Serviço Postal dos EUA começa a testar caminhões sem motorista

O Serviço Postal dos Estados Unidos começou nesta semana a testar caminhões sem motoristas em uma rota de mais de 1.600 quilômetros entre os centros de distribuição das cidades de Phoenix, no Arizona, e de Dallas, no Texas.

Os testes serão conduzidos pela empresa de transporte autônomo TuSimple, que indicou que os caminhões automatizados precisarão de 22 horas para percorrer o caminho, passando por três estradas interestaduais que cruzam também o Novo México.

“É emocionante pensar que antes das pessoas poderem usar um táxi sem motorista, as cartas e pacotes poderão ser transportadas por um caminhão de condução automática”, disse o fundador da TuSimple, Xiaodi Hou, em comunicado para anunciar a parceria.

“Esse programa piloto neste corredor comercial particular nos oferece casos específicos de uso para nos ajudar a validar nosso sistema, acelerar o desenvolvimento tecnológico e o progresso da comercialização”, ressaltou o empresário.

A empresa fará cinco viagens de ida e volta a cada duas semanas, chegando a percorrer quase 3.400 quilômetros – distância que habitualmente exige a utilização de dois motoristas. A TuSimple explicou que os caminhões terão um motorista e um engenheiro a bordo para supervisionar o funcionamento do sistema automático e analisar o comportamento do veículo.

A TuSimple explicou que os caminhões terão um motorista e um engenheiro a bordo para supervisionar o funcionamento do sistema automático e analisar o comportamento do veículo.

O Serviço Postal afirmou que os testes são parte dos esforços da companhia para operar uma “classe futura” de veículos que terão novas tecnologias. O processo também visa garantir a segurança, melhorar o serviço, reduzir as emissões de poluentes e produzir economias operacionais para a empresa.

A parceria ocorre em um momento no qual várias empresas, como Uber, Google e General Motors, estão testando veículos sem motorista em várias cidades dos EUA. Os resultados têm mostrado a complexidade de desenvolver esse tipo de tecnologia no ambiente urbano.

A rota escolhida pelo Serviço Postal, entre dois grandes centros logísticos e em regiões de menor densidade populacional, facilita o trabalho da TuSimple por não haver a presença de ciclistas e pedestres. O comportamento de ambos é mais imprevisível para os sistemas automatizados.

Fonte: Bol-notícias

Co-fundador da Azul expande empresa de logística

Ainda que o mercado de transporte aéreo de cargas seja pequeno, para Lee, “voar a mercadoria não é um luxo” e pode ser acessível para mais empresas

O mercado de transporte aéreo está agitado, enquanto aguarda o desfecho da venda da Avianca Brasil e as consequências para o mercado de aviação comercial. No entanto, há empreendedores dispostos a se aventurar nesse mercado e construir uma companhia nova, buscando nichos ainda pouco desenvolvidos.

É o caso de Gerald Lee, co-fundador da Azul e ex-vice presidente de desenvolvimento de negócios da JetBlue. Depois de passar anos na direção de grandes companhias aéreas de passageiros, ele aposta na expansão da Modern Logistics, empresa de logística com foco em transporte aéreo de cargas.

A companhia busca captar investimentos de 200 milhões de dólares para ampliar suas operações. Para isso, contratou o banco de investimento Evercore, que buscará novos investidores estrangeiros. A empresa busca um novo aporte para a compra de aeronaves e construção de novos centros de distribuição. Ela tem hoje cinco aviões.  Como comparação, a Gol tem 122 aviões em operação, a Azul, 125, e o grupo Latam, 312.

A maior investidora da Modern é a DXA Investiments, que já realizou aportes que somam 50 milhões de dólares. A companhia recebeu o primeiro investimento em 2014 e, até agora, já levantou 100 milhões de dólares.

O mercado de logística no Brasil hoje tem custo de 811,8 bilhões de reais. No entanto, apenas 0,4% dos produtos são transportados por via aérea. Cerca de 61% são enviados por rodovias, 20,7% por ferrovias e 13,6% pelo meio aquaviário. O meio dutoviário, ou seja, por tubulações, responde por 4,2% do total, segundo dados da Confederação Nacional dos Transportes.

