Confiancelog firma parceria com a Basilicata Transportes

A Confiancelog, operador logístico presente desde 2006 na cadeia do frio, conta com uma nova empresa prestadora de serviços de transporte. Trata-se da Basilicata Transportes, empresa criada em 2018 justamente para atender às demandas de transporte da companhia.

A Basilicata disponibiliza uma variedade de veículos, entre vucs, trucks e tocos das marcas Mercedes-Benz e Volkswagen, para a movimentação de cargas refrigeradas. Os motoristas e ajudantes da Basilicata são treinados pela própria transportadora para atender com excelência aos clientes do operador logístico. “Nascemos para atender as demandas da Confiancelog e buscamos absorver na nossa cultura os valores praticados pela nossa empresa cliente”, afirma Felipe Forestieiro, fundador da Basilicata.

“Prestamos um atendimento cuidadoso e nos importamos com os veículos e motoristas. Estamos presentes no dia a dia dos colaboradores da Basilicata entendendo seus desafios e observando o que os motiva”. Além da Basilicata, a Confiance.Log também conta com os serviços de transporte da Transnova e de caminhões agregados.

De acordo com Oziel Silva, gerente comecial da Transnova, a transportadora presta serviços para a Confiancelog há mais de dez anos. “A nossa parceria é de realmente muita confiança, nós temos carros no pátio dedicados a operação da Confiance e isso ganha muito com qualidade, pois os veículos estão sempre à disposição com uma equipe própria de motoristas treinados, além disso também temos uma equipe de Call Center que dá total suporte as entregas”.

A Basilicata e a Transnova juntas somam 50% da frota de transporte do operador logístico.

Compromisso com a sustentabilidade
Desde 2008, a Confiancelog tem uma parceria com a Iniciativa Verde que já rendeu o plantio de milhares de árvores em matas ciliares, por meio do projeto Carbon Free, que auxilia o setor privado em ações de reflorestamento.

Fonte: revistamundologistica.com

Transportadora muda operação de olho na demanda do consumidor final

Especializada em carga fracionada de valor agregado, como eletrônicos, autopeças, cosméticos e vestuário, a Jamef, transportadora de São Paulo, reformulou seu novo centro de processamento e distribuição, em Barueri, São Paulo. A empresa remanejou 320 funcionários para a ponta da operação, que consiste no recebimento e envio das mercadorias. A linha de tratamento do pedido passou a ser toda motorizada.

Hoje, 35% das entregas da Jamef são de compras realizadas pela internet. “Nossos clientes fazem entregas para empresas, lojas e cliente final. Tivemos que nos dedicar também ao consumidor final, que não era o nosso core”, afirma Michael Oliveira, diretor de operações da Jamef.

Hoje, a Jamef faz 3 milhões de entrega por ano, somando mais de 600 mil toneladas e 12 milhões de volumes. Além dos caminhões, a empresa também conta com aviões, mas para esse tipo de transporte, ela tem parceria com as empresas aéreas.

Foram investidos 10 milhões de reais em equipamentos do centro de distribuição para triplicar a base de pedidos tratados pela empresa só em Barueri. “A unidade tinha capacidade de 30 mil volumes por dia. Agora, são 100 mil volumes movimentados. Aumentou muito a capacidade e, tão importante quanto: gerou menos avaria”, afirma Oliveira.

A transportadora também está apostando na roteirização e informação ao cliente para que ele acompanhe o pedido em tempo real. “O cliente recebe a informação que, devido ao trânsito ou alguma intempérie, a carga vai atrasar 20 minutos. Ou que, por algum evento, ela chegará mais cedo. Isso tudo passamos para ele, momento exato da chegada do produto. É a precisão da informação baseada em inteligência artificial”, destaca.

Redução de sinistros

Toda carga é rastreada pela transportadora desde a coleta. E, a partir desse momento, o cliente pode acompanhar o processo de entrega pela internet. “Com essa rastreabilidade, conseguimos fazer cálculo de risco. A cada entrega, o motorista precisa que a central autorize a abertura e o fechamento da porta e precisa fazer a descarga em 3 minutos.”, relata Oliveira.

Dos 1.200 veículos rodando da Jamef, 630 próprios. Entre esses, mais de 200 caminhões são Mercedes-Benz, principal fornecedora da transportadora. A montadora tem trabalhado soluções de olho nas novas demandas. “A última coisa que a Mercedes quer é o motorista inseguro, por isso demoramos para implantação do câmbio automatizado e mudança da cabine de alguns modelos”, aponta o vice-presidente de Vendas, Marketing e Pós Vendas da Mercedes-Benz.

