Mercado Livre gera 27 empregos por hora na América Latina

A companhia já é a principal fonte de renda para mais de 1,8 milhão de famílias na região.

Comparando com o estudo inicial realizado em 2020, observou-se um aumento de 11% no número de micro e pequenos empreendedores na região ao longo de dois anos. Essa expansão resultou na criação de 234 mil novos empregos a partir do ecossistema do Mercado Livre. Além disso, houve uma ampliação significativa do acesso ao crédito, beneficiando mais da metade (51%) dos empreendedores analisados nesta edição da pesquisa.

“Estamos orgulhosos de ver como milhares de pessoas, empreendedores e micro e pequenos negócios crescem ao lado do Mercado Livre. Isso nos motiva a continuar inovando e desenvolvendo novas soluções que geram oportunidades para todo o ecossistema”, afirma Fernando Yunes, vice-presidente sênior de Commerce e líder do Mercado Livre no Brasil.

A pesquisa também revela que 40% dos vendedores obtêm mais da metade de sua renda por meio da plataforma na América Latina. Além disso, 60% do total realizam vendas exclusivamente por meio do comércio eletrônico, e 9 em cada 10 conseguiram expandir para além de suas cidades de origem. Quanto ao perfil dos negócios, o estudo identificou que mais de 73% das micro e pequenas empresas têm caráter familiar, sendo que 1 em cada 5 delas é liderada por mulheres.

Da mesma maneira, ao longo do último ano, uma a cada três micro e pequenas empresas adotou tecnologias que possibilitaram a manutenção ou o aumento do quadro de funcionários na região. O estudo também revela que os empreendedores que realizaram vendas pelo Mercado Livre empregaram, em média, 2,3 milhões de trabalhadores envolvidos em atividades relacionadas à plataforma na América Latina.

Além disso, mais de um quarto das micro e pequenas empresas que comercializam no Mercado Livre geram entre 51% e 99% de sua receita por meio da plataforma, enquanto mais de 7% delas obtêm toda a sua receita no ecossistema da empresa.

Brasil

Dentre todos os países analisados nesta edição do estudo, que inclui Argentina, México, Chile e Colômbia, o Brasil registrou o melhor desempenho em termos de crescimento. Um total de 93,2% das micro e pequenas empresas, com receitas mensais entre R$ 30 mil e R$ 300 mil, conseguiram expandir para além de suas cidades de origem por meio da plataforma, sendo que 7% delas operam em mais de um país.

No cenário brasileiro, 48% dos usuários indicam que o Mercado Pago foi sua primeira experiência com meios de pagamento digital. Além disso, por meio do serviço de publicidade digital sob a marca Mercado Ads, 27,8% das micro e pequenas empresas nacionais pesquisadas realizaram investimentos para fortalecer sua presença de marca na comunidade de vendedores.

“O efeito propulsor do Mercado Livre é grande, quando um empreendedor ou uma micro e pequena empresa ingressa no nosso ecossistema, formado com o Mercado Pago, sua transformação digital acelera, abrindo um novo universo de possibilidades e novas oportunidades de desenvolvimento”, ressalta.

América Latina

Na região, a expansão da cadeia de operações logísticas que atende o Mercado Livre nos países onde opera resultou na criação de mais de 12 mil empregos, contribuindo para um aumento de 8,4% no emprego direto e indireto vinculado à plataforma nos últimos dois anos.

Quanto à adoção de serviços financeiros, a principal motivação para os usuários investirem está relacionada ao aumento das vendas proporcionado pelo uso de meios de pagamento digitais. Notavelmente, 79% dos comerciantes observam uma redução no uso de dinheiro em espécie após a digitalização do pagamento. No cenário físico, o Mercado Pago é a ferramenta escolhida por mais de 95 mil micro e pequenas empresas no ecossistema da América Latina. Desse total, 35% do financiamento solicitado pelos vendedores foi destinado à compra de estoque, enquanto 18% foi utilizado para manter a liquidez do negócio.

  • No México, cerca de 60% das micro e pequenas empresas no ecossistema do Mercado Livre realizam suas vendas exclusivamente por meio do comércio eletrônico, sendo que, em média, 34,9% das vendas têm origem no canal online.
  • Na Argentina, o Mercado Pago serve como ferramenta para mais de 49 mil empreendedores no canal físico, sendo que, para 64,7% dos vendedores, ele foi o primeiro meio de pagamento digital.
  • Na Colômbia, essas empresas aumentaram o número de colaboradores em mais de 13 mil funcionários.
  • No Chile, destaca-se com 33,2% pela maior participação de mulheres como líderes de empresas familiares.

