O potencial do e-commerce de nicho de como driblar baixa em vendas

Venda de produtos ou segmentos específicos têm seus desafios, mas também potenciais.
Com características diferentes de outros tipos de mercados, o e-commerce de nicho é uma prática que pode estar suscetível a diversas mudanças, mas também é visto como potencial em meio a tamanha quantidade de opções existentes na internet.

Profissionais da área afirmam: hoje, é possível vender de tudo na rede, por mais específico que um produto ou serviço seja. Para isso, é preciso especialização e saber como encontrar o cliente certo na hora certa.

A venda de nicho na internet
“Se perguntarmos o que não será vendido pela Internet a resposta será: tudo será vendido pela Internet. O que acontece é que alguns mercados ainda não foram totalmente explorados online”, afirma Paulo Schwarz, em artigo. O empresário é CEO e fundador da Parafuso Fácil, um e-commerce que vende parafusos pela internet. Mais nichado que isso, pode até existir, mas para o líder qualquer coisa pode ser vendida no mundo online.

“A grande verdade é que seja o que for que você quiser vender na Internet sempre terá alguém disposto a comprar. Basta saber como vender e principalmente descobrir como chegar até essa pessoa”, afirma.

Quando se fala em nicho, é possível falar tanto sobre produtos quanto sobre segmentos específicos. No primeiro caso, a empresa é especializada em vender opções de um mesmo elemento, enquanto no segundo, comercializa opções de um mesmo segmento, mas ainda de maneira específica. É o caso do Elo7. A empresa é um marketplace referência de vendas de nicho no Brasil. Isso porque, reúne em um só local inúmeros produtos do segmento de artesanato e trabalhos manuais.

“O Elo7 trabalha com o nicho de trabalhos manuais e no site um cliente pode encontrar os mais diversos tipos de produtos que se encaixam nesse segmento. Um dos nossos maiores potenciais é exatamente trabalhar com esse nicho, pois as pessoas ao procurarem algo feito manualmente, esperam algo único e personalizado, o que conseguimos atender. Não é sobre comprar uma almofada com foto, é sobre ser a foto dela, de seu familiar, de seu cachorro”, afirma Carlos Curioni, CEO do Elo7.

Segundo ele, as vendas de nicho pela internet têm seus desafios, mas também seus potenciais. “O mercado de nicho na internet vem ganhando cada vez mais força, até porque as pessoas também estão comprando mais no online. Muitas vezes, ao precisar de algo muito específico, era preciso sair em busca daquilo e com a internet isso mudou”, diz.

Paulo Schwarz também afirma que o nicho no mundo online ainda tem muito a crescer, além de ter inúmeros potenciais de destaque. “Se um empresário decide estruturar um e-commerce de roupas, com quantos outros e-commerces ele irá competir? Agora, caso esse mesmo empresário estruture sua loja online para ser especializada apenas nas vendas de camisetas com estampas de animais, com quantos outros e-commerces ele irá concorrer?”, afirma.

Potencial do e-commerce de nicho
Para o CEO do Elo7, o e-commerce de nicho consegue atrair as pessoas certas. Isso porque, ao se tornar especializado naquilo, consegue entender exatamente as necessidades daquele público e construir suas estratégias e o próprio site da melhor maneira para seus consumidores.

“Outro ponto muito positivo é que quando você se torna especializado naquele produto ou segmento, as pessoas começam a reconhecer o e-commerce como referência naquela venda e para de procurar em outros lugares. Para que fazer isso, se ela consegue encontrar o que precisa naquele site que só vendo aquilo?”, explica.

Callebe Mendes, é CEO da Zapay, uma empresa especializada em pagamento de dívidas de automóveis, um serviço bastante nichado e específico. Segundo ele, o setor de serviços também precisa observar o potencial do nicho, principalmente considerando essa especialização em algo específico. “Acredito que um dos pontos positivos de oferecer um serviço de forma segmentada, como no nosso caso, é o alto conhecimento do mercado de atuação. Você se torna referência no assunto e passa a ser um ponto de credibilidade, onde o consumidor associa sua marca ao serviço que você oferece”, diz o profissional.

Segundo ele, no setor de serviços é possível notar um consumidor cada vez mais exigente e esse conhecimento especializado em um nicho pode ser um diferencial importante. Isso porque clientes antigos lembrarão do seu serviço quando precisarem e os novos já terão um histórico para analisar de algo bastante específico, que demonstra mais conhecimento naquela questão.

Baixa nas vendas?
Quando se fala em vender um tipo de produto específico ou dentro de um segmento só, é preciso, de acordo com os profissionais, levar em consideração a suscetibilidade do negócio. Alguns nichos podem sofrer mais com as mudanças sazonais do que outros, mas, de maneira geral, todos precisam se preparar para os momentos de baixa temporada.