Para reduzir sinistros em algumas regiões com maior índice de cargas, a Jamef tem contratado motoristas locais, que são conhecidos dos moradores e transitam com maior facilidade. “Hoje, nosso sinistro na transferência é perto de zero. Os pequenos roubos que ainda persistem são, geralmente, na porta do cliente.

E na tarefa de proteger a vida dos caminhoneiros, a transportadora fechou uma pareceria com o Instituto do Sono para entender como diminuir os acidentes por sonolência. Sensores nos caminhões da empresa são capazes de identificar o movimento dos olhos do motorista. “Se ele piscar por 3 segundos, o alerta é imediato. Se percebermos isso, orientamos para que ele pare. Implementamos em janeiro e desde lá zeramos os acidentes”, garante o executivo.

Fonte: Portal no Varejo

Supermercados: a nova fronteira do varejo online

Nos próximos anos, o setor de supermercados deverá ganhar relevância no varejo online. Embora representem quase 50% dos 300 maiores varejistas brasileiros, somente 18 empresas contam com operação online (incluindo negócios mais baseados no modelo de marketplace do que na venda de alimentos propriamente dita).

Segundo estudo da TetraPak, esse é um mercado que movimentou apenas US$ 75 milhões em 2017, representando 0,2% das vendas do setor supermercadista. Mesmo nos Estados Unidos, menos de 2% das vendas dos supermercados acontecem online, embora a Nielsen projete que, daqui a cinco anos, esse será um negócio de US$ 100 bilhões no mercado americano.

Em todo o mundo, o setor de supermercados é o de maior importância no varejo, mas é aquele no qual o e-commerce tem uma participação proporcionalmente menos relevante. Entre os fatores que explicam esse fenômeno estão a dificuldade de fazer compras de dezenas de itens online e o desejo dos clientes de comprar pessoalmente seus perecíveis.

A seleção de alguns itens mais maduros e outros ainda verdes, que serão consumidos depois de alguns dias, pode se tornar complexa demais quando feita a partir do smartphone. Existem motivos para crer, porém, que, nos próximos anos, o comportamento digital dos consumidores se expandirá também para a compra de supermercado.

A pesquisa Brasil Supermercados Online estima que, em 2023, o mercado brasileiro poderá movimentar R$ 48,65 bilhões. Qualidade, custo e conveniência são hoje as principais barreiras à compra online de itens de supermercado, mas esses obstáculos estão sendo derrubados por uma série de fatores:

O avanço do omnichannel

O setor supermercadista é um dos que mais podem se beneficiar de modelos omnichannel. Uma das grandes barreiras ao avanço do e-commerce, historicamente, tem sido a logística de última milha. Especialmente em compras de tíquete médio mais baixo, a conta não fecha.

Desde os tempos de pioneiros como a Webvan, no fim dos anos 1990, essa é a principal linha de custos e um grande impedimento à escalabilidade do negócio. A compra de produtos em plataformas online para retirada nas lojas físicas soluciona a logística de última milha.

Em troca do frete grátis (o frete é considerado um problema por 30% dos e-consumidores brasileiros), o cliente vai à loja para retirar suas compras e, com isso, pode complementar seu pedido pessoalmente, especialmente na área de perecíveis. O “clique e retire” tem um potencial ainda maior entre os millennials, habituados a interagir com canais físicos e online de forma transparente.

Relacionamento pelos apps

O fenômeno dos aplicativos de descontos, que começou a ganhar corpo no Brasil em 2017, pode tornar a compra online de alimentos mais simples para os consumidores.

A coleta de dados dos clientes e a integração das informações das compras físicas permitem desenvolver ofertas específicas e aumentar a assertividade na promoção de produtos e nas sugestões de compra. Tudo isso torna a compra online mais amigável e aumenta a interação digital dos clientes com os supermercados.

Entregas super rápidas

As empresas que fazem “delivery de tudo” têm sido alvo dos investidores. Em 2018, o Rappi se tornou unicórnio e o GPA adquiriu a James Delivery, entre outros movimentos que mostram um grande interesse do mercado em soluções que agilizem a última milha.

Nessa configuração, as lojas físicas funcionam como hubs para as vendas online, processando as compras no PDV e aproveitando toda a estrutura já instalada para atender aos consumidores pelos meios tradicionais. O modelo híbrido quebra barreiras culturais e, especialmente para determinados perfis de consumidores (millennials, sêniores), oferece um grande apelo de conveniência.

Marketplaces

O setor de supermercados é um negócio de baixas margens, o que, historicamente, funcionou como barreira de entrada. Os principais players do setor no Brasil investiram no desenvolvimento de marketplaces, o que amplia o sortimento para categorias e itens de cauda longa, reduz o custo de estoque e permite vender com margens mais elevadas, financiando a operação dos itens tipicamente de grocery.