“A aceleração digital gera um novo paradigma em todas as indústrias e, nesse sentido, estamos promovendo novos modelos de negócios baseados no efeito multiplicador e no potencial inclusivo da tecnologia”, conclui Yunes.

‘https://mercadoeconsumo.com.br/06/12/2023/noticias-varejo/mercado-livre-gera-27-empregos-por-hora-na-america-latina/

AliExpress e Google Pay começam parceria para pagamento

Consumidores que utilizarem o Google Pay como forma de pagamento no AliExpress receberão R$ 25 off em compras acima de R$ 50.

O AliExpress, e-commerce do grupo chinês Alibaba, acaba de anunciar que agora será possível realizar compras na plataforma com o Google Pay, meio de pagamento do Google para compras online em apps e em lojas que aceitam pagamentos por aproximação com essa ferramenta.

Para o lançamento da parceria os clientes terão uma condição especial, por tempo limitado: aqueles que pagarem suas compras com Google Pay receberão R$ 25 off em compras acima de R$ 50. O desconto pode ser cumulativo com outros subsídios.

“Nosso objetivo é sempre abrir as possibilidades e melhorar a experiência de compra do nosso consumidor. A parceria com o Google Pay possibilitará uma experiência de compra mais ágil, prática e segura, com condições exclusivas”, afirma Briza Bueno, diretora do AliExpress no Brasil.

Referência

Vale ressaltar que o mercado chinês é usado como benchmark por várias empresas, principalmente falando em meios de pagamentos, seja no digital ou no físico.

“Por lá é supernormal você ir a um restaurante, abrir o cardápio pelo QR code e escolher o seu pedido. Só que diferentemente do que acontece aqui no Brasil, ao clicar no prato escolhido, automaticamente ele já debita da sua conta, muitas vezes após o reconhecimento fácil. Essa é a tecnologia de meio de pagamento da vez no varejo chinês”, contou Briza Bueno em sua participação no Fórum E-commerce Brasil, em julho deste ano.

‘https://mercadoeconsumo.com.br/05/12/2023/noticias/aliexpress-e-google-pay-comecam-parceria-para-pagamento/

Marketplaces asiáticos acirram competição

Varejistas nacionais querem fim da isenção do imposto de importação para compras de até US$ 50.

Impulsionado pela pandemia, o comércio on-line cresceu exponencialmente e mudou de patamar no Brasil. Em 2019, o segmento movimentava R$ 57 bilhões e, no ano passado, atingiu R$ 187 bilhões, com celulares e televisores liderando a preferência dos consumidores, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDI).

Depois do boom nos primeiros anos da covid, no entanto, o ritmo de expansão anual diminuiu – até pela base de comparação mais alta – o que têm acirrado a competição no segmento. No ano passado, o crescimento foi de 20% na comparação com 2021, segundo o MDIC. No primeiro semestre deste ano, levantamento da NIQ Ebit mostra queda de 7,3% no faturamento do varejo on-line, indicando a opção dos consumidores por itens mais baratos.

Ao mesmo tempo, o avanço dos marketplaces asiáticos no mercado também esquentou a disputa entre as empresas. Ranking de outubro deste ano, divulgado pela Agência Conversion a partir de dados da Similarweb, mostra a Shopee, com sede em Cingapura, como o terceiro marketplace mais acessado do país, com uma participação de 6,6%, atrás apenas do líder Mercado Livre (13,8%) e da Amazon (8,2%). Magazine Luiza aparece em quarto lugar, enquanto as chinesas Shein e AliExpress estão na sexta e sétima colocação.

Para Jorge Gonçalves Filho, presidente do Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV), a indústria brasileira está prejudicada pela competição desigual com os sites estrangeiros. “Essa questão está posta no mundo inteiro. Alguns países, como Espanha, bloquearam esses canais. Da forma como está, é impossível competir com os produtos que chegam em massa da China subsidiados e com custo trabalhista bem menor. O governo está desprotegendo o varejo nacional e algumas lojas estão fechando”, critica.

A entidade pleiteia, em ação no Supremo Tribunal Federal (STF), o retorno da cobrança do Imposto de Importação (IPI) sobre todas as mercadorias que chegam do exterior. Em agosto, entrou em vigor o Remessa Conforme, programa da Receita Federal que garante isenção do imposto de importação para compras de até US$ 50 feitas nas plataformas cadastradas (em contrapartida, as empresas fornecem ao governo informações antecipadas sobre as remessas do exterior).

Antes disso, vigorava o imposto de importação de 60% no comércio eletrônico para produtos de todas as faixas de preço. Mas havia muita evasão fiscal nas remessas de menor valor, com fraudes cometidas por vendedores estrangeiros que se identificavam como pessoas físicas (e não empresas) nas plataformas internacionais para fugir da tributação. A intenção do governo com o Remessa Conforme foi combater essas brechas nos controles de importação.