Encontrar formas de adaptação e criar estímulos de compra com o público já bem conhecido é um dos pontos principais. Para Callebe Mendes, momentos de baixa existem e é preciso buscar alternativas principalmente no público e oferecer produtos ou serviços cada vez mais especializados e de qualidade.

Durante a pandemia, a Zapay, decidiu expandir seu público sem abrir mão do seu nicho de atuação. “Não ficamos esperando o mercado que tínhamos contato precisar parcelar para que pudéssemos crescer, expandimos nossos canais de distribuição. Nesse período fechamos parcerias com grandes players do mercado, investimos em inovação, criamos novas maneiras de distribuição. Estamos conseguindo alcançar uma base de clientes muito grande em pouco tempo e estamos usando-a para alavancar a empresa”, conta.

De acordo com sua experiência, Paulo Schwarz, da Parafuso Fácil, afirma que um dos pontos mais importantes para se manter relevante mesmo em momentos de poucas vendas é saber utilizar a internet a seu favor. “O primeiro passo é conhecer bem o produto que você vai vender. Faça algo dentro do mercado que já conhece. O segundo passo é a pesquisa. A Internet não possibilita apenas as vendas, mas também uma grande oportunidade para realizar pesquisas e entrar em contato com informações que antes não seriam de fácil acesso”, ensina.

O terceiro passo, para ele, é o contato com o público. “E isso não é somente na comunicação e marketing, mas também na usabilidade da plataforma. Busque criar uma plataforma simples e que possa ser encontrada. Organize o SEO do seu site. Mantenha suas redes sociais com publicações constantes. Converse com o seu público”, aconselha Paulo Schwarz.

De maneira geral, todos os profissionais concordam em um ponto importante: o e-commerce de nicho precisa utilizar a internet e suas ferramentas a seu favor para se manter sempre relevante e construir sua imagem de referência, o que trará frutos por mais tempo.

Consumidor brasileiro é o que mais está mudando no mundo

Pesquisa da Accenture indica que fatores como reputação, confiança, origem dos produtos, segurança e saúde estão em alta na tomada de decisão de compra dos brasileiros.
Os fatores que mais impactam na decisão de compra de um consumidor são, tradicionalmente, dois: qualidade do serviço ou produto oferecido e o seu preço. No entanto, os consumidores, em especial o consumidor brasileiro, estão passando por uma transformação em escala global, acelerada pela pandemia, que aumenta o peso de outros elementos na hora de decidir de qual marca comprar.

Este movimento de mercado foi identificado na pesquisa mundial Accenture Life Reimagined, que entrevistou 25 mil pessoas em 22 países, incluindo o Brasil. O levantamento divide os consumidores em três grupos: os tradicionais, que correspondem a 17% dos entrevistados, os reimaginados (50%), e os em evolução (33%), cujo comportamento indica uma transição da forma de consumo tradicional para a reimaginada.

Na prática, isto significa que, hoje, pelo menos metade das pessoas tomam decisões de compra com base em fatores que vão muito além do custo-benefício. Como mostra o gráfico (acima), os consumidores reimaginados dão mais importância ao conjunto de elementos que engloba: personalização, reputação, conveniência, segurança e origem do produto.

Vale ressaltar que o relatório leva em consideração 14 indústrias diferentes, que vão desde o setor automotivo até o varejo, passando por turismo e seguros. Ou seja, engloba a tomada de decisão desde produtos e serviços triviais como os mais caros, duradouros e importantes na trajetórias dos consumidores.

Consumidor brasileiro
Dentre todos os países que participaram da pesquisa, o Brasil é o líder em proporção de consumidores reimaginados. Por aqui, 71% dos compradores estão neste grupo; 21% estão em evolução; e apenas 8% tomam decisão de compra considerando mais os fatores de qualidade e preço.

Em uma série de focus groups (conversas com grupos de consumidores sobre os temas em questão) realizados pela Accenture, o consumidor brasileiro se destacou com frases como “eu espero um maior cuidado com o consumidor após a pandemia, porque as marcas perceberam o quanto precisam de nós” e “eu comecei a ler os rótulos dos produtos para entender mais sobre a origem deles”. Estas falas são indicadores de uma mudança de comportamento do cliente, que se posiciona no centro do negócio e sabe da sua relevância na crescente concorrência digital.

Segundo a Accenture, é interessante notar que a única coisa que une os consumidores reimaginados é a forma como tomam decisões de compra. Não há indícios de que fatores como idade, classe social, emprego ou formação influenciem diretamente no comportamento de consumo.

E você, empreendedor, com isso?
Com os consumidores cada vez mais preocupados com fatores que vão além do preço e qualidade do que sua empresa oferece, é fundamental oferecer uma boa experiência como um todo. Isto significa, entre outras coisas:

– Transformar clientes em fãs, ou seja, embaixadores da sua marca, estabelecendo uma relação mais próxima com eles.

