Alexa, qual é a “boa”? Os bastidores da entrada da Amazon na publicidade no Brasil

O NeoFeed apurou que a Amazon vai lançar o seu braço de publicidade on-line no Brasil em outubro, acirrando a competição com Google, Facebook, Mercado Livre, B2W e Magazine Luiza. Conheça os planos da empresa de Jeff Bezos.

A Amazon está trazendo uma de suas mais lucrativas unidades de negócios para o Brasil para competir com Google, Facebook, Mercado Livre, B2W e Magazine Luiza.

A varejista on-line fundada por Jeff Bezos está esquentando os motores para estrear a Amazon Ads no País, de acordo com duas fontes com quem o NeoFeed conversou.

A empresa já montou parte da equipe, que inclui profissionais com passagens no Spotify e Google, e já está fazendo apresentações para agências de publicidade no mercado brasileiro.

De acordo com essas apresentações, a Amazon tem dito que todas as suas propriedades no Brasil já contam com uma audiência de 40 milhões de visitantes únicos mensais.

Os dados incluem as pessoas que acessam o site da Amazon, bem como outros serviços da empresa, a exemplo de Prime Music, Prime Video, Kindle, Twitch e Alexa.

B2W Marketplace firma parceria com o Sebrae Minas para capacitar lojistas da região Metropolitana de BH

Serão realizados cursos de capacitação e programa de rádio para discutir sobre venda em marketplace.

O Sebrae Minas e o B2W Marketplace – plataforma que permite a lojistas venderem seus produtos nos sites da Americanas, Americanas Empresas, Submarino e Shoptime – uniram forças para ajudar os empreendedores da região. Por meio do programa “Varejo Mais”, B2W e Sebrae vão oferecer cinco encontros marcados no canal do YouTube do Sebrae Minas .

A ação consiste em duas fases, sendo que a primeira foi a realização de um programa de rádio, dia 15, e a segunda fase um curso de capacitação, que começa dia 17, com quatro módulos. Durante os encontros serão discutidos os benefícios e desafios de vender no marketplace.

Entre os temas que serão abordados durante a capacitação estão dicas de como tirar fotos profissionais com equipamentos caseiros e de como otimizar a descrição de seus anúncios, além da gestão do seu negócio operando com lojas físicas e marketplace. O objetivo é ensinar os lojistas interessados em vender on-line.

Estrutura total e adesão simplificada

O B2W Marketplace oferece total estrutura, suporte, treinamento e capilaridade para ajudar os lojistas locais a vender dentro da sua plataforma. São 154,7 milhões de visitas únicas de clientes todos os meses.

Contribuindo para a geração de renda, a companhia está conectando esses empreendedores de forma acelerada à sua plataforma, em um processo de cadastro que tem durado, em média, apenas três dias.

Com o compromisso de ajudar no desenvolvimento dos lojistas parceiros, dentro da plataforma e fora dela, e alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU 8 e 10, de trabalho decente e desenvolvimento econômico e redução das desigualdades, mais de dois mil lojistas parceiros receberam treinamentos on-line sobre uso da plataforma no último trimestre.

São mais de 300 cursos disponibilizados pela Universidade B2W Marketplace no site: http://uni.b2wmarketplace.com.br/ .

CX acompanha consumidores em um mundo pós-Covid-19

A Transformação Digital é um caminho sem volta e que se encontra com novos outros caminhos. E o que CX tem com isso?

O grande salto para o futuro do mundo digital aconteceu da maneira mais inesperada e imprevisível com todos os efeitos da pandemia. Ninguém pode avaliar ainda os profundos efeitos do Covid-19 para a vida humana, mas já sabemos que a transformação digital se tornou uma questão de sobrevivência para as empresas em um caminho sem volta.

Nesse ambiente já dominado pelas marcas icônicas da economia digital, muitas organizações que ainda estavam engatinhando nesse processo. E tiveram que se alinhar rapidamente, seguindo os passos digitais dos clientes. Diante dos novos comportamentos de compras on-line, cuja tendência é se fortalecer ainda mais, a experiência do cliente assume um papel ainda mais relevante.

