Marketplace in: como atrair sellers e construir um canal próprio de vendas escalável

No mundo dos marketplaces, existem dois modelos principais: o marketplace out e o marketplace in.

O marketplace out é aquele em que marcas e sellers vendem dentro de plataformas consolidadas de terceiros, como Mercado Livre, Amazon, Shopee, entre outras. Nesse modelo, o controle da jornada, da exposição da marca e dos dados do cliente está nas mãos da plataforma.

Já o marketplace in é o oposto: a empresa constrói sua própria plataforma de marketplace, reunindo sellers e produtos sob sua curadoria. Aqui, a companhia detém o controle da operação, da jornada de compra e da relação com o consumidor, criando um ativo estratégico que vai além das vendas, o que conecta toda a cadeia, da indústria ao varejo, com inteligência e margem.

Nos últimos anos, vimos o ecossistema digital se transformar profundamente, o que também fez esses dois mundos, de marketplace out e in, conquistarem espaço em um mercado tão competitivo. Mas o que quero destacar aqui é a força que o marketplace in tem ganhado entre grandes marcas, distribuidores e até mesmo empresas estatais.

Tenho liderado operações desse modelo e posso afirmar com convicção: construir uma plataforma própria de vendas, reunindo múltiplos sellers e marcas, é um movimento estratégico com enorme potencial de crescimento e diferenciação. Mas, para que essa iniciativa decole, é preciso mais do que tecnologia. É preciso visão, posicionamento e, principalmente, um valor claro para quem vende com você.

Marketplace in: uma escolha estratégica

Ao optar por um marketplace in, você cria um canal direto de relacionamento com o cliente, controla toda a jornada de compra e fortalece sua marca como protagonista do ecossistema. Mais do que digitalizar vendas, trata-se de construir um ativo estratégico, capaz de conectar marcas, indústrias, distribuidores e pequenos varejistas em um ambiente eficiente, fluido e centrado na experiência.

Esse movimento já chama atenção de grandes players – inclusive estatais -, sinalizando como o mercado busca se aproximar do consumidor final, aproveitando a possibilidade de expansão desse método de vendas. Isso porque o marketplace in permite atender da indústria ao varejo local com mais controle, inteligência e margem.

Mas como romper a barreira dos grandes marketplaces?

É aqui que entra a pergunta que mais escuto de executivos e parceiros: “Como fazer meu canal próprio se destacar em meio aos gigantes?”.

Na prática, o consumidor final nem sempre percebe se está comprando em um marketplace in ou out. Para ele, o que importa é encontrar variedade, preço competitivo, entrega rápida e uma boa experiência. Ou seja, não é o modelo que vai atrair o seller ou o consumidor – é o valor gerado.

Se você quer que os sellers vejam o seu canal como estratégico, é preciso entregar aquilo que os grandes players não conseguem: personalização, foco estratégico e parceria real. E isso passa por uma série de diferenciais, que estão listados na sequência:

1. Tenha um posicionamento claro e coerente

Seu marketplace precisa ter um propósito. Seja abastecer pequenos comércios regionais, seja criar um canal premium para marcas de moda, ou oferecer um ecossistema B2B robusto para distribuidores. Quanto mais segmentado e bem posicionado, mais fácil será atrair sellers que se identifiquem com a proposta.

Por exemplo, se o foco é o abastecimento B2B, chame para perto indústrias que complementam o portfólio do seu canal. Crie um mix inteligente que atenda ao lojista que está na ponta e que quer resolver tudo em um só lugar.

2. Ofereça vantagens reais para os sellers

Um erro comum é achar que basta plugar o seller na plataforma e esperar que ele venda. Não é esse o caminho. Você precisa gerar valor para ele, para que o crescimento do negócio dele “dependa” de estar na sua plataforma. Por isso, é imprescindível oferecer algumas vantagens que melhoram a conexão do seller com você:

– Condições comerciais especiais, como taxas atrativas baseadas em conhecimento do setor, prazos de pagamento estendidos ou acesso facilitado a crédito;
– Compra programada, para sellers que precisam de reposição recorrente;
– Compra assistida, com consultores online que ajudam o seller a montar o pedido ideal;
– Soluções de frete otimizadas, com negociações centralizadas que reduzem custos e prazos.

3. Conte com um time experiente na operação

Gerenciar um marketplace próprio exige expertise. É preciso cuidar da intermediação entre marcas, indústrias, sellers e consumidores, garantindo fluidez na operação, sem canibalizar os canais oficiais da marca.

Com um parceiro no assunto ao seu lado, é possível negociar com transportadoras, integrar ERPs e melhorar a precificação, ou seja, construir um verdadeiro ecossistema sustentável. A gestão especializada é o que transforma uma plataforma digital em um canal de vendas relevante e escalável.