– Utilizar formas inovadoras para fidelizar os clientes, como cashback, personalização de brindes e programa de pontos.

– Coletar e analisar os dados dos clientes em sistemas de CRM para realizar uma boa gestão do relacionamento com o consumidor.

AliExpress abre o marketplace para vendedores brasileiros

Companhia baixou comissões cobradas e vai oferecer frete gratuito para compras acima de R$ 50.
O AliExpress, serviço de vendas internacionais do grupo Alibaba, abriu seu marketplace para todos os vendedores brasileiros sem nenhum custo mensal, baixou as comissões cobradas e vai oferecer frete gratuito nas compras acima de R$ 50, caso o produto enviado não tenha peso excessivo.

Lojistas pagarão valores entre 5% e 8% (os percentuais variam conforme a categoria dos produtos vendidos) de seu faturamento à plataforma.

“Agora, poderemos não apenas atender os consumidores brasileiros, mas também colaborar com nossa tecnologia para o crescimento de pequenos e médios negócios no Brasil, contribuindo para o desenvolvimento e a digitalização da economia brasileira”, afirma Yaman , porta-voz do AliExpress.

O envio de produtos dentro do território nacional será coordenado pela Cainiao, empresa de logística do grupo Alibaba, que já possui operação no Brasil. Segundo a companhia, o serviço de vendas locais do AliExpress assegurará aos lojistas brasileiros um fluxo de repasses financeiros mais rápido que a média do mercado e a possibilidade de realizarem saques, sem custos, diariamente.

Os vendedores poderão se beneficiar também de ferramentas de marketing para melhorar a conversão de vendas e da Universidade AliExpress, que conta com cursos técnicos de marketing digital.

Conferência para interessados
No dia 1º de setembro, a Alibaba fará um evento on-line para que os vendedores brasileiros conversem diretamente com executivos e técnicos do AliExpress no Brasil e no exterior.

Batizado de “Sellers Conference”, o evento é aberto a qualquer interessado em explorar o canal de vendas. As inscrições devem ser feitas no site.

Inicialmente, só serão autorizadas as entradas de vendedores que possuam um cadastro CNPJ. O ingresso de lojistas na plataforma é sujeito à aprovação do AliExpress e tão logo seu cadastro seja liberado, o vendedor pode registrar produtos em sua loja e iniciar as vendas onine imediatamente

Natura é eleita melhor e-commerce do Brasil

A empresa conquistou pela segunda vez a maior categoria da premiação, o Diamante Azul, no Prêmio Ebit|Nielsen 2021.
Com investimento em transformação digital, a Natura foi eleita pela segunda vez melhor e-commerce do Brasil pelo 18º Prêmio Ebit|Nielsen, a premiação anual mais tradicional nesse segmento que reconhece o desempenho do setor no país. Para levar o título, são levados em consideração alguns critérios analisados pela consultoria: entre eles a porcentagem de entregas realizadas no prazo, o número de clientes que voltariam a comprar nessa loja e o índice NPS (Net Promoter Score), que mensura o grau de satisfação e fidelidade dos consumidores.

Para a Natura, os resultados foram os seguintes: entre os entrevistados, 97% afirmou que compraria novamente no e-commerce ou aplicativo da Natura e 98% afirmou que receberam suas compras dentro do prazo. Sendo assim, a empresa conquista o Diamante Azul, que reconhece lojas on-line que foram destaques na avaliação técnica.

Jornada de digitalização
Em meio a tantos desafios globais em decorrência da pandemia, a multinacional brasileira se destacou ao adotar medidas que auxiliaram os negócios e influenciaram nos resultados positivos. “Receber, novamente, o prêmio Diamante Azul é um enorme reconhecimento a um modelo de negócios inovador, que engaja as Consultoras de Beleza e que busca proporcionar a seus consumidores a melhor experiência em nossos canais”, afirma Agenor Leão, vice-presidente da Plataforma de Negócios de Natura &Co América Latina.

A Natura encerrou o ano de 2020 com 242 milhões de acessos no canal de vendas on-line no Brasil, e o número de novos consumidores cresceu 58% em comparação a 2019. As vendas no e-commerce aumentaram 65%. Esse resultado se deve a uma preparação da empresa. Em 2012, a Natura deu início a uma jornada de digitalização e criou uma Plataforma de Negócios, uma espécie de ecossistema digital composto por pessoas, serviços e produtos, e que liga de maneira estratégica os diversos elos de sua rede, de consumidores e Consultoras de Beleza a produtores de conteúdo e fornecedores de serviços logísticos.

O e-commerce na pandemia
O e-commerce na pandemia vem ganhando destaque e muitas empresas se sobressaíram. “Para nós, não existe transformação digital sem as pessoas. Esta, portanto, é uma conquista de toda a nossa rede, composta por mais de 1,3 milhão de Consultoras que possuem espaços digitais e que, mesmo diante de tempos tão desafiadores, mostram o poder da interação humana quando potencializada por um ecossistema de ferramentas, serviços e produtos desenvolvidos de acordo com as suas necessidades”, destacou Agenor Leão.