Ainda que o mercado de transporte aéreo seja pequeno, para Lee, “voar a mercadoria não é um luxo” e pode ser acessível para mais empresas com o desenvolvimento da malha logística.

Isso porque os aviões são uma maneira muito mais rápida de levar o produto ao seu destino. O tempo médio por avião é de apenas algumas horas, enquanto o transporte por caminhão entre São Paulo e Recife, por exemplo, pode levar de 3 a 5 dias e a viagem entre São Paulo e Manaus pode demorar mais de 30 dias.

Lee aposta que o ganho no tempo pode significar ganho em eficiência e que isso pode chamar a atenção dos clientes. A Modern tem cerca de 50 clientes, como empresas farmacêuticas, fabricantes de insumos agrícolas, companhias de eletrônicos, indústrias de beleza e montadoras de carros e motos.

Transporta também cargas especiais, como animais vivos, equipamentos eletrônicos de alto valor, cristais ou louças frágeis e explosivos. Esse tipo de produto exige cuidados, o que dificulta o transporte em aviões de passageiros. Um dos clientes é a Harley Davidson, para o transporte de produtos de sua fábrica em Manaus para 21 concessionárias em todo o país.

A companhia surgiu com cinco aviões, quatro Boeing 737 e um Gran Caravan Cessna, adaptados para cargas. Para o segundo semestre deve receber mais dois Cessna e um Boeing 737 e o plano para 2022 é de chegar a 20 aeronaves. Oferece ainda transporte rodoviário, com 14 mil veículos de parceiros terceirizados.

Além do transporte, a Modern passou a oferecer gestão do estoque para seus clientes. Tem cinco centros de distribuição localizados próximos a aeroportos e deverá abrir mais dois no segundo semestre.

Fonte: exame.abril.com.br

Tag: Logística

Automação: nem tudo são dados no mundo dos robôs

Sinônimo da quarta revolução industrial ou da Indústria 4.0, a automação é cada vez mais presente no dia a dia da produção. Segundo uma pesquisa da Associação Brasileira de Automação, GS1 Brasil, o consumidor, no geral, relaciona a automaçãodiretamente à tecnologia e inovação. Segurança e economia foram outros benefícios apontados.

Essa mesma pesquisa avalia que a indústria cada vez mais busca se relacionar de forma próxima à automação, aumentando rendimento e diminuindo custos. Ferramentas usadas para se relacionar com o cliente já atingem 37% das empresas, o sistema de processamento de dados é usado em 34% dos casos e o material que planeja a necessidade de materiais ou estoque é usado por 33% das indústrias entrevistadas.

Segundo a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), a  expectativa é que, em dez anos, 15% das indústrias de todo o território nacional atuem no conceito da indústria 4.0, que se dá principalmente pela automação. Hoje, menos de 2% das empresas estão inseridas nesse conceito.

“O emprego da automação é um conceito que comunga com o uso das novas tecnologias para promover um melhor serviço. Precisamos, sempre, focarmos em quem está na ponta, o paciente”, diz Roberto Vilela, presidente da RV Ímola, empresa especializada no transporte de medicamentos.

Sinônimo da quarta revolução industrial ou da Indústria 4.0, a automação é cada vez mais presente no dia a dia da produção. Segundo uma pesquisa da Associação Brasileira de Automação, GS1 Brasil, o consumidor, no geral, relaciona a automaçãodiretamente à tecnologia e inovação. Segurança e economia foram outros benefícios apontados.

Essa mesma pesquisa avalia que a indústria cada vez mais busca se relacionar de forma próxima à automação, aumentando rendimento e diminuindo custos. Ferramentas usadas para se relacionar com o cliente já atingem 37% das empresas, o sistema de processamento de dados é usado em 34% dos casos e o material que planeja a necessidade de materiais ou estoque é usado por 33% das indústrias entrevistadas.

Segundo a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), a  expectativa é que, em dez anos, 15% das indústrias de todo o território nacional atuem no conceito da indústria 4.0, que se dá principalmente pela automação. Hoje, menos de 2% das empresas estão inseridas nesse conceito.