As oportunidades para os supermercados online são bastante interessantes, não somente pelo potencial da venda online, mas especialmente pela integração omnichannel e a capacidade de aumentar o share of wallet por meio dos marketplaces, incrementando o relacionamento com os consumidores e coletando cada vez mais dados para conhecer melhor o público.

No Brasil, redes como Muffato, Mambo, Savegnago, Coop, Casa Santa Luzia, Mateus, Nagumo e Dia estruturaram suas operações online e aceleraram sua transformação digital. O desenvolvimento de seus negócios criará vantagens competitivas e irá acelerar o crescimento de suas vendas também nas lojas físicas.

Fonte: e-commerce Brasil

 

Correios dos EUA realizarão entregas com caminhões autônomos

O Serviço Postal dos Estados Unidos (USPS) iniciou nesta terça-feira, 21, um teste de duas semanas transportando correspondência em três Estados do sudoeste do país usando caminhões autônomos, um passo para comercializar a tecnologia para o transporte de cargas.

A startup de San Diego, TuSimple, disse que seus caminhões autônomos começarão a transportar correspondências entre as instalações do USPS nas cidades de Phoenix e Dallas para ver como a tecnologia pode melhorar os prazos e custos de entrega. Um motorista de segurança sentará ao volante para intervir, caso necessário, e um engenheiro ficará no banco do passageiro.

Se bem sucedida, isso marcará uma conquista para a indústria de condução autônoma e uma possível solução para a escassez de motoristas e restrições regulatórias enfrentadas pelos transportadores de carga nos EUA.

O programa piloto envolve cinco viagens de ida e volta, totalizando mais de 3.380 quilômetros ou cerca de 45 horas de condução. Não está claro se a entrega autônoma de correio continuará após o programa de duas semanas.

“O trabalho com a TuSimple é a nossa primeira iniciativa em transporte autônomo de longa distância”, disse a porta-voz do USPS, Kim Frum. “Estamos conduzindo pesquisas e testes como parte de nossos esforços para operar uma futura classe de veículos que incorporarão novas tecnologias.”

A TuSimple e o USPS se recusaram a divulgar o custo do programa, mas Frum disse que nenhum dinheiro de imposto foi usado e que a agência depende da receita de postagem e outros produtos. TuSimple já levantou US$ 178 milhões em financiamento privado, inclusive da fabricante de chips Nvidia e da empresa chinesa de mídia online Sina.

Os caminhões viajarão nas principais estradas interestaduais e passarão pelos Estados de Arizona, Novo México e Texas.

Fonte: estadao.com.br

 

Futuro do transporte terá vias inteligentes para carros autônomos.

Imagine a seguinte cena: você chama um carro pelo aplicativo, recebe a mensagem avisando que ele chegou e vai até a porta. Até aí, nada de novo. O automóvel está te esperando – mas é só o carro mesmo, sem nenhum motorista. Ele já sabe seu destino e te leva até lá por ruas em que veículos autônomos circulam em harmonia, o trânsito flui orquestrado por computadores e eventuais erros são rapidamente corrigidos pelo sistema.

O futuro da mobilidade urbana tem essa cara, pelo menos de acordo com os planos de quem está projetando os próximos passos dos veículos autônomos. Pode até ser que uma cidade totalmente digitalizada para os carros ainda seja um sonho distante, mas já estamos dando passos nessa direção, inclusive aqui no Brasil.

Preocupada com o período de transição, quando os automóveis como conhecemos hoje terão de conviver com os autônomos, uma equipe da consultoria de inovação e design Questtonó desenvolveu um projeto para que os diferentes modais dividam o espaço público em harmonia.

“Fala-se muito sobre as cidades do futuro, mas pouco se aborda a questão da transição, que vai demorar décadas”, afirma Barão di Sarno, sócio-fundador da empresa, que foi criada em São Paulo e hoje tem escritórios no Rio de Janeiro e em Nova York (EUA). “Como vão coexistir veículos guiados de formas completamente diferentes? Uns por pessoas, com toda sua imprevisibilidade, e outros com o sistema da máquina, mais previsível e ordenado?”, questiona.

Para solucionar essa mistura, levando em conta ainda os pedestres, os ciclistas, o transporte público e outros modais, Sarno relata que foi preciso pensar em termos de design sistêmico para criar o que a equipe batizou de digital rails (trilhos digitais, em tradução livre). São pistas dedicadas apenas a carros autônomos, nas quais os veículos poderão circular em formação de comboio (ou seja, bem próximos uns dos outros) e sem parar. Como tudo será digitalizado, essas frotas de carros seguirão sempre em velocidades pré-determinadas, em sincronia com os semáforos.

