Em seu primeiro indicativo do apetite do consumidor em 2024, Magalu registra crescimento nas vendas de ‘dois dígitos’

A direção da varejista Magazine Luiza está otimista após o primeiro teste que delineou o ritmo de vendas para o ano de 2024. Durante a Liquidação Fantástica, realizada entre 5 e 7 de janeiro, as vendas apresentaram um aumento de dois dígitos em comparação a 2023. Embora os números exatos da liquidação não tenham sido divulgados, a sinalização positiva é destacada, considerando que, no primeiro trimestre de 2023, a empresa havia registrado um avanço de 10% na receita.

Eduardo Galanternick, vice-presidente de Negócios da varejista, comenta: “Quando a Liquidação Fantástica vai bem, o ano vai bem”. O desempenho no início de 2024 consolidou os ganhos de market share observados ao longo do ano em meio à crise da Americanas.

A empresa informa que o número de pedidos no e-commerce entre 5 e 7 de janeiro foi o dobro do registrado na Black Friday. Nas lojas físicas, as vendas aumentaram 8,3% em comparação com a edição de 2023 do saldão de início de ano, onde alguns produtos alcançaram descontos de até 80%.

Fabricio Garcia, vice-presidente de operações, destaca que o desempenho reflete a melhoria operacional observada nos últimos trimestres. Embora os números do último trimestre ainda não sejam conhecidos, de julho a setembro, as vendas totais atingiram R$ 14,8 bilhões, um aumento de 4,8%. A margem bruta atingiu 30,4%, seu maior patamar em seis anos, impulsionada pelo ganho em serviços.

A Liquidação Fantástica focou na rentabilidade, seguindo a postura adotada na Black Friday. A exclusividade do evento promocional permitiu à varejista ser mais “racional” nos preços. Além disso, a empresa aumentou em 10% a comercialização de serviços, como garantia estendida e seguros, e registrou um crescimento de 6% na emissão de cartões Luiza, na comparação anual.

O ambiente macroeconômico favorável, especialmente com a queda da Selic, deve contribuir para que o Magazine Luiza reporte ganhos de margem nos números do quarto e do primeiro trimestres. As condições de negociação com fornecedores melhoraram, conforme destaca Garcia.

Em relação às especulações sobre uma possível capitalização e ajuste no passivo, banqueiros ouvidos pela Exame IN não veem uma oferta de ações iminente, mas indicam um aumento de capital privado como uma possibilidade. A geração de caixa também está em destaque, com a empresa apresentando R$ 8,1 bilhões em caixa e uma dívida bruta de R$ 7,4 bilhões, sendo R$ 2,8 bilhões de curto prazo com vencimento entre 2024 e 2025.

Atualmente, as ações do Magazine Luiza são negociadas a R$ 2,09, refletindo uma queda de mais de 25% nos últimos 12 meses.

Fonte: “https://www.expoecomm.com.br/em-seu-primeiro-indicativo-do-apetite-do-consumidor-em-2024-magalu-registra-crescimento-nas-vendas-de-dois-digitos”

Como funciona a escola do Magalu?

O grande objetivo do Magalu é digitalizar o varejo brasileiro. Por isso, a empresa construiu um ecossistema de serviços para fortalecer e acelerar o marketplace. O Magalu acredita que um dos pilares fundamentais do sucesso é o conhecimento e a capacitação, e somente dessa forma será possível levar a muitos o que é privilégio de poucos.

Tanto é assim que em 2020 o Magalu desenvolveu uma unidade de ensino exclusiva para vendedores dentro da plataforma do Magalu, a UniMagalu, que hoje oferece cursos gratuitos para capacitação, aprimoramento e profissionalização de sellers.

Além dos parceiros da companhia contarem com a melhor estrutura logística e tecnológica do país, ainda podem usufruir de conteúdos exclusivos que os ajudam a vender mais. Todos os cursos da UniMagalu são diretos e objetivos e oferecem demonstrações práticas dos recursos das plataformas do Magalu. A UniMagalu já ajudou mais de 100 mil parceiros a multiplicarem as vendas no ecossistema da empresa.