O IDV calcula que a alíquota de 60% deveria ser reajustada para 74% para igualar a carga tributária incidente sobre a produção estrangeira à nacional. “Fizemos estudos e chegamos à conclusão que o produto importado paga apenas R$ 1 de imposto enquanto o produto nacional paga R$ 5. O e-commerce tem futuro e não vai parar de crescer, mas essa competição tem que ser justa”, frisa. A esperança dos empresários associados ao IDV é que o benefício tributário seja revertido ainda neste ano.

Nesta semana, o Valor informou que a Receita Federal deve concluir balanço do programa Remessa Conforme em 5 de dezembro, o que servirá de base para o governo decidir a alíquota que será cobrada sobre as importações de até US$ 50 no ano que vem.

A Shopee é a 3ª plataforma mais acessada no país, enquanto a Shein está em 6º, e a AliExpress, em 7º.

O AliExpress Brasil, do grupo chinês Alibaba, um dos maiores do e-commerce mundial, reúne mais de 8 milhões de vendedores em seu site oferecendo desde perucas até máquinas de corte a laser. A divisão global de e-commerce do conglomerado anunciou, há duas semanas, que vem crescendo a dois dígitos ao ano.

De acordo com balanço financeiro do grupo, o AliExpress cresceu 53% no terceiro trimestre comparado com o mesmo período de 2022. Não são informados dados específicos de Brasil. O canal Choice, que faz parte da estratégia de crescimento acelerado da companhia, está disponível no site nacional garantindo entrega rápida de produtos da China. Lâminas de barbear, toalhas e brinquedos são oferecidos a partir de R$ 5.

Já a Shopee, do grupo Sea Limited, conta que o mercado brasileiro é uma das suas principais apostas. “Vamos continuar investindo e desenvolvendo a logística no Brasil. Por aqui, a participação do varejo on-line em relação ao total de compras é de cerca de 12% apenas, então, temos um espaço enorme para crescer”, afirma Felipe Piringer, head de marketing da Shopee. O marketplace, que opera no país há três anos com dois escritórios em São Paulo, também não revela o faturamento.

A Shopee ressalta que 90% das vendas da plataforma são efetuadas pelos mais de 3 milhões de empreendedores brasileiros. A empresa não informa o número de vendedores da Ásia ativos. “A operação tem crescido bastante, sim. Frete grátis em compras acima de R$ 10, a segurança da entrega e o engajamento por meio de games são nossos diferenciais competitivos”, afirma Piringer.

A Shein, forte nos segmentos de moda e beleza, também vê o Brasil como mercado estratégico na América Latina ao lado do México. A empresa já abriu lojas temporárias em São Paulo, Rio, Salvador e Belo Horizonte. Em São Paulo, o evento atraiu uma multidão e a empresa precisou limitar a permanência das clientes na loja em 20 minutos. Em Belo Horizonte, os ingressos para acesso à loja esgotaram-se em uma hora. Em abril, a Shein anunciou investimentos de R$ 750 milhões no setor têxtil brasileiro nos próximos anos, para aumentar a venda de produtos feitos aqui, e já começou a produzir com parceiros nacionais.

O Instituto Brasileiro dos Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar) estima que a Shein fature R$ 16 bilhões este ano, o que a classificaria como décima primeira no ranking Ibevar-FIA 2023 das maiores varejistas do país.

‘https://valor.globo.com/publicacoes/especiais/servicos-digitais/noticia/2023/11/30/marketplaces-asiaticos-acirram-competicao.ghtml

Social commerce: as redes sociais são realmente canais de vendas eficientes? E para quem vende em marketplaces?

Estamos, atualmente, em um mercado onde as possibilidades de vendas são cada vez maiores, isso por conta de inúmeros canais de vendas que possibilitam que os compradores encontrem lojas e produtos que lhes interessam.

Por um lado, isso é algo bom, pois aumenta as possibilidades de atingir mais públicos. Por outro, os empreendedores podem ter problemas para administrar tantos canais de vendas e de comunicação.

Pensando por esse lado, temos as redes sociais, que servem tanto como canais de comunicação para as marcas estreitarem o relacionamento com seus clientes quanto como possíveis canais de vendas ou mesmo uma extensão de e-commerces que podem direcionar links para suas lojas online através de suas redes.

Dessa maneira, temos o conceito de social commerce, que engloba o uso das redes sociais como plataformas de vendas e, neste texto, abordaremos se elas são realmente canais de vendas eficientes e confiáveis na visão dos consumidores.

O que é social commerce?