4. Expanda com inteligência e consistência

A escolha de sellers e marcas precisa seguir critérios claros. Amplie o mix com parceiros que complementem sua proposta de valor. Não adianta inflar a plataforma com milhares de ofertas irrelevantes – isso só dilui a experiência.

Outro exemplo prático é pensar também na regionalização. A expansão para áreas menos atendidas do Brasil é uma vantagem competitiva frente ao marketplace out.

Investindo em capilaridade logística, ao lado de um especialista em gestão de marketplace, você ganha um argumento para atrair marcas que querem atingir novos públicos.

5. Não se esqueça da experiência de compra

Por fim, lembre-se: no final do dia, tudo gira em torno da experiência. Não importa o modelo se a navegação for ruim, o checkout demorado, a entrega ineficiente… Por isso, invista em usabilidade, design intuitivo, comunicação transparente, promoções segmentadas e ações de retenção. Clientes satisfeitos voltam. E sellers felizes vendem mais.

O futuro pertence a quem constrói ecossistemas

Segundo a Statista, os marketplaces no Brasil devem crescer 18% em 2025, movimentando mais de R$ 300 bilhões. Na América Latina, a previsão é que o e-commerce atinja US$ 1 trilhão em vendas até 2027, segundo a Ebanx.

Com essa projeção clara de crescimento do varejo online, esse é o momento de agir. De construir canais próprios com valor, diferenciais e inteligência. Não para competir com os gigantes, mas para ocupar um espaço único, no qual marcas, indústrias e sellers encontram um ambiente controlado, eficiente e orientado a resultados.

Como executivo responsável por plataformas próprias de marketplace, posso dizer: quem começa agora, com clareza estratégica e foco no seller, estará à frente quando o futuro bater à porta.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/marketplace-in-como-atrair-sellers-e-construir-um-canal-proprio-de-vendas-escalavel”

 

Nvidia anuncia software que criará marketplace para chips de IA baseados na nuvem

A Nvidia anunciou nesta segunda-feira uma nova plataforma de software que criará um marketplace para chips de inteligência artificial baseados na nuvem.

As unidades de processamento gráfico, ou GPUs, da Nvidia dominam o mercado de treinamento de modelos de IA e uma série de novos provedores de nuvem chamados “neoclouds”, como CoreWeave e Nebius Group, tem surgido para se especializar no aluguel dos chips da Nvidia para desenvolvedores de software.

A empresa, sediada em Santa Clara, Califórnia, anunciou a nova ferramenta chamada Lepton, que permite que empresas de computação em nuvem vendam capacidade de GPU em um único local.

Além da CoreWeave e da Nebius, Crusoe, Firmus, Foxconn, GMI Cloud, Lambda, Nscale, SoftBank e Yotta Data Services são outras empresas que estão aderindo à plataforma Lepton.

A vice-presidente de nuvem da Nvidia, Alexis Bjorlin, afirmou que, apesar da demanda crescente por chips por parte de startups e grandes empresas, o processo de encontrar chips disponíveis tem sido “muito manual”.

“É quase como se todo mundo estivesse ligando para todo mundo para saber qual capacidade de computação está disponível”, disse Bjorlin em entrevista à Reuters.

“Estamos apenas tentando tornar isso mais simples, porque isso permite que o ecossistema cresça e se desenvolva, e permite que todas as nuvens, globais e os novos provedores, tenham acesso a todo o ecossistema de desenvolvedores da Nvidia.”

Até o momento, estão fora da lista de parceiros da Lepton grandes provedores de nuvem como Microsoft, Amazon Web Services e Google, da Alphabet. Bjorlin afirmou que o sistema foi projetado para que eles também possam vender sua capacidade no marketplace, caso queiram.

O Lepton eventualmente permitirá que desenvolvedores busquem chips da Nvidia localizados em países específicos para atender exigências de armazenamento de dados, disse Bjorlin. Também permitirá que empresas que já possuem alguns chips da Nvidia busquem outros para alugar de forma mais integrada.

A Nvidia não revelou qual será o modelo de negócios da nova plataforma de software, nem se cobrará comissões ou taxas dos desenvolvedores ou dos provedores de nuvem.

No entanto, Bjorlin disse que os desenvolvedores “continuarão mantendo seu próprio relacionamento com os provedores de computação subjacentes, já que contrataram diretamente com eles.”