“O emprego da automação é um conceito que comunga com o uso das novas tecnologias para promover um melhor serviço. Precisamos, sempre, focarmos em quem está na ponta, o paciente”, diz Roberto Vilela, presidente da RV Ímola, empresa especializada no transporte de medicamentos.

Fonte: e-commerce news

Caminhões movimentam a economia do país: a importância de uma boa gestão de frotas

Segundo dados da Confederação Nacional do Transporte (CNT), divulgado em 2018, a malha viária pavimentada no Brasil cresceu 0,5% entre 2009 e 2017, passando de 212,5 mil km para 213 mil km. Já a proporção entre estrada pavimentada (12,4%) e de terra (87,6%) é a mesma desde 2000.

Além disso, o transporte rodoviário foi responsável por 375,2 bilhões de toneladas por quilômetro em 2017, com crescimento de 10% sobre 2016. Tais dados nos dão uma breve dimensão do tamanho e importância dos milhares de caminhões que rodam pelas estradas do nosso país.

Como vimos acontecer ano passado, quando esses profissionais das estradas resolvem parar seus motores, são incontáveis os prejuízos para toda a sociedade. Por isso, tem se tornado cada vez mais estratégica a aplicação de soluções tecnológicas na gestão de frotas de caminhões.

Algumas ações, que a princípio parecem simples, como: montar um planejamento de custos e rotas; realizar manutenções preventivas; realizar pesquisas veiculares completas antes da aquisição de um novo veículo; e treino constante dos motoristas; farão toda a diferença no dia a dia de sua operação.

Com a chegada de novas plataformas ao mercado, essa gestão tem se tornado cada vez mais simples e centralizada. Agora, é possível fazer a varredura de um possível veículo que será comprado e, em poucos minutos, ter acesso a informações diversas, como prevenção de fraudes, gestão de riscos, redução de inadimplências e custos.

Por isso, se você ainda não faz uso das novas soluções, está perdendo tempo, dinheiro e mercado. Repense sua estratégias.

Fonte: e-commerce news

Amazon investe em empresa de entrega de alimentos e deve rivalizar com Uber Eats

Amazon comprou uma participação significativa em uma empresa de entrega de alimentos britânica, a Deliveroo. A empresa de Jeff Bezos lidera uma rodada de investimentos com um aporte de US$ 575 milhões na startup. A companhia de entregas não divulgou o tamanho da participação que a Amazon adquiriu com o investimento. A rodada já rendeu US$ 1,53 bilhão à Deliveroo até o momento.

No ano passado, o Uber considerou investir na companhia para acelerar seu negócio de entrega de alimentos no continente europeu. A varejista norte-americana também já havia cogitado a possibilidade de um aporte na Deliveroo, em setembro do ano passado.

Com o investimento, a Amazon deve se tornar uma forte concorrente do Uber na briga pela liderança do mercado global de delivery de comida. A Deliveroo atua em 14 países, incluindo França, Cingapura e Alemanha, emprega 60 mil pessoas e tem parceria com mais de 80 mil restaurantes.

“A Amazon tem sido uma inspiração para mim, pessoalmente e para a empresa. Estamos ansiosos para trabalhar com uma organização tão obcecada pelo cliente”, Will Shu disse fundador e presidente-executivo da Deliveroo.

Fonte: Portal no Varejo

Setor logístico busca alternativas para ajudar no crescimento do e-commerce

Evento em São Paulo reúne especialistas da área entre os dias 21 e 23 de Maio para debater entraves e inovações do setor

Boas perspectivas para o setor de e-commerce em 2019. De acordo com a Abcomm, Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, este ano o segmento pode atingir um volume de vendas de R$ 79,9 bilhões. E a logística é uma das etapas mais importantes nesse cenário. Por isso, a Logitech Science, um evento completamente voltado para essa cadeia, pretende unir os principais players do segmento entre os dias 21 e 23 de maio no São Paulo Expo. A ideia é debater os entraves e os avanços do setor.