O social commerce é uma estratégia que utiliza as redes sociais como canais de venda, integrando interações sociais com as vendas online. Essa abordagem auxilia as marcas a se conectarem com seus clientes, proporcionando uma experiência de compra que possa vir a ser mais personalizada, o que auxilia no aumento do faturamento de uma marca.

De acordo com a pesquisa Social Commerce 3.0 da Opinion Box, 72% dos entrevistados disseram usar as redes sociais para fazer compras, o que engloba desde fazer os pedidos em si como as utilizar para pesquisar os produtos.

Principais características do social commerce

Integração com redes sociais: o social commerce se baseia na presença ativa em plataformas como Instagram, WhatsApp, TikTok, Facebook etc., permitindo que as empresas alcancem os consumidores diretamente nas redes onde passam grande parte do tempo.

Compra direta nas redes sociais: os consumidores podem realizar compras sem sair da plataforma social, simplificando o processo de aquisição de produtos e aumentando a conversão de vendas.

Interatividade e engajamento: a estratégia enfatiza a interação social, incentivando avaliações, comentários e compartilhamentos, criando uma comunidade em torno da marca.

Redes sociais como canais complementares às compras

Mesmo se a empresa em si não vender diretamente nas redes sociais, as práticas do social commerce ainda são importantes. Afinal, os consumidores buscam opiniões através dessas plataformas, se informando se a marca é confiável, se seus produtos são de qualidade e mesmo tirar dúvidas com a equipe da empresa ou com outros compradores.

Na pesquisa já citada da Opinion Box, a Social Commerce 3.0, foi perguntado aos entrevistados se utilizam as redes sociais para pesquisar seus produtos, e 74% afirmaram que sim. A esses 74%, foi perguntado o que mais costumam pesquisar, e, dessas respostas, destacamos as seguintes:

– 67% disseram que informações sobre preços;
– 66% comentários sobre experiências de compras de outros compradores;
– 64% detalhes sobre os produtos;
– 47% dados da empresa, seu site e sua loja física;
– 26% canais de atendimento.

Entre as redes sociais mais utilizadas pelos consumidores para tais pesquisas, destacam-se o Instagram (com 72%) e o WhatsApp (com 36%).

WhatsApp: um canal para se destacar

De acordo com a pesquisa divulgada pela Opinion Box, 56% dos consumidores compram pelo WhatsApp. Isso porque o canal é muito eficiente em atender, tirar dúvidas, mostrar produtos e finalizar as compras dos usuários na própria plataforma, o que o torna prático.

De tal forma, é válido para os empreendedores investir seu tempo em agilizar seu atendimento por meio desse canal para dar uma melhor experiência ao seu consumidor.

Como aplicar o social commerce a um negócio?

O social commerce pode ser aplicado a um negócio de diversas maneiras estratégicas para maximizar o impacto nas vendas e no relacionamento com os clientes. Aqui estão algumas abordagens fundamentais:

Presença multicanal: os empreendedores devem expandir a sua presença nas redes sociais, utilizando diferentes plataformas que façam sentido para a sua persona, integrando o social commerce de maneira coesa em todas as suas estratégias online.

Vendas diretas nas redes sociais: caso seja possível, utilizar recursos de venda direta nas redes sociais, permitindo que os clientes concluam transações sem sair da plataforma, simplificando o processo de compra.

Engajamento com influenciadores digitais: colaborar com influenciadores relevantes para o seu nicho de mercado pode ser interessante para uma marca, e não necessariamente grandes influencers – aqui o foco são os nanoinfluenciadores, que possuem menos seguidores, mas alto engajamento. Essa parceria pode aumentar a visibilidade de uma loja e gerar confiança entre os seguidores do influenciador.

Implementação de chatbots: integrar chatbots para proporcionar atendimento instantâneo ao cliente, respondendo a dúvidas e facilitando o processo de compra, porém, é preciso tomar cuidado e não deixar de lado o atendimento humanizado quando necessário.

Anúncios dinâmicos e segmentados: utilizar anúncios nas redes sociais que sejam dinâmicos e segmentados, direcionando produtos específicos aos usuários com base em seu comportamento online, pode aumentar a relevância da marca e das ofertas que ela proporciona.

Vendo através dos marketplaces – as redes sociais ainda são eficientes para minhas vendas?

A presença em marketplaces é inegavelmente vital para ampliar a visibilidade dos produtos e atingir um público mais amplo. No entanto, a eficiência contínua das redes sociais auxilia a impulsionar as vendas tanto nessas plataformas quanto nas próprias lojas virtuais que o seller tenha, trazendo benefícios como:

Construção e manutenção da marca: enquanto os marketplaces oferecem um alcance massivo, as redes sociais permitem uma conexão mais pessoal com os clientes. Construir e manter a identidade da marca, contar a história por trás dos produtos e envolver os clientes em conversas autênticas são aspectos fundamentais que as redes sociais proporcionam. Essa construção de marca sólida pode influenciar positivamente a decisão de compra, mesmo quando os clientes estão navegando em marketplaces.