Há opções de cursos de gestão financeira, vendas, política de frete, operações, precificação, entre outros. O parceiro pode escolher como estudar, por três tipos de modalidade: cursos online ao vivo, em que é possível tirar dúvidas em tempo real com professores e interagir com outros parceiros; treinamentos gravados, separados em módulos rápidos e fáceis de consumir quando e onde os sellers desejarem ou também pelos conteúdos em pílulas de cinco minutos, feitos para trazer respostas rápidas para dúvidas específicas sobre as ferramentas do Magalu.

Atualmente, o Magalu tem 323.000 sellers cadastrados e um catálogo de mais de 114 milhões de ofertas disponíveis para venda. No último trimestre de 2023, o marketplace vendeu mais de 4 bilhões de reais. É importante destacar que nos últimos quatro anos, o marketplace do Magalu apresentou um crescimento médio anual de 51%.

A UniMagalu acredita que a capacitação com o conhecimento certo é a chave para o aumento de vendas.

Para quem vende na plataforma do Magalu, ou pretende começar a vender, conheça e participe das aulas. É um recurso gratuito e que pode ajudar e muito na qualidade das vendas.

Fonte: “Como funciona a escola do Magalu? – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

E-commerce perde tráfego em dezembro, mas permanece aquecido

Depois do ápice de visitas em novembro, por conta da Black Friday, a queda esperada nos dados de dezembro, de 8,6%, não foi suficiente para desaquecer o tráfego nas plataformas. No total, 2,57 bilhões de acessos foram registrados no mês.

Diego Ivo, CEO da Conversion, observa que o último mês do ano ainda é marcado pela demanda aquecida das compras de fim de ano.

É assim que o desempenho de dezembro espelhou o de julho, quando muita gente aproveitou as férias da metade do ano para buscar produtos relacionados a viagens, por exemplo.

O setor de marketplaces, que corresponde a quase metade do e-commerce brasileiro, caiu 8% em dezembro, ficando com 1,12 bilhão de usuários únicos – ainda assim o melhor resultado desde julho (1,14 bilhão). Em relação ao mesmo mês de 2022, a retração foi de 8,3%. Vale lembrar que, neste caso, aquele dezembro foi o maior volume de tráfego desde então, com 1,22 bilhão de visitas.

O relatório completo você encontra na Biblioteca do RadarIC em pesquisas Externas ou pelo link:  https://radaric.correios.com.br/3d-flip-book/relatorio-setores-do-e-commerce-no-brasil-janeiro-2024-dados-referentes-a-dezembro-2023/
Fonte: “https://lp.conversion.com.br/relatorio-setores-ecommerce?utm_medium=email&_hsmi=291438168&_hsenc=p2ANqtz-9IYkCtGNPhaGW–4odTJrukNhqP5VcdkGcdv992hF6hlMkwrL6i6VRbIyY2u5J1Hv9q9wdM-7IBYxgD0nuiB9bbSPoWQ&utm_content=291438168&utm_source=hs_email”

GTIN: O Código que Revolucionou o Comércio Global

A importância do Número Global de Item Comercial, mais conhecido pela sigla GTIN, no mundo do comércio e da logística é inegável. Este sistema de numeração desempenha um papel fundamental na padronização global de identificação de produtos, facilitando não só o comércio e a distribuição, mas também a gestão de inventário e a rastreabilidade de itens. Vamos explorar a relevância e o impacto do GTIN em quatro aspectos cruciais.

Padronização e Consistência Global
• Uniformidade Internacional: O GTIN oferece um sistema de identificação uniforme, utilizado em todo o mundo. Isso significa que um produto pode ser identificado de maneira consistente em diferentes países e sistemas de inventário.
• Facilita o Comércio Internacional: A padronização dos códigos de produto simplifica o comércio internacional, permitindo que empresas e sistemas alfandegários de diferentes países identifiquem produtos de maneira rápida e precisa.
• Integração com Sistemas Globais: O GTIN é compatível com sistemas de TI usados em vários setores, facilitando a integração de dados em plataformas de e-commerce, sistemas de logística e bases de dados de produtos.