Fonte: “https://www.terra.com.br/byte/nvidia-anuncia-software-que-criara-marketplace-para-chips-de-ia-baseados-na-nuvem,1cc7324212b940ecea205cc5cb5dbb78qerxofee.html?utm_source=clipboard”

 

De olho na fidelização de clientes, Americanas lança cartão de crédito

A Americanas anunciou o lançamento do Cartão cliente•a, novo cartão de crédito da varejista para ampliar o acesso a meios de pagamento e fidelizar clientes. Disponível em todas as cerca de 1.600 lojas físicas da marca, além do site e aplicativo, o cartão oferece parcelamento em até 12 vezes sem juros e já está disponível para contratação. A expectativa da empresa é emitir 1 milhão de cartões nos primeiros 12 meses.

m setembro do ano passado, após anunciar o encerramento da carteira digital Ame, a companhia informou o investimento em um novo programa de fidelidade. Em recuperação judicial desde janeiro de 2023, a iniciativa indica um movimento de reestruturação da empresa, que também está focada na criação de um marketplace físico em suas lojas.

O produto é fruto de uma parceria com a administradora BrasilCard e a bandeira Visa, e faz parte da estratégia de reforço da relação com os consumidores. A iniciativa visa estimular a recorrência de compras e contribuir para a rentabilidade da operação.

O Cartão cliente•a poderá ser utilizado em qualquer canal da Americanas (loja física, site e app), além dos demais estabelecimentos credenciados à Visa. A partir do segundo semestre, o cartão será integrado ao novo programa de fidelidade da companhia, que permitirá o acúmulo de pontos. Esses pontos poderão ser convertidos em descontos na fatura ou na aquisição de produtos e serviços.

Entre os benefícios previstos para ainda este primeiro semestre estão descontos exclusivos e novas opções de parcelamento. No segundo semestre, os clientes terão acesso a vantagens adicionais, como aceleradores de pontos.

“Este é um projeto abre-alas do nosso programa de fidelidade, que vai ampliar as formas de relacionamento com atuais e novos clientes, em uma jornada omnicanal”, afirma Tiago Abate, vice-presidente de Clientes e Parceiros da Americanas. “O Cartão cliente•a é uma solução que fortalece a estrutura financeira da companhia e oferece alternativas de consumo para o cliente. Além disso, ele gera um maior conhecimento e engajamento para a venda relacionada de produtos e serviços, tudo dentro da Americanas”, conclui.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/americanas-lanca-cartao-de-credito”

 

Magalu lança plataforma para ajudar mulheres a vender mais no marketplace

O Magalu anunciou hoje o lançamento de uma plataforma para capacitar, apoiar e conectar mulheres de negócios, para que elas consigam vender mais no marketplace. A “Comunidade Seller Mulheres de Negócios de Luiza” será lançada oficialmente no dia 22 de maio.

“O perfil da comunidade é para mulheres de negócios de empresas de todos os portes e setores. Talvez, as pequenas e médias empresas precisem mais da gente, mas as grandes empresas podem entrar também e ajudar as pequenas e quem está começando.”
Luiza Helena Trajano – Presidente do Conselho de Administração do Magalu 

Troca com outras mulheres

Empreendedora vai participar da plataforma. Sabrina Fernandes, 38, diz estar empolgada para participar da comunidade “Mulheres de Negócios de Luiza”. Ela é dona da Na Web Group de Marcas Licenciadas e é parceira do marketplace do Magalu desde a pandemia, em 2020.

Interesse em IA. Ela pretende fazer cursos na plataforma do Magalu, principalmente para aprender sobre Inteligência Artificial. “Acho que vai ser uma troca muito boa: aprender e ajudar”, diz.

Em 2024, o faturamento da sua empresa foi de R$ 110 milhões. Desse total, 20% vêm do e-commerce do Magalu. A empresa está em outros marketplaces também.

O que terá na plataforma

Cursos e mentorias. A comunidade terá trilhas de conhecimentos, workshops, treinamento, programas de mentoria e até cursos sobre IA, entre outros. Tudo gratuito.

Conexão entre as mulheres e rede de apoio. Haverá eventos presenciais e online e até grupos de conversa para trocar informações e experiências. “Será uma rede de apoio e desenvolvimento para impulsionar mulheres e seus negócios”, afirma Denise Hamano, gerente de produtos do Magalu Marketplace.

Roda de conversa. Ao menos, uma vez por mês, Luiza Helena Trajano, presidente do conselho de Administração do Magalu, fará uma roda de conversa online com as participantes da comunidade.

Venda de produtos. As empreendedoras e mulheres de negócios terão também áreas exclusivas para vender seus produtos na plataforma e ainda incentivos financeiros, como redução de taxas para vender pelo e-commerce da companhia.

360 mil “sellers” na base. O Magazine Luiza tem em sua base cerca de 360 mil “sellers” (parceiros que vendem no marketplace do Magalu). Destes, 34% são mulheres donas do seu próprio negócio. Das empresas abertas por homens, 15% têm mulheres à frente do negócio no dia a dia. Cerca de 80% das mulheres que estão no marketplace do Magalu têm faturamento de até R$ 50 mil.