Promoção de ofertas exclusivas: as redes sociais são o canal perfeito para destacar ofertas exclusivas que podem não estar disponíveis nos marketplaces. Campanhas promocionais, códigos de desconto e lançamentos exclusivos para seguidores incentivam a lealdade e direcionam o tráfego diretamente para a loja online, proporcionando um controle maior sobre a experiência do cliente.

Engajamento e comunicação direta: os marketplaces, por sua natureza, podem limitar a interação direta com os clientes. As redes sociais, por outro lado, oferecem uma plataforma para engajar ativamente os consumidores. Responder a perguntas, fornecer suporte rápido e participar de conversas relevantes ajudam a construir uma comunidade em torno da marca. Esse engajamento constante pode se traduzir em clientes mais satisfeitos e propensos a fazer recomendações, ampliando ainda mais o alcance da marca.

Direcionamento de tráfego qualificado: embora os marketplaces gerem tráfego, nem todo visitante é necessariamente qualificado. As redes sociais permitem estratégias direcionadas para atrair um público específico. Campanhas publicitárias segmentadas, conteúdo relevante e parcerias estratégicas podem direcionar tráfego qualificado para a loja online. Isso resulta em taxas de conversão mais altas e em um ROI mais eficiente em comparação com a abordagem mais ampla dos marketplaces.

Conclusão: uma abordagem integrada entre canais

Em última análise, a resposta à pergunta “As redes sociais ainda são eficientes para minhas vendas quando estou presente nos marketplaces?” é um claro sim.

A estratégia ideal envolve uma abordagem integrada, na qual a presença nos marketplaces é complementada por uma presença ativa e estratégica nas redes sociais. Essa sinergia não apenas impulsiona as vendas, mas cria uma presença de marca mais robusta e resiliente em um cenário do comércio eletrônico competitivo e em constante evolução.

A fórmula da Intelipost para garantir o sucesso nas datas sazonais

Com a aproximação da data mais querida dos varejistas online, a perspectiva é bastante positiva, principalmente com o crescimento dos marketplaces. O Grupo Intelipost tem investido bastante para atender operações complexas, tanto no modelo omnichannel, como também grandes players do marketplace. Em 2022, a empresa apresentou um crescimento de 8% no volume total de pedidos transacionados entre a quinta pré-black e a Cyber Monday.

Falando um pouco sobre o comportamento do consumidor no período da Black Friday, o COO do Grupo Intelipost, Gabriel Drummond comenta que “em termos de volume do e-commerce, o que observamos internamente é que, as 24 horas da Black Friday representam o equivalente a três dias normais”. Além disso, sete dias antes e sete dias após a semana da Black Friday ainda apresentam uma demanda 50% maior do que o normal.

Uma tendência observada na Black Friday este ano é uma grande preocupação com custo e rentabilidade. Muito dessa preocupação foi impacto do desempenho comedido do setor, que apresentou crescimento de 1,3%, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), realizada pelo IBGE. A partir dessa perspectiva, recomenda-se cautela nas escalas de estoques e promoções para não criar prejuízos.

A tríade do sucesso para uma entrega perfeita

Os pilares para uma entrega perfeita englobam uma oferta de frete estratégicaboa orquestração logística, e robustez para promover a melhor experiência de compra aos consumidores, de ponta a ponta. Algumas dicas para alcançar o sucesso na Black Friday:

1. Desenvolva a estratégia logística pensando em escalabilidade em vendas. Crie uma relação de confiança com os consumidores, oferecendo campanhas que façam sentido para o negócio e para a necessidade dos consumidores;

2. Organize-se para o aumento da demanda, desde os Centro de Distribuição, lojas físicas e transportadores. Lembre-se que a demanda durante a Black Friday chega a ser triplicada em comparação aos períodos regulares. Estabeleça acordos de níveis de serviço com os times operacionais e transportadores e adapte a operação para suportar a volumetria de pedidos;

3. Estruture a operação a partir da experiência dos consumidores. Desde a navegação do site, e o serviço de atendimento ao cliente, tenha em mente que com o aumento de tráfego, os chamados e solicitações também irão apresentar aumento. Mantenha os consumidores informados sobre o status das suas encomendas, preferencialmente de forma automatizada, evitando-se assim, os chamados ao SAC referente a entregas.

Além dessas dicas, é importante estabelecer prazos de entrega realizáveis, aplicando margens de segurança, e estruturar a operação para o aumento das solicitações de trocas e devoluções.