Eficiência na Cadeia de Suprimentos
• Gestão de Inventário Otimizada: O uso do GTIN permite um controle mais eficiente do inventário, ajudando as empresas a evitar excessos ou falta de estoque.
• Rastreabilidade de Produtos: O GTIN facilita o rastreamento de produtos ao longo da cadeia de suprimentos, desde o fabricante até o consumidor final.
• Redução de Erros e Custos: A padronização proporcionada pelo GTIN ajuda a minimizar erros de envio e recebimento de mercadorias, reduzindo custos associados com devoluções e correções.
Impacto no Varejo e no Comércio Eletrônico
• Agilidade no Ponto de Venda: No varejo, o GTIN agiliza o processo de checkout, permitindo a rápida leitura de informações do produto.
• Informações Detalhadas para o Consumidor: No comércio eletrônico, o GTIN pode ser usado para fornecer informações detalhadas sobre o produto, melhorando a experiência de compra online.
• Compatibilidade com Plataformas Online: O GTIN é amplamente utilizado em plataformas de e-commerce e marketplaces, facilitando a listagem e comparação de produtos por consumidores em todo o mundo.
Tendências Futuras e Inovações
• Adaptação a Novas Tecnologias: O GTIN está se adaptando a novas tecnologias, como a Internet das Coisas (IoT) e blockchain, para oferecer ainda mais precisão e eficiência na rastreabilidade de produtos.
• Contribuição para a Sustentabilidade: O GTIN pode desempenhar um papel crucial em iniciativas de sustentabilidade, facilitando o rastreamento da origem dos produtos e promovendo a transparência na cadeia de suprimentos.
• Evolução Contínua: O sistema de GTIN continuará evoluindo para atender às necessidades emergentes do mercado global, incluindo a adaptação a padrões de dados mais complexos e a integração com sistemas de inteligência artificial.
GTIN como Catalisador da Interoperabilidade Setorial
• Sinergia entre Setores: O GTIN não é apenas uma ferramenta para o varejo; ele transcende setores, criando uma linguagem comum que facilita a interoperabilidade entre diferentes indústrias, como a manufatura, a saúde e o varejo. Isso é vital para a integração de cadeias de suprimentos, onde produtos e insumos transitam entre diversos setores.
• Padronização Universal: A uniformidade que o GTIN traz para a identificação de produtos simplifica a colaboração e a comunicação entre diferentes empresas e setores, possibilitando processos mais ágeis e precisos.
• Estratégias de Gestão de Inventário: Com a utilização do GTIN, empresas podem implementar sistemas de gerenciamento de inventário mais sofisticados, que sincronizam dados entre fornecedores, fabricantes e varejistas, otimizando a cadeia de suprimentos.
Combate à Contrafação e Garantia de Autenticidade
• Segurança do Produto: Em um mercado global onde a contrafação de produtos é uma preocupação crescente, o GTIN oferece uma solução robusta para garantir a autenticidade dos produtos. Ao rastrear a origem e o percurso dos itens, o GTIN ajuda a combater a entrada de produtos falsificados no mercado.
• Confiança do Consumidor: A capacidade de verificar a autenticidade de um produto através do GTIN aumenta a confiança dos consumidores, que podem ter certeza da procedência e qualidade do que estão comprando.
• Integridade da Marca: Para as empresas, o uso do GTIN é uma forma de proteger a integridade de suas marcas, assegurando que apenas produtos genuínos cheguem aos consumidores.
Impacto do GTIN na Experiência do Consumidor
• Informações Detalhadas e Acessíveis: O GTIN permite que os consumidores acessem informações detalhadas sobre os produtos, desde especificações técnicas até informações sobre a origem e sustentabilidade. Isso enriquece a experiência de compra, permitindo escolhas mais informadas.
• Facilidade de Compra: No comércio eletrônico, o GTIN facilita a busca e comparação de produtos, tornando a experiência de compra online mais eficiente e satisfatória.
• Transparência e Confiabilidade: Ao fornecer um meio confiável de rastrear a jornada do produto, o GTIN fortalece a transparência, um aspecto cada vez mais valorizado pelos consumidores modernos.
Desafios e Oportunidades na Adoção do GTIN
• Implementação e Custo: Embora o GTIN ofereça inúmeros benefícios, sua implementação pode representar um desafio, especialmente para pequenas empresas. Isso inclui o custo de adaptação ou atualização de sistemas e a necessidade de treinamento dos colaboradores.
• Oportunidades de Mercado: Para empresas que superam esses desafios, o GTIN abre portas para novos mercados e oportunidades de negócios. Ele permite a integração em mercados globais e a participação em plataformas de e-commerce de alto nível.
• Preparação para o Futuro: A adoção do GTIN posiciona as empresas para o futuro, preparando-as para avanços tecnológicos como a Internet das Coisas (IoT) e sistemas de inteligência artificial, que estão definindo a próxima onda de inovações comerciais e operacionais.