Investimento em tecnologia

De acordo com Leonardo Lorentz, sócio e gestor da Carbono Zero, empresa que realiza entregas de forma sustentável, a expectativa para a área é de mais investimento em tecnologia. “O Brasil é um celeiro de boas práticas na questão tecnológica, com vários sistemas que visam desde otimização de rotas até logística urbana e controle de estoques e entregas”, declara. “Nesse quesito, os aplicativos chegam com muita força, atuando como um rolo compressor sobre as tradicionais empresas do setor, assim como as que tentam se firmar como uma opção no mercado. Por isso, para se estabelecer, é preciso entender o cliente, o contexto onde a distribuição se aplica e a forma como deve ser feita, visando o meio ambiente e a parte social”, acrescenta Lorentz.

Redução de custos e sustentabilidade

Para o executivo, um ajuste na cadeia de fornecimento de insumos e na saída de produtos acabados por modais ferroviários ou marítimos seria a opção ideal para reduzir os valores logísticos. “Poderia concentrar o transporte terrestre – que hoje compreende 80% das entregas no Brasil – apenas para o início e o término do processo. Geralmente, a alta de combustível, as taxas de pedágio e outros encargos encarecem em até 38% a logística urbana”, afirma. Pensando nisso, a Carbono Zero busca desenvolver novas formas de concluir as entregas, de forma sustentável, com tecnologia e com menor custo.

A empresa atende as demandas urbanas e realiza entregas com bicicletas e veículos elétricos, principalmente na chamada última milha – que tem como destino o consumidor final. “Em relação à redução de emissão de poluentes, engatinhamos frente a outros países, mas acreditamos que o uso de bicicleta e veículos elétricos ajudam a melhorar a qualidade de vida nos grandes centros”, declara Lorentz. Entre os clientes da Carbono Zero estão Bayer, Natura, Provet e Unicef.

Novos dados do e-commerce

O investimento na área de logística para e-commerce é promissor, também segundo Maurici Junior, membro do Conselho Administrativo da Abcomm e um dos palestrantes da Logitech Science. “A logística no e-commerce continua sendo a chave para o sucesso entre as lojas virtuais brasileiras”, afirma. De acordo com a entidade, um total de 265 milhões de pedidos devem ser efetuados pelos consumidores até o final do ano.

Novos dados do setor serão divulgados este mês e discutidos na palestra “Pesquisa Logística no E-Commerce Brasil 2019”, que acontece durante o evento no São Paulo Expo. “Vamos abordar os principais insights do mercado, distribuídos em pilares como armazenamento, transporte e manuseio”, explica Maurici Junior.

No evento serão apresentadas as maiores inovações do setor para os ramos farmacêutico e cosmético – atualmente, a logística é responsável por 30% dos custos da indústria farmacêutica e 27% da de cosméticos. E ainda serão discutidos temas como melhores práticas de gestão, Big Data, Internet das Coisas (IOT), uso de drones, sustentabilidade, entre outros. O objetivo é sensibilizar os responsáveis pela estratégia de sobrevivência e percepção das oportunidades diante da revolução tecnológica.

Fonte: Terra

Tag: Logística

Pesquisa da DHL mapeia principais riscos da cadeia de suprimentos em 2018 e perspectivas para 2019

O DHL Resilience360 lançou seu primeiro relatório anual de riscos. O estudo, baseado em dados de risco e incidentes coletados pelo sistema de gerenciamento de riscos baseado em nuvem da DHL, o Resilience360, analisa os principais desafios da cadeia de suprimentos no ano passado e identifica as tendências que moldarão o cenário de risco em 2019.  Dentre as principais conclusões, o estudo destaca que as empresas poderão enfrentar custos adicionais e incertezas devido à escassez de matérias-primas, recalls e riscos de segurança, além de regulamentações ambientais mais rígidas.

“O Relatório de riscos anual do Resilience360 resume nossa experiência para o benefício de nossos clientes de uma maneira muito abrangente. A avaliação de riscos e a consolidação da resiliência da cadeia de suprimentos são partes cruciais dos negócios de nossos clientes. Independentemente de onde operam, as percepções do relatório facilitarão a reavaliação do respectivo ambiente de risco”, afirma Tobias Larsson, CEO do Resilience360.