Fonte: “https://economia.uol.com.br/empreendedorismo/noticias/redacao/2025/05/15/magalu-comunidade-mulheres-de-negocios.htm?cmpid=copiaecola”

 

Amazon amplia base de vendedores no Ceará com crescimento de 34%

Estado ocupa terceiro lugar no ranking nordestino; marketplace da empresa já reúne mais de 100 mil parceiros no Brasil.

A Amazon registrou um aumento de 34% na base de vendedores do seu marketplace no Ceará entre 2023 e 2024, consolidando o estado como o terceiro que mais expandiu a participação de pequenos e médios empreendedores na plataforma no Nordeste. O número saltou de 1,2 mil para 1,6 mil.

Os dados integram o relatório “Amazon Brasil: Impulsionando PMEs que transformam a economia nacional”, divulgado nesta semana.

Ranking de crescimento

No ranking regional, o Maranhão lidera com 61% de crescimento, seguido por Alagoas (41%) e o Ceará (34%). Completam a lista Bahia (32%), Paraíba (31%), Pernambuco (30%), Rio Grande do Norte (28%), Sergipe (21%) e Piauí (21%).

Segundo Virginia Pavin, diretora do Marketplace da Amazon Brasil, a plataforma alcançou a marca de mais de 100 mil vendedores ativos no País, com alta de 30% no último ano.

As vendas no marketplace somaram R$ 11,3 bilhões em 2024, e 78% dessas transações foram destinadas a consumidores fora do estado do vendedor. Segundo a executiva, cerca de 3 mil parceiros utilizam a plataforma para exportar seus produtos.

Pavin detalha que a companhia está otimizando ferramentas como criação de anúncios por inteligência artificial, listagem de produtos, além de melhorias na comunicação via WhatsApp e mais agilidade no cadastro de novos sellers.

A Bahia permanece como o estado com o maior número absoluto de vendedores parceiros na região, superando 2 mil empreendedores cadastrados.

O crescimento do marketplace no Nordeste reforça a estratégia da Amazon de fortalecer o ecossistema digital e ampliar a presença de PMEs no comércio eletrônico, dinamizando a economia local e incentivando o empreendedorismo em estados historicamente menos integrados ao mercado digital de larga escala.

Fonte: “https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/opiniao/colunistas/victor-ximenes/amazon-amplia-base-de-vendedores-no-ceara-com-crescimento-de-34-1.3647625”

 

O TikTok Shop chega nesta quinta-feira, 8 de maio, ao Brasil com mil marcas e a promessa de taxas mais baixas.

O TikTok Shop estreia oficialmente no Brasil hoje, marcando a entrada da rede social no comércio eletrônico nacional.

A plataforma já começa com mil vendedores, ou sellers, como destaca a companhia — entre grandes empresas e pequenos negócios. As vendas, já disponíveis, acontecem diretamente dentro do app, por meio de vídeos, lives e vitrines interativas.

Além da proposta de integrar entretenimento e consumo, o TikTok promete atrair vendedores ao oferecer comissões mais baixas do que as praticadas por outras plataformas de e-commerce. Entre os destaques da operação estão cupons de desconto para usuários e categorias variadas, como beleza, moda, eletrônicos, decoração e itens de esporte.

O que é o TikTok Shop
A ferramenta de comércio eletrônico da ByteDance no Brasil aposta no chamado Discovery Commerce, ou “compra por descoberta”. Diferente das tradicionais plataformas de compras online, onde o usuário precisa buscar os produtos ativamente, o TikTok Shop permite que os consumidores façam compras enquanto exploram seu feed de vídeos curtos ou transmissões ao vivo.

O recurso oferece quatro formas principais de compra. A principal aposta é que o mais usado seja o Shoppable Videos, que são vídeos nos quais os produtos estão catalogados e podem ser comprados diretamente ao clicar no símbolo de uma bolsa, em laranja.

Outra opção é o Live Shopping, onde criadores de conteúdo ou marcas fazem vendas ao vivo, com ofertas e descontos. As compras também estarão disponíveis como Vitrines, que são perfis de marcas ou pequenas empresas com seus produtos organizados de forma atrativa, assim como na Aba Loja. A partir desta quinta apenas os três primeiros formatos estão disponíveis. O TikTok ainda estuda como será o ícone da Aba Loja.

Compra se misturará ao entretenimento, diz a empresa. A ideia é que, à medida que o usuário rola pelo conteúdo, ele se depara com produtos que podem ser comprados de forma fluida e conveniente, sem precisar interromper a experiência de navegação.

Para isso, o TikTok aposta na fama de ser uma plataforma de “busca e descoberta”. Segundo a rede social, três a cada quatro descobertas no aplicativo foram resultados de uma busca, sendo que 91% dos usuários afirmam ter tomado alguma ação após fazerem uma pesquisa na plataforma.