O sistema das digital rails será assunto no Festival Path durante a palestra de Barão. O festival é apresentado pelo TAB em 2019 e ocorre nos dias 1 e 2 de junho em diversos pontos da Avenida Paulista, em São Paulo.

E é justamente a Avenida Paulista, cartão postal da capital, que o Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (IME-USP) está usando para estudar o comportamento das digital rails em simulações computacionais.

Em parceria com o MIT (Massachusetts Institute of Technology), pesquisadores estão usando dados da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e outras informações sobre o trânsito na capital paulista para calcular se o projeto seria viável. Ao que tudo indica, a resposta é sim. Mesmo se apenas 25% dos carros que usam a Paulista fossem autônomos e utilizassem as digital rails, o tempo médio para atravessar a avenida já diminuiria um pouquinho para todo mundo, aponta o IME-USP.

Além da economia de tempo, a ideia é que os carros autônomos sejam menores no futuro e ocupem menos espaço. Com o tráfego automatizado, eles poderiam circular bem próximos uns aos outros, tornando a área de carros ainda menor. “O conceito principal é o carro inserido em um cidade para as pessoas”, explica Sarno. A consequência seria um aumento da área para pedestres, para ciclistas, para parques e outros espaços de convivência. Tudo isso sem um grande investimento na infraestrutura para os carros, já que a mudança seria basicamente toda computadorizada.

No Festival Path, o designer pretende apresentar o projeto das digital rails ao público, além de discutir as cidades inteligentes de maneira mais ampla. “Acima de tudo o projeto vem como uma exemplificação de como podemos trabalhar a questão da mobilidade a partir da ideia de smart cities e digitalização”, explica.

Fundador do instituto A Cidade Precisa de Você, coletivo que se propõe a melhorar o espaço público, Sarno se define como ativista e confessa que escuta muitas críticas de colegas que defendem o fim do uso dos carros. “Eu quase concordo com eles”, diz. “Mas a função que um carro exerce pode ser otimizada, porque em alguns casos ele é importante. Eu acho mais inteligente pensar numa cidade que leve em consideração os vários modais e crie uma solução para que os automóveis não ocupem demasiado a cidade e deixem-na pouco humana.”

Fonte: Tab.uol

O futuro é incerto, mas com certeza haverá delivery

Os aplicativos de entregas estão cada dia mais presentes na rotina dos moradores de centros urbanos. Agora, não apenas restritos a serem usados aos finais de semana, eles são utilizados no almoço, jantar ou até mesmo para pedir um lanche da tarde sozinho ou com amigos. O delivery é parte da jornada de consumo, seja para compra de eletrônicos, itens de moda e serviços. Segundo dados da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), o delivery de alimentos faturou mais de R$10 bilhões em 2018. Dado este cenário, daqui para frente, quais serão os próximos passos?

Como empreendedor do segmento, tenho certeza de que o crescimento das plataformas de entregas se dará por meio da personalização e conhecimento do consumidor, redução da fricção nos meios de pagamento e principalmente com o intuito de garantir um nível de serviço de entrega perfeito. Desmembrando isso: quanto mais próximas as empresas estiverem de seus clientes e os conhecerem, mais irão conseguir pensar em soluções mais práticas de pagamento e aperfeiçoamento da logística. Ou seja, temos anos luz de vida pela frente.

Em alguns anos de aplicação deste serviço, muito já se foi testado e algumas coisas não se provaram muito eficientes. Me recordo das tentativas de misturar a entrega de produtos com a corrida de passageiros. Acho que o setor ainda não está maduro para isso, operacionalmente falando. Acredito que do lado da tecnologia até existam soluções, mas a operação ainda não “parou em pé”.

Outro ponto já ilustrado em projeções de futuro, até mesmo na ficção (como no filme Jogador Nº1), são as entregas à domicílio via drones. Muitos testes têm sido feitos. Até mesmo um grande aplicativo de delivery de comida fez uma entrega, a critério de teste, durante o Carnaval. Mas ainda não está escalável. Muitas regulamentações do espaço aéreo precisam ser seguidas e alteradas, para poder aplicar este modal e garantir a segurança tanto dos usuários como de outros ocupantes do mesmo espaço, tal qual aviões e helicópteros.

Em dez anos, vejo um cenário com a consolidação de grandes aplicativos. Acredito na consolidação do mercado de APPs, com grandes empresas como parceiras e aderindo a esta prática. Neste segmento os Super APPs, que concentram diversas atividades, podem ser uma tendência, mas ainda não está definido se eles que irão comandar o mercado. Acredito também que a entrega autônoma é uma grande tendência, com carros autônomos, robôs e drones. No caso de robôs, já existem inclusive algumas iniciativas embrionárias fora do Brasil.