Desde 2019, a Natura conta com estruturas dedicadas à jornada da Consultora e à jornada do consumidor. A empresa decidiu operar com metodologia ágil para identificar oportunidades e desenvolver soluções que permitiram melhores resultados e potencializou seus negócios, proporcionando uma melhor experiência ao consumidor. Em nota, a empresa destacou que a visão de longo prazo foi fundamental para a resiliência do negócio com a chegada da pandemia de Covid-19.

“Em um cenário de isolamento social e fechamento de lojas em todo o mundo, o grupo Natura &Co conquistou resultados expressivos no ano passado, grande parte graças à aceleração da adoção de tecnologias digitais. Em meses, foram feitos progressos que levariam alguns anos. Entre as iniciativas, estão a modernização do modelo de operação e a implementação de novos produtos e serviços digitais”, afirmou a empresa em nota divulgada.

Fidelidade dos consumidores da Natura
Como parte do sistema de seleção do vencedor, o Prêmio Ebit|Nielsen avaliou o índice NPS (Net Promoter Score), que mensura o grau de satisfação e fidelidade dos consumidores. A Natura conquistou um NPS de 78%, pontuação que ocupa a chamada Zona de Excelência, a mais alta classificação da metodologia.

Como mencionado no início do texto, o Ebit|Nielsen premia os e-commerces que obtiveram a melhor pontuação nos critérios técnicos e por votação dos consumidores. A loja que mais ganhou prêmios foi a Magazine Luiza, com 16 troféus. O Ponto Frio e a Magazine Luiza foram as lojas até agora com mais prêmios TOP 5 Diamante.

Comportamento do consumidor: o poder das empresas que sabem ‘minerar’ dados

Eric Siegel, um dos maiores especialistas no assunto, autor do livro “Análise Preditiva: O poder de prever quem vai clicar, comprar, mentir ou morrer”, concedeu entrevista à Mercado&Consumo.

Como saber que um cliente vai cancelar a assinatura de um serviço antes dele mesmo? Por que a aposentadoria precoce reduz a expectativa de vida? Por que os vegetarianos perdem menos voos? Como a Target descobre que uma mulher está grávida? Como a Hewlett-Packard deduz que um funcionário está prestes a pedir demissão? Como, enfim, prever o comportamento do consumidor?

As respostas a perguntas como essas estão longe do campo da adivinhação: moram na ciência de dados. A forma como as empresas captam, mineram e usam esses dados permite que elas tomem decisões melhores, determinando que consumidor deve ser abordado, de que forma e quando.

“[A análise preditiva] direciona anúncios, otimiza a cadeia de suprimentos e oferece suporte a decisões sobre produtos e vitrines – em quais SKUs focar e onde construir o próximo ponto de venda”, explica Eric Siegel.

Siegel será um dos destaques do Latam Retail Show 2021, maior evento de consumo e varejo B2B do Brasil, que será realizado entre os dias 14 e 16 de setembro. Em entrevista à Mercado&Consumo, ele explicou como a ciência de dados ajuda as empresas a compreender o comportamento do consumidor e falou sobre como as mudanças no consumo decorrentes da pandemia de Covid-19 intensificaram a necessidade de análises preditivas.

Comportamento do consumidor: o poder das empresas que sabem ‘minerar’ dados
Eric Siegel, autor do livro “Análise Preditiva: O poder de prever quem vai clicar, comprar, mentir ou morrer”
Mercado&Consumo: Que valor a análise preditiva oferece às empresas de varejo quando se fala em prever o comportamento do consumidor?

Eric Siegel: A análise preditiva, que é outra palavra para machine learning (quando aplicada a negócios), gera uma pontuação preditiva para cada indivíduo – como cada cliente, usuário, transação, etc. O valor vem em como essa função é aplicada. Em marketing, é um meio de direcionar, seja para adquirir novos clientes, seja para reter clientes existentes. Por exemplo, visando aqueles que estão em maior risco de cancelamento, a fim de fornecer-lhes uma oferta de retenção.

Além do marketing, a pontuação preditiva se aplica amplamente a empresas de varejo e a todos os setores. É o meio de detectar e filtrar transações fraudulentas. Ela direciona anúncios, otimiza a cadeia de suprimentos e oferece suporte a decisões sobre produtos e vitrines – em quais SKUs focar e onde construir o próximo ponto de venda.

M&C: Que tipo de transformação – e evolução – a ciência de dados teve durante a pandemia de Covid-19?