Conclusão
O GTIN é muito mais do que um conjunto de números em um produto; é uma chave que desbloqueia eficiência, transparência e conectividade no comércio global. Desde a padronização e consistência até a promoção de eficiência na cadeia de suprimentos, o impacto do GTIN no mundo dos negócios é profundo e duradouro. À medida que nos movemos para um futuro cada vez mais digital e interconectado, o papel do GTIN na facilitação do comércio global, na melhoria da experiência do cliente e na promoção de práticas de negócios sustentáveis continuará a crescer e evoluir.

Fonte: “GTIN: O Código que Revolucionou o Comércio Global – Jornal Hora Extra

Magalu fará aumento de capital de R$ 1,25 bilhão, com participação da família Trajano e BTG

No aumento de capital, o preço fixado para a ação do Magalu será de R$ 1,95.

O Magalu vai fazer um aumento de capital que pode chegar a R$ 1,25 bilhão, em uma operação privada que contará com dinheiro da família Trajano, controladora da rede de varejo, e a participação do BTG Pactual.

A família da executiva Luiza Trajano entrará com R$ 1 bilhão na operação, de acordo com fato relevante divulgado na noite deste domingo, 28. O BTG Pactual se comprometeu a ficar com R$ 250 milhões em ações e também terá papel importante de financiador na parte dos recursos que a família vai aportar.

O banco de André Esteves, segundo o fato relevante, se comprometeu a “exercer integralmente os direitos de preferência para aquisição de ações cabíveis aos controladores da Companhia, assim como participar da rodada de sobras, e subscrever até R$1 bilhão de ações” do Magalu. Isso será feito por meio de uma operação de troca de resultados de fluxos financeiros futuros – uma operação chamada de “Total Return Swap”.

No aumento de capital, o preço fixado para a ação será de R$ 1,95. Na sexta-feira, 26, o papel fechou em R$ 2,08. Nos dois casos, como indica o próprio fato relevante, a cotação está bem distante dos níveis do papel da empresa nos últimos anos. Em julho de 2021, superou R$ 22 na oferta pública de ações feita pela varejista.

Os recursos do aumento de capital serão usados para acelerar os investimentos em tecnologia do Magalu, incluindo a expansão do Luizalabs, a evolução da plataforma de marketplace, experiência do usuário, operações na nuvem, além de reduzir dívidas.

O aumento de capital foi aprovado pelo conselho da rede de varejo no último dia 26 e prevê uma operação mínima de R$ 1,187 bilhão e máxima de R$ 1,250 bilhão.

Em novembro, o Estadão/Broadcast falou da expectativa pelo aumento de capital da rede de varejo, que tem uma dívida de R$ 2 bilhões em notas promissórias para vencer em abril, e naquele momento anunciou um ajuste contábil. Era consenso que a família Trajano teria que participar da operação.

O Magalu vale R$ 14 bilhões na B3. Em 12 meses, a ação acumula queda de 51%.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/29/01/2024/destaque-do-dia/magalu-fara-aumento-de-capital-de-r-125-bilhao-com-participacao-da-familia-trajano-e-btg/”

 

De Blumenau para 900 cidades: o maior marketplace de farmácias independentes do país

Um segmento com uma série de restrições voltadas à comercialização online de medicamentos e, no pequeno varejo e nas farmácias independentes, algumas dificuldades fazem parte da rotina como ruptura de estoque, ausência de inventário, mínima infraestrutura tecnológica, sem logística própria, falta de mão-de-obra especializada e uma diversidade de mais de  170 softwares de gestão para integração de dados.