O importante é compreender as reais necessidades dos consumidores. Todos estes cenários serão possíveis com muita pesquisa, trabalho e entendimento empático do comportamento das pessoas. Antes de sermos extremamente técnicos, precisamos ser mais humanos. Vida longa ao delivery!

Fonte: e-commerce news

Ford demonstra como suas entregas seriam realizadas com carros autônomos e robôs

Não é novidade que os carros autônomos se preparam para entrar em nossas vidas e reconfigurar nossa relação com mobilidade e mesmo a indústria. Provando isso, a Ford publicou um curioso vídeo onde é possível ver não apenas como a tecnologia deverá ajudar você a receber seus pedidos de e-commerce mais rapidamente, como nem ao menos precisará se preocupar em vigiar a chegada do veículo.

Isso porque ela projetou um cenário onde um robô faria parte da cadeia de entrega, saindo do carro autônomo com o seu pacote e o deixando na sua porta. A empresa destaca ainda que o Digit, como é chamado na peça, é capaz de transportar até 18kg, e é preparado para subir ou descer escadas, sem perder o equilíbrio em eventuais desníveis de um terreno, ou mesmo em caso de impacto repentino.

A ideia é que a longo prazo o Digit possa auxiliar veículos autônomos em entregas de docerias, padarias, encomendas simples ou mesmo aquela pizza no final de semana. A tecnologia desenvolvida pela Ford poderia ser usada por start-ups do mercado alimentício, por exemplo. O iFood mesmo já testa entregas autônomas via drones em São Paulo.

Vale lembrar, quando o assunto são veículos inteligentes uma das primeiras marcas que vem à mente é a Tesla, apesar da sua produção concentrada em carros elétricos dependentes de condutores humanos. A empresa vive um mau momento financeiro, e veio à tona a informação de que a Apple teria feito uma oferta por ela em 2013, desejando já começar com mais força nesse mercado.

Um estudo recente mostrou como pesquisadores querem desenvolver sensores de aranhas para carros autônomos, o que ajudaria a prevenir acidentes nas ruas, ajuda bem-vinda em um momento em que alguns acidentes já estão sendo causados nos testes desses veículos em vias públicas.

Fonte: tudocelular.com

Caminhão elétrico da BYD começa atuar no Rio de Janeiro

A Clean Ambiental, empresa de transporte de resíduos, recebeu na quinta-feira, 23 de maio, o primeiro caminhão totalmente elétrico da BYD para atuar na coleta, compactação e transferência de resíduos orgânicos do Mercado Municipal do Rio de Janeiro (Cadeg).

O T8A, em versão 4×2, tem capacidade para 21 toneladas de peso bruto total (PBT) e autonomia estimada de oito horas de operação por recarga, por volta de 200 quilômetros. O modelo fará percursos diários de três quilômetros entre o Cadeg e a usina do Caju. Segundo estimativa da empresa, apenas um veículo na operação deixará de emitir 14 toneladas de CO2/mês. No caso do caminhão convencional, a queima de um litro produz por volta de 4 quilos de carbono.

De acordo com Carlos Roma, diretor de vendas da BYD do Brasil, o T8A é o caminhão de lixo mais silencioso do mercado e, por entregar torque máximo de 1.500 Nm (153 kgfm) desde o início da aceleração, garante mais produtividade. “Diferente dos caminhões movidos a diesel, sua transmissão está diretamente ligada ao motor, sem embreagem, o que facilita partidas nas mais íngremes rampas, sem necessidade de elevar as rotações como nos veículos convencionais.”

Para o presidente da Clean Ambiental, Eduardo Días Almeida, apesar do modelo elétrico ter preço acima da média, a operação pode se tornar mais econômica se utilizado em larga escala. “Está nos nossos planos adquirir, no médio prazo, ainda este ano, dez veículos da BYD e, no longo prazo, substituir toda a nossa frota, hoje de 60 caminhões.”

O veículo entregue será carregado meio das placas fotovoltaicas do próprio Cadeg, isso porque o mercado possui o maior telhado de energia solar do estado, com capacidade de gerar em torno de 1,8 MW, suficiente para abastecer 1 mil residências. “O uso consciente dos recursos naturais é uma bandeira permanente do Cadeg”, Marcelo Penna, diretor-presidente da empresa. “Ter o primeiro caminhão movido à eletricidade é parte desse movimento que queremos dar visibilidade, uma operação cada vez mais limpa, renovável e consciente para a sociedade.”