Nesse sentido, a tecnologia garante a eficiência necessária para promover uma excelente experiência ao cliente e manter as operações otimizadas. Falando especificamente sobre a Black Friday e períodos de alta sazonalidade, a tecnologia contribui para a escalabilidade, permitindo que as empresas dimensionem as suas operações com mais flexibilidade para acomodar os picos de pedidos. Isso inclui uma infraestrutura com servidores web escaláveis, bancos de dados robustos e sistemas de gerenciamento de pedidos eficientes.

O Grupo Intelipost oferece um ecossistema de soluções estratégicas para a Black Friday. Uma plataforma SaaS completa que garante mais controle e agilidade nos processos logísticos, facilitando a gestão das entregas, reduzindo custos e garantindo a melhor experiência. Soluções especializadas em roteirização inteligente e uma rede de pontos de envios com mais de 3.000 pontos espalhados pelas principais cidades do país.

Americanas fecha acordo com credores para capitalização de R$ 24 bilhões

Além dos credores que já assinaram o PSA, outros também manifestaram interesse em apoiar o plano e estão conduzindo procedimentos internos.

A Americanas (AMER3) anunciou nesta segunda-feira (27) a conclusão do acordo entre seus principais credores financeiros para apoio à aprovação do Plano de Recuperação Judicial (PRJ) na Assembleia Geral de Credores (AGC), convocada para 19 de dezembro pelo juízo da recuperação judicial.

O PSA (Plan Support Agreement) prevê a capitalização de R$ 24 bilhões, sendo R$ 12 bilhões pelos acionistas de referência – Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira – e outros R$ 12 bilhões em conversão de dívida concursal por parte dos credores.

O acordo foi aceito por titulares de mais de 35% da dívida da companhia, excluídos os créditos intercompany (credores apoiadores). A rede varejista afirma que outros credores que participam das negociações indicaram interesse, de forma não-vinculante, em apoiar o plano, e que conduzem processos internos de aprovação para entrar no acordo assinado.

 

O que são as dark stores e como elas podem guiar o futuro do varejo

Com movimentações que ultrapassam os US$ 42 milhões por ano, com expectativa de chegar a US$ 416 milhões até 2029, não é difícil afirmar que as dark stores são parte essencial do delivery nas entregas ultrarrápidas e podem guiar o futuro do varejo com sua agilidade e eficiência, mudando completamente a experiência do consumidor.

As dark stores surgiram da necessidade de atender à demanda dos consumidores por entregas mais rápidas. Elas são centros de distribuição localizados em áreas urbanas, onde os pedidos são preparados e entregues em um curto espaço de tempo. Hoje, a maioria das pessoas que compram alimentos online o faz por conveniência, não por preço, e as dark stores são essenciais para atender a essa demanda.

As dark stores podem usar tecnologia para melhorar a experiência de compra dos consumidores. Elas podem permitir que os varejistas automatizem a operação das suas lojas online, ao oferecer ferramentas de busca rápidas, categorias de produtos claras, promoções personalizadas e com base em um inventário atualizado em tempo real. Além disso, elas otimizam a experiência do cliente, informando o status do pedido em tempo real e garantindo a entrega no prazo por também estarem comprometidas em entregar em raio de distância bem delimitado.

A evolução desde a criação

Inicialmente, o e-commerce se dedicou a produtos grandes ou a pedidos em grandes quantidades com tempo de entrega entre um e cinco dias. Esses pedidos eram preparados e despachados desde os centros de distribuição, que geralmente ficavam em regiões afastadas dos bairros com grande densidade populacional. Porém, à medida que o consumidor passou a exigir entregas mais rápidas, os pedidos passaram a ser despachados das próprias lojas físicas, com o mesmo estoque das gôndolas ou do depósito local. Foi assim que as dark stores evoluíram ao longo dos anos.

Em sua última fase desse desenvolvimento, consolidou-se como esse modelo de microcentros de distribuição localizados nos bairros com maior densidade populacional, permitindo entregas em menos de 30 minutos. Hoje, elas já podem ser de três tipos: grey stores ou side stores, quando pontos de vendas físicas possuem uma sessão reservada para produtos comercializados por canais digitais; dark stores padrão, centros de preparação de pedidos fechados ao público, cujo principal objetivo é a redução de custos da operação; ou dark stores urbanos, que são microcentros de preparação também fechados ao público, mas com propósito principal de possibilitar entregas ultraexpressas. O primeiro modelo é o preferido dos varejistas que buscam iniciar a implementação de uma operação de e-commerce mais consistente e capaz de fidelizar clientes.