Este primeiro relatório analisa os principais riscos da cadeia de suprimentos enfrentados pelas empresas em 2018. Os três principais riscos mundiais foram incertezas com relação a fluxos comerciais, incidentes de segurança cibernética e mudanças climáticas em conjunto com condições meteorológicas extremas. A incerteza no comércio aumentou devido a disputas entre os EUA e outros países, especialmente a China, incluindo novas tarifas de importação unilaterais. A questão ainda em aberto da saída do Reino Unido da União Europeia também está contribuindo para a incerteza, já que as empresas temem congestionamentos nas fronteiras e atrasos nos portos no caso de uma saída desorganizada. No campo da segurança cibernética, um número cada vez maior de incidentes envolvendo a cadeia de suprimentos e a infraestrutura de transporte mostrou a intenção de obter segredos comerciais, fazer chantagem ou causar problemas econômicos. Na área climática, incêndios florestais, secas, baixos níveis de água e derretimento do gelo tiveram os impactos mais significativos nas cadeias de suprimentos.

Antecipando os riscos da cadeia de suprimentos em 2019 

O relatório também destaca uma série de ameaças potenciais que podem afetar as empresas em 2019 e no futuro. Primeiro, a crescente demanda por matérias-primas, juntamente com um frágil fornecimento causado por instabilidade política e paralisação de fornecedores, pode resultar na escassez de matérias-primas para materiais cruciais, como lítio, cobalto e adiponitrila. Segundo recalls e ameaças à segurança podem aumentar, conforme uma ampla conscientização pública sobre questões de qualidade e fiscalização mais rigorosa por parte de autoridades em setores altamente regulamentados, como produtos farmacêuticos e dispositivos médicos, submete os produtos a uma análise mais rigorosa. Por fim, medidas antipoluição pode ser ampliadas em 2019 para uma gama mais ampla de indústrias na Ásia. A Agência de Proteção Ambiental dos EUA também deve anunciar novos requisitos. Como resultado, regulamentações ambientais mais rígidas aumentarão os custos para empresas em vários setores. Todos esses desenvolvimentos têm o potencial de ameaçar fornecedores e forçar mudanças significativas em todas as cadeias de suprimentos.

“Cadeias de suprimentos modernas são vulneráveis. Atrasos de transporte, roubo, desastres naturais, mau tempo, ataques cibernéticos e problemas de qualidade inesperados podem interromper o fluxo de carga, gerando custos de curto prazo e desafios de entrega”, acrescentou Shehrina Kamal, diretora de inteligência de risco do Resilience360. “O Resilience360 se esforça para entender esses riscos e obter um entendimento comum de como eles impactam as cadeias de suprimentos em países, regiões, indústrias e organizações de maneiras mensuráveis.”

Principais causas de interrupção na América Latina e no Caribe 

Em 2018, o maior número de incidentes ocorreu no Brasil (21,19%), Argentina (13,9%), Chile (12,6%) e Colômbia (7,9%). Contabilizando quase metade de todos os incidentes, a maioria dos eventos prejudiciais foi causada por distúrbios civis, problemas de transporte terrestre e incidentes trabalhistas.

O roubo de cargas foi uma ocorrência comum em toda a região, e as interrupções no transporte de carga foram causadas por ações da companhia aérea LAN Express em abril e a greve da Aerolineas Argentinas no G20 em novembro. Terremotos e roubos de carga foram responsáveis por mais de dois terços de todos os eventos de alto impacto registrados na região. Além disso, desastres naturais menores e moderados, como inundações, erupções vulcânicas e terremotos, afetaram a região, especialmente no Chile, Peru, Equador, Nicarágua e Guatemala.

Os resultados detalhados de 2018 e uma visão geral dos desafios futuros em 2019 estão disponíveis no relatório completo, que pode ser baixado em www.resilience360.dhl.com.

JD.com investe R$ 217 milhões em startup de inteligência para logística

A JD Logistics, braço de logística da gigante do e-commerce chinês JD.com, investiu R$ 217 milhões na startup Xinning Logistics, de quem é parceira desde outubro do ano passado. A ideia das empresas é adicionar à frota de entrega dois milhões de veículos para melhorar o serviço ao consumidor.