Foi nesse sentido que Robson Michel Parzianello, fundador do Farmácias APP, criou uma solução. Quando se trata de medicamentos e saúde, o senso de urgência é maior. Na pandemia com o isolamento social e a insegurança pela falta de medicamentos, potencializou ainda mais.

As farmácias não estavam preparadas para uma adaptação radical na jornada de atendimento aos consumidores, venda por canais digitais, o que antes correspondia ser a menor fatia de vendas, tornou-se o carro chefe, foi necessário uma rápida adaptação para manter os estabelecimentos em pé. Sentimos na pele as dores das pessoas por falta de acesso aos medicamentos, grandes filas e até mesmo tendo que se dirigir para outras cidades para conseguir encontrar um produto, uma realidade clara quando olhamos para cidades do interior de um país continental e extenso do qual vivemos“, destaca.

Fundada em 2015, junto com seu sócio Eduardo Felipe Raulino, em Blumenau, a empresa contava com um time de seis pessoas, partindo de dores mapeadas com farmacêuticos e consumidores da própria região.

Lançado em janeiro de 2017, o aplicativo enfrentou uma série de mudanças e adaptações em seu modelo de negócio, para atender as necessidades dos varejistas, consumidores e barreiras regulatórias.

Em março de 2019, a startup foi adquirida pelo GrupoSC, formado pelas distribuidoras SantaCruz, PanPharma e Oncroprod, onde houveram grandes sinergias que trouxeram aceleração para o negócio, a exemplo do aumento pontos de vendas cadastrados, com cerca de 40 farmácias integradas.

Levávamos em média de 3 meses para integrar e ativar uma farmácia, desenvolvemos uma estratégia de expansão com investimentos em tecnologia para mecanismos de integrações entre sistemas, da qual nos permitiu ativar mais de 400 pontos de vendas integrados por mês, chegando na marca de 3 mil farmácias ativas e integradas, presentes em 900 cidades do país, atingindo um crescimento exponencial“, contam os empreendedores.

Para Robson e seus 18 anos de carreira profissional, sua maior realização com a inovação foi perceber o impacto na melhoria eficaz no dia-a-dia das pessoas, ampliando o acesso à saúde, beleza e cuidados pessoais. Ele finalizou seu ciclo como executivo no GrupoSC em outubro de 2022 e atualmente dedica seu cotidiano a novos negócios e atua como conselheiro executivo.

Fonte: “https://economiasc.com/2024/01/25/de-blumenau-para-900-cidades-o-maior-marketplace-de-farmacias-independentes-do-pais/”

Tray lança integração nativa com a Shein

Reconhecida por sua integração com mais de 30 marketplaces, a Tray apresenta uma nova integração com o maior marketplace de varejo de moda e vestuário da atualidade, a Shein.

A gigante da moda chega para completar os canais de vendas dos lojistas Tray.

Quem não conhece alguém que tem uma sacolinha da Shein? A rede de fast fashion ficou famosa no Brasil e no mundo pela sua variedade, rapidez e acessibilidade, se tornando mais uma oportunidade imperdível de venda.

Com o crescimento do público, a Shein vem ampliando seu catálogo, comercializando acessórios para pets e itens para casa.

Benefícios da integração Tray x Shein 

A integração é nativa, ou seja, permite a eliminação da necessidade de um hub integrador, sendo possível controlar as necessidades direto pelo painel da plataforma.

Além dos recursos que a Tray já oferece, os lojistas podem se beneficiar com as vantagens do próprio marketplace, como os cupons de desconto e frete grátis.

Com mais de 200 milhões de downloads no app em todo o mundo e estando dentre os 10 marketplaces mais usados no Brasil, a Shein oferece a possibilidade de ampliação dos canais de vendas e presença digital, visando o crescimento da loja virtual e o alcance de públicos variados.

Como realizar a integração 

A integração está disponível para todos os lojistas Tray já cadastrados na Shein.