O modelo de juntar descoberta de novos produtos com facilidade de comprar tem resultado em outros países. Na China, por exemplo, o Douyin, o TikTok chinês, o valor das transações de compras realizadas por meio de transmissões ao vivo ultrapassou US$ 200 bilhões em 2022, segundo a Statista, empresa de dados de inteligência de negócios da Alemanha.

Nos últimos quatro anos, o TikTok Shop também passou a marcar presença em outros 12 países. Há operações desde 2021 e 2022 no Reino Unido, Tailândia, Vietnã, Malásia, Singapura e Filipinas. Em 2023, a plataforma chegou aos Estados Unidos e nesse ano já foi aberta no México, Espanha, Alemanha, França, Itália e agora no Brasil.

Esse início de operação conta com 1 mil sellers. Entre as marcas estão grandes varejistas brasileiras como C&A, Riachuelo, Boticário, Natura, e pequenas e médias empresas. O TikTok não divulgou uma meta de expansão de lojistas, mas disse que pretende ampliar as categorias de produto vendidas, como ocorre em outros países.

Para o criador de conteúdo ou marca, a loja poderá ser criada gratuitamente. A rentabilidade do TikTok Shop será a partir de uma comissão sobre a venda de um produto. A taxa, segundo a empresa, será inferior à cobrada por outros e-commerce competidores.

TikTok Shop oferece uma nova forma de monetização para os criadores de conteúdo. A partir do programa de afiliados, , o TikTok liberou um modelo aberto, onde os criadores podem escolher qualquer produto do catálogo de marcas disponíveis na plataforma para promover em seus vídeos. O criador também poderá optar pelo modelo direcionado, em que a marca seleciona quais criadores irão promover seus produtos específicos.

Fonte: https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2025/05/08/tiktok-shop-chega-ao-brasil-com-mil-marcas-e-promessa-de-taxas-mais-baixas.htm

Temu lança programa de afiliados com boas comissões no Brasil

A Temu, plataforma de comércio eletrônico fundada em 2022 em Boston (EUA), está expandindo sua atuação global com foco no Brasil e aposta em um programa de afiliados como estratégia para impulsionar vendas e engajar novos usuários.
A empresa, que conecta consumidores a fabricantes e marcas de diversas categorias, tem ganhado destaque pela variedade de produtos e preços acessíveis.
O programa de afiliados da Temu se apresenta como uma oportunidade de geração de renda extra para influenciadores, criadores de conteúdo e donos de sites. A proposta é simples: por meio da divulgação de links e códigos de indicação, os participantes podem receber comissões por cada novo cliente que realizar compras na plataforma.

Entre os benefícios oferecidos, estão:

– R$ 30 por cada novo usuário que baixar o app usando o link de indicação;

– 30% de comissão sobre compras feitas por novos usuários indicados;

– 20% de comissão secundária ao recrutar novos afiliados para o programa.

A empresa destaca que é possível alcançar ganhos de até R$ 100 mil por mês, a depender da performance no programa de afiliados. O programa aceita participantes com presença nas redes sociais, blogs, sites de cupons ou qualquer plataforma que possa gerar tráfego, desde que respeitem as regras do programa de afiliados da Temu.

Além do modelo de afiliados, a Temu também oferece cupons promocionais para novos usuários. Um exemplo é o código ‘aff07203‘, que garante 30% de desconto em compras na plataforma.

Embora o programa ofereça uma das comissões mais atrativas do mercado (30%), vale ressaltar que não há remuneração por compras feitas por clientes recorrentes, o que pode limitar o retorno a longo prazo. Ainda assim, a Temu se destaca como um dos marketplaces em ascensão, o que pode representar uma boa oportunidade de adesão enquanto as condições são vantajosas.

Fonte: https://temlondrina.com.br/negocios/temu-lanca-programa-de-afiliados-com-boas-comissoes-no-brasil/

Amazon mira expansão em logística e número de vendedores; Prime Day 2025 é confirmado para julho

A Amazon reforçou o compromisso com o mercado brasileiro durante o Amazon Conecta 2025, evento que reuniu vendedores e especialistas do setor nesta terça-feira.

Juliana Sztrajtman, presidente da Amazon Brasil, apresentou os principais números da operação local e destacou a estratégia de expansão logística e de incentivo a pequenas e médias empresas (PMEs) no marketplace.

Atualmente, a empresa atende todos os 5.570 municípios do país, com mais de 1,3 mil cidades cobertas por entregas em até dois dias e mais de 200 com entregas em um dia. A malha logística conta com 150 polos e 12 centros de distribuição (CDs), sendo o mais recente o GRU9, inaugurado em São Paulo, que é considerado o mais tecnológico da operação brasileira. Com 70 mil m², o CD tem capacidade para separar até 9,5 mil pacotes por hora. A empresa prevê a abertura de novas unidades ainda em 2025.

