acerca da logística, de maneira que a teoria e a prática possam se interligar de modo eficiente e produtivo.

Fonte: ecommercebrasil.com.br

Como o “last mile delivery” pode melhorar a UX do e-commerce?

Last mile delivery! Traduzido livremente para o português, significa “última milha da entrega”. Quando aplicado aos processos logísticos, o termo remete a uma das mais importantes fases da operação: o momento em que a mercadoria deixa o centro de distribuição e chega ao cliente final, após todos os trâmites internos.

No e-commerce, a prática desponta como um diferencial interessante. De forma a aprimorar a experiência do usuário (UX), o last mile delivery dispõe de uma série de estratégias e táticas para alavancar a satisfação do cliente e, assim, maximizar os lucros corporativos.

Se você procura mais informações sobre o tema, não deixe de ler até o final! Você vai entender um pouco mais sobre o impacto do last mile delivery e conhecer as formas mais eficientes de otimizar o processo da última milha na entrega.

Preparado? Vamos em frente e boa leitura!

O impacto do last mile delivery na UX do e-commerce

Diferentemente das lojas físicas, quando a distribuição dos produtos geralmente precede a compra — e o cliente já sai da loja na posse do item —, o e-commerce pressupõe uma operação extensa e complexa para viabilizar a entrega.

O last mile delivery, como a própria expressão sugere, descreve a última etapa do transporte da mercadoria. Momento em que todas as operações internas já foram concluídas e o produto está pronto para deixar o centro de distribuição, rumo à residência do consumidor.

O impacto da prática no e-commerce é bastante significativo. Para o lojista, é uma excelente oportunidade de evidenciar a qualidade do serviço e de valorizar o compromisso da empresa com os prazos acordados. Sem descuidar, é claro, da integridade da mercadoria ao longo do escoamento.

Para o usuário, o last mile delivery é um diferencial extremamente valioso. Por seu caráter decisivo na experiência de compra, é muito provável que uma boa impressão promova a fidelização do cliente e estimule a recompra.

Critérios importantes, como tempo de entrega e condições da encomenda (ao chegar à residência do consumidor), são otimizados com a implantação de um processo de last mile delivery.

Dessa forma, é fundamental assegurar que a fase final de escoamento, justamente a última milha, seja eficiente e encante o cliente. Para evitar transtornos sérios — tais como produtos danificados ou demora na entrega, passíveis de comprometer a satisfação do consumidor —, é essencial contar com transportes rápidos e seguros.

As principais formas de otimizar o last mile delivery na operação da loja virtual

Uma vez reforçada a importância de contar com processos logísticos transparentes e eficazes, principalmente no que compete à fase final de entrega, vale indicar quais são as principais maneiras de otimizar o last mile delivery.

Assim, as lojas virtuais podem maximizar seus fluxos internos e assegurar a satisfação do usuário por meio de uma experiência de compra mais assertiva, ágil e integrada. Confira a seguir as principais formas de otimização!

Invista em diferentes opções de transportes

A etapa de transporte é, sem dúvida, uma das mais críticas para o last mile delivery. De modo a garantir a integridade do item e a velocidade da entrega, é recomendado que a loja virtual se alie a parceiros idôneos, capazes de alavancar o escoamento de produtos.

Uma ótima forma de atingir resultados positivos é analisar as diferentes alternativas que surgiram nos últimos anos impulsionados pela onda de inovação e tecnologia em transporte nas áreas urbanas. Isso, além das opções já conhecidas, como transportadoras privadas e Correios. Dessa forma é possível diminuir o prazo de entrega e seu custo com transporte, obtendo mais eficiência e proporcionando uma experiência mais completa ao seu cliente.

Busque soluções alternativas de escoamento

Nem só de caminhões, carros e vans vive o transporte de mercadorias. Na atualidade, a logística se vale de mecanismos alternativos para viabilizar uma entrega cada vez mais rápida e segura, potencializando a satisfação do cliente.

A estratégia do last mile delivery pode (e deve) contar com diferentes modalidades. A entrega expressa e super expressa pode ser um excelente atrativo. Em regiões urbanas com tráfego intenso pode se beneficiar da agilidade de modelos como: motocicletas, bicicleta elétrica e até mesmo patinete elétricos. A versatilidade de opções contribui para uma irreverência nos processos e abre um leque de possibilidades. Assim, otimizam-se os processos operacionais e a experiência do usuário.

Implante tecnologia

A tecnologia é a grande aliada das empresas que se modernizam. Hoje, é imprescindível que a loja virtual conte com um aparato robusto para suportar suas operações de backoffice, gerenciando toda a cadeia do e-commerce.

No caso do last mile delivery, no intuito de satisfazer e fidelizar o consumidor, a tecnologia também figura como uma ferramenta essencial ao acompanhamento de toda a transação. Um bom sistema de gestão facilita a verificação de prazos de entrega e melhora o acesso aos indicadores estratégicos, que fortalecem a tomada de decisão.

Faça análises e inferências

Os gestores de e-commerce já estão conscientes do dinamismo inerente à operação virtual. Tudo muda muito rapidamente, e é preciso manter-se atento para acompanhar as transformações do mercado.