ES: Ciência de dados é uma expressão ampla que pode muito bem se referir a qualquer esforço para usar dados para valor de negócios, então irei abordar a questão conforme ela se aplica a análises preditivas e machine learning, uma vez que são bem definidos. As mudanças intensas no comportamento do consumidor decorrentes da pandemia intensificam a necessidade de análises preditivas. A forma de gerar pontuações preditivas é pelo aprendizado com os dados. Cada vez que você cria um novo modelo preditivo, está usando dados mais recentes, portanto, está “aprendendo” com o histórico mais recente. Portanto, dada a maneira como a pandemia pode criar um “novo mundo” em qualquer semana, a capacidade de atualizar o comportamento dos negócios para se adaptar rapidamente ao “novo normal” é muito mais importante.

M&C: Quais são os maiores desafios na adoção da análise preditiva?

ES: O grande desafio é organizacional, não técnico. É o requisito frequentemente esquecido de uma prática de liderança muito particular para garantir que a análise de números realmente gere valor de negócios, o que só acontece se o modelo preditivo for realmente implantado. Essa implantação significa que as previsões por indivíduo são incorporadas às operações de negócios existentes para que essas operações sejam alteradas e aprimoradas levando-se em consideração as pontuações. Esse resultado final muitas vezes não é alcançado e, portanto, todo o projeto de machine learning é um fracasso do ponto de vista do negócio. Para resolver isso, esse plano de implantação deve ser compreendido e acordado em toda a organização. Essa meta organizacional só é alcançada seguindo um processo de liderança de machine learning muito específico.

M&C: Quais são as tendências atuais em análises e com que rapidez elas mudam?

O método de machine learning mais eficiente atualmente é o deep learning. É muito avançado e poderoso. No entanto, para a aplicação nos negócios, geralmente é um exagero. Muitas vezes, não vale a pena o aumento da complexidade, pois pode representar um ganho muito pequeno na melhoria preditiva. Em geral, melhorar a quantidade e a qualidade dos dados compensa muito mais do que aumentar a complexidade do método de modelagem.

M&C: Que desafios você vê para os profissionais da área de análise de dados?

ES: De longe, o maior desafio – o problema que mais frequentemente mata um projeto de análise preditiva – é o dilema organizacional que mencionei acima, a falta de um caminho pré-estabelecido para uma implantação bem-sucedida. O motivo pelo qual essa prática de liderança específica deve ser adotada é que o foco da maioria das pessoas está muito na tecnologia central “empolgante”, em vez de em como ela realmente exigirá grandes mudanças nas operações de grande escala existentes. As necessidades de gerenciamento de mudanças são subestimadas. Certifique-se de planejar exatamente como o valor será gerado ativamente com o machine learning. A análise principal e a análise de números não são independentes – não podem ser conduzidas no vácuo. É apenas um componente de um projeto de toda a organização.ne.

Perfil do lojista brasileiro: pesquisa mostra motivações e dificuldades no ambiente digital

Pesquisa da Tray em parceria com o E-Commerce Brasil criou um perfil do lojista brasileiro no e-commerce e suas principais dificuldades.

Perfil do lojista brasileiro
Como parte de composição do cenário e perfil do lojista brasileiro, 71% dos respondentes afirmaram que são donos de um e-commerce, enquanto 21% trabalham em um. Os demais são profissionais relacionados a outros setores do mercado.

38% responderam que já atuam no e-commerce há menos de um ano. Enquanto isso, 21% afirmaram que têm o e-commerce de um a dois anos e 20% de 2 a 5 anos. Além disso, ainda na faixa de 20%, estão os que afirmaram ter o e-commerce há mais de 5 anos.

Canais de divulgação
Podendo responder mais de uma alternativa, os respondentes que compuseram o perfil do lojista brasileiro foram questionados sobre quais os canais são mais utilizados para realizar a divulgação do e-commerce.

De forma orgânica, os principais destaques vão para:

Instagram 82%;
Facebook 72%;
YouTube 24%;
Pinterest 23%;
LinkedIn 9%;
TikTok 9%.
De forma paga, na faixa de 58% houve duas respostas: Facebook Ads e Google Ads. Apenas 5% afirmaram usar o Pinterest Ads e 3% LinkedIn Ads.

Além disso, 4% usam o Rádio como canal de divulgação e 2% afirmaram que usam a TV.

Motivação do e-commerce
Os lojistas foram questionados ainda sobre as principais motivações que os fizeram abrir o e-commerce.

Para 36% dos entrevistados a resposta foi o desejo de vender on-line. Por outro lado, para 34% a resposta foi a possibilidade de um negócio que funcione 24h por dia.

13% responderam ainda que a motivação principal é a independência financeira e para 9% foi a oportunidade de fazer um investimento mais barato do que a loja física. Ademais, para 8% foi a necessidade de uma renda extra.

Canais de venda utilizados
Podendo responder mais de uma alternativa, os lojistas foram questionados sobre os canais de venda utilizados. De longe, o canal mais utilizado é a loja on-line, com 93% das respostas.