“Um dos maiores desafios de CX apresentados pelos bloqueios em todo o mundo é como as marcas agora precisam reinventar seus modelos de engajamento do cliente na era da Covid-19. Um aspecto-chave desta redefinição é a rápida aceleração em direção às experiências digitais. Essencialmente, as empresas estão tendo que reimaginar o CX, para atender os clientes enquanto eles se protegem. ” Rudeon Snell, Diretor Sênior de Consultoria ao Cliente e Indústrias da SAP

CX para o mundo pós-Covid

Como fica o CX nesse mundo pós-Covid-19 é um tema que ainda vai render muitas pesquisas e reflexões. Mas o que temos de concreto e já pode ser explorado é que a jornada se tornou muito mais digital, portanto a experiência precisa ser ainda mais relevante nesse meio.  Isso também implica em investir no User Experience, repensando sites, plataformas de e-commerce e todas as facilidades que podem ser oferecidas aos consumidores. Eles estão mais sensíveis, mais ansiosos e esperam soluções imediatas em uma experiência de uso sem atritos.

A frase do escritor de ficção científica William Gibson “o futuro está aqui, mas não está distribuído uniformemente” parece bem adequada a esse tempo.  Na verdade, nem sabemos que futuro é esse, mas já sabemos que nunca mais seremos os mesmos. Nem as pessoas, nem as marcas. A nostalgia por uma volta à normalidade preenche o coração das pessoas com expectativas que nunca serão alcançadas. Porque o novo normal não será o mesmo normal de antes. Pense no seu cliente vivenciando essa e outra fragilidades. Como perda de emprego e de pessoas queridas, cansado de um isolamento que parece não ter fim. Ou seja, sem saber o que esperar do dia de amanhã. O que você pode fazer para corresponder às suas expectativas de relacionamento com a marca em uma jornada que também não é mais a mesma?

“Covid-19 traumatizou milhões de pessoas e impactará para sempre a maneira como percebemos nossos ambientes, a maneira como trabalhamos, a maneira como envolvemos os clientes e a maneira como os governos planejam o futuro. Uma coisa ficou clara:  não ser ágil – ou pronto para qualquer coisa – pode ser um grande perigo. Devemos aprender a nos mover rapidamente e, ao compreender a nova mentalidade da experiência do cliente, continuaremos a ter clientes. ” Blake Morgan, futurista em Customer Experience, palestrante e autora do livro best-seller The Customer Of The Future.

A hora do customer experience

O Relatório Especial do Edelman Trust Barometer 2020: Confiança nas Marcas, abrangendo entrevistados em 11 países, traz dados do Brasil que confirmam a importância da experiência para gerar confiança:

  • 52% dos brasileiros, um aumento de 6 pontos desde abril, começaram a usar uma nova marca devido à maneira inovadora e empática como ela está respondendo à pandemia.
  • 82% dos entrevistados dizem que a vulnerabilidade que sentem em relação à saúde física e financeira está entre as razões pelas quais a confiança se tornou mais importante hoje do que era no passado.
  • 64% consideram que a forma como a empresa trata seus clientes é um atributo relevante para manter a fidelidade.

“É hora de as marcas solucionarem os problemas de seus consumidores e da sociedade, defenderem mudanças e comunicarem o seu propósito com verdade e criatividade.” Marcília Ursini, vice-presidente executiva da Edelman Brasil.

Se antes da pandemia o Customer Experience já era visto como um diferencial para conquistar a lealdade dos clientes, agora a experiência se tornou chave para as marcas. Ainda não podemos saber como viveremos no mundo pós-Covid. No entanto, tudo o que já se mostra relevante para os consumidores agora será ainda mais importante quando tudo isso passar.

Para compreender melhor como fica o CX pós-Covid-19, lembre-se de quando você vivenciou algum problema muito sério em sua vida, você jamais esquecerá dos amigos que estiveram lá nas horas ruins, quem segurou a sua mão, trouxe uma palavra de conforto, segurou as pontas quando você se viu solto no ar. Com os clientes acontece o mesmo, eles acreditam que as marcas são amigas e querem receber uma experiência significativa que ajude a passar esse momento difícil e enfrentar o que vier pela frente. Quando tudo passar, eles manterão a lealdade, mais engajados do que nunca.

