Valor representa uma valorização de 32,9% em comparação aos números de julho, quando não havia o Programa Remessa Conforme (PRC).
Os brasileiros gastaram US$ 1 bilhão em compras de pequeno valor em plataformas de comércio eletrônico como Aliexpress, Shein e Shopee em agosto, de acordo com o levantamento realizado pela Vixtra, fintech de comércio exterior, com base em dados disponibilizados pelo Banco Central.
O valor é 32,9% superior ao visto em julho, momento em que não havia definição sobre a tributação de compras feitas no exterior. Desta forma, é possível ver um retorno significativo do interesse dos consumidores após as novas regras do governo.
“No decorrer dos últimos meses, houve muita discussão quanto a taxação desses produtos, o que fez com que as importações apresentassem fortes oscilações”, explica Leonardo Baltieri, co-CEO da Vixtra. “Com a entrada do Programa Remessa Conforme (PRC) e a aderência dos principais players ao mesmo, começa a ficar mais claro para o consumidor quando ele será taxado e quanto vai pagar no produto final, o que possibilita saber se a compra ainda faz sentido.”
Por outro lado, apesar do avanço mês a mês, agosto ainda registrou uma queda de 13,6% em relação ao valor consumido no mesmo período de 2022*, que totalizou US$ 1,1 bilhão no período.
No acumulado anual, também houve um recuo, embora menor. Nos oito primeiros meses deste ano, foram importados US$ 6,9 bilhões, queda de 6,2% em comparação ao mesmo período do ano passado. Em números absolutos, a queda representa US$ 451 milhões.
“Apesar das grandes flutuações observadas, é evidente o interesse contínuo dos brasileiros pelos produtos destas plataformas de e-commerce”, diz Baltieri. “A clareza sobre as novas regras tributárias e o apelo de custo-benefício destas compras continuarão como fatores-chave de atração para os consumidores. Porém, em um cenário com o aumento do preço para o consumidor final, será mais desafiador alcançar o volume transacionado ano passado.”
*o ano foi corrigido para 2022 apesar de a matéria original informar o ano de 2023, devido ser um trecho da matéria que o autor faz uma comparação por meio do método “Year over Year” (YoY) ou “ano após ano”, utilizado para avaliar os resultados de cada ano, tendo o período anual como base.
A Amazon investe em uma nova loja virtual no Brasil, focada em produtos sustentáveis e de pequenos produtores da Amazônia.
A plataforma, que vem sendo montada através de parcerias, terá produtos como ecobags, biocosméticos, artesanato, camisetas, bonés e pacotes de hospedagem para incentivo ao ecoturismo.
As vendas serão realizadas através do WhatsApp e as entregas serão feitas pelos Correios para todo o Brasil.
A iniciativa faz parte de uma estratégia global que inclui o “Amazon Day”, festival com a proposta de gerar debates sobre o meio ambiente, que acontecerá em março de 2024 no Pier de Santa Monica, nos Estados Unidos.
Comissão Federal de Comércio e 17 estados acusam gigante do varejo de usar seu poder para inflacionar preços, cobrar demais dos vendedores e reprimir a concorrência.
A Amazon está sendo processada nos Estados Unidos pela Comissão Federal de Comércio (FTC, na sigla em inglês) e por 17 procuradores-gerais estaduais por práticas antitruste. A alegação é a de que a gigante do varejo usa sua posição no mercado para inflacionar preços em outras plataformas, cobrar demais dos vendedores e reprimir a concorrência.
Segundo o jornal The Guardian, a ação é resultado de uma investigação de anos sobre os negócios da empresa e uma das contestações legais mais significativas movidas contra ela em seus quase 30 anos de história.
“A denúncia apresenta alegações detalhadas, observando como a Amazon está agora explorando seu poder de monopólio para enriquecer, ao mesmo tempo em que aumenta os preços e degrada o serviço para as dezenas de milhões de famílias americanas que compram em sua plataforma e para as centenas de milhares de empresas que dependem da Amazon para alcançá-los”, disse Lina Khan, presidente da FTC, em comunicado.
Os requerentes pedem ao tribunal que seja emitida uma liminar permanente para proibir a Amazon de se envolver em conduta ilegal e afrouxar o seu “controlo monopolista para restaurar a concorrência”.
Em resposta, a varejista afirmou que o processo é equivocado e prejudicaria os consumidores, pois levaria a cobrança de preços mais altos e entregas mais lentas.