Segundo dados da NielsenIQ, a Amazon figura entre as primeiras posições em intenção de compra e lembrança de marca no Brasil. Juliana destacou que a companhia vem acompanhando de perto o comportamento do consumidor, com foco em ampliar a seleção de produtos e tornar as entregas mais seguras e rápidas.

Atualmente, são ofertados 150 milhões de produtos em 50 categorias no marketplace. Membros Prime compram, em média, sete vezes mais que usuários comuns. Embora o número de assinantes no país não tenha sido divulgado, o Brasil é o mercado onde o programa Prime mais cresceu globalmente.

Números regionais

As vendas realizadas por vendedores parceiros da Amazon apresentaram crescimento expressivo em todas as regiões do Brasil entre 2023 e 2024. O levantamento feito pela empresa revela expansão acima de dois dígitos em todos os estados com relação a novos sellers.

Os destaques foram o Sudeste, que manteve a liderança na chegada de vendedores, e o Norte, que registrou o maior avanço percentual. Veja:

  • Sudeste

Com um crescimento geral de 36%, a Região Sudeste segue como o principal polo de negócios para os parceiros da Amazon. O maior avanço foi registrado no Rio de Janeiro, com aumento de 76% — de 8.783 para 15.477 de novos vendedores, um acréscimo de mais de 6,6 mil. São Paulo também se destacou, com alta de 30% e mais de 11,5 mil vendedores em 2024. Espírito Santo e Minas Gerais registraram crescimentos de 27% e 25%, respectivamente.

  • Norte

A Região Norte teve o maior crescimento percentual do país, com expansão superior a 55% na base de vendedores parceiros. Roraima (68%) e Pará (67%) lideraram o avanço, seguidos por Amazonas (59%), Tocantins (47%), Amapá (45%), Acre (41%) e Rondônia (40%). O Pará se destaca ainda como o estado com maior número absoluto de parceiros, superando os 600 vendedores.

Além do crescimento comercial, a região também recebeu projetos logísticos inovadores. Um piloto de entregas foi implementado na comunidade do Catalão, zona rural de Iranduba, a 27 km de Manaus. A ação permite que 86 famílias ribeirinhas recebam produtos da Amazon.com.br em até dois dias, por meio de voadeiras que partem do Porto da Ceasa, na zona sul da capital amazonense.

  • Nordeste

O Nordeste registrou um crescimento geral de 33% no mesmo índice e se consolidou como uma das áreas de maior expansão. O Maranhão liderou o crescimento regional com alta de 61%, enquanto Alagoas (41%) e Ceará (34%) também se destacaram. Bahia, Pernambuco e Paraíba mantiveram trajetória positiva, com mais de 1.000 novas operações somadas. Sergipe e Piauí cresceram 21% cada.

  • Centro-Oeste

Com aumento médio de 33%, o Centro-Oeste manteve ritmo semelhante ao do Nordeste. Goiás teve o melhor desempenho da região, com alta de 41% nas vendas, seguido por Mato Grosso (43%), Mato Grosso do Sul (32%) e Distrito Federal (22%).

  • Sul

A Região Sul registrou crescimento médio de 24%, impulsionado principalmente por Santa Catarina, com alta de 27%. Paraná cresceu 24% e o Rio Grande do Sul, 21%. Os três estados somaram mais de 3 mil novos sellers no ano.

Marketplace com foco em PMEs

De acordo com Virginia Pavin, diretora de Marketplace da Amazon Brasil, a empresa encerrou 2024 com 100 mil vendedores ativos, crescimento de 30% em relação ao ano anterior. Desse total, 99% são pequenas e médias empresas.

“As vendas no marketplace somaram R$ 11,3 bilhões em 2024, com 78% dos pedidos feitos para fora da localidade do vendedor, refletindo o alcance nacional da plataforma. Além disso, mais de 3 mil vendedores brasileiros já comercializam seus produtos em outros países por meio da Amazon”, disse.

A executiva também anunciou novas ferramentas com apoio de inteligência artificial para simplificar o processo de entrada de lojistas na plataforma. Em 2025, a empresa contará com um Registration Hub, que oferece suporte especializado para o cadastro de novos vendedores, e o Listing Hub, com profissionais dedicados à criação de listagens. As soluções de IA permitirão a geração automática de páginas de produto a partir de uma breve descrição, imagem e URL do site.

A comunicação com os vendedores também passará a ser feita via WhatsApp, em mais uma iniciativa para aproximar a Amazon dos lojistas.