 

 

B2W, de Americanas e Submarino, treina pequenos lojistas para Black Friday

Série de lives vai explicar sobre a jornada do consumidor no ambiente virtual e como elaborar um planejamento de vendas.

A B2W, que controla as Lojas Americanas, o Submarino e o Shoptime, vai oferecer de 8 a 11 de setembro palestras on-line sobre estratégias de propaganda na Black Friday para os pequenos lojistas que vendem seus produtos no marketplace do grupo.

O objetivo das lives e oficinas ao vivo é, compartilhando dicas e tirando dúvidas, ajudar os pequenos e médios empreendedores a se preparar para a data mais importante do varejo on-line brasileiro, que em 2019 movimentou 3,2 bilhões de reais, segundo dados da consultoria Ebit-Nielsen. Neste ano, a sexta-feira de liquidações será 27 de novembro.

Entre os temas das palestras estão a jornada do consumidor no ambiente virtual e como elaborar um planejamento de vendas. O conteúdo estará disponível para quem já vende on-line ou quer começar a vender.

Ajudar os pequenos lojistas a vender mais tem sido uma estratégia dos marketplaces para atrair mais comerciantes para os seus sites.

Facebook anuncia ‘Shops’ para seu app principal e novos recursos para o comércio eletrônico

O Instagram Live Shopping agora também está disponível para os usuários comerciantes, nos Estados Unidos.

À medida que o comportamento do consumidor mudava com a pandemia, a gigante das redes sociais investia em novos modelos de negócios para pequenos e grandes empresários. Nesta semana, a empresa lançou o Facebook Shops para seu aplicativo e novos recursos para comércio eletrônico também no Instagram.

“Queremos tornar as compras mais fáceis para as pessoas e capacitar qualquer pessoa, desde um empreendedor até a maior marca, a usar nossos aplicativos para se conectar com os clientes e expandir seus negócios. É por isso que estamos criando novas maneiras para as pessoas comprarem em nossos aplicativos e fornecendo ferramentas para ajudar as empresas a vender on-line”, diz o comunicado da empresa.

Shops, um espaço de compras do Facebook e Instagram, foi lançado em maio, e nas próximas semanas será disponibilizado para qualquer empresa qualificada e adicionando recursos de personalização, mensagens e novos insights para ajudar as empresas a medir os resultados.

De acordo com comunicado da empresa, Shops é uma maneira mais fácil de as empresas divulgarem seus produtos no Facebook e Instagram em um único lugar, facilitando também a busca por novos negócios e produtos.

George Lee, Diretor de Gerenciamento de Produtos, disse ao site TechCrunch que o objetivo é criar algo que seja “exclusivo para o aplicativo do Facebook e para a comunidade do Facebook”. “Isso não quer dizer que não haja aprendizagem generalizada”, disse ele. “[Instagram Shop e Facebook Shop] provavelmente parecem um pouco diferentes no primeiro dia, e o objetivo não é que eles sejam cópias da mesma experiência”.

O Instagram lançou recentemente uma seção de Shops, onde os usuários podem navegar pelos produtos de suas marcas e criadores favoritos. O Instagram Shops chegou ao Brasil no final de julho.

Os novos recursos anunciados pela empresa incluem: novos layouts de design para apresentar produtos únicos ou grupos de produtos em lojas; visualização em tempo real das coleções à medida que são projetadas; capacidade de criar lojas automaticamente para novos vendedores; novos insights para medir os resultados no Commerce Manager.

As lojas também terão uma nova opção de mensagens para os clientes enviarem uma mensagem aos vendedores através do Messenger, WhatsApp ou Instagram Direct.

No Instagram, a empresa disse que todos os vendedores nos Estados Unidos poderão usar o recurso de checkout do Instagram “nas próximas semanas”, gerenciado pelo Commerce Manager do Facebook ou pelas plataformas de parceiros BigCommerce e Shopify (com mais integrações planejadas). O Instagram isentará de sua taxa de venda para checkout durante o resto do ano.