“As práticas que a FTC está desafiando ajudaram a estimular a concorrência e a inovação em todo o setor de varejo e produziram maior seleção, preços mais baixos e velocidades de entrega mais rápidas para os clientes da Amazon e maiores oportunidades para muitas empresas que vendem na loja da Amazon”, disse David Zapolsky, conselheiro geral da companhia.
Táticas na mira da justiça
No processo, a FTC argumenta que a Amazon é um monopólio não devido ao seu tamanho, mas sim porque utiliza a sua posição para negar uma concorrência significativa.
O órgão a acusa de táticas como “anti-desconto”, que penalizam os vendedores que oferecem seus produtos mais baratos em outros mercados online, e aponta que ela controla uma vasta rede de distribuição e força vendedores terceirizados a pagar taxas elevadas por seus serviços de atendimento.
Outras questões que constam na ação é que a Amazon exige que os comerciantes usem seus sistemas de entrega e atendimento para se qualificarem para o Prime, cobra que seja priorizada a sua linha interna de produtos em detrimento de outras, mesmo que esses sejam de melhor qualidade, e veicule um número cada vez maior de anúncios pagos e indesejados.
O The Guardian destaca que a liminar que a FTC e os estados estão buscando forçaria a empresa a interromper essas práticas, uma mudança que poderia alterar significativamente a forma como os clientes interagem com a plataforma e os tipos de produtos que surgem quando fazem compras.
A Alibaba planeja listar a sua subsidiária de logística Cainiao na Bolsa de Valores de Hong Kong. A informação foi divulgada por meio de um arquivamento regulatório publicado ontem (26).
A gigante chinesa cita que continuará a deter mais de 50% das ações da Cainiao mesmo com a listagem. Essa ação faz parte de uma das reestruturações mais radicais na história da Alibaba.
Em março, a empresa anunciou que dividiria sua estrutura em seis unidades de negócios, a maioria das quais poderá levantar fundos externos e abrir capital.
A Cainiao é a primeira dessas empresas a entrar oficialmente com um pedido de oferta pública inicial (IPO).
Vale destacar que os planos de IPO da Cainiao ocorrem após a Alibaba anunciar uma grande reestruturação de liderança em junho, quando o ex-CEO Daniel Zhang renunciou e foi substituído por Eddie Wu. Zhang, que manteve a liderança da unidade de computação em nuvem, surpreendeu ao sair do negócio neste mês. Wu assumiu como chefe da divisão de nuvem da Alibaba.
A Alibaba confirmou que a Bolsa de Valores de Hong Kong aceitou a listagem da Cainiao. Detalhes sobre o preço das ações ou a data prevista para a listagem ainda não foram divulgados.
A gigante do e-commerce afirmou que o IPO melhorará o “perfil independente da Cainiao perante seus clientes, fornecedores e potenciais parceiros estratégicos, o que ajudará a Cainiao a estar em uma melhor posição para negociar e atrair mais negócios”.
A Alibaba ainda acrescentou que a listagem “levará a um maior alinhamento das responsabilidades e prestação de contas da gestão” tanto da Alibaba quanto da Cainiao com seu desempenho operacional e financeiro.
Além da Cainiao, a Alibaba também está buscando listar seu negócio de computação em nuvem, embora ainda não tenha apresentado oficialmente um pedido de separação.
Sobre a Cainiao
Fundada em 2013, a Cainiao é uma rede de logística que ajuda a Alibaba a cumprir entregas feitas em suas plataformas de comércio eletrônico, tanto na China quanto no exterior.
A Alibaba tem como objetivo atender aos pedidos dos consumidores em até 24 horas na China e em até 72 horas em qualquer outro lugar do mundo.
A empresa adquiriu a maioria das ações da Cainiao em 2017 e detém quase 70% de participação até terça-feira. A velocidade de entrega é um ponto de competição entre as empresas de comércio eletrônico chinesas.
O rival da Alibaba, JD.com, concentrou-se na entrega no mesmo dia para aumentar a atratividade de sua plataforma entre os compradores chineses.
Segundo estudo da Nós – Novo Outdoor Social, 59% dos entrevistados dessas regiões optam por realizar suas compras através da internet.
Consumidores de todas as classes econômicas estão mais digitalizados, inclusive moradores das periferias: 59% dos entrevistados dessas regiões optam por realizar suas compras através da internet. Shopee e Mercado Livre se destacam como as plataformas eletrônicas mais escolhidas. Mulheres das gerações Z e X são as principais consumidoras, com roupas e acessórios liderando o ranking dos itens mais adquiridos.