Em seguida, estão as vendas realizadas pelo WhatsApp, com 68% das respostas, e os lojistas que vendem por intermédio de marketplaces, com 67% das respostas.

Redes Sociais também representam uma parcela significativa, com 64% dos respondentes. Enquanto isso, o perfil do lojista brasileiro mostrou que 37% vendem pela loja física. Por fim, 19% usam os influenciadores digitais e 16% os parceiros ou afiliados.

Somente 3% vendem por intermédio de um aplicativo próprio.

Marketplaces
27% afirmaram não usar os marketplaces para realizar vendas. Mas 29% afirmaram que usam de 1 a 2 para vender on-line. 28% usam de 2 a 5. 16% vendem em mais de 5 marketplaces.

Maior desafio para os lojistas
Quando questionados sobre os maiores desafios, 40% afirmaram que é ter mais investimento em marketing.

Outras respostas:

18% logística;
16% ter mais canais de vendas;
14% plataforma de e-commerce;
6% atendimento e pós-venda;
6% formas de pagamento.
Comunicação de recompra
Para manter contato com consumidores que já compraram no site, 38% dos respondentes afirmaram que usam a comunicação direta por WhatsApp como ferramenta para chamá-los para uma possível recompra no ambiente digital.

Ainda como forma de compor um cenário do perfil do lojista brasileiro, 32% afirmaram que fazem esse tipo de comunicação através do e-mail marketing e 30% fazem o remarketing através de plataformas de anúncios.

Por fim, 6% investem em clubes de assinatura ou programas de fidelidade. No entanto, uma parcela de 35% afirmaram que não realizam ações de recompra.

Métricas do e-commerce
Outro dado relevante levantado pela pesquisa foi com relação às métricas acompanhadas pelos lojistas de e-commerce.

A mais relevante foi a taxa de conversão de vendas, respondida por 56%. Podendo assinalar mais de uma alternativa, 54% afirmaram que acompanham o ticket médio (valor médio das vendas de um período).

Outras respostas relevantes:

42% taxa de pedidos aprovados;
34% ROI (retorno sobre investimento);
30% taxa sobre carrinhos abandonados;
24% ROAS (retorno do investimento em publicidade);
21% CAC (custo de aquisição de clientes);
16% taxa de rejeição de páginas.
De maneira complementar, 27% afirmaram que não acompanham métricas.

Amazon amplia receita explorando publicidade e serviços de varejo

Serviços de vendedores terceirizados da gigante americana cresceram 34%.

A receita da Amazon no segundo trimestre acompanhou a diminuição do ritmo de crescimento do comércio eletrônico no ano, revela o relatório de lucros da companhia. Segundo o site Modern Retail, o trabalho também indica que houve um progresso significativo em seus negócios para além da operação com produtos físicos.

No geral, a Amazon registrou US$ 113,1 bilhões em vendas líquidas no período, 27% acima do resultado obtido no trimestre anterior. Embora vultoso, a evolução é menor do que o salto de 40% visto no segundo trimestre do ano passado, durante o auge dos primeiros bloqueios de pandemia, e não atendeu às expectativas dos analistas.

Por outro lado, o relatório de lucros da empresa também revela que a Amazon tem sido capaz de diversificar suas fontes de receita, especialmente em publicidade e serviços de varejo. No segundo trimestre de 2021, a Amazon gerou US$ 8,1 bilhões em receita líquida, um de seus maiores lucros até hoje. No trimestre anterior, atingiu US$ 7,8 bilhões em receita líquida.

Vendedores terceirizados
Ainda segundo o documento, os serviços de vendedores terceirizados da Amazon – que incluem comissões e taxas de cumprimento – cresceram 34%, trazendo US$ 25,085 bilhões em relação ao ano passado. No Amazon Marketplace, muitas marcas de eletrônicos populares deixaram de ser vendidas depois que um relatório indicou que muitas delas estavam pagando aos clientes para deixar avaliações positivas.

Outra situação relativamente delicada enfrentada plataforma diz respeito à responsabilização por produtos defeituosos de terceiros vendidos em seu marketplace.

Por outro lado, o software de computação em nuvem da empresa, denominado Amazon Web Services, permaneceu lucrativo e o florescente negócio de serviços da Amazon está ganhando espaço na receita da empresa.

Prova disso é a crescente oferta serviços de remessa e atendimento a seus vendedores terceirizados. A empresa também ampliou seu negócio de publicidade. Por meio de sua recente onda de acordos de streaming de esportes e da aquisição da MGM, a empresa está se preparando para vender anúncios de alto custo até mesmo para grandes marcas sem presença na Amazon.

Embora a Amazon não divulgue especificamente a receita de anúncios, seu segmento “Outros” – a maior parte é a receita de anúncios – cresceu 83% neste trimestre, totalizando US$ 7,914 bilhões.