A logística da JD.com conta com tecnologias de Internet das Coisas (IoT) nos carros, nas cargas e até em toda a gestão do estoque. A empresa considera a “logística inteligente” uma de suas prioridades, com o intuito de dar ao cliente uma experiência satisfatória no e-commerce dentro e fora da China.

As empresas parceiras vêm trabalhando para integrar toda sua cadeia de fornecimento ao sistema inteligente de logística, o que é um desafio, visto ao tamanho do negócio da JD.com – cuja receita foi de R$ 266 bilhões em 2018. O braço de logística ainda traz prejuízos ao grupo. Entretanto, as perdas estão diminuindo com a automação dos processos, especialmente em estoques inteligentes.

Fonte: startse

Logística personalizada: é possível crescer entre os gigantes

Estar em um segmento tão diversificado quanto o delivery nos faz ter contato com players diversos do mundo todo. Segundo pesquisa recente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), os pedidos de alimentos via app movimentam cerca de R$ 1 bilhão mensalmente por aqui. Ou seja, todos de dentro ou fora do país querem um pedaço deste promissor mercado. E o primeiro passo para isso é a real compreensão de seu público alvo.

Um caso recente que movimentou o mercado foi a saída da espanhola Glovo, empresa de entregas que encerrou suas operações no Brasil mesmo com um nome conhecido pelo grande público. Isso nos mostrou que a internacionalização, não apenas de uma marca, mas de sua cultura em si é um ponto delicado que não pode ser automatizado. Dinheiro no caixa é diferente de expertise de mercado.

Para crescermos entre os grandes nomes que atuam aqui no Brasil, utilizamos da nossa melhor arma: a logística personalizada. Temos um núcleo de Customer Success desde o início de nossas operações que gera insights regularmente a partir das necessidades e feedbacks de nossos clientes cadastrados. Com essa base de dados rica e própria, construída a partir de nossa vivência como empresa, conseguimos moldar o serviço mais assertivamente para quem nos consome e para futuros clientes.

Por exemplo, sabemos que em bairros com maior concentração de escritórios a natureza dos pedidos será diferente do que em locais mais residenciais. Outro ponto é que os pedidos de uma sexta-feira à tarde, antes de um feriado prolongado, serão diferentes das compras de uma segunda-feira de manhã. Portanto, temos que concentrar shoppers para operações diversas em pontos estratégicos. Todos estes aspectos precisam ser compreendidos e, além de conhecer o mercado, foco na execução e pessoas boas no time fazem muita diferença.

Recapitulando um pouco deste segmento, quando os serviços de deliveries de supermercado se iniciaram na década passada, um ponto que os tornavam menos atrativos era o tempo de espera para a chegada das compras. Eram compras separadas em um ponto de distribuição afastado dos centros urbanos e a logística de entrega era demorada. Esse intervalo entre a finalização dos pedidos e o recebimento dos itens na porta de casa poderia ultrapassar as 72 horas, algo pouco prático para o consumidor.

O cenário poderia ser outro se os clientes tivessem aderido de vez a este modelo, mas não foi isso que aconteceu. A busca por cada vez mais velocidade e qualidade nas entregas nos trouxe ao nosso cenário atual, com diversos players disponíveis. Em resumo, como crescemos e nos diversificamos perante eles depende de muita compreensão de nosso nicho e de um road map pautado na realidade de cada um. Não é preciso se apequenar, mas sim ser fiel à sua essência.

Fonte: ecommercebrasil.com

Conheça os principais impactos do blockchain na logística

O blockchain na logística é a utilização da tecnologia que foi criada inicialmente para dar suporte ao bitcoin ou moeda virtual. Basicamente, a ferramenta cria um banco de informações que, quando inseridas, se tornam registros e não podem ser alterados.

O funcionamento se dá pela validação de dados que podem ser inseridos de computadores privados ou compartilhados. O grande diferencial da ferramenta é permitir que essas transações aconteçam online e sem a intervenção de um órgão regulamentador. Hoje, o blockchain já é aplicado em diversos setores, inclusive na logística.