Os dados são do estudo “O que ninguém vê: a realidade do consumo digital nas periferias”, realizado pela Nós – Novo Outdoor Social, em parceria com a HSR Specialist Researchers. A pesquisa nacional foi feita nas comunidades espalhadas pelo Brasil nos municípios de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Salvador, Recife, Fortaleza, Manaus, Belém, São Luís e Brasília.
O hábito de fazer compras online tornou-se parte integrante do planejamento financeiro mensal para muitos moradores das periferias. A praticidade de encontrar tudo o que deseja com poucos cliques e a comodidade de receber as encomendas em casa são pilares desse meio de consumo, já que 93% preferem a entrega em domicílio. Os Correios lideram a logística de transporte (85%).
Quando se trata de investimento, 10% dos entrevistados revelaram já ter gastado mais de R$ 1.200 em uma única compra.
“Esses insights requerem atenção por parte das marcas e dos anunciantes, dada a influência no poder de compra dessas regiões. Além disso, a indústria varejista e de meios de pagamento também devem levar em consideração a relevância dos negócios locais, que impulsionam a economia em um ciclo contínuo”, afirma Emilia Rabello, fundadora e CEO do Nós.
Meios de pagamento
Os métodos de pagamento preferidos nas comunidades são o Pix (74%) e cartão de crédito (58%). O parcelamento é uma prática comum e 19% preferem parcelar suas compras em 3 vezes.
A crescente adoção das carteiras digitais também é destaque no estudo. Embora 61% dos entrevistados estejam familiarizados com esse conceito, apenas 22% a utilizam nas comunidades. Esse número aumenta para 47% nas regiões metropolitanas, indicando uma oportunidade para educar os consumidores.
“A popularização das carteiras virtuais dentro das favelas é uma grande oportunidade para os bancos digitais se aproximarem e oferecerem serviços adaptados às necessidades da população periférica. Com o crescimento do consumo online, os bancos digitais podem fornecer soluções adaptadas, estabelecendo uma presença sólida, construindo confiança e fornecendo os serviços essenciais que muitos têm buscado”, concluiu Emília.
Ao firmar parcerias com lojistas do comércio popular, marketplace pretende ganhar espaço no mercado de moda e competir com players internacionais.
No fim do primeiro semestre deste ano, o Mercado Livre anunciou um projeto para trazer os lojistas do Brás, polo comercial popular do centro de São Paulo, para o marketplace.
A empresa irá selecionar 400 lojas de pequenos e médios empreendedores para obter acompanhamento in loco, suporte direto e consultoria do Mercado Livre ao longo de três meses.
Marketplace amplia oferta de produtos acessíveis (Crédito: Alf Ribeiro/Shutterstock)
Essa não é a primeira vez que um e-commerce tenta levar os empreendedores do Brás para o ambiente online. Maya Mattiazzo, professora do hub de moda e luxo da ESPM, já participou de duas iniciativas com o mesmo propósito, mas cita duas dificuldades principais nessa empreitada: educar lojistas e estoque.
Adaptação do offline para o digital
Segundo a executiva, os marketplaces, incluindo o Mercado Livre, tem regras rígidas e uma base de anúncios inflacionada, o que, para um entrante, pode representar um desafio de gestão, cobertura de estoque, competitividade de preço, agilidade e manutenção dos produtos nas páginas da empresa.
“Para o lojista isso pode assustar. Se ele achar que é só colocar os produtos lá e não fazer mais nada, ele irá se frustrar”, diz. Ao mesmo tempo, Maya reconhece que vender no ambiente online é uma necessidade, tendo em vista que essa é a forma que o mercado consumidor tem se acostumado a comprar e os lojistas podem apresentar a vantagem do preço.
De acordo com uma pesquisa conduzida pela Consumoteca em 2022, 77% compram itens de moda em canais online. Já segundo a Nuvemshop, a categoria de moda faturou R$ 548 milhões.
Alimentos e moda, os próximos passos do Mercado Livre
“Os lojistas do Brás sempre fabricaram para vender volume. E as vendas aconteciam de forma muito rápida. Ensinar o ciclo do e-commerce é novo para eles. Mas é o modelo que o mercado cobra agora. Os clientes entenderam que comprar direto do fabricante traz o benefício do preço e, na hora que mexe no bolso, o caminho é sem volta”, explica.
A manutenção do estoque é importante, a medida que, no e-commerce, o cliente paga o produto de forma adiantada, o que não ocorre normalmente em lojas físicas.