A empresa também tem testado uma experiência de compra ao vivo, em que as empresas podem exibir produtos em um vídeo ao vivo, enquanto os consumidores podem navegar pelos produtos em destaque e fazer compras. O Instagram Live Shopping agora deve estar disponível para todos os vendedores que usam o Instagram Live Shopping nos Estados Unidos.

Com aquisições, Magalu monta ecossistema estilo Alibaba e Amazon

Magazine Luiza deve gerar conteúdo, tráfego e conversão em vendas on-line e off-line, podendo se tornar um dos maiores polos de comércio do mundo.

Nesta quinta-feira, 6, o Magazine Luiza anunciou a aquisição das empresas Unilogic Media Group e Canal Geek Internet (Canaltech) e da plataforma Inloco Media, unidade de negócio da Inloco Tecnologia da Informação. Com a novidade, o Magalu passa a ter fôlego para construir um ecossistema completo entre anúncios online e off-line e conversão de venda por meio de conteúdo, marketing e geolocalização.

“Com o Canaltech conquistamos uma audiência de 24 milhões de usuários únicos por mês bastante interessados em tecnologia, enquanto a Inloco atende as necessidades publicitárias do nosso grupo e fomenta a geração de receita, incluindo os vendedores parceiros”, diz Bernardo Leão, diretor de CRM e novos negócios.

Segundo o executivo, o objetivo é digitalizar o varejo nacional e uma expansão acelerada, mas consistente. “Na pandemia criamos o parceiro Magalu que ajudou na geração de renda de muitos brasileiros. Agora encontramos uma forma da empresa [e dos vendedores] atender as demandas dos clientes com eficácia, como outros grandes varejistas já fazem em outros países, mas lembrando que o Brasil é muito grande e o foco agora é fortalecer esse mercado”.

Com as medidas anunciadas, o Magazine Luiza tem a ambição de ser tornar o terceiro polo de comércio mundial, assim como a Amazon e o Alibaba. Nos Estados Unidos, por exemplo, a Amazon, maior anunciante do mundo, investe em conteúdo com parceiros como o Buzzfeed para promover seus produtos, coletar dados e se conectar melhor com o consumidor.

Google for Startups Accelerator anuncia nova turma focada em negócios B2B

Programa oferece suporte e ferramentas para startups em estágio avançado de crescimento. Nova turma é formada por nove startups brasileiras.

O Google anunciou a 6ª turma do Google for Startups Accelerator, formada por startups que atuam em sua maioria na frente B2B e querem auxiliar outras empresas com soluções de negócio. O programa oferece suporte e ferramentas para startups em estágio avançado de crescimento, mas que enfrentam obstáculos específicos relacionados a Cloud, Machine Learning ou Ads. A nova turma terá duração de três meses e contará com sessões de mentoria com especialistas do Google e empresas parceiras.

As startups selecionadas foram Blox, CM Tecnologia, Delfos, Dom Rock, Eunerd, Hi Technologies, Pravaler, Vindi e MOL – Mediação Online – sendo esta uma das vencedoras da competição Startup Battle, realizada no fim de maio deste ano durante a conferência do Brazil at Silicon Valley. A MOL se destacou, dentre 13 startups finalistas, no quesito “indústrias disruptadas”.

Assim como a anterior, esta edição acontece totalmente à distância. “A experiência com a 5ª turma foi extremamente positiva, conseguimos promover interação de qualidade com as startups e durante as sessões de mentoria. Agora, partimos para esse novo desafio para ajudar essas startups que buscam, com a participação no programa, otimização das suas plataformas para ajudarem outras empresas a consolidarem os seus negócios”, explica Rodrigo Carraresi, gerente do Google for Startups Accelerator no Brasil.

Durante os três meses, além das sessões de mentorias personalizadas e individuais, as empresas terão benefícios como créditos em produtos Google e acesso à rede de startups que já passaram pelos programas do Google for Startups.

Conheça as startups selecionadas e suas soluções:

Blox: Auxilia universidades a oferecerem um currículo flexível e personalizado para seus alunos, tornando cada aluno único na jornada de educação formal.

CM Tecnologia: Conecta o ecossistema de assistência médica, reunindo todos os dados do paciente em um só lugar.