De forma a validar decisões e aprimorar processos, ganhando competitividade e aumentando os lucros operacionais, os líderes precisam dispor de dados concretos e confiáveis, sobre os quais possam embasar eventuais ajustes e novas estratégias.

Considere a importância das ferramentas de análise de dados em seu sistema de gestão. É de extrema importância que as integrações com as plataformas parceiras possibilitem a extração de métricas relevantes ao seu processo. Esse controle será indispensável para uma operação enxuta e lucrativa. Inclusive no que se refere à efetividade do transporte de mercadorias.

Realize testes A/B na simulação de fretes

Os testes A/B são recursos valiosos nas decisões empresariais. Pode-se encontrar os métodos mais eficientes de escoamento por meio da análise paralela de duas opções. É isso o que otimiza os custos de frete.

Ao empreender um teste A/B na simulação de fretes, o gestor experimenta uma gama diversa de modalidades e entende a versatilidade dos processos. Dentre as opções, vale considerar, por exemplo, desde a opção de frete com prazo mais longo ao “same day delivery”. Tudo para entender as preferências do público, gerar a melhor experiência e converter o maior número de pedidos.

Construa boas parcerias

Por fim, ainda que não menos significativo, é preciso encontrar um parceiro confiável e comprometido com os resultados da loja virtual.

Ao construir uma boa parceria com empresas de transporte de mercadorias, considere sobretudo a qualidade do serviço e a performance operacional. Sem deixar de considerar a capacidade de inovação e escala — sempre priorizando a satisfação do cliente, é claro.

Assim, fica fácil entender que o “last mile delivery” é um processo altamente estratégico e com vasto potencial. A premissa básica, de garantir a satisfação dos usuários e estimular a fidelização, deve ser o norte para a formatação de processos cada vez mais orgânicos e eficazes.

Fonte: ecommercebrasil.com.br

CBRE revela crescimento de 30% do mercado de condomínios logísticos

Empresa, especialista em Real State, destaca o aquecimento do setor em áreas ocupadas.

A CBRE, empresa líder mundial em Real Estate, anuncia que o mercado de condomínios logísticos no Brasil apresentou crescimento de 30% no último ano, em relação às áreas ocupadas. Entre os motivos para essa alta, destaque para a retomada da economia nacional e a expansão do setor de comércio eletrônico. A companhia revela, ainda, que a oferta disponível no mercado de condomínios logísticos na cidade de São Paulo recuou 10% em 2018, em comparação ao obtido em 2017.

“O primeiro ponto é que esse mercado de condomínios logísticos apresentou uma recuperação significativa em 2018. Em relação a 2017, a área ocupada aumentou em torno de 30%, ou seja, cerca de 1.375.000m² a mais. Em São Paulo o número é o maior. Só na capital paulista são mais de 560 mil metros além do que tínhamos antes”, afirma Fernando Terra, Diretor América Latina – Industrial e Logística da CBRE.

Apesar de grande atividade econômica e um potencial de crescimento natural pelo tamanho da população, apenas 15% dos imóveis industriais e logísticos (cerca de 22.2 milhões de metros quadrados) estão dentro de condomínios. “Já verificamos uma melhora significativa nos índices de demanda por condomínios logísticos. O principal motivo está na redução da taxa de desocupação (vacância) dos galpões e armazéns. O mercado saiu de 28%, em 2016, para 23,5%, no ano passado”, ressalta o Diretor.

De acordo com o executivo, o número acima reforça o fato de que o mercado está em expansão há alguns anos. “Tanto que, atualmente, a CBRE comercializa 35 condomínios com exclusividade em seis estados diferentes no Brasil, o que representa quase 700.000 metros quadrados disponíveis”, diz. Somente em 2018, a CBRE foi responsável por intermediar a locação de mais de 490.000m² de galpões pelo Brasil, em mais de 80 transações.

“Tivemos uma mudança de cenário nos últimos dez anos, acentuada após a chegada dos players internacionais. Por conta disso, houve desenvolvimento de grandes condomínios com ótima qualidade. Assim, nosso estoque aumentou no período, trazendo oportunidade para as empresas consolidarem operações e melhorarem suas malhas de distribuição. Com isso, houve uma transformação do mercado das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, principalmente”, diz Terra.

Sobre a CBRE no Brasil

A CBRE é líder mundial em Real Estate. Presente no Brasil desde 1979, a empresa atua em todo o território nacional por meio de departamentos especializados, pensados para garantir atendimento único a todos os seus clientes. A companhia oferece uma ampla gama de serviços integrados, incluindo venda e locação de imóveis comerciais, gerenciamento de facilities e de projetos, gestão predial, investimentos imobiliários, avaliações, consultorias estratégicas e serviços de desenvolvimento. No mundo, a CBRE possui mais de 75.000 funcionários e atende investidores e ocupantes de imóveis por meio de aproximadamente 450 escritórios. É uma companhia Fortune 500, figurando pelo quarto ano consecutivo na lista das empresas mais éticas do mundo pelo Ethisphere Institute.

Fonte: clipping.cservice