Logística e novas categorias

O programa Fulfillment by Amazon (FBA), que atualmente opera apenas para vendedores registrados em São Paulo, será expandido ao longo do ano. A empresa também reconhece que estados com maior incentivo fiscal seguem à frente na atração de novos polos logísticos.

Entre as prioridades do marketplace para 2025 está o aumento da variedade de produtos em categorias como automotivo e moda, com campanhas de incentivo a lojistas para ampliar o sortimento.

Prime Day e perspectivas

A edição de 2025 do Prime Day está confirmada para julho. Em 2024, a data promocional registrou crescimento de 71% em relação ao ano anterior, com 9 bilhões de entregas feitas no mesmo dia ou no seguinte.

Segundo os executivos, o evento Amazon Conecta reflete a estratégia da companhia de estar mais próxima da base de vendedores brasileiros, considerada peça-chave para o crescimento da operação local.

Fonte:  https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/amazon-mira-expansao-em-logistica-e-numero-de-vendedores-prime-day-2025-e-confirmado-para-julho

Marketplace In ou Marketplace Out? A resposta certa pode mudar o futuro da sua marca

O varejo digital não para de crescer, ao mesmo passo em que as grandes plataformas de Marketplace vem se destacando em meio à competitividade do mercado. Prova disso está em um levantamento do Semrush, que apontou que entre os cinco sites com mais tráfego no Brasil em novembro de 2024, todos eram Marketplace.

No período, o Mercado Livre movimentou R$264 milhões. A Amazon veio logo atrás, com R$239 milhões, seguida por Shopee (R$149 milhões), OLX (R$84 milhões) e Magalu (R$84 milhões). Essas gigantes seguem em ritmo acelerado, com investimentos bilionários e ecossistemas cada vez mais competitivos. O Mercado Livre, por exemplo, está investindo mais de 13 bilhões de dólares na América Latina em 2025, o maior aporte da história da empresa, sendo que o Brasil e o México são os principais mercados.

Com esses dados, fica claro que quem não estiver nas plataformas certas, com a estratégia certa, vai ficar para trás. Essa é a máxima de 2025: Os marketplaces deixaram de ser uma opção e se tornaram a principal vitrine do varejo digital.

Com o formato de vendas definido, qual a melhor estratégia?

Mas não basta estar presente nas plataformas de vendas. É preciso estar bem posicionado, com uma operação estratégica, robusta e pensada para gerar performance. E aqui entra uma decisão importante: Qual é o melhor caminho: Marketplace Out ou Marketplace In?

Marketplace Out é quando sua marca vende dentro dos grandes canais já consolidados, como Mercado Livre, Amazon ou Shopee. Aqui, a estratégia envolve criar uma loja oficial, investir em Retail Media e aproveitar o alto tráfego desses canais para aumentar seu alcance e acelerar as vendas.

Já o Marketplace In é quando você cria a sua própria plataforma de vendas, plugando diversos sellers, marcas e distribuidores em um único ambiente. É uma maneira de ter controle total sobre a operação, criar um canal direto com o cliente e aumentar a eficiência do seu ecossistema.

Com a estratégia escolhida, como colocar em prática?

Ambas as estratégias têm enorme potencial. Mas elas exigem especialistas conduzindo todo o processo para que a jornada seja bem estruturada, integrada, otimizada e, acima de tudo, personalizada para o seu modelo de negócio.

É exatamente isso que a Infracommerce oferece. A líder em Digital Commerce na América Latina faz a gestão de lojas oficiais dentro dos maiores marketplaces,  desenvolvendo estratégias completas, com posicionamento de marca, performance e mídia. Ao mesmo tempo, o time de especialistas também opera marketplaces próprios para empresas que querem construir seu canal direto de vendas, com mais controle sobre a experiência do consumidor e os dados da jornada.

Tudo isso conectado a um ecossistema completo, com soluções de tecnologia, marketing, meios de pagamento e antifraude, inteligência artificial e dados, além de logística — incluindo 11 centros de distribuição em toda a América Latina.

Se a sua marca ainda está decidindo onde estar, chegou a hora de traçar o melhor caminho. Marketplace In ou Out? A resposta certa é aquela que leva sua operação mais longe, com eficiência, escala e estratégia.

Fonte: “Marketplace In ou Marketplace Out? A resposta certa pode mudar o futuro da sua marca – E-Commerce Brasil

Marketplace indígena: Tucum conecta mais de 4 mil pessoas de 87 povos originários

A iniciativa também contribui para a conservação de mais de 2,9 milhões de hectares de floresta.

Neste Abril Indígena, mês dedicado à valorização das histórias, culturas, vozes e identidades dos povos originários, a Amaz Aceleradora de Impacto celebra junto a Tucum o impacto positivo da empresa na vida de 87 Povos Indígenas.