Delfos: Apoia o monitoramento de ativos críticos dos setores de Energias Renováveis e Óleo e Gás levando à redução de custos operacionais.

Dom Rock: Plataforma de inteligência operacional que acelera a tomada de decisão baseada em dados.

Eunerd: Conecta profissionais de TI com empresas.

Hi Technologies: Dispositivo que oferece serviços de exames laboratoriais remotos para farmácias, clínicas e consultórios médicos.

MOL – Mediação Online: Primeira plataforma de mediação judicial on-line do Brasil, é especializada na resolução, gestão e prevenção de conflitos para pessoas físicas, empresas e instituições.

Movva: Bot que incentiva hábitos positivos e mudança de postura em relação às finanças e à saúde.

Pravaler: Especializada em empréstimos para estudantes, especialmente para cursos de graduação.

Vindi: plataforma para recebimento e gerenciamento de pagamentos on-line.

O Google for Startups Accelerator foca em ajudar startups brasileiras e oferece suporte técnico para que tenham aumento de eficiência operacional e redução de custo. Já passaram pelo programa mais de 60 startups que cresceram e se firmaram no mercado brasileiro, incluindo Loggi, Grupo Zap e Nubank.

Marketing e reposição no PDV podem ajudar na retomada

Promoções pensadas para a nova jornada do cliente fazem diferença na escolha de produtos, mesmo na pandemia.

Dos sete meses já passados de 2020, quase metade foi sob a influência da pandemia do novo coronavírus. Nesse cenário, falar em promoção, ações de marketing e lançamento, por exemplo, pode parecer prematuro, mesmo com a abertura parcial do comércio. Ainda assim, especialistas garantem que adotar ações de marketing no ponto de venda (PDV) podem ajudar o varejo e a indústria a venderem mais durante a retomada.

Presidente do Comitê de trade marketing da Associação Brasileira de Marketing Promocional (Ampro), Stenio Souza, CEO da Smollan iTrade, empresa internacional de soluções para o varejo, aponta o merchandising como um dos caminhos para ampliar as vendas nessa retomada. Evitar rupturas, com reposição ágil de produtos com maior demanda também ajuda.

Ele explica que disponibilidade, visibilidade e comunicação eficiente em loja continuam a ser uma necessidade, a despeito da nova jornada de consumo. Afinal, o cliente entre a sai dos pontos de venda com muita rapidez. “Esse é mais um motivo para manter equipes em campo – seja para repor os itens na linha de frente do consumo ou ainda para expandir a visibilidade para eles”, pontua Souza.

Ações de marketing, dizem os especialistas, nunca foram tão necessárias para atrair o consumidor.

“UBER” DO VAREJO PARA AÇÕES DE MARKETING

Essa ação requer promotores, algo que muitas empresas reduziram durante a pandemia. Nesse caso, uma solução pode ser a contratação de profissionais por demanda, nos mesmos moldes do Uber.

É isso o que oferece a Allis, empresa especializada em field marketing, que são as ações no PDV. A empresa idealizou o Allis On Demand, aplicativo que conecta indústria e varejo com promotores de venda. O produto foi desenvolvido em setembro de 2019, mas ganhou impulso com a pandemia.

De acordo com o CEO da companhia, Wagner Gutierrez, os chamados saltaram de 35 mil nos primeiros meses da pandemia para 70 mil em julho, sendo 90% por demanda da indústria. A empresa espera chegar a 200 mil chamados até o final deste ano. Para isso, deve contratar pelo menos mais 900 profissionais. Atualmente, a empresa conta com 600 promotores cadastrados, que trabalham com contrato em regime intermitente.

Funciona nos mesmos moldes do Uber: a empresa faz o pedido, a Allis lança no aplicativo e o promotor que aceita a “corrida” se dirige ao PDV.  Grupo Pão de Açúcar, Wickbold, AB Brasil, Duracell e Ambev são exemplos de empresas que já utilizam o serviço.

aplicativo

Fonte: Allis

NÃO TEM GRANA PARA PROMOÇÃO? VEJA ESSAS DICAS

Especialista em construção de marcas no PDV e diretor da Allis Comunicação, André Romero dá algumas dicas que podem ajudar na retomada.