Mercado Livre quer se consolidar no segmento de moda
Esse projeto também faz parte de uma estratégia do marketplace para se aproximar de polos de moda no Brasil, além de apostar em segmentos que contam com vendas mais recorrentes. Ao mesmo tempo que os lojistas do Brás podem alcançar novos públicos ao estar na plataforma, o Mercado Livre se beneficia ao se fortalecer em um setor pelo qual não é lembrado. Assim, o marketplace se torna canal para itens de qualidade e valor acessível.
“Nesse momento, homologar os lojistas é fundamental para que tenhamos produtos de qualidade duvidosa na plataforma. Por isso ,eles têm trabalhado tão perto dos lojistas, visitando suas operações para garantir qualidade para o cliente final e evitando a entrada de vendedores que comercializem produtos piratas”, esclarece a professora da ESPM.
Além disso, o projeto reforça uma tendência observada por Maya, que é a eliminação de intermediários, como lojas multimarcas, nas negociações de moda.
Competição com o mercado internacional
Com a eliminação do intermediário e o preço acessível, a empresa adiciona uma vantagem diante da ascenção das plataformas internacionais Shein e Shopee.
Mercado Livre: “não fazemos tecnologia por tecnologia”
Para Marina Roale, head de pesquisa na Grupo Consumoteca, a decisão do Mercado Livre atende a mudanças no comportamento de compra do consumidor, que procura um custo-benefício melhor. Diante do encerramento de lojas físicas durante a pandemia, marcas com experiência digital sobressaíram, principalmente em plataformas com boa logística de entrega, política de preço e boa navegabilidade. Por sua vez, isso proporcionou um terreno fértil para as plataformas internacionais.
“Diante de um consumidor com menos poder aquisitivo e muita quilometragem de experiência digital, ter uma marca sólida na moda não será mais privilégio de quem conta um bom storytelling ou possui lojas conceito, mas quem fala a língua do pragmatismo também. Os consumidores estão caindo no gosto dessa ideia de ‘tudo num só lugar’. Nestes canais, a lógica de fidelização de marca muda. Estamos vendo consumiores mais fiéis às próprias recompensas de quem vende do que a marcas que oferecem os produtos”, argumenta.
Da mesma forma, a mobilização beneficia os fornecedores, que também competem com as plataformas citadas.
Entretanto, Maya considera que o Mercado Livre apresenta vantagens, como sua presença e reconhecimento no mercado brasileiro, estratégias de gameficação e entrega, o que resulta em fidelidade por parte dos consumidores.
Impacto em toda cadeia
A iniciativa tem potencial de retorno para os fabricantes e lojistas que não estavam no digital e, agora, podem comercializar com mais margem de lucro. Para o próprio Mercado Livre, Maya acredita que o potencial é “gigantesco”, descreve.
“Veja que o Mercado Livre é o e-commerce mais acessado do Brasil. É uma marca amada pelos brasileiros e que ultrapassou as barreiras de ser um e-commerce ou uma marketplace. O Mercado Livre é um ecossistema, resolve problemas das pessoas, mas faltava resolver o problema da moda.
Acredito no fortalecimento da plataforma com a entrada da moda, podendo se tornar um hub importante até para B2B. Isso irá gerar um incremento de receita significativo”, avalia.
Por fim, a tática antecipa adaptações feitas ao consumidor do presente e do futuro, que é parte da Geração Z. Segundo Mariana, esse grupo valoriza players que entregam produtos desejo a preços acessíveis para seu bolso, variedade, preço e diversidade.
“Eles romperam com a má reputação de que players chineses entregavam produtos diferentes dos anunciados. Estes jovens amam a sensação de barganha e já apontam marketplaces como o canal favorito de compra. No Tiktok não faltam vídeos de achados e truques de compras nestas plataformas. Se pro millennial a peça barata era aquele básico escondido em um look high-low, para o Gen-Z, pagar barato é motivo de orgulho e passaporte para o novo #aesthetics do momento. Hackear um boa jornada de compra é tão desejado que eles dão cursos sobre como fazer bons garimpos na Shein e na Shoppe. Agora, nos resta saber se teremos aulas de achadinhos no Brás versão Mercado Livre”, reflete.
Seis estações de entrega foram inauguradas em Capão Redondo, Aricanduva, Brasilândia, Grajaú, Heliópolis e Carapicuíba (SP).