Aceitação e influência no mercado

Como consequência da modernização, o modelo chama a atenção dos varejistas. Hoje, os setores que mais têm adotado esse modelo são o de alimentos e bebidas: supermercados, distribuidoras de bebidas e restaurantes (com as dark kitchens). Encontramos também o modelo nos setores de roupas e itens domésticos.

O crescimento das dark stores é uma realidade, e isso se dá pela capacidade que esse modelo tem de atender à demanda de ultraconveniência do consumidor. Segundo relatório da Euromonitor de 2022, o volume de pedidos despachados desde dark stores em 2021 era de 9%, sendo que a expectativa é de que, até 2025, esse número chegue a 24%.

Dessa forma, o varejista que não adaptar seu negócio e sua operação para também atender o consumidor que busca entregas mais rápidas e assertivas, perderá o cliente para a concorrência que oferecer essa comodidade. O supermercadista, por exemplo, precisa rever sua eficiência operacional desde a separação do pedido até a entrega, bem como a experiência do consumidor nos canais digitais – loja online, aplicativo, marketplaces etc.

A principal contribuição do modelo de dark stores de sucesso para a transformação digital é a capacidade de orquestração das operações de e-commerce e última milha da forma mais eficiente e rentável possível. O varejista que lança uma loja online e despacha a partir de dark stores, sejam elas no modelo grey, urbano ou padrão, tem o inventário bem sincronizado, tecnologias que favorecem a separação rápida de produtos, roteamento eficaz de entregas, monitoramento de dados e comunicação facilitada com os clientes finais. É como se a operação do e-commerce a partir de dark stores fosse o nível mais elevado da organização de todos os processos de e-commerce e última milha.

O futuro do marketplace será guiado pela agilidade. O surgimento e a evolução das dark stores é um exemplo disso, já que foram feitas para suprir essa necessidade do mercado em um futuro que demanda por aplicações tecnológicas em todos os processos da jornada de compra. Automação e robotização, hiperpersonalização, orquestração das operações e expansão geográfica farão parte da identidade de um e-commerce de sucesso, e o varejista que estiver pronto para acompanhar esse ritmo terá cada vez mais sucesso.

 

Amazon Brasil promove ações para alavancar vendas de PMEs na Black Friday

Neste ano, 15% das vendas realizadas na Loja de Pequenos Negócios  serão destinadas ao Instituto Escola do Povo G10 Favelas.

Com a proximidade de uma das datas sazonais mais importantes para o varejo brasileiro, a Amazon Brasil investiu em ações para apoiar e alavancar as vendas das pequenas e médias empresas (PMEs) em seu marketplace. A principal delas é a campanha “Apoie o Pequeno Negócio”, que traz uma curadoria especial de ofertas na Loja Pequenos Negócios, além de trazer as histórias de vendedores parceiros que tiveram seus negócios impulsionados pela Amazon Brasil.

Neste ano, 15% das vendas realizadas na Loja de Pequenos Negócios  serão destinadas ao Instituto Escola do Povo G10 Favelas.

“Seguimos determinados em nossa missão de reforçar os laços com a comunidade na qual estamos inseridos e contribuir para o desenvolvimento social. Estamos muito contentes em trazer um significado ainda maior para a Black Friday”, afirma Ricardo Garrido, diretor de Marketplace da Amazon Brasil.

Desde agosto, a varejista treinou mais de 12 mil empreendedores com foco em estratégia de vendas, otimização do catálogo, listagem e ferramentas de impulsionamento. Em setembro, a empresa realizou o Amazon Impulsa, evento com conteúdos e treinamentos ao vivo promovidos por seus especialistas para preparar e apoiar os vendedores no crescimento de seus negócios durante as principais datas do último semestre do ano.

“Nos empenhamos em preparar os nossos vendedores parceiros com a maior antecedência possível para uma das datas mais aguardadas do ano no calendário do varejo brasileiro. Sabemos da importância da Black Friday para os nossos parceiros e buscamos oferecer mecanismos para que tenham os recursos necessários para conquistarem ótimos resultados”, afirma Garrido.

Recompensas

Outro destaque é a campanha “Cresça mais, ganhe mais com a Amazon”, que tem por objetivo aumentar a chance de crescimento e sucesso dos vendedores parceiros no período por meio da adoção de ferramentas e programas de recompensas disponibilizados pela empresa.

Os participantes que atingirem as metas da campanha poderão alcançar as gratificações de até R$ 5.300 e itens colecionáveis da Amazon.

Além dessas recompensas, ao atingir o nível máximo de desempenho, os participantes ganharão o suporte de um gerente de contas até o fim de 2024, além da oportunidade de visitar um Centro de Distribuição da Amazon Brasil.