Quando o entretenimento se transforma em venda: empresas de e-commerce apostam no conteúdo para aumentar o faturamento

Desde os primórdios da internet comercial já se sabe: qualquer empresa, independentemente da área de atuação, também é uma empresa de mídia. Primeiro foram os websites, depois vieram as redes sociais e os aplicativos. Saber apresentar-se no mais importante dos meios de comunicação é essencial para todo e qualquer negócio.

Mas algumas companhias estão levando a ideia muito mais longe. A parte do negócio da Amazon que mais cresce não tem a ver com varejo nem com os serviços de computação na nuvem da AWS: a Amazon está se transformando em uma potência da mídia.

No Brasil, um movimento semelhante está sendo liderado pelo Magalu. A companhia recentemente comprou três hubs de conteúdo – Canaltech, Steal the Look e Jovem Nerd.

Por que a gigante do varejo estaria entrando na área de conteúdo? Porque o Magalu já entendeu que o sucesso de seu negócio cada vez mais passa por comportar-se como uma empresa de mídia.

Um jornal ou uma emissora de TV vendem seus espaços publicitários para sustentar a produção de conteúdo. Para as empresas de comércio eletrônico, o objetivo é um pouco diferente: os anúncios não só trazem novas receitas como também que ajudam a vender mais.

Para descrever a estratégia do Magalu com a aquisição das startups de conteúdo, Leonardo Corrêa, gerente de publicidade da empresa, fala em “monetizar a audiência”.

“Quando a gente começa a adquirir empresas de conteúdo, estamos aumentando o nosso inventário [de espaços publicitários] e temos novas fonte de tráfego. São pessoas que podemos converter em clientes”, afirma Corrêa.

O Magalu ainda é um varejista. Mas a internet mudou e continua mudando o negócio do varejo. A concorrência está a um clique de distância, ou a um toque na tela do celular. Para vender mais, é preciso ter mais audiência. E é aí que entram os portais de conteúdo.

Com a compra recente de três empresas (Canaltech e Jovem Nerd, focados em tecnologia, e Steal the Look, de moda e decoração), a intenção da companhia é criar mais caminhos que levem ao site ou ao app do Magalu.

Corrêa aponta que o site Canaltech recebe 25 milhões de visitantes únicos por mês. Já o canal do YouTube do Jovem Nerd contabiliza mais de 1 bilhão de visualizações desde sua criação.

“Entendemos que a aquisição recente do Jovem Nerd é subapreciada”, diz um relatório recente do Bank of America. “Acreditamos que o site tem um posicionamento único como portal de comunicação para dezenas de milhares de desenvolvedores de software brasileiros.” Os analistas do banco acreditam que o site possa ajudar até mesmo no recrutamento de programadores.

Mas o objetivo primordial não é esse. Os portais também representam uma exposição muito maior para as marcas e vendedores que anunciam no Magalu.

“No segmento de tecnologia, com esses dois novos portais, nosso alcance foi multiplicado por dez vezes”, afirma Corrêa. É uma via de duas mãos: as startups de conteúdo trazem potenciais clientes e ao mesmo tempo ampliam a visibilidade dos anunciantes do Magalu.

A ideia de vender publicidade dentro de sites de comércio eletrônico não é nova. Assim como os supermercados cobram pela localização mais nobre dentro das lojas, há muitos anos as empresas de ecommerce destacam links patrocinados no resultado das suas buscas.

As dúvidas de Bezos
Mas um nome famoso não estava convencido disso: Jeff Bezos. No recém-publicado livro “Amazon Sem Limites”, o jornalista Brad Stone relata que o fundador e agora ex-CEO da Amazon considerava links pagos uma “quebra de confiança” na relação com o consumidor.

“Para Bezos, a santidade da experiência do cliente tinha precedência absoluta sobre quaisquer relações de negócios ou eventuais incrementos no balanço”, escreve Stone.

Foi só com muita insistência de executivos da companhia que Bezos aceitou expandir essa unidade de negócios. Hoje, ela é a que mais cresce dentro da Amazon.

A rubrica de “outros” – que significa essencialmente a venda de publicidade – gerou US$ 6,9 bilhões em receitas para a gigante varejista no primeiro trimestre deste ano. Foi um crescimento de 77% em relação ao mesmo período do ano passado.

Ter visibilidade na Amazon é fundamental. Desde 2018, a maioria dos consumidores americanos começa suas pesquisas por produtos usando o site ou o app da varejista, em detrimento do Google.

Isso significa um mercado enorme para links patrocinados, além da oportunidade de anunciar produtos que nem sequer são vendidos na Amazon, como seguros ou carros.

Com mais de 25 anos de história e um conhecimento profundo de seus clientes, a empresa começa a rivalizar com Google e Facebook – as duas maiores potências da publicidade on-line – na capacidade de apresentar a oferta certa para o cliente certo.

No longo prazo, a estratégia do Magalu é semelhante. Hoje, marcas ou vendedores do marketplace podem comprar anúncios nas propriedades da varejista ou nos sites parceiros.