A Amazon aumentou o número de estabelecimentos de entregas nas comunidades e favelas, com o objetivo de ter mais destaque nos locais em que atua. A expansão foi feita em parceria com a Favela Log, do grupo Favela Holding, e conta com seis novas estações de entrega: Capão Redondo, Aricanduva, Brasilândia, Grajaú, Heliópolis e Carapicuíba, todas em São Paulo.
Essas estações serão responsáveis pelo processo que torna a chegada dos pacotes mais eficiente e visa promover a inclusão social e representa mais um passo em direção ao compromisso da empresa de atender a todas as pessoas que escolhem fazer compras na Amazon, independentemente de sua localização geográfica.
“Trabalhamos para manter nossas entregas rápidas e eficientes, e para atender às necessidades de clientes de todo o País, trazendo credibilidade para a Amazon, além de cumprir com um dos nossos Princípios de Liderança, de ter o foco no cliente”, afirma Rafael Virgílio, líder de Treinamentos do Centro de Distribuição da Amazon em Cajamar-SP.
A Amazon se destaca por investir em tecnologia avançada e inovações para aprimorar a experiência de compra. No Brasil, utiliza Machine Learning e Inteligência Artificial para melhorar as rotas de entrega em todo o país. Além disso, colabora com a Favela Llog para adaptar as entregas às particularidades das comunidades, incluindo áreas periféricas como Paraisópolis, onde já entrega até dois mil pacotes por dia desde agosto de 2022. Isso demonstra o compromisso da Amazon com a eficiência e a satisfação dos clientes.
População nas favelas
Segundo um levantamento realizado pela Data Favela, houve um aumento significativo na quantidade de habitantes em favelas no Brasil, chegando a duplicar. Estima-se que existam 5,8 milhões de domicílios em em favelas e 17,9 moradores.
O estudo revela que se fossem consideradas como uma unidade administrativa, essas comunidades ocupariam a posição de terceiro estado mais populoso do Brasil.
Instituto do Varejo afirma que Shein não pode substituir consumidor no pagamento do imposto, enquanto especialistas veem estratégia competitiva.
A recente decisão da gigante do comércio eletrônico chinês Shein de pagar o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre compras de até US$ 50 no lugar dos consumidores tem gerado intensos debates no cenário varejista brasileiro. Enquanto a Shein vê essa medida como uma forma de simplificar e garantir a arrecadação de impostos, rivais do setor questionam sua legalidade e alegam que a responsabilidade fiscal ainda recai sobre o comprador.
O Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV), que congrega importantes redes do setor no Brasil, foi rápido em manifestar sua posição contrária à iniciativa da Shein. De acordo com o presidente do IDV, Jorge Gonçalves Filho, a empresa chinesa não pode ser considerada o substituto no recolhimento do ICMS, uma vez que a legislação atual estabelece que a obrigação tributária recai sobre o consumidor.
“O responsável pelo pagamento do imposto é o consumidor que realizou a compra“, enfatizou Gonçalves Filho. Ele também apontou que, segundo o acompanhamento feito pelo IDV, a maioria dos estados brasileiros ainda não publicou as leis e normas necessárias para a cobrança do ICMS sobre compras de até US$ 50 vindas do exterior. Além disso, a integração dos sistemas tributários com os Correios e outros operadores logísticos permanece pendente, o que dificulta a efetivação desse recolhimento de imposto.
“Isso impossibilita o recolhimento do imposto. Então, como recolher um imposto que não pode ser repassado? Talvez seja uma iniciativa para o futuro“, argumentou Gonçalves Filho. Ele assegurou que o IDV analisará a questão com mais profundidade antes de emitir uma posição mais abrangente sobre o assunto.
Advogados dizem que Shein está dentro da lei
No entanto, a advogada tributarista Bianca Xavier sustentou que a Shein está amparada legalmente para efetuar o pagamento do ICMS em nome do consumidor. Ela mencionou a cláusula terceira do convênio do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) 123/2023, que autoriza o pagamento do imposto pelo destinatário ou em seu nome.
“A meu ver, a ideia é simplificar e garantir a arrecadação“, afirmou Xavier. A advogada argumentou que essa medida pode beneficiar tanto a empresa quanto o governo, ao facilitar a cobrança de impostos sobre compras internacionais de baixo valor.
Enquanto a disputa sobre a responsabilidade pelo pagamento do ICMS continua, fica claro que a chegada da Shein ao mercado brasileiro intensificou a concorrência no setor do comércio eletrônico. As estratégias tributárias adotadas pelas empresas, como a iniciativa da Shein, continuam sendo alvo de análise e discussão, à medida que o varejo brasileiro se adapta às mudanças e desafios do ambiente digital.