– FÍSICO E DIGITAL: Trade marketing tem que se unir com o marketing. Isso permitirá que ações trabalhadas no meio digital sejam estendidas para o canal físico;

– ALÉM DO BÁSICO: O consumidor tem frequentado as lojas mais rapidamente, atrás somente dos itens básicos. É importante desenvolver ações específicas para esse momento;

– UNIÃO DE MARCAS: É fundamental que as marcas se unam neste momento e que sejam mais colaborativas. Ações conjuntas, como os famosos “promo packs”, pode ser um caminho saudável para aumentar as vendas;

– PREÇO: O consumidor está em busca de vantagens e economia. Ações do tipo “Compre e Ganhe” ou embalagens econômicas são uma boa pedida;

– CROSS MERCHANDISING: Mais do que unir forças, as marcas devem provocar ações de marketing inesperadas. Para isso, é indicada a exposição do produto em áreas incomuns. Categorias que não são de necessidades básicas precisam tomar essa iniciativa para entrar na cesta de consumo.

Ambev quer repensar o DTC(D2C) no Brasil, afirma VP da companhia

Rodolfo Chung morou vários anos na China, enxerga o país como o maior mercado consumidor do mundo, com 1 bilhão de consumidores e aprendeu muito por lá, para hoje ser o vice-presidente de DTC (D2C) da Ambev.

Pensar na jornada do consumidor, com plataformas on-line e varejo físico é o que tem sido o desafio dele, agora na Austrália, para ampliar a atuação da companhia. No Fórum E-Commerce Brasil 2020 Global Edition, ele conversou sobre a jornada do consumidor e as estratégias para alcançá-lo. 

Dois meses atrás, ele recebeu a missão de ajudar a empresa a repensar o DTC no Brasil. “De todos os países do mundo, a gente escolheu o Brasil para trabalhar neste setor, por ser o país que reúne as melhores condições de se montar um ecossistema completo de DTC. Ou seja, aprender e gerar práticas globais a partir da experiência no Brasil”, disse Chung.

O Brasil foi escolhido por algumas rezões:

  • Mercado de grandes proporções
  • Dimensões continentais
  • Mercado em regiões urbanas e rurais.

“É uma complexidade muito grande, com muita capilaridade na distribuição pelo país, com 1 milhão de pontos de vendas. E com muitos problemas logísticos ainda. O Brasil tem uma legislação digital que ainda é possível ser moldada e direcionada”, afirma Chung.

DTC (D2C) da Ambev

A Ambev está num momento de transformação, tentando aprender a ser ambi-destra. “A gente sabe que o modelo das ultimas décadas, sozinho não é mais suficiente. A gente tem que desenvolver um lado centrado no consumidor, sendo empreendedor, para resolver os problemas do consumidor”, afirma.

Ecossistema de DTC

O ecossistema de DTC, analisa o VP, vai conviver com os atuais parceiros da companhia. “Ninguém aqui tem o objetivo de fazer alguma coisa que eles já estão fazendo. A gente procura os problemas da jornada do consumidor onde se enxerga que existe um papel de inovação. Aí a gente vai lá e faz”.

Ele quis dizer que esse processo é algo complementar e que não recomenda “ninguém correr atrás do DTC simplesmente para copiar ou substituir quem já está fazendo isso há muitos anos, e muito bem, com escala. Então, o DTC não pode ser para fazer igual. Tem que ser pra fazer diferente, se houver alguma novo oportunidade que você enxergue ali”

Outro conceito importante, na visão de Chung, é que não vai haver uma solução única. Além disso, os problemas e, eventualmente, as jornadas, são diferentes. “Tudo começas com a gente estudando cada shopper. E a conclusão que a gente tem é que apesar da gente tentar simplificar ao máximo, a interface do consumidor, a gente reconhece que os pedidos vão acabar sendo de diversas naturezas. A gente vai ter diferentes opções de last mile delivery e diferentes opções de onde está este produto. É preciso ter simplicidade no front end e complexidade no Back End.

“Apesar de eu defender que cada venture tenha a sua autonomia e a sua identidade próprias, é fundamental que a gente procure energia que possa ser importante para ela e serem utilizadas com o negócio principal. E que isso seja de forma ágil”, disse Chung.