Chegou o momento para alavancar as vendas e elevar sua marca, realizando a integração com um dos maiores marketplaces do Brasil e vender sem complicações.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/tray-integracao-nativa-com-a-shein”

FedEx pode lançar e-commerce próprio nos EUA ainda em 2024

Nos Estados Unidos, a FedEx ensaia, aos poucos, uma concorrência com a Amazon. Principal representante do e-commerce no país, a companhia supera concorrentes em infraestrutura de armazéns, logística rápida e diversidade de produtos. No entanto, a empresa voltada justamente ao segmento logístico deve abrir sua própria frente de comércio eletrônico ainda em 2024.

Já chamada de “fdx”, a futura plataforma pode chegar entre setembro e dezembro e têm origem na aquisição do marketplace ShopRunner pela FedEx, feita em 2020. De acordo com informações do Retail Wire, o objetivo é “rivalizar” com a gigante norte-americana na cadeia de suprimentos, um dos trunfos da Amazon nos EUA.

O anúncio oficial da novidade foi feito por Raj Subramaniam, CEO e presidente da FedEx. Em nota, ele citou que a empreitada integra um plano de transformação da empresa, enveredando para um negócio cada vez mais digital.

“Com o fdx, nós vamos melhorar nossa parceria com empreendedores de todos os tamanhos, otimizando e ajudando seus negócios a crescerem de maneira digital”, afirmou.

Vale lembrar que, até 2019, a FedEx era uma parceira logística da Amazon nos EUA. Desde então, a varejista online buscou desenvolver seu processo próprio de entrega, tornando-se uma das referências para o delivery de mesmo dia e última milha.

O que muda com o ‘fdx’?

A nova plataforma de e-commerce promete mais eficiência nas entregas dos clientes, focando em reduzir custos em meio a este processo. A FedEx também planeja integrar recursos já existentes no marketplace comprado.

De maneira prática, os vendedores poderão fornecer o tempo estimado para entrega dos produtos para os consumidores. Além disso, a fdx conseguirá informar sobre pegada de carbono da cadeia de suprimentos e ajudar na configuração e gerenciamento de logística reversa.

Com a expansão dos negócios, a FedEx acredita que mais dados devem ser coletados a partir dos novos vendedores e compradores que utilizarem a plataforma. Dessa forma, com análise disso, a empresa norte-americana criará uma experiência pós-compra personalizada para os clientes.

Atualmente, a empresa já investe em tecnologia logística quando o assunto é segurança. Isso porque a FedEx implementou uma IA em vans elétricas para combater roubos.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/fedex-e-commerce-proprio-eua-2024-fdx”

Os problemas legais da Shein, a gigante chinesa da moda que avança no Brasil

Com uma rápida expansão em todo o mundo, a empresa enfrenta ações judiciais e reclamações contra o seu modelo de negócio.
A marca chinesa Shein faz sucesso no Brasil e no mundo pelos seus preços extremamente baixos e pela grande variedade de ofertas. Mas a sua ascensão no mercado de fast fashion não é isenta de problemas.

No Japão e nos Estados Unidos, a empresa de vestuário online enfrenta problemas jurídicos devido a reclamações dos seus concorrentes, ao mesmo tempo em que na China o governo está investigando a marca.

A sua expansão colocou a Shein no centro do furacão no momento em que a empresa busca entrar no mercado de ações.

A loja de roupas japonesa Uniqlo está processando a marca por supostamente copiar uma de suas bolsas, apelidada de ‘Mary Poppins’.

O processo exige que Shein pare de vender seu produto, que, segundo a Uniqlo, é muito parecido com sua mini bolsa de ombro. É uma cópia “inferior e ilegal”, alegou a Uniqlo.

A bolsa Uniqlo ficou famosa nas redes sociais por ser compacta e, ao mesmo tempo, muito espaçosa. Por isso o apelido ‘Mary Poppins’: no filme estrelado por Julie Andrews, a babá tira centenas de objetos de sua bolsa mágica.

A Shein, fundada na China, mas com sede em Singapura, não comentou o processo até o momento.

Já a Uniqlo afirmou nesta quinta-feira (18/1) que está buscando uma indemnização de perto de US$ 1,1 milhão (R$ 5,4 milhões) pelo que considera uma violação da sua propriedade intelectual.


A guerra legal contra seu rival nos EUA

A loja Temu também é uma plataforma de compras online em rápido crescimento. Enquanto a Shein detém a maior participação no mercado de fast fashion dos Estados Unidos, a empresa chinesa Temu se tornou o aplicativo mais baixado do país no ano passado.