Fotne: www.autoindustria.com.br

Tag: Logística

O cenário dos caminhões elétricos no Brasil e no mundo

Os veículos movidos a eletricidade já são uma realidade em diversos países, inclusive no Brasil. E entre os modelos disponíveis, os caminhões elétricos ganham cada vez mais destaque. Quer saber mais sobre o assunto? Então fique com a gente!

Veículos elétricos tem sido a pauta de muitas conversas animadas de pessoas que se interessam pelo assunto e curiosos.

Afinal, eles são o primeiro passo concreto para o futuro tão sonhado da mobilidade, os carros autônomos e por que não, os voadores?

Como funcionam os caminhões elétricos?

Os caminhões elétricos são caracterizados por seus motores alimentados apenas por eletricidade, que lhe é fornecida por baterias.

Os mais comuns no mercado atualmente são os modelos híbridos, que combinam eletricidade e combustão.

No entanto, o combustível nesses modelos é usado apenas para gerar energia para as baterias que alimentam o motor, dando assim, mais autonomia ao veículo.

As versões apenas elétricas, diferentemente dos veículos híbridos não necessitam de combustíveis, funcionam apenas com baterias recarregáveis, assim como celulares e notebooks, mas, com uma maior autonomia e cargas medidas em quilômetros.

Assim como os carros, os caminhões elétricos vêm de fábrica acompanhados de uma estação de carregamento, que basta conectar a uma tomada comum e o veículo é carregado.

Um detalhe que precisa ser mencionado é o fato de que como se trata de um veículo em que o motor não é a combustão, ou seja, não promove explosões, também não há barulho.

Exatamente, os caminhões elétricos, assim como todos os veículos movidos a eletricidade, são absolutamente silenciosos.

Conheça alguns modelos de caminhões elétricos pelo mundo

Em novembro de 2017, a montadora Tesla, que vem desenvolvendo muitos veículos elétricos, e autônomos, apresentou um novo caminhão elétrico, por enquanto ainda chamado de Tesla Semi.

O caminhão tem previsão de produção para esse ano de 2019 e no site da montadora, já é possível reservar um exemplar.

Mas mesmo antes de ser oficialmente colocado à venda, ele já está causando um verdadeiro alvoroço no mercado.

Como é possível ver no vídeo de lançamento do Tesla Semi, realizado em novembro de 2017 em Los Angeles.

De acordo com o presidente da montadora, o Elon Musk, o novo modelo terá uma autonomia de 800 quilômetros.

Atualmente a maior quilometragem de autonomia do mercado é do caminhão elétrico da Daimler, que faz 350 quilômetros, com uma única carga.

Além disso, o presidente afirmou que com uma carga de apenas 30 minutos o caminhão terá capacidade de rodar até 650 quilômetros.

Além disso, o caminhão ainda conta com extremo conforto interno, muita segurança e a capacidade de fazer de 0 a 100 km/h em apenas 20 segundos.

O Tesla Semi, mal chegou ao mercado e já o está revolucionando.

Outro modelo que vem chamando a atenção dos interessados no assunto é o Urban eTruck, da Mercedes Benz.

Apresentado um pouco antes do Tesla Semi, esse modelo é considerado o primeiro caminhão de porte grande, completamente elétrico.

O modelo da Mercedes Benz promete ter uma autonomia menor, sendo capaz de percorrer até 200 quilômetros com apenas uma carga.

Além disso, a montadora ainda não tem certeza de quando começará sua produção, apenas estima que seja em meados de 2020.

A Volvo também possui um belo modelo entre os caminhões elétricos do mundo, o FL Eletric.

Que com um motor de 248 cavalos de potência é capaz de percorrer até 300 quilômetros com uma carga completa de 2 horas.

Esse modelo da Volvo já está sendo produzido, e algumas unidades já estão circulando na Suécia.

Considerado como um caminhão de uso urbano, ou seja, com proporções menores, ele pode ser encontrado em três opções de cabine, a curta, a conforto e a dupla e em mais 650 cores.

Apesar de não ter uma previsão de chegada desse modelo no Brasil, certamente Volvo FL chegará por aqui mais rápido que o Tesla Semi.

Além desses modelos, ainda existem outros de marcas menos conhecidas por aqui, como é o caso do ET-ONE, modelo de caminhão elétrico da empresa Thor Trucks.

Seu lançamento acontecerá ainda em 2019 e, além de promover uma autonomia de 480 km a montadora garante que a manutenção desse modelo será mais simples e barata, uma vez que ela pretende usar peças de outras empresas, o que facilitará também os prazos de produção e entrega.

Outro modelo, este com lançamento previsto apenas em 2020, que merece ser mencionado é o T-POD da Einride.