Para ajudar você a explorar ao máximo essa nova tecnologia, neste artigo, mostrarei a importância do blockchain na logística e as vantagens da sua implementação. Continue lendo e saiba mais!

Qual a importância do blockchain na logística?

Ao mesmo tempo em que a evolução tecnológica trouxe facilidades para a sociedade e para o mundo corporativo, ela também apresentou novos perigos e desafios. Hoje, é possível realizar diversas transações de maneira simultânea, envolvendo duas ou mais pessoas. Com isso, as negociações ficaram mais dinâmicas, mas também vulneráveis a roubos, alterações de dados e problemas de comunicação.

O blockchain é uma excelente opção para trazer mais segurança para vários tipos de registro de informações, incluindo a logística. Com ele, acordos logísticos, como a compra e entrega de cargas ou mesmo registro de status de entrega passam a ser feitos com maior transparência e rastreabilidade, tornando-os mais eficientes e atrativos para todos os envolvidos.

Exemplo do blockchain na logística

Imagine que a sua empresa se encontra no sul do país e precisa entregar uma carga para um cliente no nordeste. Em teoria, se ela for à produtora, você contratará uma transportadora, negociará os preços sobre impostos e formas de envio e repassará essas informações ao comprador. Além disso, ficará acertado o prazo para entrega.

Veja que em uma simples negociação foram envolvidas três pessoas diferentes (físicas ou jurídicas). Se tudo correr dentro do combinado, ninguém reclamará e novas transações serão feitas. Porém, se houver um problema, como roubo ou avaria da carga, alguma das partes pode questionar quem arcará com o prejuízo. Mesmo que as informações tenham sido armazenadas em um software, não é totalmente confiável, pois os dados podem sofrer alterações a qualquer momento.

Com o Blockchain, tudo isso muda. Todos os envolvidos na negociação acessam a mesma rede e conseguem verificar as informações diretamente da fonte. Além disso, qualquer acerto envolvendo processos importantes, como preços, rotas, tipo da carga, é decidido em consenso.

E, o mais importante: os dados inseridos e gravados não podem ser alterados. Assim, caso ocorra algum problema, é só consultar o que foi decidido anteriormente.

Quais os benefícios do uso do blockchain?

Agora que você já sabe o quanto o blockchain pode ser importante na logística da sua empresa, confira, de forma detalhada, quais são os principais benefícios do uso da ferramenta.

Maior confiabilidade

Como mostrado no exemplo, o blockchain torna qualquer processo mais confiável. A ferramenta, ao mesmo tempo em que permite acesso direto a todos os responsáveis por determinada atividade ou negociação, também bloqueia alterações em informações já gravadas.

Seja em uma transação com clientes, melhorando o relacionamento ou em planejamentos internos, os processos ficam muito mais confiáveis.

Otimização de processos

Com um compartilhamento de informações mais bem-estruturado, os colaboradores passam a utilizar dados mais concretos e transparentes em suas atividades. Esse novo cenário promovido pela implementação do blockchain permite que os processos sejam desenvolvidos com maior fluidez, pois, a necessidade de intermediários e os ruídos de comunicação são excluídos.

Suporte para tomada de decisões

O blockchain pode fazer toda diferença na rotina de um gestor logístico. A ferramenta, que tem como uma das características principais a segurança das informações, permite que o líder do setor trabalhe com dados únicos. Além disso, a tecnologia apresenta os dados de forma cronológica, evitando que o gestor se atrapalhe com questões que já foram resolvidas. Assim, ele tem um suporte importante e organizado para tomar decisões diárias.

Enfim, podemos dizer que o blockchain na logística é uma realidade, mas com uma forte tendência de crescimento para os próximos anos. Com essa tecnologia, as empresas diminuem seus custos com auditorias e burocracias, além de aperfeiçoarem processos, como a entrega e a movimentação de cargas. Então, analise as informações apresentadas e considere as vantagens de trabalhar com o blockchain.

Fonte: ecommercebrasil.com