Em poucos meses, a Temu deixou sua marca nos Estados Unidos e seu negócio cresceu rapidamente.

No Brasil, a plataforma de vendas online ainda não é tão conhecida, mas já tem um aplicativo disponível para download desde a metade do ano passado e tinha previsão de iniciar suas entregas até o final de 2023.

Seu modelo de negócio se aproxima de nomes como Amazon e Shopee, em que as estratégias incluem a comercialização direto da fábrica, com preços mais baixos que a concorrência.

A marca rivalizou diretamente com a Shein nos EUA, e os dois gigantes agora travam uma batalha judicial.

A Shein processou a Temu alegando que a empresa contratou influenciadores digitais para fazer comentários desfavoráveis ​​contra sua marca nas redes sociais.

Já a Temu denunciou sua rival perante o sistema de Justiça dos EUA por suposto roubo de propriedade intelectual e por violar a lei antitruste do país ao impedir que seus fornecedores trabalhassem com a concorrente.

A Temu alegou que a Shein usou supostas “táticas de intimidação ao estilo da máfia” para forçar seus fornecedores a romperem relações com a empresa.

A loja de roupas classificou o processo como “sem mérito” e prometeu uma contraofensiva legal. “Acreditamos que este processo não tem mérito e nos defenderemos vigorosamente”, disse a marca.

Investigação na China

Ao mesmo tempo, o governo chinês está conduzindo uma revisão das práticas de manipulação e compartilhamento de dados da empresa, de acordo com o jornal The Wall Street Journal.

O órgão regulador da internet chinesa está estudando como a Shein trata as informações de seus parceiros, fornecedores e trabalhadores na China e se a empresa tem capacidade para proteger esses dados, segundo o jornal ouviu de fontes próximas do assunto.

O governo também estaria interessado no tipo de dados coletados na China que a empresa divulgará aos reguladores nos Estados Unidos, já que Shein pretende abrir seu capital no país.

A marca não comentou o assunto.

Expansão da Shein na América Latina

A gigante da moda começou a fabricar roupas no Brasil em 2022 e agora planeja enviar produtos de sua fábrica brasileira para outros mercados latino-americanos.

A diretora de produção brasileira, Fabiana Magalhães, comentou que “a ideia é que até 2026 o Brasil esteja pronto para abastecer a América Latina”.

A empresa possui uma rede de armazéns em todo o mundo, incluindo centros de distribuição no Brasil e no México.

Considerado um país-chave na sua estratégia de expansão pela América Latina, a Shein pretende que o México entre no seu esquema de “mercados integrados”, oferecendo produtos de vendedores externos juntamente com os seus próprios produtos.

Marcelo Claure, presidente da Shein para a América Latina, disse no ano passado que o país poderia até se tornar não apenas um fornecedor para a América Central, mas também potencialmente assumir o mercado dos Estados Unidos.

A presença crescente da Shein na América Latina ocorre no momento em que a empresa enfrenta oposição de alguns legisladores nos Estados Unidos que defendem a eliminação de uma isenção tarifária usada por empresas de comércio eletrônico que enviam produtos de baixo custo da China diretamente aos compradores, segundo a agência de notícias Reuters.

Uma ideia semelhante foi colocada em debate pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, para controlar o que descreveu como “concorrência desleal” entre empresas chinesas e produtores locais.

O tema voltou a ser discutido no governo Lula, que propôs aumentar o imposto de importação para compras internacionais de até US$ 50 feitas em plataformas digitais. Mas o Ministério da Fazenda ainda não tomou uma decisão final sobre o tema e o tributo segue zerado.

Duras críticas

A Shein, muito popular entre os jovens, tem sido criticada pelo seu modelo de negócio fast fashion baseado na produção de um grande volume de peças de vestuário, com muita rotatividade e a preços muito baixos, o que gera um forte impacto ambiental.

As críticas mais duras vêm de investigações jornalísticas que acusam a marca de trabalhar com fornecedores que violam as leis trabalhistas.