Esse caminhão, além de ser completamente elétrico, também é 100 autônomo, ou seja, não precisa de um condutor.

É exatamente por isso, que é possível observar que o T-POD não possui janelas ou para-brisa.

Esse modelo já começou a ser testado em vias públicas, e apesar de ser uma inovação incrível para as empresas, essa notícia pode ser um tanto perturbadora para os caminhoneiros profissionais.

Caminhões elétricos no Brasil

Não se engane pensando que o Brasil está fora do cenário dos caminhões elétricos no mundo, por aqui, os engenhos da Volkswagen desenvolveram o e-Delivery, um caminhão de porte leve, e absolutamente elétrico.

Com uma autonomia de 100 quilômetros, obtida com uma carga completa de 4 horas e uma capacidade de carga de até 11 toneladas.

O e-Delivery foi apresentado primeiramente na Alemanha em outubro de 2017 e posteriormente, na Fenatran em São Paulo.

O grande diferencial do e-Delivery é que além de ser abastecido com energia elétrica em qualquer tipo de tomada, seu sistema de frenagem também produz energia elétrica que é armazenada nas mesmas baterias que fornecem energia ao motor.

Ou seja, é possível otimizar sua autonomia se o veículo for usado de uma maneira mais proveitosa e consciente.

Vantagens e desvantagens dos caminhões elétricos

A primeira e talvez maior vantagem dos caminhões elétricos, certamente é o baixo custo de abastecimento.

Mesmo com os aumentos sofridos nos últimos meses, e a suposta crise de energia que o Brasil vem passando, o custo da energia elétrica ainda é menor que dos combustíveis fósseis ou vegetais.

Além disso, esses veículos são absolutamente não poluentes, tanto em relação à emissão de gases nocivos, quanto em relação à poluição sonora, já que os motores elétricos são completamente silenciosos.

A manutenção também é uma grande vantagem, já que esses veículos não possuem motores a combustão, e consequentemente não necessitam de tantos reparos como os veículos convencionais.

Outro detalhe que precisa ser mencionado é que motores elétricos não necessitam do uso de óleo para evitar seu superaquecimento.

Além deles serem muito menores que os motores a combustão e assim, ocuparem menos espaço e produzirem menos peso.

Sobre as desvantagens, as principais são relacionadas a baixa autonomia, e um alto tempo de recarga. Os modelos atuais e mais acessíveis não possuem uma autonomia superior a 150 quilômetros.

Ou seja, os caminhões elétricos ainda não são recomendados para viagens, apenas para circular dentro de centros urbanos.

Outra desvantagem para os caminhões elétricos no Brasil, são os poucos postos de abastecimento existentes no país. Mas, essa é uma desvantagem que pode ser facilmente alterada.

Viabilidade econômica dos caminhões elétricos

Você deve estar se perguntando sobre o preço do caminhão elétrico. Infelizmente, assim como os carros, os caminhões elétricos também são muito mais caros que os convencionais.

O alto preço de compra desses modelos se deve aos conjuntos de baterias, que chegam a compor 50% do valor do veículo.

Um bom exemplo é o sedan BYD que está sendo vendido por aqui a R$ 230 mil, sendo que o mesmo modelo com um motor a combustão (Flex) custa menos que R$ 100 mil.

Fazendo um comparativo, é possível deduzir que o novo e-Delivery da Volkswagen custará uma média de R$ 343 mil, já que seu modelo similar o Delivery 9.160 (diesel) custa R$ 171.683,00, atualmente.

No entanto, os desenvolvedores do veículo alegam que o alto custo no investimento é compensado com o baixo custo de abastecimento e manutenção, em um período de até dois anos.

O cenário da energia elétrica no Brasil

Aqui no Brasil o cenário da energia elétrica está ameaçado. Nosso fornecimento está cada vez mais caro, devido à pouca infraestrutura para sua obtenção.

Apenas no segundo semestre de 2017, os brasileiros sofreram dois aumentos da bandeira vermelha, que somaram um total de 43% a mais nas contas de luz.

E, mesmo diante de uma pequena e instável crise, o consumo de energia elétrica vem aumentando no país. Apenas no mês de fevereiro de 2019, houve um crescimento de 4,6% no consumo de energia no Brasil.

E, quanto maior a procura, maior a oferta, ou seja, quanto mais energia se gasta em meio a crise, mais cara ela fica.

É possível que esse cenário mude em um futuro ainda incerto, mas, é difícil dizer se essa mudança será positiva ou negativa.

Já que até o momento presente, poucos foram os investimentos ou mesmo apresentações de planos de energia mais eficientes.