Ele citou como cases as lives patrocinadas pela Ambev (que ficaram mais populares por causa do período de quarentena) e o Zé Delivery. “A gente tem conseguido interagir com a ocasião de consumo e conseguido falar de uma marca, da Brahma, e imediatamente poder oferecer, na hora, o cupom de desconto para o consumidor… Imagina o consumidor pedindo uma cerveja pelo App, quando time dele estiver indo para o vestiário, e tocarem acampainha da casa dele na hora que o juiz apitar o começo do jogo!? Isso gera um NPS espetacular. É algo super novo e que veio pra ficar”, analisa.

Ele encerra a apresentação sobre a mensagem que fica com essa nova realidade: “O que fica de mensagem é como é importante encarar o omnichannel, o DTC e o e-commerce como uma coisa estratégica e não oportunista”.

Falta estratégia formal de relacionamento com o cliente para 70% das startups

Mais de 70% dos fundadores e tomadores de decisão informaram que não possuem uma estratégia formal de suporte ao cliente. Essa é uma das descobertas do The Startups CX Benchmark, relatório criado pela Zendesk, Inc. a partir da análise de mais de 4.400 startups em estágio inicial ao redor do mundo.

O documento mostra que, embora não exista uma abordagem única, as histórias de sucesso dentro do grupo analisado têm uma coisa em comum: a capacidade de fornecer um suporte mais holístico aos clientes desde o início. Sendo assim, muitas empresas estão perdendo a oportunidade de oferecer as experiências que os diferenciam de seus pares e promovem o sucesso comercial a longo prazo.

De acordo com o relatório, as startups de rápido crescimento — aquelas que dobraram a contagem de agentes de suporte ao cliente nos primeiros dois anos de uso de Zendesk e têm 18 meses ou menos entre as rodadas de financiamento divulgadas publicamente — fazem investimentos maiores e mais rápidos em suas estratégias de CX.

De fato, 33% dessas empresas têm mais probabilidade de adicionar suporte omnichannel ou multicanal nos dois primeiros anos. O resultado é de resoluções mais rápidas (de aproximadamente metade do tempo de espera dos clientes), melhor eficiência da equipe e mais opções para os clientes encontrarem o suporte que procuram, o que leva a um CX aprimorado.

O relatório identificou seis ações nas quais as empresas devem se concentrar para operar como uma startup de crescimento rápido nos primeiros dois anos, em ordem de prioridade:

1. Configure uma função de suporte ao cliente que priorize velocidade e conveniência para seus clientes e equipes de atendimento;
2. Adicione canais ao vivo, como telefone e chat, que são alternativas mais rápidas aos tickets via e-mail e web;
3. Abra canais de mensageria, como mídias sociais e WhatsApp, para alcançar clientes nos canais que eles usam no dia a dia;
4. Estabeleça uma central de ajuda ou Perguntas Frequentes que inclua pelo menos 30 artigos que respondam às perguntas mais comuns;
5. Introduza pelo menos um novo aplicativo ou integração à sua plataforma de suporte ao cliente a cada seis meses para aumentar a produtividade do agente de suporte e otimizar os fluxos de trabalho;
6. Mantenha entre três e oito horas os tempos de primeira resposta e de resolução do atendimento.

O relatório também indica que as startups de crescimento rápido direcionam mais recursos para autoatendimento e canais em tempo real, como telefone e chat, sendo que os unicórnios – empresas privadas avaliadas em mais de US$ 1 bilhão – são ainda mais ágeis na adoção dos canais de atendimento em tempo real. Os unicórnios também priorizam adicionar o autoatendimento, como centrais de ajuda, 61% mais rápido do que outras startups no primeiro ano.

“As startups que desejam se superar devem investir na construção de uma base sólida em experiência do cliente desde o início”, disse Jeff Titterton, CMO da Zendesk. “Os clientes esperam mais das empresas, independentemente de tamanho, idade ou setor. Ter suporte ao cliente diferenciado pode ser a diferença entre deixar de escalar e se tornar uma startup de sucesso e crescimento rápido.”