O Magalu também faz um trabalho parecido com o de uma agência de publicidade, planejando a exposição dos anúncios nessa rede própria e nas do Google e do Facebook.

As possibilidades só estão começando a ser exploradas, diz Corrêa. “Posso fazer uma campanha de casa conectada, unindo tecnologia e decoração, atingindo o público do Steal the Look, por exemplo.”

Lives de compras
A mais nova fronteira da simbiose entre conteúdo e comércio é o que vem sendo chamado de “live commerce”. São lives dedicadas exclusivamente a mostrar e promover produtos em transmissões ao vivo pela internet.

Como muitas das novidades do comércio eletrônico, o “live commerce” surgiu na China. A estimativa é que essa modalidade movimente US$ 60 bilhões neste ano. Um levantamento da consultoria AlixPartners indica que dois terços dos consumidores chineses compram pelo live commerce atualmente.

O marketplace Taobao, do grupo Alibaba, é o líder dessa nova categoria e tem seus próprios influenciadores. Como tudo o que diz respeito ao mercado chinês, os números são estarrecedores.

Viya Huang, a mais popular celebridade do ecommerce, tem mais de 80 milhões de seguidores no Taobao Live. No Dia dos Solteiros de 2019, o equivalente chinês da Black Friday, estima-se que ela tenha vendido cerca de US$ 45 milhões em suas transmissões.

Uma sessão de live commerce é um misto de comercial, review e bate papo. O público pode tirar dúvidas, pedir para que certas funções sejam detalhadas ou que uma peça de roupa seja vestida, por exemplo.

A novidade já começa a aparecer no mercado americano – como a plataforma Amazon Live – e está no radar do Magalu, afirma Corrêa. Ao que tudo indica, vai ficar cada vez mais difícil distinguir onde termina o entretenimento e onde começam as vendas.

Guerra do delivery: Mercado Livre vai dar 60% de desconto em itens de supermercado

A categoria supermercado é que mais cresce dentro do delivery. Por isso, a maioria dos marketplaces passaram a vender produtos como sabão em pó, fralda, cerveja e xampu. No Mercado Livre, a venda desses produtos completa um ano.

Para comemorar a data, o Mercado Livre vai dar até 60% de desconto em 5.000 itens dessa categoria, além de além de cerca de R$ 400 mil em cupons diários de descontos. Para carrinhos com 10 ou mais itens de supermercado, o consumidor receberá um desconto adicional de 15% em sua compra.

Guerra do tempo
Para usuários das regiões metropolitanas de São Paulo, Salvador (BA) e Florianópolis (SC), as compras realizadas até às 11h, de produtos sinalizados como FULL na plataforma, serão entregues no mesmo dia.

O Mercado Livre não está sozinho nessa disputa pela entrega rápida. Na Via, compras feitas até as 12h são entregues no mesmo dia. A Americanas tem um serviço de entrega em 30 minutos. No Magalu, as entregas são feitas em até uma hora.

Por que esse interesse por supermercado?
É a recorrência, minha gente. Entre as compras que as pessoas fazem com mais frequência estão as de itens de supermercado, principalmente em tempos de isolamento social. “Esta categoria traz recorrência, ou seja, os consumidores voltam mais vezes para comprar produtos de alimentos e sempre acaba comprando produtos de outras categorias, aumentando o ticket médio da compra total”, diz Flavio Urea, diretor comercial de marketplace da Via.

Americanas fará entregas de itens de conveniência em 30 minutos

O tempo de entrega é a nova fronteira da guerra do delivery. A Americanas anunciou na última segunda (19), o lançamento do app Americanas Delivery, que promete entregas ultra rápidas. O app está disponível na App Store e no Google Play e também vai funcionar dentro da Americanas como um miniapp.

“Aproveitaremos a capilaridade das mais de 1.700 lojas físicas, verdadeiros hubs urbanos pelo Brasil, para ter uma entrega mais ágil, disponibilizando também todo nosso sortimento”, afirma Tomas Scopel, diretor do Americanas Delivery.

Qual a novidade? Os clientes podem receber, em poucos minutos, itens de conveniência, incluindo supermercados, farmácias, restaurantes, presentes, petshops, entre outros.

O Americanas Delivery tem um tempo médio de entrega de 30 minutos, e possibilidade de horário de entrega agendado.

Essa entrega rápida está disponível em todo o Brasil? Ainda não. O Americanas Delivery vai começar a operação no Espírito Santo, nas cidades de Vitória, Serra, Vila Velha e Guarapari, e também em Niterói, no Rio de Janeiro.

A companhia vai expandir o modelo de ultra fast delivery para Joinville e para o ABC Paulista ainda em 2021. Para o primeiro semestre de 2022 já foram mapeadas outras 22 cidades, com o objetivo de atingir mais de 100 cidades até o final do ano que vem.