Seguro auto para caminhões elétricos

Os caminhões elétricos ainda não circulam pelas ruas brasileiras, mas, essa realidade está com os dias contados e assim como será necessária alterar toda uma infraestrutura para receber esses veículos nas grandes cidades, também será necessário investir em coberturas de seguro auto diferenciadas.

Os caminhões elétricos, assim como qualquer outro veículo, merecem receber uma proteção adequada.

No entanto, vale informar que essa proteção poderá ser um pouco mais salgada que as existentes.

Já que ainda são poucos os profissionais capazes de consertar esses veículos.

É possível que a partir do final de 2019 os caminhões elétricos comecem a chegar por aqui, até lá, caberá aos profissionais que fazem uso desses veículos, e sonham com a chegada de caminhões mais silenciosos, econômicos e ambientalmente corretos, apenas sonhar e se planejar para recebê-los.

Apesar de parecer papo de ficção científica, os veículos movidos a eletricidade já são realidade, e entre eles, os caminhões elétricos também possuem um espaço que precisa ser mencionado.

Por isso, falaremos sobre eles nesse artigo, quais são as principais montadoras, como eles funcionam e como tem se desenvolvido todo o cenário dos caminhões elétricos no Brasil e no mundo.

Tag: Sustentabilidade

Rappi recebe aporte de US$ 1 bi do SoftBank

A startup colombiana Rappi anunciou que recebeu um aporte no valor de US$ 1 bilhão. do conglomerado japonês SoftBank, conhecido por fazer grandes (e certeiras) apostas em novas iniciativas ligadas a economia. O valor é recorde e sem precedentes nos mercado de iniciativas disruptivas na América Latina. O maior até então havia sido sido uma rodada de investimentos do iFood que rendeu ao aplicativo de entregas de restaurantes US$ 500 milhões.

O investimento está sendo feito conjuntamente pelo SoftBank e pelo Vision Fund, fundo de inovação de US$ 100 bilhões que a empresa comanda, com participação de companhias como Apple e Qualcomm. No futuro, o aporte será repassado ao Innovation Fund, criado pelo SoftBank para investir US$ 5 bilhões em startups latinas nos próximos anos. Anunciado em março, o fundo ‘latino’ ainda está sendo institucionalizado.

Com os recursos, a startup colombiana pretende expandir suas operações na América Latina, onde está em sete países diferentes e tem cerca de 3,6 milhões de usuários – segundo a empresa, 20% deles estão no Brasil, distribuídos entre 13 cidades. “É o momento para uma América Latina pautada pela tecnologia e o apoio do SoftBank é essencial para liderar essa transformação”, escreveu o cofundador da Rappi, Simón Borrero, na nota enviada à imprensa.

Além disso, a empresa também pretende utilizar o aporte para aprofundar sua proposta de ser uma central de serviços: nos últimos tempos, além de entregas de comida, itens de farmácia e produtos de supermercado, o app do Rappi também pode ser usado para liberar patinetes (em parceria com a Grow) ou requisitar empregados domésticos (junto à startup brasileira Parafuzo).

É uma tendência ainda pouco presente no Brasil, mas bastante comum no mercado chinês – no WeChat, espécie de WhatsApp local, é possível mandar mensagens e realizar pagamentos, além de requisitar diversos serviços. Esse aspecto da estratégia foi ressaltado por Marcelo Claure, diretor de operações do SoftBank e presidente executivo do Innovation Fund. “A Rappi tem visão ousada para criar um super aplicativo de serviços para a América Latina, melhorando a vida de milhões na região”, disse ele na nota enviada à imprensa.

Na visão de Alan Leite, presidente executivo da aceleradora brasileira Startup Farm, é uma estratégia interessante, mas que envolve riscos. “É preciso garantir que os parceiros estão no mesmo nível de entrega e qualidade”, afirma. Para Leite, o aporte é uma má notícia para startups brasileiras que disputam segmentos com a Rappi, como delivery de comida (iFood) ou logística (Loggi). “A Rappi tem uma estratégia agressiva, e agora tem capital para isso. Por outro lado, a dúvida é saber se ela vai manter o padrão de atendimento enquanto cresce.”

Fundada em 2015, a Rappi é uma das startups latinas de maior crescimento já registrado. No ano passado, a empresa se tornou um unicórnio (avaliada em mais de US$ 1 bilhão, segundo o jargão do setor), após receber um aporte de US$ 220 milhões do DST Global. Outros nomes fortes do Vale do Silício, como Sequoia Capital e Andressen Horowitz, também já apostaram na startup. Com a nova rodada, a Rappi já captou US$ 1,4 bilhão em investimentos.

Fonte: www.dci.com.br