Empresa de e-commerce lançou página do Mega Oferta Amazon Prime; evento será realizado em outubro e deve antecipar compras da Black Friday.
A Amazon anunciou o Mega Oferta Amazon Prime para os dias 10 e 11 de outubro. O próximo evento de promoções da empresa, exclusivo para assinantes do Prime, terá uma versão brasileira. No total, 19 países participarão do “Prime Day 2” — como podemos “apelidar” o evento.
Além do Brasil, o Mega Oferta Amazon Prime também será realizado em Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, China, França, Alemanha, Itália, Japão, Luxemburgo, Países Baixos, Polônia, Portugal, Cingapura, Espanha, Suécia, Estados Unidos e Reino Unido.
Amazon liberou “guia” para os clientes
No site do evento, que pode ser acessado através da página inicial da Amazon, a empresa preparou um guia para os clientes “se prepararem” para o Mega Oferta Amazon Prime. A companhia sugere que os usuários sigam ofertas, criem lista de compras e, entre outras, a verificar os meios de pagamentos.
O motivo para podermos chamar o novo evento de promoção de “Prime Day 2” é que o Mega Oferta Amazon Prime também é exclusivo para clientes do Prime, programa de assinatura da empresa que fornece entrega grátis e outros serviços.
Entre as ofertas que a Amazon já anunciou estão descontos em dispositivos da empresa (como Echo e Fire Stick), assinatura do Kindle Unlimited e no Prime — o preço promocional para este serviço passa a valer a partir do dia 29 de setembro.
Prime Day 2: o cartão agora é outro
No Brasil, a maior novidade para o Mega Oferta Amazon Prime é o cartão de crédito da Amazon. Lançado em agosto deste ano por aqui, o método de pagamento da Amazon dá maior cashback para compras realizadas no e-commerce. Clientes que assinam o Prime ganham até 5% de cashback.
No entanto, o cartão da Amazon gerou reclamações entre os usuários que tiveram o pedido negado. O site Reclame Aqui registrou nas primeiras três semanas do lançamento do produto 120 reclamações. A Amazon respondeu o Tecnoblog, informando que a autorização do cartão é feita pelo Bradesco, parceira do e-commerce na emissão do método de pagamento.
A data do Mega Oferta Amazon Prime antecede por pouco mais de um mês a Black Friday 2023 (24 de novembro). O evento da Amazon será uma opção para quem quiser adiantar as compras previstas para novembro.
‘https://tecnoblog.net/noticias/2023/09/18/amazon-confirma-novo-prime-day-para-outubro-e-com-edicao-brasileira/
Companhia também aprovou aumento do capital social de até 3 bilhões de ações ordinárias
Os acionistas da Via (VIIA3) aprovaram mudança de nome para Grupo Casas Bahia e aumento do capital social de até 3 bilhões de ações ordinárias (ON), segundo ata da AGE publicada nesta terça-feira (12).
Essa será a segunda vez em dois anos que a varejista, dona das marcas Casas Bahia e Ponto, muda de nome. Em 2021, a empresa abandonou o nome Via Varejo, passando a se chamar somente Via, denominação que agora também abandonou.
O capital social, totalmente subscrito e atualizado, é de R$ 5,138 bilhões, dividido em 1.598.431.289 de ações.
Via (VIIA3) enfrenta dificuldades
Segundo Fernando Ferrer, analista da Empiricus, a Via é uma empresa que nesse momento passa por uma reestruturação e que tem, por agora, uma situação negativa de caixa, isso após uma série de prejuízos em sequência.
Ferrer destaca que a reestruturação veio acompanhada do anúncio da oferta de ações, de R$ 1 bilhão, podendo chegar a até R$ 1,8 bilhão com os bônus de subscrição, o que acaba gerando uma diluição muito grande para os acionistas.
A varejista, junto do seu resultado do segundo trimestre, anunciou o fechamento de até 100 lojas em novo plano de transformação, bem como outras iniciativas como descontinuação de categorias e lançamento de um FIDC do seu serviço de crediário.
Dona da Casas Bahia cai na Bolsa
As ações da Via, dona da Casas Bahia, chegaram a bater nos R$ 2,74, no início de janeiro, mas caíram mais 57% desde então (veja gráfico abaixo).
No pregão desta terça-feira (12), as ações de Via recuaram 0,85%, terminando cotadas a R$ 1,17.