Para participar, os interessados devem ter domicílio fiscal brasileiro, CNPJ registrado, estar no plano de vendas profissional e ainda não fazer parte do FBA Logística da Amazon, serviço em que a Amazon se encarrega do armazenamento, empacotamento, envio e pós-venda de produtos. As inscrições podem ser realizadas até o dia 31 de dezembro de 2023. Acesse o link para saber mais sobre a promoção.

“Ao promover iniciativas de capacitação com antecedência, garantimos que nossos vendedores parceiros tenham tempo hábil para se prepararem e extraírem o máximo dos benefícios atrelados às nossas ferramentas e programas. Nos esforçamos para proporcionar a melhor experiência de vendas para eles, sempre guiados pelo princípio de obsessão pelo cliente que norteia todas as nossas ações”, afirma Garrido.

Shein faz expansão logística e traz promoções agressivas para competir na Black Friday 2023

Em busca de espaço no mercado, varejista chinesa inaugurou um centro de distribuição nesta semana e quer fazer entregas ainda mais rápidas.

Após dois anos de operação no Brasil, a Shein, varejista chinesa de fast fashion, aposta em seu investimento em infraestrutura logística para agilizar entregas e sua política agressiva de preços, com descontos de até 90%, para conquistar mais clientes durante a Black Friday 2023.

“Nosso principal foco é na construção de capacidade. Conseguimos entregar compras em São Paulo a partir de dois dias e estamos trabalhando para baixar esse prazo. Somos novos no mercado e estamos construindo competência logística para dar conta da demanda de forma mais eficiente”, afirma Julio Manzano, diretor de logística da Shein em entrevista ao IM Business.

Americanas divulga demonstrações financeiras de 2022: prejuízo foi de R$ 12,9 bilhões no ano

A Americanas S.A. divulgou ao mercado, nesta segunda feira, 13, seu plano estratégico de negócios com previsão de geração de Ebitda de mais de R$ 2,2 bilhões (ou mais de R$ 1,5 bilhão depois do pagamento de aluguéis) em 2025.

Após sofrer fraude de resultados praticada pela antiga diretoria, a companhia tem centrado esforços na continuidade do negócio, que ganhará fôlego a partir do aumento de capital de R$ 12 bilhões que será realizado pelos acionistas de referência e capitalização de dívida concursal por parte dos credores também no valor de R$ 12 bilhões, assim como com a aprovação do plano de recuperação judicial pelos credores.

O trabalho de revisão e correção dos registros contábeis anteriores apontou para um patrimônio líquido negativo de R$ 26,7 bilhões e dívida líquida real de R$ 26,3 bilhões em 31/12/22. No ano, a Americanas teve um prejuízo de R$ 12,9 bilhões e Ebitda negativo de R$ 6,2 bilhões, segundo as demonstrações financeiras auditadas e enviadas à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Contenção de danos

O plano de negócios da nova Americanas, apresentado pela atual gestão da companhia, está focado na resiliência do canal físico, apoiado pela operação do digital, pelo portfolio de serviços financeiros da Ame e pelo seu retail media, que rentabiliza seus ativos por meio de advertising.

Em nota, a empresa diz que “essa transformação dará maior protagonismo ao seu DNA figital (físico + digital), gerando um pacote consistente de entregas aos clientes e parceiros, com todos os modelos possíveis de um varejo de variedades como a Americanas”.

O plano, que já está em curso, promove assertividade nos produtos para revenda, assim como novos modelos de precificação e modulação de sortimento para ampliar as vendas no canal físico e a margem bruta da Companhia. Outros pilares importantes são a renovação das lojas físicas, a otimização dos custos de ocupação e revisão de processos para oferecer excelência na jornada dos consumidores.

Além disso, a plataforma digital da Americanas terá também foco no marketplace e no Online to Offline (O2O). A Ame atuará como alavanca para o fortalecimento da marca Americanas, com ampliação de seu programa de loyalty para aumentar o engajamento de clientes, além de estímulo ao cashback e meios de pagamento.

“Acreditamos que, com este plano, a Americanas estará pronta para renovar seu papel de relevância no varejo brasileiro. Não será fácil, não será simples, mas será feito”, afirma Leonardo Coelho, CEO da Americanas.

A nota diz que a Americanas segue focada em busca de um consenso para a aprovação do plano de recuperação judicial (PRJ), com avanço significativo nas negociações após o anúncio da capitalização de R$ 12 bilhões por parte dos acionistas de referência.

“A companhia apresentará, em conferência com o mercado hoje, a evolução dos termos do PRJ, como a priorização do pagamento de credores que aceitem receber até R$ 12 mil à vista em cota única, logo após a aprovação do plano, além de alternativas especiais para os credores fornecedores da Classe 3”, afirma.

A Americanas tem a expectativa de que a Assembleia Geral de Credores seja realizada ainda em 2023.