A empresa se defende dizendo que tem realizado “auditorias internas periódicas” e que opera um código de conduta “estrito” que cumpre a lei. “Quando são detectadas violações, tomamos medidas adicionais, que podem incluir a rescisão”, afirmou a Shein.

Sobre os direitos de propriedade intelectual, a marca tem sido criticada por supostamente copiar o trabalho de designers pouco conhecidos, algo que a Shein nega.

Um executivo sênior da Shein disse à BBC no final de 2021 que eles têm uma equipe que analisa os novos designs oferecidos por seus fornecedores antes de serem oferecidos em seu site, para tentar filtrar possíveis imitações.

Desde o seu lançamento em 2008, a empresa, fundada pelo empresário chinês Chris Xu, tornou-se um dos maiores mercados de moda online do mundo.

Em 2022, o seu valor de mercado foi estimado em cerca de US$ 100 bilhões, embora essa estimativa tenha caído significativamente durante uma ronda de angariação de fundos no ano passado, segundo a Reuters.

‘https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/01/21/os-problemas-legais-da-shein-a-gigante-chinesa-da-moda-que-avanca-no-brasil.ghtml

Shein lança oficialmente seu programa de incubação para designers e artistas no Brasil

O Shein X foi lançado em 2021 nos Estados Unidos e está presente em mais de 20 países.

A Shein anunciou o lançamento do programa de incubação Shein X no Brasil, o qual foi introduzido em 2021 nos Estados Unidos e já está presente em mais de 20 países. A iniciativa visa estimular o desenvolvimento de artistas e designers em ascensão, provenientes de diversas origens. Atualmente, o projeto conta com mais de 4.600 participantes globalmente, os quais colaboraram na criação de mais de 41.000 produtos nos últimos dois anos.

O projeto proporciona aos participantes ampla visibilidade, com acesso a uma comunidade global de consumidores da marca, ultrapassando os 150 milhões de clientes. Interessados no Shein X podem criar e comercializar seus próprios produtos na plataforma Shein, enquanto consumidores ao redor do mundo têm a oportunidade de adquirir produtos desenvolvidos por esses profissionais brasileiros.

“O Shein X é um excelente programa de incubação de moda que orienta designers e artistas a criar e lançar as próprias coleções, financiando todas as etapas de produção e logística, o que garante que os participantes não assumam o risco ou o ônus financeiro do processo”, afirma Raquel Arruda, diretora de Marketing da SHEIN no Brasil.

Os candidatos que desejarem fazer parte da iniciativa devem enviar uma ficha de inscrição e um portfólio detalhado ou obras de arte digitais para avaliação técnica da equipe da varejista online. Como o programa faz parte de uma plataforma global, o idioma mandatório em todo o site é o inglês.

Auxilio financeiro
Para o início da produção das peças e lançamento de suas próprias coleções, os artistas receberão créditos financeiros de R$ 5 mil, e os designers, de R$ 25 mil, além de comissões sobre as vendas dos produtos que criarem.

Além disso, os participantes do Shein X receberão apoio de uma equipe de profissionais especializados para orientá-los no desenvolvimento de coleções de moda e na criação de artes, com foco em mais de 32 categorias de produtos, abrangendo roupas femininas, masculinas, infantis e acessórios.

Shein X Global Challenge 2024
A varejista também promoverá um concurso global focado no Shein X em 2024. Nomeado como Shein X Global Challenge, o projeto ficará com inscrições abertas até o dia 15 de fevereiro e aceitará participantes de todos os países onde o programa está disponível. As criações, voltadas para moda feminina, devem ser inspiradas pelo tema ‘Radiance’ (brilho, em tradução livre).

Serão avaliados requisitos como a capacidade do participante de atender às premissas do tema proposto, a criatividade em traduzir conceitos fortes e originais em um design e a habilidade de atender aos consumidores com peças de qualidade exclusiva.

O anúncio dos vencedores ocorrerá em março, e além das premiações em dinheiro, os ganhadores também terão a oportunidade de ver suas coleções apresentadas em um desfile exclusivo da Shein em 2024.

‘https://mercadoeconsumo.com.br/18/01/2024/ecommerce/shein-lanca-oficialmente-seu-programa-de-incubacao-para-designers-e-artistas-no-brasil/