Segundo o Censo de 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quase 1,7 milhões de indígenas vivem no país, com destaque para a Amazônia Legal, lar de 867 mil deste montante. Na maior floresta tropical do mundo, essas populações preservam não apenas o ecossistema, mas também saberes, modos de vida e culturas milenares.

Atualmente, a Tucum – um dos negócios do portfólio da Amaz Aceleradora de Impacto – conecta mais de 4.860 mil artesãos e artesãs de 87 povos indígenas e comunidades tradicionais, localizadas na Amazônia Legal, Cerrado e Mata Atlântica. O negócio também contribui para a conservação de mais de 2,9 milhões de hectares de floresta.

Para alcançar resultados tão expressivos, a Tucum assegura o repasse justo do valor pago pelos consumidores às artesãs e artesãos que vendem no site. Além disso, oferece formação para lideranças indígenas, com foco na comercialização digital, ampliando o protagonismo dos artistas.

Primeiro do Brasil

Fundada pela empreendedora e indigenista Amanda Santana, a Tucum consolidou-se como o primeiro marketplace indígena do Brasil. A ideia nasceu após uma imersão de Amanda no território da etnia Krahô, localizado entre os estados do Tocantins, Maranhão e Piauí, onde teve contato direto com o artesanato produzido por mulheres indígenas.

Em 2013, ela fundou a primeira loja física da Tucum no bairro Santa Teresa, no Rio de Janeiro (RJ). Dois anos depois, expandiu as operações para o ambiente digital, ampliando o alcance dos produtos e contribuindo para a geração de renda de artesãos e artesãs em diversas regiões do país.

O catálogo do marketplace contempla uma ampla gama de peças: biojoias, brincos, pulseiras, bolsas, máscaras, roupas, grafismos em tela, itens de decoração, entre outros. Os produtos são criados por artistas de dezenas de povos tradicionais, como Kayapó, Krahô, Kamayurá, Xipaya, Asurini, Yanomami, Baniwa, Matis, Marubo e Parakanã.

“Cada arte carrega a essência, a beleza e a luta de sua cultura. Quando alguém compra uma peça indígena, está colaborando para manter a floresta em pé, com dignidade e respeito ao saber tradicional”, explica Santana.

Abril Indígena 2025

Historicamente invisibilizados no Brasil, os povos indígenas neste período organizam um grande movimento de resistência, o Acampamento Terra Livre (ATL) acontece em Brasília (DF) e reúne representantes indígenas de todo o país, especialmente mulheres, para reivindicar direitos, principalmente relacionados ao uso dos territórios.

Para muitos povos, a arte é uma forma de resistência. E há mais de uma década, a Tucum atua como uma ponte entre as expressões culturais dos povos indígenas brasileiros e o restante da sociedade.

Como reconhecimento, o negócio passou a integrar a Rede Origens Brasil, que assegura e monitora relações éticas entre empresas e comunidades tradicionais. O site do marketplace também foi reformulado, ganhando um design mais intuitivo e imersivo, com fotos, vídeos dos produtos e um Mapa de Impacto, que apresenta as associações e organizações conectadas à rede.

“São 12 anos fazendo essa ponte entre povos indígenas e consumidores e transformando vidas. Nada disso seria possível sem a colaboração de tantos colaboradores, parceiros e associações que acreditam na nossa missão de valorizar a arte de quem luta para manter a floresta viva”, finaliza Santana.

O marketplace está com itens exclusivos e 15% de desconto em compras acima de R$ 248,00, através do cupom ABRILINDIGENA15. Quem preferir pagar via PIX, ainda garante um abatimento extra de 8%.

Impacto na Amazônia Legal

A Tucum integra o portfólio da AMAZ, a principal aceleradora e investidora de negócios de impacto do Norte brasileiro a partir de um fundo de financiamento híbrido. Recentemente, lançou a Chamada de Negócios 2025, encerrando um ciclo de cinco anos de investimentos pelo desenvolvimento sustentável na Amazônia Legal.

A Chamada vai selecionar três a seis novos empreendimentos. Para participar da seleção, os negócios devem estar formalizados, em operação (seja em estágio inicial ou avançado) e que ofereçam produtos ou serviços inovadores e com potencial de mercado.

Os selecionados vão receber um aporte inicial de R$ 200 mil a R$ 400 mil, com possibilidade de mais R$ 600 mil, totalizando R$ 1 milhão para investimento.

Porém, a parte financeira não é o único atrativo. A AMAZ proporciona uma formação completa para os empreendedores por meio de conexões com outros atores do mercado, oficinas e workshops sobre diversos temas, e suporte especializado em assessoria jurídica, contábil e de comunicação.]

Fonte: “https://www.acritica.com/economia/marketplace-indigena-tucum-conecta-mais-de-4-mil-pessoas-de-87-povos-originarios-1.370186”